FLEXAMINA

CLIMAX

Atualizado em 08/12/2014

 FLEXAMINA®
DCB: Diclofenaco Sódico

Forma Farmacêutica e Apresentações da Flexamina

Flexamina® comprimidos laqueados com revestimento entérico: embalagens com 20 comprimidos de 50 mg.Supositórios: embalagens com 5 supositórios de 50 mg.Flexamina® solução injetável: embalagens com 5 e 50 ampolas de 75 mg.

Uso Adulto

Composição da Flexamina

Cada comprimido laqueado com revestimento entérico contém: Diclofenaco sódico ....................50 mg
Excipiente q.s.p....................1comprimido laqueado    
Excipientes: dióxido de silício coloidal,  celulose microcristalina , lactose1 , estearato de magnésio, amido de milho , polivinilpirrolidona, polietilenoglicol , polisorbato 80 , talco , óxido de ferro amarelo , óxido de ferro vermelho , glicolato de amido sódico , polímero do ácido metacrílico e etil acrilato , dióxido de titânio e hidroxipropilmetilcelulose.

       Cada supositório contém:
Diclofenaco sódico....................50 mg
Excipiente q.s.p....................1 supositório
Excipientes: pigmentos vermelho e amarelo e massa para supositórios.

       Cada ampola de 3 ml contém:
Diclofenaco sódico....................75 mg
Excipiente q.s.p.................... 3 ml
Excipientes:manitol, metabissulfito de sódio, álcool benzílico, propilenoglicol, hidróxido de sódio e água para injeção2.


INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Descrição da Flexamina

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 300C).Proteger da luz.
A data de validade está impressa na embalagem primária e secundária (cartucho).Não utilizar o produto após a data de validade.

ATENÇÃO
O produto não deve ser utilizado fora do prazo de validade indicado sob o risco de não produzir os efeitos esperados.
Informe ao médico a ocorrência de gravidez3 na vigência do tratamento ou após seu término.
Informe seu médico se estiver amamentando.

Cuidados de Administração da Flexamina

Flexamina exerce seu efeito analgésico4 15 a 30 minutos após a administração. Para obter o máximo de eficácia utilize a medicação no horário e dose exata estipulados pelo seu médico.Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com um pouco de líquido, de preferência antes das refeições. Os supositórios não devem ser cortados nem tomados pela boca5.
     

Cuidados na Interrupção do Tratamento da Flexamina

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações Adversas da Flexamina

Interrompa imediatamente o uso deste produto e informe ao seu médico caso haja o aparecimento de: dor de estômago6, náusea7, vômito8, diarréia9, má digestão10, prisão de ventre, falta de apetite, dor de cabeça11, tontura12, vermelhidão ou coceira na pele13, "queimação", cólica abdominal e irritação no local da injeção2.Informe imediatamente ao seu médico se sentir forte dor no local da aplicação; dificuldade de respirar; pele13 ou olhos14 amarelados; dor de garganta15 persistente ou febre16; rosto, pernas e pés inchados e dor no peito17 com tosse.
"Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças".


Ingestão Concomitante com Outras Substâncias da Flexamina

O paciente não deve tomar outros medicamentos juntamente com Flexamina sem orientação ou conhecimento do médico; portanto o paciente deve informar ao seu médico sobre qualquer medicamento que estiver usando, antes do início ou durante o tratamento.

Contra-Indicações da Flexamina

Flexamina é contra-indicado a pacientes que têm crise de asma18, urticária19 e rinite20 aguda quando tomam ácido acetilsalicílico (aspirina) e também, aos pacientes com úlcera21 de estômago6 ou de intestino, alergia22 ao diclofenaco ou aos outros componentes da fórmula.Flexamina está contra-indicado para o uso infantil, em todas as formas farmacêuticas (injetável, comprimidos e supositórios).

Precauções da Flexamina

Antes de iniciar o tratamento com Flexamina, o paciente deve informar ao médico se tiver problemas de estômago6 e intestinais, com suspeita de úlcera21, colite23 ulcerativa, sangue24 nas fezes ou fezes escuras (pretas), doença de Crohn25, pressão alta, problemas de coagulação26 do sangue24,  doença grave do fígado27, doença de rim28 e de coração29.Pacientes idosos devem estar sob supervisão médica durante o uso de Flexamina.Pacientes que apresentarem vertigens30 deverão evitar dirigir veículos e/ou operar máquinas. Devem ser feitos exames de sangue24 durante os tratamentos prolongados.
NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE31.

Informações da Flexamina

TÉCNICASO Diclofenaco Sódico é um antiinflamatório não-esteróide (AINE). Quimicamente é
[o-(2,6-dicloroanilina)fenil]acetato de sódio.

As fórmulas são:

ESTRUTURAL                    MOLECULAR



    
                     C[14]H[10]Cl[2]NNaO[2]

Farmacodinâmica da Flexamina

Flexamina contém diclofenaco sódico, um composto não-esteróide com pronunciadas propriedades anti-reumática, antiinflamatória, analgésica e antipirética. Demonstrou-se experimentalmente que é fundamental para o mecanismo de ação do diclofenaco a inibição da biossíntese das prostaglandinas32.As prostaglandinas32 são o fator principal na causa da inflamação33, dor e febre16.
O diclofenaco sódico "in vitro" não suprime a biossíntese dos proteoglicanos nas cartilagens34, nas concentrações equivalentes às concentrações atingidas no homem.
Em doenças reumáticas, as propriedades analgésica e antiinflamatória de Flexamina , fazem com que haja uma resposta clínica caracterizada por melhora significativa dos sinais35 e sintomas36 como dor em repouso , dor em movimento, rigidez matinal e edema37 nas juntas, bem como uma melhora na função.


Em condições inflamatórias, pós-traumáticas e pós-operatórias, Flexamina melhora rapidamente a dor espontânea e a dor ao movimento e diminui o edema37 inflamatório. Em ensaios clínicos38, Flexamina também exerceu um pronunciado efeito analgésico4 em estados dolorosos moderados e graves de origem não-reumática. Além disso, estudos clínicos têm revelado que, na dismenorréia39 primária, Flexamina é capaz de melhorar a dor e reduzir a intensidade do sangramento.
Absorção
:
Comprimidos: o diclofenaco é completamente absorvido dos comprimidos gastrorresistentes após sua passagem pelo estômago6 . Embora a absorção seja rápida, seu início pode ser retardado graças ao revestimento gastrorresistente do comprimido. O pico médio das concentrações plasmáticas de 1,5 mcg/ml (5 mcmol/L) é atingido em média 2 horas após a ingestão de um comprimido de 50 mg. A passagem dos comprimidos pelo estômago6 é mais lenta quando ingerido durante ou após as refeições do que quando ingerido antes das refeições, mas a quantidade de diclofenaco absorvida permanece a mesma.
Supositórios: o diclofenaco apresenta rápido início de absorção a partir dos supositórios, embora a taxa de absorção seja mais lenta do que a dos comprimidos gastrorresistentes administrados por via oral. Após a administração de supositórios de 50 mg, o pico de concentração plasmática é atingido em média em 1 hora, mas as concentrações máximas por unidade de dose são cerca de dois terços daquelas atingidas após a administração de comprimidos gastrorresistentes.
Tanto nos comprimidos quanto nos supositórios as quantidades absorvidas são linearmente relacionadas às doses.
Como cerca de metade do diclofenaco é metabolizado durante sua primeira passagem pelo fígado27 (efeito de "primeira passagem"), a área sob a curva de concentração (AUC40) após a administração retal ou oral é cerca de metade daquela após uma dose parenteral equivalente.
As concentrações plasmáticas obtidas em crianças que recebem dosagens equivalentes (mg/kg de peso corporal) são similares às obtidas em adultos.

Injetável: após a administração de 75 mg de diclofenaco por injeção intramuscular41, a absorção é imediata e o pico médio das concentrações plasmáticas de 2,5 mcg/ml (8 mcmol/litro) são atingidos após aproximadamente 20 minutos. A quantidade absorvida guarda relação linear com a dose administrada.
Quando 75 mg de diclofenaco são administrados como infusão intravenosa, até 2 horas, o pico médio das concentrações plasmáticas é cerca de 1,9 mcg / ml ( 5,9 mcmol / litro ). Infusões mais curtas resultam em picos mais altos de concentração plasmática, enquanto infusões mais longas dão concentrações em platô proporcionais à velocidade de infusão, após 3 a 4 horas. As concentrações plasmáticas reduzem-se rapidamente, uma vez que os picos tenham sido atingidos após injeção intramuscular41 ou administração de comprimidos gastrorresistentes ou supositórios.
A área sob a curva (AUC40), após administração intravenosa ou intramuscular, é cerca de 2 vezes a AUC40, após administração oral ou retal , porque cerca de metade da substância ativa é metabolizada durante a primeira passagem através do fígado27 (efeito de "primeira passagem"), quando administrada via oral ou retal.
O comportamento farmacocinético não se altera após administração repetida. Não ocorre acúmulo desde que sejam observados os intervalos de dose recomendados.
Distribuição: 99,7% do diclofenaco liga-se a proteínas42 séricas, predominantemente à albumina43 (99,4%).O volume de distribuição aparente calculado é de 0,12-0,17 L / kg.
O diclofenaco penetra no fluido sinovial, no qual as concentrações máximas são medidas de 2-4 horas após serem atingidos valores de pico plasmático. A meia-vida de eliminação aparente do fluido sinovial é de 3-6 horas . Duas horas após atingidos os valores de pico plasmático, as concentrações da substância ativa já são mais altas no fluido sinovial do que no plasma44, permanecendo mais alta por até 12 horas.

Biotransformação: a biotransformação do diclofenaco ocorre parcialmente por glicuronidação da molécula intacta , mas principalmente por hidroxilação e metoxilação simples e múltipla, resultando em vários metabólitos45 fenólicos (3'-hidróxi-,4'-hidróxi,5-hidróxi-,4',5-hidróxi- e 3'-hidróxi-4'-metóxi-diclofenaco), a maioria dos quais são convertidos a conjugados glicurônicos. Dois desses metabólitos45 fenólicos são biológicamente ativos mas em extensão muito menor do que o diclofenaco.
Eliminação: o clearance (depuração) sistêmico46 total do diclofenaco do plasma44 é de 263 ± 56 ml/min (valor médio ± DP). A meia-vida terminal no plasma44 é de 1-2 horas. Quatro dos metabólitos45, incluindo-se os dois ativos, também têm uma meia-vida plasmática curta de 1-3 horas. Um metabólito47, 3'-hidróxi-4'metóxi-diclofenaco tem meia-vida plasmática maior. Entretanto, esse metabólito47 é virtualmente inativo.Cerca de 60% da dose absorvida são excretados na urina48 como conjugado glicurônico da molécula intacta e como metabólitos45, a maioria dos quais são também convertidos a conjugados glicurônicos. Menos de 1% é excretado como substância inalterada. O restante da dose é eliminada como metabólitos45 através da bile49 nas fezes.

Características nos Pacientes:
Não foram observadas diferenças idade-dependentes relevantes na absorção, no metabolismo50 ou na excreção do Diclofenaco, após administração oral. Entretanto em alguns pacientes idosos, uma infusão intravenosa de 15 minutos resultou em concentrações plasmáticas 50% mais altas do que as esperadas dos dados de jovens saudáveis.
Em pacientes com insuficiência renal51, não é previsto acúmulo da substância ativa inalterada, a partir da cinética52 de dose única, quando aplicado o esquema normal de dose.A um clearance (depuração) de creatinina53 < 10 ml / min, os níveis plasmáticos de steady-state (estado de equilíbrio) calculados dos hidroximetabólitos são cerca de 4 vezes maiores do que em pacientes normais. Entretanto, os metabólitos45 são em última análise excretados através da bile49.


Em pacientes com hepatite54 crônica ou cirrose55 não descompensada, a cinética52 e o metabolismo50 do diclofenaco são os mesmos do que em pacientes sem doenças hepáticas56.
Dados de segurança pré-clínicos:
mutagenicidade, carcinogenicidade e toxicidade57 sobre a reprodução58: o diclofenaco não influenciou na fertilidade das matrizes (ratos) nem no desenvolvimento pré, peri e pós-natal da prole. Não foram detectados efeitos teratogênicos59 em camundongos, ratos e coelhos. Não foram demonstrados efeitos mutagênicos em vários experimentos "in vitro" e "in vivo" e nenhum potencial carcinogênico foi detectado em estudos de longo prazo com ratos e camundongos.

Indicações da Flexamina

·    Formas degenerativas60 e inflamatórias de reumatismo61: artrite reumatóide62; artrite reumatóide62 juvenil; espondilite anquilosante; osteoartrose63 e espondilartrites.·    Síndromes dolorosas da coluna vertebral64
·    Reumatismo61 não-articular
·    Crises agudas de Gota65
·    Inflamações66 pós-traumáticas e pós-operatórias dolorosas e edema37, como por exemplo após cirurgia dentária ou ortopédica.
·    Condições inflamatórias e/ou dolorosas em ginecologia, como por exemplo, dismenorréia39  primária ou anexite67.
·    Cólica renal68 e biliar.
·    Como coadjuvante69 no tratamento de processos infecciosos acompanhados de dor e inflamação33 de ouvido, nariz70 ou garganta15, como por exemplo faringoamigdalites e otites71. De acordo com os princípios terapêuticos gerais, a doença de fundo deve ser tratada com a terapia básica adequada.

Contra-Indicações da Flexamina

Úlcera gástrica72 ou intestinal . Hipersensibilidade conhecida à substância ativa ou a qualquer outro componente da formulação.Como outros agentes antiinflamatórios não-esteróides (AINE's), Flexamina também é contra-indicada em pacientes nos quais as crises de asma18, urticária19 ou rinite20 aguda são precipitadas pelo ácido acetilsalicílico ou por outros fármacos com atividade inibidora da prostaglandina73-sintetase.O uso de supositório é contra-indicado na presença de proctite74.
NÃO UTILIZAR FLEXAMINA INJETÁVEL EM CRIANÇAS.

Precauções da Flexamina

É imprescindível uma supervisão médica cuidadosa em pacientes portadores de sintomas36 indicativos de distúrbios gastrintestinais, com ulceração75 gástrica ou intestinal, com colite23 ulcerativa ou com doença de Crohn25, bem como em pacientes com distúrbios da função hepática76.Como com outros agentes antiinflamatórios não-esteróides, pode ocorrer elevação dos níveis de uma ou mais enzimas hepáticas77 com o uso de Flexamina. Durante tratamentos prolongados, é recomendável a monitorização da função hepática76 como medida de precaução. Na ocorrência de sinais35 ou sintomas36 indicativos do desenvolvimento de doença hepática76 ou de outras manifestações (por exemplo, eosinofilia78, erupções), ou se testes anormais para a função hepática76 persistirem ou piorarem, o tratamento com Flexamina deverá ser descontinuado. Poderá ocorrer hepatite54 com ou sem sintomas36 prodrômicos79. Deve-se ter cautela ao administrar Flexamina a pacientes portadores de porfiria80 hepática76, uma vez que o medicamento pode desencadear uma crise.Pela importância das prostaglandinas32 para a manutenção do fluxo sangüíneo renal68, deve-se dar atenção especial a pacientes com deficiência das funções cardíaca ou renal68, a pacientes idosos, a pacientes sob tratamento com diuréticos81, e àqueles com depleção82 de volume extracelular de qualquer origem, como por exemplo nas condições de pré ou pós-operatório no caso de cirurgias de grande porte.


Nesses casos, quando da utilização de Flexamina , é recomendável uma monitorização da função renal68 como medida de precaução. A descontinuação do tratamento é seguida pela recuperação do estado de pré-tratamento.Durante tratamento prolongado com Flexamina (como com outros agentes antiinflamatórios não-esteróides), recomenda-se monitorar o hemograma.Assim como outros AINEs, Flexamina pode temporariamente inibir a agregação plaquetária. Pacientes com deficiência de hemostasia83 devem ser cuidadosamente monitorizados.Deve-se ter precaução especial com pacientes idosos debilitados ou com aqueles com baixo peso corpóreo, sendo particularmente recomendável a utilização da menor posologia eficaz.
·    Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas: pacientes com sintoma84 de tontura12 ou com outros distúrbios do sistema nervoso central85, incluindo distúrbios visuais,não devem dirigir veículos                      e/ou operar máquinas.
·    Gravidez3 e lactação86: Flexamina deve ser empregada durante a gravidez3 somente quando houver indicação formal e utilizando-se a menor posologia eficaz.Como ocorre com outros inibidores de prostaglandina73-sintetase, essa orientação aplica-se particularmente aos três últimos meses de gestação (pela possibilidade de ocorrer inércia uterina e/ou fechamento prematuro do canal arterial87).
Após doses orais de 50 mg administradas a cada 8 horas, a substância ativa passa para o leite materno; todavia, em quantidades tão pequenas, que não se esperam efeitos indesejados sobre o lactente88.
Por insuficiência89 de dados, a administração de Flexamina injetável durante a gravidez3 e a lactação86 não é recomendada.

Interações Medicamentosas da Flexamina

·    Lítio, digoxina: Flexamina pode elevar as concentrações plasmáticas de lítio e digoxina.
·    Diuréticos81: assim como outros AINEs, Flexamina pode inibir a atividade de diuréticos81. O tratamento concomitante com diuréticos81 poupadores de potássio pode estar associado à elevação dos níveis séricos de potássio, os quais devem portanto ser monitorizados.
·    AINEs: a administração concomitante de AINEs sistêmicos90 pode aumentar a freqüência de reações adversas.
·    Anticoagulantes91: embora as investigações clínicas não pareçam indicar que Flexamina apresente uma influência sobre o efeito dos coagulantes, existem relatos  de elevação no risco de hemorragias92 com o uso concomitante de diclofenaco e anticoagulantes91. Conseqüentemente, nesses casos, é recomendável uma monitorização dos pacientes.
Antidiabéticos: estudos clínicos demonstraram que Flexamina pode ser administrada juntamente com agentes antidiabéticos orais93 sem influenciar seus efeitos clínicos. Entretanto existem relatos isolados de efeitos hipo e hiperglicemiantes na presença de Flexamina, determinando a necessidade de ajuste posológico dos agentes hipoglicemiantes94.
·    Metotrexato: deve-se ter cautela quando AINEs forem administrados menos de 24 horas antes ou após o tratamento com metotrexato, uma vez que a concentração sérica desse fármaco95 pode se elevar, aumentando assim a sua toxicidade57.
·    Ciclosporina: os efeitos dos AINEs sobre as prostaglandinas32 renais podem aumentar a nefrotoxicidade96 da ciclosporina.
·    Antibacterianos quinolônicos: têm ocorrido relatos isolados de convulsões que podem estar associadas ao uso concomitante de quinolonas e AINEs.


Reações Adversas da Flexamina

Estimativa de freqüência:    Freqüente:  > 10%    
Ocasional:  > 1% - 10%    
Rara:  > 0,001% - 1%    
Casos isolados:<0,001%    

·    Trato gastrintestinal
Ocasionais: epigastralgia97, distúrbios gastrintestinais, náusea7, vômito8, diarréia9, cólicas98 abdominais, dispepsia99, flatulência, anorexia100, irritação local. Casos raros: sangramento gastrintestinal (hematêmese101, melena102, diarréia9 sanguinolenta103), úlcera gástrica72 ou intestinal com ou sem sangramento ou perfuração. Casos isolados: estomatite104 aftosa, glossite105, lesões106 esofágicas, estenose107 intestinal diafragmática, distúrbios do baixo colo108, tais como colite23 hemorrágica109 não-específica e exacerbação de colite23 ulcerativa ou doença de Crohn25; constipação110, pancreatite111 e, nos casos dos supositórios, exacerbação de hemorróidas112.
·    Sistema nervoso central85
Ocasionais: cefaléia113, tontura12 ou vertigem114.Casos raros: sonolência.Casos isolados: distúrbios de sensibilidade, incluindo-se parestesia115, distúrbios da memória, insônia, irritabilidade, convulsões, depressão, ansiedade, pesadelos, tremores, reações psicóticas, meningite asséptica116, desorientação.
·    Órgãos sensoriais
Casos isolados: distúrbios da visão117 (visão117 borrada, diplopia118), deficiência auditiva, tinitus, distúrbios do paladar119.
·    Pele13
Ocasional: rash120 (erupção121).Casos raros: urticária19.Casos isolados: eritroderma (dermatite122 esfoliativa), perda de cabelo123, reação de fotossensibilidade, púrpura124, incluindo-se púrpura124 alérgica, erupção121 bolhosa, eczema125, eritema multiforme126, síndrome de Stevens-Johnson127, síndrome de Lyell128 (epidermólise tóxica aguda).

·    Sistema urogenital129
Casos raros:edema37.Casos isolados: insuficiência renal51 aguda, distúrbios urinários, tais como hematúria130, nefrite131 intersticial132, síndrome nefrótica133, necrose134 papilar.
·    Fígado27
Ocasionais: elevação dos níveis séricos das enzimas aminotransferases.
Casos raros: hepatite54, com ou sem icterícia135.Casos isolados: hepatite fulminante136.
·    Sangue24
Casos isolados: trombocitopenia137, leucopenia138, anemia hemolítica139 e aplástica, agranulocitose140.
·    Hipersensibilidade
Casos raros: reações de hipersensibilidade, tais como asma18, reações sistêmicas anafiláticas/anafilactóides, incluindo-se hipotensão141.Casos isolados: vasculite142, pneumonite143.
·    Sistema cardiovascular144:
Casos isolados: palpitação145,dores no peito17, hipertensão146, insuficiência cardíaca congestiva147.
·    Outros órgãos/sistemas
Ocasionais: reações no local da injeção intramuscular41, como dor e endurecimento local.Casos isolados:  abscessos148 locais e necrose134 no local da injeção intramuscular41.

Posologia e Modo de Usar da Flexamina

Para Flexamina comprimidos e supositórios: como regra, a dose diária inicial é de 100 a 150 mg. Em casos mais leves, bem como para terapias prolongadas, 75 a 100 mg por dia são geralmente suficientes.



A dose diária pode ser geralmente prescrita em 2 a 3 doses fracionadas. Para suprimir a dor noturna e a rigidez matinal, o tratamento com comprimidos durante o dia pode ser suplementado pela administração de supositórios ao deitar (até uma dose diária máxima de 150 mg).
No tratamento de dismenorréia39 primária, a dose diária que deve ser individualmente adaptada é geralmente de 50 a 150 mg. Inicialmente, a dose de 50 a 100 mg deve ser administrada e, se necessário, elevada no decorrer de vários ciclos menstruais, até o máximo de 200 mg/dia. O tratamento deve ser iniciado aos primeiros sintomas36 e, dependendo da sintomatologia, pode continuar por alguns dias.
Os comprimidos devem ser tomados com um pouco de líquido, de preferência antes das refeições.
Para Flexamina injetável: não deve ser administrada por mais de dois dias; se necessário, o tratamento pode ser continuado com comprimidos ou supositórios.
Os seguintes cuidados devem ser tomados com a injeção intramuscular41, para evitar-se lesão149 no nervo ou outro tecido150 no local da aplicação. A dose é de geralmente 1 ampola de 75 mg diariamente, injetada profundamente no quadrante superior externo da região glútea151.
Aplicar exclusivamente no glúteo.Não aplicar no braço.
Excepcionalmente, em casos graves (p.ex. cólica), duas ampolas de 75 mg, separadas por um intervalo de algumas horas, podem ser administradas por dia (uma em cada nádega). Alternativamente, é possível combinar uma ampola de 75 mg com outras formas de Flexamina (comprimidos,supositórios), até a dose máxima de 150 mg por dia.
Como regra, Flexamina não deve ser misturado com outras soluções injetáveis.


Cuidados na Aplicação de Injeções Intramusculares da Flexamina

1-Fazer a higiene rigorosa com álcool no local onde será aplicada a injeção2;2-Aplicar no quadrante superior externo da região glútea151;
3-A agulha deve ser posicionada perpendicularmente à pele13 e introduzida profundamente no músculo;
4-Evitar áreas do tecido adiposo152 abundante, pois o medicamento não deve ser administrado na região subcutânea153.
5-É obrigatória a aspiração do êmbolo154, após a introdução da agulha, para certificar-se de que não houve perfuração de vaso sangüíneo. Se for aspirado sangue24 ou se ocorrer dor intensa, interromper imediatamente a aplicação;
6-Aplicar a injeção2 lentamente.

Conduta na Superdosagem da Flexamina

O tratamento de intoxicações agudas com agentes antiinflamatórios não-esteróides consiste essencialmente em medidas sintomáticas e de suporte. Não há quadro clínico típico associado à superdosagem com diclofenaco.
As seguintes medidas terapêuticas podem ser tomadas em casos de superdosagem: para a forma oral a absorção deve ser evitada o mais rápido possível, após a superdosagem, por meio de lavagem gástrica155 e de um tratamento com carvão ativado. Para as outras formas e após absorção, o tratamento sintomático156 e de suporte deve ser administrado em caso de complicações, tais como hipotensão141, insuficiência renal51, convulsões , irritação gastrintestinal e depressão respiratória.
Diurese157 forçada, diálise158 ou hemoperfusão provavelmente não ajudam na aceleração da eliminação de agentes antiinflamatórios não-esteróides, pela sua alta taxa de ligação com proteínas42 e metabolismo50 extenso.

Advertências da Flexamina

Sangramentos ou ulcerações159/perfurações gastrintestinais podem ocorrer a qualquer momento durante o tratamento, com ou sem sintomas36 de advertências ou história prévia. Estes, em geral, apresentam conseqüências mais sérias em pacientes idosos. Nesses raros casos de sangramentos ou ulcerações159/perfurações, o medicamento deve ser descontinuado. Assim como com outros agentes antiinflamatórios não-esteróides , reações alérgicas, incluindo-se reações anafiláticas160 e/ou anafilactóides, poderão também ocorrer em casos raros sem a prévia exposição ao fármaco95.
Assim como outros AINEs, Flexamina pode mascarar os sinais35 e sintomas36 de infecção161 por causa de suas propriedades farmacodinâmicas.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

FLEXAMINA - Laboratório

CLIMAX
Rua Joaquim Távora, 822
São Paulo/SP - CEP: 04015-011
Tel: (11) 5572-6855

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
5 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
6 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
7 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
8 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
9 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
10 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
11 Cabeça:
12 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
13 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
14 Olhos:
15 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
16 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
17 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
18 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
19 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
20 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
21 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
22 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
23 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
24 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
25 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
26 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
27 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
28 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
29 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
30 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
31 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
32 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
33 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
34 Cartilagens: Tecido resistente e flexível, de cor branca ou cinzenta, formado de grandes células inclusas em substância que apresenta tendência à calcificação e à ossificação.
35 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
36 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
37 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
38 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
39 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
40 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
41 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
42 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
43 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
44 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
45 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
46 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
47 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
48 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
49 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
50 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
51 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
52 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
53 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
54 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
55 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
56 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
57 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
58 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
59 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
60 Degenerativas: Relativas a ou que provocam degeneração.
61 Reumatismo: Termo que é utilizado em geral para se referir ao conjunto de doenças inflamatórias e degenerativas que afetam as articulações e estruturas vizinhas.
62 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
63 Osteoartrose: Também chamada de artrose ou processo degenerativo articular, resulta de um processo anormal entre a destruição cartilaginosa e a reparação da mesma. Entende-se por cartilagem articular, um tipo especial de tecido que reveste a extremidade de dois ossos justapostos (unidos) que possuem algum grau de movimentação entre eles, sua função básica é a de diminuir o atrito entre duas superfícies ósseas quando estas executam qualquer tipo de movimento, funcionando como mecanismo de absorção de choque. O estado de hidratação da cartilagem e a integridade da mesma, é fator preponderante para o não desenvolvimento da osteoartrose.
64 Coluna vertebral:
65 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
66 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
67 Anexite: Inflamação dos ovários e/ou das trompas de Falópio (tubas uterinas), também denominados anexos uterinos.
68 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
69 Coadjuvante: Que ou o que coadjuva, auxilia ou concorre para um objetivo comum.
70 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
71 Otites: Toda infecção do ouvido é chamada de otite.
72 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
73 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
74 Proctite: Inflamação da mucosa retal produzida por infecções bacterianas ou virais. Manifesta-se por dor ao defecar, eliminação de muco através do ânus e tenesmo retal.
75 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
76 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
77 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
78 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
79 Prodrômicos: Relativos aos pródromos, ou seja, aos sinais e sintomas iniciais de uma doença.
80 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
81 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
82 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
83 Hemostasia: Ação ou efeito de estancar uma hemorragia; mesmo que hemóstase.
84 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
85 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
86 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
87 Canal Arterial: Vaso sangüíneo fetal que conecta a artéria pulmonar à aorta descendente.
88 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
89 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
90 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
91 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
92 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
93 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
94 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
95 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
96 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
97 Epigastralgia: Dor na região epigástrica, ou seja, na parte mediana superior da parede abdominal, que corresponde em profundidade, aproximadamente, ao estômago e ao lobo esquerdo do fígado.
98 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
99 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
100 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
101 Hematêmese: Eliminação de sangue proveniente do tubo digestivo, através de vômito.
102 Melena: Eliminação de fezes de coloração negra, alcatroada. Relaciona-se com a presença de sangue proveniente da porção superior do tubo digestivo (esôfago, estômago e duodeno). Necessita de uma avaliação urgente, pois representa um quadro grave.
103 Sanguinolenta: 1. Em que há grande derramamento de sangue; sangrenta. 2. Tinto ou misturado com sangue. 3. Que se compraz em ver ou derramar sangue; sanguinária.
104 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
105 Glossite: Inflamação da mucosa que reveste a língua, produzida por infecção viral, radiação, carências nutricionais, etc.
106 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
107 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
108 Colo: O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMÓIDE.
109 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
110 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
111 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
112 Hemorróidas: Dilatações anormais das veias superficiais que se encontram na última porção do intestino grosso, reto e região perianal. Pode produzir sangramento junto com a defecação e dor.
113 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
114 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
115 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
116 Meningite asséptica: Síndrome clínica de inflamação meníngea em que não é encontrado crescimento bacteriano identificado no exame de líquido cefalorraquidiano. Trata-se geralmente de inflamação leptomeníngea caracterizada por febre e sinais meníngeos acompanhados predominantemente por pleocitose linfocítica no LCR com cultura bacteriana estéril. Ela não é causada por bactérias piogênicas, porém diversas condições clínicas podem desencadeá-la: infecções virais e não virais; alguns fármacos, neoplasias malignas, doenças reumatológicas, tais como lúpus eritematoso sistêmico, sarcoidose, angeíte granulomatosa e metástases tumorais.
117 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
118 Diplopia: Visão dupla.
119 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
120 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
121 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
122 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
123 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
124 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
125 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
126 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
127 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
128 Síndrome de Lyell: Sinônimo de Necrólise Epidérmica Tóxica. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
129 Urogenital: Na anatomia geral, é a região relativa aos órgãos genitais e urinários; geniturinário.
130 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
131 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
132 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
133 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
134 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
135 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
136 Hepatite fulminante: Alteração aguda e grave da função hepatocelular secundária à toxicidade hepatocitária ou colestase. Refere-se a insuficiência hepática aguda complicada por encefalopatia. Tem um início rápido e segue um curso curto e severo. Pode ser desencadeada por causas tóxicas e não tóxicas, como o uso de acetaminofeno, metotrexate, alopurinol, dentre outros medicamentos.
137 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
138 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
139 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
140 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
141 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
142 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
143 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
144 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
145 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
146 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
147 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
148 Abscessos: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
149 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
150 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
151 Região Glútea:
152 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
153 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
154 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
155 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
156 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
157 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
158 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
159 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
160 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
161 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.

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