SOLU-CORTEF

UNIAO QUIMICA

Atualizado em 09/12/2014

SOLU-CORTEF

Hidrocortisona
Succinato sódico
Pó liófilo para solução injetável

Identificação do Produto de Solu-Cortef

Forma Farmacêutica e Apresentações de Solu-Cortef

Pó liófilo para solução injetável 100 mg: caixa com 50 frascos-ampola.Pó liófilo para solução injetável 500 mg: caixa com 50 frascos-ampola.
USO PEDIÁTRICO E ADULTO

Composição de Solu-Cortef

Pó liófilo para solução injetável
Cada frasco-ampola de 100 mg contém:
succinato sódico de hidrocortisona ....................134 mg
(equivalente a 100 mg de hidrocortisona base)
Cada frasco-ampola de 500 mg contém:
succinato sódico de hidrocortisona ....................670 mg
(equivalente a 500 mg de hidrocortisona base)

Informações ao Paciente de Solu-Cortef

AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO:Antiinflamatório, anti-asmático, anti-alérgico, artropatias e edema angioneurótico1.
CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO:
Antes da reconstituição: conservar o produto na embalagem original, em temperatura ambiente (15 a 30°C) e protegido da luz.
Após a reconstituição: conservar a solução em temperatura ambiente (15 a 30°C) e proteger da luz. A solução permanece estável por 24 horas em temperatura ambiente (15 a 30°C) e por 3 dias se conservada em refrigerador. Após esses períodos, a solução deve ser desprezada.
PRAZO DE VALIDADE:
24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). Não use medicamentos com o prazo de validade vencido.
GRAVIDEZ2 E LACTAÇÃO3:
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. O uso do medicamento durante a gravidez2 ou lactação3 só deverá ser feito a critério médico. Informe seu médico a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando.
CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO:
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
REAÇÕES ADVERSAS:
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como: pressão alta e alergia4.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS:
Não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento. Não há restrições específicas quanto à ingestão concomitante com alimentos.
CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES:
O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Os pacientes não devem ser vacinados contra varíola, caso estejam em tratamento com o mesmo. Informe ao seu médico caso tenha algum tipo de alergia4, herpes, úlceras5 gastrica, pressão alta, problemas de rim6 ou nervos. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE7.

Informações Técnicas de Solu-Cortef

Características de Solu-Cortef

O succinato sódico de hidrocortisona pertence ao grupo dos antiinflamatórios esteroidais (AIEs), e possui o mesmo metabolismo8 e a mesma ação antiinflamatória da hidrocortisona. Seus efeitos são evidentes no espaço de 1 hora após a aplicação, devido à sua rápida absorção e alta solubilidade em água, persistindo por um período variável. A excreção da dose administrada é quase completa no espaço de 12 horas com a presença de metabólitos9 inativos. Os corticosteróides interferem numa vasta série de processos vitais que envolvem a estabilização de membranas celulares, a inibição das reações inflamatórias, alérgicas e imunes, o estímulo da neoglucogênese e a mobilização do cálcio. Inibem a secreção de hormônio10 adrenocorticotrófico (ACTH) pela hipófise11, aumentam a taxa de glicogênese12, aumentam a excreção de potássio e retém o sódio, provocam excessiva mobilização de cálcio e fósforo, induzindo à osteoporose13. A absorção por via intramuscular ou endovenosa (preferencialmente) é rápida, devido a hidrocortisona estar na forma de succinato sódico. Apresentando uma ampla ligação às proteínas14 com tempo de meiavida plasmático de 1,5 a 2 horas e nos tecidos de 8 a 12 horas. Sofre rápida biotransformação principalmente no fígado15, como também nos rins16 e em outros tecidos, dando origem à metabólitos9 inativos. Sua eliminação, assim como de seus metabólitos9 inativos ocorre na urina17.

Indicações de Solu-Cortef

Distúrbios endócrinos: a) insuficiência18 adrenocortical primária ou secundária; b) insuficiência18 adrenocortical aguda; c) antes de cirurgias ou em caso de trauma ou doença grave, em pacientes com insuficiência18 supra renal19 comprovada ou quando é duvidosa a reserva adrenocortical; d) em choque20 não responsivo à terapêutica21 convencional na presença ou suspeita de insuficiência18 adrenocortical; e) hiperplasia22 adrenal congênita23; f) tiroidite não supurativa; g) hipercalcemia associada ao câncer24.
Distúrbios reumáticos: como terapia adjuvante para administração a curto prazo (como auxílio num episódio agudo25 ou exacerbação) em: osteoartrite26 pós traumática, osteoartrite26 ou sinovite27, artrite reumatóide28, incluindo artrite reumatóide28 juvenil (casos selecionados podem exigir manutenção com doses baixas); bursite29 aguda e subaguda30; epicondilite, tenossinovite não-específica; artrite31 gotosa aguda; artrite31 psoriática e espondilite anquilosante.
Doenças do colágeno32: durante uma exacerbação ou como terapia de manutenção em casos selecionados de: lúpus33 eritematoso34 sistêmico35; cardite reumática aguda; dermatomiosite sistêmica (polimiosite).
Doenças dermatológicas: pênfigo; eritema multiforme36 grave (síndrome de Stevens-Johnson37); dermatite38 exfoliativa; dermatite38 herpetiforme bolhosa; dermatite38 seborréica grave; psoríase39 grave e micose40 fúngica41.
Estados alérgicos: controle de condições alérgicas graves ou incapacitantes, não responsivas ao tratamento convencional, em: asma42 brônquica; dermatite38 de contato; dermatite38 atópica; doença do soro43; rinite44 alérgica sazonal ou perene; reações de hipersensibilidade à droga; edema45 agudo25 não infeccioso da laringe46 (a epinefrina é a droga de primeira escolha).
Doenças oftálmicas: processos inflamatórios; alérgicos crônicos e agudos graves, envolvendo os olhos47, tais como: herpes zoster48 oftálmico; irite49, iridociclite; cório50 retinite; uveíte51 difusa posterior e corioidite; neurite52 óptica; oftalmia simpática; inflamação53 do segmento anterior; conjuntivite54 alérgica; úlceras5 alérgicas marginais da córnea55 e queratite.
Doenças gastrintestinais: para auxiliar o paciente durante um período crítico da doença em: colite56 ulcerativa (terapia sistêmica), enterite regional (terapia sistêmica).
Doenças respiratórias: sarcoidose57 sintomática58, beriliose59, tuberculose60 pulmonar fulminante ou disseminada (usado concomitantemente com quimioterapia61 antituberculose apropriada), síndrome62 de Löeffler, pneumonite63 por aspiração.
Distúrbios hematológicos: anemia hemolítica64 adquirida (auto imune); púrpura65 trombocitopênica idiopática66 em adultos (somente EV; a administração IM é contra indicada); eritroblastopenia; anemia67 hipoplástica congênita23 (eritróide); trombocitopenia68 secundária em adultos.
Doenças neoplásticas: para tratamento paliativo69 de leucemia70 e linfomas em adultos; leucemia70 aguda da infância.
Estados edematosos: para induzir a diurese71 ou remissão de proteinúria72 na síndrome nefrótica73, sem uremia74, do tipo idiopática66 ou aquela devido ao lúpus33 eritematoso34.
Emergências médicas: SOLU-CORTEF é indicado no tratamento de choque20 secundário à insuficiência18 adrenocortical ou choque20 não responsivo à terapia convencional75 (possibilidade de insuficiência18 cortical); distúrbios alérgicos agudos (estado asmático, reações anafiláticas76, picadas de inseto, etc), após ter se tentado epinefrina. Embora não se disponha de estudos clínicos bem controlados, dados obtidos em animais de experimentação indicam que os corticóides podem ser úteis no tratamento de choque20 hemorrágico77, traumático, ou cirúrgico não responsivos à terapia tradicional.
Miscelânea: meningite78 tuberculosa com bloqueio subaracnóideo ou bloqueio iminente quando usado conjuntamente com quimioterapia61 antituberculose apropriada; triquinose79 com envolvimento neurológico ou miocárdio80.

Contra-Indicações de Solu-Cortef

O uso do produto é contra-indicado para pacientes81 com hipersensibilidade aos componentes da fórmula e em casos de infecções82 fúngicas83 sistêmicas.

Precauções e Advertências de Solu-Cortef

Gerais: em pacientes sob corticoterapia, sujeitos a tensão incomum, recomenda-se aumentar a dose do corticóide de ação rápida, antes, durante e após o estado de estresse. Os corticóides podem mascarar sinais84 de infecção85, havendo possibilidade de surgirem novas infecções82 durante o tratamento. Pode ainda haver diminuição da resistência e incapacidade para localizar infecções82. Doses médias e altas de hidrocortisona podem causar aumento da pressão sangüínea86, retenção de sal e água, e aumento da excreção de potássio. Estas alterações são menos freqüentes com os derivados sintéticos, exceto quando usado em altas doses. Pode ser necessária a restrição de sal na dieta e suplementação87 de potássio. Todos os corticóides aumentam a excreção de cálcio. Durante a corticoterapia, os pacientes não devem ser vacinados contra a varíola. Outras vacinas também devem ser evitadas em pacientes que sob terapia corticóide, especialmente em altas doses, devido à complicações neurológicas e ausência de resposta de anticorpos88. O uso do succinato sódico de hidrocortisona em tuberculose60 ativa deve ser restrito aos casos de meningite78 tuberculosa com bloqueio iminente, nos quais se usa um corticóide em associação a um regime antituberculose apropriado. Se corticóides forem indicados à pacientes com tuberculose60 latente ou reatividade à tuberculina, é necessário uma vigilância cuidadosa, já que pode ocorrer reativação da enfermidade. Durante terapia prolongada com corticóides, estes pacientes deverão receber quimioprofilaxia. Devido à ocorrência de vários casos de reações do tipo anafilática (por exemplo, broncoespasmo89) em pacientes sob terapia corticóide por via parenteral, deverão ser tomadas medidas adequadas de precaução antes da administração, especialmente quando o paciente apresenta antecedentes de alergia4 a qualquer fármaco90. Embora não tenham sido realizados estudos recentes com a hidrocortisona ou outros corticóides, estudos feitos com succinato sódico de metilprednisolona em choque20 séptico sugerem que pode haver aumento da mortalidade91 em alguns subgrupos de pacientes de maior risco (por exemplo: elevação de creatinina92 maior que 2,0 mg% ou infecções82 secundárias). Os corticóides devem ser usados com cautela em
pacientes com herpes ocular simples, devido à possibilidade de perfuração da córnea55. Podem aparecer transtornos psíquicos quando se usa corticóides, variando desde euforia, insônia, alterações de personalidade e depressão grave e manifestações declaradamente psicóticas. Além disso, a instabilidade emocional existente ou tendências psicóticas podem ser agravadas pelos corticóides. Os corticóides devem ser usados com cautela em colite56 ulcerativa não específica, se houver a probabilidade de perfuração iminente, abscesso93 ou outra infecção85 piogênica, em diverticulite94, anastomose95 intestinal recente, hipertensão arterial96, osteoporose13 e miastenia97 gravis. Embora sinais84 clínicos controlados tenham demonstrado que os corticóides são eficazes na rapidez da resolução das exacerbações agudas da esclerose múltipla98, os mesmos não indicam que os corticóides alterem o resultado final ou o curso natural da doença. Os estudos mostram que são necessárias doses relativamente altas de corticóides para que ocorra um efeito significativo (ver Posologia).

Carcinogênese, mutagênese, fertilidade prejudicada: não há evidências de que corticóides sejam carcinogênicos, mutagênicos ou prejudiquem a fertilidade.

Gravidez2: este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Alguns estudos em animais demonstram que os corticóides, quando administrados em altas doses, podem provocar malformações99 fetais. Não foram realizados estudos adequados de reprodução100 humana. Portanto, o uso deste medicamento durante a gravidez2, em nutrizes101 ou mulheres potencialmente férteis requer que sejam cuidadosamente avaliados os benefícios da droga em relação ao risco potencial à mulher ou ao feto102. Os corticóides atravessam a placenta rapidamente. Recém-nascidos de pacientes que tenham recebidos doses subtanciais de corticóides durante a gravidez2 devem ser cuidadosamente observados e avaliados para se detectar sinais84 de insuficiência18 supra-renal103. Não há efeitos conhecidos de corticóides durante o trabalho de parto.

Amamentação104: os corticóides são excretados no leite humano.

Pediatria: pode haver interrupção do crescimento em crianças recebendo doses diárias divididas de glicocorticóides por tempo prolongado. Esse esquema deve, pois, ser restrito às indicações mais graves.

Interações Medicamentosas de Solu-Cortef

Fenobarbital, fenitoína, rifampicina e efedrina: podem aumentar a depuração dos corticóides, reduzindo seus efeitos terapêuticos, podendo requerer um ajuste na dosagem do corticóide.

Troleandomicina: pode inibir o metabolismo8 dos corticóides, ocasionando o aumento da sua concentração plasmática, meia-vida de eliminação e os efeitos terapêuticos e tóxicos. A dosagem de corticóide deverá ser ajustada durante e no decorrer do tratamento.

Ácido acetilsalicílico e salicilatos: corticóides podem aumentar a eliminação do ácido acetilsalicílico, portanto o ácido acetilsalicílico deve ser usado com cautela em associação com corticóide nos casos de hipoprotrombinemia. Os salicilatos podem ter suas concentrações séricas diminuídas ou o risco de toxicidade105 aumentado, durante o uso concomitante com corticóides.

Anticoagulantes106 cumarínicos: os corticóides alteram a resposta dos anticoagulantes106, portanto os índices de coagulação107 devem ser monitorados, para manter adequado o efeito anticoagulante108.

Anfotericina B e inibidores da anidrase carbônica: o uso concomitante com corticóides pode resultar em hipocalemia109 severa e deve ser utilizado com cautela, as concentrações séricas de potássio e a função cardíaca deverão ser monitorizados durante essa associação. O uso de hidrocortisona para controle das reações adversas da anfotericina B pode resultar em casos de inchaço110 cardíaco e insuficiência cardíaca congestiva111. O uso concomitante de corticóide com acetazolamina sódica pode aumentar o risco de hipernatremia112 e/ou edema45 por retenção de sódio e líquidos causados pelo corticóide; o risco dependerá da necessidade de sódio do paciente tratado. Deve-se considerar que o uso concomitante crônico113 de inibidores da anidrase carbônica e corticóides pode levar ao aumento do risco de hipocalemia109 e osteoporose13 pois inibidores da anidrase carbônica também aumentam a secreção de cálcio.

Contraceptivos orais e estrógenos: podem alterar o metabolismo8 e a ligação às proteínas14, diminuir a depuração e aumentar a meia-vida de eliminação, assim como, os efeitos terapêuticos e tóxicos dos corticóides, portanto a dose do corticóide deve ser ajustada durante essa associação.

Diuréticos114 depletores de potássio: podem causar o aparecimento de hipocalemia109 severa, nesse caso, recomenda-se a monitorização da concentração sérica de potássio e da função cardíaca.

Glicosídios digitálicos: podem aumentar a possibilidade de arritmias115 ou intoxicação digitálica associada à hipocalemia109.

Antiiflamatórios não esteroidais e álcool: podem aumentar a incidência116 ou a gravidade de ulceração117 gastrointestinal ou hemorragias118.

Antidiabéticos orais119 e insulina120: podem aumentar a concentração de glicose121 sangüínea, portanto, se necessário, deve-se reajustar a posologia do hipoglicemiante122.

Imunossupressores: podem aumentar os riscos de infecções82 e desenvolvimento de linfomas ou outras desordens linfoproliferativas.

Bloqueadores neuromusculares despolarizantes: podem aumentar os riscos de depressão respiratória, por relaxamento prolongado.

Vacinas de vírus123 vivos ou outras imunizações: podem aumentar os riscos de reações adversas.

Interferência em Exames Laboratoriais de Solu-Cortef

Teste com nitroazul-tetrazólio para infecção85 bacteriana: pode ocorrer resultado falso-negativo, comprometendo o resultado do teste; supressão de reações à testes de pele124, incluindo tuberculina e histoplasmina; testes alérgicos; a administração de doses farmacológicas (principalmente em crianças) pode levar a diminuição de cortisol sangüíneo e urinário; hormônio10 adrenocorticotrópico (ACTH, corticotropina), 17-hidroxicorticosteróides (17-OHCS) urinário, 17-cetoesteróides total e urinário; pode ocorrer também a diminuição das concentrações de cálcio e potássio sérico; diminuição na contagem de plaquetas125 e na recaptação de I123 ou I131 pela tireóide; aumento das concentrações de glicose121 sangüíneo e urinário; perfil lipídico126; sódio sangüíneo e ácido úrico; aumento da contagem plaquetária; leucócito polimorfonuclear127 e células128 brancas sangüíneas.

Reações Adversas/Colaterais de Solu-Cortef

Distúrbios hidroeletrolíticos: retenção de sódio, retenção de líquido, insuficiência cardíaca congestiva111 em pacientes suscetíveis, hipertensão129, perda de potássio, alcalose130 hipocalcêmica.Músculo-esqueléticas: miopatia131 esteróide, fraqueza muscular, perda de massa muscular, fraturas patológicas, osteoporose13, fraturas por compressão vertebral, necrose132 asséptica.
Gastrintestinais: úlcera péptica133 com possível perfuração e hemorragia134, hemorragia134 gástrica, pancreatite135, esofagite136, perfuração do intestino.
Dermatológicas: cicatrização de feridas prejudicada, petéquias137 e equimoses138, pele124 fina e frágil.
Metabólicas: balanço negativo de nitrogênio devido ao catabolismo139 protéico.
Neurológicas: aumento da pressão intracraniana, pseudotumor cerebral, transtornos psíquicos, convulsões.
Endócrinas: irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado cushingóide, supressão do eixo pituitária supra-renal103. Diminuição da tolerância a carboidratos, manifestações de diabetes melito140 (latente), necessidade de aumento da insulina120 ou de agentes hipoglicemiantes orais141, em pacientes diabéticos. Supressão do crescimento em crianças.
Oftálmicas: catarata142 subcapsular posterior, aumento da pressão ocular, exoftalmia.
Sistema imunológico143: mascaramento de infecções82, infecções82 latentes podem tornar-se ativas, infecções82 oportunistas, pode suprimir reações a testes cutâneos.
Reações anafilactóides: broncoespasmo89, edema45 de laringe46 e urticária144.

Posologia de Solu-Cortef

Preparo das soluções:
100 mg com diluente: para injeção145 endovenosa ou intramuscular, preparar a solução adicionando, com assepsia146, não mais que 2 ml de água para injeção145, ao conteúdo de um frasco de SOLU-CORTEF (succinato sódico de hidrocortisona). Para infusão endovenosa, preparar, primeiramente, a solução, adicionando não mais que 2 ml de água para injeção145, ao frasco de SOLU-CORTEF; esta solução poderá então ser adicionada de 100 a 1000 ml (não menos que 100 ml) das seguintes soluções: soro43 glicosado a 5%; soro43 fisiológico147 ou solução glicofisiológica (se o paciente não se encontrar em restrição de sódio).
500 mg com diluente: para injeção145 endovenosa ou intramuscular, preparar a solução adicionando, com assepsia146, não mais que 4 ml de água para injeção145, ao conteúdo de um frasco de SOLU-CORTEF (succinato sódico de hidrocortisona). Para infusão endovenosa, preparar, primeiramente, a solução, adicionando não mais que 4 ml de água para injeção145, ao frasco de SOLU-CORTEF; esta solução poderá então ser adicionada de 500 a 1000 ml (não menos que 500 ml) das seguintes soluções: soro43 glicosado a 5%; soro43 fisiológico147 ou solução glicofisiológica (se o paciente não se encontrar em restrição de sódio). Quando as reconstituições são feitas segundo as instruções, o pH das soluções varia de 7 a 8 e as tonicidades são: frasco-ampola de 100 mg, 0,36 osmolar; frasco-ampola de 500 mg, 0,57 osmolar (solução salina isotônica148 = 0,28 osmolar). Este preparado pode ser administrado por injeção145 ou infusão endovenosa, ou por injeção intramuscular149, sendo a injeção145 endovenosa o método preferido para iniciar o tratamento em casos de urgência150. Após o período inicial de emergência151, deve-se considerar o uso de um preparado injetável de ação mais prolongada ou um preparado oral. O tratamento se inicia administrando SOLU-CORTEF (succinato sódico de hidrocortisona) por via endovenosa em um período de 30 segundos para dose de 100 mg e em 10 minutos para a dose 500 mg ou mais conforme critério médico. Em geral, o tratamento com corticóides com doses elevadas deverá ser continuado somente até que o estado do paciente tenha se estabilizado, geralmente em não mais de 48 a 72 horas. Embora não sejam comuns as reações adversas com altas doses em terapia de curta duração, pode ocorrer ulceração117 péptica. Neste caso, pode ser indicado, profilaticamente, um antiácido152. Quando o tratamento com doses elevadas de hidrocortisona for prolongado por mais de 48 - 72 horas, pode ocorrer hipernatremia112. Em tais circunstâncias, é recomendável substituir SOLU-CORTEF (succinato sódico de hidrocortisona) por um corticóide como succinato sódico de metilprednisolona, que produz pequena ou nenhuma restrição de sódio. A dose inicial de SOLU-CORTEF (succinato sódico de hidrocortisona) é de 100 a 500 mg (hidrocortisona equivalente a succinato sódico de hidrocortisona), dependendo da gravidade do quadro. Esta dose pode ser repetida a intervalos de 2, 4 ou 6 horas, de acordo com a resposta do paciente e seu estado clínico. Embora a dose possa ser reduzida em crianças, deve ser regida mais pela gravidade da doença e resposta do paciente do que por sua idade ou peso corporal. Não deverá, porém, ser menor que 25 mg ao dia. Pacientes sujeitos ao estresse severo após corticoterapia, devem ser observados quanto à possibilidade de desenvolver insuficiência18 adrenocortical.

Superdosagem de Solu-Cortef

O tratamento na superdosagem é sintomático153. A hidrocortisona é hidrolisável.

Pacientes Idosos de Solu-Cortef

Estes pacientes apresentam uma maior probabilidade de desenvolver hipertensão129, mulheres após a menopausa154, também podem desenvolver osteoporose13 induzida por corticóides, quando utilizados por tempo prolongado.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Número do lote, data da fabricação e data da validade:
vide cartucho.
Registro MS   1.0497.1320
Farm. Resp.: Ishii Massayuki
CRF-SP n° 4863

UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90   Embu-Guaçu   SP
CEP 06900-000 SAC 0800 11 1559
CNPJ 60.665.981/0001-18   Indústria Brasileira


SOLU-CORTEF - Laboratório

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Complementos

1 Edema angioneurótico: Ataques recidivantes de edema transitório que aparecem subitamente em áreas da pele, membranas mucosas e ocasionalmente nas vísceras, geralmente associadas com dermatografismo, urticária, eritema e púrpura.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
4 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
5 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
6 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
7 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
8 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
9 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
10 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
11 Hipófise:
12 Glicogênese: Conjunto de reações metabólicas comum no fígado e por meio do qual o glicogênio é sintetizado a partir de outros carboidratos mais simples.
13 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
14 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
15 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
16 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
17 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
18 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
19 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
20 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
21 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
22 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
23 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
24 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
25 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
26 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
27 Sinovite: Inflamação da membrana sinovial, uma fina camada de tecido conjuntivo que reveste estruturas como tendões musculares, cápsulas articulares e bolsas sinoviais.
28 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
29 Bursite: Doença ortopédica caracterizada pela inflamação da bursa, uma bolsa cheia de líquido, existente no interior das articulações, cuja finalidade é amortecer o atrito entre ossos, tendões e músculos. A bursite pode acontecer em qualquer articulação (joelhos, cotovelos, quadris, etc.), mas é mais comum no ombro.
30 Subaguda: Levemente aguda ou que apresenta sintomas pouco intensos, mas que só se atenuam muito lentamente (diz-se de afecção ou doença).
31 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
32 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
33 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
34 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
35 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
36 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
37 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
38 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
39 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
40 Micose: Infecção produzida por fungos. Pode ser superficial, quando afeta apenas pele, mucosas e seus anexos, ou profunda, quando acomete órgãos profundos como pulmões, intestinos, etc.
41 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
42 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
43 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
44 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
45 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
46 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
47 Olhos:
48 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
49 Irite: Inflamação da íris, iridite.
50 Cório: Camada de tecido conjuntivo vascularizado abaixo da EPIDERME. A superfície da derme contém papilas inervadas. Na derme (ou abaixo dela) encontram-se GLÂNDULAS SUDORÍPARAS, folículos pilosos (FOLÍCULO PILOSO) e GLÂNDULAS SEBÁCEAS.
51 Uveíte: Uveíte é uma inflamação intraocular que compromete total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o conjunto dos três forma a úvea), com envolvimento frequente do vítreo, retina e vasos sanguíneos.
52 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
53 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
54 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
55 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
56 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
57 Sarcoidose: Sarcoidose ou Doença de Besnier-Boeck é caracterizada pelo aparecimento de pequenos nódulos inflamatórios (granulomas) em vários órgãos. A doença pode afetar qualquer orgão do corpo, mas os mais atingidos são os pulmões , os gânglios linfáticos (ínguas ), o fígado, o baço e a pele.
58 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
59 Beriliose: Inflamação pulmonar causada pela inalação de poeira ou gases que contêm berílio. No passado, o berílio era comumente extraído para ser utilizado nas indústrias eletrônicas e químicas e na fabricação de lâmpadas fluorescentes. Atualmente, ele é utilizado principalmente na indústria aeroespacial. Além dos trabalhadores dessas indústrias, alguns indivíduos que habitam regiões próximas a refinarias de berílio também apresentam beriliose. Difere das outras doenças pulmonares, pois os problemas pulmonares parecem ocorrer apenas em indivíduos sensíveis ao berílio - cerca de 2% daqueles que entram em contato com a substância.
60 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
61 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
62 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
63 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
64 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
65 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
66 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
67 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
68 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
69 Paliativo: 1. Que ou o que tem a qualidade de acalmar, de abrandar temporariamente um mal (diz-se de medicamento ou tratamento); anódino. 2. Que serve para atenuar um mal ou protelar uma crise (diz-se de meio, iniciativa etc.).
70 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
71 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
72 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
73 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
74 Uremia: Doença causada pelo armazenamento de uréia no organismo devido ao mal funcionamento renal. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, fraqueza e confusão mental.
75 Terapia convencional: Termo usado em triagens clínicas em que um grupo de pacientes recebe tratamento para diabetes que mantêm os níveis de A1C (hemoglobina glicada) e de glicemia sangüínea nas medidas estipuladas pelos protocolos práticos em uso. Entretanto, o objetivo não é manter os níveis de glicemia o mais próximo possível do normal, como é feito na terapia intensiva. A terapia convencional inclui o uso de medicações, o planejamento das refeições e dos exercícios físicos, juntamente com visitas regulares aos profissionais de saúde.
76 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
77 Hemorrágico: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
78 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
79 Triquinose: Doença parasitária transmitida ao homem através da ingestão de carne crua ou mal cozida e que esteja contaminada. Seu agente causal é a Trichinella spiralis, e manifesta-se por diarréia, dores musculares e febre. Não é comum em nosso meio.
80 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
81 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
82 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
83 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
84 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
85 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
86 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
87 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
88 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
89 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
90 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
91 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
92 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
93 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
94 Diverticulite: Inflamação aguda da parede de um divertículo colônico. Produz dor no quadrante afetado (em geral o inferior esquerdo), febre, etc.Necessita de tratamento com antibióticos por via endovenosa e raramente o tratamento é cirúrgico.
95 Anastomose: 1. Na anatomia geral, é a comunicação natural direta ou indireta entre dois vasos sanguíneos, entre dois canais da mesma natureza, entre dois nervos ou entre duas fibras musculares. 2. Na anatomia botânica, é a união total ou parcial de duas estruturas como vasos, ramos, raízes. 3. Formação cirúrgica de uma passagem entre duas estruturas tubulares ou ocas ou também é a junção ou ligação patológica entre dois espaços ou órgãos normalmente separados.
96 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
97 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
98 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
99 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
100 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
101 Nutrizes: Mulheres que amamentam; amas de leite; que alimentam.
102 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
103 Supra-renal:
104 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
105 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
106 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
107 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
108 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
109 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
110 Inchaço: Inchação, edema.
111 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
112 Hipernatremia: Excesso de sódio no sangue, indicativo de desidratação.
113 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
114 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
115 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
116 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
117 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
118 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
119 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
120 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
121 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
122 Hipoglicemiante: Medicamento que contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
123 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
124 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
125 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
126 Perfil lipídico: Exame laboratorial que mede colesterol total, triglicérides, HDL. O LDL é calculado por estes resultados. O perfil lipídico é uma das medidas de risco para as doenças cardiovasculares.
127 Polimorfonuclear: Na histologia, é o que possui o núcleo profundamente lobado, aparentando ser múltiplo. Está presente no sangue, com núcleo de forma irregular e grânulos citoplasmáticos (diz-se de leucócito).
128 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
129 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
130 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
131 Miopatia: Qualquer afecção das fibras musculares, especialmente dos músculos esqueléticos.
132 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
133 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
134 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
135 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
136 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
137 Petéquias: Pequenas lesões da pele ou das mucosas, de cor vermelha ou azulada, características da púrpura. São lesões hemorrágicas, que não desaparecem à pressão, cujo tamanho não ultrapassa alguns milímetros.
138 Equimoses: Manchas escuras ou azuladas devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, as equimoses desaparecem passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
139 Catabolismo: Parte do metabolismo que se refere à assimilação ou processamento da matéria adquirida para fins de obtenção de energia. Diz respeito às vias de degradação, ou seja, de quebra das substâncias. Parte sempre de moléculas grandes, que contêm quantidades importantes de energia (glicose, triclicerídeos, etc). Estas substâncias são transformadas de modo a que restem, no final, moléculas pequenas, pobres em energia ( H2O, CO2, NH3 ), aproveitando o organismo a libertação de energia resultante deste processo. É o contrário de anabolismo.
140 Diabetes melito: Condição caracterizada por hiperglicemia resultante da inabilidade do organismo para usar a glicose sangüínea para produzir energia. No diabetes tipo 1, o pâncreas não mais produz insulina. Assim, a glicose não pode entrar nas células para ser usada como energia. No diabetes tipo 2, o pâncreas também não produz quantidade suficiente de insulina, ou então o organismo não é capaz de usar corretamente a insulina produzida.
141 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
142 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
143 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
144 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
145 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
146 Assepsia: É o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de micro-organismos em um ambiente que logicamente não os tem. Logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção.
147 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
148 Isotônica: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.
149 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
150 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
151 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
152 Antiácido: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
153 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
154 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.

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