

Digoxina (Comprimido 0,25 mg)
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
digoxina
Comprimido 0,25 mg
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÃO
Comprimido
Embalagens contendo 30 e 100 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 10 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
digoxina | 0,25 mg |
excipientes q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: álcool etílico, amido, estearato de magnésio, povidona, manitol, talco, lactose1 monoidratada, laurilsulfato de sódio, crospovidona e água de osmose2 reversa.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
A digoxina é um medicamento indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva3 (um conjunto de sinais4 e sintomas5 decorrentes do mau funcionamento do coração6, que não é capaz de bombear o sangue7 e suprir a necessidade de oxigênio e nutrientes do organismo) e de certas arritmias8, nome que se dá às variações do ritmo dos batimentos do coração6.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A digoxina pertence a um grupo de medicamentos chamados glicosídeos cardíacos.
Esses medicamentos aumentam a força de contração do músculo do coração6 e por isso são usados para tratar certos problemas, como insuficiência cardíaca9 e irregularidade do ritmo dos batimentos do coração6.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é contraindicado nos seguintes casos:
- Alergia10 à digoxina, a outros glicosídeos ou a alguma das substâncias presentes no medicamento (ver o item Composição).
- Bloqueio atrioventricular completo ou intermitente11 ou outros tipos de arritmia12 cardíaca (alterações do ritmo de batimentos do coração6), como bloqueio atrioventricular de segundo grau (especialmente se houver história de síndrome13 de Stokes-Adams) e taquicardia14 ventricular (aumento do ritmo cardíaco) ou fibrilação ventricular.
- Outros tipos de doenças cardíacas, como a chamada cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, a menos que haja também fibrilação atrial e insuficiência cardíaca9, mas, mesmo nesse caso, deve-se tomar cuidado com o uso de digoxina.
A digoxina não deve ser utilizada por pacientes com certos problemas de coração6. O médico com certeza vai checar seu histórico antes de lhe receitar este medicamento. Se você tem alguma preocupação com relação a isso, converse com seu médico.
Risco Categoria C durante a gravidez15
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O médico deve considerar o uso de digoxina por mulheres grávidas apenas quando os benefícios clínicos esperados do tratamento da mãe superarem qualquer possível risco para o feto16.
Este medicamento é contraindicado para menores de 10 anos.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você responder “sim” a alguma das perguntas abaixo, avise ao seu médico antes de usar este medicamento. Ele lhe dirá se este medicamento é adequado ou não para você.
- Você tem, ou já teve problemas nos rins17?
- -Você é idoso?
- -Você está usando diurético18 ou inibidores da ECA (Enzima19 Conversora de Angiotensina)?
- -Você tem o nível alterado de cálcio no sangue7?
- -Você tem doença da tireoide20?
- -Você tem o nível baixo de magnésio no sangue7?
- -Você tem alguma doença no pulmão21?
- -Você sente falta de ar?
- -Você tem problemas no intestino ou no estômago22?
- -Você está grávida, amamentando ou pretende engravidar?
- -Você está usando ou usou um glicosídeo cardíaco nas últimas duas semanas?
- -Você sofreu algum infarto23 recentemente?
- -Você está sendo ou será submetido a tratamento de cardioversão de corrente contínua?
- -Você possui algum dos seguintes problemas cardíacos?
- Amiloidose24 cardíaca
- miocardite25
- doença cardíaca por beribéri
- pericardite26 crônica
Idosos
Os pacientes idosos têm tendência a apresentar problemas nos rins17 e diminuição da massa corporal, e isso faz com que os níveis altos de digoxina no sangue7 causem intoxicação rapidamente. Esse problema pode ser evitado com a redução das doses normais administradas a adultos. O médico deverá fazer o ajuste adequado da dose conforme o caso.
Consulte seu médico, que indicará outros cuidados a serem tomados, como o acompanhamento dos níveis de eletrólitos27 no sangue7, assim como de creatinina28, que deve ser feito periodicamente. É também recomendável que o médico monitore a concentração de digoxina no sangue7 durante a suspensão temporária do tratamento.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Pacientes que estão usando digoxina devem ter cuidado ao dirigir, operar máquinas ou participar de atividades perigosas.
Gravidez15
Risco Categoria C.
O médico deve considerar o uso de digoxina na gravidez15 apenas quando os benefícios clínicos esperados do tratamento da mãe superarem qualquer possível risco para o feto16. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação29
Embora a digoxina esteja presente no leite materno, as quantidades são mínimas, por isso o medicamento não é contraindicado durante a amamentação30. Principais interações com medicamentos, alimentos e testes laboratoriais Interações entre medicamento e alimento
A digoxina pode ser ingerida com a maioria dos alimentos. Entretanto, você deve evitar tomá-lo com alimentos ricos em fibras, que podem reduzir a quantidade de digoxina absorvida.
Interações entre medicamento e exame laboratorial
O uso de digoxina pode alterar o eletrocardiograma31 (gerando, por exemplo, resultados falso-positivos de alterações no exame); portanto, se fizer um eletrocardiograma31, avise à pessoa que conduz o teste que você está tomando digoxina.
A digoxina pode interagir com muitos outros medicamentos, incluindo aqueles adquiridos sem prescrição médica. Caso faça uso de algum medicamento verifique com seu médico a possibilidade dele interagir com a digoxina. Não use nenhum medicamento junto com digoxina sem orientação médica.
Se você responder “sim” a alguma das questões abaixo, avise seu médico antes de usar este medicamento.
- -Você usa medicamentos para tratar o câncer32?
- -Você usa medicamentos para tratar pressão alta?
- -Você usa medicamentos para tratar epilepsia33?
- -Você usa medicamentos para problemas de ritmo cardíaco?
- -Você usa medicamentos para tratar problemas de estômago22 ou intestino, incluindo laxantes34 ou outros para diarreia35, indigestão ou vômito36?
- -Você usa drogas bloqueadoras de receptores beta-adrenérgicos37 ou bloqueadores de canais de cálcio?
- -Você utiliza drogas que diminuem os níveis de potássio no sangue7, como diuréticos38, sais de lítio, corticosteroides, carbenoxolona?
- -Você faz uso de cálcio? (especial atenção é necessária no caso dessa utilização ser por via intravenosa)
- -Você utiliza inibidores da ECA, amiodarona, flecainida, prazosina, propafenona, quinidina, espironolactona, antibióticos macrolídeos, tetraciclina, gentamicina, itraconazol, quinina, trimetoprima, alprazolam, indometacina, propantelina, nefazodona, atorvastatina, ciclosporina, verapamil, epoprostenol, carvedilol, felodipina, nifedipina, diltiazem, inibidores da P-glicoproteína ou tiapamil?
- -Você utiliza antiácidos39, caolin-pectina, laxantes34, colestiramina, acarbose40, sulfasalazina, neomicina, rifampicina, citostáticos41, fenitoína, metoclopramida, penicilamina, adrenalina42, salbutamol43 ou Hypericum perforatum (erva de São João)?
Informe ao seu médico o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde44.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
CONSERVAR EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Comprimido circular plano com vinco de cor branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de usar
Uso exclusivamente oral.
Posologia
Siga a orientação do seu médico, só ele saberá lhe indicar a melhor dose. A dose de digoxina deve ser ajustada individualmente pelo seu médico, de acordo com a sua idade, peso corporal e função renal45. As doses sugeridas devem ser interpretadas somente como uma diretriz inicial.
Você deve ingerir o medicamento sempre no mesmo horário, todos os dias. Siga à risca as instruções do seu médico.
A utilização de doses maiores que a prescrita pelo médico pode ser perigosa. Controle:
Não há diretrizes rígidas quanto à faixa de concentração sérica mais eficaz, mas a maioria dos pacientes apresentará bons resultados, com baixo risco de desenvolver sinais4 e sintomas5 de intoxicação quando as concentrações de digoxina no sangue7 estiverem entre 0,8ng/mL (1,02nmol/L) a 2,0ng/mL (2,56nmol/L). Acima desta faixa tornam-se mais frequentes sinais4 e sintomas5 de intoxicação, sendo muito provável a ocorrência de intoxicação quando os níveis sanguíneos ultrapassarem a 3,0ng/mL (3,84nmol/L).
Adultos e crianças com mais de 10 anos
Dose de ataque: 750 a 1500μg (0,75 a 1,5mg) como dose única.
Dose lenta de ataque: Uma dose de 250 a 750μg (0,25 a 0,75mg) pode ser administrada diariamente, por 1 semana, seguida de uma dose de manutenção apropriada. Uma resposta clínica deve ser observada dentro de uma semana.
Nota: a escolha entre a dose rápida ou lenta de ataque depende do estado clínico do paciente e da urgência46 da condição.
Dose de Manutenção: Seu médico deverá avaliar qual a dose mais adequada para seu caso. Na prática, isto
significa que a maior parte dos pacientes terá doses de manutenção diárias entre 125 e 250?g (0,125 – 0,25 mg) de digoxina. Entretanto para aqueles que demonstrarem aumento da sensibilidade aos eventos adversos da digoxina, uma dose diária de 62,5?g (0,0625mg) ou menor poderá ser suficiente.
Pacientes idosos
A tendência de pacientes idosos apresentarem alterações da função renal45 ou pouca massa corporal influencia a farmacocinética da digoxina de tal forma que níveis altos de digoxina no plasma47 poderão causar toxicidade48 rapidamente, a menos que sejam usadas doses de digoxina, inferiores às de pacientes adultos. Os níveis de digoxina sérica devem ser checados regularmente, assim como os níveis de potássio, pois os idosos podem desenvolver aumento dos níveis sanguíneos de potássio durante o uso da digoxina.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você se esquecer de uma dose, tome-a assim que se lembrar e continue o tratamento como antes. Não tome doses duplas do medicamento para compensar as que você esqueceu. Caso se esqueça de tomar mais de uma dose, consulte o farmacêutico ou o médico para que eles possam orientar você.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Como qualquer medicamento, a digoxina pode causar efeitos indesejáveis. Entretanto,
muitos deles ocorrem porque a dose prescrita é mais alta do que o necessário, e seu médico pode precisar ajustá-la.
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- -Desorientação, vertigem49 (tontura50) e problemas de visão51 (vista turva ou amarelada);
- -Mudanças da frequência cardíaca ou dos batimentos cardíacos (seu coração6 pode bater mais devagar ou de forma irregular);
- -Sensação de enjoo, diarreia35;
- -Manifestações alérgicas da pele52 (inclusive vermelhidão e coceira).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- -Depressão.
Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- -Diminuição da contagem de plaquetas53 (células54 que ajudam seu sangue7 a coagular55), o que pode causar hematomas56;
- -Perda de contato com a realidade, alucinações57, desequilíbrio emocional;
- -Dor de estômago22 grave, perda de apetite, dor de cabeça58, cansaço, fraqueza;
- -Sensação generalizada de mal-estar;
- -Alterações graves do músculo do coração6;
- -Ginecomastia59 (crescimento das mamas60) em homens após tratamento de longa duração. Se algum dos efeitos indesejáveis se agravarem ou se você notar algum efeito não descrito nesta bula, avise seu médico ou farmacêutico.
A primeira e mais frequente manifestação de superdosagem de digoxina em bebês61, crianças e adultos é o aparecimento de arritmias8 cardíacas (alteração dos batimentos do coração6). Procure imediatamente o médico se isto ocorrer.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas5 e sinais4 ver item 8 (“Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
A maioria das manifestações de toxicidade48 em crianças ocorre durante ou logo após a administração da dose de ataque da digoxina.
A superdosagem com digoxina pode ser fatal. Em caso de superdosagem ou de suspeita de superdosagem procure socorro médico imediatamente. A assistência médica deve ser rápida para adultos e crianças.
A primeira e mais frequente manifestação de superdosagem da digoxina em adultos e crianças é o aparecimento de arritmias8 cardíacas (alteração dos batimentos cardíacos). Outros sintomas5 muito comuns incluem:
- -Sintomas5 gastrintestinais, como redução do apetite, náuseas62 e vômitos63. Entretanto, náuseas62 e vômitos63 não são muito comuns em bebês61 e crianças.
- -Sintomas5 neurológicos, como tontura50, fadiga64 e mal-estar.
- -Distúrbios visuais.
Em casos de superdosagem outros sintomas5 também foram relatados como: dor abdominal, sonolência e distúrbios comportamentais.
Adultos
Em adultos sem doença cardíaca clinicamente observável, a ingestão de 10 a 15mg de digoxina resulta na morte em cerca da metade dos indivíduos. A ingestão de doses superiores a 25mg, certamente resultará em morte, sendo a toxicidade48 progressiva, sensível somente ao tratamento com anticorpos65 (fração Fab) específicos para digoxina (Digibind®).
Manifestações Cardíacas: Manifestações cardíacas são os sinais4 mais frequentes e graves de intoxicação aguda e crônica. O pico dos efeitos cardiológicos geralmente ocorre 3 a 6 horas após a superdosagem e pode persistir pelas próximas 24h ou mais. A intoxicação por digoxina pode resultar em qualquer tipo de arritmia12. Diversos transtornos no ritmo cardíaco em um mesmo paciente são comuns (ex.: taquicardia14 atrial paroxística, com bloqueio atrioventricular variável, aceleração do ritmo juncional, fibrilação atrial lenta, com variação muito discreta da frequência ventricular e taquicardia14 ventricular bidirecional). As arritmias8 mais frequentes são as contrações ventriculares prematuras, seguidas de bigeminismo e de trigeminismo.
Bradicardia66 sinusal e outras bradicardias também são muito comuns.
Também são comuns os bloqueios cardíacos de primeiro, segundo e terceiro graus, além da dissociação AV. Toxidade precoce pode se manifestar apenas por prolongamento do intervalo PR.
Taquicardia14 ventricular também pode ser uma manifestação de toxicidade48.
Fibrilação ventricular ou assistolia, levando à parada cardíaca por toxicidade48 da digoxina são geralmente fatais.
Uma superdosagem aguda pode resultar em hipercalemia67 leve ou pronunciada pela inibição da bomba de sódio-potássio. A hipocalemia68 pode contribuir para a toxicidade48.
Manifestações Não-cardíacas: Sintomas5 gastrintestinais são muito comuns na intoxicação aguda ou crônica. Os sintomas5 precedem as manifestações cardíacas em aproximadamente metade dos pacientes, na maioria dos relatos da literatura. Anorexia69, náusea70 e vômitos63 têm sido relatados com uma incidência71 de até 80%. Esses sintomas5 geralmente se apresentam logo no início de uma superdosagem.
Manifestações neurológicas e visuais ocorrem na intoxicação aguda ou crônica. Vertigem49 e vários transtornos do sistema nervoso central72, fadiga64 e mal-estar são muito comuns. A perturbação visual mais frequente é uma aberração no “colorido” da visão51 (predominância de verde-amarelo). Esses sintomas5 neurológicos e visuais persistem mesmo após a resolução de outros sinais4 de toxicidade48.
Crianças
Em crianças de 1 a 3 anos de idade, sem doença cardíaca clinicamente observável, uma superdosagem de digoxina de 6-10mg resulta em morte da metade dos pacientes e em evolução fatal em todos os pacientes no caso de doses superiores a 10mg de digoxina, caso não seja administrado tratamento por fragmentos73 (região Fab) do anticorpo74 digoxina ligante (Digibind®).
A maioria das manifestações de toxicidade48 em crianças ocorre durante ou logo após a administração da dose de ataque com digoxina.
Manifestações Cardíacas: As mesmas arritmias8 ou combinação de arritmias8 que ocorrem em adultos podem ocorrer em crianças. Taquicardia14 sinusal, taquicardia14 supraventricular e fibrilação atrial rápida são vistas menos frequentemente na população pediátrica.
Pacientes pediátricos são mais predispostos a apresentar transtorno da condução AV, ou bradicardia66 sinusal.
Ectopia ventricular é menos comum, entretanto na superdosagem, foram relatadas ectopia ventricular, taquicardia14 ventricular e fibrilação ventricular.
Em neonatos75, bradicardia66 sinusal ou bloqueio sinusal e/ou prolongamento do intervalo PR, frequentemente são sinais4 de toxicidade48. A bradicardia66 sinusal é comum em bebês61 e crianças. Em crianças maiores, o bloqueio AV é o transtorno de condução mais comum. Qualquer arritmia12 ou alteração da condução cardíaca que se desenvolva em uma criança medicada com digoxina, deve ser considerada como causada pela digoxina, até que se prove o contrário.
Manifestações Não-cardíacas: Como observado em adultos, as manifestações não-cardíacas mais frequentes são as gastrintestinais, as do SNC76 e as visuais. Entretanto, náusea70 e vômitos63 não são frequentes em bebês61 e crianças menores.
Sintomas5
Em casos de superdosagem os seguintes sintomas5 foram observados: Além dos efeitos indesejáveis, observados nas dosagens recomendadas, perda de peso em pacientes mais idosos e transtornos do crescimento em crianças, dor abdominal em virtude de isquemia77 mesentérica78 arterial, sonolência e distúrbios de comportamento, incluindo manifestações psicóticas, foram relatados na superdosagem.
Tratamento
Após ingestão recente, como envenenamento acidental ou deliberado, a sobrecarga disponível para absorção deve ser reduzida por lavagem gástrica79.
Pacientes com ingestão de grandes quantidades de digitálicos devem receber altas doses de carvão ativado, a fim de prevenir absorção e ligação da digoxina ao intestino durante recirculação enteroentérica.
Caso ocorra hipocalemia68, esta deve ser corrigida com suplementos de potássio, seja por via oral ou intravenosa, dependendo da urgência46 da situação. Nos casos de superdosagem de digoxina, pode ocorrer hipercalemia67, decorrente da liberação de potássio a partir do músculo esquelético80, devendo-se, portanto, conhecer o nível de potássio sérico antes de se administrar potássio em situação de superdosagem de digoxina.
A bradiarritmia pode responder à atropina, mas pode ser necessário o uso de marcapasso81 cardíaco temporário. Arritmias8 ventriculares podem responder à lidocaína e fenitoína. Diálise82 não é particularmente eficaz na remoção de digoxina corporal em intoxicação que ameace a vida.
Digibind® é um tratamento específico para intoxicação com digoxina e é muito efetivo. A administração intravenosa de anticorpos65 (fração Fab) específicos para digoxina, resulta em reversão rápida das complicações associadas ao envenenamento grave por digoxina, digitoxina e glicosídeos relacionados. Para maiores detalhes, consultar a literatura sobre o Digibind®.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve à embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
M.S. no 1.0370. 0458
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva CRF-GO no 2.659
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A.
CNPJ – 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA
CEP 75132-140 – Anápolis – GO
Indústria Brasileira
SAC 0800 621800
