

PREMARIN DRAGEAS
WYETH
PREMARIN*
DRÁGEAS1
(Estrogênios conjugados)
Uso adulto
Apresentações e Composição de Premarin Drageas1
PREMARIN* 0,3 mg: Caixa com 28 drágeas1. Cada drágea2 contém 0,3 mg de estrogênios conjugados, USP, exclusivamente naturais. PREMARIN* 0,625 mg: Caixas com 21 e 28 drágeas1. Cada drágea2 contém 0,625 mg de estrogênios conjugados, USP, exclusivamente naturais. PREMARIN 1,25 mg: Caixa com 28 drágeas1. Cada drágea2 contém 1,25 mg de estrogênios conjugados, USP, exclusivamente naturais. PREMARIN* 2,5 mg: Caixa com 28 drágeas1. Cada drágea2 contém 2,5 mg de estrogênios conjugados, USP, exclusivamente naturais.
Farmacologia3 Clínica de Premarin Drageas1
Os estrogênios são importantes no desenvolvimento e manutenção do sistema urogenital4 feminino e dos caracteres sexuais secundários. Promovem o crescimento e desenvolvimento da vagina5, útero6 e trompas de Falópio e o aumento das mamas7. Indiretamente, contribuem para a conformação de estrutura óssea, manutenção do tônus a da elasticidade8 das estruturas urogenitais, alterações nas epífises9 dos ossos longos10 associados ao estímulo de crescimento na puberdade e ao seu término, crescimento de pêlos axiliares e pubianos e pigmentação dos mamilos11 e genitais. A diminuição de atividade ovariana estrogênica e progestogênica no final do ciclo menstrual pode ocasionar a menstruação12, embora a interrupção da secreção de progesterona seja o fator mais importante do ciclo ovulatório maduro. Entretanto, no ciclo pré-ovulatório ou anovulatório o estrogênio é o determinante primário no início da menstruação12. Os estrogênios também afetam a liberação de gonadotrofinas hipofisárias. Os efeitos farmacológicos dos estrogênios conjugados são similares aos dos estrogênios endógenos. Nos tecidos-alvo (órgãos urogenitais femininos, mamas7, hipotálamo13, hipófise14) os estrogênios penetram na célula15 e são transportados para dentro do núcleo. Como resultado da ação estrogênica, ocorre a síntese de RNA e proteínas16 específicas. A administração oral de PREMARIN a mulheres na pós-menopausa17 aumenta os níveis séricos de HDL colesterol18 (lipoproteína de alta densidade) e diminui os níveis de LDL19-colesterol20 (lipoproteína de baixa densidade). Esta ação melhora o perfil lipídico21 e é reconhecida como fator responsável pelo efeito protetor de PREMARIN* contra o risco de doença coronariana22 em mulheres no climatério23. Os estrogênios conjugados são hidrossolúveis e bem absorvidos pelo trato gastrintestinal. O metabolismo24 e a inativação ocorre principalmente no fígado25. Alguns estrogênios são excretados através da bile26, no entanto, são reabsorvidos no intestino, retornando ao fígado25 através do sistema venoso27 porta. Os estrogênios conjugados hidrossolúveis apresentam reação fortemente ácida e encontram-se ionizados nos líquidos corporais, o que favorece a eliminação através dos rins28, uma vez que a reabsorção tubular é mínima.
Eficácia Clínica de Premarin Drageas1
Sintomas29 vasomotores associados à deficiência estrogênica: Ondas de calor (sensação de calor intenso na parte superior do tronco e face30, acompanhada de ruborização da pele31 e sudorese32) ocorrem em 80% das mulheres na pós-menopausa17, em conseqüência da diminuição dos hormônios ovarianos. Estes sintomas29 vasomotores são observados em mulheres com menopausa17 espontânea ou induzida cirurgicamente; contudo, podem ser mais intensos em mulheres que sofrem menopausa17 cirúrgica. As ondas de calor podem ter início antes que as menstruações cessem definitivamente. Estudos cruzados, duplo-cegos, randomizados, controlados por placebo33, confirmaram a redução significante das ondas de calor experimentadas por mulheres na pós-manopausa, com o uso de PREMARIN*. Osteoporose34 associada à deficiência estrogênios: A terapia de reposição estrogênica é a modalidade terapêutica35 isolada mais eficaz para a prevenção da osteoporose34 (perda de massa óssea) em mulheres na pós-menopausa17. O estrogênio reduz a reabsorção óssea e retarda ou detém a perda óssea no climatério23. Estudos de caso-controle demostraram uma redução de até 60% nas fraturas de quadril e de punho em mulheres que iniciaram a reposição estrogênica nos primeiros anos após a menopausa17. Estudos também sugarem que o estrogênio reduz a freqüência de fraturas de vértebras. Em um estudo clínico foi demonstrado que, mesmo iniciando a reposição estrogênica 15 (quinze) anos após a menopausa17, foi possível evitar perda adicional de massa óssea, embora não fosse possível restaurar a massa perdida. O efeito na conservação da massa óssea é observado somente enquanto se mantém a terapia com estrogênio conjugado. O risco de osteoporose34 é variável para diferentes grupos étnicos. Proteção cardiovascular: Foram realizados estudos de caso-controle, epidemiológicos e de coronarioangiografia para investigar a associação entre terapia estrogênica oral na pós-menopausa17 e doença cardiovascular. A maioria dos estudos evidenciou uma diminuição no risco da doença coronariana22 em mulheres na menopausa17 usando terapia de reposição estrogênica. A análise dos dados disponíveis revelou uma diminuição global no risco coronariano de aproximadamente 50% em mulheres tratadas com estrogênios conjugados. Na maioria destes estudos, estrogênios conjugados foram a terapia predominante. Esta efeito protetor parece estar relacionado a vários mecanismos de ação, entre os quais o efeito benéfico sobre os lípides e as lipoproteínas e ação direta sobre os vasos coronarianos. Embora tenha sido descrito que o tratamento com progestogênios pode atenuar os efeitos benéficos dos estrogênios sobre os lípides, o efeito final sobre a doença coronariana22 é desconhecido. Os estrogênios conjugados devem ser utilizados em combinação com outras importantes medidas (dieta, exercícios, não fumar) para que se possa obter o máximo de proteção cardiovascular. Vaginite36 atrófica37 e uretrite38 atrófica37 associadas à deficiência estrogênica: Na ausência de estimulação estrogênica, os tecidos vulvar e vaginal se retraem, o epitélio39 vaginal se torna fino e seco, e as pragas vaginais desaparecem. Aumento de sensibilidade a prurido40, resultando em disúria41 e dispareunia, podem ocorrer. Fissuras42 e ulcerações43 dos tecidos, com sangramento, podem ocorrer com o coito. Estas alterações são reversíveis com a utilização de terapia de reposição estrogênica. Hipoestrogenismo feminino: A terapia da reposição estrogênica está indicada no hipoestrogenismo relacionado ao hipogonadismo feminino ou insuficiência44 ovariana primária. A insuficiência44 ovariana primária da início precoce ocasiona atraso no fechamento das epífises9 e retardamento na maturação óssea. A deficiência estrogênica de longa duração em qualquer grupo etário usualmente leva à osteoporose34 (ver Osteoporose34, sobre eficácia no tratamento de reposição estrogênica). A terapia estrogênica está associada ao aparecimento das características sexuais femininas nestas pacientes.
Indicações (Ver Eficácia Clínica de Premarin Drageas1
1. Sintomas29 vasomotores moderados a severos, associados à deficiência estrogênica. 2. Prevenção e tratamento da osteoporose34 associada à deficiência estrogênica. 3. Redução do risco de doença coronariana22 e da mortalidade45 associada, em mulheres menopausadas. 4. Vaginite36 atrófica37 e uretrite38 atrófica37. 5. Hipoestrogenismo feminino.
Contra-Indicações de Premarin Drageas1
1. Câncer46 da mama47 diagnosticado ou suspeito. 2. Neoplasia48 estrogênio-dapendente diagnosticada ou suspeita. 3. Gravidez49 confirmada ou suspeita. 4. Sangramento genital anormal de causa indeterminada. 5. Presença de tromboflebite50 ou distúrbios tromboembólicos. 6. Hipersensibilidade aos componentes do medicamento.
Precauções de Premarin Drageas1
Tem sido relatado que a terapia estrogênica, sem a adição de um progestogênio em mulheres com útero6, aumenta o risco de hiperplasia51 ou carcinoma52 endometrial. Esse risco parece depender da duração do tratamento e da dose de estrogênio. As pacientes em tratamento prolongado devem ser reavaliadas pelo menos uma vez por ano. Estudos realizados indicam diminuição do risco de câncer46 endometrial quando um progestogênio é associado ao tratamento de reposição hormonal. Quando terapia progestogênica associada não é instituída em mulheres com útero6, a reavaliação anual deve incluir biópsia53 de endométrio54. A inclusão de um progestogênio em um programa de reposição hormonal envolve possíveis riscos adicionais. Estes riscos incluem efeitos adversos sobre o metabolismo24 de carboidratos e lipídios. A escolha do progestogênio pode ser importante para minimizar esses efeitos adversos. Tem sido relatado risco aumentado de doença da vesícula biliar55 em mulheres na pós-menopausa17 recebendo tratamento estrogênico. Alguns estudos sugerem um possível aumento na incidência56 de câncer46 da mama47 em mulheres sob terapia estrogênica que utilizam doses altas por longos períodos de tempo. A maioria dos estudos, entretanto, não evidenciou associação com as doses habitualmente utilizadas na terapia de reposição estrogênica. Mulheres sob este programa de tratamento devem ser submetidas a exames das mamas7 regularmente e devem ser instruídas para o auto-exame das mamas7. As doses de PREMARIN* utilizadas não devem exceder a posologia recomendada. Uso durante a gravidez49: Estrogênios não devem ser usados durante a gravidez49. Administração de estrogênios durante a gravidez49 está associada com o risco aumentado de malformações57 congênitas58 nos órgãos reprodutivos de fetos masculinos e femininos, e risco aumentado de adenose vaginal, displasia59 cervical e câncer46 vaginal, na menina, futuramente (na segunda ou terceira década de vida). Não há indicação para terapia estrogênica durante a gravidez49. Os estrogênios são ineficazes na prevenção ou tratamento de ameaça de abortamento60 ou de abortamento60 habitual. Deve-se proceder a exame físico e história clínica completos antes de se prescrever estrogênios, bem como periodicamente durante o seu uso. Atenção especial deve ser dedicada à pressão arterial61, mamas7, abdome62 e órgãos pélvicos63, incluindo esfregaços de Papanicolaou. Certas pacientes podem desenvolver manifestações indesejáveis decorrentes da estimulação estrogênica excessiva, tais como: hemorragia64 uterina anormal ou excessiva, mastodinia65, etc. Em caso de hemorragia64 genital anormal, devem-se adotar medidas diagnósticas apropriadas, incluindo biópsia53 endometrial, para excluir a possibilidade de doença maligna. Se não for encontrada alteração patológica que justifique a hemorragia64 genital, recomenda-se e diminuição da dosagem ou tratamento cíclico. Sob o uso de estrogênios, leiomiomas uterinos podem aumentar de tamanho. Não foi relatado risco aumentado de tromboflebite50 e (ou) doença tromboembólica em mulheres sob terapia de reposição estrogênica. Entretanto, não há informações suficientes quanto ao risco em mulheres com antecedentes de doença tromboembólica. Não há evidência de que os estrogênios sejam efetivos nos sintomas29 nervosos ou na depressão que podem ocorrer durante a menopausa17, portanto, não devem ser usados no tratamento dessas condições. Se possível, o estrogênio deve ser descontinuado pelo menos 4 semanas antes de cirurgias associados a risco aumentado de tromboembolismo66 ou durante períodos do imobilização prolongada. Uma vez que os estrogênios podem causar certo grau de retenção líquida, condições que possam ser adversamente influenciadas por este efeito, como asma67, epilepsia68, enxaqueca69, insuficiência cardíaca70 ou renal71, requerem cuidadosa observação. A metabolização dos estrogênios pode estar prejudicada em pacientes com insuficiência hepática72, portanto, a sua administração deve ser cautelosa em tais pacientes. Os estrogênios devem ser usados com cautela em pacientes portadores de doenças ósseas metabólicas associadas com hipercalcemia. As pacientes devem ser avisadas de que o reaparecimento da menstruação12, em mulheres menopausadas em tratamento de reposição estrogênica, não é indicativo de fertilidade. PREMARIN não é um anticoncepcional. Mulheres em idade fértil, que não tenham intenção de engravidar, devem ser advertidas para utilizar métodos contraceptivos não-hormonais durante o uso de estrogênios. Mutagênese e carcinogênese: A administração contínua e prolongada de estrogênios naturais e sintéticos em certas espécies animais aumenta a incidência56 de carcinomas de mama47, cérvix, vagina5 e fígado25. Uso durante a lactação73: Como regra geral, a administração de qualquer droga em mulheres lactantes74 comente deve ser feita quando for estritamente necessário, visto que muitas drogas são excretadas no leite materno.
Reações Adversas de Premarin Drageas1
As reações adversas mais sérias, associadas com o uso de estrogênio, já foram relatadas no item Precauções. Outras reações adversas observadas com o tratamento estrogênico estão relacionadas abaixo: Sistema geniturinário: Sangramento intermenstrual, spotting, alterações no fluxo menstrual, amenorréia75. Mamas7: Hipersensibilidade, aumento, secreção. Sistema gastrintestinal: Náusea76, vômitos77, cólicas78 e distensão abdominal, icterícia79 colestática. Pele31: Cloasma80 ou melasma81, que podem persistir quando a droga for descontinuada; alopecia82, erupções. Olhos83: Acentuação da curvatura da córnea84, intolerância a lentes de contato. Sistema nervoso central85: Cefaléia86, enxaqueca69, tonturas87, coréia. Outros: Aumento ou perda de peso, edema88, alterações da libido89, agravamento de porfiria90.
Posologia de Premarin Drageas1
A administração de PREMARIN* pode ser contínua (sem interrupção do tratamento) ou cíclica (p. ex.: três semanas com medicação e uma semana sem). Deve ser utilizada a menor dose efetiva. Uso concomitante de progestogênio: A adição de um progestogênio durante a terapia estrogênica reduz o risco de hiperplasia endometrial91 e carcinoma52 endometrial, que têm sido associados ao uso de estrogênios isolados. Estudos morfológicos e bioquímicos do endométrio54 sugerem que uma dose adequada de progestogênio, administrado durante, pelo menos, 10 a 14 dias por ciclo, reduz significativamente as alterações hiperplásicas. Considerando-se que os progestogênios são administrados para diminuir o risco de transformações hiperplásicas do endométrio54, pacientes histerectomizadas não necessitam dessa complementação progestogênica.
Recomendações Posológicas Usuais de Premarin Drageas1
Sintomas29 vasomotores, vaginite36 atrófica37 e uretrite38 atrófica37 associados à deficiência estrogênica: 0,3 mg a 1,25 mg por dia. Mulheres com uma destas indicações devem ser avaliadas a intervalos regulares (3 a 6 meses). Osteoporose34: 0,625 mg por dia. Esta dose é necessária para conservação da massa óssea. Proteção cardiovascular: 0,625 mg a 1,25 mg por dia. Hipoestrogenismo feminino: 0,3 mg a 1,25 mg por dia. As doses devem ser ajustadas dependendo da severidade dos sintomas29 e da responsividade do endométrio54. Doses de 0,15 mg têm sido usadas em meninas pré-adolescentes e podem iniciar o desenvolvimento das características sexuais secundárias. A dosagem deve ser individualizada para otimizar a resposta da paciente.
Venda Sob Prescrição Médica.
Informações adicionais, a disposição da classe médica, mediante solicitação.
WYETH.
PREMARIN DRAGEAS - Laboratório
WYETH
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