VEPESID 100 mg Injetável

B-MS

Atualizado em 09/12/2014

Composição de Vepesid

cada ampola contém 100 mg de etoposido.

Posologia e Administração de Vepesid

nota: dispositivos de plástico rígido, feitos de acrílico ou ABS (um polímero composto de acrilonitrila, butadieno, e estireno), podem se romper ou vasar quando usados com o Vepesid injetável não diluído. Este efeito não foi reportado com o Vepesid diluído. A dose usual para Vepesid injetável é de 50 a 100 mg/m2/dia, nos dias 1 a 5, ou 100 mg/m2 nos dias 1, 3 e 5, a cada 3 a 4 semanas em combinação com outras drogas aprovadas para uso nas neoplasias1 a serem tratadas. A dose deverá ser modificada em função dos efeitos mielodepressores de outras drogas associadas ou dos efeitos de terapia prévia com raios X ou da quimioterapia2 que possam ter comprometido a reserva medular. Precauções na administração: hipotensão3 tem sido observada após administração intravenosa rápida; assim, recomenda-se que a solução seja administrada durante um período de 30 a 60 minutos. Períodos de infusão mais longos podem ser necessários de acordo com a tolerância do paciente. Vepesid não deve ser administrado por infusão intravenosa rápida. Como aos demais compostos potencialmente tóxicos, deve-se ter o cuidado na manipulação e no preparo da solução de Vepesid. Podem ocorrer reações da pele4 associadas com a exposição acidental ao produto. Recomenda-se o uso de luvas. Se houver o contato de Vepesid com a pele4 ou mucosa5, lavar imediatamente as partes afetadas com sabão e água. Nota: devem ser considerados os procedimentos quanto à manipulação e descarte das drogas anticâncer. Preparação para administração intravenosa: Vepesid injetável deve ser diluído antes do uso com solução glicosada a 5% ou solução fisiológica6 a 0,9% para obtenção de uma concentração final de 0,2 ou 0,4 mg/ml. Soluções mais concentradas demonstram a formação de cristais sob agitação ou por sedimentação num período de 5 minutos e não devem ser administradas intravenosamente. Vepesid diluído a 0,4 mg/ml e administrado através de um tubo conectado a uma bomba com mecanismo peristáltico pode precipitar a solução no tubo. Antes da administração, produtos de uso parenteral devem ser inspecionados visualmente quanto à presença de partículas e descoloração, sempre que a solução e o acondicionamento permitirem. Superdosagem: doses totais de 2,4 g/m2 a 3,5 g/m2 administradas intravenosamente por 3 dias resultaram em mucosite7 severa e mielotoxicidade. Acidose metabólica8 e casos de toxicidade9 hepática10 grave foram reportados em pacientes recebendo doses mais altas que as recomendadas.

Precauções de Vepesid

gerais: o médico deve avaliar o benefício da droga em função do risco de reações adversas. A maioria delas é reversível se detectada no início da ocorrência. Se ocorrerem reações graves, a droga deverá ter sua dosagem reduzida ou suspensa. O restabelecimento da terapia com Vepesid deverá ser efetuado com cautela. Em pacientes com história de varicela11, herpes-zóster, disfunções hepática10 e renal12, o uso de Vepesid deve ser feito com cautela. A ocorrência de leucemia13 aguda, que pode ocorrer com ou sem fase pré-leucêmica, tem sido raramente relatada em pacientes tratados com Vepesid em associação com outras drogas antineoplásicas. - Uso na lactação14: não se sabe se esta droga é excretada no leite materno; no entanto, como muitas drogas são excretadas no leite humano e pelo potencial de Vepesid em provocar graves reações adversas em lactentes15, deve-se optar por interromper a amamentação16 ou descontinuar a droga, levando-se em conta a importância da droga para a mãe. Uso pediátrico: não foi estabelecida a segurança e eficácia em crianças. Vepesid injetável contém polissorbato 80. Em crianças prematuras, uma síndrome17 com risco de vida consistindo de insuficiência renal18 e hepática10, deterioração dos pulmões19, trombocitopenia20 e ascite21 tem sido associada a um produto de vitamina22 E injetável contendo polissorbato 801,2.

Reações Adversas de Vepesid

toxicidade9 hematológica: mielodepressão é a mais freqüente reação limitante da dose, com os nadires de granulócitos23 ocorrendo do 7º ao 14º dia, e os nadires de plaquetas24 ocorrendo do 9º ao 16º dia, após a administração da droga. A recuperação da medula óssea25 se completa normalmente por volta do 20º dia, e não há informes de toxicidade9 cumulativa. Leucopenia26 e leucopenia26 grave (menos de 1000 leucócitos27/mm3) foram observadas em pacientes tratados com Vepesid como agente único. Trombocitopenia20 e trombocitopenia20 grave (menos de 50.000 plaquetas24/mm3) foram observadas neste mesmo grupo de pacientes. A ocorrência de leucemia13 aguda com ou sem fase pré-leucêmica foi relatada em pacientes tratados com Vepesid em combinação com outros agentes antineoplásicos. Toxicidade9 gastrintestinal: náuseas28 e vômitos29 são as toxicidades gastrintestinais mais importantes em pacientes tratados com Vepesid intravenoso. Náuseas28 e vômitos29 podem ser normalmente controlados com terapia antiemética. Anorexia30 e estomatites ocorreram em pacientes que receberam Vepesid por via intravenosa. Mucosite7/esofagite31, de leves a severas, diarréia32 podem ocorrer. Alopecia33 reversível, às vezes progredindo até calvície34 total tem sido observada. Hipotensão3: observou-se hipotensão3 temporária após administração intravenosa rápida não foi associada à toxicidade9 cardíaca ou a alterações eletrocardiográficas, não foi observado nenhum caso de hipotensão3 tardia. Para impedir esta rara ocorrência, recomenda-se que Vepesid seja administrado por infusão intravenosa lenta durante um período de 30 a 60 minutos. Se ocorrer hipotensão3, esta normalmente responde à interrupção da infusão e a administração de fluidos ou outra terapia de apoio deverá ser instituída. No reinício da infusão, a administração deverá ser mais lenta. Reações alérgicas: reações do tipo anafiláticas caracterizadas por calafrios35, febre36, taquicardia37, broncospasmo, dispnéia38 e hipotensão3, têm também ocorrido em durante ou imediatamente após a administração de Vepesid. Registra-se altas taxas de choque anafilático39 em crianças que recebem infusões com concentrações mais altas do que a recomendada. A influência da concentração ou velocidade de infusão no desenvolvimento de reações anafiláticas40 é incerta. Estas reações têm, normalmente, respondido prontamente à suspensão da infusão de Vepesid e à administração de agentes pressores, corticosteróides, anti-histamínicos ou expansores de volume, conforme apropriado. Observou-se uma reação aguda fatal associada com broncospasmo. Hipertensão41 e/ou rubor facial também têm sido relatados. A pressão sangüínea42 geralmente se normaliza dentro de poucas horas após o término da infusão. Reações do tipo anafiláticas podem ocorrer com a dose inicial de Vepesid. Tem sido descrito apnéia43, com retomada espontânea da respiração, após a interrupção da infusão. O uso de Vepesid causa, segundo informe, neuropatia periférica44 em alguns dos pacientes. O uso associado de sulfato de vincristina pode possivelmente aumentar esta neuropatia45. Outras toxicidades: as seguintes reações têm sido raramente registradas: toxicidade9 do sistema nervoso central46 (sonolência e fadiga47), hepatotoxicidade48, persistência de sabor, febre36, erupções, pigmentação, prurido49, urticária50, dor abdominal, constipação51, disfagia52, cegueira cortical temporária e um único informe de dermatite53 semelhante à causada pela radioterapia54. Ocasionalmente, após extravasamento, irritação e inflamação55 dos tecidos moles podem ocorrer; geralmente não se observa ulceração56.

Contra-Indicações de Vepesid

pacientes que demonstraram hipersensibilidade prévia à droga ou a qualquer outro componente da formulação. - Advertências: Vepesid deve ser administrado sob a supervisão de médicos especialistas em agentes quimioterápicos. Pode haver ocorrência de severa mielodepressão com infecções57 resultantes e hemorragias58. Os pacientes que estão sendo tratados com Vepesid devem ser cuidadosa e freqüentemente observados durante e após a terapia. A toxicidade9 mais significativa associada à terapia com Vepesid é a depressão da medula óssea25 dose-limitante. Conseqüentemente, os seguintes exames deverão ser feitos no início da terapia e antes de cada dose subseqüente de Vepesid: contagem de plaquetas24, hemoglobina59, contagem e diferencial de leucócitos27. Na ocorrência de uma contagem de plaquetas24 menor que 50.000/mm3 ou de uma contagem absoluta de neutrófilos60 menor que 500/mm3, não é aconselhável continuar a terapia até que a contagem sangüínea esteja suficientemente recuperada. Os médicos deverão ser advertidos da possibilidade de ocorrência de uma reação anafilática61 que se manifesta por calafrios35, febre36, taquicardia37, broncospasmo, dispnéia38 e hipotensão3. O tratamento é sintomático62. A infusão deverá ser interrompida imediatamente, sendo seguida pela administração de agentes pressores, corticosteróides, anti-histamínicos ou expansores de volume, a critério médico. Vepesid deve ser administrado somente por infusão intravenosa lenta (geralmente dentro de um período de 30 a 60 minutos) já que a hipotensão3 tem sido registrada como um possível efeito colateral63 de injeção64 intravenosa rápida. Gravidez65: Vepesid pode causar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas. Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Se a droga for usada durante a gravidez65, ou se a paciente engravidar durante a terapia, ela deverá ser advertida do risco potencial sobre o feto66. As mulheres com potencial de engravidarem devem ser aconselhadas a não fazê-lo.

Indicações de Vepesid

controle das seguintes neoplasias1: tumores testiculares: em esquemas quimioterápicos combinados de primeira linha, com procedimentos cirúrgicos e/ou radioterápicos apropriados. Tumores testiculares refratários67: em combinação com outros agentes quimioterápicos aprovados, em pacientes com tumores testiculares refratários67 que já tenham sofrido cirurgia adequada, tratamento quimioterápico e radioterápico. Tumores anaplásicos de pequenas células68 de pulmão69: em combinação com outros agentes quimioterápicos aprovados. (Evidências preliminares demonstram que Vepesid pode ser eficaz também em outros tipos de celulares de carcinoma70 de pulmão69); doença de Hodgkin71; linfomas malignos (não Hodgkin): especialmente da variedade histiocítica; leucemia13 aguda não linfocítica.

Apresentação de Vepesid

embalagem com 10 ampolas estéreis.


VEPESID 100 mg Injetável - Laboratório

B-MS
Rua Carlos Gomes, 924
São Paulo/SP - CEP: 04743-002
Tel: 55 (011) 882-2000
Fax: 55 (011) 246-0151
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Complementos

1 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
2 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
3 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
4 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
5 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
6 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
7 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
8 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
9 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
10 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
11 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
12 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
13 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
14 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
15 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
16 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
17 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
18 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
19 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
20 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
21 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
22 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
23 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
24 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
25 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
26 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
27 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
28 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
29 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
30 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
31 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
32 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
33 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
34 Calvície: Também chamada de alopécia androgenética é uma manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, sendo que a herança genética pode vir do lado paterno ou materno. É resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência (testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de pacientes com tendência genética para a calvície, a testosterona sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é transformada em diidrotestosterona (DHT). É a DHT que vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição progressiva. O resultado final deste processo de diminuição e afinamento dos fios de cabelo é a calvície.
35 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
36 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
37 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
38 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
39 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
40 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
41 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
42 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
43 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
44 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
45 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
46 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
47 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
48 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
49 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
50 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
51 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
52 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
53 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
54 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
55 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
56 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
57 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
58 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
59 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
60 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
61 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
62 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
63 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
64 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
65 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
66 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
67 Refratários: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.
68 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
69 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
70 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
71 Doença de Hodgkin: Doença neoplásica que afeta o tecido linfático, caracterizada por aumento doloroso dos gânglios linfáticos do pescoço, axilas, mediastino, etc., juntamente com astenia, prurido (coceira) e febre. Atualmente pode ter uma taxa de cura superior a 80%.

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