Preço de Tacrofort em Fairfield/SP: R$ 291,04

Tacrofort

Camber Farmaceutica Ltda

Atualizado em 01/10/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Tacrofort®
tacrolimo monoidratado

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA

APRESENTAÇÃO

Tacrofort® apresenta-se na forma de cápsula gelatinosa dura.
Este medicamento está disponível nas concentrações de 1,0 mg (cápsulas de cor branca) e 5,0 mg (cápsulas de cor rosa).
Caixas contendo 50 cápsulas para cada apresentação.

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula de 1 mg contém:

tacrolimo monoidratado (equivalente a 1,0 mg de tacrolimo)  1,022 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula
excipientes: hipromelose, lactose1, croscarmelose sódica e estearato de magnésio.

Cada cápsula de 5 mg contém:

tacrolimo monoidratado (equivalente a 5,0 mg de tacrolimo) 5,110 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula
excipientes: hipromelose, lactose1, croscarmelose sódica e estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Tacrofort® é recomendado depois de você ser submetido a um transplante de rim2 ou fígado3 para evitar que o seu sistema imunológico4 rejeite o órgão transplantado. É recomendado que Tacrofort® seja utilizado concomitantemente com corticosteroides.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Tacrofort® é um medicamento que reduz a resposta do seu sistema imunológico4 e atua como medicamento anti-rejeição, evitando que o seu organismo rejeite o órgão recebido.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é contraindicado para pacientes5 com hipersensibilidade (alergia6) ao tacrolimo ou a qualquer componente da fórmula do medicamento.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e Precauções
Gerenciamento da imunossupressão7 (redução da atividade ou da eficiência do sistema imune8)
Somente médicos com experiência em terapia imunossupressora e tratamento de pacientes com transplante de órgãos devem prescrever tacrolimo. Pacientes que usam o medicamento devem ser monitorados em instituições com recursos médicos e laboratoriais adequados. O médico responsável pela terapia de manutenção deve ter todas as informações necessárias para monitorar o paciente.

Monitoramento de rotina
Você deve manter contato regular com seu médico. Ocasionalmente, seu médico pode precisar de exames de sangue9, urina10, do coração11 ou dos olhos12, para definir a dose certa de tacrolimo.

Informe o seu médico se alguma das seguintes situações se aplicarem a você:

  • Se você tem ou já teve problemas de fígado3;
  • Se tiver diarreia13 por mais de um dia;
  • Se você se sentir forte dor abdominal acompanhada ou não de outros sintomas14, tais como calafrios15, febre16, náuseas17 ou vômitos18;
  • Se você tem uma alteração de atividade elétrica do coração11 chamado de "prolongamento do intervalo QT”.

Uma vez que tacrolimo pode causar alterações no funcionamento do rim2 ou do fígado3, seu médico solicitará exames de sangue9 com frequência.
Durante o período inicial após o transplante, os seguintes parâmetros devem ser monitorados de forma rotineira pelo seu médico:

  • pressão arterial19 para possível hipertensão20 (aumento da pressão sanguínea);
  • exames do coração11, como eletrocardiograma21 (ECG);
  • estado neurológico e visual;
  • níveis de glicose22 no sangue9 (glicemia23 em jejum), para investigação de possível aumento de glicose sanguínea24 (hiperglicemia25) ou de diabetes mellitus26;
  • níveis de eletrólitos27 no sangue9 (particularmente do potássio, para investigação de possível
  • aumento dos níveis de potássio no sangue9 - hiperpotassemia);
  • testes de função do fígado3 e dos rins28;
  • parâmetros hematológicos;
  • valores de coagulação29 e proteínas30 presentes no plasma31 do sangue9;

Se alterações clinicamente relevantes forem observadas, deve-se considerar o ajuste do esquema imunossupressor32.

Os níveis de tacrolimo no sangue9 podem variar significativamente durante episódios de diarreia13. Por essa razão, recomenda-se monitoramento extra da concentração de tacrolimo no sangue9 durante esses episódios.

Erros de Medicações
Erros de medicação, incluindo a substituição inadvertida, não intencional ou não supervisionada de formulações de tacrolimo com liberação imediata ou prolongada foram observados. Isso resultou em reações adversas graves, incluindo rejeição do órgão transplantado, ou outras reações adversas que poderiam ocorrer como consequência da exposição insuficiente ou excessiva ao tacrolimo. Os pacientes devem ser mantidos sob uma única formulação de tacrolimo com o regime de dose diário correspondente. Alterações na formulação ou no regime de dose devem ser feitas somente sob a supervisão atenta de um médico especialista em transplante.

Hipertrofia33 do Miocárdio34 (aumento do coração11)
Hipertrofia33 ventricular ou hipertrofia33 do septo, tipos de doenças cardíacas caracterizadas pelo aumento do coração11, têm sido observadas em raras ocasiões com o uso de tacrolimo. A maioria dos casos foi reversível, ocorrendo principalmente em crianças com concentrações sanguíneas mínimas de tacrolimo muito superiores aos níveis máximos recomendados.

Portanto, os pacientes de alto risco, principalmente crianças que receberam imunossupressão7 substancial, devem ser monitorados utilizando procedimentos como ecocardiografia ou eletrocardiograma21 (ECG) pré e pós-transplante (por exemplo, inicialmente aos três meses e, então, aos 9-12 meses).

Se você tiver aumento do coração11 durante o tratamento com tacrolimo, seu médico poderá reduzir a dose ou interromper o tratamento.

Hipertensão20 (aumento da pressão sanguínea)
Aumento da pressão sanguínea (hipertensão arterial35) é um efeito adverso comum inerente à terapia com tacrolimo e você pode necessitar de tratamento anti-hipertensivo.

O controle da pressão sanguínea pode ser obtido com o uso de qualquer agente anti-hipertensivo comum, embora se deva ter cautela ao usar determinados agentes anti-hipertensivos associados ao aumento dos níveis de potássio no sangue9.
Caso você apresente aumento da pressão sanguínea durante o tratamento com tacrolimo, seu médico poderá receitar medicamentos anti-hipertensivos.

Prolongamento do intervalo QT (alterações na atividade elétrica do coração11)
O tacrolimo pode causar arritmias36 (irregularidades nas batidas do coração11), como alterações no exame de eletrocardiograma21 (alterações na atividade elétrica do coração11, como prolongamento do intervalo QT e torsade de pointes). Assim, o seu médico irá lhe informar sobre as precauções a serem tomadas caso você utilize tacrolimo e tenha tais situações clínicas.

Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva37, diminuição da frequência cardíaca (bradiarritmia), aqueles que tomam certos medicamentos que alteram a atividade elétrica do coração11, e aqueles com diminuição dos níveis sanguíneos de potássio, cálcio ou magnésio, deve-se considerar a realização de eletrocardiograma21 e monitoramento de eletrólitos27 (magnésio, potássio, cálcio) periodicamente durante o tratamento com tacrolimo.

Infecções38 Graves
O tratamento com tacrolimo diminuirá a sua imunidade39 e você estará mais sujeito a contrair infecções38 por bactérias, vírus40, fungos ou protozoários41. Por isso, é importante avisar seu médico se você tiver febre16.
Este medicamento pode aumentar o risco de infecções38. Informe ao seu médico qualquer alteração no seu estado de saúde42.

Medicamentos imunossupressores, como Tacrofort®, podem ativar focos primários de tuberculose43. Os médicos que monitoram pacientes imunossuprimidos devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa e devem, portanto, tomar todas as precauções cabíveis para o diagnóstico44 e o tratamento precoce. Este medicamento pode aumentar o risco de infecção45. Informe seu médico sobre qualquer mudança na sua condição de saúde42.

Este medicamento pode aumentar o risco de sangramento em caso de dengue46.

Diabetes mellitus26 pós-transplante (DMPT)
Nos pacientes submetidos a transplante de rim2 e fígado3, o tratamento com tacrolimo pode provocar o aparecimento de diabetes47, que se manifesta por um aumento da frequência de micção48, aumento da sede ou do apetite. Portanto, avise seu médico se apresentar algum desses sintomas14.

Nefrotoxicidade49 (toxicidade50 dos rins28)
Deve-se tomar cuidado ao utilizar tacrolimo com outros medicamentos nefrotóxicos (que causam danos aos rins28). Em especial, para evitar nefrotoxicidade49 excessiva, tacrolimo não deve ser usado simultaneamente com a ciclosporina ou outros medicamentos com efeitos nefrotóxicos conhecidos.

O uso de tacrolimo pode resultar em comprometimento da função renal51 em pacientes transplantados. O comprometimento renal51 é geralmente reversível, podendo resultar no aumento dos níveis sanguíneos de creatinina52, potássio e ácido úrico e na diminuição da secreção de ureia53.

Pacientes com comprometimento renal51 devem ser monitorados atentamente, já que pode ser necessária a redução da dose de tacrolimo ou a suspensão temporária do tratamento.

Neurotoxicidade (toxicidade50 do sistema nervoso54)
O tacrolimo pode causar neurotoxicidade (alteração da atividade normal do sistema nervoso54, causando dano ao tecido nervoso55) especialmente quando usado em doses elevadas.

A maioria das neurotoxicidades graves incluem encefalopatia56 posterior reversível (PRES) doenças que afetam o sistema nervoso54, por exemplo, delírio57 e coma58.

Caso os pacientes que estejam tomando tacrolimo apresentem sintomas14 indicativos de PRES, tais como dor de cabeça59, alteração do estado mental, convulsões e distúrbios visuais, um exame radiológico (por exemplo, ressonância magnética60) deve ser realizado. Caso seja diagnosticado PRES, aconselha-se o controle adequado da pressão arterial19 e a suspensão imediata do tacrolimo. A maioria dos pacientes recupera-se completamente após serem tomadas medidas adequadas.

Convulsões ocorreram em pacientes adultos e pediátricos que receberam tacrolimo.
Neurotoxicidades menos graves, por exemplo, tremores, parestesias61, dor de cabeça59 e outras alterações na função motora, estado mental e função sensorial. Tremor e dor de cabeça59 foram associados à altas concentrações de tacrolimo no sangue9 e podem responder ao ajuste de dose.

Se você apresentar tremores, dor de cabeça59 e alteração dos movimentos durante o tratamento com tacrolimo, informe seu médico, pois poderá ser necessário ajustar a dose que você está tomando.

Hiperpotassemia (aumento do nível de potássio na corrente sanguínea)
Hiperpotassemia (aumento do nível de potássio na corrente sanguínea) foi relatada com o uso de tacrolimo. Assim, o nível de potássio no sangue9 deve ser monitorado. O uso de diuréticos62 poupadores de potássio ou o alto consumo de potássio deve ser evitado durante o tratamento com tacrolimo.

Distúrbios linfoproliferativos (alguns tipos de câncer63 do sistema linfático64) e outras malignidades
Como resultado da imunossupressão7, a suscetibilidade a infecções38 e possível desenvolvimento de linfoma65 e outras neoplasias66 malignas (alguns tipos de câncer63) em indivíduos tratados com tacrolimo pode ser maior que na população sadia normal.

Um distúrbio linfoproliferativo relacionado à infecção45 por um vírus40 chamado Epstein-Barr (EBV) foi relatado em receptores de órgãos transplantados imunossuprimidos. O risco de distúrbios linfoproliferativos é maior em crianças menores que estão sob o risco da infecção45 primária por EBV enquanto estão imunossuprimidas ou que passam a receber tacrolimo após um longo período de terapia de imunossupressão7. Foi relatado que a redução ou descontinuação da imunossupressão7 pode levar à regressão das lesões67.

O aumento da incidência68 de neoplasias66 malignas (alguns tipos de câncer63) é uma complicação reconhecida da imunossupressão7 em receptores de transplante de órgãos. As formas mais comuns de neoplasia69 são linfomas não-Hodgkin e doenças malignas de pele70. Portanto, a exposição ao sol e à luz ultravioleta deve ser limitada através do uso de roupas protetoras e um protetor solar com alto fator de proteção.

Imunizações
Algumas vacinas são contraindicadas para quem está tomando medicamentos imunossupressores. Antes de tomar qualquer vacina71, informe ao profissional de saúde42 que você está tomando medicamento imunossupressor32.

Durante o tratamento com tacrolimo, você não deve tomar nenhuma vacina71 sem antes consultar um médico, pois a vacina71 pode não funcionar como deveria ou pode provocar efeitos colaterais72.

Aplasia pura da série vermelha (interrupção na produção de células73 vermelhas do sangue9)
Casos de um tipo de anemia74 conhecida como aplasia pura da série vermelha (PCRA) foram relatados em pacientes tratados com tacrolimo. Todos os pacientes apresentavam fatores de risco para PRCA, tais como infecção45 por parvovírus B19, doença de base ou medicamentos concomitantes associados com PRCA.
Se a PRCA for diagnosticada, deve-se considerar a interrupção do tratamento com tacrolimo.

Perfuração gastrointestinal
Casos de perfuração gastrointestinal foram relatados em pacientes tratados com tacrolimo.

Uma vez que a perfuração gastrointestinal é um evento clinicamente importante que pode resultar em doença grave ou ameaça à vida, se você apresentar qualquer sintoma75 contate seu médico imediatamente para que tratamentos adequados, incluindo cirurgia, sejam considerados.

Excipientes
Tacrofort® contém lactose1 (açúcar76 do leite). Caso você tenha intolerância a alguns açúcares, entre em contato com o seu médico antes de tomar esse medicamento.

Conversão de ciclosporina para tacrolimo
Tacrolimo não deve ser usado simultaneamente com ciclosporina. O uso de tacrolimo ou ciclosporina deve ser interrompido pelo menos 24 horas antes do início do uso do outro medicamento. Em situações de concentrações elevadas de tacrolimo ou de ciclosporina, o uso do outro medicamento deve ser adiado.
A administração concomitante de ciclosporina e tacrolimo não é recomendada.

Efeito sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
O tacrolimo pode causar distúrbios visuais e neurológicos. Esse efeito pode ser acentuado se o tacrolimo for administrado em associação com álcool.

Populações especiais
Pacientes com função renal51 e hepática77 prejudicada

Se você recebeu um transplante de fígado3 e não está bem, o uso de tacrolimo pode estar associado a um maior risco para desenvolvimento de insuficiência renal78 relacionada aos níveis elevados de tacrolimo no sangue9 total. Nesse caso, o médico fará o monitoramento atento da situação até o final do tratamento e, se necessário, fará ajustes à dose de tacrolimo.

Pacientes pediátricos
Pacientes pediátricos, geralmente, requerem doses maiores de tacrolimo para manter concentrações sanguíneas similares as de adultos.

Raça
A comparação retrospectiva dos pacientes negros e caucasianos submetidos ao transplante de rim2 indicou que os pacientes negros necessitavam de doses mais elevadas de tacrolimo para atingirem concentrações mínimas semelhantes.

Pacientes idosos
Não foram observadas diferenças gerais na segurança ou eficácia entre pacientes idosos e mais jovens, mas a sensibilidade maior de alguns pacientes mais idosos não pode ser descartada. Em geral, recomenda-se cautela quanto à seleção de dose para pacientes5 geriátricos, refletindo a maior frequência de redução nas funções hepática77 e renal51 e de doenças concomitantes ou uso de outros medicamentos.

Gravidez79
Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. O tacrolimo é transferido através da placenta. O tacrolimo deverá ser usado durante a gravidez79 somente se o benefício para a mãe justificar o risco potencial ao feto80.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação de um médico ou um cirurgião-dentista.

Lactação81
Uma vez que o tacrolimo é excretado no leite humano, a amamentação82 deve ser interrompida durante o tratamento.

Durante o período de aleitamento materno83 ou doação de leite humano, só utilize medicamentos com o conhecimento do seu médico ou cirurgião-dentista, pois alguns medicamentos podem ser excretados no leite humano, causando reações indesejáveis no bebê.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde42.

Interações medicamentosas
Alguns medicamentos (inclusive fitoterápicos, como erva-de-são-joão e suplementos vitamínicos) e alguns alimentos podem interferir na ação de tacrolimo. Portanto, sempre verifique com seu médico se você pode tomar qualquer outro medicamento.

Os níveis de tacrolimo no sangue9 podem ser afetados por outros medicamentos que você tomar, e os níveis no sangue9 de outros medicamentos podem ser afetados pelo uso de tacrolimo, que pode precisar ser interrompido, ter a dose aumentada ou reduzida. Em especial, você deve informar seu médico se estiver tomando ou tiver tomado recentemente medicamentos como:

  • medicamentos usados para tratar problemas de pressão arterial19 ou de coração11: diltiazem, nicardipina, nifedipina, verapamil;
  • antibióticos macrolídeos: claritromicina, eritromicina, troleandomicina, josamicina;
  • agentes antifúngicos (para tratar micoses): clotrimazol, fluconazol, itraconazol, cetoconazol, voriconazol;
  • agentes gastrointestinais pró-cinéticos: cisaprida, metoclopramida;
  • inibidores de bomba de próton: lansoprazol, omeprazol;
  • outros medicamentos: amiodarona, bromocriptina, cloranfenicol, cimetidina, ciclosporina, danazol, etinilestradiol, prednisolona, metilprednisolona, inibidores de protease do HIV84 (ritonavir, nelfinavir, saquinavir), inibidores de protease do vírus40 da hepatite85 C (telaprevir, boceprevir), nefazodona, hidróxido de magnésio e alumínio, extrato de Schisandra sphenanthera;
  • medicamentos conhecidos como "estatinas" usados para o tratamento de colesterol86 e triglicerídeos.

Alguns medicamentos que podem diminuir a concentração de tacrolimo no sangue9 são:

  • anticonvulsivantes: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína;
  • antimicrobianos: rifabutina, caspofungina, rifampicina;
  • fitoterápicos: erva-de-são-joão;
  • outros medicamentos: sirolimo.

Informe seu médico se estiver tomando ou precisar tomar ibuprofeno (usado para tratar febre16, inflamação87 e dor), anfotericina B (usado para tratar infecções38 fúngicas88) ou antivirais (usados para tratar infecções38 virais, por exemplo, aciclovir89). Eles podem agravar problemas renais ou do sistema nervoso54 quando tomados junto com tacrolimo.

O seu médico também necessita saber se você está tomando suplementos de potássio ou certos diuréticos62 usados para a insuficiência cardíaca90, hipertensão arterial35 e doença renal51, (por exemplo, amilorida, triamtereno e espironolactona), medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs, por exemplo, ibuprofeno) usados para febre16, inflamação87 e dor, anticoagulantes91 (diluidores do sangue9), ou medicamentos orais para diabetes47, enquanto você toma tacrolimo.

Durante o tratamento com tacrolimo, você não deve tomar nenhuma vacina71 sem antes consultar um médico, pois a vacina71 pode não funcionar como deveria.

Interação com alimentos
Foi relatado que a administração concomitante com suco de toranja (grapefruit) aumentou a concentração mínima de tacrolimo no sangue9 total em pacientes receptores de transplante hepático.
Portanto, você não deve tomar suco de toranja (grapefruit) durante o tratamento com tacrolimo. A presença de alimento no estômago92 atrasa a absorção de tacrolimo.
Você não deve consumir bebidas alcoólicas durante o tratamento com tacrolimo.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Tacrofort® deve ser armazenado em temperatura ambiente (15°C a 30ºC), protegido da luz e umidade. Quando armazenado sob as condições recomendadas, o prazo de validade do produto é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa no material de embalagem.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

  • Tacrofort® 1 mg: apresenta-se na forma de cápsula dura na cor branca.
  • Tacrofort® 5 mg: apresenta-se na forma de cápsula dura na cor rosa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Sempre tome tacrolimo exatamente como o seu médico lhe orientou. Você deve verificar com o seu médico ou farmacêutico caso não tenha certeza de alguma orientação recebida. Este medicamento só deve ser prescrito por um médico com experiência no tratamento de pacientes transplantados.

Modo de administração
As cápsulas de Tacrofort® devem ser tomadas duas vezes ao dia (por exemplo, de manhã e à noite), com intervalos de 12 horas, por via oral.
As cápsulas de Tacrofort® devem ser tomadas imediatamente após a remoção do blister. As cápsulas devem ser ingeridas com líquido (de preferência água) e com o estômago92 vazio ou, pelo menos, 1 hora antes das refeições ou de 2 a 3 horas após as refeições, para conseguir uma máxima absorção do medicamento.

O tacrolimo pode ser administrado por via intravenosa ou oral. De forma geral, a administração pode iniciar-se por via oral; se necessário, através da administração do conteúdo da cápsula em suspensão em água, por entubação nasogástrica.
O tacrolimo não é compatível com o plástico PVC. Tubos, seringas e outros equipamentos usados para preparar ou administrar a suspensão do conteúdo das cápsulas de tacrolimo, não devem conter PVC em sua composição.

Dosagem
A dosagem inicial é estabelecida pelo médico, de acordo com seu peso e com o órgão que você recebeu.

Resumo das recomendações de dose oral inicial e as concentrações no sangue9 total

População de pacientes

Dose oral inicial*

Concentrações mínimas
o sangue9 total

Adultos – Transplante renal51

0,2 mg/kg/dia

mês 1– 3 : 7 – 20 ng/mL

mês 4 – 12 : 5 – 15 ng/mL

Adultos – Transplante hepático

0,10 – 0,15 mg/kg/dia

mês 1–12 : 5 – 20 ng/mL

Crianças – Transplante hepático

0,15 – 0,20 mg/kg/dia

mês 1– 12 : 5 – 20 ng/mL

*Nota: dividida em duas doses, administradas a cada 12 horas.

Transplante hepático
Se possível, o tratamento será iniciado com tacrolimo cápsulas. Caso a terapia intravenosa seja necessária, a mudança de tacrolimo solução injetável para cápsulas é recomendada assim que a terapia oral puder ser tolerada. Isso usualmente ocorre em 2-3 dias. A dose inicial de tacrolimo não deve ser administrada antes de 6 horas depois do transplante. Se você estiver recebendo infusão intravenosa, a primeira dose da terapia oral deve ser administrada de 8 – 12 horas depois da descontinuação da infusão intravenosa.

A dose oral inicial de tacrolimo cápsulas é de 0,10 – 0,15 mg/dia, dividida em duas doses, com intervalo de 12 horas.
Em pacientes receptores de transplante hepático, a administração concomitante com suco de toranja (grapefruit) aumenta as concentrações mínimas de tacrolimo no sangue9. Seu médico irá ajustar a dose com base na avaliação clínica de rejeição e tolerabilidade. Doses menores de tacrolimo podem ser suficientes como terapia de manutenção. Uma terapia conjunta com corticosteroides adrenais é recomendada logo após o transplante.

Transplante de Rim2
No transplante de rim2, a dose oral inicial recomendada de tacrolimo cápsulas é de 0,2 mg/kg/dia administrada a cada 12 horas, em duas doses. A dose inicial de tacrolimo pode ser administrada 24 horas após o transplante, mas deve ser adiada até a recuperação da função renal51 (conforme indicado, por exemplo, por creatinina52 sérica ? 4 mg/dL93). Pacientes negros podem precisar de doses mais elevadas para alcançar concentrações sanguíneas comparáveis.

Pacientes pediátricos
Crianças que receberam um transplante de fígado3 e que não apresentavam função renal51 ou hepática77 prejudicada antes da cirurgia precisam e toleram receber doses mais elevadas do que adultos para atingirem concentrações semelhantes no sangue9. Portanto, recomenda-se que a terapia seja iniciada em crianças com uma dose intravenosa inicial de 0,03 – 0,05 mg/kg/dia ou uma dose oral inicial de 0,15 – 0,20 mg/kg/dia. Ajustes na dose podem ser necessários. A experiência em pacientes pediátricos receptores de transplante de rim2 é limitada.

Pacientes com disfunção renal51 ou hepática77
Devido ao potencial de toxicidade50 aos rins28, pacientes com função renal51 ou hepática77 prejudicada devem receber doses mais baixas no intervalo de dose intravenosa e oral recomendado. Reduções adicionais na dose abaixo dessas faixas podem ser necessárias. Em geral, a terapia com tacrolimo deve ser adiada por até 48 horas ou mais se você apresentar redução na frequência de micção48 após a cirurgia (oligúria94 pós- operatória).

Conversão de um tratamento imunossupressor32 para outro
O tacrolimo não deve ser usado simultaneamente com ciclosporina.
O tacrolimo ou ciclosporina devem ser descontinuados no mínimo 24 horas antes de iniciar o outro medicamento. Na presença de concentrações elevadas de tacrolimo ou ciclosporina, a administração do medicamento deve, em geral, ser adiada.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de tomar Tacrofort®, tome a dose recomendada assim que lembrar. Se estiver muito próximo ao horário da dose seguinte, pule a dose que esqueceu de tomar e tome a dose seguinte no horário recomendado. Não tome uma dose dobrada para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como qualquer medicamento, Tacrofort® pode provocar reações adversas, embora nem todas as pessoas os manifestem.
O tacrolimo reduz o mecanismo de defesa (sistema imune8) do seu corpo, que ficará prejudicado para o combate a infecções38. Por isso, você pode estar mais propenso a infecções38 enquanto estiver tomando tacrolimo.

Podem ocorrer efeitos graves, incluindo reações alérgicas e anafiláticas. Foram relatados casos de tumores benignos e malignos após o tratamento com tacrolimo.

Foram relatados casos de aplasia eritrocítica pura (uma redução muito grave na contagem de glóbulos vermelhos), agranulocitose95 (uma contagem muito baixa de glóbulos brancos) e anemia hemolítica96 (número reduzido de glóbulos vermelhos devido a uma quebra anormal).

Reações adversas muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Glicemia23 elevada.
  • Diabetes mellitus26 insulino dependente e não insulino dependente.
  • Nível elevado de potássio no sangue9.
  • Dificuldade para dormir.
  • Tremor, dor de cabeça59.
  • Pressão arterial19 alta.
  • Testes de função hepática77 anormais.
  • Diarreia13, náusea97.
  • Problemas renais.

Reações adversas comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Redução na contagem de glóbulos no sangue9 (plaquetas98, glóbulos vermelhos ou brancos), elevação na contagem de glóbulos brancos, alterações na contagem de glóbulos vermelhos (observadas em exames de sangue9).
  • Nível reduzido de magnésio, fosfato, potássio, cálcio ou sódio no sangue9, consumo excessivo de líquidos, elevação de ácido úrico ou lipídios no sangue9, apetite reduzido, acidez elevada do sangue9, outras alterações nos sais do sangue9 (observadas em exames de sangue9).
  • Sintomas14 de ansiedade, confusão e desorientação, depressão, alterações do humor, pesadelo, alucinação99, distúrbios mentais.
  • Ataques, distúrbios de consciência, formigamento e dormência100 (às vezes dolorosa) nas mãos101 e nos pés, tontura102, capacidade de escrita comprometida, distúrbios do sistema nervoso54.
  • Visão103 turva, sensibilidade elevada à luz, distúrbios nos olhos12.
  • Zumbido nos ouvidos.
  • Fluxo sanguíneo reduzido nos vasos do coração11, batidas mais rápidas do coração11.
  • Sangramento, bloqueio parcial ou completo dos vasos sanguíneos104, pressão arterial19 baixa.
  • Falta de ar, distúrbios dos tecidos respiratórios do pulmão105, acúmulo de líquidos ao redor do pulmão105, inflamação87 da faringe106, tosse, sintomas14 semelhantes à gripe107.
  • Problemas estomacais, como inflamação87 ou úlcera108 causando dor abdominal ou diarreia13, sangramento no estômago92, inflamação87 ou úlcera108 na boca109, acúmulo de líquidos no abdômen, vômito110, dor abdominal, indigestão, prisão de ventre, flatulência, inchaço111, fezes moles.
  • Distúrbios no duto biliar, amarelamento da pele70 por problemas hepáticos, dano no tecido112 hepático e inflamação87 do fígado3.
  • Coceira, erupção113 cutânea114, queda de cabelo115, acne116, sudorese117 elevada.
  • Dor nas articulações118, membros ou lombar, cãibras musculares e espasmos119 musculares.
  • Função renal51 insuficiente, produção reduzida de urina10, micção48 comprometida ou dolorosa.
  • Fraqueza geral, febre16, acúmulo de líquidos no corpo, dor e desconforto, aumento da enzima120 fosfatase alcalina121 no sangue9, ganho de peso, sensação de temperatura desregulada.
  • Função insuficiente do órgão transplantado.
  • Percepção perturbada da temperatura corporal.

Reações adversas incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Alterações na coagulação29 do sangue9, redução do número de todos os tipos de células sanguíneas122 (observadas em exames de sangue9).
  • Desidratação123, incapacidade de urinar.
  • Exames de sangue9 anormais: proteínas30 ou açúcar76 reduzidos, fosfato elevado, aumento da enzima120 lactato124 desidrogenase.
  • Coma58, sangramento no cérebro125, acidente vascular cerebral126, paralisia127, distúrbio cerebral, anormalidades da fala e linguagem, problemas de memória.
  • Turvamento do cristalino128 (olho129), audição comprometida.
  • Batimentos cardíacos irregulares, parada dos batimentos cardíacos, desempenho reduzido do coração11, distúrbio do músculo cardíaco130, alargamento do músculo cardíaco130, batimento cardíaco mais forte, ECG anormal, frequência cardíaca e pulsação anormais.
  • Coágulo131 na veia de um membro, choque132.
  • Dificuldades para respirar, distúrbios do trato respiratório, asma133.
  • Obstrução intestinal, nível elevado da enzima120 amilase, refluxo do conteúdo estomacal até a garganta134, esvaziamento retardado do estômago92.
  • Inflamação87 da pele70, sensação de queimação quando sob a luz solar.
  • Distúrbios nas articulações118.
  • Menstruação135 dolorosa e sangramento menstrual anormal.
  • Insuficiência136 de múltiplos órgãos, doença semelhante a gripe107, sensibilidade elevada ao calor e ao frio, sensação de pressão no peito137, agitação ou sensação anormal, perda de peso.

Reações adversas raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Pequenos sangramentos na pele70 devido a coágulos sanguíneos.
  • Maior rigidez muscular.
  • Cegueira, surdez.
  • Acúmulo de líquido ao redor do coração11.
  • Falta de ar súbita.
  • Formação de cisto no pâncreas138.
  • Problemas no fluxo sanguíneo do fígado3.
  • Doença grave com formação de bolhas na pele70, boca109, olhos12 e genitais; aumento dos pelos.
  • Sede, quedas, sensação de pressão no peito137, mobilidade reduzida, úlcera108.
  • Hepatite85 granulomatosa.
  • Plexopatia braquial.
  • Lesão139 do nervo periférico.
  • Mudismo.

Reações adversas muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Fraqueza muscular.
  • Exame cardíaco anormal.
  • Insuficiência136 do fígado3.
  • Micção48 dolorosa com sangue9 na urina10.
  • Aumento do tecido gorduroso140.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você ingerir acidentalmente uma quantidade maior de tacrolimo, poderá apresentar as reações adversas mencionadas no item QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR. Se isso acontecer, avise seu médico e ele recomendará o tratamento adequado.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800-722-6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

Registro MS n° 1.2361.0071
Farmacêutico responsável: Thiago Giovannetti M. Ricardo CRF-SP 67.256

Fabricado e embalado por:
Panacea Biotec Limited
Malpur, Baddi, Tehsil Nalagarh,
Distt. Solan Himachal Pradesh – 173205 – Índia

Registrado e importado por:
Camber Farmacêutica Ltda.
Av. Guido Caloi, 1985, Galpão 8
CEP 05802-140 - São Paulo – SP
CNPJ 24.633.934/0001-29

 

SAC 0800 878 3214

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
3 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
4 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
5 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
6 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
7 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
8 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
9 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
10 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
11 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
12 Olhos:
13 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
14 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
15 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
16 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
17 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
18 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
19 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
20 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
21 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
22 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
23 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
24 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
25 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
26 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
27 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
28 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
29 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
30 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
31 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
32 Imunossupressor: Medicamento que suprime a resposta imune natural do organismo. Os imunossupressores são dados aos pacientes transplantados para evitar a rejeição de órgãos ou para pacientes com doenças autoimunes.
33 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
34 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
35 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
36 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
37 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
38 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
39 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
40 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
41 Protozoários: Filo do reino animal, de classificação suplantada, que reunia uma grande parcela dos seres unicelulares que possuem organelas celulares envolvidas por membrana. Atualmente, este grupo consiste em muitos e diferentes filos unicelulares incorporados pelo reino protista.
42 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
43 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
44 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
45 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
46 Dengue: Infecção viral aguda transmitida para o ser humano através da picada do mosquito Aedes aegypti, freqüente em regiões de clima quente. Caracteriza-se por apresentar febre, cefaléia, dores musculares e articulares e uma erupção cutânea característica. Existe uma variedade de dengue que é potencialmente fatal, chamada dengue hemorrágica.
47 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
48 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
49 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
50 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
51 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
52 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
53 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
54 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
55 Tecido Nervoso:
56 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
57 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
58 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
59 Cabeça:
60 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
61 Parestesias: São sensações cutâneas subjetivas (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
62 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
63 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
64 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
65 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
66 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
67 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
68 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
69 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
70 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
71 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
72 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
73 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
74 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
75 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
76 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
77 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
78 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
79 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
80 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
81 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
82 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
83 Aleitamento Materno: Compreende todas as formas do lactente receber leite humano ou materno e o movimento social para a promoção, proteção e apoio à esta cultura. Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
84 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
85 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
86 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
87 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
88 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
89 Aciclovir: Substância análoga da Guanosina, que age como um antimetabólito, à qual os vírus são especialmente susceptíveis. É usado especialmente contra o herpes.
90 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
91 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
92 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
93 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
94 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
95 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
96 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
97 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
98 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
99 Alucinação: Perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto. Impressão ou noção falsa, sem fundamento na realidade; devaneio, delírio, engano, ilusão.
100 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
101 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
102 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
103 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
104 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
105 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
106 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
107 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
108 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
109 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
110 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
111 Inchaço: Inchação, edema.
112 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
113 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
114 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
115 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
116 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
117 Sudorese: Suor excessivo
118 Articulações:
119 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
120 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
121 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
122 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
123 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
124 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
125 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
126 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
127 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
128 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
129 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
130 Músculo Cardíaco: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo.
131 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
132 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
133 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
134 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
135 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
136 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
137 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
138 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
139 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
140 Tecido Gorduroso: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.