SERTRALIN

NEO QUIMICA

Atualizado em 09/12/2014

SERTRALIN
cloridrato de sertralina

Forma Farmacêutica e Apresentações de Sertralin

Comprimido revestido 50mg: Embalagens contendo 20, 28 e 500* comprimidos revestidos. *Embalagem Hospitalar
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
USO ORAL

Composição de Sertralin

Cada comprimido revestido contém:
cloridrato de sertralina .......... equivalente a 50mg de sertralina base
excipientes q.s.p ....................1 comprimido revestido
(celulose microcristalina, lactose1, hidroxipropilmetilcelulose, glicolato amido sódico, estearato de magnésio, dióxido de titânio e polietilenoglicol).

Informações ao Paciente de Sertralin

- Sertralin tem ação antidepressiva e ansiolítica. - Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.
- Prazo de Validade: VIDE CARTUCHO. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
- "Informe seu médico a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após o seu término". "Informe seu médico se está amamentando". Não se recomenda o uso de inibidores da recaptação da serotonina (5- HT) neuronal, como Sertralin, em mulheres grávidas ou em fase de amamentação3.
- "Siga a orientação do seu médico respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento".
- O procedimento estabelecido pelo médico deve ser seguido corretamente, pois o não cumprimento pode ocasionar falhas na obtenção dos resultados.
- A duração do tratamento dependerá da resposta ao medicamento. Portanto, a posologia deverá ser orientada exclusivamente pelo seu médico.
- "Nao interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico".
- "Informe seu médico a ocorrência de reações desagradáveis, tais como: náuseas4, diarréia5, fezes amolecidas, perda do apetite, indisposição digestiva, tremor, tonturas6, insônia, sonolência, sudorese7, boca8 seca e retardo na ejaculação9".

"Todo Medicamento Deve Ser Mantido Fora do Alcance das Crianças de Sertralin

- Sertralin pode ser administrado com alimentos.
- E estritamente proibido o uso de Sertralin com bebidas alcoólicas, ou medicamentos que contenham álcool como excipiente. Não administrar Sertralin concomitante a: diazepam, digoxina, varfarina, tolbutamida, cimetidina, inibidores da monoaminooxidase (IMAO10), lítio e pimozida, dentre outros (ver INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
- Sertralin é contra-indicado para pacientes11 utilizando inibidores da monoaminooxidase (IMAO10); pacientes com hipersensibilidade à sertralina ou aos componentes da fórmula; gravidez2 e lactação12.
- A segurança e a eficácia do uso da sertralina em pacientes pediáricos, com idade inferior a 6 anos, não foi estabelecida.
- "Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas".
- "NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE13".

Informações Técnicas de Sertralin

Sertralina é um inibidor potente e específico da recaptação da serotonina (5-HT) neuronal"in vitro" que resulta na potencialização dos efeitos da 5-HT em animais. Ela possui apenas efeito muito fraco sobre a recaptação neuronal da dopamina14 e norepinefrina. Em doses terapêuticas, a sertralina bloqueia a recaptação de serotonina em plaquetas15 humanas. É desprovida de atividades estimulantes, sedativas ou anticolinérgicas ou cardiotoxicidade em animais. Segundo a literatura, a sertralina não causa sedação16 e não interfere com a atividade psicomotora17. De acordo com sua inibição seletiva de recaptação da 5-HT, sertralina não aumenta a atividade catecolaminérgica. A sertralina não possui afinidade por receptores muscarínicos (colinérgicos), serotoninérgicos, dopaminérgicos, adrenérgicos18, histaminérgicos, GABA19 ou benzodiazepínicos. Ao contrário dos antidepressivos tricíclicos, não é observado aumento de peso durante o tratamento de depressão e transtorno obsessivo-compulsivo com sertralin, de acordo com a literatura. Alguns pacientes poderão apresentar redução de peso durante o tratamento com este medicamento. A sertralina não demonstra potencial de abuso. A sertralina não produz efeitos estimulantes ou ansiedade associados à anfetamina, nem sedação16 e comprometimento psicomotor20 associados ao alprazolam.
A sertralina demonstra farmacocinética linear, isto é, os níveis plasmáticos são dose-proporcionais, em uma variação de dose de 50 a 200mg. No homem, após a administração oral de doses únicas diárias de 50 a 200mg por 14 dias, os picos de concentração plasmática (Cmáx) de sertralina ocorrem em tomo de 4,5 a 8,4 horas após a dose. O perfil farmacocinético em adolescentes e idosos não é significativamente diferente do observado em adultos entre 18 e 65 anos. A meia-vida de sertralina para homens e mulheres, jovens e idosos, varia de 22 a 36 horas. De forma consistente à meia-vida de eliminação, concentrações estáveis de aproximadamente o dobro da obtida em dose única são atingidas 1 semana após administração de doses únicas diárias. Aproximadamente 98% do fárrnaco circulante está ligado às proteínas21 plasmáticas. A sertralina possui um grande volume aparente de distribuição. A farmacocinética da sertralina em pacientes pediátricos com TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) se mostrou comparável àquela observada em adultos (embora os pacientes pediátricos metabolizem a sertralina com uma eficiência ligeiramente maior).
Entretanto, doses mais baixas podem ser recomendadas a pacientes pediátricos, devido ao seu menor peso corpóreo (especialmente entre 6 a 12 anos), a fim de se evitar níveis plasmáticos muito altos. A sertralina sofre um extenso metabolismo22 hepático de primeira passagem. O principal metabólito23 no plasma24, a N-desmetilsertralina é substancialmente menos ativa que a sertralina (cerca de 20 vezes). A meia-vida da N-desmetilsertralina varia de 62 a 104 horas. Sertralina e N-desmetilsertralina são extensivamente metabolizadas pelo homem, e seus metabólitos25 resultantes são excretados na urina26 e fezes em quantidades semelhantes. Somente uma pequena quantidade (0,2%) de sertralina é excretada na urina26 sob forma inalterada. O alimento não altera significativamente a biodisponibilidade da sertralina quando administrada na forma de comprimidos revestidos.

Indicações de Sertralin

Sertralin é indicado no tratamento de sintomas27 de depressão, incluindo depressão acompanhada por sintomas27 de ansiedade, em pacientes com ou sem história de mania. Após uma resposta satisfatória, a continuidade do tratamento com Sertralin é eficaz tanto na prevenção de recaída dos sintomas27 do episódio inicial de depressão, assim como na recorrência28 de outros episódios depressivos. Sertralin também é indicado para o tratamento das seguintes patologias: transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) - após resposta inicial, a sertralina mantêm sua eficácia, segurança e tolerabilidade em tratamento a longo prazo, como indicam estudos clínicos de até 2 anos de duração; transtorno do pânico, acompanhado ou não de agorafobia29; transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) em pacientes pediátricos; transtorno do estresse pós-traumático (TSPT); no tratamento dos sintomas27 da síndrome30 da tensão pré-menstrual (STPM) e/ou transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM).

Contra-Indicações de Sertralin

SERTRALIN É CONTRA-INDICADO EM PACIENTES UTILIZANDO INIBIDORES DA MONOAMINOOXIDASE (IMAO10); PACIENTES COM HIPERSENSIBILIDADE À SERTRALINA OU AOS COMPONENTES DA FÓRMULA; GRAVIDEZ2, LACTAÇÃO12 E CRIANÇAS MENORES DE 6 ANOS.

Precauções de Sertralin

Sertralin não deve ser usado em combinação com um IMAO10 ou dentro de 14 dias após a descontinuação do tratamento com IMAO10. Similarmente, um intervalo de no mínimo 14 dias deverá ser respeitado após a descontinuação do tratamento com Sertralin antes de se iniciar tratamento com um IMAO10 (ver CONTRA-INDICAÇÕES). Outras drogas serotonérgicas: a co-administração de sertralina com outras drogas que aumentam os efeitos da neurotransmissão serotonérgica como o triptofano, fenfluramina ou agonistas 5-HT, deve ser realizada com cuidado e evitada sempre que possível devido ao potencial de Interação farmacodinâmica (ver INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
Substituição de antidepressivos inibidores seletivos da recaptacão de serotonina (ISRS) ou outros: existe um número limitado de experiências controladas com relação ao momento ideal para substituir a terapia com antidepressivos ISRS por Sertralin. É necessário cuidado e avaliação médica prudente ao realizar a mudança, particularmente de agentes de ação prolongada, como a fluoxetina.
Ativação de mania/hipomania: a ativação de mania/hipomania também tem sido relatada numa pequena proporção de pacientes com transtorno afetivo maior, tratados com outros antidepressivos disponíveis.
Convulsões: a sertralina deve ser evitada em pacientes com epilepsia31 instável, os pacientes com epilepsia31 controlada devem ser cuidadosamente monitorados. A sertralina deve ser descontinuada em qualquer paciente que desenvolva convulsões.
Suicídio: uma vez que a possibilidade de uma tentativa de suicídio é inerente à depressão e pode persistir até que uma remissão significativa ocorra, os pacientes devem ser cuidadosamente supervisionados durante o período inicial da terapia.
Uso na insuficiência hepática32: a sertralina é extensamente metabolizada pelo ligado. O uso de Sertralin em pacientes com doença hepática33 deve ser feito com cuidado. Uma dose menor ou menos frequente deve ser considerada para pacientes11 com insuficiência hepática32.
Uso na insuficiência renal34: a sertralina é extensamente metabolizada. A excreção da droga inalterada na urina26 é uma via de eliminação pouco significativa. Em pacientes com Insuficiência renal34 de grau leve a moderado (depuração de creatinina35 de 30 a 60mL/min) ou insuficiência renal34 de grau moderado a grave (depuração de creatinina35 de 10 a 29 mL/min), os parâmetros farmacocinéticos de dose múltipla (AUC36 0-24 ou Cmáx) não foram significativamente diferentes.
Uso em crianças: a segurança e a eficácia do uso da sertralina foi estabelecida para pacientes11 pediátricos (com idades variando entre 6 a 17 anos) apenas para o tratamento do TOC (ver POSOLOGIA Uso em Crianças).
Uso durante a gravidez2 e a lactação12: Sertralin deverá ser usado durante a gravidez2 somente quando os benefícios superarem os riscos potenciais na mãe e na criança. Mulheres em idade fértil devem empregar métodos adequados de contracepção37 quando em tratamento com Sertralin.
O uso em lactantes38 não é recomendado, a menos que, na avaliação do médico, os benefícios superarem os riscos. Se a sertralina for administrada durante a gravidez2 e/ou lactação12, o médico responsável deve ser informado que sintomas27, incluindo aqueles compatíveis com as reações de abstinência foram relatados em alguns neonatos39 cujas mães estavam sob tratamento com antidepressivos ISRS, incluindo a sertralina.
Efeitos na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas: "Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas'.

Interações Medicamentosas de Sertralin

Sertralin não deve ser usado em combinação com um IMAO10 ou dentro de 14 dias após a descontinuação do tratamento com IMAO10. Similarmente, um intervalo de no mínimo 14 dias deverá ser respeitado após a descontinuação do tratamento com Sertralin antes de se iniciar tratamento com um IMAO10.
Depressores do Sistema Nervoso Central40 e álcool: a administração concomitante com 200mg diários de sertralina não potencializa os efeitos da carbamazepina, haloperidol ou fenitoína nas atividades psicomotoras e cognitivas em indivíduos sadios; entretanto, o uso concomitante de Sertralin e álcool são estritamente proibidos.
Lítio: o lítio pode causar alta incidência41 de efeitos adversos associados à serotonina. Sumatriptano: ocorrem as seguintes reações adversas após o tratamento com sertralina e sumatriptano: fraqueza, hiperreflexia42, incoordenação motora, confusão, ansiedade e agitação. Se o tratamento concomitante com sertralina e sumatriptano for clinicamente justificado, recomenda-se que os pacientes sejam acompanhados apropriadamente.
Drogas que se ligam às proteínas21 plasmáticas: uma vez que a sertralina liga-se às proteínas21 plasmáticas, o potencial da mesma em interagir com outras drogas que se ligam a proteínas21 plasmáticas deve ser levado em consideração, como diazepam, tolbutamida e varfarina.
Interacões com outras drogas: cimetidina provoca diminuição substancial em sua excreção.
Drogas metabolizadas pelo citocromo P450 (CYP) 2D6: há uma variabilidade entre os antidepressivos no que se refere ao grau de inibição da atividade da isoenzima CYP 2D6. A significância clínica desse achado depende do grau de inibição e da indicação terapêutica43 do fármaco44 que será co-administrado. Os substratos da isoenzima CYP 2D6 que apresentam uma indicação terapêutica43 restrita incluem os antidepressivos tricíclicos e antiarrítmicos da classe 1C, tais como a propafenona e a flecainida. De acordo com a literatura científica, a administração de dosagem crônica de 50 mg diários de sertralina demonstrou uma elevação mínima (23%-37%, em média) nos níveis plasmáticos de concentrações de desipramina (um marcador da atividade da isoenzima CYP 2D6).
Pimozida e cisaprida: é contra-indicado o uso concomitante de pimozida e cisaprida com sertralina.

Reações Adversas de Sertralin

Sistema Nervoso Autônomo45 (SNA): boca8 seca e aumento da sudorese7. Gastrintestinal: diarréia5/fezes amolecidas, dispepsia46. náuseas4, dor abdominal, pancreatite47 e vômito48.
Psiquiátrico: anorexia49, insônia e sonolência.
Reprodutivo: disfunção sexual (principalmente retardo na ejaculação9) e irregularidades menstruais.
Geral: reações alérgicas, astenia50, fadiga51, febre52 e rubor.
Cardiovascular: dor torácica, hipertensão53, palpitações54, síncope55 e taquicardia56.
Sistema Nervoso Central40 (SNC57)e Periférico: coma58, convulsões, dor de cabeça59, enxaqueca60, distúrbios motores (incluindo sintomas27 extrapiramidais, tais como hipercinesia61, hipertonia62, ranger de dentes e distúrbios da marcha), parestesia63 e hipoestesia64.
Sinais65 e sintomas27 associados à síndrome30 de serotonina em alguns casos associados com o uso concomitante de drogas serotonérgicas: agitação, confusão, sudorese7, diarréia5, febre52, hipertensão53, rigidez e taquicardia56.
Endócrino66: galactorréia67, hiperprolactinemia e hipotireoidismo68.
Hematopoiético: função plaquetária alterada, distúrbios hemorrágicos69 (tais como: epistaxe70, hemorragia71 gástrica e hematúria72), leucopenia73, púrpura74 e trombocitopenia75.
Hepático/biliar: eventos hepáticos graves (incluindo hepatite76, icterícia77 e disfunção hepática33) e elevações assintomáticas das transaminases hepáticas78 (TGO e TGP).
Metabólico/nutricional: hiponatremia79 e aumento do colesterol80 sérico.
Psiquiátrico: agitação, reações agressivas, ansiedade, sintomas27 de depressão, alucinações81 e psicose82.
Pele83: alopecia84, angioedema85 e eritema86 (incluindo casos raros de eritema multiforme87 e distúrbios esfoliativos da pele83 graves).
Urinário: retenção urinária88.

Alterações em Exames Clínicos e Laboratoriais de Sertralin

Até o presente momento, não foram relatadas alterações em exames clínicos e laboratoriais. Porém, recomenda-se informar ao laboratório clínico e ao seu médico, o uso de Sertralin.

Posologia de Sertralin

Sertralin deve ser administrado em dose única diária, pela manhã ou à noite. Sertralin pode ser administrado com ou sem alimentos.
Tratamento inicial:
- Depressão e Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): o tratamento inicial com Sertralin deve ser feito com uma dose de 50 mg/dia.
- Transtorno do Pânico e Transtorno do estresse Pós-Traumático (TSPT): o tratamento deve iniciar com 25mg/dia, aumentando para 50mg/dia, após uma semana. Este regime de posologia tem demonstrado reduzir a frequência de efeitos colaterais89 emergentes no início do tratamento, característicos do transtorno do pânico.
- Síndrome30 da Tensão Pré-Menstrual (STPM) e Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM): o tratamento deve ser iniciado com 50mg/dia, podendo-se adotar o tratamento contínuo (durante todo o ciclo menstrual) ou apenas durante a fase lútea do ciclo (últimos 7-14 dias do ciclo menstrual), de acordo com a orientação médica.
Titulação:
- Depressão, TOC, Transtorno do Pânico, Transtorno do estresse Pós-Traumático: os pacientes que não responderem à dose de 50mg, podem ser beneficiados com um aumento da dose. As alterações nas doses devem ser realizadas com um intervalo mínimo de 1 semana, até a dose máxima recomendada de sertralina que é de 200mg/dia. O início dos efeitos terapêuticos pode ocorrer dentro de 7 dias. Entretanto, períodos maiores são usualmente necessários, especialmente em TOC.
- Síndrome30 da Tensão Pré-Menstrual (STPM) e Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM): uma vez que a relação entre dose e efeito ainda não foi estabelecida para o tratamento dos sintomas27 da síndrome30 da tensão pré-menstrual e/ou transtorno disfórico pré-menstrual, as pacientes que participaram dos estudos clínicos (de acordo com literatura científica), foram tratadas com doses variando entre 50-150 mg/dia, com aumentos de dose a cada novo ciclo menstrual. As pacientes que não estiverem obtendo resultados com a dose de 50mg/dia podem ser beneficiadas com aumentos de dose (incrementos do 50 mg a cada ciclo menstrual), até um máximo de 150 mg/dia quando administrada diariamente durante todo o ciclo menstrual, ou até um máximo de 100 mg/dia quando administrada somente durante a fase lútea do ciclo. Se a dose de 100 mg/dia for estabelecida para a fase lútea, titulações equivalentes a 50 mg/dia, por três dias, devem ser utilizadas no início do tratamento de cada fase lútea do ciclo.
Manutenção: a dose de Sertralin durante a terapia de manutenção prolongada deverá ser mantida com a menor dose eficaz, com subsequentes ajustes, dependendo da resposta terapêutica43.
- Uso em crianças: a segurança e a eficácia do uso da sertralina foram estabelecidas para pacientes11 pediátricos (com idades variando entre 6 a 17 anos) apenas para o tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). A administração de sertralina em pacientes pediátricos com idades variando entre 13 a 17 anos deve começar com 50 mg/dia. O tratamento de pacientes pediátricos com idades variando entre 6 a 12 anos deve começar com 25mg/dia e aumentar para 50 mg/dia após uma semana. No caso de ausência de resposta clínica, a dose pode ser subsequentemente aumentada em incrementos de 50 mg/dia, até 200mg/dia, se necessário. Em um estudo clínico (de acordo com a literatura científica) em pacientes com idades variando entre 6 a 17 anos, com depressão ou TOC, a sertralina mostrou um perfil farmacocinético similar àquele observado em adultos. Entretanto, o menor peso corpóreo de uma criança, quando comparado ao de um adulto, deve ser considerado quando se pensar em aumentar a dose de 50 mg, a fim de se evitar uma dosagem excessiva.
- Titulação em crianças e adolescentes: uma vez que a meia-vida de eliminação da sertralina é de aproximadamente 24 horas, as mudanças de posologia não devem ocorrer em intervalos menores que uma semana.
- Uso em idosos: a mesma posologia indicada para pacientes11 mais jovens pode ser utilizada em pacientes idosos. De acordo com a literatura científica, mais de 700 pacientes idosos (idade superior a 60 anos) participaram de estudos clínicos que demonstraram a eficácia da sertralina nesta população de pacientes. O padrão e a incidência41 de reações adversas nos idosos foram similares aos observados em pacientes mais jovens.
- Uso na insuficiência hepática32: o uso da sertralina em pacientes com doença hepática33 deve ser feito com cuidado. Uma dose menor ou menos frequente deve ser considerada para pacientes11 com insuficiência hepática32 (ver PRECAUÇÕES).
- Uso na insuficiência renal34: a sertralina é extensamente metabolizada. A excreção do fármaco44 inalterado na urina26 é uma via de eliminação pouco significativa. De acordo com a baixa excreção renal90 da sertralina, as doses de sertralina não precisam ser ajustadas com base no grau de insuficiência renal34 (ver PRECAUÇÕES).

Superdose de Sertralin


Conforme as evidências disponíveis, Sertralin tem ampla margem de segurança em superdose. Superdose com sertralina isoladamente em doses de até 13,5g foi relatada. Foram relatadas mortes envolvendo superdoses com sertralina, principalmente em associação a outras drogas e bebidas alcoólicas. Portanto, qualquer superdose deve ser tratada rigorosamente.
Os sintomas27 de superdose incluem: efeitos adversos mediados pela serotonina, tais como: sonolência, distúrbios gastritestinais (como náusea91 e vômito48), taquicardia56, tremor, agitação e tontura92. Coma58 foi reportado com menor frequência. Não existem antídotos específicos para a sertralina. Estabeleça e mantenha respiração assistida, assegure ventilação93 e oxigenação adequadas, se necessário. Carvão ativado, o qual pode ser utilizado com um agente catártico, pode ser tão ou mais eficaz do que a lavagem e deve ser considerado no tratamento da superdose. A indução de êmese94 não é recomendada. Monitorizações cardíaca e dos sinais vitais95 são recomendadas, juntamente com o controle dos sintomas27 e medidas gerais de suporte. Devido ao amplo volume de distribuição da sertralina, diurese96 forçada, diálise97, hemoperfusão e trocas transfusionais provavelmente não trarão benefícios.

Pacientes Idosos de Sertralin

O padrão e a incidência41 de reações adversas nos idosos foram similares aos observados em pacientes mais jovens. O uso em pacientes idosos (acima de 60 anos) requer prescrição e rigoroso acompanhamento médico.
Registro M.S n9 1.0465.0265
Farm. Responsável: Dr. Marco Aurélio Limirio G. Filho - CRF-GO nº 3.524
Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: VIDE CARTUCHO
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor. 0800 97 99 900

Laboratório Neo Química Com. e Ind. Ltda.
VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 4 - DAIA - Anápolis - GO - CEP 75132-020
C.N.P.J.: 29.785.870/0001-03 - Indústria Brasileira
10/2006

SERTRALIN - Laboratório

NEO QUIMICA
Rua VPR 1, Quadra 2-A, Mód. 4
Anápolis/GO - CEP: 75133600
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Fax: (62 )316-1022

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
4 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
5 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
6 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
7 Sudorese: Suor excessivo
8 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
9 Ejaculação: 1. Ato de ejacular. Expulsão vigorosa; forte derramamento (de líquido); jato. 2. Em fisiologia, emissão de esperma pela uretra no momento do orgasmo. 3. Por extensão de sentido, qualquer emissão. 4. No sentido figurado, fartura de palavras; arrazoado.
10 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
11 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
12 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
13 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
14 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
15 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
16 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
17 Psicomotora: Própria ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
18 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
19 GABA: GABA ou Ácido gama-aminobutírico é o neurotransmissor inibitório mais comum no sistema nervoso central.
20 Psicomotor: Próprio ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
21 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
22 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
23 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
24 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
25 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
26 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
27 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
28 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
29 Agorafobia: Estado de medo mórbido de se achar sozinho em grandes espaços abertos ou de atravessar lugares públicos. Também conhecida como cenofobia.
30 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
31 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
32 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
33 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
34 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
35 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
36 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
37 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
38 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
39 Neonatos: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
40 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
41 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
42 Hiperreflexia: Definida como reflexos muito ativos ou responsivos em excesso. Suas causas mais comuns são lesão na medula espinal e casos de hipocalcemia.
43 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
44 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
45 Sistema nervoso autônomo: Parte do sistema nervoso que controla funções como respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e da digestão.
46 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
47 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
48 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
49 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
50 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
51 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
52 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
53 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
54 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
55 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
56 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
57 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
58 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
59 Cabeça:
60 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
61 Hipercinesia: Motilidade patologicamente excessiva, com aumento da amplitude e da rapidez dos movimentos.
62 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
63 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
64 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
65 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
66 Endócrino: Relativo a ou próprio de glândula, especialmente de secreção interna; endocrínico.
67 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
68 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
69 Hemorrágicos: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
70 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
71 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
72 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
73 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
74 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
75 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
76 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
77 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
78 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
79 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
80 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
81 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
82 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
83 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
84 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
85 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
86 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
87 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
88 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
89 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
90 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
91 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
92 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
93 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
94 Êmese: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Sinônimo de vômito. Pode ser classificada como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
95 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
96 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
97 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

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