EMLA DISCO

AstraZeneca

Atualizado em 08/12/2014


Emla® Disco

Lidocaína/Prilocaína

Anestésico tópico1 para anestesia2 superficial da pele3


Uso adulto e pediátrico

Forma Farmacêutica e Apresentação da Emla Disco

Disco adesivo: Caixa com 2 discos adesivos.

Composição da Emla Disco

Cada disco adesivo contém: Lidocaína 25 mg; Prilocaína 25 mg.

Indicações da Emla Disco


Anestesia2 tópica da pele3 intacta para pequenos procedimentos, como inserção de agulha e tratamento cirúrgico de lesões4 localizadas.

Propriedades da Emla Disco

EMLA (lidocaína-prilocaína) DISCO é uma formulação da dose única na forma de uma bandagem oclusiva . Um disco de celulose, saturado com 1g de emulsão EMLA a 5%, é afixado a um laminado contendo uma fita adesiva. A área de contato é de aproximadamente 10 cm2 . A aplicação de EMLA DISCO na pele3 intacta promove anestesia2 dérmica, através da liberação de lidocaína e prilocaína para as camadas epidérmicas e dérmicas da pele3, e acúmulo de lidocaina a prilocaina na proximidada dos receptores dérmicos da dor a terminações nervosas. A absorção sistêmica de lidocaína e prilocaína depende da dose utilizada, do tempo de aplicação, da espessura da pele3, a qual varia entre as diferentes áreas do corpo, além de outras condições da pele3. Os dados de farmacocinética disponíveis se referem à aplicação de EMLA Creme 5% na pele3 intacta. Após aplicação na coxa5 em adultos (60 g creme/400 cm2  por 3horas), a absorção de lidocaína a prilocaína foi de aproximadamente 5%. As concentrações plasmáticas máximas (média 0,12 e 0,07 mcg/ml) foram alcançadas em aproximadamente 2-6 horas após a aplicação. A extensão da absorção sistêmica após  aplicação na face6 (10 g/100 cm2 por 2 horas) foi de aproximadamente 10%. Níveis plasmáticos máximos (média 0,16 e 0,06 mcg/ml) foram alcançados após aproximadamente 1,5-3 horas.

Contra-Indicações da Emla Disco

O produto está contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade a anestésicos locais do tipo amida ou a qualquer outro componente da fórmula; metemoglobinemia congénita ou idiopática7.

Precauções da Emla Disco

EMLA (lidocaína-prilocaína) não deve ser aplicado em feridas nem na mucosa8 genital de crianças, devido a insuficientes dados sobre sua absorção. Em pacientes com dermatite9 atópica deve-se ter cautela ao aplicar EMLA (lidocaína-prilocaína). Pode ser suficiente um menor tempo de aplicação (15-30 minutos). Ao ser utilizado perto dos olhos10, cuidados adicionais devem ser tomados, pois pode ocorrer irritação da córnea11. Caso o contato ocorra, lavar o olho12 com água ou solução de cloreto de sódios 0,9% e protegê-lo contra injúrias até o retorno das sensações. Até que uma documentação clínica mais ampla estaja disponível, EMLA (lidocaína-prilocaína) não deve ser utilizado em: crianças menores de 3 meses de idade; crianças entre 3 e 12 meses de idade que estejam sendo tratadas com substâncias indutoras de metemoglobinemia, como por exemplo: sulfonamidas (ver Reações adversas). Doses repetidas deste produto podem aumentar os níveis sangüíneos de lidocaína e prilocaína. Este medicamento deve ser usado com precaução em pacientes que podem ser mais sensíveis aos efeitos sistêmicos13 da lidocaína e da prilocaína, incluindo pacientes com doença aguda, debilitados ou idosos. Pacientes alérgicos aos derivados do ácido para-aminobenzóico (procaína, tetracaína, benzocaína, etc.) não têm mostrado reação cruzada à lidocaína e (ou) à prilocaína; no entanto este produto deve ser usado com precaução em pacientes com história de sensibilidade a drogas, especialmente se o agente etiológico14 for incerto. Pacientes com doença hepática15 severa têm maior risco de desenvolver concentrações plasmáticas tóxicas de lidocaína e prilocama, devido à inabilidade de metabolizar normalmente os anestésicos locais.

Uso Durante a Gravidez16 e Lactação17 da Emla Disco

A lidocaína e a prilocaína atravessam a barreira placentária e podem penetrar nos tecidos fetais. Não têm sido relatados distúrbios específicos no processo de reprodução18, tais como aumento de incidência19 de malformações20 ou outros efeitos maléficos diretos ou indiretos na teta. A lidocaína e, provavelmente, a prilocaína são excretadas pelo leite materno; entretanto geralmente não há risco de causar reações adversas no lactente21 quando utilizadas as doses terapêuticas recomendadas, uma vez que as quantidades excretadas são pequenas.

Reações Adversas da Emla Disco

São freqüentes algumas reações locais, tais como palidez, eriterna (vermelhidão) e edema22. Essas reações são transitórias e, geralmente, de caráter leve. Menos freqüentemente podem ocorrer sensação inicial de queimação ou prurido23. As reações alérgicas (nos casos mais graves, angioedema24, broncoespasmo25, urticária26 e choque anafilático27) aos anestésicos locais do tipo amida são raras. Altas doses de prilocaína podem causar uma elevação dos níveis de metemoglobina (foi relatado um caso de metemoglobinemia em uma criança de 3 meses de idade, a qual estava recebendo sulfonamida concomitantemente ao tratamento de pele3 intacta em doses excessivas com creme EMLA (prilocaína-lidocaína).

Interações Medicamentosas da Emla Disco

EMLA (lidocaina-prilocaina) pode acentuar a formação de metemoglobina em pacientes medicados com outras drogas que induzam metemoglobinemia, como as sulfonamidas; acetaminofeno (quando em uso crônico28); cloroquina; dapsona; nitratos e nitritos, incluindo nitrofurantoína, nitroglicerina e nitroprussiato ácido para-aminossalicílico; fenobarbital; fenitoína; primaquina; acetanilida; corante da anilina (ver Reações adversas). Lidocaína-prilocaína deve ser usada com precaução em pacientes recebendo drogas antiarrítmicas classe 1 (tais como tocainida a maxiletina), uma vez que os efeitos tóxicos são aditivos. Com altas doses de EMLA (lidocaína-prilocaína), deve-se considerar o risco de ocorrer efeito tóxico sistêmico29 adicional em pacientes que receberam outros anestésicos locais ou substâncias estruturalmente relacionadas, como, por exemplo, a tocainida.

Posologia e Modo de Usar da Emla Disco

Uso em pequenos procedimentos: O disco deve ser aplicado na área da pele3 selecionada. O tempo de aplicação mínimo é de 1 hora. Uso em crianças entre 3 e 12 meses de idade: Aplicar o disco na área selecionada. O tempo de aplicação deve ser de aproximadamente 1 hora. Baseando-se em dados clínicos com EMLA (lidocaína-prilocaína) Creme, não se deve aplicar mais do que 2 discos ao mesmo tempo. Não foram observados aumentos nos níveis de metemoglobina quando aplicados 2 g de EMLA (lidocaína-prilocaína) Creme durante 4 horas. Uso em crianças menores de 3 meses de idade: Ver Precauções.

Ilustração de Uso da Emla Disco

Se necessário, depile a área antes da aplicação. semelhantes àqueles descritos pela administração, por outras vias, de anestésicos locais.

1. Certifique-se de que a área da pele3 a ser anestesiada está limpa e seca. Segure a aba de alumínio no canto do disco e dobre-a para trás. Em seguida, segure a outra ponta (somente na área colorida) do disco.

2. Separe as duas lâminas como demonstrado na figura, tendo o cuidado de não tocar a proteção branca que contém EMLA (lidocaína-prilocaína).

3. Não pressione o centro do disco. Isso pode causar o vazamento do EMLA (lidocaínaprilocaína) por baixo do adesivo. Pressione firmemente as bordas para assegurar boa adesão à pele3.

4. O tempo de adesão pode ser facilmente marcado diretamente no disco.

Superdosagem da Emla Disco

Apesar de ter sido desccrito um caso de metemoglobinemia ( ver reações adversas), não se têm relatos de sintomas30 de toxicidade31 sistêmica, espera-se que os sinais32 e sintomas30 sejam semelhantes àqueles descritos pela administração, por outras vias, de anestésicos locais é manifestada por sintomas30 de excitação do sistema nervoso33, e nos casos graves, depressão dos sistemas nervosos e vasculares34.  A toxicidade31 de anestésicos locais é manifestada por sintomas30 de excitação do sistema nervoso33 e, nos casos graves, depressão dos sistemas nervoso e cardiovascular. Sintomas30 neurológicos graves (convulsões, depressão do SNC35) devem ser tratados sintomaticamente por suporte respiratório e administração de drogas anticonvulsivantes. A metemoglobinemia pode ser tratada pela injeção36 intravenosa lenta de azul-de-metileno (1 a 2 mg/kg de peso corporal)  e (ou) ácido ascórbico (100 e 200 mg, via oral). Nos casos de depressão circulatória, administrar um vasopressor e fluidos intravenosos.

Atenção da Emla Disco

Este produto é um novo medicamento e, embora as pesquisas realizadas tenham indicado eficácia e segurança quando corretamente indicado, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ainda não-descritas ou conhecidas. Em caso de suspeita de reação adversa, o médico responsável deverá ser notificado.


H20


ASTRA Química e Farmacêutica Ltda.

EMLA DISCO - Laboratório

AstraZeneca
Rod. Raposo Tavares, km 26,9
Cotia/SP - CEP: 06707-000
Tel: 0800 014 55 78
Fax: (11) 3737 1200
Site: http://www.astrazeneca.com.br/

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Complementos

1 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
2 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
3 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
4 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
5 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
6 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
7 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
8 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
9 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
10 Olhos:
11 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
12 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
13 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
14 Etiológico: Relativo à etiologia; que investiga a causa e origem de algo.
15 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
16 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
17 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
18 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
19 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
20 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
21 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
22 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
23 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
24 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
25 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
26 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
27 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
28 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
29 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
30 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
31 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
32 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
33 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
34 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
35 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
36 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.

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