

Nuvyor
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nuvyor
lenalidomida
Cápsula 5 mg, 10 mg, 15 mg e 25 mg
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Cápsula dura
Embalagens com 14, 21 e 28 cápsulas
USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula de Nuvyor 5 mg contém:
lenalidomida | 5 mg |
excipientes q.s.p | 1 cápsula |
Excipientes: lactose1, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro preto, azul brilhante, amarelo crepúsculo e gelatina.
Cada cápsula de Nuvyor 10 mg contém:
lenalidomida | 10 mg |
excipientes q.s.p | 1 cápsula |
Excipientes: lactose1, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, dióxido de titânio, vermelho allura 129, azul brilhante, amarelo crepúsculo, amarelo de tartrazina e gelatina.
Cada cápsula de Nuvyor 15 mg contém:
lenalidomida | 15 mg |
excipientes q.s.p | 1 cápsula |
Excipientes: lactose1, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro preto, azul brilhante, vermelho allura 129, amarelo de tartrazina e gelatina.
Cada cápsula de Nuvyor 25 mg contém:
lenalidomida | 25 mg |
excipientes q.s.p | 1 cápsula |
Excipientes: lactose1, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, dióxido de titânio e gelatina.
Proibido para mulheres grávidas.
Este medicamento pode causar o nascimento de crianças sem braços e sem pernas.
Este medicamento é somente seu. Não passe para ninguém. Este medicamento não provoca aborto e não evita filhos.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Mieloma2 múltiplo
A lenalidomida, em combinação com outros medicamentos (dexametasona ou melfalano e prednisona), é indicada para o tratamento de pacientes com mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que não podem ser tratados com um transplante da medula óssea3.
A lenalidomida, em combinação com bortezomibe e dexametasona, é indicada para o tratamento de pacientes com mieloma2 múltiplo que não receberam tratamento prévio.
A lenalidomida, utilizado isoladamente, é indicada para o tratamento de manutenção de pacientes com mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que foram submetidos a um transplante de medula óssea3.
A lenalidomida, em combinação com dexametasona, é indicada para o tratamento de pacientes com mieloma2 múltiplo refratário/recidivado que receberam ao menos um esquema prévio de tratamento.
O mieloma2 múltiplo é um câncer4 que afeta um determinado tipo de glóbulos brancos chamados células5 plasmáticas. Estas células5 acumulam-se na medula óssea3 e dividem-se de forma descontrolada. Isto pode lesionar os ossos e os rins6.
Linfoma7 folicular ou linfoma7 de zona marginal
A lenalidomida em combinação com rituximabe (anticorpo8 anti-CD20) é indicado para o tratamento de pacientes com linfoma7 folicular ou linfoma7 de zona marginal previamente tratados. O linfoma7 folicular ou linfoma7 de zona marginal é um câncer4 de crescimento lento que afeta os linfócitos B, um tipo de glóbulo branco que ajuda seu corpo a lutar contra uma infecção9. Quando você tem linfoma7 folicular ou linfoma7 de zona marginal, uma quantidade grande desses linfócitos B podem se acumular no seu sangue10, medula óssea3, gânglios linfáticos11 e baço12.
Linfoma7 de células5 do manto
A lenalidomida é indicada para o tratamento de pacientes com linfoma7 de células5 do manto (LCM) refratário/recidivado. O LCM é um câncer4 que afeta um tipo de glóbulo branco chamado “linfócitos B” ou células5 B, os quais crescem de forma descontrolada e acumulam-se no tecido linfoide13, na medula óssea3 ou no sangue10.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Este medicamento pertence a um grupo de medicamentos imunomoduladores, os quais afetam o sistema de defesa do corpo. Ele altera o sistema imunológico14 do corpo e pode também alterar o desenvolvimento de vasos sanguíneos15 muito pequenos que ajudam no crescimento do tumor16. Portanto, este medicamento pode diminuir ou impedir o crescimento das células5 do câncer4. Estudos mostraram que a lenamidomida pode recuperar a capacidade das células5 imunológicas de atacar e matar as células5 do tumor16.
A combinação de lenalidomida com rituximabe potencializa mecanismos de morte do tumor16 por meio do sistema imunológico14. No linfoma7 de zona marginal, essa combinação resulta em uma diminuição do crescimento tumoral e aumento da morte de células5 do tumor16, quando comparado ao uso separado dessas drogas.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve utilizar lenalidomida:
- Se estiver grávida, achar que possa estar grávida ou planeja ficar grávida, pois lenalidomida pode ser prejudicial ao feto17 (vide itens “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” e 4.2 – Gravidez18 e lactação19).
- Se for mulher em idade fértil, exceto quando todas as condições de prevenção da gravidez18 forem atendidas (vide itens “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” e 4.2 – Gravidez18 e lactação19).
- Se for alérgico à lenalidomida ou a qualquer um dos componentes da formulação.
Para informações sobre os medicamentos utilizados em combinação com lenalidomida, consulte a bula do respectivo produto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento, a menos que todas as condições do Programa de Prevenção de Gravidez18 sejam cumpridas.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Geral
Antes de começar o tratamento com lenalidomida você deve ler e concordar com todas as instruções do Programa de Prevenção de Gravidez18 da Eurofarma apresentado pelo seu médico.
Alerta de gravidez18: lenalidomida é um análogo químico da talidomida, estruturalmente relacionado com a talidomida.
A talidomida é um conhecido agente teratogênico20 humano, ou seja, que provoca malformações21 no feto17 tais como ausência e/ou malformação22 grave nos braços e nas pernas. A lenalidomida induziu malformações21 em macacos de maneira similar àquela descrita com a talidomida (vide item 4.2 – Gravidez18 e lactação19). Se lenalidomida for tomada durante a gravidez18, a ocorrência de malformações21 no feto17 (efeito teratogênico20) não pode ser descartada.
Este medicamento foi prescrito somente para você. Nunca compartilhe ledalidomida com ninguém, mesmo se eles apresentarem sintomas23 semelhantes aos seus. Isto pode ser perigoso para eles, e causar defeitos congênitos24, como por exemplo ausência total ou parcial de braços e pernas se utilizado por mulheres grávidas. Devolva todas as cápsulas não utilizadas no local onde o medicamento foi retirado.
Você não deve doar sangue10 durante a terapia e por 30 dias após a descontinuação de lenalidomida.
Para informações sobre os medicamentos utilizados em combinação com lenalidomida, consulte a bula do respectivo produto.
AVISO: este medicamento pode provocar uma diminuição acentuada de glóbulos brancos no sangue10 (que combatem infecções25), e também das células5 do sangue10 que ajudam na coagulação26 (plaquetas27). Isso aumenta o risco para o desenvolvimento de infecções25 graves ou sangramentos. Se sentir algum dos seguintes sintomas23, entre em contato com seu médico imediatamente: febre28, dor de garganta29, calafrios30, tosse, úlceras31 na boca32 ou outros sinais33 de infecção9; hemorragia34 ou hematomas35 incomuns; dor no peito36 ou dor na perna e falta de ar.
Fale com o seu médico se tiver:
- Histórico ou risco conhecido de coágulos (como, por exemplo, ser fumante, ter pressão alta ou aumento das taxas de gordura37 no sangue10), pois há um risco aumentado de se desenvolver coágulos nas veias38 e artérias39 durante o tratamento.
- Utilizando medicamentos que estimulam a produção de glóbulos vermelhos e/ou medicamentos para reposição hormonal, pois eles também podem aumentar o risco de coágulo40 e, portanto, devem ser utilizados com cuidado quando estiver em tratamento com lenalidomida. Você deve procurar imediatamente um médico caso venha a ter falta de ar, dor no peito36, inchaço41 nos braços ou nas pernas: esses podem ser sintomas23 de coágulo40.
- Reações alérgicas graves com a utilização de lenalidomida, como coceira pelo corpo, inchaço41, falta de ar, bolhas ou placas42 vermelhas na pele43 ou nas mucosas44. Essas reações podem se complicar resultando em inflamações45 no fígado46, rins6 ou coração47, podendo progredir rapidamente levando à morte.
- Alteração da produção de hormônios pela tireoide48 (hipotireoidismo49 ou hipertireoidismo50). Recomenda-se que o seu médico faça monitoramento contínuo da função da sua tireoide48.
- Uma quantidade elevada de tumor16 no seu corpo, incluindo a sua medula óssea3. Isso pode levar a uma situação onde os tumores se desmancham, resultando em um nível incomum de substâncias no sangue10 chamadas metabólitos51 que podem levar a um quadro conhecido como síndrome52 de lise53 tumoral e/ou reação de exacerbação tumoral.
Antes e durante o tratamento com lenalidomida, o seu médico pode solicitar exames regulares de sangue10, uma vez que a lenalidomida pode alterar o nível das células sanguíneas54 que ajudam a combater as infecções25 (células brancas do sangue55) e das células5 que ajudam o sangue10 a coagular56 (plaquetas27). Com base nos resultados desses exames e no seu estado geral, o seu médico pode ajustar a dose de lenalidomida ou interromper o tratamento.
Se você tem mieloma2 múltiplo, você deve ser avaliado antes e durante o tratamento por meio de uma análise padrão para a identificação de novos ou adicionais tipos de câncer4 e instituir um tratamento apropriado.
Gravidez18 e lactação19
Uso na gravidez18
A lenalidomida está estruturalmente relacionado com a talidomida.
A talidomida é um conhecido agente teratogênico20 humano, ou seja, é um agente que provoca malformações21 no feto17 tais como ausência e/ou malformação22 grave nos braços e nas pernas. O efeito teratogênico20 de lenalidomida em humanos não pode ser descartado. Portanto:
- A lenalidomida não deve ser utilizada por mulheres que estejam grávidas ou que possam engravidar enquanto estiverem recebendo o medicamento.
- Se você for mulher e estiver em idade fértil, deve utilizar métodos anticoncepcionais eficazes por 30 dias antes da terapia, durante a terapia com lenalidomida, mesmo quando há interrupção momentânea da terapia e interrupções da dose, e nos 30 dias após a descontinuação da terapia com lenalidomida, ou continuamente evitar relações sexuais. Discuta com o seu médico os métodos eficazes para evitar a gravidez18 que melhor se adaptam a você.
- Além da utilização de métodos eficazes para evitar a gravidez18, se você estiver em idade fértil precisará fazer testes de gravidez18 pelo menos a cada 4 semanas durante o tratamento com a lenalidomida e 4 semanas após o fim do tratamento. Se tiver ciclos menstruais irregulares, os testes de gravidez18 devem ocorrer pelo menos a cada 2 semanas.
- Se ainda assim você engravidar ou suspeitar que está grávida, você deve interromper IMEDIATAMENTE o uso de lenalidomida e procurar IMEDIATAMENTE o seu médico.
- É obrigatório que as mulheres em idade fértil recebam aconselhamento para estarem cientes dos riscos da lenalidomida. A lenalidomida é contraindicada para mulheres em idade fértil, a menos que todos os termos de aconselhamento sejam atendidos.
- Se você for homem e estiver usando lenalidomida, você deverá utilizar preservativo durante as relações sexuais (mesmo que tenha sido submetido a uma vasectomia bem sucedida) durante o tratamento e interrupções de dose, e por 30 dias após a descontinuação da terapia com lenalidomida, principalmente se a sua parceira estiver em idade fértil. Além disso, você não poderá doar esperma57.
Uso na lactação19
Não se sabe se a lenalidomida passa para o leite humano. Em decorrência do potencial da lenalidomida provocar reações indesejadas em bebês58, a amamentação59 deve ser descontinuada durante o tratamento com lenalidomida. Você deverá discutir com seu médico sobre interromper a amamentação59 ou interromper o uso de lenalidomida, levando em consideração a importância do mesmo para o seu tratamento.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir veículos ou utilizar máquinas. A lenalidomida pode apresentar uma influência leve ou moderada sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas. Fraqueza, tonturas60, sonolência, vertigens61 e visão62 turva foram relatadas com o uso da lenalidomida. Portanto, recomenda-se precaução ao dirigir veículos ou operar máquinas.
Populações especiais
Uso em crianças e adolescentes: A lenalidomida não deve ser utilizada em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos.
Interações medicamentosas
A lenalidomida pode afetar o modo como outros medicamentos funcionam. Também outros medicamentos podem afetar o modo como a lenalidomida funciona. Dessa forma, informe ao seu médico se for tomar ou tomou recentemente outros medicamentos, incluindo aqueles obtidos sem receita médica e à base de plantas, em particular:
- Medicamentos utilizados para evitar a gravidez18, como anticoncepcionais orais, uma vez que podem deixar de funcionar.
- Medicamentos utilizados em problemas cardíacos, tal como digoxina.
- Medicamentos utilizados para fluidificar o sangue10, tal como varfarina.
Pacientes em uso de agentes da eritropoiese63 (para o tratamento da anemia64) e pílulas contraceptivas orais combinadas ou terapia de reposição hormonal têm um risco maior de eventos tromboembólicos (formação de coágulos).
É importante que você mantenha uma lista escrita de todos os medicamentos sob prescrição médica e sem prescrição médica que você está tomando; bem como quaisquer produtos, tais como vitaminas, minerais ou outros suplementos dietéticos. Você deve levar esta lista com você cada vez que visitar o seu médico ou se você for internado em um hospital. Esta lista também é uma informação importante para levar com você em caso de emergências.
Este produto contém o corante amarelo de TARTRAZINA que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma65 brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde66.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
A lenalidomida deve ser conservada em temperatura ambiente (15–30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
- A lenalidomida 5 mg apresenta-se na forma de cápsula dura com tampa verde opaca e corpo marrom claro, tamanho da cápsula n° 2, impresso em tinta preta com “LP” na tampa e “638” no corpo e preenchido com pó branco.
- A lenalidomida 10 mg apresenta-se na forma de cápsula dura, com tampa amarela opaca e corpo cinza opaco, tamanho da cápsula n° 0, impresso em tinta preta com “LP” na tampa e “639” no corpo e preenchido com pó branco.
- A lenalidomida 15 mg apresenta-se na forma de cápsula dura, com tampa marrom opaca e corpo cinza opaco, cápsula tamanho n° 2, impresso em tinta preta com “LP” na tampa e “640” no corpo e preenchido com pó branco.
- A lenalidomida 25 mg apresenta-se na forma de cápsula dura, com uma tampa branca opaca e corpo branco opaco, cápsula tamanho n° 0, impresso em tinta preta com “LP” na tampa e “642” no corpo e preenchido com pó branco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento deve ser recomendado a você por profissionais de saúde66 com experiência no tratamento de mieloma2 múltiplo ou linfomas.
Sempre use lenalidomida de acordo com as recomendações de seu médico. Não tome mais lenalidomida além do que foi prescrito pelo seu médico.
Este medicamento deve ser administrado por via oral praticamente no mesmo horário todos os dias. As cápsulas de lenalidomida devem ser ingeridas inteiras, preferencialmente com água, com ou sem alimentos.
Ciclo de tratamento
A lenalidomida e os medicamentos que você toma em combinação com lenalidomida são tomados em determinados dias ao longo de "ciclos de tratamento”. Após a conclusão de cada ciclo, você deve começar um novo “ciclo”.
Mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que não podem ser tratados com um transplante de medula óssea3 – em combinação com dexametasona: A dose inicial recomendada de lenalidomida é 25 mg/dia via oral nos Dias 1–21, em ciclos de tratamento repetidos a cada 28 dias. A dose recomendada de dexametasona é 40 mg/dia via oral nos Dias 1, 8, 15 e 22 de ciclos de tratamento repetidos a cada 28 dias.
Mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que não podem ser tratados com um transplante de medula óssea3 – em combinação com melfalano e prednisona seguido por tratamento de manutenção com lenalidomida: A dose inicial recomendada é 0,18 mg/kg de melfalano via oral nos Dias 1–4 dos ciclos repetidos de 28 dias; 2 mg/kg de prednisona via oral nos Dias 1-–4 dos ciclos repetidos de 28 dias; e 10 mg/dia de lenalidomida via oral nos Dias 1-–21 dos ciclos repetidos de 28 dias por até 9 ciclos. Os pacientes que concluíram 9 ciclos ou que não conseguiram concluir a terapia combinada67 em decorrência da intolerância são tratados com 10 mg de lenalidomida via oral nos Dias 1-–21 dos ciclos repetidos de 28 dias, administrados até a progressão da doença.
Mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado sem intenção de transplante imediato de medula óssea3 – em combinação com bortezomibe e dexametasona: A dose inicial recomendada de lenalidomida é 25 mg, via oral, uma vez ao dia, nos Dias 1-–14, por até oito ciclos de 3 semanas. A dose recomendada de bortezomibe é 1,3 mg/m2, nos Dias 1, 4, 8 e 11, por até oito ciclos de 3 semanas. A dose recomendada de dexametasona é 20 mg, via oral, uma vez ao dia, nos Dias 1, 2, 4, 5, 8, 9, 11 e 12, por até oito ciclos de 3 semanas. Os pacientes devem completar até oito ciclos de 21 dias (24 semanas) do tratamento inicial com RVd. Após a terapia inicial, continuar lenalidomida 25 mg, via oral, uma vez ao dia, nos Dias 1-21 de ciclos repetidos de 28 dias, em combinação com dexametasona. A dose recomendada de dexametasona é 40 mg, via oral, uma vez ao dia, nos Dias 1, 8, 15 e 22 de ciclos repetidos de 28 dias. A terapia pode continuar até haver progressão da doença ou intolerância.
Mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado elegível a transplante de medula óssea3 – em combinação com bortezomibe e dexametasona: A dose inicial recomendada de lenalidomida é 25 mg, via oral, uma vez ao dia, nos Dias 1-21, por até seis ciclos de 28 dias. A dose recomendada de bortezomibe é 1,3 mg/m2, nos Dias 1, 4, 8 e 11, por até seis ciclos de 28 dias. A dose recomendada de dexametasona é 40 mg, via oral, uma vez ao dia, nos Dias 1 a 4 e 9 a 12, por até seis ciclos de 28 dias. Os pacientes devem completar até seis ciclos de 28 dias (24 semanas) do tratamento inicial com lenalidomida, bortezomibe e dexametasona em combinação. Como alternativa, pode-se iniciar lenalidomida a 25 mg, via oral, uma vez ao dia, nos Dias 1-14, por até oito ciclos de 21 dias. A dose recomendada de bortezomibe é 1,3 mg/m2, nos Dias 1, 4, 8 e 11, por até oito ciclos de 3 semanas. A dose recomendada de dexametasona é 20 mg, via oral, uma vez ao dia, nos Dias 1, 2, 4, 5, 8, 9, 11 e 12, por até oito ciclos de 3 semanas. Os pacientes devem completar até oito ciclos de 21 dias (24 semanas) do tratamento inicial com lenalidomida, bortezomibe e dexametasona em combinação.
Mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que foram submetidos a um transplante da medula óssea3 (manutenção): Após o transplante da medula óssea3, o seu médico irá iniciar o seu tratamento de manutenção com lenalidomida com base nos seus exames de sangue10. A dose inicial recomendada de lenalidomida é 10 mg/dia de forma contínua (Dias 1- 28 dos ciclos repetidos de 28 dias), administrados até a progressão da doença ou intolerância. Após 3 ciclos de tratamento de manutenção (84 dias), a dose pode ser aumentada para 15 mg/dia se for tolerada.
Mieloma2 múltiplo refratário/recidivado: A dose inicial recomendada de lenalidomida é 25 mg/dia via oral nos Dias 1-21, em ciclos de tratamento a cada 28 dias para mieloma2 múltiplo. A dose recomendada de dexametasona é 40 mg/dia nos Dias 1-4, 9-12 e 17-20 de cada ciclo de 28 dias durante os primeiros 4 ciclos de terapia, e depois 40 mg/dia via oral nos Dias 1-4 a cada 28 dias. O tratamento deve ser continuado até a progressão da doença ou toxicidade68 inaceitável.
Linfoma7 folicular ou linfoma7 de zona marginal: a dose inicial recomendada de lenalidomida é de 20 mg via oral uma vez ao dia nos Dias 1-21 de ciclos repetidos de 28 dias por até 12 ciclos de tratamento. A dose inicial recomendada de rituximabe é 375 mg/m2 via intravenosa (IV) a cada semana no Ciclo 1 (Dias 1, 8, 15 e 22) e Dia 1 de cada ciclo de 28 dias nos Ciclos 2 a 5. O tratamento com lenalidomida não deverá ser iniciado caso a contagem absoluta de neutrófilos69 seja < 1.000/mcL e número de plaquetas27 < 50.000/mcL, salvo se secundários à infiltração da medula óssea3 pelo linfoma7.
Linfoma7 de células5 do manto: a dose inicial recomendada de lenalidomida é de 25 mg/dia via oral nos Dias 1-21, em ciclos de tratamento a cada 28 dias. O tratamento deve ser continuado até a progressão da doença ou toxicidade68 inaceitável. A dose de lenalidomida será recomendada pelo seu médico, bem como em que dias do seu ciclo de tratamento você deverá tomar o medicamento. O seu médico poderá também decidir ajustar a sua dose de lenalidomida, com base nos resultados das suas análises de sangue10 e no seu estado geral.
Você deve continuar tomando lenalidomida pelo tempo que seu médico determinar. Este é um tratamento a longo prazo. Seu médico irá monitorar regularmente a sua condição para garantir que o tratamento esteja surtindo o efeito esperado.
Se você tiver mais do que 75 anos de idade, o seu médico deverá avaliar com cuidado o risco/benefício do seu tratamento para mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se menos de 12 horas decorrerem desde uma dose esquecida, você pode tomar a dose normal de lenalidomida. Se mais de 12 horas se passarem desde uma dose esquecida no horário normal, você não deve mais tomar essa dose, mas sim tomar a próxima dose no horário normal no dia seguinte. Não tome uma dose em dobro (duas cápsulas ao mesmo tempo) para compensar uma dose esquecida. Não esqueça de avisar o seu médico sobre o ocorrido.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Como todos os medicamentos, lenalidomida pode causar reações indesejadas, mas que não se manifestam em todas as pessoas.
É importante saber que um pequeno número de pacientes pode desenvolver outros tipos de câncer4 e é possível que este risco possa aumentar com o tratamento com lenalidomida; por isso, o seu médico deve avaliar cuidadosamente o risco- benefício do tratamento, quando lenalidomida for prescrita.
Essas não são todas as reações indesejadas que lenalidomida pode causar. Se você apresentar qualquer reação indesejada, descritas ou não nesta bula, informe imediatamente o seu médico ou entre em contato com a Central de Atendimento da Eurofarma.
Mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que não podem ser tratados com um transplante de medula óssea3 – em combinação com dexametasona:
As reações adversas graves observadas com maior frequência (? 5%) com a lenalidomida em combinação com dexametasona (Rd) do que com o melfalano, prednisona e talidomida (MPT) foram: pneumonia70 (9,8%) e insuficiência renal71 (incluindo aguda) (6,3%). As reações adversas observadas com maior frequência com Rd do que com MPT foram: diarreia72 (45,5%), fadiga73 (32,8%), dores de costas74 (32,0%), fraqueza muscular (28,2%), insônias (27,6%), lesões75 na pele43 (24,3%), apetite reduzido (23,1%), tosse (22,7%), febre28 (21,4%) e espasmos76 musculares (20,5%).
Mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que não podem ser tratados com um transplante de medula óssea3 – em combinação com melfalano e prednisona seguida por tratamento de manutenção com lenalidomida:
As reações adversas graves observadas com maior frequência (? 5%) com melfalano, prednisona e lenalidomida seguido de manutenção com lenalidomida (MPR+R) ou melfalano, prednisona e lenalidomida seguido de placebo77 (MPR+p) do que com melfalano, prednisona e placebo77 seguido de placebo77 (MPp+p) foram: ocorrência de febre28 quando as contagens das células brancas do sangue55 estiverem muito baixas (neutropenia78 febril) (6,0%) e anemia64 (5,3%). As reações adversas observadas com maior frequência com MPR+R ou MPR+p do que com MPp+p foram: diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78) (83,3%), anemia64 (70,7%), diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 responsáveis pela coagulação26 (trombocitopenia79) (70,0%), diminuição do número de células brancas do sangue55 (leucopenia80) (38,8%), prisão de ventre (34,0%), diarreia72 (33,3%), lesões75 ne pele43 (28,9%), febre28 (27,0%), inchaço41 nos pés e mãos81 (25,0%), tosse (24,0%), apetite reduzido (23,7%) e fraqueza muscular (22,0%).
Mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado sem intenção de transplante imediato de medula óssea3 – em combinação com bortezomibe e dexametasona:
Reações adversas: As reações adversas observadas com maior frequência quando lenalidomida é combinada com bortezomibe e dexametasona foram: fadiga73, inchaço41 nos pés e mãos81, febre28, alteração da sensibilidade e do movimento, alteração do paladar82, tontura83, desmaio, prisão de ventre, diarreia72, náuseas84, vômitos85, estomatite86, boca32 seca, diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (trombocitopenia79), baixa quantidade de cálcio, apetite reduzido, dor nas costas74, fraqueza muscular, dor nas extremidades, dor muscular, tosse, formação de coágulo40 que pode se soltar e ir para o pulmão87 (embolia88 pulmonar), insônia, pressão baixa, visão62 borrada e testes da função do fígado46 alterados.
Reações adversas de Grau 3/4: As reações adversas de Grau 3/4 observadas com maior frequência quando lenalidomida é combinada com bortezomibe e dexametasona foram: fadiga73, inchaço41 nos pés e mãos81, alteração da sensibilidade e do movimento, tontura83, desmaio, prisão de ventre, diarreia72, náuseas84, vômitos85, dor abdominal, sangramento intestinal, diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (trombocitopenia79), diminuição do número de linfócitos no sangue10 (linfopenia), apetite reduzido, desidratação89, dor nas costas74, fraqueza muscular, formação de coágulo40 que pode se soltar e ir para o pulmão87 (embolia88 pulmonar), pressão baixa, pressão alta, infecção9 pulmonar, infecção9 do intestino e batimentos cardíacos desregulados.
Reações adversas graves: As reações adversas graves observadas com maior frequência quando lenalidomida é combinada com bortezomibe e dexametasona foram: fadiga73, alteração da sensibilidade e do movimento, tontura83, desmaio, diarreia72, vômitos85, dor abdominal, obstrução do intestino, sangramento pelo intestino, diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (trombocitopenia79), baixa quantidade de potássio, desidratação89, fraqueza muscular, dor abdominal, formação de coágulo40 que pode se soltar e ir para o pulmão87 (embolia88 pulmonar), pressão baixa, infecção9 pulmonar, infecção9 generalizada e batimentos cardíacos desregulados.
Mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado elegível a transplante de medula óssea3 – em combinação com bortezomibe e dexametasona (tratamento inicial):
Reações adversas: As reações adversas observadas com maior frequência quando lenalidomida é combinada com bortezomibe e dexametasona foram: diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78), diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (trombocitopenia79), anemia64, diminuição do número de leucócitos90 no sangue10 (leucopenia80), alteração da sensibilidade e do movimento, pneumonia70, diarreia72, prisão de ventre, diminuição da força física e formação de coágulo40 que pode se soltar e ir para o pulmão87 (embolia88 pulmonar).
Reações adversas de Grau 3/4: As reações adversas de Grau 3/4 observadas com maior frequência quando lenalidomida é combinada com bortezomibe e dexametasona foram: diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78), diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (trombocitopenia79), anemia64, diminuição do número de leucócitos90 (leucopenia80) e linfócitos (linfopenia) no sangue10, alteração da sensibilidade e do movimento, infecção9 generalizada, pneumonia70, infeccções das vias respiratórias, formação de coágulo40 que pode se soltar e ir para o pulmão87 (embolia88 pulmonar) e problemas no fígado46.
Reações adversas graves: As reações adversas graves observadas com maior frequência quando lenalidomida é combinada com bortezomibe e dexametasona foram: infecção9 generalizada, pneumonia70, infeccções das vias respiratórias e urinárias, febre28, formação de coágulo40 que pode se soltar e ir para o pulmão87 (embolia88 pulmonar), insuficiência cardíaca91 e insuficiência92 dos rins6.
Mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que foram submetidos a um transplante de medula óssea3 (manutenção) As reações adversas graves observadas com maior frequência (? 5%) com a lenalidomida em manutenção do que com o placebo77 foram: pneumonias (10,6%) e infeção pulmonar (9,4% após o início do tratamento de manutenção)
Reações adversas: As reações adversas ao medicamento observadas em pacientes com mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que foram submetidos a um transplante da medula óssea3 estão listadas a seguir de acordo com as suas frequências:
- Reações muito comuns (ocorrem mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): pneumonias, infecção9 das vias respiratórias superiores, bronquite, gripe93, diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78 e leucopenia80), diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (trombocitopenia79), diminuição do número de linfócitos (linfopenia), anemia64, formigamentos, baixa quantidade de cálcio, tosse, diarreia72, prisão de ventre, dor na barriga, náuseas84, lesões75 na pele43, pele43 seca, espasmos76 musculares, fadiga73, fraqueza muscular, febre28 e testes da função do fígado46 alterados.
- Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecção9 do trato urinário94, infecção9 pulmonar, síndrome52 mielodisplásica, dor muscular, vômitos85, dor na parte superior da barriga e formação de coágulo40 que pode se soltar e ir para o pulmão87 (embolia88 pulmonar).
Reações adversas de Grau 3/4:
- Reações muito comuns (ocorrem mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): pneumonias, diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78 e leucopenia80) e diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (trombocitopenia79).
- Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções25 causadas por bactérias, vírus95 e fungos, testes sanguíneos alterados, diminuição de cálcio, desidratação89, dores de cabeça96, formação de coágulos em uma veia profunda (trombose venosa profunda97), dificuldade para respirar, diarreia72, vômitos85, náuseas84, lesões75 na pele43, fadiga73, fraqueza muscular e testes da função do fígado46 alterados.
Mieloma2 múltiplo refratário/recidivado
Em estudos clínicos, as reações adversas mais graves observadas com maior frequência no grupo tratado com lenalidomida/dexametasona em comparação com placebo77/dexametasona foram formação de um cóagulo em uma veia profunda (trombose venosa profunda97) ou quando o coágulo40 se solta e vai para o pulmão87 (embolia88 pulmonar) e diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78) responsáveis pela defesa do corpo. Em estudos clínicos para mieloma2 múltiplo, as reações adversas observadas com maior frequência no grupo tratado com lenalidomida/dexametasona em comparação com placebo77/dexametasona foram fraqueza (43,9%), diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78) (42,2%), prisão de ventre (40,5%), diarreia72 (38,5%), câimbras98 musculares (33,4%), anemia64 (31,4%), diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 responsáveis pela coagulação26 (trombocitopenia79) (21,5%) e lesões75 na pele43 (21,2%).
Reações adversas: As reações adversas ao medicamento observadas em pacientes com mieloma2 múltiplo estão listadas a seguir de acordo com as suas frequências:
- Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): fraqueza, febre28, inchaço41 nos pés e mãos81, dor no peito36, perda temporária ou completa da sensibilidade e do movimento, diarreia72, prisão de ventre, náusea99, vômito100, dor na barriga, boca32 seca, câimbra, dor nas costas74, dor nos ossos, dor nos membros, tontura83, tremor, alteração do paladar82, diminuição da sensibilidade ao toque, lesão101 de um nervo, falta de ar, resfriado, dor de garganta29, bronquite, infecção9 do sistema respiratório102 superior, pneumonia70, infecção9 do sistema urinário103, sinusite104, lesões75 na pele43, aumento do suor, pele43 seca, coceira, anemia64, diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78 e leucopenia80), diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (trombocitopenia79), diminuição do número de linfócitos (linfopenia), apetite reduzido, anorexia105, baixa quantidade de potássio, cálcio e magnésio no sangue10, desidratação89, visão62 borrada, formação de um cóagulo em uma veia profunda (trombose venosa profunda97), pressão alta, pressão baixa e perda de peso.
Reações adversas de Grau 3/4
- Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): fraqueza, diarreia72, prisão de ventre, náusea99, fraqueza muscular, tontura83, desmaios, bloqueio dos vasos sanguíneos15 do pulmão87 por um coágulo40, desconforto para respirar, pneumonia70, infecção9 do sistema urinário103, depressão, anemia64, diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78 e leucopenia80), diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (trombocitopenia79), diminuição do número de linfócitos (linfopenia), ocorrência de febre28 quando as contagens das células brancas do sangue55 estiverem muito baixas (neutropenia78 febril), baixa quantidade de potássio, cálcio e fósforo, catarata106 em um ou nos dois olhos107, formação de um cóagulo em uma veia profunda (trombose venosa profunda97), batimentos e frequência cardíacos acelerados e irregulares e insuficiência cardíaca91.
Reações adversas graves
- Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia72, dor nos ossos, derrame108 cerebral, bloqueio dos vasos sanguíneos15 do pulmão87 por um coágulo40, pneumonia70, ocorrência de febre28 quando as contagens das células brancas do sangue55 estiverem muito baixas (neutropenia78 febril), formação de um cóagulo em uma veia profunda (trombose venosa profunda97), batimentos e frequência cardíacos acelerados e irregulares e insuficiência cardíaca91.
Linfoma7 folicular e linfoma7 de zona marginal
Reações adversas: As reações adversas ao medicamento observadas em pacientes com linfoma7 folicular e linfoma7 de zona marginal estão listadas a seguir de acordo com as suas frequências:
- Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecção9 de vias aéreas superiores, exacerbação do tumor16, diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78 e leucopenia80), diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (trombocitopenia79), anemia64, apetite diminuído, baixa concentração de potássio no sangue10 (hipocalemia109), dor de cabeça96, tontura83, tosse, dificuldade para respirar, náuseas84, vômitos85, diarreia72, prisão de ventre, dor abdominal, vermelhidão na pele43, comichão, contração involuntária110 dos músculos111, dor nas costas74, dor nas articulações112, fadiga73, inchaço41, febre28 e perda da força física.
- Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): sinusite104, gripe93, pneumonia70, infecção9 do trato urinário94, bronquite, diminuição do número de linfócitos no sangue10 (linfopenia), desidratação89, falta de sono, depressão, alteração da sensibilidade de um ou mais nervos das extremidades (neuropatia113 sensorial periférica), alteração do paladar82, pressão baixa, dor de garganta29, indigestão, dor abdominal alta, estomatite86, boca32 seca, pele43 seca, eritema114, aumento da transpiração115 à noite, dor no pescoço116, dor no músculo, dor em extremidade, calafrios30 e peso diminuído.
Reações adversas de Grau 3/4
- Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78) e dificuldade para respirar.
- Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): pneumonia70, infecção9 generalizada, infecção9 do trato urinário94, bronquite, gastroenterite117, câncer4 de pele43 basocelular, ocorrência de febre28 quando as contagens das células brancas do sangue55 estiverem muito baixas (neutropenia78 febril), diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (trombocitopenia79), anemia64, diminuição do número de células brancas do sangue55 (leucopenia80), diminuição do número de linfócitos no sangue10 (linfopenia), apetite diminuído, baixa concentração de potássio no sangue10 (hipocalemia109), alta concentração de cálcio no sangue10 (hipercalcemia), baixa concentração de fósforo no sangue10 (hipofosfatemia), alta concentração de ácido úrico no sangue10 (hiperuricemia), desidratação89, desmaios, batimentos cardíacos irregulares, pressão baixa, formação de coágulo40 que pode se soltar e ir para o pulmão87 (embolia88 pulmonar), diarreia72, prisão de ventre, dor abdominal, estomatite86, vermelhidão na pele43, comichão, dor na cervical, dor em extremidade, lesão101 dos rins6 aguda, fadiga73, perda da força física e testes da função do fígado46 alterados.
Reações adversas graves
- Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dificuldade para respirar.
- Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): pneumonia70, infecção9 generalizada, câncer4 de pele43 basocelular, câncer4 de pele43 espinocelular, diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78), diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (trombocitopenia79), ocorrência de febre28 quando as contagens das células brancas do sangue55 estiverem muito baixas (neutropenia78 febril), anemia64, alta concentração de cálcio no sangue10 (hipercalcemia), desidratação89, batimentos cardíacos irregulares, formação de coágulo40 que pode se soltar e ir para o pulmão87 (embolia88 pulmonar), dor abdominal, lesão101 dos rins6 aguda e febre28.
Linfoma7 de células5 do manto
Em estudos clínicos, as reações adversas graves observadas com maior frequência foram: neutropenia78 (3,6%), embolia88 pulmonar (3,6%) e diarreia72 (3,6%). As reações adversas mais frequentemente observadas foram diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78) (50,9%), anemia64 (28,7%), diarreia72 (22,8%), fadiga73 (21,0%), prisão de ventre (17,4%), febre28 (16,8%) e lesões75 na pele43 (incluindo dermatite118 alérgica) (16,2%). Nos estudos clínicos, houve um aumento do risco de mortes precoces (dentro de 20 semanas).
Reações adversas: As reações adversas ao medicamento observadas em pacientes com linfoma7 de células5 do manto estão listadas a seguir de acordo com as suas frequências:
- Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções25 causadas por bactérias, vírus95 e fungos (incluindo infecções25 oportunistas), nasofaringite, pneumonia70, diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (alteração da coagulação26), diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78 e leucopenias), anemia64, perda de apetite, perda de peso, baixa quantidade de cálcio, alteração do paladar82, dor de cabeça96, disfunção de um ou mais nervos das extremidades (neuropatia periférica119), falta de ar, diarreia72, náuseas84, vômitos85, prisão de ventre, lesões75 na pele43 (incluindo dermatite118 alérgica), comichão, espasmos76 musculares, dores nas costas74, fadiga73, astenia120, inchaço41 nas extremidades e sintomas23 da gripe93 (incluindo febre28 e tosse).
- Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): sinusite104, agravamento do seu tumor16, ocorrência de febre28 quando as contagens das células brancas do sangue55 estiverem muito baixas (neutropenia78 febril), desidratação89, insônias, vertigens61, pressão baixa, dor abdominal, suores noturnos, pele43 seca, dor nas articulações112 e extremidades, fraqueza muscular e arrepios.
Reações adversas de Grau 3/4: Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (trombocitopenia79), diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78 e leucopenia80) e anemia64.
- Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções25 causadas por bactérias, vírus95 e fungos (incluindo infecções25 oportunistas), pneumonia70, agravamento do seu tumor16, câncer4 de células5 escamosas da pele43, câncer4 de pele43, ocorrência de febre28 quando as contagens das células brancas do sangue55 estiverem muito baixas (neutropenia78 febril), diminuição do número de células brancas do sangue55 (leucopenias), desidratação89, baixa quantidade de sódio e cálcio no sangue10, disfunção de um ou mais nervos das extremidades (neuropatia113 sensorial periférica), perda da consciência, infarto121, mal funcionamento do coração47, formação de um coágulo40 em uma veia profunda (trombose venosa profunda97) ou quando o coágulo40 se solta e vai para o pulmão87 (embolia88 pulmonar), pressão baixa, falta de ar, diarreia72, dor abdominal, prisão de ventre, lesões75 na pele43, dor nas costas74, fraqueza muscular, dor nas articulações112 e nas extremidades, perda da função do rim122, febre28, astenia120 e fadiga73.
Reações adversas graves
- Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diminuição do número de células brancas do sangue55, anemia64, ocorrência de febre28 quando as contagens das células brancas do sangue55 estiverem muito baixas (neutropenia78 febril), diarreia72, vômito100, pneumonia70, infeccção do trato urinário94 e formação de um coágulo40 em uma veia profunda que se solta e vai para o pulmão87 (embolia88 pulmonar).
Risco aumentado de morte em pacientes com leucemia123 linfocítica crônica (LLC)
Pacientes com LLC que tomam lenalidomida têm um risco maior de morte em comparação com as pessoas que tomam o medicamento clorambucil. lenalidomida pode lhe causar graves problemas cardíacos que podem levar à morte, incluindo a fibrilação atrial, ataque cardíaco ou insuficiência cardíaca91. Você não deve tomar lenalidomida se tiver LLC, a menos que você esteja participando de um estudo clínico controlado.
Risco de novas malignidades
Pacientes com mieloma2 múltiplo que receberam lenalidomida e melfalano e um transplante de células-tronco124 do sangue10 têm um risco maior de desenvolvimento de novos cânceres, incluindo certos tipos de câncer4 no sangue10 (leucemia123 mieloide aguda e síndrome52 mielodisplásica) e um tipo de linfoma7 chamado linfoma7 de Hodgkin. Converse com seu médico sobre o seu risco de desenvolver novos cânceres se você tomar lenalidomida Seu médico irá avaliá-lo para novos cânceres durante o tratamento com lenalidomida.
Problemas no fígado46 (hepatotoxicidade125), incluindo falha ou falência do fígado46
Informe ao seu médico imediatamente se você apresentar qualquer um dos sintomas23 a seguir, que podem estar relacionados a problemas no fígado46: amarelamento da pele43 ou da parte branca do olho126 (icterícia127), urina128 escura ou marrom, dor na parte superior direita da sua barriga, sangramentos ou hematomas35 mais frequentes do que o normal e cansaço. Seu médico poderá solicitar exames de sangue10 para avaliar o funcionamento do seu fígado46 durante o tratamento com lenalidomida.
Reações alérgicas graves e reações graves na pele43
Podem ocorrer durante o tratamento com lenalidomida e levar à morte. Informe o seu médico imediatamente se você apresentar qualquer um dos sintomas23 a seguir, que podem estar relacionados a reações alérgicas graves e reações graves na pele43: inchaço41 do rosto, olhos107, lábios, língua129 e garganta29, dificuldade para engolir, problemas respiratórios, lesões75 na pele43, urticária130 ou descamação131 da pele43 e bolhas.
Síndrome52 da lise53 tumoral (SLT)
A SLT é causada pela ruptura rápida das células5 cancerosas. A SLT pode causar insuficiência renal71 e necessidade de tratamento dialítico, ritmo cardíaco anormal, convulsão132 e às vezes morte. Seu médico pode fazer exames de sangue10 para verificar se você tem SLT.
Agravamento do seu tumor16 (reação de exacerbação tumoral)
Informe ao seu médico se tiver algum desses sintomas23 de reação de exacerbação tumoral, enquanto toma lenalidomida: nódulos linfáticos inchados e sensíveis, febre28 baixa, dor ou lesões75 na pele43.
Dados pós-comercialização
As reações adversas ao medicamento citadas a seguir foram identificadas a partir da experiência pós-comercialização mundial de lenalidomida. Como essas reações são relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar com precisão sua frequência ou estabelecer uma relação causal com a exposição ao medicamento.
- Distúrbios endócrinos: alteração da produção de hormônios pela tireoide48 (hipertireoidismo50 e hipotireoidismo49).
- Distúrbios do fígado46: testes laboratoriais hepáticos alterados transitórios.
- Distúrbios do sistema de defesa do corpo: condições alérgicas1 (angioedema133, reação alérgica134 grave potencialmente fatal, urticária130), doença aguda por enxerto135 contra hospedeiro (após transplante hematopoiético alogênico), rejeição de transplante de órgãos sólidos.
- Infecções25 e infestações: reativação viral (como hepatite136 B ou herpes zoster137) e leucoencefalopatia multifocal progressiva (alteração neurológica causada por um vírus95).
- Neoplasias138 benignas, malignas e não especificadas: síndrome52 de lise53 tumoral (SLT), reação de exacerbação tumoral (piora transitória dos sintomas23 relacionados à doença devido a um aumento hormonal).
- Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: pneumonia70.
- Distúrbios cutâneos e subcutâneos:1 reações graves na pele43 que necessitam de cuidados médicos intensivos como síndrome de Stevens-Johnson139 (SSJ), necrólise epidérmica tóxica140 (NET), reação ao medicamento com eosinofilia141 e sintomas23 sistêmicos142 (DRESS).
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se você tomar mais lenalidomida do que lhe foi prescrito, procure imediatamente o seu médico. Não existe experiência específica no manejo de sobredose com lenalidomida. Em estudos clínicos, os indivíduos saudáveis expostos a até 400 mg, apresentaram os seguintes eventos adversos: comichão, coceira, inflamação143 da pele43 e alteração nos exames hepáticos (transaminases hepáticas144). A toxicidade68 limitante da dose foi diminuição do número de plaquetas27 no sangue10 (trombocitopenia79) e diminuição do número de células brancas do sangue55 (neutropenia78).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
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Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116
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