Destilbenol
APSEN FARMACEUTICA S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Destilbenol®
dietilestilbestrol
Comprimido 1 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimidos revestidos
Caixa com 50 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Destilbenol® contém:
dietilestilbestrol | 1 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: fosfato de cálcio tribásico, lactose1 monoidratada, croscarmelose sódica, celulose microcristalina, estearato de magnésio, macrogol, talco, copolímero do ácido metracrílico e metacrilato de etila, dióxido de titânio e corante azul de indigotina laca de alumínio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Destilbenol® é indicado para o tratamento de:
- Câncer2 mamário avançado em mulheres na pós-menopausa3 e em homens adequadamente selecionados.
- Câncer2 de próstata4 com metástases5 (tumores dependentes de hormônio6).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O Destilbenol® é um estrógeno7 (hormônio6 feminino) que inibe os hormônios masculinos (andrógenos8). No homem, naqueles tecidos tumorais dependentes de hormônios masculinos, como as metástases5 de carcinomas de próstata4 hormônio6- dependente, o Destilbenol® compete pela ligação aos receptores androgênicos9, diminuindo assim o crescimento do tumor10.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve utilizar Destilbenol® se apresentar qualquer das seguintes condições:
- Câncer2 de mama11, suspeito ou confirmado (exceto pacientes adequadamente selecionados e tratados para doença metastática12);
- Tumor10 dependente de estrógeno7 suspeito ou confirmado;
- Gravidez13 suspeita ou confirmada;
- Hemorragia vaginal14; tromboflebite15 e/ou distúrbios tromboembólicos atuais ou no passado;
- Doenças graves no fígado16, insuficiência cardíaca17, insuficiência renal18, porfiria19.
Você não deve utilizar se estiver grávida. Se usado, Destilbenol® pode causar grande perigo para o feto20, pois em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco21 provocou anomalias fetais, havendo clara evidência de risco para o feto20 que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você somente deve utilizar Destilbenol® sob exclusiva prescrição e acompanhamento médico.
É preciso fazer um completo histórico médico e familiar do paciente, antes do início da administração da terapia com estrógenos como o Destilbenol®; é preciso verificar a pressão arterial22 e fazer o exame das mamas23, abdômen e órgãos pélvicos24, além de ser necessário o Papanicolau25. Como regra geral, o estrógeno7 não deve ser prescrito por mais de 1 ano sem a realização de outro exame físico.
Retenção de fluídos: os estrógenos podem causar certo grau de retenção de fluído e, portanto, as condições que poderiam ser influenciadas por esta retenção, tais como asma26, epilepsia27, enxaqueca28 e doenças cardíacas ou renal29, requerem observação cuidadosa.
Algumas pacientes podem desenvolver manifestações indesejáveis de excessiva estimulação hormonal, como sangramento uterino anormal ou excessivo, dor e aumento no volume das mamas23 etc. Homens podem notar aumento do tamanho das mamas23.
Os pacientes com história de depressão devem ser cuidadosamente observados.
Alguns tumores uterinos pré-existentes podem aumentar de tamanho com o uso de estrógenos.
Se houver ocorrência de icterícia30 (pele31 e mucosas32 amareladas), a medicação deve ser descontinuada e o médico deve ser imediatamente comunicado.
Os estrógenos podem ser insuficientemente metabolizados em pacientes com insuficiência hepática33, e devem ser administrados com cuidado nessas condições.
Os estrógenos influenciam o metabolismo34 do cálcio e do fósforo, e devem ser usados com cautela em pacientes com doenças associadas a alterações do metabolismo34 do cálcio e doenças ósseas ou naqueles com insuficiência renal18.
Gravidez13 e Lactação35
Não utilizar este produto na gravidez13 ou durante a amamentação36. O Destilbenol® é um agente que cruza a barreira placentária e pode causar tumores e anormalidades no sistema reprodutor dos descendentes. Filhas de mulheres que receberam Destilbenol® durante a gestação têm maior risco de desenvolver câncer2 de colo37 de útero38 e vagina39, anomalias nos órgãos reprodutivos, infertilidade40 (dificuldade para engravidar), complicações na gestação (como gravidez13 fora do útero38 e parto prematuro) e tumores de mama11 após os 40 anos. Filhos de mulheres que receberam Destilbenol® durante a gestação têm maior risco de desenvolver cistos no epidídimo41 e, talvez, anomalias genitais (como testículos42 fora da bolsa escrotal, abertura da uretra43 em local anormal e pênis44 de tamanho menor que o normal).
Estudos em roedores demonstraram efeitos deletérios na terceira geração de descendentes, que não foram diretamente expostos ao composto, mas que podem ser afetados pelo fato do Destilbenol® ter modificado o DNA de seus progenitores.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Populações especiais
Pediatria: Devido aos efeitos dos estrógenos sobre a maturação óssea, eles devem ser usados cuidadosamente em pacientes nos quais o crescimento ósseo não esteja completo.
O uso de Destilbenol® pode estar associado a certas condições, tais como:
- Tumores malignos de mama11, colo37 de útero38, vagina39, rins45 e fígado16. Há relatos de que o uso prolongado de estrógeno7 pode aumentar o risco de tumor10 do endométrio46 (células47 que recobrem a camada interna do útero38) em mulheres na pós- menopausa3. Mulheres expostas ao dietilestilbestrol durante a gestação têm um risco aumentado de desenvolver tumor10 de mama11. Recomenda-se cautela na prescrição de estrógenos para mulheres com história familiar de câncer2 da mama11 ou para aquelas que apresentem nódulos de mama11, displasia48 mamária ou mamografias anormais.
- Doença da vesícula biliar49: descreveu-se um aumento de 2 a 3 vezes no risco de ocorrência de doença da vesícula biliar49 em mulheres tratadas com estrógeno7 na pós-menopausa3.
- Efeitos semelhantes àqueles causados pelos anticoncepcionais orais contendo estrógeno7-progesterona: há vários eventos adversos sérios associados ao uso de anticoncepcionais orais; entretanto, a maioria deles não foi documentada como consequência de tratamento na pós-menopausa3 com estrógeno7, o que pode refletir as doses comparativamente mais baixas de estrógeno7 utilizada em mulheres na fase pós-menopausa3. Espera-se que essas reações adversas ocorram, com maior probabilidade, após a administração de doses mais altas de estrógeno7, usadas para tratamento de câncer2 prostático ou da mama11. De fato, foi demonstrado que há um aumento no risco de trombose50 com a administração de estrógenos para câncer2 prostático em homens.
- Doença tromboembólica: está bem estabelecido, que na mulher em uso de anticoncepcionais orais, ocorre um aumento no risco de doenças nas quais há a formação de trombos51 (“coágulos”) que podem se desprender e ir para locais distantes, causando, por exemplo, embolia52 pulmonar, acidente vascular cerebral53 e infarto do miocárdio54. Casos de trombose50 da retina55 e de vasos do intestino foram relatados em pacientes que utilizavam anticoncepcionais. Há evidências de que o risco de várias reações adversas esteja relacionado à dose da droga. Um aumento de risco de complicações tromboembólicas pós-cirúrgicas também foi relatado em pacientes que utilizavam anticoncepcionais orais. Se for viável, o tratamento com estrógeno7 deve ser descontinuado pelo menos 4 semanas antes de cirurgias que estejam relacionadas a um aumento no risco de tromboembolia ou que requeiram longos períodos de imobilização. Os estrógenos não devem ser usados em pessoas com tromboflebite15 ativa ou distúrbios tromboembólicos, assim como não devem ser usados (exceto no tratamento de doenças malignas) em pessoas com história de tais distúrbios associados ao tratamento com estrógeno7. Os estrógenos devem ser administrados com cuidado a pacientes com doença vascular56 cerebral ou doença nas coronárias, e apenas quando este tratamento for claramente necessário.
- Tumor10 hepático benigno: os tumores hepáticos benignos parecem estar associados ao uso de anticoncepcionais orais. Embora esses tumores sejam benignos e raros, podem apresentar ruptura e causar morte por hemorragia57 intra-abdominal. Tais lesões58 não foram ainda descritas em associação à administração de outras preparações de estrógeno7 ou progestágeno, mas devem ser consideradas, quando há ocorrência de dor e sensibilidade abdominal, massa abdominal ou choque59 em pessoas que estejam em terapia com estrógeno7. Foi relatado, também, tumores malignos de fígado16 em mulheres em tratamento com anticoncepcionais.
- Pressão alta: a elevação da pressão arterial22 não é comum em mulheres que usam anticoncepcionais orais; na maioria dos casos, a pressão arterial22 retorna ao normal com a descontinuação da droga. Há relatos de que isto pode ocorrer com o uso de estrógeno7 na menopausa3; a pressão arterial22 deve ser controlada durante o tratamento com estrógeno7, especialmente em altas doses.
- Alteração no metabolismo34 da glicose60: pode ocorrer em uma porcentagem significativa de pacientes tratadas com anticoncepcionais orais contendo estrógeno7. Por esta razão, pacientes portadores de diabetes mellitus61 devem ser cuidadosamente controlados enquanto estiverem recebendo estrógeno7.
- Aumento das concentrações de cálcio no sangue62: a administração de estrógenos pode levar ao aumento das concentrações de cálcio no sangue62 em pacientes com câncer2 da mama11 e metástases5 ósseas. Se isto ocorrer, a droga deve ser suspensa, e devem ser tomadas medidas adequadas para a redução da calcemia.
Interações medicamentosas
A administração simultânea de rifampicina, barbitúricos e certos anticonvulsivantes (como hidantoínas) pode comprometer a eficácia do tratamento devido à aceleração da degradação hepática63 do dietilestilbestrol. O uso concomitante de bromocriptina aumenta a frequência de amenorréia64 (ausência de menstruação65); a administração concomitante com ciclosporina determina o aumento das concentrações plasmáticas deste medicamento e maior risco de toxicidade66 para o fígado16 e os rins45. A administração concomitante com corticosteroides pode determinar um aumento dos efeitos tóxicos dessas drogas. A administração concomitante de medicamentos tóxicos para o fígado16, como o Dantrolene, pode aumentar o risco de toxicidade66 para o fígado16.
Interações medicamento-exame laboratorial
Certos testes de função endócrina e hepática63 podem ser afetados pelos anticoncepcionais orais contendo estrógeno7. Com doses mais altas de estrógeno7, podem-se esperar alterações semelhantes, como as seguintes:
- Aumento na retenção de sulfobromoftaleina.
- Aumento na pró-trombina67 e nos fatores de coagulação68 VII, VIII, IX e X; diminuição da antitrombina; aumento da agregação plaquetária induzida por norepinefrina.
- Aumento da globulina69 ligadora da tiroxina (TBG), o que leva ao aumento dos valores de T4 total circulantes (as concentrações de T4 livres permanecem inalteradas).
- Alteração na glicemia70.
- Diminuição na excreção de pregnanodiol.
- Concentração reduzida de folato sérico.
- Aumento nas concentrações plasmáticas de triglicerídeos e fosfolipídios.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde71.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Destilbenol® deve ser armazenado em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz e da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Os comprimidos revestidos de Destilbenol são de formato circular, biconvexo e coloração azul.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Posologia
Nos casos de câncer2 prostático inoperável e progressivo:
- Dose inicial: 1 a 3 mg/dia, por via oral, aumentados em casos avançados e, conforme prescrição médica, diminuir a dose, posteriormente, para 1 comprimido por dia.
- Dose de manutenção: 1 comprimido ao dia, por via oral.
Nos casos de carcinoma72 de mama11 inoperável e progressivo:
- Em homens adequadamente selecionados e em mulheres na fase pós-menopáusica: 15 mg (base)/dia de Destilbenol comprimidos de 1 mg.
As pacientes com útero38 intacto devem ser cuidadosamente monitoradas quanto a sinais73 de câncer2 do endométrio46 (células47 que recobrem a camada interna do útero38), e devem-se tomar medidas adequadas para excluir a possibilidade de outros tumores na ocorrência de sangramento vaginal anormal persistente ou recorrente. - Limite máximo diário: 15 mg/dia.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso você esqueça de tomar Destilbenol no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento duas vezes para compensar doses esquecidas.
O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
Destilbenol pode induzir aumento do risco de alguns tipos de tumores, doenças biliares e doenças tromboembólicas (formação de “coágulos”que podem se desprender e obstruir vasos sanguíneos74); seus efeitos adversos são semelhantes aos dos contraceptivos orais e estão descritos a seguir, em ordem decrescente de frequência:
Comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Dor na mama11, aumento do volume mamário, inchaço75 de membros inferiores, inchaço75 de membros superiores, ganho ou perda de peso, náuseas76, perda do apetite, cólica menstrual, cólica abdominal, aumento do volume abdominal, infecção77 na vagina39.
Incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Bronquite, gastrite78, diarreia79, vômitos80, aumento do número das células47 que recobrem a camada interna do útero38 (endométrio46), corrimento vaginal, alterações da libido81, tontura82, dor de cabeça83, enxaqueca28, alteração do humor.
Raros (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Trombose50 retiniana, embolia52 pulmonar, ausência de menstruação65, sangramento vaginal anormal, nódulos mamários, saída de leite da mama11, tumor10 de mama11, tumor10 de útero38, tumor10 de ovário84, dor na região lombar85, obstrução das vias biliares86, hepatite87, pressão alta, acidente vascular cerebral53 (derrame88), infarto89 agudo90 do miocárdio91, urticária92 (manchas vermelhas na pele31), alteração da curvatura da córnea93 e intolerância a lentes de contato, manchas escuras na pele31.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sinais73 e Sintomas94
Os sintomas94 de superdose aguda incluem perda do apetite, náusea95, vômito96, cólicas97 abdominais e diarreia79; podem ocorrer sangramentos vaginais após a retirada de estrógeno7 em altas doses. A toxicidade66 crônica pode incluir a retenção de sal e água, inchaço75, dor de cabeça83, tonturas98, câimbras99, aparecimento de mamas23 nos homens e escurecimento da pele31 do rosto. Aumento da sede e do volume de urina100, cansaço e alterações na glicemia70 também podem ocorrer.
Tratamento
A toxicidade66 crônica por dietilestilbestrol deve ser tratada com a descontinuação do uso do medicamento e com a instituição de suporte para quaisquer sintomas94 que possam estar presentes.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS nº 1.0118.0139
Farmacêutico Responsável: Alexandre Tachibana Pinheiro CRF-SP nº 44081
Fabricado por:
Blisfarma Ind. Farmacêutica Ltda.
Rua da Lua, 147 - Diadema – SP
Registrado e comercializado por:
APSEN FARMACÊUTICA S/A
Rua La Paz, nº 37/67 – Santo Amaro
CEP 04755-020 – São Paulo – SP
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SAC 0800 16 5678