SINTOMICETINA

MEDLEY

Atualizado em 09/12/2014

SINTOMICETINA* Injetável
Cloranfenicol, hemissuccinato sódico

SINTOMICETINA* Cápsulas
Cloranfenicol

Formas Farmacêuticas e Apresentações da Sintomicetina

- Injetável 1 g: Caixas com 3, 50 e 100 frascos-ampolas acompanhados de ampola de solvente. - Cápsulas 250 mg: Caixas com 10.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Composição da Sintomicetina

Injetável 1 g
Cada frasco-ampola contém:
Cloranfenicol (na forma de hemissuccinato)    ...................1000 mg     

Cada ampola de solvente contém:
Água para injeção1    ....................5 ml    

Cápsulas 250 mg
Cada cápsula contém:
Cloranfenicol    ....................250 mg

Informações ao Paciente da Sintomicetina

Conservar em lugar fresco e ao abrigo da luz.Prazo de validade: 4 anos. Não use medicamento com prazo de validade vencido.                                                  
SINTOMICETINA é um antibiótico.
Siga corretamente as instruções de seu  médico, quanto ao emprego do produto. Informe-o se estiver grávida, amamentando ou se ficar grávida durante o tratamento.
Para curar a infecção2 completamente, tome o medicamento pelo tempo determinado pelo seu médico, mesmo que sentir melhora depois de poucos dias.
Qualquer reação desagradável deve ser comunicada ao médico. Podem ocorrer reações sanguíneas, alterações visuais, reações alérgicas. A administração oral pode causar náuseas3, vômitos4, diarréia5, inflamação6 da língua7, boca8 e intestino. Altas doses, principalmente em crianças pequenas, podem causar uma síndrome9 caracterizada por vômitos4, respiração rápida e irregular, dor abdominal, palidez, temperatura corpórea baixa.
Se essas reações ocorrerem, suspenda a medicação e consulte imediatamente seu médico.
Informe seu médico caso você tenha problemas de fígado10 ou de rim11, se tem ou  já teve alergia12 ao cloranfenicol ou se estiver tomando outros medicamentos.

"TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS."

"NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE13".

Indicações da Sintomicetina

Tratamento da febre tifóide14, outras salmoneloses e demais infecções15 causadas por germes sensíveis ao cloranfenicol.

Propriedades da Sintomicetina

O cloranfenicol é rapidamente absorvido após administração oral e os picos sanguíneos são alcançados em cerca de 2 a 3 horas com aproximadamente 60% de ligação proteica. Distribui-se largamente pelos tecidos e líquidos orgânicos. Sua meia-vida plasmática é de aproximadamente 2 a 3 horas. É rapidamente excretado pela urina16.Como se sabe, o cloranfenicol é um antibiótico de largo espéctro, agindo tanto sobre germes Gram-positivos, como sobre Gram-negativos e riquétsias.
SINTOMICETINA é, portanto, um antibiótico de amplo espéctro de ação, particularmente eficaz nas infecções15 por Shigella e Salmonella.
Mostra eficácia também contra Klebsiella pneumoniae, E. coli, N. meningitidis e H. influenzae.

Contra-Indicações da Sintomicetina

Não deve ser usada nos indivíduos com antecedentes de hipersensibilidade ao cloranfenicol. Na gravidez17 e lactação18: vide item Uso na Gravidez17 e Lactação18.

Precauções/Advertências da Sintomicetina

O cloranfenicol pode causar discrasias sanguíneas. Tem sido observado trombocitopenia19, anemia20 hipoplástica, entretanto, a reação mais grave é a anemia20 aplástica que pode ser fatal. Isso pode ocorrer mesmo quando se administra por um curto período de tempo como um fenômeno de hipersensibilidade ou pela administração prolongada. Também foram relatadas discrasias sanguíneas associadas com a administração tópica de cloranfenicol.Deve-se realizar exames hematológicos periódicos nos pacientes tratados com cloranfenicol, especialmente em tratamentos prolongados.
Sempre que possível, o cloranfenicol deve ser administrado por via oral. Sempre que possível, o tratamento com cloranfenicol não deve exceder duas semanas e deve-se evitar o uso simultâneo de drogas que afetem as funções da medula óssea21.
O metabolismo22 e a eliminação do cloranfenicol em pacientes com disfunção renal23 e hepática24 estão diminuídos e portanto, nestes pacientes as doses deverão ser ajustadas de acordo com cada caso.

Uso na Gravidez17 e Lactação18 da Sintomicetina

Este produto somente deverá ser administrado a gestantes, lactantes25 ou crianças com até 2 anos de idade nos casos de real necessidade e sob controle direto do médico.
Não há estudos que estabeleçam a segurança do cloranfenicol durante a gravidez17 ou durante o parto, devido a possíveis efeitos sobre o feto26, como a ocorrência de síndrome9 cinzenta.
Nas mulheres que amamentam deve-se ter cautela devido aos possíveis efeitos sobre o lactente27.

Interações Medicamentosas da Sintomicetina

É relatado que o cloranfenicol reduz a atividade enzimática microssomal hepática24 e pode prolongar a meia-vida de antidiabéticos orais28, anticoagulantes29 orais, fenitoína e outros agentes inativados pelas enzimas hepáticas30. O paracetamol aumenta a meia-vida plasmática do cloranfenicol. Evitar o uso simultâneo com anticoncepcionais orais, vitamina31 B12.

Reações Adversas da Sintomicetina

Discrasias sanguíneas: anemia20 reversível, anemia20 aplástica, aplasia da medula óssea21, agranulocitose32, púrpura33 trombocitopênica. Manisfestações neurotóxicas: cefaléia34, depressão leve, confusão mental, neurite35 ótica ou periférica e síndrome9 cinzenta.
Manifestações orogastrentéricas: glossite36, estomatite37, pirose38, náusea39, vômito40, diarréia5 e enterocolites.
Manifestações de hipersensibilidade: urticária41, erupção42 macular ou vesicular.

Posologia e Modo de Usar da Sintomicetina

A dose diária usual por via oral ou intravenosa é de 25-50 mg/Kg, fracionada em 4 administrações (a cada 6 horas). A critério médico e de acordo com a gravidade do caso e os resultados obtidos, esta dose pode ser aumentada. Em crianças a dose diária nunca deverá exceder 100 mg/Kg/dia.
Em prematuros e recém-nascidos a dose é de 25 mg/Kg/dia.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

SINTOMICETINA - Laboratório

MEDLEY
Rua Macedo Costa, 55
Campinas/SP - CEP: 13080-180
Tel: (19 )744-8324
Fax: (019) 744-8227
Site: http://www.medley.com.br/

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Complementos

1 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
4 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
5 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
6 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
7 Língua:
8 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
9 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
10 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
11 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
12 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
13 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
14 Febre tifóide: Infecção produzida por uma bactéria chamada Salmonella tiphy, adquirida através de alimentos contaminados e caracterizada por febre persistente, aumento do tamanho dos tecidos linfáticos (baço, gânglios linfáticos, etc.) e erupções cutâneas. Sem tratamento adequado pode ser muito grave.
15 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
16 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
17 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
18 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
19 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
20 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
21 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
22 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
23 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
24 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
25 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
26 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
27 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
28 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
29 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
30 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
31 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
32 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
33 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
34 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
35 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
36 Glossite: Inflamação da mucosa que reveste a língua, produzida por infecção viral, radiação, carências nutricionais, etc.
37 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
38 Pirose: Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, ela pode ser acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago; azia.
39 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
40 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
41 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
42 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
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