NOLVADEX e NOLVADEX- D

AstraZeneca

Atualizado em 09/12/2014

NOLVADEX®


NOLVADEX®- D


Identificação de Nolvadex e Nolvadex- D

NOLVADEX®


NOLVADEX®- D



citrato de tamoxifeno

10 mg e 20 mg


Forma Farmacêutica, Via de Administração e Apresentações Comercializadas de Nolvadex e Nolvadex- D

Comprimidos revestidos de 10 mg. Via oral. Embalagem com 30 comprimidos.

Comprimidos revestidos de 20 mg. Via oral. Embalagem com 30 comprimidos.



USO ADULTO


Composição de Nolvadex e Nolvadex- D

Cada comprimido de NOLVADEX contém:

citrato de tamoxifeno ................................................................. 15,2 mg

(equivale a tamoxifeno 10 mg)

Excipientes q.s.p. ........................................................................ 1 comprimido

Excipientes: amido de milho, croscarmelose sódica, dióxido de titânio, estearato de magnésio, gelatina, hipromelose, lactose1 e macrogol 300.

Cada comprimido de NOLVADEX-D contém:

citrato de tamoxifeno .................................................................. 30,4 mg

(equivale a tamoxifeno 20 mg)

Excipientes q.s.p. ........................................................................ 1 comprimido

Excipientes: amido de milho, croscarmelose sódica, dióxido de titânio, estearato de magnésio, gelatina, hipromelose, lactose1 e macrogol 300.


Informações ao Paciente de Nolvadex e Nolvadex- D


Como este medicamento funciona?

O uso contínuo de NOLVADEX inibe o crescimento do câncer2 de mama3.



Por que este medicamento foi indicado?

NOLVADEX é indicado para o tratamento do câncer2 de mama3.



Quando não devo usar este medicamento?

Contra-indicações

Você não deve utilizar NOLVADEX nas seguintes situações:

 - Alergia4 ao citrato de tamoxifeno ou a qualquer um dos componentes do medicamento.

 - Em caso de gravidez5, se estiver tentando engravidar ou amamentando.


Advertências

NOLVADEX deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:

 - Em pacientes pré-menopáusicas, pois a menstruação6 pode ser interrompida.

 - Em pacientes que usam métodos contraceptivos hormonais para evitar a gravidez5, pois

alguns podem afetar o efeito de NOLVADEX.

 - Em pacientes com sangramento vaginal ou outros sintomas7 ginecológicos (como dor

pélvica8) que estejam tomando ou que já tenham tomado NOLVADEX. Podem ocorrer

algumas alterações na parede do útero9 (endométrio10), incluindo câncer2.


Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez5.


O uso de NOLVADEX/ NOLVADEX-D em crianças não é recomendado, pois a segurança e a eficácia não foram estabelecidas.


Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis.


Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.


Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde11.



Precauções

Não se espera que NOLVADEX afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.


Interações medicamentosas

NOLVADEX deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:

 - Em pacientes em uso de medicamentos anticoagulantes12 como a varfarina para prevenir

coágulos de sangue13.

 - Em pacientes em tratamento quimioterápico.

 - Em pacientes em tratamento com rifampicina.


NOLVADEX não deve ser utilizado ao mesmo tempo com inibidores da aromatase como anastrozol, letrozol e exemestano.



Como devo usar este medicamento?

Aspecto físico

- NOLVADEX 10 mg é apresentado na forma de comprimidos redondos e de cor branca ou

quase branca.

 - NOLVADEX-D 20 mg é apresentado na forma de comprimidos octagonais e de cor branca ou

quase branca.


Características organolépticas

Ver aspecto físico.


Dosagem

A dose diária recomendada de NOLVADEX é de 20 mg por via oral, em dose única ou fracionada (2 comprimidos de 10 mg).


Caso você esqueça de tomar o comprimido de NOLVADEX, você só pode tomar este comprimido que foi esquecido se estiver faltando mais de 12 horas para tomar a dose do dia seguinte.



Como usar

Os comprimidos de NOLVADEX devem ser tomados inteiros, com água, de preferência no mesmo horário todos os dias. Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.


Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.


Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.


Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.



Quais os males que este medicamento pode causar?

Podem ocorrer as seguintes reações adversas:


- Muito comum: ondas de calor.

 - Comum: derrame14 cerebral, entupimento de veias15 profundas da perna e do pulmão16, sangramento vaginal, corrimento vaginal, coceira na vagina17, alterações da parede do útero9 (incluindo espessamento e pólipos18), intolerância gastrointestinal (transtornos estomacais, incluindo enjôo e vômito19), queda de cabelo20, erupções cutâneas21 (erupções na pele22 ou coceira ou descamação23 da pele22), dor de cabeça24, tonturas25, vermelhidão da área do tumor26, retenção de líquidos (possivelmente vistos como tornozelos inchados) e cãibras.

 - Incomum: catarata27, retinopatia, miomas uterinos (que também podem ser vistos como desconforto pélvico28 ou sangramento vaginal), câncer2 de endométrio10 (revestimento interno da parede do útero9), reações alérgicas, diminuição anormal do número de plaquetas29 no sangue13, diminuição do número de leucócitos30 no sangue13, diminuição anormal do número de neutrófilos31 no sangue13, anemia32, alterações nas taxas de enzimas do fígado33 e elevação de triglicérides34.


- Rara: alterações na córnea35, doenças e inflamações36 do nervo óptico, sarcoma37 uterino (tumores malignos), endometriose38, cistos ovarianos, pancreatite39 (inflamação40 do pâncreas41), fígado33 gorduroso, diminuição do fluxo da bile42, hepatite43 e elevação da quantidade de cálcio no sangue13.


- Muito Rara: inflamação40 dos pulmões44, que podem apresentar sintomas7 como pneumonia45, falta de ar e tosse; alterações graves na pele22 (como vermelhidão, bolhas e descamação23).


Você deve parar de tomar NOLVADEX e procurar o seu médico imediatamente nas seguintes situações:

 - Se tiver dificuldade para respirar com a presença ou não de inchaço46 na face47, lábios,

língua48 e/ou garganta49.

 - Se tiver inchaço46 na face47, lábios, língua48 e/ou garganta49 causando dificuldade para engolir.

 - Se você tiver inchaço46 nas mãos50, pés ou tornozelos.

 - Se você tiver vermelhidão na pele22.


O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só vez?

Em caso de ingestão de uma quantidade de medicamento maior do que a prescrita pelo seu médico, você deve contatá-lo imediatamente.

Não existe tratamento específico para o caso de superdosagem com NOLVADEX e, teoricamente, a superdosagem pode causar aumento das reações adversas mencionadas.



Onde e como devo guardar este medicamento?

NOLVADEX deve ser mantido em temperatura ambiente (15°C a 30°C).


Todo medicamento deve ser mantido em sua embalagem original até o momento do uso.


Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Informações Técnicas de Nolvadex e Nolvadex- D

- CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS


Propriedades Farmacodinâmicas

NOLVADEX é um trifeniletileno não-esteróide que apresenta um espectro complexo de efeitos farmacológicos, tanto antagonista51 quanto agonista52 do estrógeno53, nos diferentes tecidos. Em pacientes com câncer2 de mama3, o tamoxifeno age primariamente como um antiestrogênico, em nível tumoral, prevenindo a ligação do estrógeno53 ao seu receptor. Em tumores mamários com receptor de estrogênio positivo/desconhecido, o uso de tamoxifeno adjuvante reduziu significativamente a recidiva54 da doença e aumentou a sobrevida55 em 10 anos, alcançando um efeito significativamente maior com 5 anos de tratamento em comparação a 1 ou 2 anos de tratamento.

Esses benefícios parecem ser independentes da idade, da fase da menopausa56, da dose de tamoxifeno e da quimioterapia57 adicional. Clinicamente, é sabido que o tamoxifeno leva à redução, na ordem de 10-20%, dos níveis de colesterol58 total no sangue13 e de lipoproteínas de baixa densidade em mulheres na pós-menopausa56. Adicionalmente, tem sido relatado que o tamoxifeno pode manter a densidade mineral óssea em pacientes na pós-menopausa56.

Um estudo clínico não controlado foi realizado com um grupo heterogêneo de 28 meninas com idades entre 2 a 10 anos e Síndrome59 de McCune Albright (SMA), as quais receberam 20 mg de tamoxifeno uma vez ao dia por até 12 meses. Entre as pacientes que relataram sangramento vaginal durante o período pré-estudo, 62% (13 das 21 pacientes) não relataram sangramento durante o período de 6 meses e 33% (7 das 21 pacientes) relataram não ter sangramento vaginal durante todo o estudo. O volume médio uterino aumentou após 6 meses de tratamento e dobrou no término do estudo de um ano. Apesar deste achado estar de acordo com as Propriedades Farmacodinâmicas de tamoxifeno, uma relação causal não foi estabelecida (ver item Advertências). Não há dados de segurança do uso a longo prazo em crianças. Em particular, os efeitos a longo prazo de tamoxifeno no crescimento, puberdade e desenvolvimento em geral, não foram estudados.



Propriedades Farmacocinéticas

Após administração oral, o tamoxifeno é absorvido rapidamente, atingindo concentrações séricas máximas em 4 a 7 horas. As concentrações no estado de equilíbrio dinâmico (cerca de 300 ng/ml) são alcançadas após 4 semanas de tratamento com 40 mg diários. A droga apresenta alta ligação protéica à albumina60 sérica (>99%). O metabolismo61 dá-se por hidroxilação, desmetilação e conjugação, originando vários metabólitos62, os quais possuem perfil farmacológico semelhante ao do fármaco63 original, contribuindo, assim, para o efeito terapêutico. A excreção ocorre principalmente através das fezes e a meia-vida de eliminação de aproximadamente 7 dias foi calculada para o 4

fármaco63 em si, enquanto que para o N-desmetiltamoxifeno, o principal metabólito64 circulante, é de 14 dias.

Em um estudo clínico onde meninas com idades entre 2 e 10 anos e Síndrome59 de McCune Albright (SMA) receberam 20 mg de tamoxifeno uma vez ao dia por até 12 meses, houve uma diminuição da depuração da área sob a curva (AUC65) idade-dependente, e um aumento na exposição (com valores até 50% maiores que nas pacientes mais jovens) comparado com adultos.



Dados de segurança pré-clínica

O tamoxifeno não demonstrou ser mutagênico em testes in vitro e in vivo. O tamoxifeno foi genotóxico em alguns testes in vitro e em testes in vivo em roedores. Tumores gonadais e hepáticos em ratos recebendo tamoxifeno foram relatados em estudos a longo prazo. A relevância clínica desses achados não foi estabelecida. Há uma grande experiência clínica com o uso de tamoxifeno.


Resultados de Eficácia de Nolvadex e Nolvadex- D

O tamoxifeno adjuvante reduziu significativamente a recorrência66 do câncer2 de mama3 (p<0,00001) e aumentou a sobrevida55 em 10 anos (p<0,0003) quando comparado ao não tratamento (controle) em mais de 30.000 mulheres com câncer2 de mama3 inicial receptor de estrógeno53 positivo ou desconhecido. O tratamento demonstrou ser significativamente mais eficaz quando administrado por 5 anos do que por 1 ou 2 anos.

Esses benefícios parecem ocorrer independentemente da idade, status da menopausa56, dose de tamoxifeno (geralmente 20 mg) e esquema de quimioterapia57 administrado.

Em mulheres com tumor26 receptor de estrógeno53 negativo, os efeitos do tamoxifeno na recorrência66 da doença e sobrevida55 parecem ser pequenos.

Entretanto, independente do status do receptor hormonal67, o tamoxifeno reduziu significativamente a incidência68 do câncer2 de mama3 contra-lateral (p< 0,00001) também com mais eficácia quando administrado por 5 anos (Patterson J et al. Breast Cancer2 Res Treat 1982; 2: 363-374).

Benefícios do tratamento com tamoxifeno no câncer2 de mama3 avançado foram demonstrados por um estudo que analisou dados de 36 publicações e mostrou que 47% das pacientes com doença receptor de estrógeno53 positivo e 10% das pacientes com doença receptor de estrógeno53 negativo apresentaram taxas de resposta objetiva (resposta completa + resposta parcial). Quando o critério de doença estável foi incluído, os resultados aumentaram para 62% e 27%, respectivamente (Patterson J et al. Breast Cancer2 Res Treat 1982; 2: 363-374).


Indicações de Nolvadex e Nolvadex- D

NOLVADEX é indicado para o tratamento do câncer2 de mama3.


Contra-Indicações de Nolvadex e Nolvadex- D


NOLVADEX não deve ser administrado durante a gravidez5. Houve relato de um pequeno número de abortos espontâneos, defeitos congênitos69 e morte fetal após o uso de NOLVADEX em gestantes, apesar de nenhuma relação causal ter sido estabelecida (ver item Advertências).


NOLVADEX não deve ser administrado em pacientes com hipersensibilidade prévia ao produto ou a qualquer um dos seus componentes.


Modo de Usar e Cuidados de Conservação Depois de Aberto de Nolvadex e Nolvadex- D

Modo de usar

NOLVADEX deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo horário todos os dias. Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

Cuidados de conservação depois de aberto

Conservar em temperatura ambiente (15°C a 30°C).


Todo medicamento deve ser mantido em sua embalagem original até o momento do uso.


Posologia de Nolvadex e Nolvadex- D


Adultas (inclusive idosas):

A dose diária recomendada de NOLVADEX é de 20 mg por via oral, em dose única ou fracionada (2 comprimidos de 10 mg), de preferência no mesmo horário todos os dias. Não ocorrendo resposta satisfatória após 1 ou 2 meses, deve-se aumentar a dose para 20 mg 2 vezes ao dia.

Se a paciente esquecer de tomar o comprimido de NOLVADEX, a medicação só deve ser tomada se faltar mais de 12 horas para a próxima dose.

Cada comprimido de NOLVADEX contendo 15,2 mg de citrato de tamoxifeno equivale a 10 mg de tamoxifeno.

Cada comprimido de NOLVADEX-D contendo 30,4 mg de citrato de tamoxifeno equivale a 20 mg de tamoxifeno.


Crianças: o uso de NOLVADEX/ NOLVADEX-D em crianças não é recomendado, pois a segurança e a eficácia não foram estabelecidas (ver itens Propriedades Farmacodinâmicas e Propriedades Farmacocinéticas).


Advertências de Nolvadex e Nolvadex- D

A menstruação6 é suprimida em certa proporção de mulheres pré-menopáusicas que estejam em tratamento com NOLVADEX.

Foi relatado um aumento na incidência68 de câncer2 endometrial e sarcoma37 uterino (a maioria maligno, associado a tumores de Mullerian) associado ao tratamento com NOLVADEX. O mecanismo é desconhecido, mas pode estar relacionado às propriedades estrogênicas de NOLVADEX. Qualquer mulher recebendo ou que já tenha tomado NOLVADEX, e que relate sintomas7 ginecológicos anormais, especialmente sangramento vaginal, deve ser investigada de imediato.

A ocorrência de segundos tumores primários em outros locais além do endométrio10 e da mama3 contra-lateral, foi relatada em estudos clínicos com pacientes que haviam recebido tamoxifeno como tratamento para câncer2 de mama3. Nenhuma relação foi estabelecida e a significância clínica dessas observações não está clara.

Em um estudo clínico não controlado com 28 meninas com idades entre 2 a 10 anos e Síndrome59 de McCune Albright (SMA), as quais receberam 20 mg de tamoxifeno uma vez ao dia por até 12 meses, o volume médio uterino aumentou após 6 meses de tratamento e dobrou no término do estudo de um ano. Apesar deste achado estar de acordo com as Propriedades Farmacodinâmicas de tamoxifeno, uma relação causal não foi estabelecida (ver item Propriedades Farmacodinâmicas).

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: não há evidências de que NOLVADEX resulte no prejuízo dessas atividades.


Uso durante a gravidez5 e lactação70:

Categoria de risco na gravidez5: D.


Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez5.

Houve relato de um pequeno número de abortos espontâneos, defeitos congênitos69 e morte fetal após uso de NOLVADEX em gestantes, apesar de nenhuma relação causal ter sido estabelecida.

Estudos de toxicidade71 reprodutiva em ratos, coelhos e macacos não demonstraram potencial teratogênico72.

Em modelos de desenvolvimento do trato reprodutor fetal em roedores, o tamoxifeno foi associado com alterações similares àquelas causadas por estradiol, etinilestradiol, clomifeno e dietilestilbestrol (DES). Apesar da relevância clínica dessas descobertas ser desconhecida, algumas delas, especialmente a adenose vaginal, são similares àquelas observadas em mulheres jovens que foram expostas ao DES in utero9 e que apresentam risco de 1 em 1.000 de desenvolver carcinoma73 de células74 claras de vagina17 ou colo uterino75. Somente um pequeno número de mulheres grávidas foram expostas ao tamoxifeno. Tal exposição não foi relatada como causadora de subsequente adenose vaginal ou carcinoma73 de células74 claras de vagina17 ou colo uterino75 em mulheres jovens que foram expostas in utero9 ao tamoxifeno.

As pacientes devem ser advertidas para não engravidarem durante o tratamento com NOLVADEX e devem fazer uso de métodos contraceptivos de barreira ou outros não-hormonais, se forem sexualmente ativas. As mulheres em período pré-menopáusico devem ser cuidadosamente examinadas antes do tratamento para excluir a gravidez5. As mulheres devem ser informadas dos riscos potenciais para o feto76, caso elas engravidem durante o tratamento com NOLVADEX ou dentro de 2 meses após o término da terapia.

Não se sabe se NOLVADEX é excretado no leite materno e, por esta razão, a droga não é recomendada durante a lactação70. A decisão entre suspender a amamentação77 ou descontinuar NOLVADEX deve levar em consideração a importância do fármaco63 para a mãe.


Uso em Idosos, Crianças e Outros Grupos de Risco de Nolvadex e Nolvadex- D

Ver item Posologia.


Interações Medicamentosas de Nolvadex e Nolvadex- D

Quando NOLVADEX é usado em combinação com anticoagulantes12 do tipo cumarínico, pode ocorrer um aumento significativo do efeito anticoagulante78. Nos casos em que a administração concomitante for iniciada, recomenda-se monitorização cuidadosa da paciente.

Quando NOLVADEX é usado em combinação com agentes citotóxicos79, há risco aumentado de ocorrência de eventos tromboembólicos (ver item Reações Adversas a Medicamentos).

O uso de tamoxifeno em combinação com um inibidor da aromatase como terapia adjuvante não mostrou melhora da eficácia comparado ao tamoxifeno administrado isoladamente.

A principal via de metabolismo61 conhecida para o tamoxifeno em humanos é a desmetilação, catalisada pela enzima80 CYP3A4. A interação farmacocinética com a CYP3A4 induzida por rifampicina mostrando uma redução nos níveis plasmáticos de tamoxifeno tem sido relatada na literatura. A relevância deste fato para a prática clínica não é conhecida.

Tem sido relatada na literatura a interação farmacocinética com inibidores da CYP2D6 mostrando uma redução nos níveis plasmáticos do metabólito64 ativo do tamoxifeno, 4-hidroxi-N-desmetiltamoxifeno (endoxifeno). A relevância deste fato para a prática clínica não é conhecida.

Reações Adversas a Medicamentos de Nolvadex e Nolvadex- D

A tabela abaixo descreve as reações adversas apresentadas com o uso de NOLVADEX:



* Quando tais efeitos colaterais81 são graves, eles podem ser controlados por uma simples redução da dosagem (dentro da variação de dose recomendada), sem prejuízo para o controle da doença.


Superdose de Nolvadex e Nolvadex- D

Teoricamente, a superdosagem pode causar aumento das reações adversas mencionadas acima. As observações em animais demonstraram que a superdosagem acentuada (100-200 vezes maior que a dose diária recomendada) pode produzir efeitos estrogênicos.

Houve relatos na literatura de que NOLVADEX administrado várias vezes na dose padrão pode estar associado com prolongamento do intervalo QT do ECG.

Não há antídoto82 específico para a superdosagem, devendo o tratamento ser sintomático83.

Armazenagem de Nolvadex e Nolvadex- D

Conservar em temperatura ambiente (15°C a 30°C).

Dizeres Legais de Nolvadex e Nolvadex- D


NOLVADEX 10 mg com 30 comprimidos: ANVISA/MS – 1.1618.0036.006-4

NOLVADEX -D 20 mg com 30 comprimidos: ANVISA/MS – 1.1618.0036.008-0


Farm. Resp.: Dra. Daniela M. Castanho - CRF-SP nº 19.097

Fabricado por: AstraZeneca UK Limited - Macclesfield – Cheshire - Reino Unido
Importado e embalado por: AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 - Cotia - SP - CEP 06707-000

CNPJ 60.318.797/0001-00



VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Indústria Brasileira


N° do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho.

Todas as marcas nesta embalagem são propriedade do grupo de empresas AstraZeneca.

Logo do SAC: 0800-0145578

CDS 04/07
Setembro/07

NOLVADEX e NOLVADEX- D - Laboratório

AstraZeneca
Rod. Raposo Tavares, km 26,9
Cotia/SP - CEP: 06707-000
Tel: 0800 014 55 78
Fax: (11) 3737 1200
Site: http://www.astrazeneca.com.br/

Ver outros medicamentos do laboratório "AstraZeneca"

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
4 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
5 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
6 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
7 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
8 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
9 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
10 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
11 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
12 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
13 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
14 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
15 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
16 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
17 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
18 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
19 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
20 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
21 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
22 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
23 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
24 Cabeça:
25 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
26 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
27 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
28 Pélvico: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
29 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
30 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
31 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
32 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
33 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
34 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
35 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
36 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
37 Sarcoma: Neoplasia maligna originada de células do tecido conjuntivo. Podem aparecer no tecido adiposo (lipossarcoma), muscular (miossarcoma), ósseo (osteosarcoma), etc.
38 Endometriose: Doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga e parede da pélvis.
39 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
40 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
41 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
42 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
43 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
44 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
45 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
46 Inchaço: Inchação, edema.
47 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
48 Língua:
49 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
50 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
51 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
52 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
53 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
54 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
55 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
56 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
57 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
58 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
59 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
60 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
61 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
62 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
63 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
64 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
65 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
66 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
67 Receptor hormonal: São proteínas que se ligam aos hormônios circulantes, mediando seus efeitos nas células. Os mais estudados em tumores de mama são os receptores de estrogênio e os receptores de progesterona, por exemplo.
68 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
69 Defeitos congênitos: Problemas ou condições que estão presentes ao nascimento.
70 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
71 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
72 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
73 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
74 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
75 Colo Uterino: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
76 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
77 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
78 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
79 Citotóxicos: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
80 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
81 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
82 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
83 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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