Albumina IV 50 ML

CRISTALIA

Atualizado em 03/06/2015

Albumina1 IV 50 ML:

ALBITAL - IV
Albumina1 Humana

- FORMA FARMACÊUTICA
Solução Injetável.

- APRESENTAÇÃO
Cartucho com 1 frasco-ampola de 50 ml.

- USO PEDIÁTRICO OU ADULTO

- COMPOSIÇÃO
Cada 1000 ml contém:
Albumina1 Humana (DCB 1406.01-9).................... 200,0 g
Sódio (Na+).................... 90 a 160 mmoles
Potássio (K+ ) ....................no máximo 2,0 mmoles
Caprilato de sódio .................... 3,32 g
N-Acetiltriptofano sódico .................... 5,34 g
Água para Injetáveis qsp .................... 1000,0 ml

- INFORMAÇÃO AO PACIENTE:
Conservar o produto em temperatura ambiente controlada, entre 15 e 25oC, ou entre 2 e 8oC, protegido da luz. O produto não deve ser congelado.
O prazo de validade quando o produto for conservado entre 15 e 25oC é de 36 meses a partir da data de fabricação, impresso no cartucho externo e no frasco-ampola.
O prazo de validade quando o produto for conservado entre 2 e 8oC é de 60 meses a partir da data de fabricação, impresso no cartucho externo e no frasco-ampola.
Não utilize produto com o prazo de validade vencido.
O uso de um frasco-ampola deve ser restringido a uma única pessoa e a uma única infusão. A solução remanescente deve ser descartada apropriadamente.
A solução não deve ser usada quando se apresentar turva ou contiver sedimento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
A administração durante a gravidez2 somente poderá ocorrer sob controle médico.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE3

- INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
A Albumina1 Humana 20% é uma solução aquosa de Albumina1 Humana com baixo teor salino, possuindo efeito hiperoncótico correspondente. É uma solução estéril de Albumina1 Humana purificada extraída do plasma4 humano por fracionamento pelo álcool, a frio, testada e considerada não reativa para o HBsAG e para o anti-HIV5-AB.
A Albumina1 Humana é responsável quantitativamente por mais da metade das proteínas6 plasmáticas e representa cerca de 10% da atividade de síntese do fígado7.
Pelo fato de não conter em sua composição anticorpos8 ou aglutininas, a sua utilização pode ser considerada universal, desde que o receptor não tenha de ser previamente submetido a qualquer determinação do grupo sangüíneo ou do Fator Rh.
A transfusão9 de sangue10 total ou de um de seus componentes apresenta diversas desvantagens. Para a manutenção temporária do volume sangüíneo são suficientes os substitutos do plasma4.
A alta pressão colóide-osmótica11 da Albumina1 e a sua relativamente baixa viscosidade12 em solução, são características que justificam seu uso clínico.
Dentro desta perspectiva, 50 ml de Albumina1 Humana 20% produzem os mesmos efeitos nos parâmetros hemodinâmicos que uma transfusão9 de aproximadamente 400 ml de sangue10 total.
A função primária da Albumina1 é a de fornecer pressão osmótica coloidal13 dentro da circulação14. A administração intravenosa resulta na introdução de fluído extravascular15 no sistema vascular16.
Em condições normais a concentração de Albumina1 é de 4 a 5 g/kg de peso corporal, dos quais 40 a 45% estão presentes intravascularmente e 55 a 60% no espaço extravascular15. Pode ocorrer contudo distribuição anormal em certos casos, isto é, durante as primeiras 24 horas após queimaduras graves e durante choque17 séptico. Sob condições normais, a vida-média da albumina1 é de cerca de 19 dias. O balanço entre a síntese e a finalização é normalmente conseguido pela regulação da retroalimentação. A eliminação é predominantemente intracelular e devido a proteases do lisossoma.
Menos de 10% da infusão de Albumina1 deixa o compartimento intravascular18 durante as primeiras duas horas de infusão. Como resultado, o volume circulante aumentará de 1 a 3 vezes após a administração.

- INDICAÇÕES:
É indicada nas síndromes aproteinêmicas e hipoproteinêmicas; nos estados de choque17 cirúrgico e traumático; no tratamento de edema19 cerebral; também na cirrose20 hepática21 e síndromes nefrotóxicas; nos casos de queimaduras; na hipoalbuminemia22 crônica; usada como coadjuvante23 em procedimentos de hemodiálise24.

- CONTRA-INDICAÇÕES:
O produto é contra-indicado em:
_História de reações alérgicas aos preparados de Albumina1 Humana.
_ Reações alérgicas aos componentes da fórmula.
_Todas as condições nas quais a hipervolemia e suas conseqüências (como pulsação, pressão sangüínea25 aumentadas) ou hemodiluição, podem representar um risco para o paciente. Exemplos dessas condições são: hipertensão26; varizes27 esofagianas; edema pulmonar28; diátese hemorrágica29; anemia30 grave; anúria31 renal32 e pós-renal32; desidratação33 (a não ser que haja infusão simultânea de fluídos).

- PRECAUÇÕES:
Se ocorrerem reações alérgicas, a infusão deve ser interrompida imediatamente. Se as reações alérgicas persistirem, recomenda-se tratamento apropriado. Em reações anafiláticas34, o tratamento deve seguir as recomendações da terapia de choque17.
O efeito colóide-osmótico35 da Albumina1 Humana 20% é aproximadamente 4 vezes ao do plasma4 sangüíneo. Consequentemente, quando se administra albumina1 concentrada deve-se assegurar hidratação adequada ao paciente. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados preventivamente contra a sobrecarga circulatória e hiperhidratação.
Se o volume necessário de Albumina1 Humana 20% exceder 200 ml, devem ser administradas adicionalmente soluções de eletrólitos36 para manter balanço normal de fluídos. Alternativamente, a terapia pode ser continuada com Albumina1 Humana 5%.
São necessários controles de coagulação37 e hematócritos quando são substituídos grandes volumes. Devem haver cuidados para assegurar a adequada substituição de outros constituintes do sangue10 (fatores de coagulação37, eletrólitos36, plaquetas38 e eritrócitos39). Se o hematócrito40 diminuir para menos de 30%, devem ser administrados glóbulos vermelhos para manter a capacidade de transportar oxigênio.
Gravidez2 e Amamentação41:- A segurança do uso de Albumina1 Humana durante a gravidez2 não foi ainda estabelecida nos ensaios clínicos42 controlados. Estudos experimentais em animais são ainda insuficientes para assegurar a segurança em relação à reprodução43, desenvolvimento do embrião ou do feto44, assim como o desenvolvimento do curso da gestação e o desenvolvimento peri ou pós-natal. Contudo, a Albumina1 Humana é constituinte normal do sangue10 humano. Consequentemente, a albumina1 pode ser usada, se for estabelecida a relação risco-benefício, durante a gravidez2 e a lactação45.

- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
O produto não deve ser administrado simultaneamente com vasoconstritores e outros medicamentos.
Também, soluções contendo proteínas6 hidrolisadas ou álcool, não devem ter administração simultânea com a Albumina1 Humana 20%, porque podem provocar precipitação das proteínas6.
Quando necessário, por indicações clínicas, o produto pode ser diluído em solução de cloreto de sódio a 0,9% ou soluções de glicose46 a 5% ou 10%.

- REAÇÕES ADVERSAS / COLATERAIS:
São raros os efeitos colaterais47 após a infusão de Albumina1 Humana. Reações leves como rubor, urticária48, febre49, náusea50, normalmente desaparecem rapidamente quando a velocidade da infusão é diminuída ou quando a infusão é interrompida. Em casos isolados podem ocorrer reações de choque17 e a infusão deve ser interrompida e iniciar-se um tratamento apropriado.
Quando há administração de produtos preparados de sangue10 ou plasma4 humano, não pode ser excluído o aparecimento de doenças infecciosas devido à transmissão de agentes infecciosos. Isto também se aplica aos patógenos de natureza até agora desconhecida.
Para reduzir o risco de transmissão de agentes infecciosos, os doadores e doações devem ser devidamente triados. Cada unidade de plasma4 usado para a preparação deste derivado do sangue10 é controlada para certificar-se da ausência de HBsAg, de anticorpos8 de anti -HIV1, HIV2 e HCV, e também foi testada para ALT. Além disso, o processo produtivo inclui procedimentos de remoção e/ou inativação de vírus51.

- POSOLOGIA:
As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas de acordo com a gravidade da doença e a resposta do paciente.
Quando utilizada na terapia de reposição, a dosagem necessária é indicada pelos parâmetros circulatórios usuais. O menor limite para a pressão osmótica coloidal13 é de 20 mm Hg (2,7 kPa).
Para administrar a Albumina1 Humana, a dosagem em gramas pode ser calculada pela fórmula:
[ Proteínas6 totais necessárias (g/l) - Proteínas6 totais existentes (g/l)] x volume do plasma4 (l) x 2
O volume do plasma4 fisiológico52 pode ser calculado como aproximadamente 40 ml/kg do peso corporal.
De qualquer forma, como a fórmula é aproximada, recomenda-se monitoramento laboratorial da concentração protéica recebida.
Em caso de substituição extensa e em casos de hematócrito40 abaixo de 30%, seguir a orientação descrita em Precauções.
A solução injetável de Albumina1 Humana 20% é apresentada pronta para uso e a administração deve ser unicamente por via intravenosa. A velocidade de infusão deve ser ajustada de acordo com as circunstâncias e indicações individuais, podendo ser de 1 a 2 ml/minuto. O tempo máximo de administração é de 3 horas.
Durante plasmaférese a velocidade de infusão não deve exceder 30 ml/minuto.
Se houver necessidade de administração de grandes volumes, o produto deve ser aquecido, antes do uso, para a temperatura corporal ou ambiente.
Uso Pediátrico:- Deve ser levado em consideração que na criança o volume do plasma4 fisiológico52 é dependente da idade.

- SUPERDOSAGEM:
No caso de superdosagem ou mesmo de uma infusão administrada de forma demasiadamente rápida, pode ocorrer hipervolemia. Aos primeiros sinais53 clínicos de sobrecarga cardiovascular (cefaléia54, dispnéia55, congestão da veia jugular), ou pressão sangüínea25 ou venosa central aumentada ou edema pulmonar28, a infusão deve ser interrompida imediatamente. De acordo com a gravidade da situação clínica, deve-se aumentar a diurese56 ou o rendimento cardíaco.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

N.º do lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: vide cartucho/rótulo
Reg. MS N.º 1.0298.0204
Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis - CRF-SP N.º 5061

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800-7011918

Fabricado por:
Farma Biagini S.p.A.
Bolognana 55027- Lucca - Itália

Para:
Sclavo S.p.A.
Via Fiorentina 1, Siena, Itália

Distribuído por:
CRISTÁLIA - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira - SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
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Albumina IV 50 ML - Laboratório

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Complementos

1 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
5 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
6 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
7 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
8 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
9 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
10 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
11 Osmótica: Relativo à osmose, ou seja, ao fluxo do solvente de uma solução pouco concentrada, em direção a outra mais concentrada, que se dá através de uma membrana semipermeável.
12 Viscosidade: 1. Atributo ou condição do que é viscoso; viscidez. 2. Resistência que um fluido oferece ao escoamento e que se deve ao movimento relativo entre suas partes; atrito interno de um fluido.
13 Pressão osmótica coloidal: É a pressão osmótica gerada pelas proteínas no plasma sanguíneo, também conhecida como pressão oncótica. No plasma sanguíneo, os componentes dissolvidos possuem uma pressão osmótica. A diferença entre a pressão osmótica exercida pelas proteínas plasmáticas (pressão osmótica coloidal) no plasma sanguíneo e a pressão exercida pelas proteínas fluidas no tecido é chamada de pressão oncótica.
14 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
15 Extravascular: Relativo ao exterior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
16 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
17 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
18 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
19 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
20 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
21 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
22 Hipoalbuminemia: Queda da albumina no sangue.
23 Coadjuvante: Que ou o que coadjuva, auxilia ou concorre para um objetivo comum.
24 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
25 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
26 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
27 Varizes: Dilatação anormal de uma veia. Podem ser dolorosas ou causar problemas estéticos quando são superficiais como nas pernas. Podem também ser sede de trombose, devido à estase sangüínea.
28 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
29 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
30 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
31 Anúria: Clinicamente, a anúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas.
32 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
33 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
34 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
35 Osmótico: Relativo à osmose, ou seja, ao fluxo do solvente de uma solução pouco concentrada, em direção a outra mais concentrada, que se dá através de uma membrana semipermeável.
36 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
37 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
38 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
39 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
40 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
41 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
42 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
43 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
44 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
45 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
46 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
47 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
48 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
49 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
50 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
51 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
52 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
53 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
54 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
55 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
56 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.

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