

Topiramato (Comprimidos 25 mg, 50 mg e 100 mg)
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
topiramato
Comprimido 25, 50 ou 100 mg
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÃO:
Embalagens com 60 comprimidos revestidos contendo 25, 50 ou 100 mg de topiramato.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
USO ORAL
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de 25 mg contém:
topiramato | 25 mg |
excipientes q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, copovidona, amidoglicolato de sódio, amido, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio.
Cada comprimido de 50mg contém:
topiramato | 50 mg |
excipientes q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, copovidona, amidoglicolato de sódio, amido, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e óxido de ferro amarelo.
Cada comprimido de 100 mg contém:
topiramato | 100 mg |
excipientes q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, copovidona, amidoglicolato de sódio, amido, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e óxido de ferro amarelo.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Topiramato é indicado em monoterapia tanto em pacientes com epilepsia2 recentemente diagnosticada como em pacientes que recebiam terapia adjuvante e serão convertidos à monoterapia.
Topiramato é indicado, para adultos e crianças, como adjuvante no tratamento de crises epilépticas parciais, com ou sem generalização secundária e crises tônico-clônicas generalizadas primárias.
Topiramato é indicado, também, para adultos e crianças como tratamento adjuvante das crises associadas à Síndrome3 de Lennox-Gastaut.
Topiramato é indicado, em adultos, como tratamento profilático da enxaqueca4. O uso de topiramato para o tratamento agudo5 da enxaqueca4 não foi estudado.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Topiramato é um medicamento anticonvulsivante, com múltiplos mecanismos de ação, eficaz no tratamento da epilepsia2 e na profilaxia da enxaqueca4. O topiramato influencia vários processos químicos no cérebro6, reduzindo a hiperexcitabilidade de células nervosas7, que pode causar crises epilépticas e crises de enxaqueca4.
Para o tratamento em pacientes recém-diagnosticados com epilepsia2 que só tomam topiramato ou que passarão a tomar somente topiramato, o efeito terapêutico foi observado dentro de 2 semanas de tratamento.
Na terapia associada a outros medicamentos em adultos e crianças com convulsões parciais ou generalizadas tônico- clônicas, o efeito terapêutico foi observado nas primeiras quatro semanas de tratamento.
Para a prevenção de enxaqueca4 em adultos, o efeito terapêutico foi observado dentro do primeiro mês após início do tratamento.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve tomar topiramato se você for alérgico a qualquer ingrediente do produto. Não deve ser administrado durante a gravidez8.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez8.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Avise seu médico sobre problemas de saúde9 ou alergias que você tem ou teve no passado.
Informe ao seu médico se você tem ou teve pedras nos rins10. Ele deverá recomendar que você ingira muito líquido enquanto estiver se tratando com topiramato. Informe seu médico se você apresentar problemas de visão11 e/ou dor nos olhos12.
Interrupção do tratamento com topiramato
Nos pacientes com ou sem histórico de crises epilépticas ou epilepsia2, as drogas antiepilépticas, incluindo o topiramato devem ser gradativamente descontinuadas, para minimizar a possibilidade de crises epilépticas ou aumento da frequência de crises epilépticas.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Verifique sempre se você tem a quantidade necessária de comprimidos e nunca deixe que faltem.
Nas situações onde a retirada rápida de topiramato é por solicitação médica, seu médico deverá realizar monitoração apropriada.
Insuficiência renal13
A principal via de eliminação do topiramato inalterado e seus metabólitos14 é através dos rins10. A eliminação pelos rins10 é dependente da função renal15 e independe da idade. Pacientes com insuficiência renal13 moderada ou severa podem levar de 10 a 15 dias para atingir as concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio, em comparação com o período de 4 a 8 dias, observado em pacientes com função renal15 normal.
Em todos os pacientes, a titulação da dose deverá ser orientada pelo resultado clínico (isto é, controle das crises, evitando efeitos colaterais16), considerando-se que pacientes sabidamente portadores de insuficiência renal13 poderão precisar de um tempo mais longo para alcançar o estado de equilíbrio, a cada dose.
Informe ao seu médico se você tem ou teve problemas renais.
Hidratação
Diminuição e ausência da transpiração17 foram reportadas em associação com o uso de topiramato. A diminuição da transpiração17 e o aumento da temperatura corpórea podem ocorrer especialmente em crianças jovens expostas ao calor. A hidratação adequada durante o uso de topiramato é muito importante. A hidratação pode reduzir o risco de pedras nos rins10. Ingerir líquidos antes e durante atividades como exercícios físicos ou exposição a temperaturas elevadas pode reduzir o risco de eventos adversos relacionados ao calor.
Transtornos do humor / Depressão
Um aumento na incidência18 de transtornos do humor e depressão tem sido observado durante o tratamento com topiramato. Informe ao seu médico se você apresentar alterações de humor ou depressão.
Ideação suicida / suicídio
O uso de medicamentos para tratar a epilepsia2, inclusive topiramato, aumenta o risco de pensamentos ou comportamentos suicidas em pacientes que utilizam estes medicamentos para qualquer indicação. O mecanismo para este risco não é conhecido.
Se em algum momento você tiver pensamentos ou comportamentos suicidas, entre em contato com seu médico imediatamente.
Cálculos renais (nefrolitíase)
Alguns pacientes, especialmente aqueles com predisposição à formação de cálculos renais, podem ter risco aumentado de formação de cálculo19 renal15 e sinais20 e sintomas21 associados, tais como cólica renal15, dor renal15 e dor em flanco22 (dor na lateral do abdômen).
Fatores de risco de cálculos renais incluem antecedentes de cálculo19 renal15, histórico familiar de nefrolitíase e hipercalciúria23 (nível elevado de cálcio na urina24). Nenhum desses fatores de risco pode antecipar com certeza a formação de cálculo19 durante tratamento com topiramato. Além disso, pacientes utilizando outros medicamentos associados, a possibilidade de ocorrência de nefrolitíase pode ter um risco aumentado.
Informe ao seu médico se você tem ou teve pedras nos rins10, ou se há histórico familiar de cálculo19 renal15.
Insuficiência hepática25
Topiramato deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência hepática25, uma vez que a depuração do topiramato pode estar reduzida neste grupo de pacientes.
Miopia26 aguda e glaucoma27 agudo5 de ângulo fechado secundário
Uma síndrome3 consistindo de miopia26 aguda associado com glaucoma27 de ângulo fechado secundário tem sido relatada em pacientes em uso de topiramato. Os sintomas21 incluem início agudo5 de redução da acuidade visual28 e/ou dor ocular. Achados oftalmológicos podem incluir miopia26, redução da câmara anterior29, hiperemia30 ocular (vermelhidão) e aumento da pressão intraocular31. Midríase32 (dilatação da pupila) pode ou não estar presente. Os sintomas21 ocorrem, caracteristicamente, no primeiro mês após do início do tratamento com topiramato. Ao contrário do glaucoma27 de ângulo fechado primário, que é raro em pessoas com menos de 40 anos, o glaucoma27 de ângulo fechado secundário associado com topiramato tem sido relatado tanto em pacientes pediátricos como adultos. O tratamento inclui a interrupção do topiramato, o mais rápido possível de acordo com a avaliação do médico, e medidas apropriadas para reduzir a pressão intraocular31. Estas medidas geralmente resultam na redução da pressão intraocular31.
Elevada pressão intraocular31 de qualquer natureza, se não for tratada, pode acarretar em graves sequelas33, incluindo perda permanente da visão11.
Informe seu médico se você apresentar problemas de visão11, redução da acuidade visual28, miopia26, vermelhidão e/ou dor nos olhos12.
Alterações no campo visual34
Alterações no campo visual34 têm sido relatadas em pacientes que receberam topiramato, independente da pressão intraocular31 elevada. Em estudos clínicos, a maioria destas alterações foram reversíveis após a interrupção do tratamento com topiramato. Se ocorrerem problemas visuais durante qualquer momento do tratamento com topiramato, você deve entrar em contato com seu médico, pois ele decidirá se é necessário interromper o tratamento.
Acidose metabólica35
Hipercloremia (aumento de cloro no sangue36), hiato não aniônico, acidose metabólica35 (isto é, redução do bicarbonato sérico abaixo do intervalo de referência normal na ausência de alcalose37 respiratória) estão associados ao tratamento com topiramato. A redução no bicarbonato ocorre geralmente no início do tratamento, mas pode ocorrer ao longo da duração do tratamento. Dependendo das condições de base, recomenda-se avaliação adequada, incluindo níveis de bicarbonato sérico, durante o tratamento com topiramato. Se a acidose metabólica35 (acidez do sangue36) ocorrer e persistir, deve-se considerar redução da dose ou interrupção do topiramato (usando redução gradual da dose).
Hiperamonemia e encefalopatia38
Hiperamonemia (aumento da amônia no sangue36) com ou sem encefalopatia38 foi relatada no tratamento com topiramato (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). O risco para hiperamonemia com topiramato parece estar relacionado à dose. A hiperamonemia foi relatada com mais frequência quando o topiramato foi utilizado concomitantemente ao ácido valproico (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações medicamentosas”).
Os sintomas21 clínicos de encefalopatia38 hiperamonêmica muitas vezes incluem alterações agudas no nível de consciência e/ou da função cognitiva39 com letargia40. Na maioria dos casos, a encefalopatia38 hiperamonêmica desaparece com a descontinuação do tratamento. Em pacientes que desenvolvem letargia40 inexplicável, ou alterações no estado mental associadas à monoterapia com topiramato ou terapia adjuvante, recomenda-se que o médico considere encefalopatia38 hiperamonêmica e medição dos níveis de amônia.
Suplementação41 nutricional
Informe seu médico se você perder peso durante o tratamento com topiramato, para que ele possa considerar a suplementação41 da dieta ou o aumento da ingestão de alimentos.
Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Topiramato age sobre o sistema nervoso central42 (SNC43), podendo produzir sonolência, tontura44 ou outros sintomas21 relacionados. Isto pode causar distúrbios visuais e/ou visão11 turva. Tais reações podem ser potencialmente perigosas para pacientes45 dirigindo veículos ou operando máquinas.
Certifique-se de que o medicamento não altera seu estado de alerta antes de você dirigir, operar máquinas ou executar tarefas que podem ser perigosas, caso você não esteja atento.
Gravidez8 e Amamentação46
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez8 na vigência do tratamento ou após o seu término. Seu médico decidirá se você poderá tomar topiramato. Como qualquer outro anticonvulsivante, há um risco para o feto47 se você estiver usando topiramato durante a gravidez8. Informar ao médico se está amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez8.
Interações medicamentosas
Avise seu médico a respeito de outros medicamentos que você esteja tomando, inclusive aqueles que você comprou sem receita médica e quaisquer outros remédios ou suplementos dietéticos que você esteja usando. É muito importante que seu médico saiba se você está tomando digoxina, anticoncepcionais orais, metformina48 ou quaisquer outras drogas antiepilépticas, como fenitoína, carbamazepina, ácido valproico, fenobarbital e primidona. Você também deve informá-lo caso ingira bebidas alcoólicas ou esteja tomando drogas que diminuem a atividade do sistema nervoso49 (depressores do sistema nervoso central42).
Efeitos do topiramato sobre outras drogas antiepilépticas
A associação de topiramato a outras drogas antiepilépticas (fenitoína, carbamazepina, ácido valproico, fenobarbital, primidona) não afeta suas concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio, exceto, ocasionalmente, em alguns pacientes, em que a adição de topiramato à fenitoína poderá resultar em aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína. Isto se deve possivelmente à inibição de uma enzima50 (CYP2C19) que elimina a fenitoína do sangue36. Consequentemente deverá ser realizada monitorização do nível plasmático de fenitoína em qualquer paciente em tratamento com fenitoína que apresente sinais20 ou sintomas21 clínicos de toxicidade51.
Efeitos de outras drogas antiepilépticas sobre topiramato
A fenitoína e a carbamazepina diminuem as concentrações plasmáticas do topiramato. A adição ou descontinuação da fenitoína ou da carbamazepina ao tratamento com topiramato poderá requerer um ajuste de dose deste último. A titulação da dose deverá ser realizada de acordo com o efeito clínico. Tanto a adição quanto a retirada do ácido valproico não produzem mudanças clinicamente significativas nas concentrações plasmáticas de topiramato, e portanto, não exigem ajuste da dose do topiramato. Os resultados destas interações estão resumidos na tabela a seguir.
DAE coadministrada |
Concentração da DAE |
Concentração de topiramato |
fenitoína |
↔** |
↓(48%) |
carbamazepina |
↔ |
↓(40%) |
ácido valproico |
↔ |
↔ |
lamotrigina |
↔ |
↔ |
fenobarbital |
↔ |
NE |
primidona |
↔ |
NE |
↔ = sem efeito sobre as concentrações plasmáticas (alteração < 15 %).
** = concentrações plasmáticas aumentadas em alguns pacientes.
↓ = diminuição das concentrações plasmáticas.
NE = não estudado.
DAE = droga antiepiléptica.
Outras interações medicamentosas
Digoxina: Quando topiramato for associado ou descontinuado em pacientes submetidos a tratamento com a digoxina, recomenda-se atenção à monitoração rotineira e cuidadosa das concentrações no soro52 de digoxina.
Anticoncepcionais orais: A possibilidade de redução da eficácia do contraceptivo e aumento no sangramento de escape deve ser considerada em pacientes em uso de contraceptivos orais combinados e topiramato. Informe seu médico se você faz uso de contraceptivos orais contendo estrogênios e apresentar qualquer alteração em seus padrões menstruais. A eficácia contraceptiva pode ser reduzida, mesmo na ausência de sangramento de escape.
Lítio: Em voluntários saudáveis, foi observada uma redução (18% para ASC) na exposição sistêmica para o lítio durante a administração concomitante com topiramato 200 mg/dia. Nos pacientes com transtorno bipolar, a farmacocinética do lítio não foi afetada durante o tratamento com topiramato em doses de 200 mg/dia; entretanto, foi observado aumento na exposição sistêmica (26% para ASC) depois de doses do topiramato de até 600 mg/dia. Os níveis do lítio devem ser monitorados quando coadministrados com topiramato.
Risperidona: Os estudos de interação droga-droga conduzidos sob condições de dose única e múltipla em voluntários saudáveis e em pacientes com transtorno bipolar atingiram resultados similares. Quando administrado concomitantemente com topiramato em doses escalonadas de 100, 250 e 400 mg/dia houve uma redução na exposição sistêmica (16% e 33% para ASC no estado de equilíbrio nas doses de 250 e 400 mg/dia, respectivamente) da risperidona (administrada em doses que variando de 1 a 6 mg/dia). Alterações mínimas na farmacocinética do total de partes ativas (risperidona mais 9-hidróxirisperidona) e nenhuma alteração para 9-hidróxirisperidona foram observadas. Não houve mudança clinicamente significativa na exposição sistêmica do total de partes ativas da risperidona ou do topiramato; portanto, não é provável que esta interação tenha significância clínica.
Hidroclorotiazida: Um estudo de interação medicamentosa conduzido em voluntários sadios avaliou a farmacocinética no estado de equilíbrio da hidroclorotiazida (25 mg a cada 24 horas) e do topiramato (96 mg a cada 12 horas) quando administrados isolados ou concomitantemente. Os resultados deste estudo indicaram que a Cmáx do topiramato aumentou 27% e a ASC aumentou 29% quando a hidroclorotiazida foi associada ao topiramato. A significância clínica desta alteração é desconhecida. A associação de hidroclorotiazida ao tratamento com topiramato pode precisar de um ajuste da dose do topiramato. A farmacocinética da hidroclorotiazida no estado de equilíbrio não foi influenciada significativamente pela administração concomitante do topiramato. Os resultados laboratoriais clínicos indicaram redução no potássio sérico após administração do topiramato ou da hidroclorotiazida, sendo maior quando a hidroclorotiazida e o topiramato foram administrados em combinação.
Metformina48: Quando topiramato é administrado ou retirado em pacientes tratados com metformina48, deve-se dar atenção especial à monitorização rotineira para um controle adequado do diabetes53.
Pioglitazona: Quando topiramato é associado ao tratamento com pioglitazona ou pioglitazona é associada ao tratamento com topiramato, deve-se dar atenção especial à monitorização rotineira dos pacientes para um controle adequado do diabetes53.
Gliburida: Quando o topiramato é adicionado à terapia da gliburida ou a gliburida é adicionada a terapia do topiramato, deve dar atenção especial à monitorização rotineira dos pacientes para um controle adequado do diabetes53.
Interação com álcool e depressores do SNC43
Não houve avaliação nos estudos clínicos, da administração concomitante de topiramato e álcool ou outras drogas depressoras do SNC43.
Não tome bebidas alcoólicas durante o tratamento com topiramato, pois a combinação dos dois pode provocar sonolência e tontura44.
Outras Formas de Interação
Agentes que predispõem ao cálculo19 renal15 (nefrolitíase)
Topiramato pode aumentar o risco de nefrolitíase em pacientes em uso concomitante de outros agentes que predispõem à nefrolitíase. Durante o tratamento com topiramato, tais agentes deverão ser evitados, uma vez que eles criam um ambiente fisiológico54 que aumenta o risco de formação de cálculo19 renal15.
Ácido valproico
A administração concomitante do topiramato e do ácido valproico foi associada com hiperamonemia (aumento da amônia no sangue36) com ou sem encefalopatia38 nos pacientes que toleraram uma ou outra droga isolada. Na maioria dos casos, os sintomas21 e os sinais20 cessaram com a descontinuação de uma ou outra droga (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Esta reação adversa não é devido a uma interação farmacocinética.
Hipotermia55, definida como queda não intencional da temperatura corpórea para < 35º C, foi relatada em associação com o uso concomitante de topiramato e ácido valproico, ambos em conjunto com hiperamonemia e na ausência de hiperamonemia. Esse evento adverso em pacientes usando concomitantemente topiramato e valproato pode ocorrer após o início do tratamento com topiramato ou após o aumento da dose diária de topiramato.
Medicamentos anticoagulantes56 antagonistas de vitamina57 K
Respostas diminuídas do Tempo de Protrombina58 / Razão Normalizada Internacional (TP/RNI) foram relatadas após administração concomitante de topiramato com medicamentos anticoagulantes56 antagonistas de vitamina57 K. Monitore cuidadosamente a RNI durante a administração concomitante de terapia com topiramato e medicamentos anticoagulantes56 antagonistas de vitamina57 K.
Estudos adicionais de interação medicamentosa farmacocinética: Estudos clínicos foram conduzidos para avaliar a interação medicamentosa farmacocinética potencial entre o topiramato e outros agentes. As alterações na Cmáx ou na ASC, como resultado das interações, estão descritas a seguir. A segunda coluna (concentração do fármaco59 concomitante) descreve o que acontece com a concentração do fármaco59 concomitante listado na primeira coluna quando topiramato é associado. A terceira coluna (concentração do topiramato) menciona como a coadministração do fármaco59 listado na primeira coluna modifica a concentração do topiramato.
Resumo dos resultados dos estudos clínicos adicionais de interação medicamentosa farmacocinética
Fármaco59 concomitante |
Concentração do fármaco59 concomitantea |
Concentração do topiramatoa |
amitriptilina |
↔ 20% de aumento na Cmáx e na ASC do metabólito60 nortriptilina |
NE |
di-hidroergotamina (oral e subcutânea61) |
↔ |
↔ |
haloperidol |
↔ |
NE |
propranolol |
↔ |
9% e 16% de aumento na Cmáx. 9% e 17% de aumento na ASC (40 mg e 80 mg de |
sumatriptana (oral e subcutâneo62) |
↔ |
NE |
pizotifeno |
↔ |
↔ |
diltiazem |
25% de diminuição nas ASC do diltiazem e 18% de diminuição na DEA, e ↔ para DEM* |
20% de aumento na ASC |
venlafaxina |
↔ |
|
flunarizina |
16 % de aumento na ASC (50 mg de topiramato a cada 12 horas)b |
↔ |
aOs valores % são as variações na média da Cmáx ou ASC do tratamento em relação à monoterapia.
↔ = sem efeito sobre a Cmáx e ASC (alteração < 15 %) do componente originário.
NE = não estudado.
*DEA = desacetil diltiazem.
DEM = N-demetil diltiazem.
bA ASC da flunarizina aumentou 14% em indivíduos com uso isolado de flunarizina. O aumento na exposição pode ser atribuído ao acúmulo durante o estado de equilíbrio.
Interação com alimentos
Topiramato pode ser tomado com ou sem alimentos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde9.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve conservar topiramato em temperatura ambiente (entre 15º e 30º C), protegido da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico:
Há 3 tipos de comprimidos de topiramato, cada um contendo uma quantidade diferente de topiramato. Você pode identificar a concentração dos comprimidos pela sua cor:
- Comprimidos revestido circular, biconvexo, de cor branca e liso: contém 25 mg de topiramato;
- Comprimidos revestido circular, biconvexo, de cor mostarda-claro: contém 50 mg de topiramato;
- Comprimidos revestido circular, biconvexo, de cor amarelo-mostarda, sem vinco: contém 100 mg de topiramato.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Em geral, deve ser tomado duas vezes ao dia. Contudo, seu médico poderá recomendar que você tome o medicamento uma vez ao dia, ou em doses maiores ou menores.
Seu médico começará o tratamento com uma dose baixa, aumentando-a gradativamente, até atingir a dose adequada ao controle de sua epilepsia2. Tome os comprimidos com bastante água, sem parti-los, triturá-los ou mastigá-los. Se preferir, você pode tomar junto às refeições. Se, acidentalmente, você tomar uma dose muito grande de topiramato, procure imediatamente o seu médico.
Em crianças, o tratamento é iniciado com uma dose baixa que é aumentada gradativamente até atingir a dose ótima para controle das crises epilépticas.
Para o controle ideal, tanto em adultos como em crianças, recomenda-se iniciar o tratamento com uma dose baixa, seguida de titulação até uma dose eficaz.
Recomenda-se não partir os comprimidos.
Não é necessário monitorar as concentrações plasmáticas de topiramato para otimizar o tratamento com topiramato. Raramente, o tratamento concomitante com fenitoína poderá exigir o ajuste de dose da fenitoína para que resultados clínicos ótimos sejam alcançados. A adição ou retirada da fenitoína e da carbamazepina do tratamento coadjuvante63 com topiramato poderá exigir o ajuste da dose do topiramato. Topiramato pode ser administrado com ou sem alimentos.
Tratamento adjuvante em epilepsia2
Adultos
A dose mínima eficaz é 200 mg ao dia. Em geral, a dose total diária varia de 200 mg a 400 mg, dividida em duas tomadas. Alguns pacientes eventualmente poderão necessitar de doses de até 1.600 mg por dia, que é a dose máxima. Recomenda-se que o tratamento seja iniciado com uma dose baixa, seguida por uma titulação da dose até que se chegue à dose adequada.
O tratamento deve ser iniciado com 25 a 50 mg, administrados à noite, durante uma semana. Posteriormente, a intervalos de 1 ou 2 semanas, a dose deverá ser aumentada de 25 a 50 mg/dia e dividida em duas tomadas. A titulação da dose deverá ser orientada pelos resultados clínicos. Alguns pacientes poderão obter eficácia com uma dose única diária.
Essas recomendações posológicas se aplicam a todos os pacientes adultos, incluindo idosos, desde que não haja doença renal15 subjacente. Porém, nos pacientes sob tratamento com hemodiálise64, há necessidade de uma dose suplementar.
Crianças acima de 2 anos de idade
A dose total diária de topiramato recomendada para crianças é de 5 a 9 mg/kg/dia, dividida em duas tomadas. A titulação deve ser iniciada com 25 mg (ou menos, baseado na faixa de 1 a 3 mg/kg/dia) administrados à noite, durante a primeira semana. Posteriormente, a dose deve ser aumentada em 1 a 3 mg/kg/dia (dividida em duas tomadas), à intervalos de 1 ou 2 semanas, até alcançar uma resposta clínica ótima. A titulação de dose deve ser orientada pela resposta clínica.
Doses diárias de até 30 mg/kg/dia foram bem toleradas nos estudos realizados.
Monoterapia em epilepsia2
Quando drogas antiepilépticas concomitantes são retiradas a fim de manter o tratamento com topiramato em monoterapia, deve-se considerar os efeitos que isto pode ter sobre o controle das crises. Exceto por razões de segurança que exijam uma retirada abrupta das outras drogas antiepilépticas, recomenda-se a descontinuação gradual com redução de aproximadamente um terço da dose a cada 2 semanas.
Quando fármacos indutores enzimáticos são retirados, os níveis plasmáticos de topiramato irão aumentar. Uma diminuição da dose de topiramato pode ser necessária, se for clinicamente indicado.
Adultos
A titulação da dose deve ser iniciada com 25 mg, administrado à noite, por uma semana. Então, a dose deve ser aumentada em 25 ou 50 mg ao dia, a intervalos de 1 ou 2 semanas, dividida em duas tomadas. Se o paciente for incapaz de tolerar o esquema de titulação, aumentos menores ou intervalos mais longos entre os aumentos da dose podem ser usados. A dose e a velocidade de titulação devem ser orientadas pelo resultado clínico.
Em adultos, a dose alvo inicial recomendada para o topiramato em monoterapia é de 100 mg/dia e a dose diária máxima recomendada é 500 mg. Alguns pacientes com formas refratárias65 de epilepsia2 toleraram doses de 1.000 mg/dia de topiramato em monoterapia. Estas recomendações aplicam-se a todos os adultos, incluindo idosos sem doença renal15 subjacente.
Crianças acima de 2 anos de idade
Em crianças acima de 2 anos de idade a dose inicial varia de 0,5 a 1 mg/kg, à noite, durante uma semana. A seguir a dose deve ser aumentada em 0,5 a 1 mg/kg/dia à intervalos de 1 a 2 semanas, dividida em duas tomadas. Se a criança for incapaz de tolerar o esquema de titulação da dose, aumentos menores ou intervalos maiores entre os aumentos da dose podem ser usados. A dose e a velocidade da titulação devem ser orientadas pelo resultado clínico.
A dose-alvo inicial recomendada para o topiramato em monoterapia em crianças é de 3 a 6 mg/kg/dia. Crianças com crises de início parcial de diagnóstico66 recente receberam doses de até 500 mg/dia.
Enxaqueca4
Adultos
O tratamento deve ser iniciado com 25 mg à noite durante 1 semana. A dose deve então ser aumentada em 25 mg/dia, uma vez por semana. Se o paciente for incapaz de tolerar o esquema de gradação, intervalos maiores entre os ajustes de dose podem ser usados.
A dose total diária de topiramato recomendada na profilaxia de enxaqueca4 é 100 mg/dia, divididos em duas tomadas. Alguns pacientes podem se beneficiar de uma dose diária total de 50 mg. Pacientes receberam dose diária total de até 200 mg/dia. A dose e a velocidade de gradação devem ser orientadas pelo resultado clínico.
Populações especiais
Insuficiência renal13
Pacientes com insuficiência renal13 moderada e severa (CLCR < 70 mL/min) podem necessitar de uma redução de dose. É recomendada a administração de metade da dose usual de início e de manutenção.
Topiramato é removido do plasma67 por hemodiálise64, uma dose suplementar de topiramato igual a aproximadamente metade da dose diária deverá ser administrada nos dias de hemodiálise64. Esta dose suplementar deverá ser dividida em duas tomadas, ao início e ao término da hemodiálise64. A dose suplementar poderá ser ajustada dependendo das características do equipamento de diálise68 que estiver sendo utilizado.
Insuficiência hepática25
Topiramato deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência hepática25.
Pacientes idosos: as doses recomendadas são válidas também para pacientes45 idosos. Não há necessidade de ajuste das doses, desde que esses pacientes não tenham doença nos rins10.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que você se lembrar. Porém, se você estiver perto da hora de tomar a próxima dose, não tome a dose que você esqueceu e continue o tratamento normalmente.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas são apresentadas nesta seção. Reações adversas são eventos adversos que foram considerados razoavelmente associados ao uso de topiramato, com base na avaliação abrangente das informações de eventos adversos disponíveis. Em casos individuais, uma relação causal com o topiramato não pode ser estabelecida com confiança. Portanto, pelo fato de que os estudos clínicos são conduzidos em condições amplamente variadas, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um medicamento não podem ser diretamente comparadas com as taxas nos estudos clínicos de outros medicamentos e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.
Dados de estudos clínicos
Dados de estudos duplos-cegos, controlados por placebo69, de terapia adjuvante para epilepsia2 – Pacientes adultos
As reações adversas relatadas em > 1% dos pacientes adultos tratados com o topiramato em estudos duplos-cegos, controlados por placebo69 de terapia adjuvante para epilepsia2 são apresentadas na Tabela 1. As reações adversas com incidência18 > 5 % no intervalo de dose recomendado (200 a 400 mg/dia) em adultos em estudos duplos-cegos, controlados por placebo69 de terapia adjuvante para epilepsia2 em ordem decrescente de frequência incluíram sonolência, tontura44, fadiga70, irritabilidade, perda de peso, bradipsiquismo (lentificação do pensamento), parestesia71 (formigamento), diplopia72 (visão11 dupla), coordenação anormal, náusea73, nistagmo74, letargia40, anorexia75, disartria76 (dificuldade para falar), visão11 turva, diminuição do apetite, comprometimento de memória e diarreia77.
Outros Dados de Estudos Clínicos – pacientes adultos
As reações adversas relatadas em estudos clínicos duplos-cegos controlados em < 1% dos pacientes adultos tratados com o topiramato ou em qualquer taxa em estudos clínicos abertos em pacientes adultos tratados com o topiramato são apresentadas a seguir.
- Distúrbios do Sangue36 e do Sistema Linfático78: leucopenia79, linfadenopatia, trombocitopenia80;
- Distúrbios do Sistema Imunológico81: hipersensibilidade;
- Distúrbios do Metabolismo82 e da Nutrição83: acidose84 hiperclorêmica, hipocalemia85, aumento do apetite, acidose metabólica35, polidipsia86;
- Transtornos Psiquiátricos: comportamento anormal, anorgasmia87, apatia88, choro, distração, distúrbio no desejo sexual, disfemia (“gagueira”), despertar precoce, humor elevado, humor eufórico, afeto embotado, alucinação89, alucinação89 auditiva, alucinação89 visual, hipomania, insônia inicial, ausência de fala espontânea, diminuição da libido90, apatia88, perda de libido90, mania, insônia de manutenção, sensação orgásmica diminuída, ataque de pânico, distúrbio do pânico, reação de pânico, paranoia, perseveração, distúrbio de leitura, inquietação, distúrbio do sono, ideação suicida, tentativa de suicídio, choro excessivo, pensamento anormal;
- Transtornos do Sistema Nervoso49: ageusia, acinesia, anosmia, afasia91, apraxia, aura, sensação de queimação, síndrome3 cerebelar, distúrbio do ritmo circadiano92 do sono, falta de coordenação motora, crises parciais complexas, convulsões, nível de consciência diminuído, tontura44 postural, hipersecreção salivar, disestesia93, disgrafia, discinesia, disfasia, distonia94, tremor essencial, formigamento, convulsão95 do tipo grande mal, hiperestesia, hipersônia, hipogeusia, hipocinesia, hiposmia, neuropatia periférica96, parosmia, sono de baixa qualidade, pré-síncope97, fala repetitiva, distúrbio sensorial, perda sensorial, estupor (diminuição da reação aos estímulos do ambiente), síncope97, não-responsividade a estímulo;
- Distúrbios Oftalmológicos: distúrbio de acomodação, percepção de profundidade visual alterada, ambliopia98, blefarospasmo, cegueira transitória, cegueira unilateral, glaucoma27, lacrimação aumentada, midríase32, cegueira noturna, fotopsia, presbiopia99, escotoma100 cintilante, escotoma100, acuidade visual28 reduzida;
- Distúrbios do Ouvido e do Labirinto101: surdez, surdez neurossensorial, surdez unilateral, desconforto no ouvido, audição comprometida;
- Distúrbios Cardíacos: bradicardia102, bradicardia102 sinusal, palpitações103;
- Distúrbios Vasculares104: rubor, ondas de calor, hipotensão105 ortostática (pressão baixa), fenômeno de Raynauds;
- Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais: disfonia106, dispneia107 de exercício, congestão nasal, hipersecreção sinusal paranasal;
- Distúrbios Gastrintestinais: desconforto abdominal, dor abdominal inferior, sensibilidade abdominal, hálito com odor, desconforto epigástrico, flatulência, glossodinia, hipoestesia108 oral, dor oral, pancreatite109, hipersecreção salivar;
- Distúrbios do Tecido110 Cutâneo111 e Subcutâneo62: anidrose, dermatite112 alérgica, eritema113, erupção114 cutânea115 macular, descoloração da pele116, odor anormal da pele116, rosto inchado, urticária117, urticária117 localizada;
- Distúrbios do Tecido110 Musculoesquelético e do Tecido Conjuntivo118: dor no flanco22, fadiga70 muscular, fraqueza muscular, rigidez musculoesquelética;
- Distúrbios Renais e Urinários: cálculo19 uretérico, cálculo19 urinário, hematúria119, incontinência120, urgência121 urinária, cólica renal15, dor renal15, incontinência urinária122;
- Distúrbios do Sistema Reprodutivo e das Mamas123: disfunção sexual;
- Distúrbios Gerais: edema124 facial, sensação anormal, sensação de estar bêbado, sensação de nervosismo, mal- estar, frio periférico, lentidão;
- Investigações: bicarbonato sanguíneo diminuído, cristais presentes na urina24, teste de marcha em tandem anormal, contagem de leucócitos125 diminuída.
Outros Dados de Estudos Clínicos – pacientes pediátricos
As reações adversas relatadas em estudos clínicos duplos-cegos controlados em < 2% dos pacientes pediátricos tratados com o topiramato ou em qualquer taxa em estudos clínicos abertos em pacientes pediátricos tratados com o topiramato são apresentadas a seguir.
- Distúrbios do Sangue36 e do Sistema Linfático78: eosinofilia126, leucopenia79, linfadenopatia, trombocitopenia80;
- Distúrbios do Sistema Imunológico81: hipersensibilidade;
- Distúrbios Metabólicos e da Nutrição83: acidose84 hiperclorêmica, hipocalemia85, aumento do apetite;
- Transtornos Psiquiátricos: raiva127, apatia88, choro, distração, transtorno da linguagem de expressão, insônia inicial, insônia, insônia de manutenção, alterações de humor, perseveração, distúrbio do sono, ideação suicida, tentativa de suicídio;
- Transtornos do Sistema Nervoso49: distúrbio no ritmo circadiano92 do sono, convulsão95, disartria76, disgeusia, convulsão95 do tipo grande mal, hipoestesia108, comprometimento mental, nistagmo74, parosmia, sono de baixa qualidade, hiperatividade psicomotora128, habilidades psicomotoras comprometidas, síncope97, tremores;
- Distúrbios Oftalmológicos: diplopia72 (visão11 dupla), lacrimação aumentada, visão11 turva;
- Distúrbios do Ouvido e do Labirinto101: dor de ouvido;
- Distúrbios Cardíacos: palpitações103, bradicardia102 sinusal;
- Distúrbios Vasculares104: hipotensão105 ortostática (pressão baixa);
- Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais: congestão nasal, hipersecreção sinusal paranasal, rinorreia129;
- Distúrbios Gastrintestinais: desconforto abdominal, dor abdominal, boca130 seca, flatulência, gastrite131, doença do refluxo gastroesofágico132, sangramento gengival, glossodinia, pancreatite109, parestesia71 oral, desconforto estomacal;
- Distúrbios do Tecido110 Musculoesquelético e do Tecido Conjuntivo118: artralgia133, rigidez musculoesquelética, mialgia134;
- Distúrbios Renais e Urinários: incontinência120, urgência121 urinária, polaciúria;
- Distúrbios Gerais: sensação anormal, hipertermia, mal-estar, lentidão.
Dados Pós-Comercialização
Os eventos adversos primeiramente identificados como reações adversas durante a experiência pós-comercialização com o topiramato estão a seguir por categoria de frequência com base nas taxas de relatos espontâneos.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Infecções135 e infestações: nasofaringite;
- Distúrbios do sangue36 e do sistema linfático78: neutropenia136;
- Distúrbios do sistema imunológico81: edema124 alérgico;
- Distúrbios do metabolismo82 e da nutrição83: hiperamonemia, encefalopatia38 hiperamonêmica;
- Transtornos psiquiátricos: sensação de desespero;
- Distúrbios oculares: sensação anormal nos olhos12, glaucoma27 de ângulo fechado, edema124 conjuntival, distúrbio do movimento ocular, edema124 na pálpebra, maculopatia, miopia26;
- Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: tosse;
- Distúrbios do tecido110 cutâneo111 e subcutâneo62: eritema multiforme137, edema124 periorbital, síndrome de Stevens-Johnson138, necrólise epidérmica tóxica139;
- Distúrbios do tecido110 musculoesquelético e conjuntivo: inchaço140 articular, desconforto em membro;
- Distúrbios renais e urinários: acidose84 tubular renal15;
- Distúrbios gerais e reações no local da administração: edema124 generalizado, doença do tipo gripe141;
- Investigações: aumento de peso.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se, acidentalmente, você tomar uma dose muito grande de topiramato, procure imediatamente o seu médico.
Os sinais20 e sintomas21 de uma dose excessiva de topiramato são: convulsão95, sonolência, distúrbio da fala, visão11 borrada, diplopia72 (visão11 dupla), atividade mental prejudicada, letargia40, coordenação anormal, estupor (diminuição da reação aos estímulos do ambiente), hipotensão105 (pressão baixa), dor abdominal, agitação, tontura44 e depressão. Acidose metabólica35 grave também pode ocorrer.
Se a ingestão da dose excessiva for recente, o estômago142 deve ser esvaziado imediatamente por lavagem ou por indução do vômito143. O carvão ativado adsorveu o topiramato in vitro. O tratamento deve ser de suporte. A hemodiálise64 é um método eficaz para a retirada do topiramato do organismo. É importante manter a pessoa bem hidratada.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIREZES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
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