Cloridrato de Cinacalcete (Comprimidos 30 mg e 60 mg)

EMS S/A

Atualizado em 04/05/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

cloridrato de cinacalcete
Comprimidos 30 mg e 60 mg
Medicamento Genérico, Lei nº. 9.787, de 1999.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido 
Embalagens com 30 ou 60 comprimidos. Embalagem fracionável com 90 comprimidos. Embalagens hospitalares com 100, 200 ou 500 comprimidos.

USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de 30 mg contém:

cloridrato de cinacalcete (equivalente a 30 mg de cinacalcete) 33,060 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, amido pré gelatinizado, copovidona, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, lactose1 monoidratada, hipromelose + macrogol + dióxido de titânio, azul brilhante 133 laca de alumínio, óxido de ferro amarelo.


Cada comprimido de 60 mg contém:

cloridrato de cinacalcete (equivalente a 60 mg de cinacalcete) 66,120 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, amido pré gelatinizado, copovidona, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, lactose1 monoidratada, hipromelose + macrogol + dióxido de titânio, azul brilhante 133 laca de alumínio, óxido de ferro amarelo.

Se você tiver qualquer dúvida relacionada ao uso deste medicamento, questione seu médico ou farmacêutico.

Mantenha esta bula com o medicamento. Você pode precisar lê-la novamente.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

  • tratar o hiperparatiroidismo secundário em pacientes com doença grave no rim2 que precisam de diálise3 para limpar seu sangue4 de produtos que são normalmente excretados pelos rins5.
  • reduzir os altos níveis de cálcio no sangue4 (hipercalcemia) em pacientes com câncer6 de paratireóide.
  • reduzir os altos níveis de cálcio no sangue4 (hipercalcemia) em pacientes com hiperparatiroidismo primário quando a remoção da glândula7 não é possível.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O cloridrato de cinacalcete é para ser usado por adultos com mais de 18 anos.

O cloridrato de cinacalcete age controlando os níveis de hormônio8 paratiroideano (PTH), cálcio e fósforo no seu corpo. Ele é utilizado para tratar problemas nos órgãos chamados glândulas9 paratiróides. As paratiróides são quatro glândulas9 pequenas situadas no pescoço10, junto da glândula7 tiróide, que produzem o hormônio8 paratiroideano (PTH).

No hiperparatiroidismo primário e secundário, a paratiróide produz muito PTH .

“Primário” significa que o hiperparatiroidismo não é causado por nenhuma outra condição e “secundário” significa que o hiperparatiroidismo é causado por outra condição, por exemplo, doença no rim2. Tanto o hiperparatiroidismo primário quanto o secundário podem causar perda de cálcio nos ossos, que poderá levar à dor óssea e fraturas, e pode causar também problemas nos vasos sanguíneos11 e no coração12, pedras nos rins5, doença mental e coma13.

Questione seu médico se você tiver qualquer dúvida sobre porque este medicamento foi prescrito para você.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você é alérgico (hipersensível) ao cinacalcete ou a qualquer um dos componentes de cloridrato de cinacalcete (vide “COMPOSIÇÃO”).

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos devido à insuficiência14 de dados de segurança e eficácia.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Converse com seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar cloridrato de cinacalcete.

Antes de iniciar a utilização de cloridrato de cinacalcete, informe ao seu médico se você tem ou já teve qualquer doença, incluindo:

  • crises epilépticas (às vezes chamada de ataque ou convulsão15): o risco de ter crise epiléptica16 é maior em pessoas que já tiveram história de crises anteriormente. Diminuir demasiadamente o nível de cálcio também pode aumentar o risco de crise. Se você tiver uma crise, deve comunicar ao seu médico imediatamente;
  • problemas no fígado17;
  • insuficiência cardíaca18.

Eventos que ameaçam a vida e desfechos fatais associados ao baixo nível de cálcio (hipocalcemia19) têm sido relatados em pacientes tratados com cloridrato de cinacalcete, incluindo crianças e adolescentes. Níveis baixos de cálcio podem afetar seu ritmo cardíaco. Enquanto fizer uso de cloridrato de cinacalcete, informe seu médico se você sentir batimentos incomuns no coração12, rápidos ou palpitações20, se você tem problemas no ritmo cardíaco, ou se você faz uso de medicamentos que conhecidamente possam causar problemas no ritmo cardíaco.

Para informações adicionais vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”. Durante o tratamento com cloridrato de cinacalcete, informe ao seu médico se você começar ou parar de fumar enquanto toma cloridrato de cinacalcete, pois este fato pode afetar o modo de atuação de cloridrato de cinacalcete.

Gravidez21 e Lactação22

Se você está grávida, amamentando ou pretende engravidar, converse com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

O cloridrato de cinacalcete não foi testado em mulheres grávidas. Em caso de gravidez21, seu médico decidirá se irá modificar seu tratamento, pois o cloridrato de cinacalcete poderá prejudicar o feto23.

Não é sabido se o cloridrato de cinacalcete é excretado no leite humano. O seu médico irá decidir pela interrupção da amamentação24 ou do tratamento com cloridrato de cinacalcete.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Uso em Crianças

A segurança e eficácia não foram estabelecidas em pacientes com menos de 18 anos. O cloridrato de cinacalcete é indicado para utilização em adultos com mais de 18 anos.

Uso em Idosos

Não existem diferenças clinicamente relevantes na farmacocinética do cinacalcete devido à idade.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Não foram conduzidos estudos sobre os efeitos do cloridrato de cinacalcete nas habilidades de dirigir e de operar máquinas. Foram relatadas tontura25 e crises epilépticas em pacientes que tomaram cloridrato de cinacalcete. Caso isto aconteça com você, suas habilidades de dirigir e operar máquinas poderão ser afetadas.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Se você possui intolerância a algum açúcar26 (como a lactose1, por exemplo), contate seu médico antes de tomar este medicamento.

Interações com outros produtos medicamentosos – Informe seu médico ou farmacêutico sobre outros medicamentos que esteja tomando ou tomou recentemente, incluindo medicamentos obtidos sem prescrição médica.

Comunique ao seu médico se estiver tomando os medicamentos abaixo.

Medicamentos como estes podem afetar a forma de ação do cloridrato de cinacalcete:

  • medicamentos utilizados para tratar a pele27 e infecções28 fúngicas29 (cetoconazol, itraconazol e voriconazol);
  • medicamentos utilizados para tratar infecções28 bacterianas (telitromicina, rifampicina e ciprofloxacino);
  • medicamento utilizado para tratar infecção30 por HIV31 e AIDS (ritonavir);
  • medicamento utilizado para tratar depressão (fluvoxamina).

O cloridrato de cinacalcete pode afetar a forma de ação de medicamentos como os seguintes:

  • medicamentos utilizados para tratar depressão (amitriptilina, desipramina, nortriptilina e clomipramina);
  • medicamento utilizado para aliviar a tosse (dextrometorfano);
  • medicamentos utilizados para tratar alterações na frequência cardíaca (flecainida e propafenona);
  • medicamento utilizado para tratar pressão sanguínea alta (metoprolol).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde32.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

O cloridrato de cinacalcete deve ser mantido à temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

O comprimido revestido de cloridrato de cinacalcete de 30 mg ou de 60 mg é na cor verde, oblongo, biconvexo e liso.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Posologia

Hiperparatiroidismo Secundário: A dose inicial usual de cloridrato de cinacalcete é 30 mg (um comprimido revestido), uma vez ao dia.

Câncer6 de Paratireóide ou Hiperparatiroidismo Primário: A dose inicial usual de cloridrato de cinacalcete é 30 mg (um comprimido revestido), duas vezes ao dia.

Administração

Tome cloridrato de cinacalcete sempre de acordo com as instruções do seu médico ou farmacêutico. Seu médico dirá qual a quantidade de cloridrato de cinacalcete que você deverá tomar.

O seu médico irá colher amostras de sangue4 regularmente para verificar como você está respondendo ao tratamento com cloridrato de cinacalcete e irá ajustar sua dose conforme necessário para controlar seus níveis de hormônio8 paratiroideano, cálcio e fosfato.

Como usar

O cloridrato de cinacalcete deve ser tomado por via oral, com alimento ou logo após as refeições. Os comprimidos devem ser tomados inteiros e não devem ser divididos. Uma vez que sua condição estiver sob controle, seu médico continuará a verificar regularmente o seu sangue4 e, posteriormente, sua dose poderá ser ajustada a fim de manter o controle dos níveis de hormônio8 paratiroideano, cálcio e fosfato a longo prazo.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não tome uma dose dupla se você se esqueceu de tomar a dose anterior. Se você se esquecer de tomar uma dose de cloridrato de cinacalcete deverá tomar a próxima dose no horário de costume.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Junto com os efeitos necessários para seu tratamento, os medicamentos podem causar efeitos não desejados.

Apesar de nem todos estes efeitos colaterais33 ocorrerem, você deve procurar atendimento médico caso algum deles ocorra.

Se você começar a sentir dormência34 ou formigamento ao redor da boca35, dor muscular ou câimbras36 e convulsão15, você deve comunicar ao seu médico imediatamente. Estes podem ser sinais37 que seus níveis de cálcio estão muito baixos (hipocalcemia19).

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • náusea38 e vômito39, estas reações adversas são normalmente muito suaves e passageiras.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • tontura25;
  • sensação de dormência34 ou formigamento (parestesia40);
  • perda ou diminuição de apetite (anorexia41);
  • dor muscular (mialgia42);
  • fraqueza (astenia43);
  • erupção44 cutânea45;
  • redução dos níveis de testosterona;
  • nível elevado de potássio no sangue4 (hipercalemia46);
  • reações alérgicas (hipersensibilidade);
  • dor de cabeça47;
  • crises epilépticas (convulsão15 ou ataque);
  • pressão sanguínea baixa (hipotensão48);
  • infecção30 respiratória superior;
  • dificuldades em respirar (dispnéia49);
  • tosse;
  • indigestão (dispepsia50);
  • diarréia51;
  • dor abdominal, dor abdominal – superior;
  • constipação52;
  • espasmo53 muscular;
  • nível baixo de cálcio no sangue4 (hipocalcemia19).

Frequência não conhecida:

  • urticária54 (coceira);
  • inchaço55 no rosto, lábios, boca35, língua56 ou garganta57 que pode causar dificuldade na deglutição58 ou respiração (angioedema59);
  • batimentos incomuns do coração12, rápidos ou palpitações20, que possam estar associados com níveis baixos de cálcio no sangue4 (prolongamento do QT e arritimia ventricular secundária à hipocalcemia19).

O cloridrato de cinacalcete diminui os seus níveis de cálcio. Se os níveis de cálcio se tornarem muito baixos, você pode ficar com hipocalcemia19. Os sinais37 de hipocalcemia19 incluem: dormência34 ou formigamento ao redor da boca35, dores musculares ou câimbras36 e convulsão15. Se tiver qualquer um destes sintomas60, você deve procurar seu médico imediatamente.

Após tomar cloridrato de cinacalcete, um número muito pequeno de pacientes com insuficiência cardíaca18 apresentou piora de sua condição e/ou redução da pressão sanguínea (hipotensão48).

Crianças e adolescentes

O uso de cloridrato de cinacalcete em crianças e adolescentes não foi estabelecido. Um desfecho fatal foi relatado em um estudo clínico com adolescente, um paciente com nível muito baixo de cálcio no sangue4 (hipocalcemia19).

Se algum desses efeitos não desejados se tornarem sérios ou se você notar algum efeito não listado nesta bula, por favor, contate seu médico ou farmacêutico.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe ao seu médico. Informe também a empresa através da Central de Atendimento ao Consumidor.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento deve ser usado somente na dose recomendada.

Sintomas60 - A superdosagem de cloridrato de cinacalcete pode conduzir à hipocalcemia19. Os sinais37 de hipocalcemia19 incluem dormência34 ou formigamento ao redor da boca35, dores musculares ou câimbras36 e crise epiléptica16.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Reg. MS nº 1.0235.1239.
Farmacêutico Responsável: Dr. Ronoel Caza de Dio CRF SP 19.710

EMS S/A
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 08 - Chácara Assay
CEP 13186-901, Hortolândia – SP
CNPJ: 57.507.378/0003-65
Indústria brasileira


SAC 0800 191 914

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
3 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
6 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
7 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
8 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
9 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
10 Pescoço:
11 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
12 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
13 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
14 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
15 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
16 Crise epiléptica: Emergência médica caracterizada pela presença de episódios convulsivos associados a transtornos de consciência, alterações de conduta, relaxamento dos esfíncteres, etc., sendo que após o episódio pode haver amnésia com relação ao mesmo.
17 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
18 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
19 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
20 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
21 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
22 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
23 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
24 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
25 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
26 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
27 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
28 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
29 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
30 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
31 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
32 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
33 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
34 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
35 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
36 Câimbras: Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
37 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
38 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
39 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
40 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
41 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
42 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
43 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
44 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
45 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
46 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
47 Cabeça:
48 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
49 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
50 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
51 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
52 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
53 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
54 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
55 Inchaço: Inchação, edema.
56 Língua:
57 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
58 Deglutição: Passagem dos alimentos desde a boca até o esôfago; ação ou efeito de deglutir; engolir. É um mecanismo em parte voluntário e em parte automático (reflexo) que envolve a musculatura faríngea e o esfíncter esofágico superior.
59 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
60 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

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