FENITAL 5%-50 ap. 5ml

CRISTALIA

Atualizado em 08/12/2014

FENITAL 5%-50 ap. 5ml:

FENITAL
Fenitoína Sódica

Forma Farmacêutica de Fenital

Solução Injetável: 50 mg/ml

Apresentação de Fenital

Caixa com 50 ampolas de 5 ml.

Composição de Fenital

Cada ampola de 5 ml contém:Fenitoína sódica (DCB 0551.02-3) .................... 250 mg
Veículo estéril qsp .................... 5 ml
(veículo: álcool etílico, propilenoglicol, hidróxido de sódio, água para injetáveis)
USO PEDIÁTRICO OU ADULTO

Informações ao Paciente de Fenital

O FENITAL( está indicado no combate da epilepsia1.
Conserve a embalagem fechada, à temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegida da luz.
O prazo de validade do produto é de 36 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Não utilize medicamento vencido.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. A suspensão brusca do medicamento em paciente epiléptico pode precipitar o estado epiléptico.
Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis como confusão mental, vertigem3, insônia, dor de cabeça4, náuseas5, vômito6, febre7, reações cutâneas8.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Os pacientes em tratamento com a fenitoína não devem ingerir bebidas alcoólicas.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
É importante o paciente manter uma boa higiene dentária para prevenir o desenvolvimento de hiperplasia9 gengival e suas complicações.
Pacientes com a função hepática10 alterada, idosos e portadores de doenças graves podem apresentar sinais11 precoces de toxicidade12.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE13.

Informações Técnicas de Fenital

O FENITAL( é um medicamento antiepiléptico. Quimicamente a fenitoína é o 5,5-difenil-2,4-imidazolidinadiona. Seu principal sítio de ação parece localizar-se no córtex motor, onde a disseminação da atividade epiléptica é inibida. Ao promover o efluxo do sódio dos neurônios14, a fenitoína tende possivelmente a estabilizar o limiar frente à hiperexcitabilidade causada por estimulação excessiva ou por alterações ambientais que reduzem o gradiente de sódio da membrana. A redução da potenciação pós tetânica ao nível das sinapses, previne a disseminação dos focos epilépticos corticais a partir de áreas corticais adjacentes. A fenitoína reduz a atividade máxima dos núcleos do tronco cerebral15 responsáveis pelo componente tônico das convulsões tônico-clônicas (grande mal).A meia-vida plasmática após administração oral em seres humanos é de 22 horas, com uma variação de 7 a 42 horas. Níveis terapêuticos estáveis são alcançados entre 7 a 10 dias (5-7 meias-vidas) após o início do tratamento com as doses recomendadas de 300 mg/dia.
Quando for necessário medir os níveis séricos, as amostras devem ser colhidas 5 a 7 meias-vidas após o início do tratamento, mudança da dosagem, adição ou retirada de outra droga, ocasião em que o estado de equilíbrio já terá se estabelecido. Os níveis mantidos fornecem dados sobre a variação dos níveis sangüíneos clinicamente efetivos e o cumprimento do tratamento, devendo a amostra ser obtida imediatamente antes da próxima tomada. Níveis máximos indicam o limiar do risco de desenvolver reações adversas dose-dependentes. No caso de Fenitoína comprimidos, os níveis séricos máximos ocorrem entre 4 a 12 horas após a administração, enquanto no caso de Fenitoína suspensão oral ocorrem após 1 ½ a 3 horas.
Geralmente é obtido controle adequado, sem sinais11 clínicos de toxicidade12, quando os níveis plasmático de fenitoína estiverem entre 10 e 20 mcg/ml, embora casos leves de epilepsia1 do tipo grande mal possam ser controlados com níveis séricos mais baixos da droga.
A maioria dos pacientes tem apresentado níveis séricos estáveis com o tratamento de manutenção, entretanto pode haver grande variabilidade dos níveis de fenitoína com dosagens equivalentes.
Pacientes que apresentem níveis muito baixos podem estar descumprindo o tratamento ou hipermetabolizado a droga. Níveis séricos extremamente elevados podem ser resultantes de doença hepática10, deficiência enzimática congênita16 ou interações medicamentosas, causando interferências metabólicas.
Pacientes que apresentarem grandes variações de fenitoína, mesmo recebendo dosagem padrão, representam um problema terapêutico: nestes, as dosagens dos níveis séricos podem ser particularmente úteis. Como a fenitoína apresenta alto índice de ligação às proteínas17 plasmáticas, os níveis de fenitoína livre podem estar alterados em pacientes cujas características de ligação às proteínas17 plasmáticas difiram do normal.
A maior parte da droga é excretada na bile18 sob forma de metabólitos19 inativos, que são reabsorvidos do trato intestinal e excretados na urina20, parcialmente por filtração glomerular e, principalmente, por excreção tubular. Uma vez que a fenitoína é hidroxilada no fígado21 por um sistema enzimático que sofre saturação em presença de níveis plasmáticos elevados, pequenos incrementos da dose podem levar a meia-vida a aumentar substancialmente os níveis plasmáticos. Intoxicações podem ocorrer quando esses aumentos na dosagem forem iguais ou superiores a 10%.

Indicações de Fenital

O FENITAL( está indicado no controle de convulsões tônico-clônicas generalizadas e psicomotoras (grande mal e lobo temporal22).
Também na prevenção e tratamento de episódios convulsivos durante ou após a neurocirurgia.

Contra-Indicações de Fenital

O FENITAL( está contra-indicado naqueles pacientes que são hipersensíveis à fenitoína ou outras hidantoínas, ou a algum componente da fórmula.

Precauções de Fenital

Pacientes com a função hepática10 alterada, idosos e portadores de doenças graves podem apresentar sinais11 precoces de toxicidade12. Alguns pacientes são geneticamente predispostos à metabolização lenta da fenitoína. O seu uso deve ser interrompido em caso de aparecimento de erupções cutâneas8 leves (do tipo morbiliforme ou escarlatiforme), podendo ser reinstituído o tratamento, após o seu desaparecimento. Porém, no caso de recorrência23 da manifestação, ou presença de lesões24 esfoliativas, bolhosas ou purpúricas, ou ao suspeitar-se de lúpus25 eritematoso26, ou síndrome de Stevens-Johnson27 ou necrólise epidérmica tóxica28, o medicamento deve ser suspenso definitivamente.
A fenitoína e demais hidantoínas são contra-indicadas em pacientes com hipersensibilidade comprovada a esse grupo terapêutico. Além disso, deve-se ter cautela na utilização de compostos com estruturas químicas semelhantes, como barbituratos, succinimidas, oxazolidinadionas nesses mesmos pacientes.
Deve ser evitado o uso de fenitoína em pacientes diabéticos, devido a relatos de inibição da liberação de insulina29 e aumento da glicemia30.
Pode ocorrer osteomalácia31, por interferir com o metabolismo32 da vitamina33 D.
A fenitoína não é indicada em convulsões por hipoglicemia34 ou outras causas metabólicas. Recomenda-se proceder ao diagnóstico35 da real etiologia36 da manifestação convulsiva.
A fenitoína não é indicada em crises de ausência (pequeno mal) se ocorrerem simultaneamente convulsões tônico-clônicas (grande mal) e crises de ausência (pequeno mal). Há necessidade de um esquema terapêutico combinado.
Níveis séricos acima dos recomendados podem produzir estados convulsionais como delírios, psicoses ou encefalopatias37 e, raramente, disfunção cerebral irreversível. Assim, ao primeiro sinal38 de toxicidade12, os níveis plasmáticos da droga devem ser medidos e a dose deve ser reduzida caso os mesmos estejam elevados.
Se os sintomas39 persistirem, recomenda-se a suspensão do tratamento.
A suspensão da medicação deve ser gradual, uma vez que a retirada abrupta, em pacientes epilépticos, pode precipitar o estado de mal epiléptico, entretanto, em reações alérgicas ou de hipersensibilidade, o medicamento deve ser substituído gradualmente por outro agente não pertencente ao grupo das hidantoínas.
Há relatos associando o uso de fenitoína com desenvolvimento, regional ou generalizado, da hiperplasia9 benigna de nódulos linfáticos, pseudolinfoma, linfoma40 e doença de Hodgkin41, embora a relação causa-efeito não tenha sido estabelecida. A ocorrência de linfadenopatia indica a necessidade de diferenciar essa patologia42 de outros tipos de patologia42 nodular linfática.
O envolvimento dos nódulos linfáticos pode ocorrer com ou sem sinais11 e sintomas39 assemelhando-se à doença do soro43, como febre7, erupção44 cutânea45 e comprometimento hepático.
Em todos os casos de linfadenopatia, deve-se esclarecer a sua etiologia36, acompanhar o paciente por longo período de tempo e procurar controlar o quadro convulsivo com agentes anticonvulsivantes alternativos.
A ingestão de quantidade excessiva de álcool pode elevar os níveis séricos de fenitoína, enquanto que o seu uso crônico46 tende a reduzi-los.
Foram relatados casos isolados de exacerbação de porfiria47. Portanto, recomenda-se cautela no uso de fenitoína em portadores dessa patologia42.
USO NA GRAVIDEZ2 E AMAMENTAÇÃO48:
Vários relatos sugerem uma associação entre o uso de drogas antiepilépticas por mulheres epilépticas e um aumento na incidência49 de defeitos congênitos50 em crianças nascidas dessas mulheres. Os dados mais numerosos estão relacionados com a fenitoína e o fenobarbital. Pelo fato de esses dois compostos também serem de maior prescrição, relatos menos sistemáticos sugerem uma associação semelhante com o uso das demais drogas antiepilépticas conhecidas.
Os relatos sugerindo uma incidência49 mais elevada de defeitos congênitos50 em filhos de mulheres epilépticas, submetidas a tratamento anticonvulsivante não podem ser vistos como apropriados para estabelecer uma relação definida entre causa e efeito.
Existem problemas intrínsecos de ordem metodológica em se obter dados adequados relativos à teratogenicidade da droga em seres humanos; fatores genéticos ou a própria patologia42 convulsiva podem ser mais importantes do que o tratamento medicamentoso na causa dos defeitos congênitos50.
A grande maioria das mães submetidas à medicação anticonvulsivante dá à luz a crianças normais.
As drogas antiepilépticas não devem ser descontinuadas nos pacientes cuja medicação é administrada para prevenir grandes ataques, devido à grande possibilidade de precipitar um estado de mal epiléptico levando à hipóxia51 e risco de vida.
Em alguns casos individuais, quando a gravidade e a freqüência do ataque for de tal ordem que a remoção do medicamento não constitua uma ameaça séria para a paciente, a descontinuação da droga pode ser considerada, antes e durante a gravidez2, embora não possa ser afirmado com segurança que mesmo pequenos ataques não constituem risco para o desenvolvimento do embrião ou feto52. O médico deverá avaliar cuidadosamente os benefícios do tratamento em relação a possíveis riscos para as grávidas epilépticas. Há relatos de aumento de incidência49 de malformação53 congênita16, como lábio leporino54 / fenda palatina e malformação53 do coração55 em crianças de mulheres que estão em tratamento com fenitoína e outras drogas antiepilépticas. Mais recentemente tem sido relatada a síndrome56 fetal de hidantoína, que consiste em deficiência de desenvolvimento fetal, microcefalia57 e deficiência mental em crianças nascidas de mães que estão recebendo fenitoína, barbituratos, álcool e trimetadiona. Além disso, estes aspectos estão todos relacionados e freqüentemente associados com o desenvolvimento intra-uterino retardado por outras causas.
Foram relatados casos isolados de malignidade, inclusive de neuroblastoma, em crianças de mães tratadas com fenitoína durante a gestação.
Pode ocorrer um aumento na freqüência de crises convulsivas devido a alteração da absorção e metabolismo32 durante a gestação, necessitando, dessa forma, medição periódica do nível de fenitoína e adequação de dose nesse período. Entretanto, após o parto, poderá ser indicado o retorno à posologia original.
Nas primeiras 24 horas de vida, foram relatadas anormalidades de coagulação58 em recém-nascidos de mães epilépticas tratadas com fenobarbital e/ou fenitoína. Recomenda-se a administração de vitamina33 K ao recém-nascido e à mãe antes do parto.
As mulheres que estejam sob tratamento com fenitoína, não devem amamentar, uma vez que a droga aparentemente é secretada no leite humano, em baixas concentrações.

Interações Medicamentosas de Fenital

•  As seguintes drogas podem elevar os níveis séricos de fenitoína: grandes doses de álcool, amiodarona, cloranfenicol, clordiazepóxido, diazepam, dicumarol, dissulfiram, estrógenos, antagonistas de H2, halotano, isoniazida, metilfenidato, fenotiazinas, fenilbutazona, salicilatos, succinimidas, sulfonamidas, tolbutamida e trazodona.•  As seguintes drogas podem reduzir os níveis séricos de fenitoína: carbamazepina, consumo crônico46 de álcool, reserpina, sucralfate e antiácidos59 contendo íons60 cálcio, por interferirem com sua absorção. A ingestão de fenitoína e antiácido61 deve ser intercalada em pacientes com baixos níveis séricos de fenitoína.
•  As drogas que interagem imprevisivelmente, reduzindo ou elevando os níveis séricos de fenitoína, quando em uso concomitante, são fenobarbital, valproato de sódio e ácido valpróico.
•  Antidepressivos tricíclicos podem precipitar crises convulsivas em pacientes sensíveis, devendo ser reajustada a posologia da fenitoína.
•  Corticosteróides, anticoagulantes62 cumarínicos, digitoxina, doxiciclina, estrógenos, furosemida, contraceptivos orais, quinidina, rifampicina, teofilina e vitamina33 D têm sua atividade reduzida em presença da fenitoína.
•  A fenitoína pode reduzir os níveis séricos de PBI (iodo ligado à proteína), reduzir os valores dos testes de dexametasona ou metirapona e elevar os níveis séricos da glicose63, fosfatase alcalina64 e gama glutamil transpeptidase (GGT).

Reações Adversas / Colaterais de Fenital

As principais reações adversas relatadas são:
SISTEMA NERVOSO CENTRAL65:
Geralmente dose-relacionadas, as mais comuns são: nistagmo66, ataxia67, fala arrastada, diminuição da coordenação, confusão mental, vertigem3, insônia, nervosismo passageiro, abalos motores e cefaléia68. Também, casos raros de discinesia, incluindo coréia, distonia69, tremor e asterixes, semelhante ao induzido por fenotiazina e outras drogas neurolépticas; e neurite70 periférica em pacientes submetidos a tratamento prolongado.
SISTEMA GASTRINTESTINAL:
Náuseas5, vômitos71, constipação72, alterações hepáticas73 e hepatite74 tóxica.
REAÇÕES CUTÂNEAS8:
Erupções morbiliformes ou escarlatiniformes, acompanhadas de febre7. Foram relatadas reações raras, porém mais graves e eventualmente letais, como dermatite75 bolhosa, esfoliativa ou purpúrica, lúpus25 eritematoso26, síndrome de Stevens-Johnson27 e necrólise epidérmica tóxica28 (ver Precauções).
REAÇÕES HEMATOPOIÉTICAS:
As seguintes complicações raras, algumas fatais, relatadas em associação com o uso de fenitoína foram: trombocitopenia76, leucopenia77, granulocitopenia, agranulocitose78 e pancitopenia79 com ou sem supressão de medula óssea80; macrocitose e anemia megaloblástica81 que respondem usualmente a tratamento com ácido fólico, linfadenopatias, incluindo hiperplasia9 nodular linfática benigna, pseudolinfoma, linfoma40 e doença de Hodgkin41 (ver Precauções).
OUTROS SISTEMAS:
Alterações faciais, aumento de volume de lábio82, hiperplasia9 gengival, hirsutismo83, doença de Peyronie, periartrite nodosa, síndrome56 de hipersensibilidade (que pode incluir, mas não estar limitada a , sintomas39 como artralgia84, eosinofilia85, febre7, disfunção hepática10, linfadenopatia ou erupção44 da pele86), lúpus25 eritematoso26 sistêmico87, alterações das imunoglobulinas88.

Posologia de Fenital

RECOMENDAÇÕES GERAIS: A posologia deve ser individualizada, sendo que os níveis plasmáticos clinicamente eficazes são atingidos com 10 a 20 mcg/ml. Com a posologia recomendada, é necessário um prazo de 7 a 10 dias para atingir níveis sangüíneos estáveis. Não se recomenda fazer alterações de posologia a intervalos de tempo inferiores a 7-10 dias.
Solução Injetável:
Fenitoína pode ser administrada por injeção89 intravenosa direta ou injeção intramuscular90. Injeção subcutânea91 deve ser evitada por causa da possibilidade de danos no tecido92 local. A via intravenosa é preferível devido a errática e lenta absorção quando administrada por via intramuscular.
A injeção89 por via intravenosa não deve exceder 50 mg/minuto em adultos ou 1 a 3 mg/kg/minuto em recém-nascidos. Após a injeção89 intravenosa de Fenitoína sódica, cloreto de sódio 0,9% deve ser injetado através da mesma agulha ou cateter intravenoso para reduzir irritações.
Não se recomenda a adição de solução injetável de Fenitoína à infusão intravenosa, devido à baixa solubilidade e a conseqüente precipitação.
Entretanto, alguns médicos tem sugerido que infusão intravenosa é razoável em diluição apropriada, compatível com a solução da infusão por curtos períodos usando filtro na linha. Estes médicos tem defendido a infusão de fenitoína sódica para evitar os efeitos adversos associados com a injeção89 intravenosa direta.
ADULTOS:- Recomenda-se como dose inicial intravenosa de 150 a 250 mg. Doses adicionais de 100 a 150 mg, devem ser administradas após 30 minutos se necessário. Entretanto, altas doses tem sido recomendadas para completarem adequados níveis plasmáticos. Tem sido sugeridas doses de 15 a 18 mg/kg em 25 a 50 mg/minuto até um máximo de 1,5g/24 horas.
Doses de 10 a 15 mg/kg tem sido usadas para alcançar níveis terapêuticos de Fenitoína dentro de 1 a 2 horas. Recomenda-se também doses intramusculares de 100 a 200 mg em intervalos de 4 horas durante neurocirurgia e no período pós-operatório.
Como antiarrítmico93, 100 mg tem sido administrado por injeção89 intravenosa direta em intervalos de 5 minutos até um total de 1g, até a eficácia ou até que efeitos indesejáveis tenham aparecido.
CRIANÇAS: É usado como dosagem inicial intravenosa 250 mg/m2 de superfície corporal. Alternativamente, tem sido recomendado doses pediátricas de 10 a 15 mg/kg administrada em 0,5 a 1,5 mg/kg/minuto até 20 mg/kg/24 horas. Tem sido utilizado também doses adicionais de 15 a 20 mg/kg.

Superdosagem de Fenital

A dose letal em crianças não é ainda conhecida e a dose em adultos é estimada em 2 ou 5 gramas. Os sintomas39 cardiais iniciais são: nistagmo66, ataxia67 e disartria94. O paciente torna-se comatoso com pupilas não responsivas e ocorre hipotensão95. Outros sinais11 são: tremores, hiperreflexia96, letargia97, fala arrastada, náuseas5 e vômitos71. A morte é devida a depressão respiratória e apnéia98. O tratamento é inespecífico pois não há antídoto99 conhecido. O funcionamento adequado do sistema respiratório100 e circulatório devem ser monitorados e, se necessário, deverão ser instituídas medidas de suporte adequadas. Se o reflexo de vômito6 estiver ausente, as vias aéreas devem ser mantidas desobstruídas. Pode ser necessário o uso de oxigênio, vasopressores e ventilação101 assistida para depressões do SNC102, respiratória e cardiovascular. Finalmente, pode-se considerar o uso de hemodiálise103 pelo fato de a Fenitoína não ser completamente ligada às proteínas17 plasmáticas. Transfusões sangüíneas totais têm sido utilizadas no tratamento de intoxicações graves em crianças.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA

N.º do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: Vide Cartucho
Reg. MS N.º 1.0298.0015
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SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800-7011918

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REVISADO EM 20/09/01

FENITAL 5%-50 ap. 5ml - Laboratório

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Complementos

1 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
4 Cabeça:
5 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
6 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
7 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
8 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
9 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
10 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
11 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
12 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
13 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
14 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
15 Tronco Cerebral: Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais à medula espinhal. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e MEDULA OBLONGA.
16 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
17 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
18 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
19 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
20 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Lobo temporal:
23 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
24 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
25 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
26 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
27 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
28 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
29 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
30 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
31 Osteomalácia: Enfraquecimento e desmineralização dos ossos nos adultos devido a uma deficiência em vitamina D (na criança esta situação denomina-se raquitismo). O crescimento do osso normal requer um aporte adequado de cálcio e fósforo através da alimentação, mas o organismo não consegue absorver estes minerais sem que haja uma quantidade suficiente de vitamina D. O organismo obtém esta vitamina de certos alimentos e da ação da luz solar sobre a pele; a sua carência resulta em amolecimento e enfraquecimento dos ossos, que se tornam vulneráveis a fraturas.
32 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
33 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
34 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
35 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
36 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
37 Encefalopatias: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
38 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
39 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
40 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
41 Doença de Hodgkin: Doença neoplásica que afeta o tecido linfático, caracterizada por aumento doloroso dos gânglios linfáticos do pescoço, axilas, mediastino, etc., juntamente com astenia, prurido (coceira) e febre. Atualmente pode ter uma taxa de cura superior a 80%.
42 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
43 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
44 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
45 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
46 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
47 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
48 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
49 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
50 Defeitos congênitos: Problemas ou condições que estão presentes ao nascimento.
51 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
52 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
53 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
54 Lábio leporino: Alteração congênita na qual existe uma solução de continuidade no palato (céu da boca), que comunica a cavidade oral à nasal. Pode ser total (quando o palato duro, que é ósseo, está envolvido) ou parcial (quando apenas as partes moles, como lábios, gengiva, mucosas estão envolvidas).
55 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
56 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
57 Microcefalia: Pequenez anormal da cabeça, geralmente associada à deficiência mental.
58 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
59 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
60 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
61 Antiácido: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
62 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
63 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
64 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
65 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
66 Nistagmo: Movimento involuntário, rápido e repetitivo do globo ocular. É normal dentro de certos limites diante da mudança de direção do olhar horizontal. Porém, pode expressar doenças neurológicas ou do sistema de equilíbrio.
67 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
68 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
69 Distonia: Contração muscular involuntária causando distúrbios funcionais, dolorosos e estéticos.
70 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
71 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
72 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
73 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
74 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
75 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
76 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
77 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
78 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
79 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
80 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
81 Anemia megaloblástica: É uma doença na qual a medula óssea produz hemácias gigantes e imaturas. Esse distúrbio é provocado pela carência de vitamina B12 ou de ácido fólico no organismo. Uma vez que esses fatores são importantes para a síntese de DNA e responsáveis pela eritropoiese, a sua falta causa um defeito na síntese de DNA, levando ao desequilíbrio no crescimento e divisão celular.
82 Lábio: Cada uma das duas margens carnudas e altamente irrigadas da boca.
83 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
84 Artralgia: Dor em uma articulação.
85 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
86 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
87 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
88 Imunoglobulinas: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
89 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
90 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
91 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
92 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
93 Antiarrítmico: Medicamento usado para tratar altrações do ritmo cardíaco
94 Disartria: Distúrbio neurológico caracterizado pela incapacidade de articular as palavras de maneira correta (dificuldade na produção de fonemas). Entre as suas principais causas estão as lesões nos nervos centrais e as doenças neuromusculares.
95 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
96 Hiperreflexia: Definida como reflexos muito ativos ou responsivos em excesso. Suas causas mais comuns são lesão na medula espinal e casos de hipocalcemia.
97 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
98 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
99 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
100 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
101 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
102 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
103 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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