

Heimer
EUROFARMA
Heimer
Cloridrato de memantina
Uso Oral
Comprimido Revestido
USO ADULTO
Forma Farmacêutica e Apresentações de Heimer
Embalagens contendo 15, 30 e 60 comprimidos.
- COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
cloridrato de memantina............................................................................................... 10 mg
Excipientes: celulose microcristalina, estearato de magnésio, lactose1 monoidratada, dióxido de titânio, hipromelose e macrogol.
Informações ao Paciente de Heimer
AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO
Heimer (cloridrato de memantina) é uma substância que age como um modulador da ação excitatória produzida por um neurotransmissor denominado ácido glutâmico. Este mecanismo de ação permite que este medicamento exerça uma função protetora das células nervosas2 em situações de isquemia3 (falta de circulação4 sanguínea) ou hipóxia5 (falta de oxigênio) no cérebro6, agindo também nos estados de rigidez muscular, como ocorre na moléstia de Parkinson.
Heimer (cloridrato de memantina) é utilizado para o tratamento de pacientes com doença de Alzheimer7 de moderadamente severa a severa. A perda de memória associada à doença de Alzheimer8 deve-se a uma perturbação dos sinais9 mensageiros no cérebro6. O cérebro6 contém receptores NMDA envolvidos na transmissão de sinais9 nervosos importantes na aprendizagem e memória.
Heimer (cloridrato de memantina) pertence a um grupo de medicamentos denominado antagonistas do receptor NMDA. Heimer (cloridrato de memantina) atua nestes receptores NMDA, melhorando a transmissão dos sinais9 nervosos e a memória.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO
A embalagem deve ser protegida da umidade. Heimer (cloridrato de memantina) deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30º C).
PRAZO DE VALIDADE
O prazo de validade do Heimer (cloridrato de memantina) é de 24 meses e encontra-se gravado na embalagem externa. Em caso de vencimento, inutilize o produto. Não utilize este medicamento após a data de validade.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez10 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.
CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Caso tenha esquecido de tomar uma dose do Heimer (cloridrato de memantina), tome-a tão logo possível. Se a próxima dose do medicamento estiver muito próxima, não tome a dose esquecida e continue o tratamento normalmente, no horário e na dose recomendados pelo médico. Não tome duas vezes o medicamento no mesmo horário ou em horários muito próximos.
INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico. Não interrompa o uso do Heimer (cloridrato de memantina) abruptamente. Seu médico saberá o momento de suspender a medicação. Quando isto ocorrer, a suspensão deverá ser feita gradualmente.
REAÇÕES ADVERSAS
Os efeitos desagradáveis observados com o uso do Heimer (cloridrato de memantina) são de leves a moderados e os mais frequentes (frequência de 2% ou menos) são: alucinações11, desorientação, tonturas12, dor de cabeça13 e cansaço. Efeitos desagradáveis não freqüentes são: ansiedade, hipertonia14, vômito15, infecções16 na bexiga17 e libido18 aumentada.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS
Informe o seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Não tome bebidas alcoólicas durante o tempo que estiver fazendo uso do medicamento. Elas podem interferir na ação do medicamento, e causar efeitos desagradáveis.
O Heimer (cloridrato de memantina) pode interferir com a ação de vários outros medicamentos, tais como: amantadina, cetamina, dextrometorfano, dantroleno, baclofeno, cimetidina, ranitidina, procainamida, quinidina, quinina, nicotina, hidroclorotiazida, anticolinérgicos, anticonvulsivantes, barbitúricos, agonistas dopaminérgicos e neurolépticos19.
CONTRAINDICAÇÕES
O Heimer (cloridrato de memantina) deve ser usado com cuidado em pacientes com história de epilepsia20 e com insuficiência renal21, que sofreram um infarto do miocárdio22 recente ou que sofram de insuficiência cardíaca congestiva23 ou de hipertensão24 não controlada.
PRECAUÇÕES
Informe a seu médico caso tenha alterado ou pretenda alterar substancialmente sua dieta alimentar ou caso sofra de estados de acidose25 renal26 tubular ou infecções16 urinárias graves, uma vez que poderá ser necessário o ajuste da dose de Heimer (cloridrato de memantina).
DURANTE O TRATAMENTO O PACIENTE SOMENTE PODERÁ DIRIGIR VEÍCULOS OU OPERAR MÁQUINAS COM LIBERAÇÃO MÉDICA, POIS SUA HABILIDADE E ATENÇÃO PODEM ESTAR PREJUDICADAS, NÃO SOMENTE POR SUA ENFERMIDADE DE BASE,
COMO PELO PRÓPRIO MEDICAMENTO.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE27.
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE27
• FARMACODINÂMICA
O Heimer (cloridrato de memantina) pertence ao grupo químico adamantano (cloridrato de 1-amino-3,5-dimetiladamantano), um antagonista28 não-competitivo dos canais iônicos associados a um tipo de receptor glutamatérgico, o receptor NMDA, de afinidade moderada e dependente de voltagem.
Existem cada vez mais indicações de que as perturbações na neurotransmissão glutamatérgica, especialmente nos receptores NMDA, contribuem para a expressão dos sintomas29 e para a evolução da doença na demência30 neuro-degenerativa31.
O bloqueio destes receptores NMDA impede os efeitos de níveis patologicamente elevados de glutamato que podem levar à disfunção neuronal e evita que o neurônio fique exposto a um influxo excessivo de cálcio, um dos mecanismos responsáveis pela morte neuronal. Esta propriedade faz com que o Heimer (cloridrato de memantina) tenha um efeito neuroprotetor em condições de isquemia3 ou hipóxia5, o que explica sua eficácia em diferentes estados clínicos, tais como distúrbios motores de origem central (Doença de Parkinson32, paralisia33 cerebral, bexiga17 neurogênica, demências de várias etiologias).
Justifica ainda as indicações citadas, o fato de que na Doença de Parkinson32, o excesso de estimulação glutamatérgica originada pela hipofunção dopaminérgica é bloqueado pelo Heimer (cloridrato de memantina), neutralizando o desequilíbrio da neurotransmissão existente naquela moléstia.
Resultados de estudos clínicos:
Um teste clínico numa população de pacientes com doença de Alzheimer7 moderadamente severa a severa (resultados totais do MMSE - Mini Exame do Estado Mental – pontuação média inicial de 3 a 14) demonstrou efeitos benéficos do tratamento com memantina em comparação com o placebo34, durante um período de tratamento de 6 meses. Neste estudo multicêntrico, duplo-cego, randomizado35 e controlado por placebo34, foi incluído um total de 252 pacientes (33% homens, 67% mulheres, com idade média de 76 anos). A dose utilizada foi de 10 mg de memantina, duas vezes por dia (20 mg/dia). Os parâmetros de resultados primários incluíram a análise do funcionamento global (utilização do CIBIC – Plus [Clinicians Interview-Based Impression of Change]) e da capacidade funcional (utilização de ADCS - ADLsev [Activities of Daily Living Inventory]). A cognição36 foi avaliada como um parâmetro secundário de eficácia através do SIB (Severe Impairment Battery). Os resultados nestes domínios foram favoráveis para a memantina, em relação ao placebo34 (Análise dos Casos Observados (OC) para CIBIC-Plus: p=0,025; ADCS-ADLsev: p=0,003; SIB: p=0,002).
Após 6 meses, a taxa de respostas individuais (resposta definida previamente como a estabilização ou melhora em dois domínios independentes) foi de 29% para o grupo de memantina e 10% para o grupo de placebo34 (p=0,004). Utilizando um critério triplo (resposta definida como a estabilização ou melhora em todos os três domínios: cognição36, domínios funcional e global), existiram 11% de respostas para a memantina e 6% para o placebo34 (p=0,17).
• FARMACOCINÉTICA
Absorção:
A memantina tem uma biodisponibilidade absoluta de aproximadamente 100% e não existem indicações de que os alimentos tenham influência na absorção. (Tmáx após 3 a 8 horas).
Linearidade:
Estudos em voluntários demonstraram farmacocinética linear no intervalo da dose de 10 a 40 mg.
Distribuição:
Doses diárias de 20 mg resultam em concentrações plasmáticas de memantina no estado estável entre 70 a 150 ng/mg (0,5 - 1μmol) com variações interindividuais de grande amplitude.
Quando foram administradas doses diárias de 5 a 30 mg, foi calculada uma taxa média
Líquido Céfalo Raquidiano/Soro37 de 0,52. O volume de distribuição é próximo de 10 L/Kg.
Cerca de 45 % da memantina está associada a proteínas38 plasmáticas.
Biotransformação:
No ser humano, cerca de 80% das substâncias relacionadas com a memantina em circulação4 estão presentes como composto original. Os metabólitos39 principais no ser humano são o N-3,5-dimetil-gludantano, a mistura isomérica de 4 e 6-hidroxi-memantina e 1-nitroso-3,5-dimetiladamantano. Nenhum destes metabólitos39 demonstra atividade antagônica de NMDA. Não foi detectado metabolismo40 de catálise do citocromo P450 in vitro.
Num estudo com 14 C-memantina administrada oralmente, uma média de 84% da dose foi recuperada em 20 dias, 99% dos quais por excreção renal26.
Eliminação:
A memantina é eliminada de forma monoexponencial com meia vida de eliminação de 60 a 100 horas. Em voluntários com função renal26 normal, a eliminação total (Cltot) tem o valor de 170 mL/min/1,73 m2 e parte da eliminação renal26 total é realizada por secreção tubular.
A eliminação renal26 também envolve reabsorção tubular, provavelmente mediada por proteínas38 de transporte de cátions. A taxa de eliminação renal26 da memantina em condições de urina41 alcalina poderá ser reduzida por um fator de 7 a 9. A alcalinização da urina41 pode resultar de mudanças drásticas na dieta ou uma ingestão de grande quantidade de tampões gástricos alcalinizantes.
População de pacientes específicos:
Em voluntários idosos com função renal26 normal e reduzida (eliminação de creatina de 50-100 mL/min/1,73 m2), foi observada uma correlação significativa entre a eliminação de creatinina42 e a eliminação renal26 total da memantina.
O efeito de doenças hepáticas43 na farmacocinética da memantina não foi estudado. Uma vez que a memantina é metabolizada apenas em pequena escala e em metabólitos39 sem atividade antagônica de NMDA, não são esperadas alterações farmacocinéticas de relevância clínica em insuficiência44 hepáticas43 leves a moderadas.
Relação farmacocinética/farmacodinâmica:
A uma dose de Heimer (cloridrato de memantina) de 20 mg por dia, os níveis do líquido céfalo raquidiano correspondem ao valor ki (ki = constante de inibição) da memantina, que é de 0,5 μmol no córtex frontal humano.
- DADOS DE SEGURANÇA PRÉ-CLÍNICOS
Em estudos de efeitos a curto prazo em ratazanas, a memantina, tal como outros antagonistas de NMDA, apenas induziu vacuolização e necrose45 neuronal (Lesões46 de Olney) quando administrada em doses que conduzem a concentrações séricas máximas muito elevadas. A ataxia47 e outros sinais9 pré-clínicos precederam a vacuolização e necrose45.
Uma vez que os efeitos nunca foram observados em estudos a longo prazo em roedores ou não roedores, a relevância clínica destes resultados é desconhecida.
Foram observadas inconsistentemente alterações oculares em estudos de doses tóxicas repetidas em roedores e cães, mas não em macacos. Os exames oftalmológicos específicos nos estudos clínicos com memantina não revelam alterações oculares.
Foi observada fosfolipidose nos macrófagos pulmonares48 devido à acumulação de memantina nos lisossomas em roedores. Este efeito é conhecido em outros medicamentos com propriedades anfifílicas catiônicas. Existe uma relação possível entre esta acumulação e a vacuolização observada nos pulmões49. Este efeito apenas foi observado com doses elevadas em roedores. A relevância clínica destes resultados é desconhecida.
Não foi observada genotoxicidade após o teste da memantina em ensaios normais. Não existem indícios de oncogenicidade em estudos vitalícios em ratos e ratazanas. A memantina não foi teratogênica50 em ratazanas e coelhos, mesmo em doses tóxicas maternas, e não foram observados efeitos adversos na fertilidade. Nas ratazanas, a redução do crescimento do feto51 foi observada em níveis de exposição idênticos ou ligeiramente superiores aos níveis humanos.
Indicações de Heimer
É indicada na Doença de Alzheimer7 moderadamente grave à grave, e em outras demências, caracterizadas por distúrbios leves a moderadamente graves da função cerebral, com os seguintes sintomas29 predominantes: distúrbios da concentração e memória, perda de interesse e distúrbios de conduta, fadiga52, autonomia reduzida, distúrbios das funções motoras necessárias para efetuar atividades diárias e humor deprimido (síndrome53 demencial), condições que requerem aumento do cuidado e da vigilância. É indicada também no tratamento da espasticidade54 cerebral e espinhal, como por exemplo, resultante de disfunção cerebral em crianças, traumatismos cranianos, esclerose múltipla55, paraplegia56, acidentes vasculares57 encefálicos, Doença de Parkinson32 e síndromes Parkinsonianas.
Contraindicações de Heimer
O Heimer (cloridrato de memantina) é contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade a qualquer um dos componentes de sua fórmula.
Preucações e Advertências de Heimer
Uma vez que não existam dados disponíveis sobre pacientes com disfunções renais graves (eliminação de creatinina42 inferior a 9 mL/min/1,73m2), a terapia não é recomendada.
Com base em considerações farmacológicas e relatórios de casos isolados, é recomendada cautela em pacientes que sofram de epilepsia20.
A utilização concomitante de antagonistas para o NMDA, tais como a amantadina, cetamina, ou o dextrometorfano, deverá ser evitada. Estes compostos atuam no mesmo sistema receptor que a memantina e, por essa razão, as reações adversas ao medicamento (principalmente relacionadas com o SNC58) serão mais freqüentes ou mais acentuadas.
Alguns fatores que podem elevar o pH da urina41 podem requerer uma monitorização cuidadosa do paciente. Estes fatores incluem mudanças drásticas na dieta ou uma ingestão de grande quantidade de antiácidos59. Além disso, o pH da urina41 pode ser elevado por estados de acidose25 renal26 tubular (RTA) ou infecções16 graves da via urinária com Proteus bacteria60.
Na maioria dos estudos clínicos, os pacientes com infarto do miocárdio22 recente, insuficiência cardíaca congestiva23 (NYHA III-IV) e hipertensão24 não controlada, foram excluídos. Consequentemente, os dados disponíveis são limitados e os pacientes nestas condições devem ser supervisionados cuidadosamente.
GRAVIDEZ10 E LACTAÇÃO61
Não existem dados clínicos sobre grávidas expostas à memantina. Estudos em animais indicam um potencial para a redução do crescimento intrauterino nos níveis de exposição, que são idênticos ou ligeiramente superiores aos níveis humanos. O risco potencial para humanos é desconhecido. A memantina não deve ser utilizada durante a gravidez10 sem que seja absolutamente necessária.
Não se sabe se a memantina é excretada no leite materno humano, mas, tendo em consideração a lipofilicidade da substância, esta excreção provavelmente ocorre. Mulheres que estão sob o tratamento com memantina não devem amamentar.
EFEITOS SOBRE A HABILIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS
A operação de máquinas e veículos deverá ser criteriosamente avaliada, levando-se em consideração o comprometimento cognitivo62 inerente à enfermidade que acomete o paciente, bem como a possibilidade de que o uso da medicação contribua para reduzir a habilidade necessária à execução de tais tarefas.
Interações Medicamentosas de Heimer
O uso de bebidas alcoólicas pode interferir na ação da memantina, podendo causar efeitos desagradáveis.
O modo de ação sugere que os efeitos de L-dopa, agonistas dopaminérgicos e anticolinérgicos poderão ser aumentados pelo tratamento concomitante com antagonistas de NMDA, tal como a memantina. Os efeitos de barbitúricos e neurolépticos19 poderão ser reduzidos. A administração concomitante de memantina e agentes antiespasmódicos,
dantroleno e baclofeno pode alterar os efeitos destes medicamentos e poderá ser necessário ajustar a dose. A utilização concomitante de memantina e amantadina deverá ser evitada, devido ao risco de psicose63 farmacotóxica. Ambos os compostos são antagonistas de NMDA, semelhantes quimicamente. A mesma recomendação poderá aplicar-se para a cetamina e o dextrometorfano. Existe um relato de caso publicado sobre um possível risco da combinação da memantina com fenitoína. Outros medicamentos, como a cimetidina, ranitidina, procainamida, quinidina, quinina e nicotina, que utilizam o mesmo sistema de transporte renal26 de cátions que a amantadina, também podem teoricamente interagir com a memantina, com risco potencial de níveis séricos elevados.
Pode existir a possibilidade de excreção reduzida de hidroclorotiazida quando a memantina é coadministrada com hidroclorotiazida ou qualquer combinação contendo este fármaco64.
A memantina não inibiu as enzimas do citocromo P450 tipos 1A2, 2A6, 2C9, 2D6, 2E1 e 3A, bem como flavina monooxigenase, epóxido hidrolase e a sulfatação in vitro.
Reações Adversas e Alterações de Exames Laboratoriais de Heimer
Nos testes clínicos sobre demências moderadamente graves a graves, as taxas gerais de incidência65 de efeitos adversos não foram diferentes das do tratamento com o placebo34, e os efeitos adversos foram geralmente de gravidade leve ou moderada.
A tabela seguinte fornece uma análise geral dos efeitos adversos (independente da relação causal) mais frequentes (> 4% para a memantina) observadas na população de estudos de pacientes com demência30 moderadamente grave ou grave.

As reações adversas frequentes (incidência65 de 1 a 10%, e mais frequentes do que com o placebo34) para os pacientes tratados com memantina e placebo34 foram, respectivamente: alucinações11 (2,0 e 0,7%), desorientação (1,3 e 0,3%), tonturas12 (1,7 e 1,0%), cefaléia66 (1,7 e 1,4%) e cansaço (1,0 a 0,3%).
As reações adversas não frequentes (incidência65 de 0,1 a 1% e mais frequentes do que com o placebo34) foram ansiedade, hipertonia14, vômito15, cistite67 e libido18 aumentada.
Posologia e Administração de Heimer
Adultos:
O início da terapêutica68 com memantina, utilizando-se a dose total, pode desencadear as reações adversas citadas. O aumento gradual da dose (5-10 mg/semana) diminui marcadamente a presença dessas reações. A dose diária máxima é de 20 mg por dia.
Para reduzir os riscos de efeitos secundários, a dose de manutenção é atingida através do aumento gradual de 5 mg por semana ao longo das primeiras 3 semanas de acordo com o seguinte método: o tratamento deve ser iniciado com 5 mg diários (meio comprimido) durante a primeira semana. Na segunda semana, 10 mg por dia (meio comprimido, duas vezes por dia) e na terceira semana é recomendada a dose de 15 mg por dia (um comprimido de manhã e meio comprimido à tarde). A partir da quarta semana, o tratamento pode ser continuado com a dose de manutenção recomendada de 20 mg por dia (um comprimido, duas vezes por dia).
Pacientes idosos (> 65 anos de idade):
Com base nos estudos clínicos, a dose recomendada para pacientes69 de idade superior a 65 anos é de 20 mg por dia (10 mg, duas vezes por dia) tal como descrito anteriormente.
Crianças e adolescentes (< 18 anos):
A segurança e a eficácia da memantina em crianças e adolescentes não foram comprovadas.
Função renal26 reduzida:
Em pacientes com a função renal26 normal e levemente reduzida (níveis séricos de creatinina42 até 130 μmol/L) não é necessário reduzir a dose. Em pacientes com disfunção renal26 moderada (eliminação de creatinina42 de 40 - 60 mL/min/1,73 m², a dose diária deverá ser reduzida para 10 mg por dia. Não existem dados disponíveis para pacientes69 com disfunção renal26 grave.
Função hepática70 reduzida:
Não existem dados sobre a utilização de memantina em pacientes com disfunção hepática70.
Superdosagem de Heimer
Os sintomas29 na superdosagem são: psicose63 tóxica incluindo alucinações11, nervosismo, mudanças no comportamento, tremor e outros sintomas29 relacionados com o SNC58.
Outras reações incluem: acatisia71, inquietação, aumento da atividade motora, insônia e depressão.
Num caso de superdosagem suicida, o paciente sobreviveu à ingestão de até 400 mg de memantina com efeitos no sistema nervoso central72 (ex: inquietação, psicose63, alucinações11 visuais, proconvulsão, sonolência, estupor e inconsciência73) que desaparecem sem sequelas74 permanentes.
Conduta na superdose:
Tratamento sintomático75 e de suporte. Deve-se fazer lavagem gástrica76, tão rápido quanto possível, após a ingestão oral. Administrar carvão ativado. O vômito15 não deve ser induzido, devido ao risco de convulsões após a superdosagem.
Pacientes nos quais a superdosagem foi intencional devem ter acompanhamento psiquiátrico.
ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
MS - 1.0043.1040
Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badaró - CRF-SP 19.258
Fabricado por:
Cobalt Pharmaceuticals Inc.
6500 Kitimat Road, Mississauga,
Ontário, 5N 2B8 - Canadá
Importado e embalado por:
Arrow Farmacêutica Ltda.
Rua Barão de Petrópolis, 311 - Rio de Janeiro - RJ
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Indústria Brasileira
Registrado e comercializado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS LTDA
Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira
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Heimer - Laboratório
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São Paulo/SP
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Tel: 0800-704-3876
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Site: http://www.eurofarma.com.br/
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