

Sulfato de Amicacina (Injetável 50 mg/mL)
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
sulfato de amicacina
Injetável 50 mg/mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução injetável
Embalagem contendo 50 ampolas com 2 mL
USO INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL da solução injetável contém:
sulfato de amicacina (equivalente a 50 mg de amicacina base) | 66,75 mg |
Veículo q.s.p | 1 mL |
Veículo: ácido sulfúrico, água para injetáveis, bissulfito de sódio e citrato de sódio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento está indicado no tratamento a curto prazo de infecções1 graves causadas por espécies sensíveis de bactérias do tipo Gram-negativas.
Estudos clínicos revelaram a eficácia clínica de sulfato de amicacina na bacteremia2 e septicemia3 (incluindo sepsis neonatal); em infecções1 graves do trato respiratório, ossos e articulações4, sistema nervoso central5 (incluindo meningite6), pele7 e tecidos moles; infecções1 intra-abdominais (incluindo peritonite8); em queimaduras e infecções1 pós-operatórias (incluindo pós-cirurgia vascular9). Os estudos revelaram também eficácia de sulfato de amicacina em infecções1 recorrentes complicadas e graves do trato urinário10 causadas por estas bactérias.
Foi demonstrada, através de estudos clínicos, a eficácia de sulfato de amicacina contra cepas11 de Gram-negativos resistentes à gentamicina e/ou tobramicina.
O sulfato de amicacina mostrou-se eficaz no tratamento de infecções1 estafilocócicas e pode ser utilizado como terapêutica12 inicial, sob certas condições, no tratamento de doenças suspeitas ou causadas sabidamente pelo estafilococo, tais como, casos graves de infecções1 causadas por Gram-negativos ou estafilococos, infecções1 causadas por estafilococos sensíveis em pacientes alérgicos a outros antibióticos e nas infecções1 mistas por estafilococos e Gram-negativos.
No caso de infecções1 graves como a sepses neonatal, pode ser indicado o tratamento concomitante com outro antibiótico do tipo penicilina, devido à possibilidade de infecções1 causadas por microrganismos Gram-positivos, tais como estreptococos.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O sulfato de amicacina é um antibiótico da classe dos aminoglicosídeos que combate infecções1 graves e sua eficácia é refletida pela melhora do estado geral do paciente com a regressão dos sinais13 e sintomas14 da infecção15.
O sulfato de amicacina quando aplicado no músculo é rapidamente absorvido e bem tolerado localmente. Os picos médios de concentrações sanguínea são atingidos 1 hora após a administração.
Quando aplicado por infusão endovenosa atinge picos médios de concentrações entre 30 minutos, 1 hora e 10 horas dependendo da concentração administrada.
Com a dosagem recomendada, casos de infecção15 não complicada causadas por microrganismos sensíveis à amicacina geralmente respondem após 24 a 48 horas.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você for alérgico à amicacina ou a qualquer outro componente da fórmula, não deve utilizar sulfato de amicacina. O sulfato de amicacina também não é indicado se você tiver história de reações tóxicas graves ou hipersensibilidade a outros aminoglicosídeos devido a conhecida sensibilidade cruzada dos pacientes a drogas desta classe.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Seu médico irá recomendar exames frequentes devido ao risco de toxicidade16 auditiva e toxicidade16 renal17. Não foi estabelecida a segurança para tratamentos superiores a 14 dias.
Se você apresentar lesões18 pré-existentes nos rins19 ou mesmo que tenha função renal17 normal, mas esteja recebendo altas doses deste medicamento e/ou por tempo maior do que o recomendado poderá apresentar toxicidade16 neurológica que é manifestada por toxicidade16 auditiva. O risco é maior em pacientes com disfunção renal17. A surdez para frequências agudas normalmente ocorre primeiro e pode ser detectada somente pelos exames audiométricos. Você poderá apresentar vertigem20. Se você estiver com toxicidade16 neurológica poderá apresentar sintomas14 de sonolência e apatia21, formigamento, contrações musculares e convulsões. A toxicidade16 auditiva provocada pelo uso desta classe de medicamento geralmente é irreversível.
Esta classe de medicamento é potencialmente desencadeante de toxicidade16 renal17, sendo que o risco é maior em pacientes com disfunção renal17 e naqueles que recebem doses altas ou em tratamento prolongado.
Pacientes utilizando esta classe de medicamento poderão apresentar alterações neuromusculares e paralisia22 respiratória.
Você deve ter em mente a possibilidade de ocorrência destes fenômenos, qualquer que seja a forma de aplicação do medicamento, especialmente se você estiver fazendo uso de anestésicos ou recebendo sangue23 citratado-anticoagulado. Os sais de cálcio podem reverter o bloqueio caso este ocorra, mas podem ser também necessárias medidas de ventilação24 mecânica.
Você deve evitar o uso oral, tópico25 ou sistêmico26 concomitante ou subsequente de outras drogas tóxicas para o sistema nervoso27 ou para os rins19, particularmente a bacitracina, cisplatina, anfotericina b, cefaloridina, paromomicina, viomicina, polimixina b, colistina, vancomicina e outros aminoglicosídeos. Pacientes com idade avançada e desidratação28 são também fatores que podem aumentar o risco de toxicidade16.
Você deve evitar, também o uso concomitante de sulfato de amicacina e diuréticos29 potentes (ácido etacrínico ou furosemida), uma vez que estas drogas também podem causar toxicidade16 auditiva. A administração endovenosa de diuréticos29 aumenta as concentrações de antibiótico no soro30 e nos tecidos, aumentando a toxicidade16 desta classe de medicamento.
O sulfato de amicacina contém bissulfito de sódio, um sulfito que pode causar reações do tipo alérgico, inclusive sintomas14 anafiláticos (sintomas14 alérgicos) em pessoas sensíveis, com risco de vida, e episódios de asma31 de menor gravidade. A prevalência32 global da sensibilidade ao sulfito na população geral é pouco comum e provavelmente baixa. A sensibilidade ao sulfito é mais frequentemente observada nos pacientes asmáticos do que nos não asmáticos.
O sulfato de amicacina é potencialmente tóxico para os rins19, tóxico para a audição e tóxico para o sistema nervoso27. Deve-se evitar o uso concomitante ou subsequente de outras drogas tóxicas para os rins19 ou tóxicas para a audição, tanto sistêmica como topicamente, devido aos efeitos aditivos. Foi relatado a incidência33 maior de nefrotoxicidade34 com a administração parenteral concomitante de medicamentos desta classe e cefalosporinas.
Uso em crianças
O uso de medicamentos desta classe em prematuros e recém-nascidos deve ser feito com cautela, devido à imaturidade renal17 destes pacientes.
Gravidez35 e Lactação36
Os medicamentos desta classe podem causar danos ao feto37 quando administrados a mulheres grávidas. Se você engravidar durante o tratamento ou se esta droga for dada durante a gravidez35, seu médico irá alertá-la quanto aos riscos potenciais sobre o feto37.
Como regra geral, a amamentação38 não deverá ser feita enquanto você estiver fazendo uso da medicação, uma vez que muitas drogas são excretadas no leite materno.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez35 ou iniciar amamentação38 durante o uso deste medicamento.
Interações medicamentosas
Como os demais antibióticos, você não deve administrar sulfato de amicacina concomitante com bebida alcoólica, durante todo o período de tratamento. Como os demais medicamentos desta classe, você deverá evitar a administração concomitante com drogas anestésicas e diuréticas, tais como: furosemida, ácido etacrínico, mercuriais e manitol. Você deve evitar a administração concomitante com outros antibióticos sem orientação médica como: canamicina, gentamicina, netilmicina, tobramicina, neomicina, sisomicina, estreptomicina, cefaloridina, paromomicina, viomicina, polimixina B, colistina e vancomicina.
Quando a amicacina é administrada concomitantemente com drogas anestésicas ou que causam bloqueio neuromuscular, deverá ser levada em consideração a possibilidade de ocorrer bloqueio neuromuscular e paralisia22 respiratória. Caso ocorra bloqueio os sais de cálcio podem inverter esse fenômeno.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde39.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Antes da reconstituição, conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Solução límpida incolor a levemente amarelada.
Os medicamentos para uso parenteral devem ser examinados previamente à sua administração, para se detectar alterações de coloração ou presença de partículas sempre que o frasco e a solução permitirem.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de usar
- Segure a ampola inclinada a um ângulo de aproximadamente 45°.
- Apoie a ponta dos polegares no estrangulamento da ampola.
- Com o dedo indicador envolva a parte superior da ampola, pressionando-a para trás até sua abertura.
Administração Intravenosa
Preparo das soluções: As soluções deverão ser preparadas por um profissional de saúde39 especializado.
A solução para uso intravenoso é preparada adicionando-se a dose desejada em 100 ou 200 mL de solução estéril, como soro30 fisiológico40, soro30 glicosado a 5% ou outra solução compatível.
Nos adultos a administração é feita durante um período de 30 a 60 minutos. A dose total diária não deve exceder 15 mg/kg/dia.
Nos pacientes pediátricos, o volume de líquido infundido dependerá da quantidade tolerada pelo paciente. Deverá ser um volume suficiente para infundir a amicacina por um período de 30 a 60 minutos.
Em lactentes41 a infusão deverá durar de 1 a 2 horas. A amicacina não deve ser pré-misturada com outras drogas e deve ser administrada separadamente de acordo com a dose e a via de administração recomendadas.
Dosagem
O sulfato de amicacina pode ser administrado por via intramuscular ou intravenosa.
Pacientes com Função Renal17 Normal
A dose intramuscular ou intravenosa recomendada para adultos e crianças com função renal17 normal é de 15 mg/kg/dia dividida em 2 ou 3 tomadas em intervalos regulares, ou seja, 7,5 mg/kg a cada 12 horas ou 5 mg/kg a cada 8 horas. A dose para pacientes42 com excesso de peso não deve exceder 1,5g/dia.
Nos prematuros, a dose recomendada é de 7,5 mg/kg a cada 12 horas. Recém-nascidos devem receber uma dose de ataque de 10 mg/kg seguida de 7,5 mg/kg a cada 12 horas.
Crianças e lactentes41 com mais de 2 semanas devem receber 7,5 mg/kg a cada 12 horas ou 5 mg/kg a cada 8 horas.
A duração habitual do tratamento é de 7 a 10 dias, sendo que a dose total diária da droga não deve exceder 15 a 20 mg/kg/dia, qualquer que seja a via de administração. No caso de infecções1 resistentes ou complicadas onde o tratamento pode ultrapassar 10 dias, seu médico irá reavaliar o uso de sulfato de amicacina.
Com a dosagem recomendada, casos de infecção15 não complicada causadas por microrganismos sensíveis à amicacina geralmente respondem após 24 a 48 horas.
Nos casos de infecções1 não complicadas do trato urinário10 onde estiver indicado o uso de sulfato de amicacina, a dose total diária pode ser de 500 mg divididas em 2 tomadas (250 mg duas vezes ao dia) ou em 1 só tomada, durante 7 a 10 dias.
Administração para Pacientes42 com Disfunção Renal17
Se você apresentar deficiência renal17 representada por clearance de creatinina43 < 50 mL/min, a administração da dose diária total de amicacina em doses únicas diária não é aconselhável. Seu médico ajustará a dose se você apresentar disfunção renal17.
As doses podem ser ajustadas em pacientes com disfunção renal17 quer pela administração das doses normais a intervalos prolongados, quer pela administração de doses reduzidas a intervalos fixos.
- Doses Normais em Intervalos Prolongados: Se não houver possibilidade de se obter o clearance de creatinina43, mas o paciente estiver estabilizado, o intervalo em horas para administração de doses normais (i.e.: para pacientes42 com função renal17 normal em um esquema posológico de duas vezes ao dia, 7,5 mg/kg), será obtido multiplicando-se o valor da creatinina43 sérica por 9. Assim, um paciente com creatinina43 sérica de 2 mg/100 mL receberá a dose única recomendada de 7,5 mg/kg a cada 18 horas.
- Doses Reduzidas a Intervalos Fixos entre as doses: Quando a função estiver alterada e se desejar administrar sulfato de amicacina em intervalos fixos, a dose deverá ser reduzida. A concentração sérica de sulfato de amicacina deve ser medida nestes pacientes para se assegurar uma administração precisa e evitar concentrações excessivas. Se o paciente estiver estabilizado e não dispondo de determinações séricas, utilizam-se os valores de creatinina43 sérica e clearance de creatinina43 como os parâmetros de avaliação da função renal17 mais facilmente disponíveis para uso como guia de dosagem.
Iniciar o tratamento com a dose de 7,5 mg/kg como dose de ataque, que é a mesma recomendada para pacientes42 com função renal17 normal calculada acima.
Para se determinar as doses de manutenção administradas a cada 12 horas, deve-se reduzir a dose de ataque proporcionalmente à redução do clearance de creatinina43 do paciente:
Dose de manutenção a cada 12 horas:
(CC = clearance de creatinina43) ÷ CC normal em mL/min
Uma outra alternativa mais grosseira de se determinar a dose reduzida em intervalos de 12 horas (para pacientes42 com valores conhecidos de creatinina43 sérica no estado de equilíbrio ou steady-state), é dividir a dose normalmente recomendada pela creatinina43 sérica do paciente.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Na eventualidade de perder uma dose, procure tomar o medicamento o mais brevemente possível. Não duplique a dose seguinte para compensar uma dose perdida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Todos os antibióticos da classe dos aminoglicosídeos podem levar à toxicidade16 auditiva, toxicidade16 renal17 e vestibular44 e ao bloqueio neuromuscular.
Se você apresenta história atual ou anterior de disfunção renal17, ou já utilizou outras drogas tóxicas para os rins19 e para audição ou foi tratado por períodos de tempo e/ou doses maiores do que os recomendados, poderá apresentar os efeitos tóxicos com maior frequência.
Toxicidade16 neurológica/toxicidade16 auditiva: O efeito tóxico pode resultar em diminuição da capacidade auditiva, perda do equilíbrio ou ambos. A amicacina afeta principalmente a função auditiva. O dano inclui surdez para altas frequências que geralmente ocorre antes que a perda auditiva possa ser detectada pelo exame audiométrico.
Toxicidade16 neurológica/bloqueio neuromuscular: Devido ao tratamento com antibióticos da classe dos aminoglicosídeos você poderá apresentar paralisia22 muscular aguda e falta de ar.
Nefrotoxicidade34: As alterações da função renal17 são geralmente reversíveis com a suspensão da droga.
Outros: Raramente você poderá apresentar erupções cutâneas45, febre46 medicamentosa, dor de cabeça47, parestesia48 (sensação anormal dos sentidos e sensibilidade em geral), tremores, náuseas49 e vômitos50, alterações nas células sanguíneas51, dores nas articulações4, anemia52, diminuição da pressão arterial53 e hipomagnesemia. Após a administração da injeção54 intraocular de amicacina você poderá apresentar infarto55 macular levando, às vezes, à perda permanente da visão56.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de superdose acidental, consultar o médico imediatamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
M.S. no 1.0370.0297
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva CRF-GO no 2.659
LABORATÓRIO
TEUTO BRASILEIRO S/A.
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