Revlimid

CELGENE BRASIL PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA.

Atualizado em 16/08/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Revlimid®
lenalidomida
Cápsulas

APRESENTAÇÕES

Cápsula dura de 5 mg, 10 mg, 15 mg ou 25 mg
Cada embalagem contém 21 cápsulas duras

USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula de Revlimid® 5 mg contém:

lenalidomida 5 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Cada cápsula de Revlimid® 10 mg contém:

lenalidomida 10 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Cada cápsula de Revlimid® 15 mg contém:

lenalidomida 15 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Cada cápsula de Revlimid® 25 mg contém:

lenalidomida 25 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: lactose1 anidra, celulose microcristalina, croscarmelose sódica e estearato de magnésio.

Proibido para mulheres grávidas.
Este medicamento pode causar o nascimento de crianças sem braços e sem pernas.
Este medicamento é somente seu. Não passe para ninguém. Este medicamento não provoca aborto e não evita filhos.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Mieloma2 múltiplo

Revlimid® (lenalidomida), utilizado isoladamente, é indicado para o tratamento de manutenção de pacientes com mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que foram submetidos a um transplante de medula óssea3.

Revlimid® (lenalidomida), em combinação com dexametasona, é indicado para o tratamento de pacientes com mieloma2 múltiplo refratário/recidivado que receberam ao menos um esquema prévio de tratamento.

O mieloma2 múltiplo é um câncer4 que afeta um determinado tipo de glóbulos brancos chamados células5 plasmáticas. Estas células5 acumulam-se na medula óssea3 e dividem-se de forma descontrolada. Isto pode lesionar os ossos e os rins6.

Síndrome7 mielodisplásica

Revlimid® (lenalidomida) é indicado para o tratamento de pacientes com síndrome7 mielodisplásica onde parte do cromossomo8 5 é ausente (deleção 5q), com ou sem outras anormalidades citogenéticas. Os pacientes com esse tipo de síndrome7 podem apresentar uma anemia9 necessitando, dessa forma, de transfusões de sangue10.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Revlimid® é um medicamento que pertence a um grupo de medicamentos imunomoduladores, os quais afetam o sistema de defesa do corpo. Ele altera o sistema imunológico11 do corpo e pode também alterar o desenvolvimento de vasos sanguíneos12 muito pequenos que ajudam no crescimento do tumor13. Portanto, Revlimid® pode diminuir ou impedir o crescimento das células5 do câncer4. Estudos mostraram que o Revlimid® pode recuperar a capacidade das células5 imunológicas de atacar e matar as células5 do tumor13.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve utilizar Revlimid®:

  • Se estiver grávida, achar que possa estar grávida ou planeja ficar grávida, pois Revlimid® pode ser prejudicial ao feto14 (vide item “4.2 – Gravidez15 e lactação”).
  • Se for mulher em idade fértil, exceto quando todas as condições de prevenção da gravidez15 forem atendidas (vide itens “4 - O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?” e “4.2 – Gravidez15 e lactação”).
  • Se for alérgico à lenalidomida ou a qualquer um dos componentes da formulação.

Para informações sobre os medicamentos utilizados em combinação com lenalidomida, consulte a bula do respectivo produto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento, a menos que todas as condições do Programa de Prevenção de Gravidez15 sejam cumpridas.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Geral

Antes de começar o tratamento com Revlimid®, você deve ler e concordar com todas as instruções do Programa de Prevenção de Gravidez15 da Celgene apresentado pelo seu médico.

Alerta de gravidez15: lenalidomida é um análogo químico da talidomida, estruturalmente relacionado com a talidomida.

A talidomida é um conhecido agente teratogênico16 humano, ou seja, que provoca malformações17 no feto14 tais como ausência e/ou malformação18 grave nos braços e nas pernas. Revlimid® induziu malformações17 em macacos de maneira similar àquela descrita com a talidomida (vide item “4.2 – Gravidez15 e lactação”). Se Revlimid® for tomado durante a gravidez15, a ocorrência de malformações17 no feto14 (efeito teratogênico16) não pode ser descartada.

Este medicamento foi prescrito somente para você. Nunca compartilhe Revlimid® com ninguém, mesmo se eles apresentarem sintomas19 semelhantes aos seus. Isto pode ser perigoso para eles, e causar defeitos congênitos20, como por exemplo ausência total ou parcial de braços e pernas se utilizado por mulheres grávidas. Devolva todas as cápsulas não utilizadas no local onde o Revlimid® foi retirado.

Você não deve doar sangue10 durante a terapia e por 30 dias após a descontinuação de Revlimid®.

Este medicamento contém LACTOSE1.

Para informações sobre os medicamentos utilizados em combinação com lenalidomida, consulte a bula do respectivo produto.

AVISO: este medicamento pode provocar uma diminuição acentuada de glóbulos brancos no sangue10 (que combatem infecções21), e também das células5 do sangue10 que ajudam na coagulação22 (plaquetas23). Isso aumenta o risco para o desenvolvimento de infecções21 graves ou sangramentos. Se sentir algum dos seguintes sintomas19, entre em contato com seu médico imediatamente: febre24, dor de garganta25, calafrios26, tosse, úlceras27 na boca28 ou outros sinais29 de infecção30; hemorragia31 ou hematomas32 incomuns; dor no peito33 ou dor na perna e falta de ar.

Fale com o seu médico se tiver:

  • Histórico ou risco conhecido de coágulos (como, por exemplo, ser fumante, ter pressão alta ou aumento das taxas de gordura34 no sangue10), pois há um risco aumentado de se desenvolver coágulos nas veias35 e artérias36 durante o tratamento.
  • Utilizando medicamentos que estimulam a produção de glóbulos vermelhos e/ou medicamentos para reposição hormonal, pois eles também podem aumentar o risco de coágulo37 e, portanto, devem ser utilizados com cuidado quando estiver em tratamento com Revlimid®. Você deve procurar imediatamente um médico caso venha a ter falta de ar, dor no peito33, inchaço38 nos braços ou nas pernas: esses podem ser sintomas19 de coágulo37.
  • Reações alérgicas graves com a utilização de Revlimid®, como coceira pelo corpo, inchaço38, falta de ar, bolhas ou placas39 vermelhas na pele40 ou nas mucosas41. Essas reações podem se complicar resultando em inflamações42 no fígado43, rins6 ou coração44.
  • Alteração da produção de hormônios pela tireoide45 (hipotireoidismo46 ou hipertireoidismo47). Recomenda-se que o seu médico faça monitoramento contínuo da função da sua tireoide45.
  • Uma quantidade elevada de tumor13 no seu corpo, incluindo a sua medula óssea3. Isso pode levar a uma situação onde os tumores se desmancham, resultando em um nível incomum de substâncias no sangue10 chamadas metabólitos48 que podem levar a um quadro conhecido como síndrome7 de lise49 tumoral e/ou reação de exacerbação tumoral.

Antes e durante o tratamento com Revlimid®, o seu médico pode solicitar exames regulares de sangue10, uma vez que Revlimid® pode alterar o nível das células sanguíneas50 que ajudam a combater as infecções21 (células brancas do sangue51) e das células5 que ajudam o sangue10 a coagular52 (plaquetas23). Com base nos resultados desses exames e no seu estado geral, o seu médico pode ajustar a dose de Revlimid® ou interromper o tratamento.

Se você tem síndrome7 mielodisplásica, você tem uma maior probabilidade de vir a adquirir uma condição avançada chamada leucemia53 mieloide aguda (LMA). Adicionalmente, não se sabe como Revlimid® interfere na possibilidade de você apresentar LMA. Assim, o seu médico poderá fazer análises para ver se existem sinais29 que possam prever com maior certeza a probabilidade de vir a adquirir uma LMA durante o seu tratamento com Revlimid®.

Se você tem mieloma2 múltiplo, você deve ser avaliado antes e durante o tratamento por meio de uma análise padrão para a identificação de novos ou adicionais tipos de câncer4 e instituir um tratamento apropriado.

Gravidez15 e lactação54

1. Uso na gravidez15

ATENÇÃO: Revlimid® (lenalidomida) pode causar defeitos congênitos20 ou morte fetal. Revlimid® nunca deve ser utilizado por mulheres grávidas ou mulheres que possam ficar grávidas enquanto estiverem recebendo o medicamento, a menos que todas as condições do Programa de Prevenção de Gravidez15 sejam cumpridas. Se você for mulher e estiver em idade fértil, deve utilizar dois métodos contraceptivos confiáveis simultaneamente começando por pelo menos 30 dias antes do início do tratamento com Revlimid®. Você deve utilizar um método altamente efetivo e um método efetivo adicional (barreira), ou continuamente evitar relações sexuais. Discuta com o seu médico os métodos eficazes para evitar a gravidez15 que melhor se adaptam a você.

Revlimid® está estruturalmente relacionado com a talidomida.
A talidomida é um conhecido agente teratogênico16 humano, ou seja, é um agente que provoca malformações17 no feto14 tais como ausência e/ou malformação18 grave nos braços e nas pernas. O efeito teratogênico16 de Revlimid® em humanos não pode ser descartado. Portanto:

  • Revlimid® não deve ser utilizado por mulheres que estejam grávidas ou que possam engravidar enquanto estiverem recebendo o medicamento.
  • Se você for mulher e estiver em idade fértil, deve utilizar métodos anticoncepcionais eficazes por 30 dias antes da terapia, durante a terapia com Revlimid®, mesmo quando há interrupção momentânea da terapia, e interrupções da dose, e nos 30 dias após a descontinuação da terapia com Revlimid®, ou continuamente evitar relações sexuais. Discuta com o seu médico os métodos eficazes para evitar a gravidez15 que melhor se adaptam a você.
  • Além da utilização de métodos eficazes para evitar a gravidez15, se você estiver em idade fértil precisará fazer testes de gravidez15 a cada 4 semanas durante o tratamento com o Revlimid®, e 4 semanas após o fim do tratamento. Se tiver ciclos menstruais irregulares, os testes de gravidez15 devem ocorrer a cada 2 semanas.
  • Se ainda assim você engravidar ou suspeitar que está grávida, você deve interromper IMEDIATAMENTE o uso de Revlimid® e procurar IMEDIATAMENTE o seu médico.
  • É obrigatório que as mulheres em idade fértil recebam aconselhamento para estarem cientes dos riscos de Revlimid®. Revlimid® é contraindicado para mulheres em idade fértil, a menos que todos os termos de aconselhamento sejam atendidos.
  • Se você for homem e estiver usando Revlimid®, você deverá utilizar preservativo durante as relações sexuais (mesmo que tenha sido submetido a uma vasectomia bem sucedida) durante o tratamento e interrupções de dose, e por 30 dias após a descontinuação da terapia com Revlimid®, principalmente se a sua parceira estiver em idade fértil. Além disso, você não poderá doar esperma55.

2. Uso na lactação54
Não se sabe se Revlimid® passa para o leite humano. Em decorrência do potencial de Revlimid® provocar reações indesejadas em bebês56, a amamentação57 deve ser descontinuada durante o tratamento com Revlimid®. Você deverá discutir com seu médico sobre interromper a amamentação57 ou interromper o uso de Revlimid®, levando em consideração a importância do mesmo para o seu tratamento.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir ou utilizar máquinas. Revlimid® pode apresentar uma influência leve ou moderada sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas. Fraqueza, tonturas58, sonolência, vertigens59 e visão60 turva foram relatadas com o uso de Revlimid®. Portanto, recomenda-se precaução ao dirigir ou operar máquinas.

Uso em crianças e adolescentes

Revlimid® não deve ser utilizado em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos.

Interações medicamentosas

Revlimid® pode afetar o modo como outros medicamentos funcionam. Também outros medicamentos podem afetar o modo como Revlimid® funciona. Dessa forma, informe ao seu médico se for tomar ou tomou recentemente outros medicamentos, incluindo aqueles obtidos sem receita médica e à base de plantas, em particular:

  • Medicamentos utilizados para evitar a gravidez15, como anticoncepcionais orais, uma vez que podem deixar de funcionar.
  • Medicamentos utilizados em problemas cardíacos, tal como digoxina.
  • Medicamentos utilizados para fluidificar o sangue10, tal como varfarina.

Pacientes em uso de agentes da eritropoiese61 (para o tratamento da anemia9) e pílulas contraceptivas orais combinadas ou terapia de reposição hormonal têm um risco maior de eventos tromboembólicos (formação de coágulos).

É importante que você mantenha uma lista escrita de todos os medicamentos sob prescrição médica e sem prescrição que você está tomando; bem como quaisquer produtos, tais como vitaminas, minerais ou outros suplementos dietéticos. Você deve levar esta lista com você cada vez que visitar o seu médico ou se você for internado em um hospital. Esta lista também é uma informação importante para levar com você em caso de emergências.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde62.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Revlimid® deve ser conservado em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Revlimid® 5 mg apresenta-se na forma de cápsula dura opaca, branca a quase branca, com a gravação “REV” de um lado e “5 mg” do outro em tinta preta.
Revlimid® 10 mg apresenta-se na forma de cápsula dura opaca, verde azulada e amarela clara, com a gravação “REV” de um lado e “10 mg” do outro em tinta preta.
Revlimid® 15 mg apresenta-se na forma de cápsula dura opaca, branca a quase branca e azul clara, com a gravação “REV” de um lado e “15 mg” do outro em tinta preta.
Revlimid® 25 mg apresenta-se na forma de cápsula dura opaca, branca a quase branca, com a gravação “REV” de um lado e “25 mg” do outro em tinta preta.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Revlimid® deve ser recomendado a você por profissionais de saúde62 com experiência no tratamento de mieloma2 múltiplo ou síndromes mielodisplásicas.

Sempre use Revlimid® de acordo com as recomendações de seu médico. Não tome mais Revlimid® além do que foi prescrito pelo seu médico.

Revlimid® deve ser administrado por via oral praticamente no mesmo horário todos os dias. As cápsulas de Revlimid® devem ser ingeridas inteiras, preferencialmente com água, com ou sem alimentos.

Ciclo de tratamento

Revlimid® e os medicamentos que você toma em combinação com Revlimid® são tomados em determinados dias ao longo de "ciclos de tratamento”. Após a conclusão de cada ciclo, você deve começar um novo "ciclo".

Mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que foram submetidos a um transplante da medula óssea3 (manutenção): Após o transplante da medula óssea3, o seu médico irá iniciar o seu tratamento de manutenção com lenalidomida com base nos seus exames de sangue10. A dose inicial recomendada de lenalidomida é 10 mg/dia de forma contínua (Dias 1- 28 dos ciclos repetidos de 28 dias), administrados até a progressão da doença ou intolerância. Após 3 ciclos de tratamento de manutenção (84 dias), a dose pode ser aumentada para 15 mg/dia se for tolerada.

Mieloma2 múltiplo refratário/recidivado: A dose inicial recomendada de lenalidomida é 25 mg/dia via oral nos Dias 1-21, em ciclos de tratamento a cada 28 dias para mieloma2 múltiplo. A dose recomendada de dexametasona é 40 mg/dia nos Dias 1-4, 9-12 e 17-20 de cada ciclo de 28 dias durante os primeiros 4 ciclos de terapia, e depois 40 mg/dia via oral nos Dias 1-4 a cada 28 dias. O tratamento deve ser continuado até a progressão da doença ou toxicidade63 inaceitável.

Síndrome7 mielodisplásica: a dose inicial recomendada de lenalidomida é de 10 mg/dia via oral.

A dose de Revlimid® será recomendada pelo seu médico, bem como em que dias do seu ciclo de tratamento você deverá tomar o medicamento. O seu médico poderá também decidir ajustar a sua dose de Revlimid®, com base nos resultados das suas análises de sangue10 e no seu estado geral.

Você deve continuar tomando Revlimid® pelo tempo que seu médico determinar. Este é um tratamento a longo prazo. Seu médico irá monitorar regularmente a sua condição para garantir que o tratamento esteja surtindo o efeito esperado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se menos de 12 horas decorrerem desde uma dose esquecida, você pode tomar a dose normal de Revlimid®. Se mais de 12 horas se passarem desde uma dose esquecida no horário normal, você não deve mais tomar essa dose, mas sim tomar a próxima dose no horário normal no dia seguinte. Não tome uma dose em dobro (duas cápsulas ao mesmo tempo) para compensar uma dose esquecida. Não esqueça de avisar o seu médico sobre o ocorrido.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, Revlimid® pode causar reações indesejadas, mas que não se manifestam em todas as pessoas.

É importante saber que um pequeno número de pacientes pode desenvolver outros tipos de câncer4 e é possível que este risco possa aumentar com o tratamento com Revlimid®; por isso, o seu médico deve avaliar cuidadosamente o risco-benefício do tratamento, quando Revlimid® for prescrito.

Essas não são todas as reações indesejadas que Revlimid® pode causar. Se você apresentar qualquer reação indesejada, descritas ou não nesta bula, informe imediatamente o seu médico ou entre em contato com o Serviço de Apoio ao Cliente da Celgene.

Mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que foram submetidos a um transplante de medula óssea3 (manutenção)

As reações adversas graves observadas com maior frequência (? 5%) com a lenalidomida em manutenção do que com o placebo64 foram: pneumonias (10,6%) e infeção pulmonar (9,4% após o início do tratamento de manutenção).

Reações adversas
As reações adversas ao medicamento observadas em pacientes com mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que foram submetidos a um transplante da medula óssea3 estão listadas a seguir de acordo com as suas frequências:

Reações muito comuns (ocorrem mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): pneumonias, infecção30 das vias respiratórias superiores, bronquite, gripe65, diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66 e leucopenia67), diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68), diminuição do número de linfócitos (linfopenia), anemia9, formigamentos, baixa quantidade de cálcio, tosse, diarreia69, prisão de ventre, dor na barriga, náuseas70, lesões71 na pele40, pele40 seca, espasmos72 musculares, fadiga73, fraqueza muscular, febre24 e testes da função do fígado43 alterados.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecção30 do trato urinário74, infecção30 pulmonar, síndrome7 mielodisplásica, dor muscular, vômitos75, dor na parte superior da barriga e formação de coágulo37 que pode se soltar e ir para o pulmão76 (embolia77 pulmonar).

Reações adversas de Grau 3/4

Reações muito comuns (ocorrem mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): pneumonias, diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66 e leucopenia67) e diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68).

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções21 causadas por bactérias, vírus78 e fungos, testes sanguíneos alterados, diminuição de cálcio, desidratação79, dores de cabeça80, formação de coágulos em uma veia profunda (trombose venosa profunda81), dificuldade para respirar, diarreia69, vômitos75, náuseas70, lesões71 na pele40, fadiga73, fraqueza muscular e testes da função do fígado43 alterados.

Mieloma2 múltiplo refratário/recidivado

Em estudos clínicos, as reações adversas mais graves observadas com maior frequência no grupo tratado com lenalidomida/dexametasona em comparação com placebo64/dexametasona foram formação de um cóagulo em uma veia profunda (trombose venosa profunda81) ou quando o coágulo37 se solta e vai para o pulmão76 (embolia77 pulmonar) e diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66) responsáveis pela defesa do corpo. Em estudos clínicos para mieloma2 múltiplo, as reações adversas observadas com maior frequência no grupo tratado com lenalidomida/dexametasona em comparação com placebo64/dexametasona foram fraqueza (43,9%), diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66) (42,2%), prisão de ventre (40,5%), diarreia69 (38,5%), câimbras82 musculares (33,4%), anemia9 (31,4%), diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 responsáveis pela coagulação22 (trombocitopenia68) (21,5%) e lesões71 na pele40 (21,2%).

Reações adversas
As reações adversas ao medicamento observadas em pacientes com mieloma2 múltiplo estão listadas a seguir de acordo com as suas frequências:

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): fraqueza, febre24, inchaço38 nos pés e mãos83, dor no peito33, perda temporária ou completa da sensibilidade e do movimento, diarreia69, prisão de ventre, náusea84, vômito85, dor na barriga, boca28 seca, câimbra, dor nas costas86, dor nos ossos, dor nos membros, tontura87, tremor, alteração do paladar88, diminuição da sensibilidade ao toque, lesão89 de um nervo, falta de ar, resfriado, dor de garganta25, bronquite, infecção30 do sistema respiratório90 superior, pneumonia91, infecção30 do sistema urinário92, sinusite93, lesões71 na pele40, aumento do suor, pele40 seca, coceira, anemia9, diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66 e leucopenia67), diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68), diminuição do número de linfócitos (linfopenia), apetite reduzido, anorexia94, baixa quantidade de potássio, cálcio e magnésio no sangue10, desidratação79, visão60 borrada, formação de um cóagulo em uma veia profunda (trombose venosa profunda81), pressão alta, pressão baixa e perda de peso.

Reações adversas de Grau 3/4

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): fraqueza, diarreia69, prisão de ventre, náusea84, fraqueza muscular, tontura87, desmaios, bloqueio dos vasos sanguíneos12 do pulmão76 por um coágulo37, desconforto para respirar, pneumonia91, infecção30 do sistema urinário92, depressão, anemia9, diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66 e leucopenia67), diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68), diminuição do número de linfócitos (linfopenia), ocorrência de febre24 quando as contagens das células brancas do sangue51 estiverem muito baixas (neutropenia66 febril), baixa quantidade de potássio, cálcio e fósforo, catarata95 em um ou nos dois olhos96, formação de um cóagulo em uma veia profunda (trombose venosa profunda81), batimentos e frequência cardíacos acelerados e irregulares e insuficiência cardíaca97.

Reações adversas graves

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia69, dor nos ossos, derrame98 cerebral, bloqueio dos vasos sanguíneos12 do pulmão76 por um coágulo37, pneumonia91, ocorrência de febre24 quando as contagens das células brancas do sangue51 estiverem muito baixas (neutropenia66 febril), formação de um cóagulo em uma veia profunda (trombose venosa profunda81), batimentos e frequência cardíacos acelerados e irregulares e insuficiência cardíaca97.

Síndrome7 mielodisplásica

Em estudos clínicos, a maioria das reações adversas tendem a ocorrer durante as primeiras 16 semanas de tratamento com lenalidomida. As reações adversas graves incluem formação de um cóagulo em uma veia profunda (trombose venosa profunda81) ou quando o coágulo37 se solta e vai para o pulmão76 (embolia77 pulmonar), diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66) responsáveis pela defesa do corpo, ocorrência de febre24 quando as contagens das células brancas do sangue51 estiverem muito baixas (neutropenia66 febril) e diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 responsáveis pela coagulação22 (trombocitopenia68). As reações adversas que ocorreram com mais frequência nos grupos tratados com lenalidomida em comparação com o grupo controle em estudos clínicos foram diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66) (76,8%), diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68) (46,4%), diarreia69 (34,8%), prisão de ventre (19,6%), náuseas70 (19,6%), coceira (25,4%), lesões71 na pele40 (18,1%), fraqueza (18,1%) e espasmos72 musculares (16,7%).

Reações adversas
As reações adversas ao medicamento observadas em pacientes com síndrome7 mielodisplásica estão listadas a seguir de acordo com as suas frequências:

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): fraqueza, inchaço38 nos pés e mãos83, sintomas19 relacionados a gripe65 (incluindo febre24, tosse, dor de garganta25, dor muscular, dor no corpo, dor de cabeça80), diarreia69, dor na barriga (incluindo a parte superior), náusea84, vômito85, prisão de ventre, dor no corpo (incluindo dor nas costas86 e nos pés e mãos83), dor nas juntas, contrações musculares, dor muscular, tontura87, dor de cabeça80, sangramento do nariz99, tosse, infecções21 causadas por bactérias, vírus78 e fungos (incluindo infecções21 oportunistas) como por exemplo erisipela100, pneumonia91 e infecção30 do trato urinário74, lesões71 na pele40, coceira, pele40 seca, diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68), diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66 e leucopenia67), apetite reduzido e insônia.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): boca28 seca, indigestão, formigamento, excesso de ferro no sangue10, pressão alta, hematoma101, testes da função do fígado43 alterados e perda de peso.

Reações adversas de Grau 3/4

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68), diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66 e leucopenia67) e pneumonia91.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): febre24, diarreia69, náusea84, dor de dente102, dor nas costas86, bronquite, infecções21 causadas por bactérias, vírus78 e fungos (incluindo infecções21 oportunistas) como por exemplo erisipela100, pneumonia91 e infecção30 do trato urinário74, lesões71 na pele40, coceira, ocorrência de febre24 quando as contagens das células brancas do sangue51 estiverem muito baixas (neutropenia66 febril), excesso de açúcar103 no sangue10, apetite reduzido, perda da função dos rins6, formação de coágulos em uma veia profunda (trombose venosa profunda81) ou quando o coágulo37 se solta e vai para o pulmão76 (embolia77 pulmonar), infarto104, batimentos cardíacos acelerados e irregulares, insuficiência cardíaca97, testes da função do fígado43 alterados, queda e humor alterado.

Reações adversas sérias

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): pneumonia91.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia69, dor nas costas86, infecções21 causadas por bactérias, vírus78 e fungos (incluindo infecções21 oportunistas) como por exemplo erisipela100, pneumonia91 e infecção30 do trato urinário74, anemia9, ocorrência de febre24 quando as contagens das células brancas do sangue51 estiverem muito baixas (neutropenia66 febril), diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66), diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68), excesso de açúcar103 no sangue10, perda da função dos rins6, formação de coágulos em uma veia profunda (trombose venosa profunda81) ou quando o coágulo37 se solta e vai para o pulmão76 (embolia77 pulmonar), alteração de humor, infarto104, batimentos cardíacos acelerados e irregulares e insuficiência cardíaca97 profunda.

Risco aumentado de morte em pacientes com leucemia53 linfocítica crônica (LLC)

Pacientes com LLC que tomam Revlimid® têm um risco maior de morte em comparação com as pessoas que tomam o medicamento clorambucil. Revlimid® pode lhe causar graves problemas cardíacos que podem levar à morte, incluindo a fibrilação atrial, ataque cardíaco ou insuficiência cardíaca97. Você não deve tomar Revlimid® se tiver LLC, a menos que você esteja participando de um estudo clínico controlado.

Risco de novas malignidades

Pacientes com mieloma2 múltiplo que receberam Revlimid® e melfalano e um transplante de células-tronco105 do sangue10 têm um risco maior de desenvolvimento de novos cânceres, incluindo certos tipos de câncer4 no sangue10 (leucemia53 mieloide aguda e síndrome7 mielodisplásica) e um tipo de linfoma106 chamado linfoma106 de Hodgkin. Converse com seu médico sobre o seu risco de desenvolver novos cânceres se você tomar Revlimid®. Seu médico irá avaliá-lo para novos cânceres durante o tratamento com Revlimid®.

Problemas no fígado43 (hepatotoxicidade107), incluindo falha ou falência do fígado43

Informe ao seu médico imediatamente se você apresentar qualquer um dos sintomas19 a seguir, que podem estar relacionados a problemas no fígado43: amarelamento da pele40 ou da parte branca do olho108 (icterícia109), urina110 escura ou marrom, dor na parte superior direita da sua barriga, sangramentos ou hematomas32 mais frequentes do que o normal e cansaço. Seu médico poderá solicitar exames de sangue10 para avaliar o funcionamento do seu fígado43 durante o tratamento com Revlimid®.

Reações alérgicas graves e reações graves na pele40

Podem ocorrer durante o tratamento com Revlimid® e levar à morte. Informe o seu médico imediatamente se você apresentar qualquer um dos sintomas19 a seguir, que podem estar relacionados a reações alérgicas graves e reações graves na pele40: inchaço38 do rosto, olhos96, lábios, língua111 e garganta25, dificuldade para engolir, problemas respiratórios, lesões71 na pele40, urticária112 ou descamação113 da pele40 e bolhas.

Síndrome7 da lise49 tumoral (SLT)

A SLT é causada pela ruptura rápida das células5 cancerosas. A SLT pode causar insuficiência renal114 e necessidade de tratamento dialítico, ritmo cardíaco anormal, convulsão115 e às vezes morte. Seu médico pode fazer exames de sangue10 para verificar se você tem SLT.

Agravamento do seu tumor13 (reação de exacerbação tumoral)

Informe ao seu médico se tiver algum desses sintomas19 de reação de exacerbação tumoral, enquanto toma Revlimid®: nódulos linfáticos inchados e sensíveis, febre24 baixa, dor ou lesões71 na pele40.

Dados pós-comercialização

As reações adversas ao medicamento citadas a seguir foram identificadas a partir da experiência pós-comercialização mundial de lenalidomida. Como essas reações são relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar com precisão sua frequência ou estabelecer uma relação causal com a exposição ao medicamento.

Distúrbios endócrinos: alteração da produção de hormônios pela tireoide45 (hipertireoidismo47 e hipotireoidismo46).

Distúrbios do fígado43: testes laboratoriais hepáticos alterados transitórios.

Distúrbios do sistema de defesa do corpo: condições alérgicas1 (angioedema116, urticária112), doença aguda por enxerto117 contra hospedeiro (após transplante hematopoiético alogênico), rejeição de transplante de órgãos sólidos.

Infecções21 e infestações: reativação viral (como hepatite118 B ou herpes zoster119) e leucoencefalopatia multifocal progressiva (alteração neurológica causada por um vírus78).

Neoplasias120 benignas, malignas e não especificadas: síndrome7 de lise49 tumoral (SLT), reação de exacerbação tumoral (piora transitória dos sintomas19 relacionados à doença devido a um aumento hormonal).

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: pneumonia91.

Distúrbios cutâneos e subcutâneos:1 reações graves na pele40 que necessitam de cuidados médicos intensivos como síndrome de Stevens-Johnson121 (SSJ), necrólise epidérmica tóxica122 (NET), reação ao medicamento com eosinofilia123 e sintomas19 sistêmicos124 (DRESS).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você tomar mais Revlimid® do que lhe foi prescrito, procure imediatamente o seu médico. Não existe experiência específica no manejo de sobredose com lenalidomida. Em estudos clínicos, os indivíduos saudáveis expostos a até 400 mg, apresentaram os seguintes eventos adversos: comichão, coceira, inflamação125 da pele40 e alteração nos exames hepáticos (transaminases hepáticas126). A toxicidade63 limitante da dose foi diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68) e diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
 

MS – 1.9614.0002
Farm. Resp.: Erika Mayumi Matsumoto – CRF-SP nº 27.346

Fabricado por:
Celgene International Sàrl, Boudry, Suíça.

Importado por:
Celgene Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda.
Rua Trindade, 125 – Blocos 5 e 6, Vargem Grande Paulista/SP
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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Mieloma: Variedade de câncer que afeta os linfócitos tipo B, encarregados de produzir imunoglobulinas. Caracteriza-se pelo surgimento de dores ósseas, freqüentemente a nível vertebral, anemia, insuficiência renal e um estado de imunodeficiência crônica.
3 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
4 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
7 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
8 Cromossomo: Cromossomos (Kroma=cor, soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, composto por DNA e proteínas, sendo observável à microscopia de luz durante a divisão celular.
9 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
10 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
11 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
12 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
13 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
14 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
15 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
16 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
17 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
18 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
19 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
20 Defeitos congênitos: Problemas ou condições que estão presentes ao nascimento.
21 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
22 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
23 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
24 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
25 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
26 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
27 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
28 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
29 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
30 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
31 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
32 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
33 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
34 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
35 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
36 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
37 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
38 Inchaço: Inchação, edema.
39 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
40 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
41 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
42 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
43 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
44 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
45 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
46 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
47 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
48 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
49 Lise: 1. Em medicina, é o declínio gradual dos sintomas de uma moléstia, especialmente de doenças agudas. Por exemplo, queda gradual de febre. 2. Afrouxamento, deslocamento, destruição de aderências de um órgão. 3. Em biologia, desintegração ou dissolução de elementos orgânicos (tecidos, células, bactérias, microrganismos) por agentes físicos, químicos ou enzimáticos.
50 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
51 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
52 Coagular: Promover a coagulação ou solidificação; perder a fluidez, transformar-se em massa ou sólido.
53 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
54 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
55 Esperma: Esperma ou sêmen. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O esperma é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
56 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
57 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
58 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
59 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
60 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
61 Eritropoiese: Formação de hemácias.
62 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
63 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
64 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
65 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
66 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
67 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
68 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
69 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
70 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
71 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
72 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
73 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
74 Trato Urinário:
75 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
76 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
77 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
78 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
79 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
80 Cabeça:
81 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
82 Câimbras: Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
83 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
84 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
85 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
86 Costas:
87 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
88 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
89 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
90 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
91 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
92 Sistema urinário: O sistema urinário é constituído pelos rins, pelos ureteres e pela bexiga. Ele remove os resíduos do sangue, mantêm o equilíbrio de água e eletrólitos, armazena e transporta a urina.
93 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
94 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
95 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
96 Olhos:
97 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
98 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
99 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
100 Erisipela: Infecção cutânea que afeta a derme e o tecido celular subcutâneo, produzida por uma bactéria denominada estreptococo e que se manifesta por febre, aumento da temperatura local, dor e espessamento da pele afetada.
101 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
102 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
103 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
104 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
105 Células-tronco: São células primárias encontradas em todos os organismos multicelulares que retêm a habilidade de se renovar por meio da divisão celular mitótica e podem se diferenciar em uma vasta gama de tipos de células especializadas.
106 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
107 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
108 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
109 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
110 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
111 Língua:
112 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
113 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
114 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
115 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
116 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
117 Enxerto: 1. Na agricultura, é uma operação que se caracteriza pela inserção de uma gema, broto ou ramo de um vegetal em outro vegetal, para que se desenvolva como na planta que o originou. Também é uma técnica agrícola de multiplicação assexuada de plantas florais e frutíferas, que permite associar duas plantas diferentes, mas gerações próximas, muito usada na produção de híbridos, na qual uma das plantas assegura a nutrição necessária à gema, ao broto ou ao ramo da outra, cujas características procura-se desenvolver; enxertia. 2. Na medicina, é a transferência especialmente de células ou de tecido (por exemplo, da pele) de um local para outro do corpo de um mesmo indivíduo ou de um indivíduo para outro.
118 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
119 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
120 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
121 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
122 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
123 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
124 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
125 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
126 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.

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