Itraspor

EMS SIGMA PHARMA LTDA

Atualizado em 29/10/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Itraspor®
itraconazol
Cápsula 100 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Cápsula dura
Embalagens com 4, 10, 15 ou 28 cápsulas

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula dura de Itraspor® contém:

itraconazol 100 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: sacarose, macrogol, copolímero de ácido metacrílico e metacrilato de etila e hipromelose.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Itraspor® é indicado no tratamento de infecções1 fúngicas2 (micoses) dos olhos3, boca4, unhas5, pele6, vagina7 e órgãos internos.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Estudos in vitro demonstraram que o itraconazol inibe a síntese do ergosterol em células8 fúngicas2. O ergosterol é um componente vital da membrana celular9 dos fungos. A inibição da sua síntese tem como última consequência um efeito antifúngico.

Nas infecções1 de pele6, as lesões10 irão desaparecer completamente apenas em algumas semanas após o término do tratamento (2 a 4 semanas). Itraspor® mata o fungo11 propriamente, mas a lesão12 desaparece junto com o crescimento da pele6 sadia.

As lesões10 das unhas5 desaparecem apenas 6 a 9 meses após o final do tratamento uma vez que Itraspor® apenas mata o fungo11, havendo necessidade de a unha crescer para a cura ser observada. Portanto, não se preocupe se você não notar melhora durante o tratamento: o medicamento permanecerá na unha por vários meses exercendo seu efeito.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não utilize Itraspor®:

  • Se você for alérgico ao itraconazol ou a qualquer um dos componentes do medicamento;
  • Se você estiver grávida (a menos que seu médico saiba que você está grávida e decida que você precisa tomar Itraspor®);
  • Se você estiver em idade fértil, você deve tomar precauções contraceptivas adequadas para ter certeza de que não engravidará enquanto estiver tomando Itraspor®. Como Itraspor® permanece no organismo por algum tempo após o término do tratamento, você deve continuar com as medidas contraceptivas até a próxima menstruação13 após o final do tratamento com Itraspor® cápsulas;
  • Se você possui insuficiência cardíaca14 (também chamada de insuficiência cardíaca congestiva15 ou ICC) Itraspor® pode agravar a doença. Caso seu médico decida que você deva utilizar Itraspor® mesmo que você tenha essa condição, procure auxílio médico imediatamente se você tiver falta de ar, ganho de peso inesperado, inchaço16 das pernas, fadiga17 não usual ou começar a acordar durante a noite.

Você também não deve utilizar certos medicamentos enquanto estiver utilizando Itraspor®. Existem muitos medicamentos que interferem com Itraspor®.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência cardíaca14.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Informe seu médico se você estiver usando qualquer outro medicamento, pois o uso em conjunto com alguns medicamentos pode ser prejudicial.

Você deve informar ao seu médico se possui algum problema de fígado18, pois pode ser necessário ajustar a dose de Itraspor®.

Você deve parar de tomar Itraspor® e procurar seu médico imediatamente se qualquer dos seguintes sintomas19 aparecerem durante o tratamento com Itraspor®: falta de apetite, náuseas20, vômitos21, fadiga17, dor abdominal, coloração amarelada da pele6 ou dos olhos3, fezes claras ou urina22 muito escura. Se for necessário que você tome Itraspor®, seu médico poderá solicitar monitoramento sanguíneo constante. Esta ação tem como objetivo descartar distúrbios hepáticos em tempo hábil, já que estes distúrbios podem ocorrer muito raramente.

Você deve informar ao seu médico se possui algum problema no coração23. Informe imediatamente ao seu médico se apresentar falta de ar, aumento de peso inesperado, inchaço16 das pernas, fadiga17 não usual, ou se você começar a acordar durante a noite, pois estes podem ser sintomas19 de insuficiência cardíaca14.

Você deve informar ao seu médico se possui algum problema no rim24, pois pode ser necessário ajustar a dose de Itraspor®.

Informe ao seu médico ou procure assistência médica imediatamente se você apresentar uma reação alérgica25 grave (caracterizada por erupção26 de pele6 significativa, coceira, urticária27, dificuldade para respirar e/ou inchaço16 da face28) durante o tratamento com Itraspor® cápsulas.

Pare de tomar Itraspor® e informe ao seu médico imediatamente se você se tornar muito sensível à luz solar.

Pare de tomar Itraspor® e informe ao seu médico imediatamente se você apresentar um problema de pele6 grave, como erupção26 disseminada com descamação29 da pele6 e bolhas na boca4, olhos3 e genitais, ou uma erupção26 com pequenas pústulas30 ou bolhas.

Pare de tomar Itraspor® e informe ao seu médico imediatamente se você apresentar qualquer sensação de formigamento, diminuição da sensibilidade ou fraqueza nos membros ou outros problemas com os nervos dos braços ou pernas.

Informe ao seu médico se você já apresentou reação alérgica25 a Itraspor® ou a outro antifúngico. Antes de iniciar o tratamento com Itraspor®, informe ao seu médico se você apresenta fibrose cística31.

Informe ao seu médico se você for um paciente neutropênico (apresentar número de neutrófilos32 sanguíneos abaixo do normal), com AIDS ou transplantado. Pode ser necessário adaptar a dose de Itraspor®.

Pare de tomar Itraspor® e informe ao médico imediatamente se você apresentar qualquer sintoma33 de perda da audição. Em casos muito raros, pacientes tomando Itraspor® relataram perda temporária ou permanente da audição.

Informe ao seu médico se sua visão34 se tornar turva ou se você tiver visão34 dupla, ouvir um zumbido no ouvido35, perder a capacidade de controlar a urina22 ou urinar muito mais do que o normal.

Medidas gerais de higiene devem ser observadas para controlar fontes de infecção36 e de reinfecção.

Pacientes com risco de vida imediato por infecção36 fúngica37 sistêmica

Devido às propriedades farmacocinéticas, Itraspor® cápsulas não é recomendado para iniciar o tratamento em pacientes que apresentarem risco de morte imediato por infecção36 fúngica37 sistêmica.

Gravidez38 e Lactação39

Você não deve usar Itraspor® durante a gravidez38. Se você está em idade que pode engravidar, tome medidas contraceptivas adequadas para não ficar grávida enquanto estiver tomando o medicamento.

Como Itraspor® permanece no organismo durante algum tempo após o término do tratamento, você deve continuar a usar algum método anticoncepcional até o próximo ciclo menstrual depois da interrupção do Itraspor®.

Você deve informar ao médico se está amamentando, pois pequenas quantidades do medicamento podem estar presentes no leite materno.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Algumas vezes Itraspor® pode causar tontura40, visão34 turva/ dupla ou perda da audição. Se você apresentar estes sintomas19, você não deve dirigir ou operar máquinas.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Atenção: este medicamento contém AÇÚCAR41, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes42.

Interações Medicamentosas

Você deve comunicar ao seu médico quais os medicamentos que você está usando no momento. Em particular, você não deve tomar alguns medicamentos ao mesmo tempo e, se isto ocorrer, algumas alterações serão necessárias, em relação à dose, por exemplo.

Medicamentos que nunca devem ser tomados enquanto você utilizar Itraspor®:

  • terfenadina, astemizol e mizolastina, usados para alergia43;
  • bepridil, felodipino, nisoldipino, lercanidipino, ivabradina, ranolazina, eplerenona, usados para tratar angina44 (sensação de aperto ou dor no peito45) ou hipertensão46 (pressão alta);
  • ticagrelor, usado para diminuir a coagulação47 sanguínea;
  • cisaprida, um medicamento utilizado para certos problemas digestivos;
  • sinvastatina e lovastatina, que diminuem o colesterol48;
  • midazolam (oral) e triazolam, que são comprimidos para dormir;
  • lurasidona, pimozida e sertindol, usados para distúrbios psicóticos;
  • levacetilmetadol (levometadil) e metadona, usados para trata dor intensa ou para dependência química;
  • halofantrina, usado para tratar malária;
  • irinotecano, um medicamento contra o câncer49;
  • di-hidroergotamina ou ergotamina (chamados alcaloides do Ergot), usados no tratamento da enxaqueca50;
  • ergometrina (ergonovina) ou metilergometrina (metilergonovina), (chamados de alcaloides do Ergot), usados para controlar o sangramento e manter a contração uterina após o parto;
  • disopiramida, dronedarona, quinidina e dofetilida, usados para tratar irregularidades do batimento cardíaco;
  • domperidona, usado para tratar náusea51 e vômito52;
  • colchicina, usado para tratar a gota53;
  • fesoteridina ou solifenacina, quando usados para tratar bexiga54 irritada;
  • telitromicina, que é um antibiótico.

Após o término do tratamento com Itraspor®, você deve aguardar pelo menos duas semanas antes de tomar qualquer um destes medicamentos.

Medicamentos que podem diminuir a ação de Itraspor®:

  • carbamazepina, fenitoína e fenobarbital, usados para tratar epilepsia55;
  • rifampicina, rifabutina e isoniazida, usados para tratar tuberculose56;
  • efavirenz e nevirapina, usados para tratar HIV57/AIDS.

Portanto, você sempre deve informar ao seu médico se estiver usando qualquer um destes medicamentos para que medidas apropriadas possam ser adotadas.

Após o término do tratamento com qualquer um destes medicamentos, você deve aguardar pelo menos duas semanas antes de tomar Itraspor®.

Medicamentos não recomendados, exceto se o médico julgar necessário:

  • axitinibe, dabrafenibe, dasatinibe, ibrutinibe, nilotinibe, sunitinibe, trabectedina, usados no tratamento do câncer49;
  • alisquireno, para tratar hipertensão46 (pressão alta);
  • sildenafila, quando usado para tratar hipertensão46 pulmonar (aumento da pressão sanguínea nas veias58 do pulmão59);
  • rifabutina, usado para tratar tuberculose56;
  • carbamazepina, usado para tratar epilepsia55;
  • colchicina, usado para tratar gota53;
  • conivaptana, tovaptana, para tratar baixas quantidades de sódio no sangue60;
  • darifenacina, usado para tratar incontinência urinária61;
  • everolimo, administrado após um transplante de órgão;
  • fentanila, um medicamento potente para analgesia;
  • apixabana e rivaroxabana, usados para tornar a coagulação47 do sangue60 mais lenta;
  • salmeterol, usados para melhorar a respiração;
  • simeprevir, usados para tratar Hepatite62 C;
  • tansulosina, usados para tratar a incontinência urinária61 masculina;
  • vardenafila, usados para tratar a disfunção erétil.

Após o término do tratamento com Itraspor® você deve aguardar pelo menos duas semanas antes de tomar qualquer um destes medicamentos, exceto se o seu médico julgar que a administração é necessária.

Medicamentos que podem requerer uma alteração da dose (ou de Itraspor® ou do outro medicamento):

  • ciprofloxacino, claritromicina, eritromicina e telitromicina, que são antibióticos;
  • bosentana, digoxina, nadolol, riociguate e certos bloqueadores de canal de cálcio, incluindo verapamil, que agem no coração23 ou vasos sanguíneos63;
  • cumarínicos, cilostazol e dabigatrana, que diminuem a coagulação47 sanguínea;
  • metilprednisolona, budesonida, ciclesonida, fluticasona ou dexametasona, (medicamentos administrados por via oral, injetável ou inalatória para o tratamento de inflamações64, asma65 e alergias);
  • ciclosporina, tacrolimo, tensirolimo ou rapamicina (também conhecida como sirolimo), que são medicamentos utilizados geralmente após transplantes;
  • maraviroque e inibidores da protease66: indinavir, ritonavir, darunavir potencializado com ritonavir, fosamprenavir potencializado com ritonavir, saquinavir, que são usados no tratamento de HIV57/AIDS;
  • telaprevir, usado no tratamento da Hepatite62 C;
  • bortezomibe, bussulfano, docetaxel, erlotinibe, gefitinibe, imatinibe, ixabepilona, lapatinibe, ponatinibe, trimetrexato e alcaloides da vinca, utilizados no tratamento do câncer49;
  • buspirona, perospirona, ramelteon, midazolam IV, alprazolam e brotizolam, usados para ansiedade ou para dormir (tranquilizantes);
  • alfentanila, buprenorfina, oxicodona e sufentanila, que são medicamentos fortes para tratar dor;
  • repaglinida e saxagliptina, para tratar diabetes42;
  • aripiprazol, haloperidol, quetiapina e risperidona, para tratar psicose67;
  • aprepitanto, para tratar a náusea51 e o vômito52;
  • fesoterodina, imidafenacina, oxibutina, solifenacina e tolterodina, usados para controlar a bexiga54 irritada;
  • sildenafila e tadalafila, usados para tratar disfunção erétil;
  • praziquantel, usado para tratar fasciolíase e teníase;
  • bilastina e ebastina, usados para alergia43;
  • reboxetina, usada para tratamento da depressão;
  • atorvastatina, usada para redução do colesterol48;
  • meloxicam, usado para tratar inflamação68 e dor de articulações69;
  • cinacalcete, usado para tratar a atividade excessiva da paratireoide;
  • mozavaptana, usada para tratar o nível baixo de sódio no sangue60;
  • alitretinoína (formulação oral), usada para tratar eczema70;
  • eletriptano, usado para tratamento da enxaqueca50;
  • telitromicina, usada para tratar pneumonia71.

Informe ao seu médico se você estiver tomando qualquer um destes medicamentos.

Deve haver acidez estomacal suficiente para garantir que Itraspor® seja apropriadamente absorvido pelo organismo. Desta forma, medicamentos que neutralizam a acidez estomacal (antiácidos72) devem ser tomados pelo menos uma hora antes da ingestão de Itraspor® ou somente duas horas após a ingestão de Itraspor®. Pela mesma razão, se você toma medicamentos que interrompem a produção estomacal de ácido, você deve tomar Itraspor® junto com refrigerantes não dietéticos a base de cola. Em caso de dúvida consulte seu médico.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde73.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Manter à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

As cápsulas duras de Itraspor® são na cor vermelha na cabeça74 e azul no corpo, contendo pallets branco a bege claro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Dose

A dose e a duração do tratamento dependem do tipo de fungo11 e do local de infecção36. Seu médico vai informá-lo exatamente o que fazer.

As seguintes doses são utilizadas com maior frequência:

Indicação ginecológica

Indicação

Dose diária

Duração do tratamento

Candidíase75 vulvovaginal

200 mg (2 cápsulas)
pela manhã e à noite

1 dia

Indicações dermatológicas/mucosas76/oftálmicas

Indicação

Dose diária

Duração do tratamento

Pitiríase versicolor

200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia

5 dias

Tinea corporis
Tinea cruris

200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia

7 dias

ou 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia

15 dias

Tinea pedis 
manus

200 mg (2 cápsulas) duas vez ao dia

7 dias

ou 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia

15 dias

Nos casos com lesões10 nas regiões altamente queratinizadas, como palma das mãos77 e planta dos pés, recomenda-se o tratamento adicional por mais 2 semanas.

Candidíase75 oral

100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia

15 dias

Em alguns pacientes imunodeprimidos, por exemplo com neutropenia78, portadores do vírus79 HIV57 ou transplantados, pode ser necessário dobrar as doses.

Ceratite micótica (infecção36 ocular)

200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia

15 dias

Onicomicose80

Indicação

Dose diária

Duração

Onicomicose80 (micose81 nas unhas5):
Dependendo da sua necessidade, seu médico escolherá entre um tratamento contínuo ou por ciclos (Pulsoterapia)

Tratamento contínuo para micoses nas unhas5 dos pés 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia 3 meses
Pulsoterapia 200 mg (2 cápsulas) duas vez ao dia 1 semana**
**Após isso, interromper o tratamento por 3 semanas. Então, o ciclo é repetido, uma vez para as lesões10 das unhas das mãos82 e duas vezes para as lesões10 das unhas5 dos pés (com ou sem lesões10 nas unhas das mãos82). Veja a tabela a seguir:

 

Local afetado

Semanas de tratamento

10ª

Apenas as unhas das mãos82 Tomar 2 cápsulas
2 vezes ao dia
Não tomar Itraspor® Tomar 2 cápsulas
2 vezes ao dia
Interromper o tratamento
Unhas5 dos pés, com ou sem envolvimento das unhas das mãos82. Tomar 2 cápsulas
2 vezes ao dia
Não tomar Itraspor® Tomar 2 cápsulas
2 vezes ao dia
Não tomar Itraspor® Tomar 2 cápsulas
2 vezes ao dia
Interromper o tratamento

A eliminação do itraconazol do tecido83 cutâneo84 e ungueal85 é mais lenta que a do plasma86. Assim, a resposta clínica e micológica ideal é alcançada 2 a 4 semanas após a descontinuação do tratamento das infecções1 cutâneas87 e 6 a 9 semanas após a descontinuação das infecções1 das unhas5.

Micoses Sistêmicas (órgãos internos)

Seu médico escolherá uma dose de acordo com a infecção36 a ser tratada:

zzz

Micoses sistêmicas

Indicação

Dose

Duração média

Observações

Aspergilose

200 mg (2 cápsulas)
uma vez ao dia

2–5 meses

Aumentar a dose para 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia em caso de doença invasiva ou disseminada.

Candidíase75

100–200 mg (1–2 cápsulas)
uma vez ao dia

3 semanas – 7 meses

Criptococose88 não meningeana

200 mg (2 cápsulas)
uma vez ao dia

2 meses – 1 ano

 

Meningite89 croptocócica

200 mg (2 cápsulas)
uma vez ao dia

Terapia de manutenção (casos meníngeos): uma vez ao dia

Histoplasmose

200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia – 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia

8 meses

 

Esporotricose linfocutânea e cutânea90

100 mg (1 cápsula)

3 meses

 

Paracoccidioidomicose

100 mg (1 cápsula)

6 meses

Dados de eficácia de itraconazol cápsulas nesta dose para  otratamento de paracoccidioidomicose em pacientes com AIDS não estão disponíveis.

Cromomicose

100–200 mg (1–2 cápsulas) uma vez ao dia

6 meses

 

Blastomicose

100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia – 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia

6 meses

 

Se você tiver micoses de pele6, as lesões10 vão desaparecer completamente algumas semanas após o final do tratamento com Itraspor®. Isto é típico das lesões10 causadas por fungos: o medicamento elimina o fungo11, mas a lesão12 somente desaparece com o surgimento de uma pele6 saudável.

As lesões10 de unhas5 desaparecem após 6 a 9 meses após o final do tratamento com Itraspor®, uma vez que o medicamento elimina apenas o fungo11. A unha afetada ainda precisa crescer novamente após o fungo11 ser morto na unha infectada, o que ocorre em alguns meses. Então, não se preocupe se você não observar melhora durante o tratamento: o medicamento permanece agindo em suas unhas5 por vários meses para matar o fungo11. Portanto, você só deve interromper o tratamento conforme instruído por seu médico, mesmo que você não observe nenhuma melhora.

Se você tiver infecções1 de órgãos internos, pode ser necessário tomar doses altas por um período maior.

Você deve sempre seguir as instruções do seu médico, pois ele pode adaptar o tratamento de acordo com as suas necessidades.

Populações Especiais

Uso pediátrico: O uso de Itraspor® cápsulas em pacientes pediátricos não é recomendado, a menos que os benefícios potenciais superem os riscos potenciais.

Uso em idosos: O uso de Itraspor® cápsulas em pacientes idosos deve ser avaliado pelo médico. Em geral, o médico selecionará uma dose adequada para o paciente idoso com base na avaliação de sua função hepática91, renal92 ou cardíaca e com base na presença de outra doença concomitante ou outro tratamento medicamentoso.

Uso em pacientes com insuficiência hepática93: Itraspor® cápsulas deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência hepática93 ou insuficiência renal94. Se necessário, o médico deverá ajustar a dose para estes pacientes.

Como usar

Itraspor® deve ser administrado por via oral.

Você deve tomar Itraspor® imediatamente após uma refeição. As cápsulas devem ser tomadas inteiras com auxílio de água.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer de tomar seu medicamento, tome a próxima dose normalmente e continue com seu medicamento como recomendado pelo médico. Não tome uma dose dupla.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes tratados com itraconazol cápsulas em estudos clínicos:

  • Distúrbios do sistema nervoso95: Dor de cabeça74.
  • Distúrbios gastrintestinais: Náusea51, dor abdominal.

Reações adversas relatadas por < 1% dos pacientes tratados com itraconazol cápsulas em estudos clínicos:

  • Infecções1 e infestações: Rinite96 (inflamação68 do nariz97), sinusite98 (inflamação68 dos seios paranasais99), infecção36 do trato respiratório superior.
  • Distúrbios do sistema linfático100 e do sangue60: Leucopenia101 (redução no número de leucócitos102, que são células8 do sangue60).
  • Distúrbios do sistema imunológico103: Hipersensibilidade (alergia43).
  • Distúrbios do sistema nervoso95: Disgeusia104 (diminuição do senso do paladar105), hipoestesia106 (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo), parestesia107 (sensações anormais de formigamento, picada, queimadura) não causadas por estímulo exterior ao corpo.
  • Distúrbios do ouvido e do labirinto108: Tinido.
  • Distúrbios gastrintestinais: Constipação109, diarreia110, dispepsia111 (dificuldade de digestão112), flatulência, vômito52.
  • Distúrbios hepatobiliares113: Função hepática91 anormal, hiperbilirrubinemia (concentração anormalmente alta de bilirrubina114 no sangue60).
  • Distúrbios da pele e tecido subcutâneo115: Coceira, erupção26 cutânea90, urticária27 (placas116 avermelhadas na pele6 que causam muita coceira e/ou sensação de queimação).
  • Distúrbios urinários e renais: Polaciúria (aumento da frequência urinária).
  • Distúrbios das mamas117 e do sistema reprodutivo: Disfunção erétil, distúrbio da menstruação13.
  • Distúrbios gerais e condições no local de administração: Edema118 (inchaço16).

A seguir, uma lista de reações adversas adicionais associadas ao itraconazol que foram reportados nos estudos clínicos de itraconazol solução oral e/ou itraconazol intravenoso, excluindo a reação adversa “Inflamação no local da aplicação”, que é específico da via de administração injetável.

  • Distúrbios do sistema linfático100 e sanguíneo: granulocitopenia (diminuição do tipo específico de glóbulo branco no sangue60), trombocitopenia119 (diminuição de plaquetas120 no sangue60).
  • Distúrbios do sistema imunológico103: reações anafiláticas121 (reações alérgicas).
  • Distúrbios nutricionais e de metabolismo122: hiperglicemia123 (aumento nos níveis de glicose124 no sangue60), hipercalemia125 (aumento nos níveis de potássio no sangue60), hipocalemia126 (redução dos níveis de potássio no sangue60), hipomagnesemia (redução dos níveis de magnésio no sangue60).
  • Distúrbios psiquiátricos: confusão mental.
  • Distúrbios do sistema nervoso95: neuropatia periférica127 (condição que afeta os nervos periféricos), tontura40, sonolência. Distúrbios cardíacos: insuficiência cardíaca14, insuficiência cardíaca14 ventricular esquerda (mau funcionamento da parte esquerda do coração23), taquicardia128 (frequência cardíaca aumentada).
  • Distúrbios vasculares129: hipertensão46 (aumento da pressão arterial130), hipotensão131 (diminuição da pressão arterial130). Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino132: edema pulmonar133 (acúmulo de líquido nos pulmões134), disfonia135 (alteração na voz), tosse.
  • Distúrbios gastrintestinais: distúrbio gastrintestinal.
  • Distúrbios hepatobiliares113: insuficiência hepática93 (mau funcionamento do fígado18), hepatite62 (inflamação68 do fígado18), icterícia136 (cor amarela da pele6 e do branco dos olhos3, causada pelo excesso de bilirrubina114 no sangue60).
  • Distúrbios de pele6 e do tecido subcutâneo137: erupção26 cutânea90 eritematosa138 (vermelhidão ou inflamação68 da pele6), hiperidrose139 (sudorese140 excessiva).
  • Distúrbios musculoesquelético e de tecido conjuntivo141: mialgia142 (dor muscular), artralgia143 (dor nas articulações69). Distúrbios urinários e renais: insuficiência renal94 (mau funcionamento dos rins144), incontinência urinária61 (dificuldade de reter a urina22).
  • Distúrbios gerais e condições no local de administração: edema118 (inchaço16) generalizado, edema118 de face28 (inchaço16 no rosto), dor no peito45, febre145, dor, fadiga17 (cansaço), calafrios146 (tremores).
  • Exames laboratoriais: aumento de alanina aminotransferase, aumento de aspartato aminotransferase, aumento de fosfatase alcalina147 no sangue60, aumento de lactato148 desidrogenase no sangue60, aumento de ureia149 no sangue60, aumento de gama-glutamiltransferase, aumento de enzimas hepáticas150, análise de urina22 anormal.

Experiência pós-comercialização

Em adição às reações adversas relatadas durante os estudos clínicos e listadas anteriormente, as seguintes reações adversas foram relatadas durante a experiência pós-comercialização:

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Distúrbios do sistema imunológico103: Doença do soro151, edema angioneurótico152 (inchaço16 generalizado), reação anafilática153.
  • Distúrbios metabólicos e nutricionais: Hipertrigliceridemia (aumento de triglicérides154 no sangue60).
  • Distúrbios do sistema nervoso95: Tremor.
  • Distúrbios oftalmológicos: Distúrbios visuais (incluindo visão34 dupla e visão34 turva).
  • Distúrbios do ouvido e do labirinto108: Perda transitória ou permanente da audição.
  • Distúrbios cardíacos: Insuficiência cardíaca congestiva15.
  • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino132: dispneia155 (falta de ar).
  • Distúrbios gastrintestinais: Pancreatite156 (inflamação68 do pâncreas157).
  • Distúrbios hepatobiliares113: Hepatotoxicidade158 grave (incluindo alguns casos de insuficiência hepática93 aguda fatal).
  • Distúrbios de pele6 e do tecido subcutâneo137: Necrólise epidérmica tóxica159 (reações cutâneas87 graves que acometem a pele6 e a membrana mucosa160), síndrome de Stevens-Johnson161 (reação alérgica25 grave do organismo a um medicamento ou uma infecção36), pustulose exantemática generalizada aguda (reação alérgica25 grave do organismo a um medicamento caracterizada pelo aparecimento de pústulas30), eritema multiforme162 (inflamação68 da pele6, caracterizada por lesões10 avermelhadas, vesículas163 e bolhas), dermatite164 esfoliativa (inflamação68 grave na pele6 caracterizada por vermelhidão e descamação29 da pele6), vasculite165 leucocitoclástica, alopecia166 (queda de cabelo167), fotossensibilidade.
  • Exames laboratoriais: Aumento da creatina fosfoquinase sanguínea.

Você deve informar ao seu médico se qualquer uma dessas reações adversas se tornar grave, ou se você apresentar qualquer reação adversa não listada nesta bula.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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No caso de ingestão excessiva acidental, devem ser adotadas medidas adequadas de suporte. Se considerado apropriado, pode ser dado carvão ativado.

O itraconazol não pode ser removido por hemodiálise168. Não há antídoto169 específico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

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Complementos

1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
3 Olhos:
4 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
5 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
6 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
7 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
8 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
9 Membrana Celular: Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
10 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
11 Fungo: Microorganismo muito simples de distribuição universal que pode colonizar uma superfície corporal e, em certas ocasiões, produzir doenças no ser humano. Como exemplos de fungos temos a Candida albicans, que pode produzir infecções superficiais e profundas, os fungos do grupo dos dermatófitos que causam lesões de pele e unhas, o Aspergillus flavus, que coloniza em alimentos como o amendoim e secreta uma toxina cancerígena, entre outros.
12 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
13 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
14 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
15 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
16 Inchaço: Inchação, edema.
17 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
18 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
19 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
20 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
21 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
22 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
23 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
24 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
25 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
26 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
27 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
28 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
29 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
30 Pústulas: Elevações da pele contendo pus, de até um centímetro de diâmetro.
31 Fibrose cística: Doença genética autossômica recessiva que promove alteração de glândulas exócrinas do organismo. Caracterizada por infecções crônicas das vias aéreas, que leva ao desenvolvimento de bronquiectasias, insuficiência pancreática exócrina, disfunções intestinais, anormalidades das glândulas sudoríparas e disfunção genitourinária.
32 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
33 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
34 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
35 Zumbido no ouvido: Pode ser descrito como um som parecido com campainhas no ouvido ou outros barulhos dentro da cabeça que são percebidos na ausência de qualquer fonte de barulho externa.
36 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
37 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
38 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
39 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
40 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
41 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
42 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
43 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
44 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
45 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
46 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
47 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
48 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
49 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
50 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
51 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
52 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
53 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
54 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
55 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
56 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
57 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
58 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
59 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
60 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
61 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
62 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
63 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
64 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
65 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
66 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
67 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
68 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
69 Articulações:
70 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
71 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
72 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
73 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
74 Cabeça:
75 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
76 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
77 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
78 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
79 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
80 Onicomicose: Micose de unha. Apresenta-se com descolamento da borda livre da unha, espessamento, manchas brancas na superfície ou deformação da unha. Quando a micose atinge a pele ao redor da unha, causa a paroníquia (“unheiro“). O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada.
81 Micose: Infecção produzida por fungos. Pode ser superficial, quando afeta apenas pele, mucosas e seus anexos, ou profunda, quando acomete órgãos profundos como pulmões, intestinos, etc.
82 Unhas das Mãos: Lâminas córneas e finas que cobrem a superfície dorsal das falanges distais dos dedos das mãos e dos dedos dos pés dos primatas.
83 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
84 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
85 Ungueal: Relativo ou pertencente à unha, garra ou casco, ou que a eles se assemelha.
86 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
87 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
88 Criptococose: É uma doença infecciosa (micose sistêmica) que afeta o homem e outros animais, provocada por um fungo conhecido como Cryptococcus neoformans. Ela é caracterizada por lesões nodulares ou abscessos em pulmões, tecidos subcutâneos, articulações e especialmente cérebro e meninges.
89 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
90 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
91 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
92 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
93 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
94 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
95 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
96 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
97 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
98 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
99 Seios paranasais: Seios paranasais são cavidades preenchidas de ar localizadas no interior dos ossos do crânio e da face, que se comunicam com a cavidade nasal.
100 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
101 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
102 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
103 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
104 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
105 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
106 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
107 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
108 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
109 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
110 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
111 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
112 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
113 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
114 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
115 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
116 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
117 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
118 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
119 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
120 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
121 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
122 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
123 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
124 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
125 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
126 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
127 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
128 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
129 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
130 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
131 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
132 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
133 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
134 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
135 Disfonia: Alteração da produção normal de voz.
136 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
137 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
138 Eritematosa: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
139 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
140 Sudorese: Suor excessivo
141 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
142 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
143 Artralgia: Dor em uma articulação.
144 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
145 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
146 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
147 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
148 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
149 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
150 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
151 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
152 Edema angioneurótico: Ataques recidivantes de edema transitório que aparecem subitamente em áreas da pele, membranas mucosas e ocasionalmente nas vísceras, geralmente associadas com dermatografismo, urticária, eritema e púrpura.
153 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
154 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
155 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
156 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
157 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
158 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
159 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
160 Membrana Mucosa: EPITÉLIO com células secretoras de MUCOS, como as CÉLULAS CALICIFORMES. Forma o revestimento de muitas cavidades do corpo, como TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO RESPIRATÓRIO e trato reprodutivo. Mucosa, rica em sangue e em vasos linfáticos, compreende um epitélio interno, uma camada média (lâmina própria) do TECIDO CONJUNTIVO frouxo e uma camada externa (muscularis mucosae) de células musculares lisas que separam a mucosa da submucosa.
161 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
162 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
163 Vesículas: Lesões papulares preenchidas com líquido claro.
164 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
165 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
166 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
167 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
168 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
169 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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