Preço de Cubicin em São Paulo/SP: R$ 396,14

Cubicin

MERCK SHARP & DOHME FARMACEUTICA LTDA

Atualizado em 25/01/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Cubicin®
daptomicina
Injetável 500 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

liofilizado1 para solução injetável
Embalagem contendo 1 frasco-ampola

USO INTRAVENOSO
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola contém:

daptomicina 500 mg
excipiente q.s.p. 1 frasco-ampola

Excipiente: hidróxido de sódio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Cubicin® é utilizado em adultos para o tratamento de infecções2 complicadas de pele3 e de tecidos localizados abaixo da pele3. É tambémutilizado em adultos para o tratamento de infecções2 sanguíneas ou do tecido4 que reveste a parte interna do coração5 (incluindo válvulas cardíacas) – que são causadas pela bactéria6 Staphylococcus aureus.

Este medicamento não é utilizado para o tratamento de pneumonia7 (uma infecção8 ou inflamação9 no tecido4 pulmonar).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A substância ativa de Cubicin® é a daptomicina. Cubicin® é um pó para solução para injeção10 ou infusão.

A daptomicina é umproduto natural lipopeptídico cíclico. Éum antibacteriano que pode parar o crescimento de certos tipos de bactérias chamadas Gram-positivas.

A daptomicina liga-se às membranas celulares de bactérias Gram-positivas, causando despolarização (que resulta em múltiplas falhas nas sínteses de DNA, RNA e proteína) e, finalmente, a morte da célula11 bacteriana. A daptomicina não é capaz de penetrar na membrana externa de organismos Gram-negativos e, portanto, somente é ativa contra bactérias Gram-positivas.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve usar Cubicin® se você for alérgico (hipersensível) à daptomicina ou a qualquer outro ingrediente do Cubicin®.

Se isso se aplicar a você, informe ao seu médico ou enfermeiro.

Se você acha que é alérgico ou tem certeza, solicite recomendações a seu médico ou enfermeiro.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Tome cuidado especial com Cubicin®:

  • Se você tem ou teve problemas nos rins12. Seu médico pode precisar alterar a dose de Cubicin®;
  • Se você estiver com diarreia13.

Se qualquer uma das condições acima se aplicar a você, informe ao seu médico ou enfermeiro antes da administração de Cubicin®.

Informe imediatamente ao seu médico se desenvolver qualquer um dos sintomas14 abaixo:

  • Reações alérgicas agudas graves foram observadas em pacientes tratados com quase todos os agentes antibacterianos, incluindo Cubicin®. Avise imediatamente ao médico ou enfermeiro se você apresentar sintomas14 sugestivos de reações alérgicas, como respiração ofegante ou dificuldade de respirar, inchaço15 da face16, pescoço17 ou garganta18, erupções cutâneas19 e urticária20, febre21 (veja o item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”);
  • Musculatura sensível ou dolorida ou fraqueza muscular. Caso isso ocorra, avise ao seu médico. Ele deverá garantir que você realize um exame de sangue22 e decidirá se você deve ou não continuar o tratamento com Cubicin®;
  • Caso observe qualquer formigamento anormal ou entorpecimento das mãos23 ou pés, perda da sensibilidade ou dificuldade commovimentos, informe ao seu médico, que decidirá se você deve ou não continuar o tratamento;
  • Diarreia13, especialmente se você observar sangue22;
  • Febre21 ou piora da febre21, tosse ou dificuldade para respirar. Estes podem ser sinais24 de uma doença pulmonar rara, mas grave, chamada pneumonia7 eosinofílica ou pneumonia7 em organização. Se você apresentar esses sintomas14, informe ao seu médico. Seu médico irá verificar a condição dos pulmões25 e vai decidir se você deve ou não continuar o tratamento com Cubicin®.

Seu médico realizará testes de sangue22 para monitorar o estado dos seus músculos26 antes do início do tratamento e frequentemente durante o curso do tratamento com Cubicin®.

Se você tiver problemas renais, seu médico irá monitorar sua função renal27 e o estado dos seus músculos26 mais frequentemente durante o tratamento com Cubicin®.

Se você fizer um teste de coagulação28 sanguínea, informe ao seu médico que você está sendo tratado comCubicin®, pois o mesmo pode interferir no resultado do teste.

Cubicin® não é usado para o tratamento de pneumonia7 (uma infecção8 ou inflamação9 nos tecidos pulmonares).

Populações especiais

Pacientes idosos: Se você tiver mais de 65 anos de idade, você receberá a mesma dose que os outros adultos, desde que seus rins12 estejam funcionando bem.

Crianças e adolescentes: O uso de Cubicin® para tratar infecções2 emcrianças abaixo de 18 anos não foi estudado e, portanto, não é recomendado.

Gravidez29 e Lactação30

Geralmente, este medicamento não é administrado emmulheres grávidas. Informe ao seu médico se você está ou pensa que está grávida, ou se pretende engravidar.

Você não deve amamentar durante o tratamento com Cubicin®. Antes de receber Cubicin®, informe ao seu médico ou enfermeiro se estiver amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Cubicin® não afeta a sua habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Interações medicamentosas

Informe ao seu médico ou farmacêutico se você está tomando ou tomou recentemente qualquer outro medicamento, mesmo aqueles sem prescrição médica.

É particularmente importante que você mencione o uso de:

  • Estatinas, agentes hipolipemiantes utilizados para abaixar o colesterol31. É possível que os riscos de efeitos adversos que afetamos músculos26 e os valores sanguíneos de um teste de CPK (creatina fosfoquinase) sejam maiores quando estatinas (que podemafetar os músculos26) são utilizadas durante o tratamento com Cubicin®. Seu médico pode decidir não administrar Cubicin® ou interromper o tratamento com as estatinas por um tempo;
  • Tobramicina, umagente antibacteriano utilizado no tratamento de diversos tipos de infecções2 bacterianas;
  • Varfarina, um agente que inibe a coagulação28 do sangue22.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde32.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar sob refrigeração (entre 2 e 8°C).

Após reconstituição: a estabilidade físico-química da solução reconstituída no frasco foi demonstrada por 12 horas a 25°C e até 48 horas se armazenada sob refrigeração (entre 2 e 8°C). Estabilidade da solução diluída em bolsas de infusão foi estabelecida como 12 horas a 25°C ou 48 horas se armazenada sob refrigeração (entre 2 e 8°C). O tempo de armazenamento combinado (frasco e bolsa de infusão) não deve ultrapassar 12 horas em temperatura ambiente (25°C) ou 48 horas se refrigerado (entre 2 e 8°C).

Do ponto de vista microbiológico33, o produto deve ser utilizado imediatamente. Se não for utilizado imediatamente, os tempos de armazenamento “emuso” são de responsabilidade do usuário e normalmente não devemultrapassar 24 horas entre 2 e 8°C, exceto se a reconstituição/diluição tiver sido realizada emcondições assépticas controladas e validadas.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

liofilizado1 de coloração amarelo claro a marrom claro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Como usar

Cubicin® é administrado geralmente por um médico ou enfermeiro.

A dose é administrada diretamente em sua corrente sanguínea (na veia) por uma injeção10 com duração de aproximadamente 2 minutos ou por uma infusão com duração de cerca de 30 minutos.

O tratamento geralmente dura de 1 a 2 semanas para infecções2 de pele3 e de 2 a 6 semanas para infecções2 de sangue22 e do coração5. Seu médico decidirá por quanto tempo você deverá ser tratado.

Se seus rins12 não estiveremfuncionando bem, você deve receber Cubicin® menos frequentemente, por exemplo, uma vez a cada dois dias. Se você estiver fazendo diálise34 e sua próxima dose de Cubicin® for no dia da diálise34, provavelmente Cubicin® será administrado após a sessão de diálise34.

Posologia

A dose dependerá do seu peso e do tipo de infecção8 que está sendo tratada. A dose usual para adultos para infecções2 de pele3 é de 4 mg, uma vez por dia para cada quilograma (kg) de peso corpóreo; para infecções2 de sangue22 e do coração5, a dose é de 6 mg, uma vez por dia para cada kg de peso corpóreo.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não se aplica.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como outros medicamentos, pacientes tratados comCubicin® podemapresentar alguns efeitos adversos, embora nem todas as pessoas os tenham.

Algumas reações adversas podem ser sérias
Reações de hipersensibilidade (reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia35, angioedema36, erupção37 cutânea38 associada ao fármaco39 com eosinofilia40 e sintomas14 sistêmicos41 (DRESS) e eosinofilia40 pulmonar) e uma grave doença pulmonar chamada pneumonia7 eosinofílica ou pneumonia7 em organização foram relatadas em pacientes recebendo Cubicin®. Essas condições necessitam de cuidados médicos imediatos.

Informe imediatamente ao seu médico ou enfermeiro, se apresentar qualquer umdos seguintes sintomas14, após receber Cubicin®:

  • Dor ou aperto no peito42;
  • Respiração ofegante;
  • Dificuldade de respirar;
  • Tosse ou piora da tosse;
  • Febre21 ou piora da febre21;
  • Vermelhidão;
  • Erupções cutâneas19 e urticária20;
  • Manchas vermelhas espalhadas na pele3 com inchaço15 (redondo, áreas protuberantes) cheio de pus43 claro a amarelo;
  • Inchaço15 da face16, pescoço17 e garganta18;
  • Desmaio.

Informe imediatamente ao seu médico se você apresentar dor muscular, sensibilidade ou fraqueza inexplicáveis. Problemas musculares podem ser graves; destruição do músculo (rabdomiólise44) pode resultar em lesões45 nos rins12.

Algumas reações adversas são comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Infecções2 fúngicas46;
  • Infecções2 do trato urinário47;
  • Diminuição do número de células48 vermelhas do sangue22 (anemia49);
  • Ansiedade;
  • Dificuldade para dormir (insônia);
  • Tontura50;
  • Dor de cabeça51;
  • Pressão sanguínea alta ou baixa;
  • Dor abdominal;
  • Constipação52;
  • Diarreia13;
  • Náusea53;
  • Vômito54;
  • Flatulência;
  • Distensão ou inchaço15 abdominal;
  • Erupção37 cutânea38 ou coceira;
  • Dor nos braços ou pernas;
  • Dor, coceira ou vermelhidão no local da infusão;
  • Febre21;
  • Fraqueza.

Algumas reações adversas são incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Distúrbios sanguíneos, por exemplo: aumento do número de pequenas partículas do sangue22 chamadas plaquetas55 (trombocitose56); aumento do nível de certos tipos de células sanguíneas57 brancas (eosinofilia40); inflamação9 dos gânglios linfáticos58 (linfadenopatia); aumento dos glóbulos brancos (leucocitose59); diminuição do número de plaquetas55 (trombocitopenia60);
  • Diminuição do apetite;
  • Formigamento ou falta de sensibilidade nas mãos23 e pés (parestesia61) e anormalidade da atividade motora (discinesia);
  • Distúrbio do paladar62;
  • Tremores;
  • Sensação de tontura50 (vertigem63);
  • Batimento cardíaco irregular;
  • Rubor;
  • Indigestão (dispepsia64);
  • Coceira (urticária20);
  • Dor nas articulações65;
  • Dor nos músculos26;
  • Fraqueza muscular;
  • Distúrbios na função renal27, incluindo falência renal27;
  • Inflamação9 e irritação da vagina66 (vaginite67);
  • Arrepios;
  • Cansaço (fadiga68);
  • Candidíase69 vaginal e candidíase69 oral;
  • Baixa concentração de magnésio no sangue22 (hipomagnesia);
  • Aumento de bicarbonato sérico;
  • Mudanças no estado mental e alucinação70;
  • Irritação ocular;
  • Visão71 borrada;
  • Zumbido;
  • Parada cardíaca;
  • Inchaço15 abdominal (distensão abdominal);
  • Inchaço15 ou inflamação9 da cavidade bucal (estomatite72);
  • Boca73 seca, desconforto epigástrico, dor gengival, hipoestesia74 oral;
  • Inflamação9 cutânea38 (eczema75) e erupção37 cutânea38 vesicular;
  • Cãimbras musculares;
  • Hipersensibilidade.

Algumas reações adversas são raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Amarelamento da pele3 e olhos76 (icterícia77).
  • Dormência78, formigamento e/ou sensações de queimação nos braços e/ou pernas (neuropatia periférica79), erupção37 cutânea38 (exantema80 bolhoso) e tosse também foram observados.

Se qualquer uma das reações adversas mencionadas afetarem você gravemente, avise ao seu médico ou enfermeiro.

Testes laboratoriais

Durante a realização de exames de sangue22, seu médico poderá notar umaumento dos níveis de enzimas hepáticas81 (ALT, AST e fosfatase alcalina82), creatina fosfoquinase (CPK), fósforo no sangue22, açúcar83 no sangue22, creatinina84 sérica, mioglobina, ou lactato85 desidrogenase (LDH), tempo de coagulação28 sanguínea prolongado, ou desequilíbrio salino. Se você observar outra reação adversa que não esteja mencionada nesta bula, por favor informe ao seu médico ou enfermeiro.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Em caso de superdose, é recomendado suporte médico.
A daptomicina é lentamente removida do corpo por hemodiálise86 (aproximadamente 15% da dose administrada é removida dentro de 4 horas) ou diálise peritoneal87 (aproximadamente 11% da dose administrada é removida dentro de 48 horas).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

INFORMAÇÕES AO PROFISSIONAL DE SAÚDE32

Importante: antes de prescrever, consulte a bula completa para o profissional de saúde32.

Como preparar Cubicin® para administração
O Cubicin® é fornecido emfrascos-ampola de dose única, contendo 500 mg de daptomicina, como um pó liofilizado1 estéril. Conservantes ou agentes bacteriostáticos não estão presentes no produto. Técnicas assépticas devem ser utilizadas para o preparo da solução IV final.
O conteúdo de um frasco-ampola de Cubicin® é reconstituído, utilizando-se técnicas assépticas, para se obter uma concentração de 50 mg/mL, conforme segue:

Cubicin® administrado como infusão intravenosa por 30 minutos
Observação: a fim de minimizar a formação de espuma, EVITE agitar vigorosamente o frasco-ampola durante ou após a reconstituição.

  1. Remova a tampa de polipropileno do tipo flip-off do frasco de Cubicin® para expor a parte central do fechamento de borracha.
  2. Limpe o topo da rolha de borracha com algodão embebido em álcool 70% ou outra solução antisséptica e espere secar. Após a limpeza, não toque na tampa de borracha ou permita que ela toque em qualquer outra superfície.
  3. Transfira vagarosamente 10 mL de cloreto de sódio 0,9% através do centro da vedação de borracha no frasco de Cubicin®, apontando a agulha em direção da parede do frasco.
  4. Assegure que todo o pó de Cubicin® seja umedecido pela rotação suave do frasco.
  5. Deixe o produto umedecido em descanso por 10 minutos.
  6. Faça movimentos circulares suaves como frasco por alguns minutos, conforme necessário, até que se obtenha uma solução completamente reconstituída.
  7. Remova lentamente o líquido reconstituído (50 mg de daptomicina/mL) a partir do frasco utilizando uma agulha estéril de calibre 21 ou menor diâmetro.
  8. A solução de Cubicin® reconstituída deve então ser diluída, utilizando-se técnicas assépticas, com cloreto de sódio 0,9% (volume típico de 50 mL).

Antes da administração, inspecione visualmente o produto quanto à presença de material particulado.

Cubicin® administrado como injeção10 intravenosa por 2 minutos
Observação: a fim de minimizar a formação de espuma, EVITE agitar vigorosamente o frasco-ampola durante ou após a reconstituição.

  1. Remova a tampa de polipropileno do tipo flip-off do frasco de Cubicin® para expor a parte central da vedação de borracha.
  2. Limpe o topo da rolha de borracha com algodão embebido em álcool 70% ou outra solução antisséptica e espere secar. Após a limpeza, não toque na tampa de borracha ou permita que ela toque em qualquer outra superfície.
  3. Transfira vagarosamente 10 mL de cloreto de sódio 0,9% através do centro do fechamento de borracha no frasco de Cubicin®, apontando a agulha em direção da parede do frasco.
  4. Assegure que todo o pó de Cubicin® seja umedecido pela rotação suave do frasco.
  5. Deixe o produto umedecido em descanso por 10 minutos.
  6. Faça movimentos circulares suaves como frasco por alguns minutos, conforme necessário, até que se obtenha uma solução completamente reconstituída.
  7. Remova lentamente o líquido reconstituído (50 mg de daptomicina/mL) a partir do frasco utilizando uma agulha estéril de calibre 21 ou menor diâmetro.

Antes da administração, inspecione visualmente o produto quanto à presença de material particulado.

Outras informações
Após reconstituição: A estabilidade físico-química da solução reconstituída no frasco foi demonstrada por 12 horas a 25°C e até 48 horas se armazenada sob refrigeração (temperatura entre 2 e 8°C). Estabilidade da solução diluída em bolsas de infusão foi estabelecida como 12 horas a 25°C ou 48 horas se armazenada sob refrigeração (temperatura entre 2 e 8°C). O tempo de armazenamento combinado (frasco e bolsa de infusão) não deve ultrapassar 12 horas em temperatura ambiente (25°C) ou 48 horas se refrigerado (temperatura entre 2 e 8°C).

Do ponto de vista microbiológico33, o produto deve ser utilizado imediatamente. Se não for utilizado imediatamente, os tempos de armazenamento “emuso” são de responsabilidade do usuário e normalmente não devemultrapassar 24 horas entre 2 e 8°C, exceto se a reconstituição/diluição tenha sido realizada emcondições assépticas controladas e validadas. Cubicin® não é física ou quimicamente compatível com soluções que contenham glicose88.

Os seguintes fármacos mostraramser compatíveis se coadministrados comCubicin® (através da mesma via intravenosa em bolsas de administração separadas): aztreonam, ceftazidima, ceftriaxona, gentamicina, fluconazol, levofloxacina, dopamina89, heparina e lidocaína.

Este medicamento não deve ser misturado a outros, exceto aos citados acima. Devido à limitação de dados disponíveis de compatibilidade, aditivos e outras medicações não devem ser adicionados aos frascos-ampola de dose única de Cubicin® ou bolsas de infusão, ou aplicados por infusão simultaneamente com Cubicin® pela mesma via intravenosa. Caso a mesma via intravenosa seja utilizada para infusão sequencial, lave a via com uma solução intravenosa compatível antes e após a infusão comCubicin®.
Os frascos de daptomicina são para uso único apenas. Qualquer porção restante no frasco não utilizada deve ser descartada.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
 

MS 1.0029.0197
Farm. Resp.: Fernando C. Lemos – CRF-SP nº 16.243

Importado por:
Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
Rua 13 de Maio, 815 - Sousas, Campinas/SP
CNPJ: 45.987.013/0001-34 – Brasil

Fabricado por:
Patheon Italia S.p.A Monza, Itália

Embalado por:
Laboratoires Merck Sharp & Dohme - Chibret Clermont Ferrand, França


SAC  0800-0122232

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
4 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
5 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
6 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
7 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
8 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
9 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
10 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
11 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
12 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
13 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
14 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
15 Inchaço: Inchação, edema.
16 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
17 Pescoço:
18 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
19 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
20 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
21 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
22 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
23 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
24 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
25 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
26 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
27 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
28 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
29 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
30 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
31 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
32 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
33 Microbiológico: Referente à microbiologia, ou seja, à especialidade biomédica que estuda os microrganismos patogênicos, responsáveis pelas doenças infecciosas, englobando a bacteriologia (bactérias), virologia (vírus) e micologia (fungos).
34 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
35 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
36 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
37 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
38 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
39 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
40 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
41 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
42 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
43 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
44 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
45 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
46 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
47 Trato Urinário:
48 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
49 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
50 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
51 Cabeça:
52 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
53 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
54 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
55 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
56 Trombocitose: É o número excessivo de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitopenia. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é superior a 750.000/mm³ (e particularmente acima de 1.000.000/mm³) justifica-se investigação e intervenção médicas. Quanto à origem, pode ser reativa ou primária (provocada por doença mieloproliferativa). Apesar de freqüentemente ser assintomática (particularmente quando se origina como uma reação secundária), pode provocar uma predisposição para a trombose.
57 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
58 Gânglios linfáticos: Estrutura pertencente ao sistema linfático, localizada amplamente em diferentes regiões superficiais e profundas do organismo, cuja função consiste na filtração da linfa, maturação e ativação dos linfócitos, que são elementos importantes da defesa imunológica do organismo.
59 Leucocitose: É o aumento no número de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue, geralmente maior que 8.000 por mm³. Ocorre em diferentes patologias como em resposta a infecções ou processos inflamatórios. Entretanto, também pode ser o resultado de uma reação normal em certas condições como a gravidez, a menstruação e o exercício muscular.
60 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
61 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
62 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
63 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
64 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
65 Articulações:
66 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
67 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
68 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
69 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
70 Alucinação: Perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto. Impressão ou noção falsa, sem fundamento na realidade; devaneio, delírio, engano, ilusão.
71 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
72 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
73 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
74 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
75 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
76 Olhos:
77 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
78 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
79 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
80 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
81 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
82 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
83 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
84 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
85 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
86 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
87 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
88 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
89 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.

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