FLOGAN

MERCK

Atualizado em 08/12/2014

Formas Farmacêuticas e Apresentações de Flogan

 FLOGAN® 50mg Comprimido  Embalagem contendo 20 comprimidos.
 Uso oral - adulto e pediátrico.

 FLOGAN® Supositório pediátrico 12,5mg
 Embalagem contendo 5 supositórios.
 Uso retal - pediátrico.

 FLOGAN® Supositório 75mg
 Embalagem contendo 5 supositórios.
 Uso retal - adulto.

 FLOGAN® Gotas
 Embalagem contendo 20ml.
 Uso oral - pediátrico.

 FLOGAN® lnjetável 75mg
 Embalagens contendo 3 ou 50 ampolas de 3ml.
 Uso intramuscular - adulto.

Composição de Flogan

 Comprimido contendo 50mg de diclofenaco potássico.
 Supositório de 1g com 12,5mg de diclofenaco potássico.
 Supositório de 2g com 75mg de diclofenaco potássico.
 Gotas - Cada ml contém diclofenaco resinato equivalente a 15mg de diclofenaco potássico (aproximadamente 0,6mg por gota1).
 lnjetável - Cada ampola de 3ml contém 75mg de diclofenaco potássico (25mg/ml de solução).

Indicações de Flogan

Como antiinflamatório, analgésico2 e antipirético3.

Contra-Indicações de Flogan

FLOGAN®, em suas diferentes apresentações, não deve ser utilizado por pacientes com úlceras4 pépticas, gastrites5 e duodenites. O uso do produto é também contra-indicado em pessoas com porfiria6 aguda e nas com reconhecida hipersensibilidade ao diclofenaco, assim como naqueles pacientes alérgicos cujas crises de asma7 e/ou rinite8 são desencadeadas ou agravadas pelo uso de salicilatos e outros medicamentos inibidores da síntese de prostaglandinas9.

Precauções de Flogan

Em tratamentos prolongados deve-se controlar periodicamente o hemograma e as funções renal10 e hepática11.Como as prostaglandinas9 têm grande importância na manutenção do fluxo sanguíneo renal10, o produto deve ser empregado com cautela em nefropatas, cardiopatas, pacientes em uso de diuréticos12 e após grandes cirurgias. É igualmente recomendável cautela ao prescrevê-lo a idosos, em especial, àqueles que tenham função renal10 prejudicada e em uso de diuréticos12 e beta-bloqueadores.
Os pacientes que apresentarem tonturas13 ou outros distúrbios do sistema nervoso central14 devem abster-se de dirigir veículos ou operar máquinas.

Em pacientes grávidas, FLOGAN® (Comprimido, Supositório e Gotas) só deve ser prescrito em casos de extrema necessidade. Essa recomendação é especialmente aplicável nos três últimos meses de gravidez15, pela possibilidade de ocorrerem alterações na motilidade uterina e/ou fechamento prematuro do canal arterial16.
Por não existirem dados que comprovem a segurança do emprego do diclofenaco injetável durante a gravidez15, não é recomendável o uso de FLOGAN® lnjetável nesta condição.
É pequena a quantidade de diclofenaco eliminada no leite materno, podendo, no entanto, ocasionar efeitos indesejáveis sobre o lactente17.
Conseqüentemente, é aconselhável que mulheres que estejam amamentando abstenham-se de usar FLOGAN®, qualquer que seja sua forma de apresentação.

Lnterações Medicamentosas de Flogan

O diclofenaco, tal como outros antiinflamatórios não-hormonais, interage com anti-hipertensivos e diuréticos12, provocando, no primeiro caso, hipertensão18 e, no segundo, anulação do efeito diurético19 com exacerbação de insuficiência cardíaca20 e hipertensão18.
A utilização de diuréticos12 poupadores de potássio deve ser acompanhada de controle da potassemia, pois esses agentes, combinados aos antiinflamatórios não-hormonais, podem ocasionar aumento da potassemia e insuficiência renal21 aguda reversível.
Não existem relatos de interações significativas entre o diclofenaco e anticoagulantes22, assim como entre aquela substância a os antidiabéticos orais23.
A utilização de antiinflamatórios não-hormonais, menos de 24 horas após ou antes de tratamento com metotrexato, pode ocasionar elevação dos níveis séricos dessa última droga e aumentar sua toxicidade24.
O diclofenaco aumenta os niveis plasmáticos de lítio por prejudicar sua excreção renal10.

Reações Adversas de Flogan

Embora possam ocorrer reações adversas em cerca de 30% dos pacientes tratados com diclofenaco, essas reações são em geral pouco importantes somente obrigando à interrupção do tratamento em menos de 1% dos casos. As reações adversas mais comuns envolvem o aparelho gastrintestinal (13,5 - 25%) e o sistema nervoso25 (1 - 9%):
 No aparelho gastrintestinal - náuseas26, vômitos27, epigastralgia28, diarréia29, sangramento gastrintestinal, alterações na função hepática11, exacerbação de colite30 ulcerativa, casos isolados de úlcera péptica31 com perfuração;
 No sistema nervoso25 - cefaléia32, vertigem33, insônia, sonolência, agitação, convulsões, distúrbios visuais (visão34 borrada e diplopia35).
 Existem relatos, pouco freqüentes, das seguintes reações adversas:
 Erupções cutâneas36, fenômenos de hipersensibilidade (bronco- espasmo37, reações anafiláticas38 ou anafilactóides), edema39, eritema multiforme40, fotossensibilização, insuficiência renal21 aguda, hematúria41, nefrite42 intersticial43, síndrome nefrótica44, trombocitopenia45, leucopenia46, agranulocitose47, anemia48 aplástica, anemia hemolítica49 e síndrome de Stevens-Johnson50.
Os supositórios podem ocasionar irritação retal.
No local de aplicação das injeções podem surgir fenômenos inflamatórios, dor e, mais raramente, formação de abscesso51 e necrose52.

Posologia e Modo de Usar de Flogan

FLOGAN® Comprimido
Os comprimidos devem ser ingeridos com um pouco de líquido, preferencialmente antes de refeições.
Adultos - A posologia inicial é de 100 a 150mg por dia, divididos em duas ou três tomadas ao dia.
Crianças acima de 14 anos (ou mais de 45kg de peso) - 100mg por dia, divididos em duas tomadas ao dia.
FLOGAN® Supositório pediátrico
Crianças com peso de 11 a 15kg e idade entre 18 meses e 4 anos - um supositório de 12,5mg de 12 em 12 horas.
Crianças com peso de 15 a 20kg e idade entre 4 e 6 anos - um supositório de 12,5mg de 8 em 8 horas.
FLOGAN® Supositório
Crianças acima de 14 anos e adultos - um supositório de 75mg de 12 em 12 horas.
Observação
Se os supositórios (12,5mg ou 75mg) estiverem amolecidos no momento do uso, colocar em refrigerador durante algum tempo antes de aplicá-los.

FLOGAN® Gotas
As gotas devem ser tomadas de preferência antes das refeições. Agitar o frasco com as gotas antes de usar. Durante o gotejamento, manter o frasco na vertical, com o bico para baixo.
Para crianças a dose diária total, na dependência da gravidade do caso, varia de 1 a 3 gotas por quilograma de peso corporal, fracionada em duas ou três tomadas.
FLOGAN® lnjetável
Recomenda-se usualmente uma ampola diária, injetada profundamente no quadrante superior externo da região glútea53.
Em estados dolorosos muito intensos, excepcionalmente, podem ser aplicadas duas ampolas diárias, com intervalo de algumas horas, uma em cada nádega. Na cólica renal10, a segunda ampola pode ser aplicada 30 minutos após a primeira.
Por se tratar de medicação para situações agudas, FLOGAN® Injetável não deve ser usado por mais de dois dias. Quando for necessário o uso mais prolongado de agentes antiinflamatórios/analgésicos54, deve-se continuar o tratamento com outra forma de FLOGAN®.

Pacientes idosos
Os pacientes idosos são mais sensíveis à ocorrência de efeitos colaterais55 com antiinflamatórios não-hormonais (em especial, redução do volume urinário e irritação da mucosa56 gastrintestinal). Devem, portanto, utilizar a menor posologia capaz de produzir os efeitos terapêuticos desejados, pelo menor tempo possível.

Conduta na superdosagem a nas reações adversas
São raros os relatos de superdosagem de antiinflamatórios não-hormonais. Isso decorre de serem essas substâncias gastro-irritantes (provocando vômito57, quando em doses elevadas) e de fácil excreção pelos rins58.
Considerando a curta duração da meia-vida do diclofenaco, pode-se esperar grande margem de segurança.
O tratamento da superdosagem e da intoxicação aguda consiste, essencialmente, em medidas de suporte e tratamento sintomático59 se surgirem complicações (hipotensão60, depressão respiratória, insuficiência renal21, convulsões, irritação gastrintestinal etc).
Em caso de ingestão excessiva de comprimidos ou gotas, o tratamento compreende também lavagem gástrica61 e uso de carvão ativado.

Venda sob prescrição médica.


FLOGAN - Laboratório

MERCK
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro/RJ - CEP: 22170-571
Tel: 55 (021) 445-1661
Fax: 55 (021) 444-2124
Site: http://www.merck.com.br/

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Complementos

1 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
2 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
3 Antipirético: Medicamento que reduz a febre, diminuindo a temperatura corporal que está acima do normal. Entretanto, ele não vai afetar a temperatura normal do corpo se uma pessoa que não tiver febre o ingerir. Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo “ignore“ um aumento de temperatura induzido por interleucina. O corpo então irá trabalhar para baixar a temperatura e o resultado é a redução da febre.
4 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
5 Gastrites: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
6 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
7 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
8 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
9 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
10 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
11 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
12 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
13 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
14 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
15 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
16 Canal Arterial: Vaso sangüíneo fetal que conecta a artéria pulmonar à aorta descendente.
17 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
18 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
19 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
20 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
21 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
22 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
23 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
24 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
25 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
26 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
27 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
28 Epigastralgia: Dor na região epigástrica, ou seja, na parte mediana superior da parede abdominal, que corresponde em profundidade, aproximadamente, ao estômago e ao lobo esquerdo do fígado.
29 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
30 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
31 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
32 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
33 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
34 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
35 Diplopia: Visão dupla.
36 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
37 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
38 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
39 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
40 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
41 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
42 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
43 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
44 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
45 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
46 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
47 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
48 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
49 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
50 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
51 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
52 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
53 Região Glútea:
54 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
55 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
56 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
57 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
58 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
59 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
60 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
61 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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