Decadron Colírio

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A

Atualizado em 07/12/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Decadron colírio1
fosfato dissódico de dexametasona + sulfato de neomicina
Solução oftálmica 1,1 mg/mL + 5,8 mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução oftálmica (colírio1)
Frasco com 5 mL de solução estéril

USO OFTÁLMICO E OTOLÓGICO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL (30 gotas) de Decadron colírio1 contém:

fosfato dissódico de dexametasona (equivalente a 1,0 mg de dexametasona ácido fosfórico) 1,1 mg
sulfato de neomicina (equivalente a 3,5 mg de neomicina) 5,8 mg
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: creatinina2, citrato de sódio di-hidratado, borato de sódio, polissorbato 80, edetato dissódico di-hidratado, ácido clorídrico3, cloreto de benzalcônio, bissulfito de sódio e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Olhos4: Este medicamento é destinado ao tratamento de condições inflamatórias do segmento anterior do olho5 e seus anexos6, que respondem a corticosteroides, quando complicadas por infecção7 causada por microrganismos sensíveis à neomicina, tais como: ceratite superficial, incluindo lesões8 epiteliais puntatas (tipo Thygesom) e cerato-conjuntivite9 flictenular, ceratite profunda, incluindo ceratite intersticial10 ou parenquimatosa, ceratite da acne11 rosácea e ceratite esclerosante. Herpes zoster12 oftálmico (não deve ser usado na ceratite epitelial pelo herpes simples). Conjuntivite9 (incluindo primaveril, alérgica, catarral e não purulenta13). Iridociclite ou irite14 aguda leve. Ulceração15 marginal recorrente, endógena ou devido a quadros alérgicos por contato ou atopia e à alergia16 microbiana. Lesões8 na córnea17, tais como queimaduras assépticas, térmicas, radioativas, por produtos químicos; ou ainda, após procedimentos cirúrgicos ou penetração de corpos estranhos. Blefarite18, incluindo catarral, não purulenta13 e alérgica. A inclusão da neomicina na preparação permite o uso em muitas alterações do olho19 responsivas a corticosteroides, em que a infecção7 causada por microrganismos sensíveis à neomicina é um problema agravante. Através da supressão dos fenômenos inflamatórios da uveíte20 anterior, o glaucoma21 secundário da uveíte20 pode ser controlado indiretamente com Decadron colírio1. O tratamento, entretanto, não deve ser prolongado indevidamente e a pressão ocular deve ser medida com frequência.

Ouvidos: Decadron colírio1 também é indicado para tratamento de determinadas afecções22 do conduto auditivo externo, quando complicadas por infecções23 causadas por microrganismos sensíveis à neomicina. O uso é recomendado na neurodermite localizada, dermatite seborreica24, eczema25 e otite externa26 difusa (se o tímpano27 estiver íntegro).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O fosfato dissódico de dexametasona é um glicocorticoide que tem efeitos anti- inflamatórios potentes sobre distúrbios de muitos sistemas do organismo, incluindo os olhos4 e os ouvidos.

O sulfato de neomicina é um antibiótico do tipo aminoglicosídeo que exerce seu efeito bactericida ao inibir a síntese de proteínas28 em células29 de bactérias sensíveis. É ativo contra as seguintes bactérias causadoras de infecções23 oculares comuns: Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Haemophilus influenzae, Klebsiella/Enterobacter sp e Neisseria sp. Entretanto, não tem efeito adequado contra: Pseudomonas aeruginosa, Serratia marcescens, Streptococcus, incluindo S. pneumoniae e Bacteróides sp.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Decadron colírio1 é contraindicado em ceratite epitelial pelo herpes simples (ceratite dendrítica); estágios infecciosos agudos da varicela30 e a maioria das outras doenças da córnea17 e conjuntiva31 causadas por vírus32; infecções23 causadas por bactérias e fungos no olho19 e ouvido; doenças do olho19 e ouvido causadas por fungos; infecções23 do olho19 e ouvido causadas por microrganismos resistentes à neomicina. Perfurações da membrana timpânica33. Hipersensibilidade a qualquer componente deste produto.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O uso de produtos corticosteroides ou combinações de corticosteroides e antibióticos nos olhos4 geralmente não é indicado após a remoção não complicada de corpos estranhos superficiais da córnea17.

O uso de medicação com corticosteroides no tratamento de herpes simples nas camadas mais profundas da córnea17 requer grande cuidado, são obrigatórias frequentes avaliações pelo médico. O uso prolongado ou repetido dos agentes do Decadron colírio1 requer exame periódico do olho19 pelo médico, com avaliação cuidadosa da córnea17 e do cristalino34.

Foram relatados casos de diminuição da espessura da córnea17 e catarata35 após uso prolongado de alguns corticosteroides. A aplicação de corticosteroides pode exacerbar, ativar ou mascarar infecções23 por fungos, bactérias ou vírus32 do olho19, especialmente com o uso prolongado.

Procure seu médico se as infecções23 não responderem prontamente e/ou se os sintomas36 persistirem.

Assim como com outros corticosteroides, a pressão elevada dentro do olho19 pode seguir-se ao uso ocular prolongado (uma a duas semanas ou mais) do fosfato dissódico de dexametasona.

Durante tratamentos longos, a pressão ocular deve ser monitorada rotineiramente pelo médico. Tratamentos prolongados devem ser evitados, pois aumentam o risco de hipersensibilidade à neomicina. Caso surja qualquer reação que possa indicar hipersensibilidade, suspenda o uso e contate o médico imediatamente. Doenças hereditárias ou degenerativas37 do olho19 geralmente não mostram resposta ao Decadron colírio1.

Categoria de risco na gravidez38: D
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez38.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

– Interações relacionadas ao uso do sulfato de neomicina

Efeitos de gravidade maior
O uso concomitante do sulfato de neomicina com alcurônio, atracúrio, cisatracúrio, decametonio, doxacurio, fazadinio, galamina, exafluorenio, metocurina, mivacúrio, pancurônio, pipecurônio, rapacurônio, rocurônio, tubocurarina, e vecurônio pode causar aumento ou prolongação do bloqueio neuromuscular podendo promover depressão respiratória e paralisia39.
O uso concomitante do sulfato de neomicina com cidofovir pode causar nefrotoxicidade40
O uso concomitante do sulfato de neomicina com tacrolimo pode causar comprometimento da função renal41.

Efeitos de gravidade moderada
O uso concomitante do sulfato de neomicina com anisindiona, dicumarol, fenprocoumono ou varfarina pode causar aumento do risco de sangramento.
O uso concomitante do sulfato de neomicina com bumetanida pode causar aumento do risco de desenvolver ototoxicidade42 (zumbido, perda auditiva transitória ou permanente, tonturas43, vertigens44).
O uso concomitante do sulfato de neomicina com ciclosporina pode causar disfunção renal41 e nefrotoxicidade40.
O uso concomitante do sulfato de neomicina com digoxina pode causar diminuição dos níveis de digoxina.
O uso concomitante do sulfato de neomicina com furosemida pode causar ototoxicidade42 e/ou nefrotoxicidade40.
O uso concomitante do sulfato de neomicina com metotrexato pode causar perda do efeito do metotrexato.

Efeitos de gravidade menor
O uso concomitante do sulfato de neomicina com andinocilina, amoxilina, ampicilina, azlocilina, bacampicilina, carbenicilina, cloxacilina, ciclacilina, dicloxacilina, floxacilina, hetacilina, meticilina, mezlocilina, nafacilina, oxacilina, penicilina g, penicilina g procaína, penicilina v, piperacilina, pivampicilina, propicilina, quinacilina, sultamicilina, temocilina, ticarcilina pode causar perda da eficácia do aminoglicosídeo.

Interações relacionadas ao uso do fosfato dissódico de dexametasona

Gravidade: Moderada
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com acenocumarol, dicumarol, fluindiona, fenprocumona, ou varfarina pode causar aumento do risco de sangramento ou diminuição dos efeitos do medicamento.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com alatrofloxacina, balofloxacina, cinoxacina, ciprofloxacina, clinafloxacina, enoxacina, fleroxacina, flumequina, gemifloxacino, grepafloxacino levofloxacina, lomefloxacina, moxifloxacina, norfloxacina, ofloxacina, perfloxacina, prulifloxacina, rosoxacina, rufloxacina, esparfloxacina, temafloxacina, tosufloxacina ou mesilato de trovafloxacina pode causar aumento do risco de ruptura do tendão45.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com alcurônio, atracúrio, cisatracúrio, doxacúrio, galamina, hexaflurênio, metocurina, mivarúrio, pancurônio, pipecurônio, rocurônio, tubocurarina, ou vecurônio pode causar diminuição da efetividade do medicamento e prolongamento da fraqueza muscular e miopatia46.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona comaminoglutetimida, fenobarbital, primidona, rifampina, ou rifapentina pode causar diminuição da efetividade da dexametasona.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com anfoterricina B liposomal pode causar aumento do risco de hipocalemia47.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com amprenavir pode causar diminuição da concentração plasmática do amprenavir.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com vacina48 de antrax, bcg49, toxoide diftérico, vacina48 contra haemófilo b, vacina48 contra hepatite50 a, vacina48 contra o vírus32 influenza51, vacina48 contra a doença de lyme, vacina48 contra sarampo52, vacina48 anti- meningocócica, vacina48 contra caxumba53, vacina48 contra coqueluche54, vacina48 contra a peste, vacina48 pneumocócica conjugada contra difteria55, vacina48 pneumocócica polivalente, vacina48 polivalente, vacina48 anti-rábica, vacina48 contra rotavírus, vacina48 contra rubéola56, vacina48 contra varíola, toxoide tetânico, vacina48 contra tifo, vacina48 contra varicela30, ou vacina48 contra febre amarela57 pode causar resposta imunológica inadequada da vacina48.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com ácido acetilsalicílico pode causar aumento do risco de ulceração15 gastrointestinal e da concentração sérica do ácido acetilsalicílico.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com carbamazepina, fosfenitoína, ou fenitoína pode causar diminuição da efetividade da dexametasona.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com caspofungina pode causar redução dos níveis plasmáticos de caspofungina.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com delaviridina pode causar diminuição dos níveis plasmáticos do delaviridina.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com equinácea pode causar diminuição da efetividade dos corticosteroides.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com everolimo pode causar perda de eficácia do everolimo.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com indinavir pode causar diminuição dos níveis plasmáticos do indinavir.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com irinotecano pode causar aumento do risco de linfocitopenia e/ou hiperglicemia58.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com itraconazol pode causar aumento da concentração plasmática de corticosteroide e aumento do risco de efeitos adversos do uso de corticosteroides (miopatia46, intolerância à glicose59 e síndrome de Cushing60).
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com Ma Huang pode causar diminuição da efetividade dos corticosteroides.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com mifepristona pode causar diminuição dos níveis séricos de mifepristona e potencial diminuição da eficácia.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com praziquantel pode causar diminuição da biodisponibilidade do praziquantel e redução da efetividade.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com ritonavir pode causar efeito da interação: Aumento da concentração plasmática de dexametasona.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com erva Saiboku-To pode causar aumento e prolongamento do efeito de corticosteroides.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com saquinavir pode causar redução da efetividade do saquinavir.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com sargramostim pode causar aumento do efeito mieloproliferativo do sargramostim.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com sorafenibe pode causar diminuição da concentração de sorafenibe.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com tretinoína pode causar diminuição da eficácia da tretinoína.

Gravidade: Menor
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com albendazol pode causar aumento do risco dos efeitos adversos do albendazol.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com etinil estradiol, etonogestrel, mestranol, norelgestromina, noretindrona, ou norgestrel pode causar prolongamento dos efeitos da dexametasona.
O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com tuberculina pode causar diminuição da reatividade à tuberculina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde61.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A duração do tratamento variará com o tipo de lesão62 e pode se estender de poucos dias a várias semanas, de acordo com a resposta terapêutica63. As recaídas, mais comuns em lesões8 crônicas ativas do que nas autolimitadas, geralmente respondem ao tratamento.

Posologia

Olho19: Instile uma ou duas gotas de Decadron colírio1 no saco conjuntival a cada hora durante o dia e a cada duas horas durante a noite, como terapêutica63 inicial. Quando for observada uma resposta favorável, reduza a posologia para uma gota64 a cada quatro horas. Posteriormente, pode-se reduzir para uma gota64, três a quatro vezes ao dia, para controlar os sintomas36.

Ouvido: Limpe o canal auditivo completamente com material seco. Instile a solução diretamente no conduto com o uso de um conta-gotas, três a quatro gotas, duas a três vezes ao dia. Quando for obtida resposta favorável, reduza gradualmente a posologia e eventualmente interrompa-a.
Se julgado conveniente, o conduto auditivo pode ser preenchido com uma gaze embebida em Decadron colírio1. Mantenha o tampão úmido com o preparado e retire-o do canal após 12 a 24 horas. O tratamento deve ser repetido quantas vezes for necessário, a critério médico.

Dosagens especiais

Pacientes idosos: As mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para os pacientes idosos, observando-se as recomendações específicas para grupos de pacientes descritos nos itens “Precauções e Advertências” e “Contraindicações”.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Siga sempre as orientações do médico ou cirurgião-dentista que prescreveu esta medicação, de acordo com doses e horários de aplicação, caso ocorra esquecimento de administração de dose ou impossibilidade de uso da mesma não há necessidade de repor a dose esquecida ou mesmo duplicar a dose seguinte.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações adversas relacionadas à neomicina:

Efeitos dermatológicos: Dermatite65 de contato relacionada ao uso tópico66 de neomicina tem sido relatada com uma incidência67 maior do que 10%, considerada muito comum. A sensibilidade à neomicina geralmente desaparece quando da interrupção do tratamento. Em alguns casos a dermatite65 pode se tornar severa ou em ocasiões raras progredir para uma dermatite65 esfoliativa que pode ser considerada fatal.
Efeitos gastrointestinais: Casos de colite68, diarreia69, congestão da mucosa70 retal, tem sido relatados na literatura em relatos de casos isolados.
Efeitos imunológicos: Reações de sensibilidade cruzada. A neomicina tópica tem demonstrado sensibilidade cruzada ao uso de outros aminoglicosídeos. Testes de adesivos de antibióticos aminoglicosídeos, 69,3% dos pacientes alérgicos à neomicina demonstraram sensibilidade cruzada à framicatina, 38,2% à gentamicina e 46,2% à canamicina. Ainda, 14,6% dos alérgicos a neomicina demonstraram sensibilidade cruzada à bacitracina.

Outras reações:

Superinfecção71: Crescimento bacteriano exacerbado por diversas cepas72 tem sido relatado seguido ao uso oral ou tópico66 de neomicina. Após o uso tópico66 de neomicina, cepas72 de estafilococos foram observadas.

Reações adversas relacionadas à dexametasona:

Efeitos dermatológicos: Todos os corticosteroides, entre eles a dexametasona, podem promover as seguintes reações adversas: erupções em forma de acne11, dermatite65, eritema73 facial, hematomas74, equimose75, atrofia76, prejudicar a cicatrização de feridas, aumento de suor, estrias, telangiectasia77 e afinamento da pele78. Corticosteroides de uso tópico66 podem promover também queimação da pele78.

A equimose75 está associada com a dose utilizada e é mais frequente em pacientes idosos.
Outros achados como lipomatose e superinfecção71 da pele78 tem sido relatados em casos na literatura.

Efeitos Endócrino79-metabólicos: A síndrome de Cushing60 iatrogênica80 resulta do uso contínuo de doses supra-fisiológicas81 de corticosteroides. Relatos de caso revelam que a síndrome de Cushing60 pode ocorrer após o tratamento tópico66 com dexametasona.
A diminuição da taxa de crescimento tem sido descrita em relatos de casos e associada na literatura ao tratamento com dexametasona, especialmente em doses elevadas e tratamentos de longo prazo.

Hiperglicemia58: Diversos relatos de casos apresentam relatos de cetoacidose e coma82 hiperosmolar83 em pacientes tratados com corticosteroides, devido à elevação dos níveis de glicemia84.
Hipertireoidismo85 secundário ao tratamento prolongado com corticosteroide também tem sido relatado na literatura em alguns relatos de casos, entretanto, uma relação de causa/efeito definitivo ainda não foi estabelecida.
Hipocalemia47: O tratamento com corticosteroides pode promover a retenção de sódio, causando um aumento compensatório na excreção renal41 de potássio, gerando uma hipocalcemia86. Este efeito está relacionado ao efeito mineralocorticoide87 do tratamento com corticosteroides.
Alteração lipídica: O tratamento com corticosteroides tem sido associado a alterações na concentração sérica de lipídios, como aumento do colesterol88 total, aumento do LDL89 e aumento dos níveis de triglicérides90. Novamente, alguns relatos de casos da literatura têm sido observados nos últimos anos.
Outras alterações como porfiria91, hipercortisolismo secundário, tem sido reportadas na literatura.

Efeitos gastrointestinais: quadro de úlcera duodenal92 e gastrointestinal, candidíase93 gastrointestinal, pancreatite94 estão associadas ao tratamento com corticosteroides através de relatos na literatura.

Efeitos hematológicos: Alterações linfocitárias, monocíticas e granulocitárias têm sido associadas em relatos da literatura com o tratamento com corticosteroides.
Alguns relatos da literatura também revelam casos de hepatotoxicidade95 e imunossupressão96 associada ao tratamento com corticosteroides.

Efeitos musculoesqueléticos: Miopatia46, osteoporose97, necrose98 asséptica do osso e catabolismo99 muscular tem sido associado ao tratamento com dexametasona através de casos relatados na literatura.

Efeitos neurológicos: Como dor de cabeça100, euforia, depressão, insônia, quadros de mania e alucinação101, além de sintomas36 de transtorno obsessivo compulsivo tem sido relatado através de casos na literatura e associados ao tratamento com dexametasona.

Efeitos psiquiátricos: Tem sido associado ao tratamento com dexametasona, através de relatos da literatura casos de delírio102, mania e esquizofrenia103.

Efeitos oftalmológicos: elevação da pressão intraocular104 com possível desenvolvimento de glaucoma21 e raramente lesão62 do nervo óptico; formação de catarata35 subcapsular posterior e retardamento da cicatrização.
Ocasionalmente, podem ocorrer queimação e sensação de picadas. Naquelas doenças que causam adelgaçamento da córnea17 ou da esclera105, foi relatado ocorrer perfuração com o uso tópico66 de corticosteroides. Foi raramente relatado o aparecimento de herpes simples ocular em pacientes recebendo corticosteroide sistemicamente ou, por outras razões, topicamente no olho19. Raramente, também, foram relatadas vesículas106 de drenagem107, quando se utilizou corticosteroides após cirurgia de catarata35.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Os componentes desta medicação de uso tópico66 podem ser absorvidos em suficientes quantidades para produzir efeitos em seu organismo

Superdosagem aguda: as reações adversas são pouco prováveis com a pequena quantidade de corticosteroide contida em cada embalagem.
Superdosagem crônica: se sintomas36 de superdosagem crônica ocorrerem, o corticosteroide deve ser descontinuado lentamente.
Sintomas36 de superdosagem crônica: lesões8 acneiformes (parecida com espinhas), Síndrome de Cushing60 (doença produzida por excesso de um hormônio108 chamado cortisol), hiperglicemia58 (aumento do nível de açúcar109 no sangue110) e alterações menstruais. Maior incidência67: queimação, ressecamento ou outro sintoma111 no local da aplicação, de caráter moderado e passageiro.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
 

MS - 1.0573.0299
Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann - CRF-SP 30.138

Fabricado por:
Biosintética Farmacêutica Ltda.
São Paulo – SP

Registrado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 - 20º andar São Paulo - SP
CNPJ 60.659.463/0029-92
Indústria Brasileira


SAC 0800 70169001

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Colírio: Preparação farmacológica líquida na qual se encontram dissolvidas diferentes drogas que atuam na conjuntiva ocular.
2 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
3 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
4 Olhos:
5 Segmento Anterior do Olho: O terço frontal do globo ocular que inclui as estruturas entre a superfície frontal da córnea e a frente do CORPO VÍTREO.
6 Anexos: 1. Que se anexa ou anexou, apenso. 2. Contíguo, adjacente, correlacionado. 3. Coisa ou parte que está ligada a outra considerada como principal. 4. Em anatomia geral, parte acessória de um órgão ou de uma estrutura principal. 5. Em informática, arquivo anexado a uma mensagem eletrônica.
7 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
8 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
9 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
10 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
11 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
12 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
13 Purulenta: Em que há pus ou cheio de pus; infeccionada. Que segrega pus. No sentido figurado, cuja conduta inspira nojo; repugnante, asqueroso, sórdido.
14 Irite: Inflamação da íris, iridite.
15 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
16 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
17 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
18 Blefarite: Inflamação do bordo externo das pálpebras ou pestanas. Também conhecida como palpebrite, sapiranga, sapiroca ou tarsite.
19 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
20 Uveíte: Uveíte é uma inflamação intraocular que compromete total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o conjunto dos três forma a úvea), com envolvimento frequente do vítreo, retina e vasos sanguíneos.
21 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
22 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
23 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
24 Dermatite seborreica: Caracterizada por descamação da pele e do couro cabeludo. A forma que acomete couro cabeludo é a mais comum e conhecida popularmente por caspa. É uma doença inflamatória, não contagiosa, possui caráter crônico e recorrente. O fungo Pityrosporum ovale pode ser considerado um possível causador da dermatite seborreica. As manifestações clínicas mais comuns são descamação, vermelhidão e aspereza local. As escamas podem ser secas ou gordurosas, finas ou espessas, geralmente acinzentadas ou amareladas, quase sempre aderentes, podendo ser acompanhadas ou não de coceira.
25 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
26 Otite externa: Infecção do ouvido que acomete a região da orelha externa, revestida por pele e constituída pelo pavilhão auricular e o conduto auditivo externo, o qual termina numa membrana chamada tímpano.
27 Tímpano: Espaço e estruturas internas à MEMBRANA TIMPÂNICA e externas à orelha interna (LABIRINTO). Entre os componentes principais estão os OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO e a TUBA AUDITIVA, que conecta a cavidade da orelha média (cavidade timpânica) à parte superior da garganta.
28 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
29 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
30 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
31 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
32 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
33 Membrana Timpânica: Membrana semi-transparente (oval), que separa da cavidade timpânica (ORELHA MÉDIA) o Meato Acústico Externo. Contém três camadas
34 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
35 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
36 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
37 Degenerativas: Relativas a ou que provocam degeneração.
38 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
39 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
40 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
41 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
42 Ototoxicidade: Dano causado aos sistemas coclear e/ou vestibular resultante de exposição a substâncias químicas.
43 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
44 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
45 Tendão: Tecido fibroso pelo qual um músculo se prende a um osso.
46 Miopatia: Qualquer afecção das fibras musculares, especialmente dos músculos esqueléticos.
47 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
48 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
49 BCG: Vacina utilizada para prevenir a tuberculose. Esta é composta por bacilos vivos e atenuados, que não produzem doença em pessoas com imunidade normal.
50 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
51 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
52 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
53 Caxumba: Também conhecida como parotidite. É uma doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. Causada pelo vírus da caxumba, resulta em manifestações discretas ou é assintomática. Quando ocorrem, as manifestações clínicas mais comuns são febre baixa, dor no corpo, perda de apetite, fadiga e dor de cabeça. Cerca de 30 a 40% dos indivíduos infectados apresentam dor e aumento uni ou bilateral das glândulas salivares (mais comumente, das parótidas). Geralmente tem evolução benigna, é mais comum em crianças e resulta em imunidade permanente. Em alguns casos pode complicar causando meningite, encefalite, surdez, orquite, ooferite, miocardite ou pancreatite.
54 Coqueluche: Infecção bacteriana das vias aéreas caracterizada por tosse repetitiva de som metálico. Pode também ser denominada tosse ferina, tosse convulsa ou tosse comprida, e é produzida por um microorganismo chamado Bordetella pertussis.
55 Difteria: Doença infecto-contagiosa que afeta as vias respiratórias superiores, caracterizada pela produção de uma falsa membrana na garganta como resultado da ação de uma toxina bacteriana. Este microorganismo é denominado Corinebacterium difteriae, e é capaz de produzir doença neurológica e cardíaca também.Atualmente, está disponível uma vacina eficiente (a tríplice ou DPT) para esta doença, que tem tornado-se rara.
56 Rubéola: Doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. Causada pelo vírus da rubéola. Resulta em manifestações discretas ou é assintomática. Quando ocorrem, as manifestações clínicas mais comuns são febre baixa, aumento dos gânglios do pescoço, manchas avermelhadas na pele, 70% das mulheres apresentam artralgia e artrite. Geralmente tem evolução benigna, é mais comum em crianças e resulta em imunidade permanente. Durante a gravidez, a infecção pelo vírus da rubéola pode resultar em aborto, parto prematuro e mal-formações congênitas.
57 Febre Amarela: Doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), gravidade variável, causada pelo vírus da febre amarela, que ocorre na América do Sul e na África. Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina). A única forma de prevenção é a vacinação contra a doença.
58 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
59 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
60 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
61 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
62 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
63 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
64 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
65 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
66 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
67 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
68 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
69 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
70 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
71 Superinfecção: Geralmente ocorre quando os antibióticos alteram o equilíbrio do organismo, permitindo o crescimento de agentes oportunistas, como os enterococos. A superinfecção pode ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-la.
72 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
73 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
74 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
75 Equimose: Mancha escura ou azulada devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, a equimose desaparece passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
76 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
77 Telangiectasia: Dilatação permanente da parede de um pequeno vaso sanguíneo localizado na derme.
78 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
79 Endócrino: Relativo a ou próprio de glândula, especialmente de secreção interna; endocrínico.
80 Iatrogênica: Relativo à ou próprio da iatrogenia, que significa geração de atos ou pensamentos a partir da prática médica. É frequentemente empregado para designar os erros da conduta médica.
81 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
82 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
83 Hiperosmolar: A osmolaridade do plasma do sangue reflete a concentração de certas substâncias como a glicose, as proteínas, etc. Por exemplo, quando os valores da hiperglicemia são muito elevados, há um aumento da concentração de glicose no sangue, ou seja, há uma hiperosmolaridade.
84 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
85 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
86 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
87 Mineralocorticoide: O córtex da glândula suprarenal (adrenal) secreta três categorias de hormônios: glicocorticoides (cortisol), mineralocorticoides (aldosterona) e androgênios (testosterona). Os mineralocorticoides são hormônios secretados pelo córtex da adrenal. Eles são essenciais para se evitar um acentuado aumento na concentração de íons potássio no líquido extracelular, além de evitar que sódio e cloreto sejam rapidamente eliminados do organismo e que os volumes totais de líquido extracelular e sangue tornem-se muito reduzidos.
88 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
89 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
90 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
91 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
92 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
93 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
94 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
95 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
96 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
97 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
98 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
99 Catabolismo: Parte do metabolismo que se refere à assimilação ou processamento da matéria adquirida para fins de obtenção de energia. Diz respeito às vias de degradação, ou seja, de quebra das substâncias. Parte sempre de moléculas grandes, que contêm quantidades importantes de energia (glicose, triclicerídeos, etc). Estas substâncias são transformadas de modo a que restem, no final, moléculas pequenas, pobres em energia ( H2O, CO2, NH3 ), aproveitando o organismo a libertação de energia resultante deste processo. É o contrário de anabolismo.
100 Cabeça:
101 Alucinação: Perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto. Impressão ou noção falsa, sem fundamento na realidade; devaneio, delírio, engano, ilusão.
102 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
103 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
104 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
105 Esclera: Túnica fibrosa, branca e opaca, mais externa do globo ocular, revestindo-o inteiramente com exceção do segmento revestido anteriormente pela córnea. É essencialmente avascular, porém contém aberturas para a passagem de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Recebe os tendões de inserção dos músculos extraoculares e no nível da junção esclerocorneal contém o seio venoso da esclera. Sinônimos: Esclerótica
106 Vesículas: Lesões papulares preenchidas com líquido claro.
107 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
108 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
109 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
110 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
111 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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