ERIFLOGIN

EVOLABIS SIF

Atualizado em 08/12/2014

Composição de Eriflogin

comprimido: cada comprimido contém 250 mg ou500 mg de estolato de eritromicina equivalente à eritromicina base. Excipiente/veículo q.s.p. 1 comprimido revestido. Suspensão: cada 5 ml (meio copo-medida) de suspensão contém 125 mg ou 250 mg de estolato de eritromicina equivalente à eritromicina base. Excipiente/veículo q.s.p. 5 ml.

Posologia e Administração de Eriflogin

adultos: 250 mg a cada 6 horas. Os comprimidos deverão ser ingeridos inteiros com um pouco de água. Esta dose poderá ser aumentada a critério médico até 4 g ao dia ou mais, de acordo com a gravidade da infecção1. Crianças: para determinação da dose adequada é necessário levar em consideração a idade, peso e gravidade da infecção1. A dose normal varia de 30 a 50 mg/kg/dia, em doses divididas. Pode-se dobrar a dose em infecções2 mais graves. Se for indicada a administração de 2 doses ao dia, seja em adultos ou crianças, a metade da dose total diária deverá ser dada a cada 12 horas. A administração 2 vezes ao dia não é recomendada quando doses maiores que 1 g diário são usadas. Infecções2 estreptocóccicas: 20 a 50 mg/kg/dia, em doses divididas. Em infecções2 por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, o tratamento deve durar no mínimo 10 dias. Para a profilaxia de infecções2 estreptocócicas em pacientes com histórico de doença reumática cardíaca, a dose é de 250 mg 2 vezes ao dia. Na profilaxia da endocardite3 bacteriana em pacientes portadores de doença cardíaca congênita4 ou adquirida, alérgicos à penicilina, ao serem submetidos a tratamento dentário ou intervenção cirúrgica no trato respiratório superior: o esquema terapêutico para adultos é de 1 g (20 mg/kg para crianças) por via oral 1 hora antes da cirurgia e 500 mg (10 mg/kg para crianças) via oral 6 horas após a intervenção cirúrgica. Coqueluche5: a dose recomendada com base em estudos clínicos é de 40 a 50 mg/kg/dia, administrada em doses divididas por 5 a 14 dias. Sífilis6 primária: administrar um total de 20 g em doses divididas por 10 dias. Amebíase intestinal: adultos: 250 mg a cada 6 horas, por 10 a 14 dias. Crianças: 30 a 50 mg/kg/dia, em doses divididas, por 10 a 14 dias. Doença dos legionários: a dose ótima não foi estabelecida, no entanto, nos estudos clínicos a dose recomendada é de 1 a 4 g ao dia em doses divididas. Infecções2 por C. trachomatis: conjuntivite7 do recém-nascido: 50 mg/kg/dia a cada 6 horas durante 14 dias ou mais. Pneumonia8 da infância: 50 mg/kg/dia a cada 6 horas por 21 dias ou mais. Infecções2 urogenitais durante a gravidez9: a dose ótima ainda não foi estabelecida. Recomenda-se 500 mg a cada 6 horas, durante no mínimo 7 dias. Se este regime não for tolerado, administrar uma dose menor que 250 mg a cada 6 horas por 14 dias no mínimo. Infecções2 uretrais não complicadas, infecções2 endocervicais ou retais em adultos: se as tetraciclinas não forem indicadas ou não forem bem toleradas, administrar 500 mg de eritromicina a cada 6 horas, por 7 dias no mínimo. - Superdosagem: em caso de superdosagem oral com o estolato de eritromicina, os sintomas10 observados são náuseas11, vômitos12, diarréia13 e dor epigástrica. A gravidade dos sintomas10 está relacionada à dose ingerida. Foi observada pancreatite14 aguda leve e reversível. Pode ocorrer também perda de audição, com ou sem zumbido, e vertigem15, principalmente em pacientes com insuficiência renal16 ou hepática17. Para o tratamento da superdosagem deve-se considerar a possibilidade de interação entre drogas, superdosagem de múltiplas drogas e a possibilidade de o paciente apresentar uma cinética18 incomum da droga. Se a dose ingerida for 5 vezes a dose única normal de eritromicina recomenda-se descontaminação gastrintestinal. Ingestão de doses inferiores não exigem este procedimento. Os cuidados com o paciente devem ser os seguintes: proteger as vias aéreas e manter a ventilação19 e perfusão. Monitorar cuidadosamente o paciente, mantendo dentro dos limites aceitáveis os sinais vitais20, gases do sangue21, eletrólitos22 do soro23, etc. A administração de carvão ativado é eficaz para diminuir a absorção de drogas no trato gastrintestinal. Considerar o carvão ativado ao invés de/ou em adição ao esvaziamento gástrico. A administração de doses repetidas de carvão ativado podem acelerar a eliminação de drogas que já foram absorvidas. Outros métodos, como diurese24 forçada, diálise peritoneal25, hemodiálise26 ou hemoperfusão com carvão ativado não foram estabelecidos como métodos benéficos para tratamento de superdosagem com estolato de eritromicina.

Precauções de Eriflogin

a eritromicina é excretada principalmente pelo fígado27, devendo-se, portanto, administrar este produto cuidadosamente a pacientes com disfunção hepática17. A eritromicina é mais ativa em meio alcalino do que em meio ácido ou neutro. Por este motivo, quando a eritromicina for prescrita para infecções2 urinárias, recomenda-se a administração de agentes alcalinizantes da urina28, como bicarbonato de sódio. Devido à ausência de estudos adequados, a eritromicina só deve ser utilizada durante a gravidez9 quando absolutamente necessário. A eritromicina é excretada no leite materno; deve-se, portanto, administrar a droga com cuidado a mães que estejam amamentando. Interações com exames laboratoriais: a eritromicina interfere com a determinação fluorométrica das catecolaminas na urina28 e na determinação de transaminases (TGO) pelo método colorimétrico com difenilhidrasina ou violeta B. - Advertências: a administração do estolato de eritromicina, bem como de outras formas de eritromicina, tem sido associada a raros casos de hepatite29 colestática. Os testes laboratoriais demonstraram valores anormais da função hepática17, eosinofilia30 e leucocitose31. Tem-se observado disfunção hepática17 com ou sem icterícia32, acompanhadas de mal-estar, náuseas11, vômitos12, cólicas33 abdominal e febre34. Em alguns casos, uma dor abdominal intensa poderá simular a dor de cólica biliar, pancreatite14, úlcera35 perfurada ou um problema de abdômen agudo36 cirúrgico. Se isto ocorrer, deve-se descontinuar a droga imediatamente. Estes sintomas10 podem aparecer nos primeiros dias de tratamento, embora na maioria dos casos só apareçam após 1 ou 2 semanas de tratamento. Pacientes sensíveis poderão manifestar novamente tais reações 48 horas após a readministração da droga. Esta síndrome37 parece resultar de uma forma de sensibilização e ocorre principalmente em adultos. Tem sido reversível com a interrupção da medicação. Com o uso de estolato de eritromicina e outros antibióticos de amplo espectro tem sido relatados casos de colite38 pseudomembranosa, de leve a gravíssima. Caso o paciente apresente diarréia13 após a administração da droga, é importante levar em consideração este diagnóstico39. Casos leves de colite38 pseudomembranosas usualmente respondem com a interrupção do tratamento; nos casos moderados a graves, medidas apropriadas devem ser tomadas. Interações medicamentosas: o metabolismo40 da terfenadina é alterado significativamente pela eritromicina. A administração conjunta das duas drogas é contra-indicada. Foram observados raros casos de reações cardiovasculares graves, incluindo parada cardíaca, inversão de pontos no ECG, outras arritmias41 ventriculares e morte. A probenecida inibe a reabsorção tubular e prolonga a manutenção dos níveis plasmáticos da eritromicina. O tratamento com lincomicina ou clindamicina deve ser evitado em infecções2 causadas por microorganismos resistentes à eritromicina. A administração de Eriflogin e xantinas, incluindo a teofilina, pode causar aumento dos níveis séricos e da toxicidade42 das xantinas. Neste caso, a dose de xantina deve ser reduzida. Há relatos de aumento dos níveis séricos de digoxina quando da administração concomitante de digoxina e eritromicina. A eritromicina pode aumentar o efeito de anticoagulantes43 orais, podendo este efeito ser mais pronunciado em idosos. Alguns casos de toxicidade42 aguda do ergot (caracterizada por vasoespasmo periférico grave e disestesia44) foram relacionados ao tratamento concomitante de eritromicina com ergotamina e dihidroergotamina. O clearance do triazolam e midazolam pode ser diminuído pela eritromicina, podendo aumentar os efeitos farmacológicos destes benzodiazepínicos. Pode haver elevação dos níveis séricos de drogas metabolizadas pelo sistema citocromo P450 quando administradas em conjunto com eritromicina. Foi relatada elevação da concentração sérica das seguintes drogas quando utilizadas com eritromicina: alfentanil, bromocriptina, carbamazepina, ciclosporina, disospiramida, fenitoína, hexobarbital e lovastatina.

Reações Adversas de Eriflogin

as reações adversas mais freqüentes relacionadas à eritromicina são gastrintestinais, como cólicas33 abdominais e mal-estar. Náuseas11, vômitos12 e diarréia13 são raros. Os sintomas10 de colite38 pseudomembranosa podem ter início durante ou após o tratamento antibiótico. Nas terapêuticas prolongadas, pode ocorrer superinfecção45 por fungos ou bactérias resistentes. Nestes casos, deve-se suspender a droga e instituir terapêutica46 adequada. Podem também ocorrer reações alérgicas leves, como urticária47 e outras erupções cutâneas48. Foram relatadas reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia49. Há relatos isolados da ocorrência de perda de audição e/ou zumbido em pacientes tratados com eritromicina. O efeito ototóxico é geralmente reversível com a interrupção do tratamento. Em casos raros, quando da administração intravenosa da eritromicina, o efeito ototóxico foi irreversível. O efeito ototóxico ocorre principalmente em pacientes com insuficiência renal16 ou hepática17 e em pacientes recebendo altas doses de eritromicina. A eritromicina foi associada com raros casos de arritmia50 ventricular, incluindo taquicardia51 ventricular Torsade des Pointes, em indivíduos com intervalos QT prolongados.

Contra-Indicações de Eriflogin

hipersensibilidade à eritromicina. Doença hepática17 preexistente. A administração conjunta com terfenadina é contra-indicada.

Indicações de Eriflogin

infecções2 causadas por microorganismos sensíveis à eritromicina. O tratamento deve sempre ser orientado pela resposta clínica do paciente e por estudos bacteriológicos (antibiogramas).

Apresentação de Eriflogin

caixa com 20 comprimidos revestidos de 250 mg e caixa com 12 e 48 comprimidos revestidos de 500 mg. Suspensão 125 mg e 250 mg em frasco com 100 ml com copo-medida.


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Complementos

1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
4 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
5 Coqueluche: Infecção bacteriana das vias aéreas caracterizada por tosse repetitiva de som metálico. Pode também ser denominada tosse ferina, tosse convulsa ou tosse comprida, e é produzida por um microorganismo chamado Bordetella pertussis.
6 Sífilis: Doença transmitida pelo contato sexual, causada por uma bactéria de forma espiralada chamada Treponema pallidum. Produz diferentes sintomas de acordo com a etapa da doença. Primeiro surge uma úlcera na zona de contato com inflamação dos gânglios linfáticos regionais. Após um período a lesão inicial cura-se espontaneamente e aparecem lesões secundárias (rash cutâneo, goma sifilítica, etc.). Em suas fases tardias pode causar transtorno neurológico sério e irreversível, que felizmente após o advento do tratamento com antibióticos tem se tornado de ocorrência rara. Pode ser causa de infertilidade e abortos espontâneos repetidos.
7 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
8 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
9 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
10 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
11 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
12 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
13 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
14 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
15 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
16 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
17 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
18 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
19 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
20 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
21 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
22 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
23 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
24 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
25 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
26 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
27 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
28 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
29 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
30 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
31 Leucocitose: É o aumento no número de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue, geralmente maior que 8.000 por mm³. Ocorre em diferentes patologias como em resposta a infecções ou processos inflamatórios. Entretanto, também pode ser o resultado de uma reação normal em certas condições como a gravidez, a menstruação e o exercício muscular.
32 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
33 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
34 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
35 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
36 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
37 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
38 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
39 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
40 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
41 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
42 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
43 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
44 Disestesia: Distúrbio da sensibilidade superficial tátil.
45 Superinfecção: Geralmente ocorre quando os antibióticos alteram o equilíbrio do organismo, permitindo o crescimento de agentes oportunistas, como os enterococos. A superinfecção pode ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-la.
46 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
47 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
48 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
49 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
50 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
51 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.

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