Preço de Avastin em Woodbridge/SP: R$ 0,00

Avastin

PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A.

Atualizado em 29/08/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Avastin®
bevacizumabe
Solução injetável

APRESENTAÇÕES

Solução para diluição para infusão
Caixa com 1 frasco-ampola de dose única de 100 mg ou 400 mg

VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Avastin® injetável 100 mg:

bevacizumabe
(anticorpo1 monoclonal anti-VEGF humanizado)
100 mg (25 mg/mL)
excipiente q.s.p. 1 frasco-ampola

Excipientes: trealose di-hidratada, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio dibásico, polissorbato 20 e água para injetáveis.

Avastin® injetável 400 mg:

bevacizumabe
(anticorpo1 monoclonal anti-VEGF humanizado)
400 mg (25 mg/mL)
excipiente q.s.p. 1 frasco-ampola

Excipientes: trealose di-hidratada, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio dibásico, polissorbato 20 e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Câncer2 colorretal metastático (CCRm)
Avastin®, em combinação com quimioterapia3 à base de fluoropirimidina, é indicado para o tratamento de pacientes com carcinoma4 metastático do cólon5 ou do reto6.

Câncer2 de pulmão7 de não pequenas células8 localmente avançado, metastático ou recorrente
Avastin®, em combinação com quimioterapia3 à base de platina, é indicado para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer2 de pulmão7 de não pequenas células8, não escamoso9, irressecável, localmente avançado, metastático ou recorrente.
Avastin®, em combinação com erlotinibe, é indicado para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer2 de pulmão7 de não pequenas células8, não escamoso9, irressecável, avançado, metastático ou recorrente com mutações ativadoras de EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico).

Câncer2 de mama10 metastático ou localmente recorrente (CMM)
Avastin®, em combinação com paclitaxel, é indicado para o tratamento em primeira linha de pacientes com câncer2 de mama10 localmente recorrente ou metastático que não tenham recebido quimioterapia3 prévia para doença metastática11 ou localmente recorrente.
Avastin®, em combinação com capecitabina, é indicado para o tratamento em primeira linha de pacientes com câncer2 de mama10 localmente recorrente ou metastático para os quais o tratamento com outras opções de quimioterapia3, incluindo taxanos e antraciclinas, não seja considerado apropriado. Pacientes que tenham recebido regimes de tratamento adjuvante contendo taxanos e antraciclinas nos últimos 12 meses não são elegíveis ao tratamento com Avastin® em combinação com capecitabina.

Câncer2 de células8 renais metastático e/ ou avançado (mRCC)
Avastin®, em combinação com alfainterferona 2a, é indicado para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer2 de células8 renais avançado e/ ou metastático.

Câncer2 epitelial de ovário12, tuba uterina e peritoneal primário
Avastin®, em combinação com carboplatina e paclitaxel, é indicado para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer2 epitelial de ovário12, tuba uterina e peritoneal primário avançados (International Federation of Gynecology and Obstetrics – FIGO – III B, III C e IV).
Avastin®, em combinação com carboplatina e gencitabina, é indicado para o tratamento de pacientes adultos com câncer2 epitelial de ovário12, tuba uterina e peritoneal primário com primeira recorrência13 e sensível à platina, sem terapia prévia com bevacizumabe ou outros inibidores de VEGF ou agentes direcionados a receptores de VEGF.
Avastin®, em combinação com paclitaxel, topotecana ou doxorrubicina lipossomal peguilada, é indicado para o tratamento de pacientes com câncer2 epitelial de ovário12, tuba uterina e peritoneal primário, recorrentes e resistentes à platina, que não tenham recebido mais do que dois regimes prévios de quimioterapia3 e que não receberam terapia prévia com bevacizumabe ou outros inibidores de VEGF ou agentes direcionados a receptores de VEGF.

Câncer2 de colo do útero14
Avastin®, em combinação com paclitaxel e cisplatina ou, alternativamente, paclitaxel e topotecana em pacientes que não podem receber terapia com platina, é indicado para o tratamento de câncer2 de colo do útero14 persistente, recorrente ou metastático.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Avastin® é o nome comercial para bevacizumabe, um anticorpo1 monoclonal humanizado que age reduzindo a vascularização de tumores. Sem o suprimento de nutrientes que chega por meio dos vasos sanguíneos15, o crescimento dos tumores e de suas metástases16 é inibido.

O medicamento começa a agir logo após sua administração.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não utilize Avastin® se for alérgico a qualquer componente do produto ou a outros produtos que contenham substâncias parecidas com bevacizumabe.

Gravidez17 e amamentação18

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

No período pós-comercialização, foram observados casos de anormalidades em fetos de mulheres tratadas com Avastin® isolado ou em combinação com quimioterápicos embriotóxicos já conhecidos (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Se você for mulher com possibilidade de engravidar, siga rigorosamente as orientações do seu médico, para evitar a gravidez17 durante o tratamento e durante, pelo menos, seis meses depois da última dose de Avastin®.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres em fase de amamentação18.

Não se sabe se bevacizumabe é excretado no leite humano, mas é muito provável que isso ocorra. Por isso, se você estiver amamentando, precisará interromper o aleitamento durante o tratamento e até, pelo menos, seis meses depois da última dose de Avastin®.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Gerais

A substituição de Avastin® por qualquer outro medicamento biológico exige o consentimento do médico prescritor.

Perfurações gastrintestinais e fístula19

Pacientes podem estar sob risco aumentado para desenvolvimento de perfuração gastrintestinal e da vesícula biliar20, quando tratados com Avastin®. Os pacientes podem ter risco aumentado para o desenvolvimento de fístula19 (comunicação anormal entre duas regiões do corpo) entre a vagina21 e qualquer parte do trato gastrintestinal, quando tratados com Avastin®.

Radiação prévia é um fator de risco22 para perfuração gastrintestinal e para fístula19 gastrintestinal- vaginal nos pacientes tratados com Avastin® para câncer2 de colo do útero14 persistente, recorrente ou metastático e todos os pacientes com perfuração gastrintestinal e fístula19 gastrintestinal-vaginal apresentaram histórico de radiação prévia.

Fístula19 não gastrintestinal

Os pacientes podem ter risco aumentado para o desenvolvimento de fístula19, quando tratados com Avastin®.

Hemorragia23

Pacientes tratados com Avastin® apresentam risco aumentado de hemorragia23, especialmente hemorragias24 associadas ao tumor25. Avastin® deve ser suspenso em pacientes que apresentarem sangramento durante o tratamento com Avastin®, e, de acordo com o critério médico será definida sua reintrodução. Hemorragia23 grave ou fatal, incluindo hemoptise26 (tosse com sangue27), sangramento gastrointestinal, hemorragia23 do sistema nervoso central28, epistaxe29 (sangramento nasal) e sangramento vaginal ocorrem até 5 vezes mais frequentemente em pacientes recebendo Avastin®, em comparação à pacientes recebendo apenas quimioterapia3.

Baseando-se em diagnósticos por imagens, sinais30 ou sintomas31, pacientes com metástases16 no sistema nervoso central28 (SNC32) não tratadas foram rotineiramente excluídos dos estudos clínicos com Avastin®. Portanto, o risco de hemorragia23 no SNC32 em tais pacientes não foi avaliado durante o tratamento em estudos clínicos em que os pacientes foram selecionados aleatoriamente. Os pacientes devem ser monitorados em relação aos sinais30 e sintomas31 de sangramento no SNC32, e o tratamento com Avastin® deve ser interrompido em caso de sangramento intracraniano.

Não existe nenhuma informação sobre o perfil de segurança de Avastin® em pacientes com tendência congênita33 a hemorragias24, alteração adquirida da coagulação34 ou recebendo dose plena de anticoagulantes35 para tratamento de tromboembolismo36 (formação de coágulo37 dentro de vaso sanguíneo, que pode migrar para outras regiões do corpo) antes do início do tratamento com Avastin®, porque pacientes com essas condições foram excluídos dos estudos clínicos. Portanto, recomenda-se cautela antes de iniciar o tratamento com Avastin® nesses pacientes. No entanto, pacientes que desenvolveram trombose38 venosa enquanto tratados com Avastin® não pareceram apresentar incidência39 aumentada de sangramento, quando tratados com dose plena de varfarina e Avastin® concomitantemente.

Infecções40 oculares graves após uso intravítreo (intraocular) não aprovado (vide item “Reações adversas”)

Casos individuais e agrupamentos de eventos adversos oculares graves foram relatados após uso intravítreo não aprovado de Avastin®, incluindo endoftalmite infecciosa e outras condições inflamatórias oculares, algumas levando à cegueira.

Hemorragia23 pulmonar / hemoptise26 (expectoração41 com sangue27)

Pacientes com câncer2 de pulmão7 de não pequenas células8 tratados com Avastin® podem ter risco de apresentar hemorragia23 pulmonar / hemoptise26 grave e, em alguns casos, fatal.

Hipertensão42 (pressão alta)

Hipertensão42 preexistente deve ser adequadamente controlada antes de iniciar o tratamento com Avastin®. Não existem informações sobre o efeito de Avastin® em pacientes com hipertensão42 não controlada no início do tratamento com Avastin®. O monitoramento da pressão arterial43 é recomendável durante o tratamento com Avastin®.

Na maioria dos casos, a hipertensão42 foi adequadamente controlada com terapia anti-hipertensiva padrão para a situação individual do paciente afetado. Avastin® deve ser permanentemente interrompido, se a hipertensão42 não puder ser adequadamente controlada com medicamentos anti- hipertensivos ou se o paciente desenvolver crise hipertensiva ou encefalopatia hipertensiva44 (alterações neurológicas por causa de pressão alta).

Síndrome45 da Encefalopatia46 Posterior Reversível (SEPR)

Houve raros relatos de pacientes tratados com Avastin® que desenvolveram sinais30 e sintomas31 compatíveis com os da Síndrome45 da Encefalopatia46 Posterior Reversível (SEPR), um raro distúrbio neurológico que pode apresentar, dentre outros, os seguintes sinais30 e sintomas31: convulsões, dor de cabeça47, alteração do nível de consciência, distúrbio visual ou cegueira por alteração do cérebro48, com ou sem hipertensão42 associada.

Tromboembolismo36 arterial (formação de coágulo37 dentro de artéria49, que pode migrar para outras regiões do corpo)

Pacientes que recebem Avastin® mais quimioterapia3 com histórico de tromboembolismo36 arterial, diabetes50 ou idade acima de 65 anos apresentam risco aumentado de desenvolvimento de tromboembolismo36 arterial durante o tratamento com Avastin®.

Tromboembolismo36 venoso (formação de coágulo37 dentro de veia, que pode migrar para outras regiões do corpo)

Pacientes sob tratamento com Avastin® podem estar sob risco de desenvolver tromboembolismo36 venoso, incluindo embolia51 pulmonar (obstrução de vasos sanguíneos15 do pulmão7 por coágulos de sangue27).

Insuficiência cardíaca congestiva52 (quando o coração53 não consegue bombear sangue27 suficiente para as necessidades do organismo)

Eventos compatíveis com insuficiência cardíaca congestiva52 (ICC) foram relatados em estudos clínicos. Os achados variaram de declínios assintomáticos na fração da ejeção ventricular esquerda à insuficiência cardíaca congestiva52 sintomática54, exigindo tratamento ou hospitalização.

Deve-se ter cautela ao tratar, com Avastin®, pacientes com doença cardiovascular clinicamente significativa, tais como aqueles que apresentam obstrução ou outras alterações de artérias55 do coração53 ou insuficiência cardíaca congestiva52 (ICC) preexistente.

A maioria dos pacientes que desenvolveu ICC sofria de câncer2 de mama10 metastático e tinha recebido tratamento prévio com antraciclinas, além de radioterapia56 prévia na parede do hemitórax57 esquerdo ou outros fatores de risco, como doenças preexistentes do coração53 ou terapia concomitante cardiotóxica.

Em estudos clínicos, nos pacientes que receberam tratamento com antraciclinas e que não receberam antraciclinas previamente, não foi observado aumento da incidência39 de todos os graus de ICC no grupo antraciclina + bevacizumabe em comparação ao grupo em tratamento somente com antraciclinas. Eventos de ICC grau 3 ou maior foram um pouco mais frequentes entre os pacientes que receberam bevacizumabe mais quimioterapia3 em comparação aos pacientes que recebem somente quimioterapia3. Esse resultado é consistente com os ocorridos em pacientes em outros estudos de câncer2 de mama10 metastático que não receberam tratamento com antraciclinas concomitantemente.

Neutropenia58

Foram observados mais casos de neutropenia58 (redução do número de neutrófilos59, que são glóbulos brancos e responsáveis principalmente pela defesa do organismo contra as bactérias), com ou sem febre60, e casos de infecção61 associados à redução de neutrófilos59 (incluindo alguns óbitos) em pacientes tratados com alguns regimes de quimioterapia3 mielotóxicos (tóxicos para a medula óssea62) associados a Avastin® que entre os tratados com quimioterapia3 sem adição de Avastin®.

Cicatrização

Avastin® pode alterar o processo de cicatrização. Foram relatadas graves complicações na cicatrização com consequências fatais.

Você não deve iniciar o tratamento com Avastin®, caso tenha se submetido, nos últimos 28 dias, à cirurgia de grande porte ou se apresenta ferida cirúrgica que não esteja completamente cicatrizada. Raramente pode ocorrer fasciite necrosante63 (infecção61 rara nas camadas profundas da pele64) em pacientes tratados com Avastin®. Ela é geralmente secundária a complicações no processo de cicatrização, perfuração gastrintestinal ou formação de fístula19.

Proteinúria65 (proteínas66 na urina67)

Em estudos clínicos, surgiram mais casos de proteinúria65 em pacientes que receberam Avastin® em combinação com quimioterapia3 que nos que receberam apenas quimioterapia3. Em caso de síndrome nefrótica68, o tratamento com Avastin® deve ser permanentemente descontinuado.

Reações de hipersensibilidade (reação intensa e inadequada do sistema imunológico69) e à infusão

Os pacientes podem ter risco de desenvolver reações à infusão e de hipersensibilidade. Por isso, o paciente precisa ser observado cuidadosamente durante e após a administração de bevacizumabe. Caso alguma reação ocorra, a infusão deve ser interrompida, e medidas clínicas apropriadas devem ser aplicadas.

Insuficiência70 ovariana / fertilidade

Avastin® pode prejudicar a fertilidade feminina. Dessa forma, antes de iniciar o tratamento com Avastin®, estratégias de preservação da fertilidade devem ser discutidas com seu médico se você tiver potencial de engravidar.

Idosos

A idade acima de 65 anos está associada a risco aumentado de problemas vasculares71 arteriais, incluindo derrame72 cerebral e infarto73, durante o tratamento com Avastin®.

Crianças

A eficácia e a segurança de Avastin® em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Avastin® não é aprovado para uso em pacientes abaixo de 18 anos. Em relatórios publicados, foram observados casos de osteonecrose (destruição de tecido ósseo74) em outros locais além da mandíbula75, em pacientes abaixo de 18 anos expostos à Avastin®.

Pacientes com funcionamento inadequado do fígado76 ou dos rins77

A eficácia e a segurança de Avastin® em pacientes com funcionamento inadequado do fígado76 ou rins77 não foram estudadas.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Não foram realizados estudos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. No entanto, não existe nenhuma evidência de que o tratamento com Avastin® resulte em aumento dos eventos adversos que possam prejudicar a capacidade mental ou levar ao comprometimento da capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Principais interações medicamentosas

Não houve diferenças clinicamente relevantes nem estatisticamente significantes na depuração de bevacizumabe em pacientes que receberam Avastin® em combinação com alfainterferona 2a,

erlotinibe ou quimioterapias (IFL, 5-FU/LV, carboplatina-paclitaxel, capecitabina, doxorrubicina ou cisplatina / gencitabina), quando comparado a pacientes que receberam monoterapia de Avastin®. Resultados de estudos de interação medicamentosa demonstraram que Avastin® não altera de forma significativa a farmacocinética da alfainterferona 2a, erlonitibe (e seu metabólito78 ativo), do irinotecano (e seu metabólito78), da capecitabina, da oxaliplatina e da cisplatina.

Não foi possível estabelecer uma conclusão sobre o impacto de bevacizumabe na farmacocinética da gencitabina.

Combinação de bevacizumabe com maleato de sunitinibe

Em dois estudos clínicos de carcinoma4 de células8 renais metastático, foi relatada anemia hemolítica79 microangiopática (AHMA) em sete dos 19 pacientes tratados com bevacizumabe (10 mg/kg, a cada duas semanas), em combinação com maleato de sunitinibe (50 mg por dia).

AHMA é uma doença hemolítica que pode se apresentar com fragmentação de glóbulos vermelhos, anemia80 e trombocitopenia81. Adicionalmente, hipertensão42 (incluindo crise hipertensiva), creatinina82 elevada e sintomas31 neurológicos foram observados em alguns desses pacientes. Todos esses achados foram reversíveis com a descontinuação de bevacizumabe e maleato de sunitinibe.

Radioterapia56

A segurança e a eficácia da administração concomitante da radioterapia56 e Avastin® não foram estabelecidas.

Até o momento, não há informações de que bevacizumabe possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde83.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes de aberto, Avastin® deve ser mantido em refrigerador, em temperaturas de 2 a 8 ºC, protegido da luz até o momento da utilização. O profissional da saúde83 saberá como armazenar o medicamento depois de aberto.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Avastin® em seu frasco-ampola original é um líquido estéril incolor ou de coloração levemente castanho-clara.

NÃO CONGELAR. NÃO AGITAR.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá -lo.
Descarte de medicamentos não utilizados e/ ou com data de validade vencida. O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é de uso hospitalar e deve ser preparado por um profissional da saúde83, de maneira asséptica (livre de microrganismos), misturado com soro84 fisiológico85 para infusão intravenosa antes de ser administrado.

Este medicamento deve ser aplicado exclusivamente por profissionais treinados e habilitados para administrá-lo. Seu médico conhece os detalhes da administração e poderá lhe fornecer todas as informações necessárias.

Câncer2 colorretal metastático (CCRm)

Tratamento de primeira linha
Quando administrado em combinação com 5-fluorouracil/leucovorin; 5-fluorouracil/leucovorin e irinotecano ou 5-fluoracil/leucovorin e oxaliplatina, a dose recomendada de Avastin® é de 5 mg/kg de peso corporal administrada uma vez a cada 2 semanas, mantido continuamente até a progressão da doença de base ou até que ocorra a toxicidade86 inaceitável.
Quando administrado em combinação com capecitabina e oxaliplatina, a dose recomendada de Avastin® é de 7,5 mg/kg de peso corporal administrada uma vez a cada 3 semanas, mantido continuamente até a progressão da doença de base ou até que ocorra a toxicidade86 inaceitável.

Tratamento de segunda linha sem utilização prévia de Avastin®
Quando administrado em combinação com 5-fluorouracil e leucovorin, seguido de 5-fluorouracil com oxaliplatina, a dose recomendada de Avastin® é de 10 mg/kg de peso corporal administrada uma vez a cada 2 semanas ou 15 mg/kg de peso corporal administrada uma vez a cada 3 semanas, mantido continuamente até a progressão da doença de base ou até que ocorra a toxicidade86 inaceitável.

Tratamento de segunda linha com utilização prévia de Avastin®
Quando administrado em combinação com fluoropirimidina/irinotecano ou fluoropirimidina/oxaliplatina, a dose recomendada de Avastin® é de 5 mg/kg de peso corporal administrada uma vez a cada 2 semanas ou 7,5 mg/kg de peso corporal administrada uma vez a cada 3 semanas, nos pacientes previamente tratados com Avastin® em primeira linha de tratamento, mantido continuamente até a nova progressão da doença de base ou até que ocorra a toxicidade86 inaceitável.
A quimioterapia3 utilizada no tratamento de segunda linha com utilização prévia de Avastin® deve ser diferente daquela utilizada para o tratamento de primeira linha.

Câncer2 de pulmão7 de não pequenas células8 avançado, metastático ou recorrente

Tratamento de primeira linha de câncer2 de pulmão7 de não pequenas células8 em combinação com quimioterapia3 à base de platina
Avastin® é administrado em associação com quimioterapia3 à base de platina, em até seis ciclos de tratamento, seguidos de Avastin® em monoterapia até progressão da doença.
A dose recomendada de Avastin®, quando usado em associação com quimioterapia3 à base de cisplatina, é de 7,5 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez a cada três semanas, por infusão intravenosa.
A dose recomendada de Avastin®, quando usado em associação com quimioterapia3 à base de carboplatina, é de 15 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez a cada três semanas, por infusão intravenosa.
Recomenda-se que o tratamento com Avastin® seja mantido continuamente até a progressão da doença de base.

Tratamento de primeira linha de câncer2 de pulmão7 de não pequenas células8 com mutações ativadoras de EGFR em combinação com erlotinibe
A dose recomendada de Avastin®, quando usado em associação com erlotinibe, é de 15 mg/kg de peso corporal administrada uma vez a cada três semanas, por infusão intravenosa.
Recomenda-se que o tratamento de Avastin® em associação com erlotinibe seja mantido até a progressão da doença.
Consulte também as informações descritas na bula de erlotinibe quanto à seleção de pacientes e posologia.

Câncer2 de mama10 metastático (CMM)

A dose recomendada de Avastin® é de 10 mg/kg de peso corporal administrada a cada duas semanas ou 15 mg/kg de peso corporal administrada a cada três semanas por infusão intravenosa. Recomenda-se que o tratamento com Avastin® seja mantido continuamente até a progressão da doença de base.

Câncer2 de células8 renais metastático e / ou avançado (mRCC)

A dose recomendada de Avastin® é de 10 mg/kg de peso corporal administrada a cada duas semanas por infusão intravenosa.

Recomenda-se que o tratamento com Avastin® seja mantido continuamente até a progressão da doença de base.

Câncer2 epitelial de ovário12, tuba uterina e peritoneal primário

A dose recomendada de Avastin® administrada por infusão intravenosa é a seguinte:

Tratamento em primeira linha: 15 mg/kg de peso, uma vez a cada três semanas, em associação a carboplatina e paclitaxel, por até seis ciclos de tratamento, seguido pelo uso continuado de Avastin® em monoterapia, por 15 meses, ou até progressão da doença ou toxicidade86 inaceitável, o que ocorrer primeiro.

Tratamento da doença recorrente platino sensível: 15 mg/kg de peso, uma vez a cada três semanas, em combinação com carboplatina e gencitabina, por seis ciclos (até o máximo de dez ciclos), seguidos do uso contínuo de Avastin® como agente único até a progressão da doença.

Tratamento da doença recorrente platino resistente: 10 mg/kg de peso, uma vez a cada duas semanas, em associação a um dos seguintes agentes: paclitaxel e topotecana (administrados semanalmente) ou doxorrubicina lipossomal peguilada. Como alternativa, 15 mg/kg de peso a cada três semanas em associação a topotecana administrada nos Dias 1-5, a cada três semanas. Recomenda-se que o tratamento seja continuado até a progressão da doença ou toxicidade86 inaceitável.

Câncer2 de colo do útero14

Avastin® é administrado em associação a um dos seguintes regimes quimioterápicos: paclitaxel e cisplatina ou paclitaxel e topotecana.
A dose recomendada de Avastin® é 15 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez a cada três semanas por infusão intravenosa.
Recomenda-se que o tratamento com Avastin® seja mantido continuamente até a progressão da doença de base.

Instruções de dosagens especiais

Crianças e adolescentes: vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?” Insuficiência renal87 ou hepática88: vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?” Idosos: não há recomendações especiais de doses para idosos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de Avastin®.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

O perfil de segurança foi conduzido em pacientes com vários tipos de câncer2 tratados com Avastin®, predominantemente em combinação com quimioterapia3. O perfil de segurança da população clínica de, aproximadamente, 5.200 pacientes é apresentado neste item.

Os eventos adversos mais graves foram:

  • perfurações gastrintestinais;
  • hemorragia23, incluindo hemorragia23 pulmonar / hemoptise26, que é mais comum em pacientes com câncer2 de pulmão7 de não pequenas células8;
  • tromboembolismo36 arterial.

As análises dos dados de segurança clínica sugerem que a ocorrência de hipertensão42 e proteinúria65 durante o tratamento com Avastin® são provavelmente dose dependente. Os eventos adversos mais frequentemente observados em todos os estudos clínicos de pacientes que receberam Avastin® foram hipertensão42, fadiga89 (cansaço) ou astenia90 (fraqueza), diarreia91 e dor abdominal.

A seguir, apresentamos listagem das reações adversas associadas ao uso de Avastin®, em combinação com diferentes regimes de quimioterapia3 em múltiplas indicações, que ocorreram com pelo menos 2% ou 10% de diferença quando comparadas ao grupo de controle. Algumas reações adversas são reações comumente observadas com quimioterapia3, no entanto, Avastin® pode exacerbar essas reações, quando combinado com agentes quimioterápicos. Exemplos incluem a síndrome45 de eritrodisestesia palmoplantar, uma reação de pele64 em que surgem pápulas92, descamação93 e edema94, geralmente na palma das mãos95 e planta dos pés, com doxorrubicina lipossomal peguilada ou capecitabina, a neuropatia96 sensorial periférica, um acometimento dos nervos periféricos que geralmente pode causar alterações de sensibilidade, com paclitaxel ou oxaliplatina, desordens na unha ou queda de cabelo97 com paclitaxel e paroníquia98 (infecção61 da pele64 ao redor da unha) com erlotinibe.

Reações adversas que ocorreram com diferença ≥ 2%, quando comparadas ao grupo de controle em, pelo menos, um estudo clínico

Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Distúrbios do sangue27 e do sistema linfático99: neutropenia58 febril, leucopenia100 (diminuição na contagem de leucócitos101 no sangue27), neutropenia58 e trombocitopenia81 (diminuição de plaquetas102 no sangue27, o que pode se refletir na coagulação34).
  • Distúrbios do sistema nervoso103: neuropatia96 sensorial periférica.
  • Distúrbios vasculares71: hipertensão42.
  • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino104: dispneia105 (dificuldade em respirar), epistaxe29 (hemorragia23 nasal) e rinite106 (inflamação107 da mucosa108 nasal).
  • Distúrbios gastrintestinais: diarreia91, náusea109 (enjoo), vômito110 e dor abdominal.
  • Distúrbios gerais e condições do local de administração: astenia90 e fadiga89.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Infecções40: sepse111 (comprometimento do corpo como um todo pela presença de infecção61 não controlada), abscesso112 (acúmulo localizado de pus113), celulite114 (inflamação107 dos tecidos abaixo da pele64) e infecção61.
  • Distúrbios do sangue27 e sistema linfático99: anemia80 (diminuição dos glóbulos vermelhos no sangue27) e linfopenia (diminuição do número de linfócitos).
  • Distúrbios do metabolismo115 e de nutrição116: desidratação117 e hiponatremia118 (nível de sódio no sangue27 baixo).
  • Distúrbios do sistema nervoso103: acidente cerebrovascular (derrame72 cerebral), síncope119 (desmaio), sonolência e cefaleia120 (dor de cabeça47).
  • Distúrbios cardíacos: insuficiência cardíaca congestiva52 e taquicardia121 supraventricular (tipo de arritmia122 cardíaca que pode causar palpitação123, queda na pressão e perda de consciência). Distúrbios vasculares71: tromboembolismo36 (arterial), trombose venosa profunda124 (obstrução de veia profunda por coágulo37 de sangue27) e hemorragia23.
  • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino104: embolia51 pulmonar, dispneia105, hipóxia125 (falta de oxigênio) e epistaxe29.
  • Distúrbios gastrintestinais: perfuração intestinal, obstrução do íleo126 (parte do intestino delg ado), fístula19 reto6-vaginal (comunicação anormal entre o reto6 e a vagina21), distúrbios gastrintestinais, estomatite127 (inflamação107 da mucosa108 da boca128) e proctalgia (dor retal).
  • Distúrbios da pele e tecido subcutâneo129: síndrome45 de eritrodisestesia palmoplantar.
  • Distúrbios do osso, do tecido conectivo130 e musculoesqueléticos: fraqueza muscular, mialgia131 (dor muscular), artralgia132 (dor nas articulações133) e lombalgia134 (dor nas costas135).
  • Distúrbios urinários e renais: proteinúria65 e infecção61 do trato urinário136.
  • Distúrbios gerais e condições do local de administração: dor, letargia137 (sonolência) e inflamação107 mucosa108.
  • Distúrbios do sistema reprodutivo e mama10: dor pélvica138 (dor na região da pelve139).

Reações adversas que ocorreram com diferença ≥ 10%, quando comparadas ao grupo de controle em, pelo menos, um estudo clínico

Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Distúrbios do metabolismo115 e nutrição116: anorexia140 (falta de apetite), hipomagnesemia (nível de magnésio no sangue27 baixo) e hiponatremia118 (nível de sódio no sangue27 baixo).
  • Distúrbios do sistema nervoso103: disgeusia141 (alteração do paladar142), cefaleia120 e disartria143 (dificuldade na articulação144 de palavras).
  • Distúrbios oculares: distúrbios oculares e lacrimejamento (produção de lágrimas) aumentado.
  • Distúrbios vasculares71: hipertensão42.
  • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino104: dispneia105, epistaxe29, rinite106 e tosse.
  • Distúrbios gastrintestinais: obstipação145 (prisão de ventre), estomatite127, hemorragia23 retal e diarreia91.
  • Distúrbios endócrinos: insuficiência70 ovariana.
  • Distúrbios da pele e tecido subcutâneo129: dermatite146 esfoliativa (descamação93 da pele64), pele64 seca e manchas da pele64.
  • Distúrbios do osso, do tecido conectivo130 e musculoesqueléticos: artralgia132 (dor nas articulações133).
  • Distúrbios urinários e renais: proteinúria65.
  • Distúrbios gerais e condições do local de administração: febre60, astenia90, dor e inflamação107 do revestimento interno dos sistemas digestório, respiratório e geniturinário.
  • Exames complementares de diagnóstico147: perda de peso.
  • Infecções40: paroníquia98 (infecção61 da pele64 ao redor da unha).

Perfuração gastrintestinal e fístula19

Avastin® vem sendo associado a casos graves de perfuração gastrintestinal. Perfurações gastrintestinais têm sido relatadas em estudos clínicos com uma incidência39 de menos de 1% em pacientes com câncer2 metastático de mama10 ou de pulmão7 de não pequenas células8 não escamoso9, de até 2% em pacientes com câncer2 metastático de células8 renais ou câncer2 de ovário12 tratados na primeira linha e até 2,7% (incluindo fístula19 gastrintestinal e abscesso112) em pacientes com câncer2 colorretal metastático.

Evolução fatal foi relatada em, aproximadamente, um terço dos casos graves de perfuração gastrintestinal, que representa entre 0,2% e 1% de todos os pacientes tratados com Avastin®.

A partir de um estudo clínico com pacientes com câncer2 de colo do útero14 persistente, recorrente ou metastático, perfurações gastrintestinais (todos os graus) foram reportadas em 3,2% dos pacientes tratados com Avastin®, sendo que todos tiveram histórico de radiação pélvica138 prévia.

A ocorrência desses eventos variou em tipo e gravidade, desde a presença de ar livre observada em radiografia simples de abdome148, que se resolveu sem tratamento, até perfuração intestinal com abscesso112 abdominal e evolução fatal. Em alguns casos, estava presente uma inflamação107 intra- abdominal de base, tanto por doença ulcerosa gástrica como por necrose149 do tumor25, diverticulite150 (divertículos inflamados) ou colite151 (inflamação107 do intestino grosso152) associadas à quimioterapia3. A associação causal entre processo inflamatório intra-abdominal, perfuração gastrintestinal e Avastin® não foi estabelecida.

Em um estudo com pacientes com câncer2 de colo153 de útero154 persistente, recorrente ou metastático, a incidência39 de fístula19 gastrintestinal-vaginal foi 8,3% em pacientes tratados com Avastin® e 0,9% em pacientes no braço controle, sendo que todos tiveram histórico de radiação pélvica138 prévia. Pacientes que desenvolveram fístula19 gastrintestinal-vaginal também podem ter obstruções intestinais e necessitar de intervenção cirúrgica, bem como ostomias (comunicação confeccionada através de um procedimento cirúrgico entre um órgão oco, por exemplo intestino e bexiga155, e a superfície externa).

Fístulas156 não gastrintestinal

Avastin® foi associado a casos graves de fístula19, incluindo eventos que resultaram em óbito157.

Em estudos clínicos com Avastin®, fístulas156 gastrintestinais foram relatadas com incidência39 de até 2% em pacientes com câncer2 colorretal metastático e câncer2 de ovário12, mas também foram relatadas menos comumente em pacientes com outros tipos de câncer2.

A partir de um estudo clínico com pacientes com câncer2 de colo do útero14 persistente, recorrente ou metastático, 1,8% dos pacientes tratados com Avastin® e 1,4% dos pacientes no braço controle apresentaram fístula19 vaginal não gastrintestinal, vesical158 ou do trato genital feminino.

Relatos incomuns (≥ 0,1% a < 1%) de outros tipos de fístula19 que envolvem áreas do corpo que não o trato gastrintestinal (nos pulmões159 e nos canais biliares160) foram observados em várias indicações. Fístulas156 também foram observadas na experiência pós-comercialização.

Os eventos foram observados em diferentes períodos durante o tratamento, variando desde uma semana até mais de um ano após o início do tratamento com Avastin®, a maioria ocorrendo dentro dos primeiros seis meses de terapia.

Hemorragia23

Em estudos clínicos realizados em todas as indicações, a incidência39 total de eventos hemorrágicos161 variou de 0,4% a 6,9% em pacientes tratados com Avastin®, em comparação com 0 a 4,5% dos pacientes no grupo de controle da quimioterapia3.

Os eventos hemorrágicos161 observados nos estudos clínicos com Avastin® foram, predominantemente, hemorragia23 associada ao tumor25 (veja a seguir) e hemorragia23 de mucosas162 e pele64 mínima, como epistaxe29.

Hemorragia23 associada ao tumor25

Casos de hemorragia23 pulmonar / hemoptise26 grave ou maciça foram observados, principalmente, em estudos realizados em pacientes com câncer2 de pulmão7 de não pequenas células8. Os possíveis fatores de risco incluem histologia escamosa163, tratamento com medicamentos antirreumáticos / anti- inflamatórios, tratamento com anticoagulantes35, radioterapia56 prévia, terapêutica164 com Avastin®, antecedentes de aterosclerose165 (endurecimento das artérias55), localização central do tumor25 e cavitação166 (formação de cavidades) do tumor25 antes ou durante a terapia. As únicas variáveis que mostraram estar correlacionadas de uma forma estatisticamente significativa com hemorragia23 foram a terapia com Avastin® e a histologia escamosa163. Pacientes com câncer2 de pulmão7 de não pequenas células8 com histologia escamosa163 ou mista com predominância de histologia escamosa163 foram excluídos dos estudos subsequentes, embora os pacientes com histologia do tumor25 desconhecida tenham sido incluídos.

Hemorragia23 pulmonar / hemoptise26 maior ou maciça pode ocorrer repentinamente e em até dois terços dos casos de hemorragias24 pulmonares graves resultou em evento fatal.

Hemorragias24 gastrintestinais, incluindo hemorragia23 retal e melena167 (fezes com sangue27 digerido, com aspecto de borra de café), foram observadas em pacientes com câncer2 colorretal e foram avaliadas como hemorragias24 associadas ao tumor25.

A incidência39 de sangramento de sistema nervoso central28 em pacientes com metástases16 de SNC32 não tratadas que receberam bevacizumabe não foi prospectivamente avaliada em estudos clínicos. Em análise exploratória retrospectiva, a partir de dados de 13 estudos randomizados concluídos em pacientes com tumores de vários tipos, três pacientes [de um total de 91 (3,3%) com metástases16 cerebrais] apresentaram sangramento de SNC32, quando tratados com bevacizumabe, em comparação com um caso entre os 96 pacientes (1%) que não foram expostos a bevacizumabe. Em dois estudos subsequentes em pacientes com metástases16 cerebrais tratadas (que incluíram cerca de 800 pacientes), foi relatado um caso de sangramento de SNC32.

Em todos os estudos clínicos de Avastin®, foi observada hemorragia23 mucocutânea em até 50% dos

pacientes tratados com Avastin®. Foi relatada, mais comumente, epistaxe29, com duração menor que cinco minutos e resolvida sem intervenção clínica, não necessitando de nenhuma alteração no esquema de tratamento com Avastin®.

Dados de segurança clínica sugerem que a incidência39 de pequenas hemorragias24 mucocutâneas (por exemplo, epistaxe29) possa ser dose dependente.

Também houve eventos menos comuns de hemorragia23 mucocutânea mínima em outros locais, como sangramento gengival ou hemorragia vaginal168.

Hipertensão42

Nos estudos clínicos, com exceção do estudo JO25567, foi observada incidência39 total de hipertensão42 variando até 42,1% nos grupos com Avastin®, em comparação com até 14% nos grupos de controle. A incidência39 total de hipertensão42 em pacientes que receberam Avastin® variou de 0,4% a 17,9%. Crise hipertensiva ocorreu em até 1,0% dos pacientes tratados com Avastin®, em comparação com até 0,2% dos pacientes tratados com a mesma quimioterapia3 isolada.

No estudo JO25567, hipertensão42 de todos os graus foi observada em 77,3% dos pacientes que receberam bevacizumabe em combinação com erlotinibe como primeira linha de tratamento para câncer2 de pulmão7 de não-pequenas células8, não escamoso9 com mutações ativadoras de EGFR, em comparação com 14,3% dos pacientes tratados somente com erlotinibe. Hipertensão42 de grau 3 ocorreu em 60,0% dos pacientes tratados com bevacizumabe em combinação com erlotinibe, em comparação a 11,7% dos pacientes tratados somente com erlotinibe. Não houve eventos de hipertensão42 graus 4 ou 5.

Geralmente a hipertensão42 foi adequadamente controlada com anti-hipertensivos orais, como inibidores da enzima169 conversora da angiotensina, diuréticos170 e bloqueadores do canal de cálcio. Raramente resultou em descontinuação do tratamento com Avastin® ou hospitalização.

Casos muito raros de encefalopatia hipertensiva44 foram relatados, alguns dos quais foram fatais. O risco de hipertensão42 associada a Avastin® não se correlacionou com as características basais dos pacientes, doença de base ou terapia concomitante.

Síndrome45 da Encefalopatia46 Posterior Reversível

Dois casos confirmados (0,8%) de SEPR foram reportados em um estudo clínico. Os sintomas31 geralmente resolvem-se ou melhoram dentro de dias, apesar de alguns pacientes desenvolverem sequelas171 neurológicas.

Tromboembolismo36

Tromboembolismo36 arterial
A incidência39 aumentada de eventos tromboembólicos arteriais foi observada em pacientes tratados com Avastin®, incluindo acidentes cerebrovasculares, infarto73, ataques isquêmicos transitórios (alterações neurológicas transitórias e reversíveis, por diminuição do fluxo sanguíneo para alguma região do cérebro48) e outros eventos tromboembólicos arteriais.
Em estudos clínicos, a incidência39 total variou em até 3,8% dos pacientes tratados com Avastin®, em comparação com até 1,7% nos grupos de controle da quimioterapia3. Evento fatal foi relatado em 0,8% de pacientes que receberam Avastin® em combinação com quimioterapia3, em comparação com 0,5% dos pacientes que receberam apenas quimioterapia3.
Acidentes cerebrovasculares (incluindo ataques isquêmicos transitórios) ocorreram em até 2,7% dos pacientes tratados com Avastin®, em comparação com até 0,5% dos pacientes no grupo de controle: infarto73 em até 1,4% dos pacientes tratados com Avastin®, em comparação com até 0,7% dos pacientes nos grupos de controle.
Em estudo clínico com pacientes com câncer2 colorretal metastático que não eram candidatos a tratamento com irinotecano, eventos tromboembólicos arteriais foram observados em 11% (11/100) dos pacientes tratados com Avastin®, em comparação com 5,8% (6/104) dos pacientes no grupo de controle que receberam quimioterapia3.

Tromboembolismo36 venoso
Em estudos clínicos, a incidência39 total de eventos tromboembólicos venosos variou de 2,8% a 17,3% nos pacientes tratados com Avastin®, em comparação com 3,2% a 15,6% nos grupos de controle que receberam quimioterapia3. Eventos tromboembólicos venosos incluem trombose venosa profunda124 e embolismo172 pulmonar. Eventos tromboembólicos venosos graus 3 – 5 foram relatados em maior porcentagem em pacientes tratados com quimioterapia3 e Avastin®, em comparação com pacientes que receberam apenas quimioterapia3. Pacientes que apresentaram evento tromboembólico venoso podem estar sob alto risco de recorrência13, se receberem Avastin® associado à quimioterapia3, em comparação com quimioterapia3 isolada.

Insuficiência cardíaca congestiva52 (ICC)

Em estudos clínicos com Avastin®, insuficiência cardíaca congestiva52 (ICC) foi observada em todas as indicações avaliadas até o momento. Entretanto, ICC ocorreu, predominantemente, em pacientes com câncer2 de mama10 metastático. Em cinco estudos clínicos, em pacientes com câncer2 de mama10 metastático, insuficiência cardíaca congestiva52 reportada em pacientes tratadas com Avastin® em combinação com quimioterapia3 foi de até 3,5% comparada com até 0,9% nos braços de controle. Em estudos clínicos, para pacientes173 que receberam antraciclinas concomitantemente ao bevacizumabe, a incidência39 de ICC grau 3 ou superior para os respectivos braços controle e bevacizumabe, foram semelhantes aos de outros estudos em câncer2 de mama10 metastático. As incidências de ICC em todos os graus foram semelhantes entre os braços antraciclina + Avastin® (6,2%) e antraciclina + placebo174 (6,0%).

A maioria das pacientes que desenvolveram insuficiência cardíaca congestiva52 durante os estudos clínicos em câncer2 de mama10 metastático apresentou melhora dos sintomas31 e/ou função ventricular esquerda depois de tratamento clínico adequado.

Na maioria dos estudos clínicos com Avastin®, pacientes com ICC preexistente foram excluídos; portanto, não há informações disponíveis sobre o risco de ICC nessa população.

A exposição prévia a antraciclinas e/ou irradiação da parede torácica175 podem ser possíveis fatores de risco para desenvolvimento de ICC.

O aumento da incidência39 de insuficiência cardíaca congestiva52 foi observado em estudos clínicos de pacientes com linfoma176 difuso de grandes células8 B (tipo comum de linfoma176) que estavam recebendo bevacizumabe com doses cumulativas de doxorrubicina superiores a 300 mg/m2, esse estudo clínico comparou o esquema terapêutico rituximabe / ciclofosfamida / vincristina / doxorrubicina / prednisona (R-CHOP) e bevacizumabe com R-CHOP sem bevacizumabe. A incidência39 de ICC foi, em ambos os braços do estudo, superior àquela observada na terapia com doxorrubicina, e a taxa foi maior no braço R-CHOP e bevacizumabe.

Cicatrização de feridas

Como Avastin® pode ter impacto adverso sobre a cicatrização de feridas, pacientes submetidos à cirurgia de grande porte nos últimos 28 dias antes de iniciar o tratamento com Avastin® foram excluídos da participação nos estudos clínicos.

Segundo estudos clínicos realizados em câncer2 colorretal metastático, não houve risco aumentado de hemorragia23 pós-operatória ou complicações na cicatrização de feridas em pacientes que sofreram cirurgia de grande porte entre 28 – 60 dias antes do início da terapia com Avastin®. Foi observado aumento na incidência39 de hemorragia23 pós-operatória ou complicações na cicatrização de feridas, ocorrendo dentro de 60 dias de cirurgia de grande porte em pacientes em tratamento com Avastin® na época da cirurgia. A incidência39 variou entre 10% (4/40) e 20% (3/15).

Foram relatados casos de graves complicações na cicatrização durante o uso de Avastin®, alguns dos quais apresentaram consequências fatais.

Nos estudos de câncer2 de mama10 metastático e localmente recorrente, complicações na cicatrização de feridas foram observadas em até 1,1% dos pacientes que recebiam Avastin®, em comparação com até 0,9% dos pacientes dos grupos de controle.

Proteinúria65

Em estudos clínicos, proteinúria65 foi relatada na faixa de 0,7% a 54,7% dos pacientes que receberam Avastin®. A proteinúria65 variou em intensidade, desde clinicamente assintomática, transitória, traços de proteinúria65 até síndrome nefrótica68.

Os pacientes com histórico de hipertensão42 podem apresentar risco aumentado para desenvolvimento de proteinúria65, quando tratados com Avastin®. Existem evidências sugerindo que proteinúria65 pode estar relacionada à dose de Avastin®. Recomenda-se efetuar exame de proteinúria65 antes do início da terapia com Avastin®.

Reações de hipersensibilidade e à infusão

Em alguns estudos clínicos, reações anafiláticas177 (reações alérgicas agudas e graves) e tipo anafilactoides (clinicamente semelhantes com as reações anafiláticas177) foram notificadas mais frequentemente em pacientes tratados com Avastin® em combinação com quimioterapia3 que apenas com quimioterapia3. A incidência39 dessas reações, em alguns estudos clínicos de Avastin®, é comum (de até 5% em pacientes tratados com bevacizumabe).

Insuficiência70 ovariana / Fertilidade

A incidência39 de novos casos de insuficiência70 ovariana, definida como ausência de menstruação178 permanente por três ou mais meses em pacientes não grávidas, foi avaliada. Novos casos de insuficiência70 ovariana foram relatados mais frequentemente em pacientes que receberam bevacizumabe. Após a descontinuação do tratamento com bevacizumabe, a função ovariana foi recuperada na maioria das mulheres avaliadas. Os efeitos de longa duração do tratamento com bevacizumabe na fertilidade feminina são desconhecidos.

Pacientes idosos

Em estudos clínicos randomizados, a idade acima de 65 anos foi associada a risco aumentado para desenvolvimento de eventos tromboembólicos arteriais, incluindo acidentes cerebrovasculares, ataques isquêmicos transitórios e infarto73, em comparação com os pacientes com idade ≤ 65 anos, quando tratados com Avastin®. Outras reações com maior frequência em pacientes acima de 65 anos foram: leucopenia100 e trombocitopenia81, neutropenia58, diarreia91, náusea109, dor de cabeça47 e fadiga89 em todos os graus. Em um estudo clínico, a incidência39 de hipertensão42 (pressão alta) grau ≥ 3 foi duas vezes maior nos pacientes > 65 anos do que no grupo mais jovem (< 65 anos). Em um estudo com pacientes de câncer2 de ovário12 recorrente resistente à platina, foram também reportadas alopecia179 (queda de cabelo97), inflamação107 na mucosa108, neuropatia96 sensorial periférica, proteinuria65 e hipertensão42 e ocorreram em uma taxa de, pelo menos, 5% maior no braço quimioterapia3 + bevacizumabe para os pacientes ≥ 65 anos tratados com bevacizumabe, quando comparado com os pacientes < 65 anos tratados com bevacizumabe.

A partir de um estudo clínico com pacientes com câncer2 colorretal metastático, não se observou aumento na incidência39 de outros eventos relacionados a Avastin®, incluindo perfuração gastrintestinal, complicações na cicatrização de feridas, insuficiência cardíaca congestiva52 e hemorragia23, em pacientes idosos (> 65 anos) que receberam Avastin®, em comparação com os pacientes com idade ≤ 65 anos também tratados com Avastin®.

Alterações laboratoriais

Redução do número de neutrófilos59, leucopenia100 e presença de proteinúria65 podem estar associadas ao tratamento com Avastin®.

De acordo com os estudos clínicos, as seguintes alterações laboratoriais foram observadas com uma incidência39 aumentada (≥ 2%) nos pacientes tratados com Avastin®, em comparação com aqueles nos grupos de controle: hiperglicemia180 (aumento da quantidade de açúcar181 no sangue27), hemoglobina182 diminuída, hipocalemia183 (redução do potássio no sangue27), hiponatremia118 (redução do sódio no sangue27), número reduzido de células brancas do sangue184, aumento do tempo de protrombina185 e da relação normatizada internacional (exames feitos no sangue27 e que indicam como está a coagulação34). Estudos clínicos tem demonstrado que elevações transitórias na creatinina82 do soro84 sanguíneo (na faixa de 1,5 – 1,9 vezes o nível basal), ambas com e sem proteinúria65 (proteínas66 na urina67), estão associadas ao uso de Avastin®. A elevação observada na creatinina82 do soro84 não foi associada à maior incidência39 de sintomas31 de insuficiência70 dos rins77 nos pacientes tratados com Avastin®.

Experiência pós-comercialização

Tabela 1 – Reações adversas observadas no acompanhamento pós-comercialização

Classe de sistema orgânico

Reações (frequência1)

Desordens genéticas, familiares e congênitas186

Foram reportados casos de anormalidades em fetos de mulheres tratadas com Avastin® isolado ou em combinação com quimioterápicos embriotóxicos já conhecidos (vide item “Contraindicações”).

Distúrbios do sistema nervoso103

Encefalopatia hipertensiva44 (muito rara**);
Síndrome45 da Encefalopatia46 Posterior Reversível (rara***).

Distúrbios vasculares71

– Microangiopatia trombótica187 (alteração dos vasos sanguíneos15) renal188 que se manifesta clinicamente por meio de saída de quantidade aumentada de proteínas66 com a urina67 (frequência desconhecida).

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino104

– Perfuração do septo que separa as duas narinas (frequência desconhecida);

– pressão elevada nas artérias55 pulmonares (frequência desconhecida);

– rouquidão (comum****).

Distúrbios gastrintestinais

Úlcera189 gastrintestinal (frequência desconhecida);

Distúrbios hepatobiliares190

– Perfuração de vesícula biliar20 (frequência desconhecida).

Classe de sistema orgânico

Reações (frequência*)

Distúrbios do sistema imunológico69

– Hipersensibilidade, reações à infusão (frequência desconhecida), com as seguintes possíveis comanifestações: dispneia105/ dificuldade respiratória, rubor/ vermelhidão/ exantema191, hipotensão192 (pressão baixa) ou hipertensão42, dessaturação (diminuição) de oxigênio, dor no peito193, calafrios194 e náuseas195 / vômitos196.

Distúrbios oculares (relatos provenientes de uso intraocular não aprovado)

– Endoftalmite infecciosa4 (alguns casos levando à cegueira permanente) (frequência desconhecida); inflamações197 intraoculares1,5 (alguns casos levando à cegueira permanente), tais como endoftalmite estéril ou infecciosa, uveíte198 e vitreíte; descolamento de retina199 (frequência desconhecida); ruptura das camadas pigmentadas da retina199 (frequência desconhecida); aumento da pressão intraocular200 (frequência desconhecida); hemorragia23 intraocular, tais como hemorragia23 vítrea ou retiniana (frequência desconhecida); hemorragia23 conjuntival (frequência desconhecida).
Um estudo de banco de dados observacionaisque compara o uso intraocular, não aprovado, de Avastin® com o tratamento de terapias aprovadas de pacientes com degeneração macular201 exsudativa202 relacionada à idade foi reportado aumento do risco de inflamação107 intraocular para Avastin® e aumento do risco para cirurgia da catarata203.
Vários métodos não validados de administração5, armazenamento e manuseio de Avastin® levaram a eventos adversos oculares graves em pacientes, incluindo endoftalmite infecciosa e outras condições inflamatórias oculares, algumas levando à cegueira.

Eventos sistêmicos204 (que afetam o corpo de forma geral) (relatados com o uso intraocular não aprovado)

A análise combinada de dados observacionais1 do uso intraocular, não aprovado, de Avastin® comparado ao uso de terapias aprovadas em pacientes com degeneração macular201 exsudativa202 relacionada à idade demonstrou aumento do risco de derrame72 hemorrágico205.

Um segundo estudo observacional detectou resultados semelhantes para todos os casos de mortalidade2062. Estudo clínico controlado, randomizado207, que compara o uso, não aprovado, de Avastin® em pacientes com degeneração macular201 exsudativa3 com tratamentos aprovados, foi reportado aumento do risco de eventos adversos sistêmicos204 sérios com Avastin®, a maioria dos quais resultou em hospitalização.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo208

Casos de osteonecrose (destruição de tecido ósseo74) de mandíbula75 têm sido observados em pacientes tratados com Avastin®, principalmente, em associação com o uso prévio ou concomitante de bisfosfonatos.

Casos de osteonecrose (destruição de tecido ósseo74) em outros locais além da mandíbula75 têm sido observados em pacientes pediátricos tratados com Avastin® (vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”)6.

Infecções40 e infestações

Fasciite necrosante63, geralmente secundária a complicações na cicatrização, perfuração gastrintestinal ou formação de fístula19 (raro).

* Se especificada, a frequência foi obtida de dados de estudos clínicos.
1Gower et al. Adverse Event Rates Following Intravitreal Injection of Avastin or Lucentis for Treating Age-Related Macular Degeneration ARVO 2011, Poster 6644, Data on file.
2Curtis LH, et al. Risks of mortality, myocardial infarction, bleeding, and stroke associated with therapies for age-related macular degeneration. Arch Ophthalmol. 2010;128(10):1273-1279.
3CATT Research Group, Ranibizumab and Bevacizumab for Neovascular Age-Related Macular Degeneration. 10.1056/NEJMoa1102673.
4 Em um caso, foi relatada extensão extraocular de infecção61, que resultou em meningoencefalite209.
5 Incluindo agrupamentos de eventos adversos oculares graves, levando à cegueira após administração intravenosa de um produto quimioterápico antineoplásico.
6 Osteonecrose, observada em população pediátrica em estudos clínicos não patrocinados pela empresa, foi identificada através de acompanhamento pós-comercialização e foi, portanto, incluída no item “Experiência pós-comercialização”, uma vez que nem os níveis de gravidade do CTC nem a taxa de relatos estavam disponíveis nos dados publicados.
** muito raro (<1/10.000)
*** raro (≥1/10.000 a <1/1.000)
**** comum (≥1/100 a <1/10)

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica164 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica164 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

É pouco provável que você receba dose excessiva de Avastin®. Se isso acontecer, os principais sintomas31 corresponderão às reações indesejáveis descritas para o medicamento, que serão reconhecidos por seu médico, que saberá como tratá-los.

A dose mais elevada testada em seres humanos (20 mg/kg de peso corporal, a cada duas semanas, por via intravenosa) foi associada com enxaqueca210 intensa em vários pacientes.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS – 1.0100.0637
Farm. Resp.: Tatiana Tsiomis Díaz – CRF-RJ nº 6942

Fabricado para
F. Hoffmann-La Roche Ltd, Basileia, Suíça
por Genentech Inc, South San Francisco, EUA
ou por Roche Diagnostics GmbH, Mannheim, Alemanha
ou por F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça
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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
4 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
5 Cólon:
6 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
7 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
8 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
9 Escamoso: Cheio ou coberto de escamas, ou seja, de pequenas lâminas epidérmicas que se desprendem espontaneamente da pele.
10 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
11 Doença metastática: Câncer que se espalhou do seu local de origem a outras partes do organismo.
12 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
13 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
14 Colo do útero: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
15 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
16 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
17 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
18 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
19 Fístula: Comunicação anormal entre dois órgãos ou duas seções de um mesmo órgão entre si ou com a superfície. Possui um conduto de paredes próprias.
20 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
21 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
22 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
23 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
24 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
25 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
26 Hemoptise: Eliminação de sangue vivo, vermelho rutilante, procedente das vias aéreas juntamente com a tosse. Pode ser manifestação de um tumor de pulmão, bronquite necrotizante ou tuberculose pulmonar.
27 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
28 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
29 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
30 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
31 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
32 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
33 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
34 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
35 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
36 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
37 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
38 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
39 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
40 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
41 Expectoração: Ato ou efeito de expectorar. Em patologia, é a expulsão, por meio da tosse, de secreções provenientes da traqueia, brônquios e pulmões; escarro.
42 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
43 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
44 Encefalopatia hipertensiva: É o aumento difuso da pressão intracraniana que pode resultar de uma complicação da má evolução da hipertensão arterial.
45 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
46 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
47 Cabeça:
48 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
49 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
50 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
51 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
52 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
53 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
54 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
55 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
56 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
57 Hemitórax: Termo usado para indicar uma das metades (hemisférios) do tórax, esquerdo ou direito.
58 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
59 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
60 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
61 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
62 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
63 Necrosante: Que necrosa ou que sofre gangrena; que provoca necrose, necrotizante.
64 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
65 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
66 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
67 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
68 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
69 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
70 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
71 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
72 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
73 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
74 Tecido Ósseo: TECIDO CONJUNTIVO especializado, principal constituinte do ESQUELETO. O componente celular básico (principle) do osso é constituído por OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS e OSTEOCLASTOS, enquanto COLÁGENOS FIBRILARES e cristais de hidroxiapatita formam a MATRIZ ÓSSEA.
75 Mandíbula: O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores. Sinônimos: Forame Mandibular; Forame Mentoniano; Sulco Miloióideo; Maxilar Inferior
76 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
77 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
78 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
79 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
80 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
81 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
82 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
83 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
84 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
85 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
86 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
87 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
88 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
89 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
90 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
91 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
92 Pápulas: Lesões firmes e elevadas, com bordas nítidas e diâmetro que varia de 1 a 5 milímetros (até 1 centímetro, segundo alguns autores).
93 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
94 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
95 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
96 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
97 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
98 Paroníquia: Unheiro. O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada. É uma micose.
99 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
100 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
101 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
102 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
103 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
104 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
105 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
106 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
107 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
108 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
109 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
110 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
111 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
112 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
113 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
114 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
115 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
116 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
117 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
118 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
119 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
120 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
121 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
122 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
123 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
124 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
125 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
126 Íleo: A porção distal and mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO. Sinônimos: Ileum
127 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
128 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
129 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
130 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
131 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
132 Artralgia: Dor em uma articulação.
133 Articulações:
134 Lombalgia: Dor produzida na região posterior inferior do tórax. As pessoas com lombalgia podem apresentar contraturas musculares, distensões dos ligamentos da coluna, hérnias de disco, etc. É um distúrbio benigno que pode desaparecer com uso de antiinflamatórios e repouso.
135 Costas:
136 Trato Urinário:
137 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
138 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
139 Pelve: 1. Cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ossos ilíacos), sacro e cóccix; bacia. 2. Qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
140 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
141 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
142 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
143 Disartria: Distúrbio neurológico caracterizado pela incapacidade de articular as palavras de maneira correta (dificuldade na produção de fonemas). Entre as suas principais causas estão as lesões nos nervos centrais e as doenças neuromusculares.
144 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
145 Obstipação: Prisão de ventre ou constipação rebelde.
146 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
147 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
148 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
149 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
150 Diverticulite: Inflamação aguda da parede de um divertículo colônico. Produz dor no quadrante afetado (em geral o inferior esquerdo), febre, etc.Necessita de tratamento com antibióticos por via endovenosa e raramente o tratamento é cirúrgico.
151 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
152 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
153 Colo: O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMÓIDE.
154 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
155 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
156 Fístulas: Comunicação anormal entre dois órgãos ou duas seções de um mesmo órgão entre si ou com a superfície. Possui um conduto de paredes próprias.
157 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
158 Vesical: Relativo à ou próprio da bexiga.
159 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
160 Canais Biliares: Canais que coletam e transportam a secreção biliar dos CANALÍCULOS BILIARES (o menor ramo do TRATO BILIAR no FÍGADO), através dos pequenos ductos biliares, ductos biliares (externos ao fígado) e para a VESÍCULA BILIAR (para armazenamento).
161 Hemorrágicos: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
162 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
163 Escamosa: Cheia ou coberta de escamas, ou seja, de pequenas lâminas epidérmicas que se desprendem espontaneamente da pele.
164 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
165 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
166 Cavitação: É a formação de cavidades (bolhas de vapor ou de gás) em um líquido por efeito de uma redução da pressão total. Em pneumologia, a cavitação ou lesão pulmonar cavitária é uma área pulmonar preenchida por ar no centro de um nódulo ou de uma área consolidada, identificada pela radiografia de tórax ou pela tomografia computadorizada. Vários agentes infecciosos e não infecciosos têm sido implicados como seus possíveis precipitantes. Neoplasia e infecção, incluindo a infecção tuberculosa, são as duas causas mais comuns nos adultos. Condições como tabagismo, alcoolismo, idade avançada, diabetes mellitus, doença pulmonar crônica ou doença hepática são fatores de risco para a sua formação.
167 Melena: Eliminação de fezes de coloração negra, alcatroada. Relaciona-se com a presença de sangue proveniente da porção superior do tubo digestivo (esôfago, estômago e duodeno). Necessita de uma avaliação urgente, pois representa um quadro grave.
168 Hemorragia vaginal: Hemorragia vaginal anormal é a perda de sangue por via vaginal fora do período menstrual ou que surge em grandes quantidades (durante mais de sete dias). É preciso considerar a situação menstrual da mulher: se ela tem menstruações normais, irregulares, com falhas, se é muito jovem, se está perto da menopausa ou se já está na menopausa.
169 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
170 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
171 Sequelas: 1. Na medicina, é a anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 2. Ato ou efeito de seguir. 3. Grupo de pessoas que seguem o interesse de alguém; bando. 4. Efeito de uma causa; consequência, resultado. 5. Ato ou efeito de dar seguimento a algo que foi iniciado; sequência, continuação. 6. Sequência ou cadeia de fatos, coisas, objetos; série, sucessão. 7. Possibilidade de acompanhar a coisa onerada nas mãos de qualquer detentor e exercer sobre ela as prerrogativas de seu direito.
172 Embolismo: É o mesmo que embolia, mas é um termo menos usado. Significa obstrução de um vaso, frequentemente uma artéria, pela migração de um corpo estranho (chamado de êmbolo) levado pela corrente sanguínea.
173 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
174 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
175 Parede torácica: A parede torácica abrange a caixa torácica óssea, os músculos da caixa torácica e o diafragma. Ela abriga órgãos como o coração, pulmões e á atravessada pelo esôfago no seu trajeto em direção ao abdome.
176 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
177 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
178 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
179 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
180 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
181 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
182 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
183 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
184 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
185 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
186 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
187 Trombótica: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
188 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
189 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
190 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
191 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
192 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
193 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
194 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
195 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
196 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
197 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
198 Uveíte: Uveíte é uma inflamação intraocular que compromete total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o conjunto dos três forma a úvea), com envolvimento frequente do vítreo, retina e vasos sanguíneos.
199 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
200 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
201 Degeneração macular: A degeneração macular destrói gradualmente a visão central, afetando a mácula, parte do olho que permite enxergar detalhes finos necessários para realizar tarefas diárias tais como ler e dirigir. Existem duas formas - úmida e seca. Na forma úmida, há crescimento anormal de vasos sanguíneos no fundo do olho, podendo extravasar fluidos que prejudicam a visão central. Na forma seca, que é a mais comum e menos grave, há acúmulo de resíduos do metabolismo celular da retina, aliado a graus variáveis de atrofia do tecido retiniano, causando uma perda visual central, de progressão lenta, podendo dificultar a realização de algumas atividades como ler e escrever ou a identificação de traços de fisionomia.
202 Exsudativa: 1. Inerente ou pertencente à exsudação. Ação de exsudar, suar, transpirar. 2. Líquido que, saindo pelos poros da superfície de um vegetal ou de um animal, torna-se espesso ou viscoso nessa superfície.
203 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
204 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
205 Hemorrágico: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
206 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
207 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
208 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
209 Meningoencefalite: Processo inflamatório que envolve o cérebro e as meninges, produzido por organismos patogênicos que invadem o sistema nervoso central e, ocasionalmente, por toxinas, problemas autoimunes ou outras condições.
210 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.

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