Preço de Maleato de Levomepromazina (Comprimido 100 mg) em Fairfield/SP: R$ 367,98

Maleato de Levomepromazina (Comprimido 100 mg)

HIPOLABOR FARMACEUTICA LTDA

Atualizado em 16/07/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

maleato de levomepromazina
Comprimido 100 mg
Medicamento genérico Lei 9.787, de 1999.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Cartucho contendo 20 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido contém:

maleato de levomepromazina (equivalente a 100 mg de levomepromazina base) 135,3 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, lactose1 monohidratada, polivinilpirrolidona k-30, álcool etílico, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, polietilenoglicol, dióxido de titânio, talco, água de osmose2 reversa.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

O maleato de levomepromazina é um medicamento cuja ação esperada é a sedação3 e melhora de quadros mentais, como por exemplo, a ansiedade em pacientes psicóticos e na terapia adjuvante para o alívio do delírio4, agitação, inquietação, confusão, associados com a dor em pacientes terminais.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O maleato de levomepromazina age no Sistema Nervoso Central5 (SNC6) através de sua propriedade antidopaminérgica (que inibem a estimulação excessiva do SNC6).

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O maleato de levomepromazina não deve ser utilizado nos seguintes casos:

pacientes com hipersensibilidade à levomepromazina e aos demais componentes do produto; antecedentes de agranulocitose7 (diminuição de granulócitos8 no sangue9); risco de glaucoma10 (aumento da pressão intraocular11) de ângulo-fechado; risco de retenção urinária12 ligada a distúrbios uretroprostáticos (alterações na uretra13 e próstata14); história de hipersensibilidade às fenotiazinas; pacientes que fazem uso de medicamentos que pertencem à classe "agonistas dopaminérgicos" (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapone, lisurida, pramipexol, ropinirol, pergolida, piribedil, quinagolida), com exceção nos casos de pacientes com doença de Parkinson15; medicamentos que podem induzir torsades de pointes (quadro específico de alteração nos batimentos cardíacos) (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações Medicamentosas”); amamentação16 (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Lactação”); em associação com álcool, levodopa, agonistas dopaminérgicos em parkinsonianos (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações Medicamentosas”).

Este medicamento é contraindicado para uso em pacientes grávidas nos três primeiros meses de gravidez17 e durante a amamentação16.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

PRECAUÇÕES

A monitorização do tratamento da levomepromazina deve ser reforçada nos seguintes casos:

  • pacientes epilépticos. O aparecimento inesperado de crises convulsivas requer interrupção do tratamento;
  • pacientes idosos:
    • grande sensibilidade à hipotensão18 ortostática (queda súbita de pressão arterial19 quando um indivíduo assume a posição ereta), sedação3 e outros efeitos extrapiramidais (relacionado à coordenação dos movimentos);
    • constipação20 crônica [risco de íleo paralítico21 (obstrução funcional dos intestinos22)];
    • eventual hipertrofia23 prostática (aumento do tamanho da próstata14).
  • pacientes portadores de certas doenças cardiovasculares24;
  • pacientes com insuficiência hepática25 e/ou renal26 graves (redução grave das funções do fígado27 e/ou rins28).

A ingestão de álcool, assim como de medicamentos contendo álcool em sua formulação, é fortemente desaconselhada durante o tratamento.

A levomepromazina pode diminuir o limiar para convulsões e deve ser usado com cautela em pacientes epilépticos.

ADVERTÊNCIAS

O maleato de levomepromazina deve ser usado com cautela nos seguintes casos:

  • pacientes com fatores de risco de acidentes vasculares29 cerebrais (derrames cerebrais). Em estudos clínicos randomizados versus placebo30 realizados em uma população de pacientes idosos com demência31 e tratados com certos fármacos antipsicóticos atípicos, foi observado um aumento de três vezes no risco de eventos cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre este aumento de risco, não é conhecido. O aumento do risco com outros fármacos antipsicóticos ou com outra população de pacientes não pode ser excluído;
  • pacientes idosos com demência31 (perda ou diminuição da capacidade de raciocínio) uma vez que esta população de paciente está sob-risco de morte aumentada. Embora os casos de óbito32 em estudos clínicos com antipsicóticos atípicos sejam variados, a maioria dos óbitos parece ser de natureza cardiovascular (exemplo: insuficiência cardíaca33, morte súbita) ou infecciosa (exemplo: pneumonia34). Estudos observacionais sugerem que, similarmente aos medicamentos antipsicóticos atípicos, o tratamento com medicamentos antipsicóticos convencionais pode aumentar a mortalidade35. Não está clara a dimensão dos achados de mortalidade35 aumentada em estudos observacionais quando o medicamento antipsicótico é comparado a algumas características dos pacientes.
  • pacientes com fatores de riscos para tromboembolismo36. Casos de tromboembolismo36 venoso, algumas vezes fatal, foram reportados com medicamentos antipsicóticos. Portanto, maleato de levomepromazina deve ser utilizado com cautela em pacientes com fatores de riscos para tromboembolismo36 (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

O aparecimento de febre37, angina38 (dor no peito39) e de alguma infecção40 requerem que o médico seja informado imediatamente para que o controle do hemograma (exame de sangue9) seja feito rapidamente. Em caso de modificação espontânea do último resultado [hiperleucocitose (presença de quantidade excessiva de leucócitos41 no sangue9), granulopenia (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue42 como basófilos, eosinófilos43 e neutrófilos44)], o médico deve ser consultado para avaliar a continuidade do tratamento.

Síndrome45 maligna: em caso de hipertermia (febre37) inexplicável é fundamental informar ao médico imediatamente para que ele avalie a suspensão do tratamento, uma vez que este pode ser um dos sinais46 de síndrome45 maligna que tem sido descrita com o uso de neurolépticos47 (palidez, febre37, problemas vegetativos, alteração da consciência e rigidez muscular). Os sinais46 de disfunção vegetativa como sudorese48 e queda da pressão podem preceder o aparecimento da febre37 e constituem, por consequência, os sinais46 de alerta. Entretanto, alguns dos efeitos dos neurolépticos47 têm origem indeterminada e certos fatores de risco, tais como a desidratação49 ou danos cerebrais orgânicos, parecem ser predisponentes.

Medicamentos da classe dos “neurolépticos fenotiazínicos”, a qual o maleato de levomepromazina pertence podem potencializar o prolongamento do intervalo QT (alteração observada em eletrocardiograma50 e que está relacionada aos batimentos do coração51), o que aumenta o risco de ataque de arritmias52 ventriculares (descompasso dos batimentos do coração51) graves do tipo torsades de pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos), que é potencialmente fatal (morte súbita). Se a situação clínica permitir, avaliações médicas e laboratoriais devem ser realizadas para descartar possíveis fatores de risco antes do início do tratamento com um agente neuroléptico53 e conforme necessidade durante o tratamento.

Exceto nas situações de emergência54, é recomendado que o médico realize um eletrocardiograma50 na avaliação inicial dos pacientes que serão tratados com neurolépticos47.

Procure imediatamente atendimento médico ou hospitalar em caso de aparecimento inesperado de íleo paralítico21 (obstrução funcional do intestino) caracterizado por distensão e dores abdominais.

Populações especiais

Hiperglicemia55 (nível alto de açúcar56 no sangue9) ou intolerância à glicose57 foram relatadas em pacientes tratados com maleato de levomepromazina. Os pacientes com diagnóstico58 estabelecido de diabetes59 mellitus ou com fatores de risco para desenvolvi- mento de diabetes59 que iniciaram o tratamento com maleato de levomepromazina devem realizar monitoramento glicêmico (controle do açúcar56 no sangue9) apropriado durante o tratamento (vide "Quais os males que este medicamento pode me causar?").

O maleato de levomepromazina deve ser utilizado com prudência em pacientes idosos, exigindo certas precauções, tais como a verificação da pressão arterial19 e, às vezes, exames eletroencefalográficos, em razão da grande sensibilidade à sedação3 e à hipotensão18 ortostática (queda significativa da pressão arterial19 após assumir a posição de pé) nestes pacientes.

Pacientes idosos não devem usar o medicamento sem orientação médica.

Fertilidade, Gravidez17 e Lactação60

Informe seu médico a ocorrência de gravidez17 na vigência do tratamento com maleato de levomepromazina ou após o seu término, pois é recomendável limitar a duração da prescrição de maleato de levomepromazina durante a gestação.

No final da gravidez17, se possível, é recomendável diminuir a dose simultaneamente de neurolépticos47 e antiparkinsonianos que potencializam os efeitos atropínicos [por exemplo: íleo61 meconial (obstrução intestinal do recém-nascido), retardo da eliminação do mecônio62 (primeiras fezes eliminadas pelo recém-nascido), dificuldades iniciais de alimentação, distensão abdominal, taquicardia63 (aceleração do ritmo cardíaco)] dos neurolépticos47.

O maleato de levomepromazina não é recomendado durante a gravidez17 e em mulheres em idade fértil que não utilizam contracepção64.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Os seguintes efeitos foram relatados (em experiência pós-comercialização) em recém-nascidos que foram expostos a fenotiazínicos durante o terceiro trimestre de gravidez17:

  • diversos graus de distúrbios respiratórios variando de taquipneia65 (respiração rápida e anormal) a angústia respiratória, bradicardia66 (diminuição da frequência cardíaca) e hipotonia67 (flacidez muscular), sendo estes mais comuns quando outros medicamentos do tipo psicotrópicos68 ou antimuscarínicos forem concomitantemente administrados;
  • íleo61 meconial (obstrução intestinal do recém-nascido), retardo da eliminação do mecônio62 (primeiras fezes eliminadas pelo recém-nascido), dificuldades iniciais de alimentação, distensão abdominal, taquicardia63 (aceleração do ritmo cardíaco);
  • distúrbios neurológicos tais como sintomas69 extrapiramidais (alteração neurológica que leva a distúrbios do equilíbrio e da movimentação) incluindo tremor, hipertonia70 (aumento anormal do tônus muscular71), sonolência, agitação.

Converse com o seu médico sobre a necessidade de monitoramento e tratamento adequado do recém-nascido de mães tratadas com maleato de levomepromazina, uma vez que estes procedimentos são recomendados.

A levomeprazina é excretada no leite materno em baixas quantidades. O risco para a criança que está sendo amamentada não pode ser excluído. O médico deve decidir entre a descontinuação da amamentação16 ou a descontinuação da terapia com maleato de levomepromazina, levando-se em conta os benefícios da amamentação16 para a criança e o da terapia para a mulher.

Não existem dados de fertilidade em animais.

Em humanos, por causa da interação com receptores de dopamina72, a levomeprazina pode causar hiperproactinemia, que pode ser associada à diminuição da fertilidade nas mulheres. Alguns dados sugerem que o tratamento com levomeprazina esteja associado à diminuição da fertilidade em pacientes masculinos.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

A atenção é requerida, particularmente para os condutores de veículos e operadores de máquinas, por causa do risco de sonolência ligado ao medicamento, sobretudo no início do tratamento.

Durante o tratamento com maleato de levomepromazina o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso de maleato de levomepromazina é contraindicado com as seguintes substâncias:

  • agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapone, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol) com a exceção para paciente73 com doença de Parkinson15.
  • medicamentos que podem induzir torsades de pointes: antiarrítmicos da classe Ia (quinidina, hidroquinidina, disopiramida); antiarrítmicos da classe III (amiodarona, dofetilide, ibutilida, sotalol), certos neurolépticos47: fenotiazínicos (clorpromazina, ciamemazina, tioridazina), benzamidas (amisulprida, sulpirida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, aloperidol), outros neurolépticos47 (pimozida) e outros semelhantes: bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina I.V., mizolastina, vincamina I.V.: risco aumentado dos distúrbios de ritmo ventricular (das cavidades do coração51), particularmente torsades de pointes.

O uso de maleato de levomepromazina é desaconselhado com as seguintes substâncias:

  • álcool: os efeitos sedativos (calmantes) dos neurolépticos47 são acentuados pelo álcool. A alteração da vigilância (atenção) pode se tornar perigosa na condução de veículos e operação de máquinas. Evitar o uso de bebidas alcoolicas e de medicamentos contendo álcool em sua composição.
  • levodopa: ocorre antagonismo (inibição da função) recíproco da levodopa e neurolépticos47. Nos pacientes com doença de Parkinson15, deve-se utilizar doses mínimas eficazes de qualquer dos dois medicamentos.
  • agonistas dopaminérgicos em pacientes com doença de Parkinson15 ocorre antagonismo recíproco do agonista74 dopaminérgico e neurolépticos47. O agonista74 dopaminérgico pode provocar ou agravar os distúrbios psicóticos. Em caso de necessidade de tratamento com neuroléptico53 entre os parkinsonianos tratados com agonistas dopaminérgicos, os últimos devem ser diminuídos progressivamente até a interrupção (a interrupção abrupta dos dopaminérgicos expõe ao risco da “síndrome maligna dos neurolépticos”).
  • outros medicamentos que podem induzir torsades de pointes (halofantrina, moxifloxacina, pentamidina e esparfloxacina): risco aumentado dos distúrbios de ritmo ventricular, particularmente torsades de pointes.

O uso de maleato de levomepromazina necessita de cuidados quando usado com as seguintes substâncias:

  • protetores gastrintestinais de ação tópica (sais, óxidos e hidróxidos de magnésio, de alumínio e de cálcio): diminuição da absorção gastrintestinal dos neurolépticos47 fenotiazínicos. Administrar os medicamentos gastrintestinais de ação tópica e os neurolépticos47 fenotiazínicos com intervalo (maior de 2 horas, se possível) entre eles.
  • medicamentos bradicardisantes (antagonistas de cálcio bradicardisantes: diltiazem, verapamil; betabloqueadores (exceto o sotalol); clonidina, guanfacina, digitálicos): risco aumentado dos distúrbios de ritmo ventricular, particularmente torsades de pointes. É necessária observação clínica e eletrocardiográfica.
  • medicamentos hipopotassemiantes: diuréticos75 hipopotassemiantes (que diminuem a concentração corporal de potássio), tais como, diuréticos75 hipopotassemiantes, laxantes76 estimulantes, anfotericina B pela via I.V., glicocorticoide tetracosactide): risco aumentado dos distúrbios de ritmo ventricular, particularmente torsades de pointes. A observação deve ser clínica, eletrolítica e eletrocardiográfica.

O uso de maleato de levomepromazina deve ser considerado quando usado com as seguintes substâncias:

  • anti-hipertensivos (medicamentos que tratam a pressão alta): aumento do efeito anti-hipertensivo e do risco de hipotensão18 (pressão baixa) ortostática (efeito aditivo); pela guanetidina (ver a seguir).
  • atropina e outras substâncias atropínicas: antidepressivos imipramínicos, anti-histamínicos H1 anticolinérgicos, antiparkinsonianos anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos, disopiramida: adição dos efeitos indesejáveis atropínicos,
  • como retenção urinária12 (dificuldade para urinar), constipação20 (prisão de ventre) e secura na boca77.
  • guanetidina: inibição do efeito anti-hipertensivo da guanetidina.
  • outros depressores do sistema nervoso central5: derivados morfínicos (analgésicos78, antitussígenos e tratamentos de substituição); barbitúricos, benzodiazepínicos; ansiolíticos não-benzodiazepínicos (carbamatos, captodiame, etifoxina); hipnóticos; antidepressivos sedativos; anti-histamínicos H1 sedativos; anti-hipertensivos centrais, baclofeno; talidomida: aumento da depressão central. A alteração do estado de vigília pode se tornar perigosa na condução de veículos e operação de máquinas.
  • metabolismo79 do citocromo P450 2D6 (CYP2D6): Há a possibilidade de interação medicamentosa entre inibidores da CYP2D6, como fenotiazina, e substratos da CYP2D6. A coadministração de levomepromazina e fármacos que são principal- mente metabolizados pelo sistema enzimático CYP2D6 podem resultar no aumento das concentrações plasmáticas destes fármacos.

Durante o tratamento com maleato de levomepromazina deve-se evitar o consumo de bebidas alcoolicas ou de medicamentos que contenham álcool em sua formulação. Os pacientes devem ser monitorados para reações adversas dose-dependente associadas com substratos da CYP2D6, tais como amitriptilina / óxido-N amitriptilina.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde80.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

O maleato de levomepromazina deve ser conservado em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimido branco, bicôncavo, liso e uniforme.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O modo de uso do maleato de levomepromazina é essencialmente individual e deve ser estabelecido pelo médico. Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.

Uso adulto

Uso em Psiquiatria: iniciar com 25 a 50 mg divididos em 2 a 4 tomadas nas primeiras 24 horas; nos dias subsequentes, aumentar a dose de maneira lenta e progressiva até se atingir a dose diária útil (150 a 250 mg); no início do tratamento, o paciente que receber uma dose inicial elevada, deverá permanecer deitado por uma hora após a administração de cada dose. Terapia adjuvante da dor em pacientes terminais: administrar 50 mg, 2 a 5 vezes por dia; aumentar progressivamente a dose, se necessário, até 300 ou 500 mg; em seguida reduzir progressivamente até uma dose de, em média, 50 a 75 mg por dia.

Uso em crianças

Como as doses pediátricas dificilmente podem ser obtidas com a apresentação comprimidos, deve ser utilizada uma apresentação de solução oral para estes pacientes. Não se recomenda o uso de maleato de levomepromazina em crianças com menos de 2 (dois) anos de idade.

Não há estudos dos efeitos de maleato de levomepromazina administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações podem ser classificadas em:

Categoria Frequência
Muito comum ≥ 10%
Comum ≥ 1% e < 10%
Incomum ≥ 0,1% e < 1%
Raro ≥ 0,01% e < 0,1%
Muito raro < 0,01%
Desconhecida Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

Houve relatos isolados de morte súbita, com possíveis causas de origem cardíaca (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”), assim como casos inexplicáveis de morte súbita, em pacientes recebendo neurolépticos47 fenotiazínicos.

Com doses mais baixas:

Distúrbios neurovegetativos:

  • Hipotensão18 ortostática (queda significativa da pressão arterial19 após assumir a posição de pé);
  • Efeitos anticolinérgicos como secura da boca77, constipação20 (prisão de ventre) e até íleo paralítico21 (obstrução funcional dos intestinos22) (vide "O que devo saber antes de usar este medicamento?"), distúrbios de acomodação visuais (distúrbios visuais que alteram a capacidade de elasticidade81 do cristalino82 de mudar de forma para focalizar objetos situados a diferentes distâncias) e risco de retenção urinária12.

Alterações neuropsíquicas:

  • Sedação3 ou sonolência, mais marcante no início do tratamento;
  • Indiferença, reações de ansiedade e alteração de humor.

Com doses mais elevadas:

Discinesias (movimentos involuntários) precoces: torcicolos espasmódicos (pescoço83 torcido), crises oculógiras (contração de músculos84 extraoculares, mantendo olhar fixo para cima ou lateral), trismo (contração do músculo responsável pela mastigação).

Síndrome45 extrapiramidal (relacionada à coordenação dos movimentos): acinética (escassez e lentidão dos movimentos), com ou sem hipertonia70 (rigidez muscular), e que cedem parcialmente com antiparkinsonianos anticolinérgicos (medicamentos específicos que tratam a doença de Parkinson15); hipercinético-hipertônica85 (aumento dos movimentos-tremores e rigidez muscular), excito-motora; acatisia86 (inquietação).

Discinesias tardias, que sobrevêm de tratamentos prolongados. As discinesias tardias às vezes surgem após a interrupção do neuroléptico53 e desaparecem quando da reintrodução ou do aumento da posologia. Os antiparkinsonianos anticolinérgicos ficam sem ação ou podem provocar piora do quadro.

Alterações endócrinas (hormonais) e metabólicas (relacionadas ao metabolismo79):

  • hiperprolactinemia (aumento na prolactina87): amenorreia88 (ausência de menstruação89), galactorreia90 (produção de leite excessiva ou inadequada), ginecomastia91 (aumento das mamas92 em homens), impotência93, frigidez (distúrbios do desejo sexual);
  • irregularidade no controle térmico (temperatura corporal);
  • ganho de peso;
  • hiperglicemia55, alteração de tolerância à glicose57.

Raramente e dose-dependente:

Distúrbios cardíacos:

  • Prolongamento do intervalo QT (alteração observada em eletrocardiograma50 e que está relacionada aos batimentos do coração51);
  • Casos muito raros de torsades de pointes (quadro específico de alteração nos batimentos do coração51) relatados;

Mais raramente e não dose-dependente

Alterações cutâneas94 (na pele95):

  • Reações cutâneas94 alérgicas;
  • Fotossensibilização (sensibilidade à luz).

Alterações hematológicas (no sangue9):

  • Agranulocitose7 (diminuição na contagem de granulócitos8 no sangue9) excepcional: recomenda-se a realização de hemogramas regularmente;
  • Leucopenia96 (diminuição no número de leucócitos41).

Alterações oftalmológicas (nos olhos97):

  • Depósitos acastanhados no segmento anterior do olho98 devido ao acúmulo do medicamento, em geral sem alterar a visão99.

Outros problemas observados:

  • Positivação dos anticorpos100 antinucleares (anticorpos100 encontrados em doenças autoimunes101) sem lúpus102 eritematoso103 (doença multissistêmica autoimune104) clínico;
  • Possibilidade de icterícia105 colestática (coloração amarelada da pele95 e das membranas mucosas106, devido ao fluxo irregular da bile107);
  • Síndrome45 maligna dos neurolépticos47 (síndrome45 com uma série de sintomas69 que podem surgir em determinados indivíduos devido ao uso de neurolépticos47) (vide "O que devo saber antes de usar este medicamento?").
  • Intolerância à glicose57, hiperglicemia55 (aumento de açúcar56 no sangue9).

Distúrbios psiquiátricos:

  • Desconhecida: Estado de confusão e delírio4.

Distúrbios do sistema nervoso108:

  • Incomum: convulsão109.

Distúrbios vasculares29:

  • Casos de tromboembolismo36 venoso (obstrução de uma veia causada por um coágulo110 de sangue9 na corrente sanguínea) (incomum), incluindo casos de embolismo111 pulmonar (presença de um coágulo110 em uma artéria112 do pulmão113) (desconhecida), algumas vezes fatal, e casos de trombose venosa profunda114 (formação ou presença de um coágulo110 sanguíneo dentro de uma veia) (desconhecida) foram reportados com medicamentos antipsicóticos. Portanto, maleato de levomepromazina deve ser utilizado com cautela em pacientes com fatores de riscos para tromboembolismo36 (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Distúrbios gastrintestinais:

  • Desconhecida: Foram relatados casos muito raros de enterocolite necrosante115 (inflamação116 do intestino delgado117 e do cólon118 com formação de úlceras119 e necrose120) a qual pode ser fatal, em pacientes tratados com levomepromazina.

Distúrbios hepatobiliares121:

  • Desconhecida: Lesões122 hepáticas123 mistas hepatocelulares e colestáticas (relativo à redução do fluxo biliar).

Distúrbios do Sistema reprodutivo e da mama124:

  • Desconhecida: Priapismo125 (ereção126 prolongada e dolorosa que pode durar horas, e não está associada com atividade sexual).

Distúrbios do metabolismo79 e da nutrição127:

  • Desconhecida: Hiponatremia128 (transtorno dos sais presentes no sangue9) (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”) e Síndrome45 da Secreção Inapropriada do Hormônio129 Antidiurético (SIADH).

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Pode ocorrer Síndrome45 Parkinsoniana (síndrome45 específica caracterizada por tremor, movimentos diminuídos ou lentos da musculatura do corpo, rigidez e instabilidade postural) gravíssima, convulsão109 e coma130.

O tratamento dos sintomas69, sob vigilância respiratória e cardíaca contínua (risco de prolongamento do intervalo QT), deverá ser mantido até a recuperação do paciente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
 

MS: 1.1343.0194
Farm.: Resp.: Dr. Renato Silva CRF-MG: 10.042

HIPOLABOR FARMACÊUTICA Ltda.
Rod BR 262 - Km 12,3 Borges /Sabará - MG CEP: 34.735-010
CNPJ: 19.570.720/0001-10
Indústria Brasileira


SAC 0800 031 1133

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Osmose: Fluxo do solvente de uma solução pouco concentrada, em direção a outra mais concentrada, que se dá através de uma membrana semipermeável.
3 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
4 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
5 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
6 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
7 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
8 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
9 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
10 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
11 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
12 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
13 Uretra: É um órgão túbulo-muscular que serve para eliminação da urina.
14 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
15 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
16 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
17 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
18 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
19 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
20 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
21 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
22 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
23 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
24 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
25 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
26 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
27 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
28 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
29 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
30 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
31 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
32 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
33 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
34 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
35 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
36 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
37 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
38 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
39 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
40 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
41 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
42 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
43 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
44 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
45 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
46 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
47 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
48 Sudorese: Suor excessivo
49 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
50 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
51 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
52 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
53 Neuroléptico: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
54 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
55 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
56 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
57 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
58 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
59 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
60 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
61 Íleo: A porção distal and mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO. Sinônimos: Ileum
62 Mecônio: Material mucilaginoso (espesso, de cor variando entre verde e preto) encontrado nos intestinos de fetos à termo. Constituído por secreções de glândulas intestinais, PIGMENTOS BILIARES, ÁCIDOS GRAXOS, LÍQUIDO AMNIÓTICO e fragmentos intra-uterinos. O mecônio constitui as primeiras evacuações feitas pelo recém-nascido.
63 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
64 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
65 Taquipneia: Aceleração do ritmo respiratório.
66 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
67 Hipotonia: 1. Em biologia, é a condição da solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra. 2. Em fisiologia, é a redução ou perda do tono muscular ou a redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular, nas artérias, etc.)
68 Psicotrópicos: Que ou o que atua quimicamente sobre o psiquismo, a atividade mental, o comportamento, a percepção, etc. (diz-se de medicamento, droga, substância, etc.). Alguns psicotrópicos têm efeito sedativo, calmante ou antidepressivo; outros, especialmente se usados indevidamente, podem causar perturbações psíquicas.
69 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
70 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
71 Tônus muscular: Estado de tensão elástica (contração ligeira) que o músculo apresenta em repouso e que lhe permite iniciar a contração imediatamente depois de receber o impulso dos centros nervosos. Num estado de relaxamento completo (sem tônus), o músculo levaria mais tempo para iniciar a contração.
72 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
73 Para paciente: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Paciente disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
74 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
75 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
76 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
77 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
78 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
79 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
80 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
81 Elasticidade: 1. Propriedade de um corpo sofrer deformação, quando submetido à tração, e retornar parcial ou totalmente à forma original. 2. Flexibilidade, agilidade física. 3. Ausência de senso moral.
82 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
83 Pescoço:
84 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
85 Hipertônica: Relativo à hipertonia; em biologia caracteriza solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra; em fisiologia, é o mesmo que espástico e em medicina diz-se de tecidos orgânicos que apresentam hipertonia ou tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
86 Acatisia: Síndrome caracterizada por sentimentos de inquietação interna que se manifesta por incapacidade de se manter quieta. É frequentemente causada por medicamentos neurolépticos.
87 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
88 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
89 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
90 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
91 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
92 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
93 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
94 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
95 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
96 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
97 Olhos:
98 Segmento Anterior do Olho: O terço frontal do globo ocular que inclui as estruturas entre a superfície frontal da córnea e a frente do CORPO VÍTREO.
99 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
100 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
101 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
102 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
103 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
104 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
105 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
106 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
107 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
108 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
109 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
110 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
111 Embolismo: É o mesmo que embolia, mas é um termo menos usado. Significa obstrução de um vaso, frequentemente uma artéria, pela migração de um corpo estranho (chamado de êmbolo) levado pela corrente sanguínea.
112 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
113 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
114 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
115 Necrosante: Que necrosa ou que sofre gangrena; que provoca necrose, necrotizante.
116 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
117 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
118 Cólon:
119 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
120 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
121 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
122 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
123 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
124 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
125 Priapismo: Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.
126 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
127 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
128 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
129 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
130 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“

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