MIODRINA

APSEN

Atualizado em 09/12/2014

Miodrina®

Cloridrato de ritodrina

Formas Farmacêuticas e Apresentações da Miodrina

COMPRIMIDOS                                       10 mg -caixas contendo 20 comprimidos.

SOLUÇÃO INJETÁVEL                           10 mg/ml, caixas contendo 10 ampolas de 5 ml.

                                                                   15 mg/mI, caixas contendo 1 ampola de 10 ml.

Composição da Miodrina


Cada comprimido contém:

Cloridrato de Ritodrina  .............................. 10 mg

Excipientes* q.s.p. ............................................................  1 comprimido

*Excipientes: Estearato de magnésio, Lactose1, Amido de milho, Celulose microcristalina, , Dióxido de silício.

Cada ml da Solução Injetável para infusão contém:



- INFORMAÇÃO AO PACIENTE

Ação esperada do medicamento: MIODRINA® é inibidor das contrações uterinas, sendo usado como profilaxia e tratamento do trabalho prematuro de parto. A ação de MIODRINA® inicia-se em cerca de 30-60 minutos após administração dos comprimidos e em 5 minutos com a solução parenteral.

Cuidados de armazenamento: MIODRINA® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C) e ao abrigo da luz. Os comprimidos devem ser também protegidos da umidade.

Prazo de validade: O prazo de validade do produto encontra-se impresso nas respectivas embalagens. A solução injetável após preparada no líquido de infusão é estável por cerca de 48 horas. Não utilizar a solução caso apresente alteração de cor.

O USO DE MEDICAMENTOS COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO PODE SER PREJUDICIAL À SUA SAÚDE2.

Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

MIODRINA® na forma injetável destina-se exclusivamente ao uso hospitalar por profissionais habituados tanto a sua indicação como a sua forma de administração.

Interrupção do tratamento: Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico. Procure imediatamente o médico caso as contrações recomecem ou no caso de rompimento de membrana.

Reações Adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Os efeitos colaterais3 mais comuns são relacionados ao ritmo cardíaco e cetoacidose materna.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias: Não tome qualquer outro medicamento, a não ser por exclusiva indicação médica.

Contra-Indicações e precauções: Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

MIODRINA® é contra-indicado nos casos de distúrbios cardíacos, especialmente quando houver arritmias4; hipertireoidismo5; corio6-amnionite; hemorragia7 ou morte fetal intrauterina; anormalidade fetal conhecida; eclâmpsia8 e pré-eclâmpsia9 graves; hipertensão10 pulmonar. Durante o tratamento, visite regularmente seu médico e realize os exames complementares solicitados.

Riscos da auto-medicação:

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO; PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE2.

Informação Técnica da Miodrina

Modo de Ação

MIODRINA® é um inibidor do trabalho prematuro de parto. O cloridrato de ritodrina, componente ativo de MIODRINA®, é primariamente um estimulante beta-2-adrenérgico11 que inibe tanto as contrações espontâneas como aquelas provocadas por ocitocina12. Sua atividade farmacológica é comprovada tanto “in vitro” como “in vivo”. Seu uso diminui tanto a intensidade como a freqüência das contrações. Os seus efeitos são antagonizados por compostos beta-bloqueadores. Sua eliminação dá-se principalmente por via renal13 como metabólitos14 ou inalterado.

Indicações da Miodrina


Profilaxia e tratamento do trabalho prematuro de parto em gestações com 20 ou mais semanas.

Contra-Indicações da Miodrina

Distúrbios cardíacos, especialmente aqueles associados com arritmias4; hipertireoidismo5, cório6-amnionite; hemorragia7 ou morte fetal intrauterina; anormalidade fetal conhecida; eclâmpsia8 e pré-eclâmpsia9 graves; hipertensão10 pulmonar.


- PRECAUÇÕES

O risco-benefício do emprego de ritodrina deve ser cuidadosamente avaliado em presença de: alergia15 à ritodrina, processos asmáticos que estejam sendo tratados com estimulantes beta-adrenérgicos16 ou esteróides, diabetes17 melitus, hipertensão10, história precedente de enxaqueca18, pré-eclâmpsia9 leve ou moderada.

O uso em pacientes com ruptura das membranas deve ser avaliado contra o risco de contrair infecção19 intrauterina. Seu uso não é recomendado anteriormente à vigésima semana de gestação.

Recomenda-se uma cuidadosa monitoração do paciente, especialmente quanto à segurança da idade gestacional, glicose20 sangüínea, líquidos e eletrólitos21 (especialmente em pacientes diabéticos ou aqueles que recebem adrenocorticóides, diuréticos22 depletores de potássio ou glicosídios digitálicos), eletrocardiograma23, ritmo cardíaco fetal e materno, pressão sangüínea24 materna, atividade uterina.

Ritodrina atravessa a barreira placentária, portanto, o risco-benefício deve ser uidadosamente avaliado em relação a danos ao feto25. Têm sido relatados casos de hipoglicemia26 neonatal, taquicardia27 e íleo paralítico28. Hipocalcemia29 e hipotensão30 ocorrem, em geral, com estimulantes beta-adrenérgicos16, porém com ritodrina não têm sido observados.

Antes da prescrição de ritodrina, o médico deve certificar-se de condições que afetam o seu uso, especialmente alergia15 ao fármaco31 ou a outras medicações, principalmente a glicocorticóides ou agentes bloqueadores beta-adrenérgicos16.

A administração concomitante excessiva de soluções salinas pode provocar acúmulo de líquidos circulatórios e edema pulmonar32 materno. O uso de soluções como de cloreto de sódio, Ringer ou de Hartmann deveria ser reservado para casos onde solução de dextrose33 não possa ser usada.

A deambulação34 do paciente pode ser retomada gradualmente após 36-48 horas, caso as contrações não mais ocorram.

A eficácia em trabalho avançado (dilatação cervical maior do que 4 cm ou contração maior do que 80%) não está estabelecida.

Interações Medicamentosas e Interferência em Exames Laboratoriais da Miodrina


A ritodrina pode interagir com os seguintes fármacos:

Adrenocorticóides e glicocorticóides de ação prolongada: o uso simultâneo para aumentar a maturidade pulmonar fetal pode elevar o risco de edema pulmonar32 na mãe. Caso o uso simultâneo seja considerado necessário, ambas as medicações devem ser descontinuadas ao primeiro sinal35 de edema pulmonar32. Tem sido também relatada cetoacidose materna com o uso simultâneo de altas doses de adrenocorticóides.

Agentes bloqueadores beta-adrenérgicos16: podem antagonizar os efeitos da ritodrina; apesar de que agentes com maior seletividade beta-1 podem ser menos antagonistas, o uso concomitante não é recomendado.

Diazóxido parenteral ou anestésicos gerais potentes: podem potencializar os efeitos cardiovasculares da ritodrina endovenosa, especialmente arritmia36 cardíaca ou hipotensão30.

Outros simpatomimétlcos: o uso concomitante pode aumentar os efeitos e o potencial para efeitos colaterais3 dos simpatomiméticos ou da ritodrina.

Ritodrina pode influenciar os seguintes exames laboratoriais e fisiológicos:

Alanina aminotransferase (ALT/SGTP) e Aspartato aminotransferase (ALT/SGOT): as concentrações séricas podem aumentar em menos de 1%.

Concentrações de glicose20 sangüínea, ácidos graxos livres no soro37, insulina38 sérica: podem estar transitoriamente aumentadas durante a infusão venosa, porém retornam aos níveis anteriores os tratamento dentro de 24-72 horas, mesmo com infusão continuada.

Ritmo cardíaco e pressão sangüínea24 maternos - Ritmo cardíaco fetal e materno: ritmo cardíaco e pressão sanguínea materna aumentados, ou pressão sangüínea24 diastólica materna diminuída ocorre em cerca de 80-100% dos pacientes tratados com ritodrina endovenosa.

MIODRINA oral freqüentemente causa pequenos aumentos no ritmo cardíaco materno, porém, normalmente, não afeta o ritmo cardíaco fetal ou pressão sangüínea24 materna.

Concentrações de potássio sérico: podem estar diminuídas durante a infusão intravenosa, relacionado a alterações na glicose20 e insulina38. O máximo efeito relacionado a este parâmetro ocorre dentro de 2 horas após o início da infusão e retorna ao normal 30 minutos a 24 horas após a retirada.

Reações Adversas da Miodrina

Tem sido relatada cetoacidose materna, especialmente em pacientes recebendo altas doses de adrenocorticóides ou diabéticos mal controlados. São de incidência39 mais freqüente (10-15% no uso oral e cerca de 33% no endovenoso): batimentos cardíacos rápidos ou irregulares. São de incidência39 rara: angina40 de peito41, moléstia cardíaca, edema pulmonar32. Episódios mais graves deste quadros ocorrem quando do uso concomitante com adrenocorticóides e devem-se à perda de líquidos; comprometimento da função hepática42 ou hepatite43.

Os seguintes sintomas44 necessitam de atenção médica, caso perdurem ou se tornem incômodos: cefaléias45, náusea46, vermelhidão da pele47, vômitos48, tremores, ansiedade, nervosismo, rash49 cutâneo50.
 - POSOLOGIA E MODO DE USAR

MIODRINA® COMPRIMIDO;

A dose inicial oral é de 10 mg trinta minutos antes de que a infusão intravenosa seja descontinuada. Prosseguir com 10 mg a cada duas horas por 24 horas.

A dose de manutenção oral é de 10-20 mg cada 4-6 horas até o termo ou a critério médico.

MIODRINA® - SOLUÇÃO PARA INFUSÃO INTRAVENOSA

A  dose inicial intravenosa é de 50-100 mcg (0,05 -0,1 mg) por minuto, aumentando a cada 10 minutos, conforme necessário, em 50 mcg (0,05 mg) até a dose eficaz. A dose de manutenção intravenosa é de 150-350 mcg (0,15 -0,35 mg) por minuto.

A infusão intravenosa deve ser continuada por 12-24 horas após as contrações terem cessado.

O tratamento intravenoso é usualmente seguido de administração oral.

O tratamento pode ser repetido no caso de reincidência51 de trabalho pré-termo.

MIODRINA® -Solução injetável -pode ser preparada para infusão intravenosa através de diluição de 150 mg, em 500 ml de solução a 5% de dextrose33, produzindo uma solução contendo 300 mcg (0,3 mg) de cloridrato de ritodrina por ml. Soluções mais concentradas podem ser preparadas em casos onde uma restrição fluídica seja necessária. O uso de soluções de cloreto de sódio, Ringer ou Hartmann, ou outras soluções salinas como solução de infusão, deveria ser evitado devido ao risco de edema pulmonar32.

A solução para infusão endovenosa contendo 300 mcg/ml conserva-se por 48 horas após sua preparação.

OBS: Para maior eficácia, recomenda-se que a terapia seja iniciada tão logo o diagnóstico52 de trabalho pré-termo seja confirmado. Caso o trabalho de parto persista, apesar da administração de doses máximas, recomenda-se descontinuar o tratamento com MIODRINA®. Recomenda-se que a infusão intravenosa de MIODRINA® seja feita com um dispositivo de controle, a fim de melhor titular a dose e com o paciente em posição lateral esquerda, para reduzir alterações de pressão sangüínea24.

A deambulação34 da paciente pode ser retomada gradualmente após 36 -48 horas.

Superdosagem da Miodrina


Sintomas44: batimentos cardíacos rápidos e irregulares, náuseas53, vômitos48, tremores, nervosismo, respiração curta.

Tratamento: lavagem gástrica54 ou indução da emese55 seguida de administração de carvão ativado.

Administração de bloqueador beta-adrenérgico11.

Para sua segurança mantenha a embalagem até o consumo total do produto.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

USO RESTRITO A HOSPITAIS (solução Injetável)

Nº do Lote; Data de Fabricação e Validade: vide Cartucho.

MS -1.0118.0097

Farmacêutico Responsável: Dr. Eduardo Sérgio Medeiros Magliano

CRF SP nº 7179

APSEN FARMACÊUTICA S/A

Rua La Paz, nº 37/67 -Santo Amaro

CEP 04755-020 -São Paulo -SP CNPJ 62.462.015/0001-29

Indústria Brasileira

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MIODRINA - Laboratório

APSEN
RUA LA PAZ, 37/67. Santo Amaro.
São Paulo/SP - CEP: 04755020
Tel: 0800 165678
Email: infomed@apsen.com.br
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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
4 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
5 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
6 Cório: Camada de tecido conjuntivo vascularizado abaixo da EPIDERME. A superfície da derme contém papilas inervadas. Na derme (ou abaixo dela) encontram-se GLÂNDULAS SUDORÍPARAS, folículos pilosos (FOLÍCULO PILOSO) e GLÂNDULAS SEBÁCEAS.
7 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
8 Eclâmpsia: Ocorre quando a mulher com pré-eclâmpsia grave apresenta covulsão ou entra em coma. As convulsões ocorrem porque a pressão sobe muito e, em decorrência disso, diminui o fluxo de sangue que vai para o cérebro.
9 Pré-eclâmpsia: É caracterizada por hipertensão, edema (retenção de líquidos) e proteinúria (presença de proteína na urina). Manifesta-se na segunda metade da gravidez (após a 20a semana de gestação) e pode evoluir para convulsão e coma, mas essas condições melhoram com a saída do feto e da placenta. No meio médico, o termo usado é Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez. É a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.
10 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
11 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
12 Ocitocina: Hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise posterior (neuro-hipófise). Tem a função de promover as contrações uterinas durante o parto e a ejeção do leite durante a amamentação.
13 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
14 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
15 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
16 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
17 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
18 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
19 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
20 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
21 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
22 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
23 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
24 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
25 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
26 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
27 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
28 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
29 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
30 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
31 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
32 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
33 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.
34 Deambulação: Ato ou efeito de deambular, passear ou marchar.
35 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
36 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
37 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
38 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
39 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
40 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
41 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
42 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
43 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
44 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
45 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
46 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
47 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
48 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
49 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
50 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
51 Reincidência: 1. Ato ou efeito de reincidir ou repetir. 2. Obstinação, insistência, teimosia.
52 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
53 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
54 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
55 Êmese: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Sinônimo de vômito. Pode ser classificada como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.

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