

ANFERTIL
WYETH CONSUMER
Anfertil
dl-norgestrel, etinilestradiol
Uso adulto
Composição de Anfertil
Cada comprimido de ANFERTIL* contém: dl-norgestrel 0,50 mg; Etinilestradiol 0,05 mg.
Farmacologia1 Clínica de Anfertil
Os comprimidos hormonais de ANFERTIL* inibem a ovulação2 pela supressão da liberação de gonadotrofina. Mecanismos secundários, que podem contribuir para eficácia contraceptiva de ANFERTIL*, incluem alterações do muco cervical, aumentando a dificuldade de penetração dos espermatozóides3, e mudanças
no endométrio4, que reduzem a probabilidade de implantação. O etinilestradiol e o dl-norgestrel são rápida e quase completamente absorvidos no trato gastrintestinal.
O etinilestradiol é sujeito a considerável metabolismo5 inicial, com uma biodisponibilidade média de 40-45%. O dl-norgestrel não sofre metabolização inicial e é por isso completamente biodisponível. O dl-norgestrel, no plasma6, fixa-se à globulina7 fixadora dos hormônios sexuais (SHBG) e à albumina8. O etinilestradiol, contudo, fixa-se apenas à albumina8 plasmática e acentua a capacidade fixadora de SHBG. Após a administração oral os níveis plasmáticos máximos de cada substância ocorrem dentro de 1 a 4 horas. A meia-vida de eliminação do etinilestradiol é de aproximadamente 25 horas. É primariamente metabolizado por hidroxilação aromática, mas forma-se uma ampla variedade de metabólitos9 hidroxilados e metilados, que estão presentes simultaneamente em estado livre e como conjugados glicuronídicos e sulfatados. O etinilestradiol conjugado é excretado na bile10 e sujeito à recirculação êntero-hepática11. Cerca de 40% da droga é excretada na urina12 e 80% eliminada nas fezes. A meia-vida da eliminação do dl-norgestrel é de aproximadamente 24 horas. A droga é metabolizada primariamente por redução do anel "A", seguida de glicuronização. Cerca de 60% do dl-norgestrel é excretado na urina12 e 40% eliminado nas fezes.
Indicações de Anfertil
Na prevenção da gravidez13 e no controle de irregularidade menstruais. Benefícios não contraceptivos Além de prevenir a gravidez13, tem sido reportado que os contraceptivos orais estão associados com os seguintes efeitos benéficos: redução na incidência14 de doença mamária benigna; redução na incidência14 de anemia ferropriva15; redução do risco de carcinoma16 endometrial; redução na incidência14 de gravidez ectópica17; redução na incidência14 de doença inflamatória pélvica18; redução na incidência14 de cistos ovarianos; redução na incidência14 de dismenorréia19; uma possível redução na incidência14 de carcinoma16 ovariano.
Contra-Indicações de Anfertil
ANFERTIL* não deve ser utilizado por mulheres que apresentem quaisquer das seguintes condições: 1. Tromboflebite20 ou distúrbios trombo21 embólicos. 2. Antecedentes de tromboflebite20 profunda ou distúrbios Trombo21 embólicos. 3. Doença vascular22 cerebral ou coronariana. 4. Carcinoma16 mamário ou dos genitais, confirmado ou suspeito. 5. Neoplasia23 estrogênio-dependente confirmada ou suspeita. 6. Sangramento genital anormal de causa indeterminada. 7. Gravidez13 confirmada ou suspeita. 8. Antecedentes de tumor24 hepático benigno ou maligno. 9. Distúrbios intensos a função hepática11; antecedentes de icterícia25 idiopática26 ou prurido27 intenso da gravidez13; síndrome28 de Dubin-Johnson; síndrome28 de Rotor. 10. Distúrbios do metabolismo5 lipídico. 11. Antecedentes da herpes gestacional. 12. Diabetes29 intenso com alterações vasculares30. 13. Otosclerose31 agravada durante a gravidez13. 14. Anemia falciforme32. O uso de ANFERTIL* deve ser interrompido imediatamente caso ocorra:
1.Instalação de enxaquecas33 em pacientes que nunca apresentaram, ou aumento na freqüência de cefaléias34 intensas. 2. Distúrbios agudos da visão35, audição ou outras disfunções perceptivas. 3. Primeiros sintomas36 de tromboflebite20 ou tromboembolismo37. 4. Desenvolvimento de icterícia25 (colestase38); hepatite39 ou prurido27 generalizado. 5. Aumento dos ataques epilépticos. 6. Elevação significante da pressão arterial40. 7. Gravidez13.
Precauções de Anfertil
O fumo de cigarros aumenta o risco de efeitos colaterais41 cardiovasculares sérios dos contraceptivos orais. Este risco está aumentado com a idade e com o fumo intenso (15 ou mais cigarros por dia) e é bastante importante em mulheres acima de 35 anos de idade. As mulheres que utilizam contraceptivos orais devem ser firmemente aconselhadas a não fumar. Deve-se proceder a um exame físico e história clínica completos antes de prescrever contraceptivos orais, bem como periodicamente durante o seu uso. Atenção especial deve ser dedicada à pressão arterial40, mamas42, abdome43 e órgãos pélvicos44. Como regra geral os contraceptivos orais não devem ser prescritos por mais de um ano sem que haja outro exame físico. Uma vez que essas drogas podem causar certo grau de retenção líquida, condições que possam ser influenciadas por esse fator, como distúrbios convulsivos, enxaqueca45, asma46, disfunção cardíaca ou renal47, requerem cuidadosa observação. Os contraceptivos orais podem ocasionar quadros de humor deprimido. Pacientes com antecedentes de depressão psíquica devem ser cuidadosamente observadas e a droga deve ser descontinuada se a depressão reaparecer em grau importante. As usuárias de contraceptivos orais apresentam distúrbios do metabolismo5 do triptofano, que podem resultar em relativa deficiência de piridoxina. O significado clínico deste evento ainda não foi determinado. Os níveis séricos de folatos podem ser deprimidos pelo uso de contraceptivos orais. Mulheres que engravidem pouco depois de interromper o uso de contraceptivos orais podem ter probabilidade aumentada de desenvolver deficiência de folatos e complicações a ela atribuídas. Exames laboratoriais: Deve-se realizar Papanicolaou antes da prescrição de contraceptivos, bem como periodicamente durante a administração. Determinações de glicemia48 devem ser realizadas em pacientes predispostos ao diabetes29 mellitus. Uso durante ou imediatamente antes da gravidez13: Anormalidades fetais, incluindo defeitos cardíacos e das extremidades foram relatados em recém-nascidos de mulheres que fizeram uso de contraceptivos orais na fase precoce da gravidez13. A hipótese de gravidez13 deve ser descartada antes de prescrição de contraceptivos orais. Os contraceptivos orais não demonstraram efeitos deletério sobre o seu feto49 ou aumento na incidência14 de aborto em pacientes que descontinuarem seu uso previamente à concepção50. Entretanto, recomenda-se que as mulheres que interromperem o uso de contraceptivos orais com a intenção de engravidar utilizem um método não-hormonal de contracepção51 por cerca de três meses, antes de tentar engravidar. Hormônio52 sexuais femininos foram utilizados durante a gravidez13 como tentativa de se tratar ameaças de aborto ou abortamento53 habitual. Existem evidências consideráveis de que os estrogênios são ineficazes para estas indicações e inexistem evidências de estudos bem controlados demonstrando que os progestogênios sejam eficazes para esta finalidade. A administração de progestogênios ou combinações estrogênios-progestogênios para induzirem hemorragia54 por supressão não deve ser utilizada como teste de gravidez13. Uso durante a lactação55: Contraceptivos contendo estrogênios, quando administrados no período pós-parto, podem interferir com a lactação55 por alterar a quantidade e a qualidade do leite secretado. Além disso, uma pequena quantidade de componentes hormonais foi identificada no leite materno. Os efeitos sobre o lactente56, caso existam, não foram determinados. Se possível, o uso de combinações contendo estrogênios deve ser evitado até que o lactente56 tenha desmamado. Carcinogênese e prejuízo da fertilidade: Não existem, até o momento, evidências que confirmem a existência de risco aumentado de câncer57 associado ao uso de contraceptivos orais. De qualquer maneira, é importante manter vigilância clínica cuidadosa em mulheres que utilizem contraceptivos. Em todos os casos de hemorragia54 genital anormal persistente ou recorrente de causa indeterminada, deve-se realizar diagnóstico58 acurado, a fim de descartar a possibilidade de afecção59 maligna. Da mesma forma, avaliação cuidadosa deve ser realizada em mulheres com antecedentes familiares de carcinoma16 mamário ou que apresentem nódulos mamários, doença fibrocística ou anormalidades à mamografia60. Poucos casos de carcinoma16 hepatocelular foram reportados em mulheres em uso de contraceptivos orais. Esta condição é excessivamente rara e a associação entre sua ocorrência e o uso de contraceptivos orais não foi determinada de maneira conclusiva. Pacientes com história da oligomenorréia61 ou amenorréia secundária62, ou mulheres jovens que não apresentem ciclos regulares podem ter uma tendência a permanecerem com ciclos anovulatórios ou tornarem-se amenorréicas após a interrupção dos contraceptivos orais. Mulheres portadoras destas condições pré-existentes devem ser orientadas em relação a esta possibilidade e encorajadas a usar outros métodos de contracepção51. Anovulação63 pós-uso de contraceptivos orais, possivelmente prolongada, também pode ocorrer em mulheres sem história prévia de irregularidade. Distúrbios hepáticos: Hormônios esteróides podem ser pobremente metabolizados em pacientes com comprometimento da função hepática11 e devem ser administrados com cuidado nestas pacientes. Adenomas hepáticos benignos têm sido associados ao uso de contraceptivos orais. Embora benignos, os adenomas hepáticos podem romper-se causando hemorragia54 intra-abdominal, ocasionalmente fatal. Este fato já foi relatado em usuárias de contraceptivos orais por períodos de curta e de longa duração. Estas lesões64 podem apresentar-se como uma massa abdominal ou com sinais65 e sintomas36 de abdome agudo66, e sua ocorrência deve ser considerada no diagnóstico58 diferencial de queixas abdominais, tais como dor, hipersensibilidade dolorosa ou evidência de sangramento intra-abdominal. Estudos mostram risco aumentado de doença da vesícula biliar67, confirmada por cirurgia em usuárias de contraceptivos orais e de estrogênios. Foram relatados casos de icterícia25 colestática em usuárias de contraceptivos orais. Se isso ocorrer, o uso da droga deve ser descontinuado. Pacientes com história de icterícia25 colestática na gravidez13 devem ser cuidadosamente observadas durante o uso de contraceptivos orais. Distúrbios tromboembólicos: encontra-se bem estabelecido um aumento do risco de doenças trombóticas68 e tromboembólicas associado ao uso de contraceptivos orais. O médico deve estar alerta às manifestações precoces desses distúrbios (por ex.: tromboflebite20, embolia69 pulmonar, insuficiência70 cerebrovascular, hemorragia54 cerebral, trombose71 cerebral, oclusão coronariana, trombose71 retiniana, trombose71 mesentérica72). Caso alguma dessas condições seja manifesta ou suspeita, o uso da droga deve ser imediatamente descontinuado. Foi relatado risco quatro a seis vezes aumentado de complicações tromboembólicas pós-cirúrgicas em usuárias de contraceptivos orais. Se possível, o contraceptivo deve ser descontinuado pelo menos 4 semanas antes de uma cirurgia associada a risco aumentado de tromboembolismo37 ou imobilização prolongada. Infarto do miocárdio73 e doença arterial coronariana: Foi relatado um risco aumentado de infarto do miocárdio73 associado ao uso de contraceptivos orais. Os estudos mostraram que quanto maior o número de fatores de risco subjacente para doença coronariana74 (fumo de cigarros, hipertensão75, hipercolesterolemia76, obesidade77, diabetes29, antecedentes de toxemia78 pré-eclâmptica) maior será o risco de infarto do miocárdio73, quer a paciente seja ou não usuária de contraceptivos. Demonstrou-se, entretanto, que os contraceptivos orais são claramente um fator de risco79 adicional. Pressão arterial40: Casos de aumento da pressão arterial40 têm sido relatados. Em algumas mulheres, pode ocorrer hipertensão75 poucos meses após o inicio do uso. No primeiro ano de uso, é baixa a prevalência80 de hipertensão75, mas a incidência14 aumenta com o aumento do tempo de uso. A idade está também fortemente relacionada com o aparecimento da hipertensão75 em usuárias de contraceptivos. Mulheres que tiveram hipertensão75 anteriormente durante a gravidez13 podem ter maior probabilidade de elevação a pressão arterial40 ao tomar contraceptivos. Se a pressão arterial40 aumentar acentuadamente, , o uso da droga deve ser descontinuado. A hipertensão75 que aparece como resultado do uso de contraceptivos, geralmente, retorna ao normal quando esse uso é interrompido. Efeitos no metabolismo5 de carboidratos e lipídeos: Observou-se redução na tolerância à glicose81 em um número significante de usuárias de contraceptivos orais. Pacientes diabéticas e pré-diabéticas devem ser rigorosamente avaliadas durante o uso destas drogas. Um aumento de triglicerídeos e fosfolipídeos totais foi observado em pacientes recebendo contraceptivos orais. Sangramentos irregulares: Sangramento intermenstrual, spotting e amenorréia82 são razões que freqüentemente levam as pacientes a descontinuar o uso de contraceptivos orais. Em todos os casos de sangramento intermenstrual de sangramento genital irregular, causas não-funcionais devem ser descartadas. Em hemorragias83 persistentes ou recorrentes, indica-se a realização de diagnóstico58 preciso para afastar a possibilidade de gravidez13 ou malignidade. Após a exclusão de patologias, a continuidade do uso de ANFERTIL*, ou a mudança para outras formulações poderá resolver o problema. A mudança para um regime com um conteúdo mais elevado de estrogênios é potencialmente útil para minimizar irregularidades menstruais, mas deve ser feito somente quando necessário, pois isto pode aumentar o risco de doença tromboembólica. Com o uso de contraceptivos orais contendo estrogênios, leiomiomas uterinos pré-existentes podem aumentar de tamanho. Gravidez ectópica17 bem como gravidez13 intra-útero84, pode ocorrer no caso de falha contraceptiva . Cefaléia85: A instalação ou agravamento de enxaqueca45 ou aparecimento de dor de cabeça86 de um novo tipo, recorrente, persistente ou severa, requer a interrupção da medicação e a investigação da causa. Lesões64 oculares: interromper o uso de contraceptivos orais e instituir medidas diagnósticas e terapêuticas adequadas se ocorrer, de maneira inexplicada, perda de visão35 parcial ou completa, gradual ou súbita; proptose ou diplopia87; papiledema; ou qualquer evidência de lesões64 retinovascuares ou neurite88 óptica.
Interações com Testes de Laboratório de Anfertil
Compostos contendo estrogênios podem interferir nos resultados de alguns testes de laboratório. São exemplos: 1. Aumento nos valores de protrombina89 e dos fatores VII, VIII, IX e X. Diminuição de antitrombina III. Aumento da agregabilidade plaquetária induzida pela noradrenalina90. 2. Aumento das globulinas91 de ligação dos hormônios tireoidianos (TBG), causando aumento no hormônio52 tireoidiano total circulante. Diminuição de captação de T3 livre. A concentração de T3 livre mantém-se inalterada. 3. Diminuição da excreção de pregnanodiol. 4. Redução da resposta ao teste metirapona (utilizado para testar e capacidade da hipófise92 em resposta a concentrações decrescentes de cortisol plasmático). 5. Retenção aumentada de sulfobromoftaleína. Os contraceptivos orais podem produzir resultados falso-positivos quando o teste da atividade da fosfatase alcalina93 for utilizado para o diagnóstico58 precoce de gravidez13. Avaliações endócrinas e possivelmente testes da função hepática11 podem ser afetados pelo uso de contraceptivos orais . Portanto, se esses testes estiverem anormais em uma paciente tomando a droga, esta deve ser descontinuada e os testes repetidos um a dois meses após a suspensão de droga.
Reações Adversas de Anfertil
As reações adversas mais graves associadas ao uso de contraceptivos orais são mencionadas em Precauções. Foram também relatadas e acredita-se que possam ter relação como uso destes drogas: Náuseas94 e(ou) vômitos95, que são usualmente as reações adversas mais comuns. As reações seguintes, regra geral, são observadas muito menos freqüentemente, ou somente ocasionalmente: Distúrbios gastrintestinais, como empachamento e cólicas96 abdominais; Alterações no fluxo menstrual; Dismenorréia19; Cloasma97 ou melasma98 que podem ser persistentes; Alterações mamárias incluindo sensibilidade, aumento ou secreção; Alterações de peso; Alterações na secreção cervical, Erupção99 cutânea100 (alérgica); Candidíase101 vaginal; Alterações na curvatura da córnea102; intolerância a lentes de contato. As seguintes reações adversas foram relatadas em usuários de contraceptivos orais, mas a relação causa-efeito não foi confirmada nem refutada: Síndrome28 pré-menstrual; Catarata103; Alterações na libido104; Coréia; Alterações de apetite; Síndrome28 semelhante à cistite105; Cefaléia85; Nervosismo; Tontura106; Hirsutismo107; Alopecia108; Eritema multiforme109; Eritema nodoso110; Erupção99 hemorrágica111; Vaginite112; Porfiria113; Síndrome28 hemolítico-urêmica. Requerem atenção médica imediata: Hemoptises; Dor de cabeça86 severa; Perda repentina da coordenação; Dor nas panturrilhas114 ou no peito115; Alterações repentinas da visão35; Debilidade, entumescimento ou dor nos braços e pernas inexplicáveis.
Posologia de Anfertil
Para obter-se o máximo da eficácia contraceptiva, ANFERTIL* deve ser administrado conforme as instruções, em intervalos diários que não excedam 24 horas. As pacientes devem ser instruídas a tomar os comprimidos sempre à mesma hora do dia de preferência antes do jantar ou ao deitar. Primeiro ciclo: Durante o primeiro ciclo de tratamento a paciente deve ser instruída para tomar um comprimido de ANFERTIL* diariamente; durante 21 dias consecutivos, iniciando no 5º dia do ciclo menstrual (o primeiro, dia do sangramento é considerado o 1º dia da menstruação116). Passado este período, a administração deve ser suspensa durante 7 dias. A hemorragia54 por supressão deve usualmente ocorrer dentro de 3 dias após a ingestão do último comprimido. Ciclos seguintes: A paciente deve reiniciar a medicação no 8º dia após ter tomado o último comprimido, procedimento este que deverá ser repetido em todos os ciclos subseqüentes, mesmo que a hemorragia54 por supressão ainda esteja em curso. Desta maneira, cada ciclo de 21 dias de tratamento com ANFERTIL* inicia-se sempre no mesmo dia da semana. Se a paciente apresenta história de ciclos menstruais irregulares ou curtos(menos de 24 dias), o primeiro ciclo de tratamento com ANFERTIL* deve ser iniciado no 1º dia de menstruação116 de forma que ovulações precoces sejam realmente prevenidas. Os ciclos subseqüentes com ANFERTIL* deverão seguir as instruções referidas acima. ANFERTIL* é eficaz desde o primeiro dia de tratamento se administrado conforme as instruções. Quando se inicia o tratamento após 5º dia da menstruação116 ou ao período pós-parto, deve-se adicionalmente recorrer a um método mecânico (de barreira) de contracepção51, até que se tenha tomado ANFERTIL* durante 14 dias consecutivos. Nestas situações deve ser considerada a possibilidade de ovulação2 e concepção50 antes do início da tomada dos comprimidos. A paciente que está mudando de outro contraceptivo para ANFERTIL* deve iniciar tratamento com ANFERTIL* no dia em que iniciaria a próxima cartela do outro contraceptivo oral. No primeiro ciclo de tratamento deve-se utilizar adicionalmente um método mecânico (de barreira) de contracepção51 até que se tenha administrado ANFERTIL* durante l4 dias consecutivos. Caso ocorra sangramento intermenstrual transitório ou spotting, a paciente deve ser instruída para continuar a medicação, uma vez que tal sangramento geralmente carece de importância. Se a hemorragia54 for recorrente, persistente ou prolongada, o médico deverá ser informado. Quando a paciente esquecer de tomar um ou dois comprimidos , deve tomá-lo ( s) tão logo se lembre, tomando o seguinte no horário habitual. Nestes casos, a paciente deve utilizar um método mecânico de contracepção51 até que tenha tomado ANFERTIL* por 14 dias consecutivos ou até concluir o tratamento daquele mês, caso existam menos de 14 comprimidos a serem tomados. Caso a paciente esqueça de tomar três comprimidos, consecutivos, deve-se interromper o tratamento com ANFERTIL* e descartar os comprimidos restantes. Novo tratamento deve ser iniciado no 8º dia após ter administrado o último comprimido. Deve-se usar método mecânico de contracepção51 até que se tenha tomado 14 comprimidos consecutivos. No caso de não ocorrer hemorragia54 por supressão e os comprimidos terem sido administrados corretamente, é pouco provável que tenha havido concepção50, mesmo assim, ANFERTIL* não dever ser reiniciado até que procedimentos diagnósticos excluam a possibilidade de gravidez13. Caso a paciente não tenha utilizado ANFERTIL* corretamente (esquecimento; iniciar o tratamento após o dia recomendado), a possibilidade de gravidez13 deve ser considerada antes de reiniciar o tratamento.
Apresentação de Anfertil
Cartucho com 1 blister com 21 comprimidos.
Venda Sob Prescrição Médica.
Informações adicionais, a disposição da classe médica, mediante solicitação.
*Marca Registrada.
WYETH.
ANFERTIL - Laboratório
WYETH CONSUMER
Rua Renato Paes de Barros, 1.017 - 6º, 9º e 10º andares
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