Deflaimmun

EMS S/A

Atualizado em 08/12/2014

Deflaimmun

Deflazacort

Formas Farmacêuticas e Apresentações de Deflaimmun

Comprimido de 6mg: embalagem contendo 20, 70* e 80* comprimidos.Comprimido de 7,5mg: embalagem contendo 20, 70* e 80* comprimidos.
Comprimido de 30mg: embalagem contendo 10, 70* e 80* comprimidos.
Suspensão oral 22,75 mg/ml: embalagem com frasco contendo 13 ml.

* Embalagem fracionável

Uso Adulto e Pediátrico
Uso oral

Composição de Deflaimmun

Cada comprimido de 6 mg contém:
deflazacorte ....................6 mg
excipientes q.s.p*....................1 comprimido
*excipientes: lactose1, amido, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, estearato
de magnésio.

Cada comprimido de 7,5 mg contém:
deflazacorte ....................7,5 mg
excipientes q.s.p*....................1 comprimido
* excipientes: lactose1, amido, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício,
estearato de magnésio.

Cada comprimido de 30 mg contém:
deflazacorte ....................30 mg
excipientes q.s.p*....................1 comprimido
* excipientes: lactose1, amido, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício,
estearato de magnésio.

Cada ml da suspensão oral contém:
deflazacorte ....................22,75 mg
veículo q.s.p*....................1 ml
*excipientes: carmelose + celulose microcristalina, sorbitol2 , ácido acético, álcool benzílico, polissorbato
80, água purificada, propilenoglicol, simeticona, goma xantana, glicirricinato de amônio.

Informações ao Paciente de Deflaimmun

Ação esperada do medicamento: deflazacorte é um glicocorticóide com propriedades antiinflamatóriase imunossupressoras, utilizado terapeuticamente em uma grande variedade de doenças segundo orientação
médica.

Cuidados de armazenamento: manter em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e manter
em lugar seco.

Prazo de validade: o número de lote e as datas de fabricação e validade estão impressos no cartucho do
medicamento. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto
do medicamento.

Gravidez3 e lactação4: deflazacorte somente deve ser utilizado durante a gravidez3 e/u lactação4 se os
benefícios do tratamento esperados superarem os riscos potenciais de seu uso. Crianças cujas mães
receberam glicocorticóides durante a gravidez3 devem ser cuidadosamente observadas em relação a possíveis sinais5 de hipoadrenalismo. Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez3 na vigência do tratamento ou após o seu término.

Os glicocorticóides são excretados através do leite materno e podem causar supressão do crescimento e
hipoadrenalismo nos lactentes6, portanto, mães tratadas com glicocorticóides não devem amamentar.
Informe ao seu médico se está amamentando.

Cuidados de administração: siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses
e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento: após tratamento prolongado, a interrupção do tratamento deve ser feita lenta
e gradualmente, para evitar a síndrome7 de retirada, na qual podem ocorrer: febre8, dor muscular, dor articular
e mal estar geral. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Somente o médico
poderá avaliar a eficácia da terapia. A interrupção do tratamento pode ocasionar a não-obtenção dos
resultados esperados.

Reações adversas: informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Durante o tratamento
podem ocorrer: problemas gastrintestinais e visuais, agitação, inchaço9, alterações menstruais.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias: não são conhecidas interações deste medicamento
com alimentos e álcool. Entretanto, recomenda-se não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento.

Contra-indicações e precauções: o uso deste medicamento é contra-indicado em caso de hipersensibilidade
conhecida a deflazacorte e/ou demais componentes da formulação.
Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

Também informe ao seu médico caso tenha problemas de coração10, de rim11 ou gastrintestinais, diabetes12,
infecções13, herpes simplex ocular, miastenia14 grave, pressão alta, osteoporose15, problemas neurológicos,
hipotiroidismo e/ou cirrose16; caso esteja estressado ou deva tomar alguma vacina17 em breve.

NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE18.

Informação Técnica de Deflaimmun

Características de Deflaimmun

Os glicocorticóides possuem ação antiinflamatória e imunossupressora e são usados terapeuticamenteem uma grande variedade de doenças.
Comparado a prednisona, em doses antiinflamatórias equivalentes, deflazacorte proporciona:
•  menor inibição da absorção intestinal de cálcio e um menor aumento na sua excreção urinária.
•  redução significativamente menor no volume ósseo trabecular e conteúdo mineral ósseo.
•  reduzidos efeitos diabetogênicos em pessoas normais, indivíduos com história familiar de diabetes12 e
pacientes diabéticos.
Após a administração oral, deflazacorte é bem absorvido e imediatamente convertido pelas esterases
plasmáticas ao metabólito19 ativo, o qual alcança concentrações plasmáticas em 1,5 a 2,0 h. Possui ligação
protéica de 40% e meia-vida plasmática de 1,1 a 1,9 h. A eliminação ocorre principalmente pelos rins20,
sendo 70% da dose administrada excretada pela urina21 e o restante pelas fezes.

Indicações de Deflaimmun

Deflazacorte é um glicocorticóide com propriedades antiinflamatórias e imunossupressoras indicado para
o tratamento de:
Doenças reumáticas: artrite reumatóide22, artrite23 psoriásica, espondilite anquilosante, artrite23 gotosa aguda,
osteoartrite24 pós-traumática, sinovite25 por osteoartrite24, bursite26 aguda e sub-aguda, tenossinovite aguda não
específica, epicondilite.
Doenças do tecido conjuntivo27: lupus28 eritematoso29 sistêmico30, dermatomiosite sistêmica (polimiosite),
cardite reumática aguda, polimialgia reumática, poliarterite nodosa, arterite temporal, granulomatose de
Wegener.
Doenças dermatológicas: pênfigo, dermatite31 herpetiforme bolhosa, eritema multiforme32 grave (Síndrome7 de
Stevens-Johnson), dermatite31 esfoliativa, micose33 fungóide, psoríase34 grave, dermatite31 seborréica grave.
Estados alérgicos: controle de reações alérgicas graves ou incapacitantes que não respondem a drogas
não-esteroidais, rinite35 alérgica sazonal ou perene, asma36 brônquica, dermatite31 de contato, dermatite31 atópica,
doença do soro37, reações de hipersensibilidade a drogas.
Doenças respiratórias: sarcoidose38 sistêmica, síndrome7 de Loeffler, sarcoidose38, pneumonia39 alérgica ou por
aspiração, fibrose40 pulmonar idiopática41.
Doenças oculares: inflamação42 da córnea43, uveíte44 posterior difusa e coroidite, oftalmia simpática, conjuntivite45
alérgica, ceratite, coriorretinite, neurite46 óptica, irite47 e iridociclite, herpes zoster48 ocular.
Distúrbios hematológicos: púrpura49 trombocitopênica idiopática41, trombocitopenia50 secundária, anemia51
hemolítica auto-imune, eritroblastopenia, anemia51 hipoplástica congênita52 (eritróide).
Doenças gastrintestinais: colite53 ulcerativa, enterite regional, hepatite54 crônica.
Doenças neoplásicas55: leucemia56, linfomas, mieloma57 múltiplo.
Doenças neurológicas: esclerose múltipla58 em exacerbação.
Doenças renais: síndrome nefrótica59.
Doenças endócrinas: insuficiência60 suprarrenal primária ou secundária (hidrocortisona ou cortisona são as
drogas de escolha; deflazacorte, devido aos seus poucos efeitos mineralocorticóides, deve ser usado em
conjunto com um mineralocorticóide), hiperplasia61 supra-renal62 congênita52, tiroidite não supurativa.
Devido à propriedade protetora dos ossos, deflazacorte pode ser a droga de escolha para pessoas que necessitam de tratamento com glicocorticóides, especialmente aqueles que apresentam maior risco de
osteoporose15. Seus reduzidos efeitos diabetogênicos tornam deflazacorte o glicocorticóide sistêmico30 de
escolha em pacientes diabéticos e pré-diabéticos.

Contra-Indicações de Deflaimmun

Este medicamento é contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a deflazacorte e/oudemais componentes da formulação.

Precauções e Advertências de Deflaimmun

Pacientes em tratamento ou que se submeterão a tratamento com glicocorticóides e que comprovadamente
estão submetidos a um estresse não habitual, podem necessitar de uma dose maior antes, durante e
depois da condição estressante (vide: " Posologia" ).
Os corticosteróides podem mascarar alguns sinais5 das infecções13 ou podem aparecer novas infecções13
durante seu uso. Pacientes com infecções13 ativas (virais, bacterianas ou micóticas) devem ser cuidadosamente controlados. Em pacientes com tuberculose63 ativa ou latente, a terapia deve limitar-se aos casos nos quais deflazacorte é utilizado conjuntamente com o tratamento antituberculoso adequado.
O uso prolongado de glicocorticóides pode produzir catarata64 posterior subcapsular ou glaucoma65.
Durante o tratamento com glicocorticóides, os pacientes não devem receber imunizações, especialmente
em altas doses, devido à possibilidade de disseminação de vacinas vivas (ex: anti-variólica), e/ou falha
na resposta dos anticorpos66.
A supressão da função hipotálamo67-hipófise68-adrenal induzida por glicocorticóides é dependente da dose e
duração do tratamento. O restabelecimento ocorre gradualmente após redução da dose e interrupção do
tratamento. Entretanto, uma relativa insuficiência60 pode persistir por alguns meses depois da suspensão
do tratamento; portanto, em qualquer situação estressante, o tratamento deve ser reinstituído.
Considerando que a secreção mineralocorticóide pode estar prejudicada, deve-se administrar concomitantemente sais e/ou mineralocorticóides.
Após terapia prolongada, a retirada de glicocorticóides deve ser lenta e gradual para evitar a síndrome7 de
retirada: febre8, mialgia69, artralgia70 e mal estar geral. Isso também pode ocorrer em pacientes sem evidência
de insuficiência60 adrenal.
O uso de deflazacorte requer cuidados especiais nas seguintes condições clínicas:
cardiomiopatias ou insuficiência cardíaca congestiva71 (devido ao aumento da retenção de água), hipertensão72,
manifestações tromboembólicas. Os glicocorticóides podem causar retenção de sal e água e aumento da
excreção de potássio. Pode ser necessário adotar uma dieta com suplementação73 de potássio e restrição
de sal.
•  gastrite74 ou esofagite75, diverticulite76, colite53 ulcerativa, anastomose77 intestinal recente, úlcera péptica78 ativa
ou latente.
•  diabetes mellitus79, osteoporose15, miastenia14 grave, insuficiência renal80.
•  instabilidade emocional ou tendências psicóticas, epilepsia81.
•  hipotiroidismo e cirrose16 (condições que podem aumentar os efeitos dos glicocorticóides).
•  herpes simplex ocular devido à possível perfuração da córnea43.
•  o uso pediátrico prolongado pode suprimir o crescimento e o desenvolvimento.
Considerando que as complicações do tratamento com glicocorticóides são dependentes da dose e
duração do tratamento, deve-se definir a dose, duração do tratamento, bem como do tipo de terapia
(diária ou intermitente82) baseado na relação risco/benefício para cada paciente.

•  Uso durante a gravidez3 e lactação4
Não existem estudos adequados de reprodução83 humana com glicocorticóides. Foram relatados efeitos
teratogênicos84 em animais por uso de glicocorticóides. Deflazacorte somente deve ser utilizado durante a
gravidez3 e/u lactação4 se os benefícios esperados superarem os riscos potenciais de seu uso. Crianças
cujas mães receberam glicocorticóides durante a gravidez3 devem ser cuidadosamente observadas em
relação a possíveis sinais5 de hipoadrenalismo.
Os glicocorticóides são excretados através do leite materno e podem causar supressão do crescimento e
hipoadrenalismo nos lactentes6, portanto, mães tratadas com glicocorticóides devem ser advertidas para
que não amamentem.

•  Efeitos sobre a habilidade em dirigir veículos e / ou operar máquinas
Não há ou evidências de que deflazacorte diminua a habilidade em dirigir veículos e / ou operar
máquinas.

Interações Medicamentosas de Deflaimmun

Embora não tenham sido detectadas interações medicamentosas durante as investigações clínicas, deve-setomar os mesmos cuidados que para out ros gl icocor t icóides (ex: pode ocor rer diminuição dos níveis
de salicilato, aumento do risco de hipocalemia85 com o uso concomitante com digitálicos ou diuréticos86, anticolinesterásicos87,
substâncias que alteram o metabolismo88 dos glicocorticóides tais como rifampicina,
barbituratos e difenilhidantoína). Eritromicina e estrógenos podem aumentar os efeitos dos corticosteróides.
Os corticóides podem alterar os efeitos dos anticoagulantes89 do tipo cumarínico.

Reações Adversas / Efeitos Colaterais90 e Alterações em Exames Laboratoriais de Deflaimmun

Os glicocorticóides causam reações adversas, as quais são relacionadas com a dose e duração do tratamento:
aumento da suscetibilidade a infecções13, efeitos gastrintestinais (dispepsia91, ulceração92 péptica, perfuração
da úlcera péptica78, hemorragia93 e pancreatite94 aguda, especialmente em crianças), alterações do equilíbrio
hidro-eletrolítico, balanço negativo do nitrogênio, fraqueza músculo-esquelética (miopatia95 e fraturas),
fragilidade e afinamento da pele96, atraso no processo de cicatrização, acne97, alterações neuropsiquiátricas
(cefaléia98, vertigem99, euforia, insônia, agitação, depressão, hipertensão72 endocraniana, convulsões, pseudotumor cerebral em crianças), reações oftálmicas (catarata64 posterior subcapsular, aumento da pressão intraocular100), supressão da função hipotalâmica-hipófise68-adrenal, alterações corporais (distribuição cushingóide, aumento de peso e "cara de lua cheia"), hirsutismo101, amenorréia102, diabetes mellitus79, diminuição do crescimento em crianças e raros casos de reações alérgicas.
Têm-se evidenciado uma menor incidência103 de reações adversas a nível ósseo e do metabolismo88 dos carboidratos com deflazacorte quando comparado a outros glicocorticóides.

Posologia de Deflaimmun

A dose necessária é variável e deve ser individualizada de acordo com a doença a ser tratada e a respostado paciente.

Adultos: dose inicial entre 6 e 90 mg/dia, dependendo da gravidade dos sintomas104.

Crianças: 0,22 a 1,65 mg/kg/dia ou em dias alternados. Cada gota105 da suspensão oral contém 1 ml de deflazacorte.
Assim como para outros glicocorticóides, a suspensão do tratamento deve ser feita reduzindo-se gradualmente a dose de deflazacorte.
Em doenças menos graves, doses mais baixas podem ser suficientes, enquanto que as graves podem
requerer doses maiores. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até a obtenção de uma resposta clínica
satisfatória. Se esta não ocorrer, o tratamento deve ser interrompido e substituído por outro. Depois de se
alcançar uma resposta inicial favorável, a dose de manutenção adequada deve ser determinada pela
diminuição da dose inicial em pequenas frações até alcançar a menor dose capaz de manter uma resposta
clínica adequada.

Manutenção: os pacientes devem ser controlados cuidadosamente, identificando os sinais5 e sintomas104 que
possam indicar a necessidade de se ajustar a dose, incluindo alterações no quadro clínico resultante da
remissão ou exacerbação da doença, resposta individual à droga e efeitos do estresse (por ex: cirurgia,
infecção106, traumatismo107). Durante o estresse, pode ser necessário aumentar temporariamente a dose.

Superdosagem de Deflaimmun

Na superdosagem aguda, recomenda-se tratamento de suporte sintomático108. A DL 50 oral é maior que 4000 mg/kg em animais de laboratório.

Pacientes Idosos de Deflaimmun

Devem-se seguir as orientações gerais descritas anteriormente.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Farm. Resp.: Dra. Maria Geisa P. de Lima e Silva
CRF - SP Nº 8.082
Reg. M.S. Nº 1.0583.0268.

Comprimidos
Fabricado e comercializado pela EMS S/A
Rua Comendador Carlo Mário Gardano, 450 - CEP: 09720-470
São Bernardo do Campo/SP - C.N.P.J.: 57.507.378/0001-01

Suspensão oral
Fabricado e comercializado pela EMS S/A
Rodovia SP 101, Km 08 - Hortolândia/SP - CEP: 13186-901
C.N.P.J.: 57.507.378/0001-01

SAC: 0800-191222
www.ems.com.br <http://www.ems.com.br/>

"Lote, Fabricação e Validade: vide cartucho" .

Nature' s Plus Farmacêutica Ltda.
Rod. SP 101, km 08   Hortolândia/SP
CEP: 13186-901
C.N.P.J. : 45.992.062/0001-65

Deflaimmun - Laboratório

EMS S/A
Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08. Bairro Chácara Assay.
Hortolândia/SP - CEP: 13186-901
Site: http://www.ems.com.br

Ver outros medicamentos do laboratório "EMS S/A"

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
5 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
6 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
7 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
8 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
9 Inchaço: Inchação, edema.
10 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
11 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
12 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
13 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
14 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
15 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
16 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
17 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
18 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
19 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
20 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
21 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
22 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
23 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
24 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
25 Sinovite: Inflamação da membrana sinovial, uma fina camada de tecido conjuntivo que reveste estruturas como tendões musculares, cápsulas articulares e bolsas sinoviais.
26 Bursite: Doença ortopédica caracterizada pela inflamação da bursa, uma bolsa cheia de líquido, existente no interior das articulações, cuja finalidade é amortecer o atrito entre ossos, tendões e músculos. A bursite pode acontecer em qualquer articulação (joelhos, cotovelos, quadris, etc.), mas é mais comum no ombro.
27 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
28 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
29 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
30 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
31 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
32 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
33 Micose: Infecção produzida por fungos. Pode ser superficial, quando afeta apenas pele, mucosas e seus anexos, ou profunda, quando acomete órgãos profundos como pulmões, intestinos, etc.
34 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
35 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
36 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
37 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
38 Sarcoidose: Sarcoidose ou Doença de Besnier-Boeck é caracterizada pelo aparecimento de pequenos nódulos inflamatórios (granulomas) em vários órgãos. A doença pode afetar qualquer orgão do corpo, mas os mais atingidos são os pulmões , os gânglios linfáticos (ínguas ), o fígado, o baço e a pele.
39 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
40 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
41 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
42 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
43 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
44 Uveíte: Uveíte é uma inflamação intraocular que compromete total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o conjunto dos três forma a úvea), com envolvimento frequente do vítreo, retina e vasos sanguíneos.
45 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
46 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
47 Irite: Inflamação da íris, iridite.
48 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
49 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
50 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
51 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
52 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
53 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
54 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
55 Neoplásicas: Que apresentam neoplasias, ou seja, que apresentam processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
56 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
57 Mieloma: Variedade de câncer que afeta os linfócitos tipo B, encarregados de produzir imunoglobulinas. Caracteriza-se pelo surgimento de dores ósseas, freqüentemente a nível vertebral, anemia, insuficiência renal e um estado de imunodeficiência crônica.
58 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
59 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
60 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
61 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
62 Supra-renal:
63 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
64 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
65 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
66 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
67 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
68 Hipófise:
69 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
70 Artralgia: Dor em uma articulação.
71 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
72 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
73 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
74 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
75 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
76 Diverticulite: Inflamação aguda da parede de um divertículo colônico. Produz dor no quadrante afetado (em geral o inferior esquerdo), febre, etc.Necessita de tratamento com antibióticos por via endovenosa e raramente o tratamento é cirúrgico.
77 Anastomose: 1. Na anatomia geral, é a comunicação natural direta ou indireta entre dois vasos sanguíneos, entre dois canais da mesma natureza, entre dois nervos ou entre duas fibras musculares. 2. Na anatomia botânica, é a união total ou parcial de duas estruturas como vasos, ramos, raízes. 3. Formação cirúrgica de uma passagem entre duas estruturas tubulares ou ocas ou também é a junção ou ligação patológica entre dois espaços ou órgãos normalmente separados.
78 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
79 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
80 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
81 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
82 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
83 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
84 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
85 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
86 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
87 Anticolinesterásicos: Os agentes anticolinesterásicos inibem de modo aproximadamente igual a acetilcolinesterase e a pseudo-acetilcolinesterase. A acetilcolinesterase é uma enzima existente principalmente nas hemácias, sinapses (terminações nervosas) e músculos estriados. A pseudo-acetilcolinesterase é uma enzima existente principalmente no fígado, no plasma, no pâncreas e no intestino delgado.
88 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
89 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
90 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
91 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
92 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
93 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
94 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
95 Miopatia: Qualquer afecção das fibras musculares, especialmente dos músculos esqueléticos.
96 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
97 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
98 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
99 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
100 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
101 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
102 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
103 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
104 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
105 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
106 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
107 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
108 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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