NORFLOXACINA

LUPER

Atualizado em 09/12/2014

Composição da Norfloxacina

cada comprimido contém: norfloxacina 400,0 mg.Excipiente (celulose microcristalina, lactose1, etilcelulose estearato de magnésio) q.s.p. 1 comprimido.

Posologia e Administração da Norfloxacina

os comprimidos devem ser ingeridos uma hora antes ou 2 horas após as refeições, com um copo com água. Pacientes recebendo Norfloxacina devem ingerir bastante água. Infecção2 do trato urinário3 400 mg, 12/12 h (800 mg diários) por 7-10 dias. Cistite4 aguda não complicada 400 mg, 12/12 h (800 mg diários) por 3-7 dias. Infecção2 do trato urinário3 crônica recidivante5 (se for obtida supressão adequada dentro de 4 semanas de tratamento, a dose de Norfloxacina pode ser reduzida para 400 mg ao dia) 400 mg, 12/12 h (800 mg diários) até 12 semanas (para os casos de prostatite6 crônica, o tratamento por 4 semanas tem-se apresentado bastante eficaz). Gastroenterite7 bacteriana aguda 400 mg, 12/12 h (800 mg diários) por 5 dias. Uretrite8, faringite9, proctite10 ou cervicite11 gonocócica agudas 800 mg em dose única. Febre tifóide12 400 mg, 8/8 h (1.200 mg diários) por 14 dias. Profilaxia: sepse13 da neutropenia14 400 mg, 8/8 h (1.200 mg diários) enquanto houver a neutropenia14 (até o momento não há dados disponíveis para recomendar o tratamento além de 8 semanas). Gastroenterite7 bacteriana 400 mg por dia: iniciar 24 horas antes da chegada e continuar 48 horas a saída de áreas endêmicas. Insuficiência renal15: nos pacientes com depuração de creatinina16 menor ou igual a 30 ml/min/1,73 m\up4 2, é recomendável a diminuição da dose para um comprimido de 400 mg ao dia. Geriatria: pacientes idosos sendo tratados de infecção2 no trato urinário3 que tenham clearance de creatinina16 maior que 30 ml/min/1,73 m\up4 2 devem receber a dosagem recomendada para aqueles com função renal17 normal. Nos idosos tratados por infecção2 no trato urinário3 que tenham clearance de creatinina16 menor ou igual a 30 ml/min./1,73 m\up4 2, devem ter a dose diminuída para um comprimido de 400 mg ao dia. Não há dados suficientes para recomendar uma posologia para o tratamento da gonorréia18 em pacientes com clearance de creatinina16 de 30 ml/min/1,73 m\up4 2 ou menos. Norfloxacina não foi estudado em pacientes com febre tifóide12, com clearance de creatinina16 abaixo de 30 ml/min/1,73 m\up4 2. Superdosagem: o tratamento é, principalmente, sintomático19 e de manutenção e pode incluir o seguinte: esvaziar o estômago20 por vômito21 ou lavagem gástrica22. Observar cuidadosamente o paciente. Ministrar tratamento sintomático19 e de apoio. Manter hidratação adequada.

Precauções da Norfloxacina

Norfloxacina não tem se mostrado efetivo no tratamento para sífilis23. Agentes antimicrobianos usados em altas doses por um curto período de tempo para tratar gonorréia18 podem mascarar ou retardar os sintomas24 de sífilis23 incubada. Todo paciente com gonorréia18 deve fazer teste sorológico para sífilis23 no momento de diagnóstico25. Pacientes tratados com Norfloxacina devem realizar teste sorológico para sífilis23 após três meses do término do tratamento. Raros pacientes têm apresentado história de hipersensibilidade. Reações de hipersensibilidade sérias e fatais (anafilactóides ou anafiláticas) após a primeira dose têm sido relatadas em pacientes recebendo quinolônicos. Algumas reações foram acompanhadas de colapso26 cardiovascular, perda de consciência, dormência27, edema28 faringeano ou facial, dispnéia29, urticária30 e coceira. Se ocorrer reação alérgica31 com Norfloxacina descontinuar o tratamento. Reação de hipersensibilidade aguda requer tratamento de emergência32 imediato com epinefrina. O paciente deve receber imediato atendimento médico. Norfloxacina deve ser usada com cautela em pacientes com história de convulsões. Convulsões, aumento da pressão intracraniana e psicose33 tóxica têm sido relatados em pacientes recebendo drogas dessa classe. Quinolônicos podem também causar estimulação do sistema nervoso central34 (SNC35) que pode levar a tremores, confusão e alucinação36. Se ocorrer estas reações em pacientes recebendo Norfloxacina, o tratamento deve ser interrompido e medidas apropriadas adotadas. Colite37 pseudomembranosa tem sido relatada com quase todos os agentes antibacterianos, incluindo Norfloxacina e pode variar em grau de gravidade de leve até risco de vida. Portanto, é importante considerar este diagnóstico25 em pacientes que apresentem diarréia38 logo após a administração de agentes antibacterianos. Reação de fototoxicidade moderada a severa tem sido observada em pacientes que são expostos à luz solar excessiva durante tratamento com drogas do grupo quinolônico. A exposição excessiva ao sol deve ser evitada e se ocorrer reação de fotossensibilidade, o tratamento deve ser interrompido. Gravidez39: a segurança do uso do produto em grávidas não foi estabelecido; portanto, deve-se levar em conta a relação risco-benefício antes de se iniciar o tratamento. Norfloxacina foi detectado no sangue do cordão umbilical40 e no líquido amniótico41. Lactação42: quando foi administrada uma dose de 200 mg a mulheres nutrizes43, não se detectou Norfloxacina no leite materno, entretanto, como a dose estudada foi baixa e muitas drogas são excretadas no leite, deve-se ter cautela quando Norfloxacina for administrado a nutrizes43. Pediatria: a segurança e eficácia em crianças não foram estabelecidas, portanto, Norfloxacina não deve ser usado em crianças antes da puberdade. Insuficiência renal15: Norfloxacina pode ser usado em pacientes com insuficiência renal15, entretanto, como é primariamente excretado pelo rim44, níveis urinários podem ser significativamente comprometidos por disfunção renal17 severa (ver Posologia e administração).

Reações Adversas da Norfloxacina

norfloxacina é geralmente bem tolerada. As reações adversas com incidência45 mais freqüente são: náuseas46, tontura47, cefaléia48 e astenia49, dor abdominal, dor nas costas50, constipação51, diarréia38, boca52 seca, dispepsia53, azia54, flatulência, retenção de água, prurido55, rash56, sonolência e vômito21. As reações adversas com menor incidência45 são: inchaço57 abdominal, alergia58, anorexia59, sabor amargo, visão60 turva, bursite61, dor no peito62, friagem, depressão, dismenorréia63, edema28, eritema64, inchaço57 das mãos65 ou pés, insônia, úlcera66 bucal, infarto67 miocárdico, prurido55 anal, cólica renal17, distúrbio do sono e urticária30. Foram observados valores anormais em testes laboratoriais em alguns pacientes como: eosinofilia68, elevação do ALT (TGP) e AST (TGO), diminuição no WBC e/ou neutropenia14 e aumento da fosfatase alcalina69. Ocorrência menos freqüente inclui BUN e LDH diminuído, creatinina16 sérica aumentada, hematócrito70 diminuído e glicosúria71. Os seguintes efeitos colaterais72 têm sido relatados desde que a droga vem sendo comercializada: reações de hipersensibilidade, incluindo anafilaxia73, nefrite74 intersticial75, angioedema76, vasculite77, urticária30, artrite78, mialgia79 e artralgia80. Pele81: fotossensibilidade, síndrome de Stevens-Johnson82, necrólise esfoliativa, eritema multiforme83, prurido55. Gastrintestinal: colite37 pseudomembranosa, pancreatite84 (rara), hepatite85, incluindo elevação dos testes de função hepática86. Musculoesquelética: tendinite87. Sistema nervoso88/psiquiátrico: polineuropatia, incluindo a síndrome89 de Guillain-Barré, confusão, parestesia90. Hematológico: anemia hemolítica91. Interações medicamentosas: foi demonstrado antagonismo in vitro entre a norfloxacina e nitrofurantoína. A co-administração de probenecida diminui a excreção urinária do produto. Têm ocorrido raros relatos de efeitos colaterais72 relacionados com a teofilina em terapia simultânea à Norfloxacina, portanto a monitoração dos níveis plasmáticos de teofilina deve ser considerada e a posologia ajustada, caso seja necessário. Foram relatados níveis elevados de ciclosporina quando em uso concomitante com Norfloxacina; portanto, os níveis séricos de ciclosporina devem ser monitorados e realizados os ajustes posológicos apropriados. Antiácidos92 não devem ser administrados concomitantemente com o produto. Quinolônicos, incluindo Norfloxacina, podem potencializar os efeitos do anticoagulante93 oral varfarina e seus derivados. Quando estes produtos são administrados concomitantemente, tempo de protrombina94 ou outro teste adequado de coagulação95 devem ser rigorosamente monitorados. Polivitamínicos ou outros produtos contendo ferro ou zinco, antiácidos92 ou sucralfate não devem ser administrados com Norfloxacina ou durante um período de 2 horas antes ou após sua administração, pois podem interferir na sua absorção, resultando em níveis séricos e urinários mais baixos de Norfloxacina. Alguns quinolônicos têm também demonstrado interferir no metabolismo96 da cafeína. Isto pode levar a clearance de cafeína reduzido e ao prolongamento do seu tempo de meia-vida plasmática.

Contra-Indicações da Norfloxacina

hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula ou a antibacterianos quinolônicos quimicamente relacionados.

Indicações da Norfloxacina

agente bactericida de amplo espectro indicado para: tratamento de: infecções97 do trato urinário3 altas ou baixas, complicadas ou não, agudas ou crônicas. Estas infecções97 incluem: cistite4, pielite, cistopielite, pielonefrite98, prostatite6 crônica, epididimite e aquelas associadas com cirurgia urológica, bexiga99 urológica, bexiga99 neurogênica ou nefrolitíase, causadas por bactérias susceptíveis à norfloxacina. Gastroenterites agudas bacterianas causadas por germes sensíveis. Uretrite8, faringite9, proctite10 ou cervicite11 gonocócicas causadas por cepas100 de Neisseria gonorrhoeae produtoras ou não de penicilinase. Febre tifóide12. Infecções97 causadas por organismos multirresistentes têm sido tratadas com sucesso com doses usuais de Norfloxacina. Profilaxia de: sepse13 em pacientes com neutropenia14 intensa (definida em estudos clínicos, com contagem de neutrófilos101 < 100/mm€ por uma semana ou mais). Norfloxacina suprime a flora aeróbica endógena do intestino, que pode causar sepse13 em pacientes com neutropenia14 (por exemplo, pacientes com leucemia102 que recebem quimioterapia103). Gastroenterite7 bacteriana.

Apresentação da Norfloxacina

caixa contendo 14 comprimidos.


NORFLOXACINA - Laboratório

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Trato Urinário:
4 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
5 Recidivante: Característica da doença que recidiva, que acontece de forma recorrente ou repetitiva.
6 Prostatite: Quadro de inflamação da próstata.
7 Gastroenterite: Inflamação do estômago e intestino delgado caracterizada por náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. É produzida pela ingestão de vírus, bactérias ou suas toxinas, ou agressão da mucosa intestinal por diversos mecanismos.
8 Uretrite: Inflamação da uretra de causa geralmente infecciosa. Manifesta-se por ardor ao urinar e secreção amarelada drenada pela mesma. Em mulheres esta secreção pode não ser evidente.
9 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
10 Proctite: Inflamação da mucosa retal produzida por infecções bacterianas ou virais. Manifesta-se por dor ao defecar, eliminação de muco através do ânus e tenesmo retal.
11 Cervicite: Inflamação infecciosa do colo uterino.Pode não apresentar sintomas ou pode manifestar-se por dor no baixo ventre, secreção vaginal purulenta, dor ou “pontadas” associadas ao coito (dispareunia).
12 Febre tifóide: Infecção produzida por uma bactéria chamada Salmonella tiphy, adquirida através de alimentos contaminados e caracterizada por febre persistente, aumento do tamanho dos tecidos linfáticos (baço, gânglios linfáticos, etc.) e erupções cutâneas. Sem tratamento adequado pode ser muito grave.
13 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
14 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
15 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
16 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
17 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
18 Gonorreia: Infecção bacteriana que compromete o trato genital, produzida por uma bactéria chamada Neisseria gonorrhoeae. Produz uma secreção branca amarelada que sai pela uretra juntamente com ardor ao urinar. É uma causa de infertilidade masculina.Em mulheres, a infecção pode não ser aparente. Se passar despercebida, pode se tornar crônica e ascender, atingindo os anexos uterinos (trompas, útero, ovários) e causar Doença Inflamatória Pélvica e mesmo infertilidade feminina.
19 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
20 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
21 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
22 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
23 Sífilis: Doença transmitida pelo contato sexual, causada por uma bactéria de forma espiralada chamada Treponema pallidum. Produz diferentes sintomas de acordo com a etapa da doença. Primeiro surge uma úlcera na zona de contato com inflamação dos gânglios linfáticos regionais. Após um período a lesão inicial cura-se espontaneamente e aparecem lesões secundárias (rash cutâneo, goma sifilítica, etc.). Em suas fases tardias pode causar transtorno neurológico sério e irreversível, que felizmente após o advento do tratamento com antibióticos tem se tornado de ocorrência rara. Pode ser causa de infertilidade e abortos espontâneos repetidos.
24 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
25 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
26 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
27 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
28 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
29 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
30 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
31 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
32 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
33 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
34 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
35 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
36 Alucinação: Perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto. Impressão ou noção falsa, sem fundamento na realidade; devaneio, delírio, engano, ilusão.
37 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
38 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
39 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
40 Sangue do Cordão Umbilical: Sangue do feto. A troca de nutrientes e de resíduos entre o sangue fetal e o materno ocorre através da PLACENTA. O sangue do cordão é o sangue contido nos vasos umbilicais (CORDÃO UMBILICAL) no momento do parto.
41 Líquido amniótico: Fluido viscoso, incolor ou levemente esbranquiçado, que preenche a bolsa amniótica e envolve o embrião durante toda a gestação, protegendo-o contra infecções e choques mecânicos e térmicos.
42 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
43 Nutrizes: Mulheres que amamentam; amas de leite; que alimentam.
44 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
45 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
46 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
47 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
48 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
49 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
50 Costas:
51 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
52 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
53 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
54 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
55 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
56 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
57 Inchaço: Inchação, edema.
58 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
59 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
60 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
61 Bursite: Doença ortopédica caracterizada pela inflamação da bursa, uma bolsa cheia de líquido, existente no interior das articulações, cuja finalidade é amortecer o atrito entre ossos, tendões e músculos. A bursite pode acontecer em qualquer articulação (joelhos, cotovelos, quadris, etc.), mas é mais comum no ombro.
62 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
63 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
64 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
65 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
66 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
67 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
68 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
69 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
70 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
71 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
72 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
73 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
74 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
75 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
76 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
77 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
78 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
79 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
80 Artralgia: Dor em uma articulação.
81 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
82 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
83 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
84 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
85 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
86 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
87 Tendinite: Inflamação de um tendão. Produz-se em geral como conseqüência de um traumatismo. Existem doenças imunológicas capazes de produzir tendinite entre outras alterações.
88 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
89 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
90 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
91 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
92 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
93 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
94 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
95 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
96 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
97 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
98 Pielonefrite: Infecção dos rins produzida em geral por bactérias. A forma de aquisição mais comum é por ascensão de bactérias através dos ureteres, como complicação de uma infecção prévia de bexiga. Seus sintomas são febre, dor lombar, calafrios, eliminação de urina turva ou com traços de sangue, etc. Deve ser tratada cuidadosamente com antibióticos pelo risco de lesão permanente dos rins, com perda de função renal.
99 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
100 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
101 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
102 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
103 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.

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