Preço de Maleato de Timolol 0,5% em Wilmington/SP: R$ 13,86

Maleato de Timolol 0,5%

ALCON

Atualizado em 09/12/2014

Maleato de Timolol 0,5%

Solução Oftálmica Estéril

Forma Farmacêutica e Apresentação do Maleato de Timolol

Solução oftálmica estéril apresentada em frascos plásticos conta-gotas contendo 5 ml.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Composição do Maleato de Timolol

Cada ml contém:

Timolol (na forma de maleato de timolol)....................5,0 mg

Veículo constituído de fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de benzalcônio como conservante e água purificada q.s.p. 1,0ml.

Informação ao Paciente do Maleato de Timolol

O maleato de timolol reduz a pressão intra-ocular elevada e normal e apresenta início de ação geralmente rápido, aproximadamente 20 minutos após a aplicação tópica no olho1. Conserve o produto em temperatura ambiente. O prazo de validade está marcado na embalagem do produto.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe o médico se está amamentando.
Para evitar a contaminação da solução não toque o conta-gotas do frasco em qualquer superfície. EXCLUSIVAMENTE PARA USO TÓPICO3.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
O maleato de timolol é contra-indicado em pacientes com asma4 brônquica e em pacientes que apresentem hipersensibilidade a qualquer componente do produto.

NÃO USE REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE5.

INFORMAÇÃO TÉCNICA

Características do Maleato de Timolol

O maleato de timolol reduz a pressão intra-ocular elevada e normal, associada ou não com glaucoma6.
O maleato de timolol é um bloqueador não seletivo dos receptores beta-adrenérgicos7, que reduz a pressão intra-ocular sem apresentar atividade simpatomimética intrínseca, depressora miocárdica direta ou anestésica local (estabilizadora de membrana) significativas.
O início de ação do maleato de timolol é geralmente rápido, ocorrendo aproximadamente 20 minutos após a aplicação tópica.
A redução máxima de pressão intra-ocular ocorre geralmente após 1 a 2 horas e o efeito permanece no decorrer de 24 horas, o que permite o controle da pressão intra-ocular no período de sono.
Repetidas observações no decorrer do período de três anos indicam que o efeito redutor da pressão intra-ocular do maleato de timolol é bem mantido.
O mecanismo preciso de ação redutora da pressão intra-ocular do maleato de timolol ainda não está claramente estabelecido, embora um estudo de fluoresceína e estudos tonográficos indiquem que sua ação predominante possa estar relacionada com uma formação reduzida de humor aquoso8. Entretanto, em alguns estudos, foi também observado um ligeiro aumento na facilidade de escoamento.
Ao contrário dos mióticos, o maleato de timolol reduz a pressão intra-ocular com pouco ou nenhum efeito na acomodação ou no tamanho pupilar. Portanto, as alterações da acuidade visual9 devido à acomodação aumentada são incomuns; a visão10 turva ou embaçada e a cegueira noturna produzidas pelos mióticos não são evidentes. Além disso, em pacientes com catarata11, a incapacidade de ver ao redor das opacidades lenticulares quando a pupila está contraída por mióticos é evitada. Quando a terapêutica12 for substituída de mióticos por maleato de timolol, pode ser necessária uma refração, assim que os efeitos dos mióticos tiverem desaparecido.
Em estudos clínicos, o maleato de timolol geralmente foi eficaz em mais pacientes e produziu efeitos colaterais13 menos severos e em menor quantidade do que a pilocarpina ou a epinefrina.
Assim como ocorre com o uso de outras drogas antiglaucomatosas, foi relatada, em alguns pacientes, resposta reduzida ao maleato de timolol, após terapêutica12 prolongada. Contudo, em um estudo de longo prazo no qual 164 pacientes foram observados por pelo menos 3 anos, não foi registrada diferença significativa na pressão intra-ocular média após a estabilização inicial.
O maleato de timolol tem sido também usado em pacientes com glaucoma6 usando lentes de contato duras convencionais e tem sido geralmente bem tolerado.
O maleato de timolol não foi estudado em pacientes em uso de lentes feitas de material que não o polimetilmetacrilato.

Indicações do Maleato de Timolol

O maleato de timolol é indicado para reduzir a pressão intra-ocular elevada em pacientes com hipertensão14 ocular, glaucoma6 crônico15 de ângulo aberto, glaucoma6 em afácicos, bem como em alguns pacientes com glaucoma6 secundário. Pacientes com ângulos estreitos e história de fechamento de ângulo estreito induzido espontânea ou iatrogenicamente no olho1 contralateral, no qual é necessária a redução da pressão intra-ocular (veja PRECAUÇÕES).
Pacientes com pressão intra-ocular elevada que respondem mal à terapia múltipla antiglaucomatosa podem se beneficiar com o uso de maleato de timolol

Contra-Indicações do Maleato de Timolol

Hipersensibilidade a qualquer componente do produto.
Pacientes com asma4 brônquica ou doença pulmonar obstrutiva crônica. Broncoespasmo16.
Bradicardia17 sinusal. Bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus; insuficiência cardíaca18 manifesta. Choque19 cardiogênico.

Advertências do Maleato de Timolol

As soluções oftálmicas podem ser absorvidas e atuar sistemicamente. As mesmas reações adversas encontradas com a administração sistêmica de bloqueadores beta-adrenérgicos7 podem ocorrer com a administração tópica.
A insuficiência cardíaca18 deve ser adequadamente controlada antes de dar início à terapia com maleato de timolol. Em pacientes com história de cardiopatia severa, devem ser verificados os sinais20 de insuficiência cardíaca18 e a frequência do pulso deve ser controlada.
Reações respiratórias e cardíacas (inclusive morte por broncoespasmo16 em pacientes com asma4) e raramente morte em associação com insuficiência cardíaca18 foram relatadas após a administração de maleato de timolol.

Precauções do Maleato de Timolol

Gerais: Pacientes que estão em uso de bloqueadores beta-adrenérgicos7 por via oral e tópica oftálmica devem ser observados quanto ao potencial efeito aditivo, tanto na pressão intra-ocular como nos efeitos sistêmicos21 comuns aos betabloqueadores.

Nos pacientes com glaucoma6 de ângulo fechado, o objetivo imediato do tratamento é reabrir o ângulo por constrição22 da pupila com um agente miótico. Quando o maleato de timolol for usado para reduzir a pressão intra-ocular elevada no glaucoma6 de ângulo fechado, ele deverá ser utilizado com um miótico e não isoladamente.
O conservante do maleato de timolol solução oftálmica estéril pode depositar-se em lentes de contato gelatinosas; assim, o produto não deve ser usado quando estas lentes forem utilizadas. As lentes devem ser retiradas anteriormente à aplicação das gotas e colocadas somente após quinze minutos.

Uso na Gravidez2: O maleato de timolol não foi estudado na gravidez2 humana. O maleato de timolol solução oftálmica deve ser usado por mulheres grávidas somente quando os benefícios pontenciais excederem os riscos potenciais ao feto23.

Lactantes24: O maleato de timolol é detectável no leite humano. Em virtude do potencial de reações adversas sérias causadas por maleato de timolol em lactentes25, deve ser tomada uma decisão quanto a interromper a amamentação26 ou interromper o uso do medicamento, levando em consideração a importância do medicamento para a mãe.

Risco de Reação Anafilática27 do Maleato de Timolol

Enquanto estiverem tomando agentes beta-bloqueadores, pacientes com história de atopia ou de reação anafilática27 severa à uma variedade de alérgenos28, podem ser mais responsivos à repetidas exposições a estes alérgenos28, sejam estas exposições acidentais, para diagnóstico29 ou terapêutica12.

Interações Medicamentosas do Maleato de Timolol

Embora o maleato de timolol tenha pouco ou nenhum efeito sobre o diâmetro pupilar, tem sido ocasionalmente observada midríase30 com o uso concomitante com epinefrina.
Recomenda-se cuidadosa observação do paciente quando se administra um betabloqueador a pacientes em tratamento com drogas depletoras da catecolamina, tais como a reserpina, por causa de possíveis efeitos aditivos e produção de hipotensão31 e/ou bradicardia17. Deve-se ter cautela nos pacientes que usam concomitantemente digitálicos e antagonistas do cálcio.

Reações Adversas do Maleato de Timolol

Maleato de timolol solução oftálmica é geralmente bem tolerado. Foram relatadas as seguintes reações adversas em ensaios clínicos32 ou desde a comercialização do medicamento:

Sentidos Especiais: Sinais20 e sintomas33 de irritação ocular, inclusive conjuntivite34, blefarite35, ceratite e diminuição da sensibilidade corneana. Distúrbios visuais, inclusive modificações na refração (devido à retirada da terapia miótica em alguns casos), diplopia36 e ptose37.

Cardiovasculares:
Bradicardia17, arritmia38, hipotensão31, síncope39, bloqueio cardíaco40, acidente vascular cerebral41, isquemia42 cerebral, insuficiência cardíaca congestiva43, palpitação44, parada cardíaca.

Respiratórias:
Broncoespasmo16 predominantemente em pacientes com patologia45 broncoespástica pré-existente, insuficiência respiratória46, dispnéia47.

Gerais:
Cefaléia48, astenia49, fadiga50, dor no peito51.

Tegumentares:
Reações de hipersensibilidade, inclusive exantema52 localizado e generalizado e urticária53; queda de cabelo54.

Sistema Nervoso55/Psiquiátrico:
Tontura56, depressão, aumento dos sintomas33 e sinais20 de "miastenia57 gravis"

Sistema Digestivo58:
Náusea59.
As reações adversas relatadas com maleato de timolol oral podem ser consideradas as reações adversas potenciais do maleato de timolol oftálmico.

Posologia e Administração do Maleato de Timolol

Instilar uma gota60 de maleato de timolol no(s) olho1(s) afetado(s), duas vezes por dia.
A avaliação da resposta ao maleato de timolol, através da determinação da pressão intra-ocular, deverá ser feita após 4 semanas de tratamento, aproximadamente. Se a pressão intra-ocular for mantida em níveis satisfatórios o esquema posológico pode ser alterado para 1 gota60 no(s) olho1(s) afetado 1 vez por dia. Doses maiores que 1 gota60 de maleato de timolol 2 vezes por dia não parecem produzir maior diminuição da pressão intra-ocular. Assim, se a resposta clínica não for satisfatória, deve-se considerar a instituição de terapêutica12 complementar com mióticos e/ou epinefrina e/ou inibidores da anidrase carbônica, estes por via sistêmica. Quando o paciente está sendo transferido de outro agente antiglaucomatoso que não seja bloqueador beta-adrenérgico61, manter, no primeiro dia, o medicamento anterior e utilizar também 1 gota60 de maleato de timolol 1 vez por dia. No dia seguinte interromper o medicamento anteriormente usado e continuar com o maleato de timolol. Se uma posologia maior for necessária, 1 gota60 de maleato de timolol deve ser instilada 2 vezes por dia. Se o paciente estiver em tratamento com outro agente bloqueador beta-adrenérgico61, este deve ser interrompido antes do início do tratamento com maleato de timolol solução oftálmica.

Uso em crianças: Uma gota60 de maleato de timolol a cada 12 horas. O uso de maleato de timolol não é recomendado para prematuros ou recém-nascidos.

Superdosagem do Maleato de Timolol

Não há dados disponíveis sobre superdosagem em humanos. Os sinais20 e sintomas33 mais comumente esperados com a superdosagem de um agente sistêmico62 bloqueador dos receptores beta-adrenérgicos7 são bradicardia17 sintomática63, hipotensão31, broncoespasmo16 e insuficiência cardíaca18 aguda.

As seguintes medidas terapêuticas devem ser consideradas:

(1) Lavagem gástrica64: se ingerido. Estudos demonstraram que timolol não é rapidamente dialisado.
(2) Bradicardia17 sintomática63: usar sulfato de atropina intravenoso na dose de 0,25 a 2 mg para induzir bloqueio vagal. Se a bradicardia17 persistir, deve-se administrar cautelosamente cloridrato de isoproterenol endovenoso. Nos casos refratários65, deve-se considerar o implante66 de marcapasso67 cardíaco transvenoso.
(3) Hipotensão31: usar agentes simpaticomiméticos, tais como dopamina68, dobutamina ou levarterenol. Nos casos refratários65, o uso de cloridrato de glucagon69 tem sido útil.
(4) Broncoespasmo16: usar cloridrato de isoproterenol. Terapia adicional com aminofilina pode ser considerada.
(5) Insuficiência cardíaca18 aguda: terapia convencional70 como digitálicos, diuréticos71 e oxigênio deve ser instituída imediatamente. Nos casos refratários65, o uso de aminofilina intravenosa é sugerido. Isto pode ser seguido se necessário, por cloridrato de glucagon69, que tem sido útil.
(6) Bloqueio cardíaco40 (segundo ou terceiro grau): usar cloridrato de isoproterenol ou marcapasso67 cardíaco transvenoso.

Pacientes Idosos do Maleato de Timolol

Em estudos clínicos com maleato de timolol não foram observadas diferenças na eficácia e segurança em pacientes com mais de 65 anos, quando comparados aos pacientes mais jovens. Todavia, não se deve descartar a possibilidade de haver uma maior sensibilidade de alguns pacientes idosos ao produto.

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Maleato de Timolol 0,5% - Laboratório

ALCON
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Complementos

1 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
4 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
5 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
6 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
7 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
8 Humor aquoso: Fluido aquosa e claro que preenche as câmaras anterior e posterior do olho. Apresenta um índice de refração menor que o cristalino, o qual está envolvido pelo humor aquoso, e está relacionado com o metabolismo da córnea e do cristalino.
9 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
10 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
11 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
12 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
13 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
14 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
15 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
16 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
17 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
18 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
19 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
20 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
21 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
22 Constrição: 1. Ação ou efeito de constringir, mesmo que constrangimento (ato ou efeito de reduzir). 2. Pressão circular que faz diminuir o diâmetro de um objeto; estreitamento. 3. Em medicina, é o estreitamento patológico de qualquer canal ou esfíncter; estenose.
23 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
24 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
25 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
26 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
27 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
28 Alérgenos: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
29 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
30 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
31 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
32 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
33 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
34 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
35 Blefarite: Inflamação do bordo externo das pálpebras ou pestanas. Também conhecida como palpebrite, sapiranga, sapiroca ou tarsite.
36 Diplopia: Visão dupla.
37 Ptose: Literalmente significa “queda” e aplica-se em distintas situações para significar uma localização inferior de um órgão ou parte dele (ptose renal, ptose palpebral, etc.).
38 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
39 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
40 Bloqueio cardíaco: Transtorno da condução do impulso elétrico no tecido cardíaco especializado, manifestado por uma diminuição variável da freqüência dos batimentos cardíacos.
41 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
42 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
43 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
44 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
45 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
46 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
47 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
48 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
49 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
50 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
51 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
52 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
53 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
54 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
55 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
56 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
57 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
58 Sistema digestivo: O sistema digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
59 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
60 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
61 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
62 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
63 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
64 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
65 Refratários: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.
66 Implante: 1. Em cirurgia e odontologia é o material retirado do próprio indivíduo, de outrem ou artificialmente elaborado que é inserido ou enxertado em uma estrutura orgânica, de modo a fazer parte integrante dela. 2. Na medicina, é qualquer material natural ou artificial inserido ou enxertado no organismo. 3. Em patologia, é uma célula ou fragmento de tecido, especialmente de tumores, que migra para outro local do organismo, com subsequente crescimento.
67 Marcapasso: Dispositivo eletrônico utilizado para proporcionar um estímulo elétrico periódico para excitar o músculo cardíaco em algumas arritmias do coração. Em geral são implantados sob a pele do tórax.
68 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
69 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
70 Terapia convencional: Termo usado em triagens clínicas em que um grupo de pacientes recebe tratamento para diabetes que mantêm os níveis de A1C (hemoglobina glicada) e de glicemia sangüínea nas medidas estipuladas pelos protocolos práticos em uso. Entretanto, o objetivo não é manter os níveis de glicemia o mais próximo possível do normal, como é feito na terapia intensiva. A terapia convencional inclui o uso de medicações, o planejamento das refeições e dos exercícios físicos, juntamente com visitas regulares aos profissionais de saúde.
71 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.

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