Preço de Risperidona (Comprimido 1 mg) em Fairfield/SP: R$ 70,48

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Risperidona (Comprimido 1 mg)
(Bula do profissional de saúde)

BIOSINTÉTICA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 19/11/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

risperidona
Comprimido 1 mg
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagem contendo 20 e 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 5 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido contém:

risperidona 1 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipiente: dióxido de silício, lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, croscarmelose sódica. estearato de magnésio, hipromelose e macrogol.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2 INDICAÇÕES INDICAÇÕES

Risperidona é indicado no tratamento de uma ampla gama de pacientes esquizofrênicos incluindo:

  • a primeira manifestação da psicose3;
  • exacerbações esquizofrênicas agudas;
  • psicoses esquizofrênicas agudas e crônicas e outros transtornos psicóticos nos quais os sintomas4 positivos (tais como alucinações5, delírios, distúrbios do pensamento, hostilidade, desconfiança), e/ou negativos (tais como embotamento6 afetivo, isolamento emocional e social, pobreza de discurso) são proeminentes;
  • alívio de outros sintomas4 afetivos associados à esquizofrenia7 (tais como depressão, sentimentos de culpa, ansiedade);
  • tratamento de longa duração para a prevenção da recaída (exacerbações agudas) nos pacientes esquizofrênicos crônicos.

risperidona é indicado para o tratamento de curto prazo para a mania aguda ou episódios mistos associados com transtorno bipolar I.

risperidona é indicado, por até 12 semanas, para o tratamento de transtornos de agitação, agressividade ou sintomas4 psicóticos em pacientes com demência8 do tipo Alzheimer9 moderada a grave.

risperidona também pode ser usado para o tratamento de irritabilidade associada ao transtorno autista, em crianças e adolescentes, incluindo desde sintomas4 de agressividade até outros, como autoagressão deliberada, crises de raiva10 e angústia e mudança rápida de humor.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Esquizofrenia7

A evidência de eficácia de curto prazo com risperidona oral no tratamento de esquizofrenia7 é proveniente de 3 estudos clínicos duplo-cegos, comparados com ativo, que no total envolveram mais de 2.200 pacientes com esquizofrenia7. Dois dos 3 estudos também tiveram um braço placebo11. A eficácia da risperidona oral no tratamento de manutenção da esquizofrenia7 foi demonstrada em 2 estudos duplo-cegos, comparados com ativo: 1 estudo com uma duração de 12 meses e 1 estudo com uma duração de 1 a 2 anos. Para estabelecer a segurança e a eficácia do tratamento com risperidona oral em um regime de dose única diária, 3 estudos duplo-cegos foram conduzidos. Um destes 3 estudos incluiu um braço placebo11. Um total de 815 pacientes nestes estudos foram tratados com risperidona, dos quais 328 receberam um regime posológico de duas doses diárias e 487 um regime posológico de uma dose diária. Ambos os estudos de curta e longa duração, e os estudos de regime posológico de dose única diária, incluíram pacientes adultos com um diagnóstico12 de esquizofrenia7 de acordo com o critério do Manual Diagnóstico12 e Estatístico de Transtornos Mentais. Um estudo aberto de 12 semanas foi conduzido para avaliar a segurança e tolerabilidade da risperidona oral em pacientes idosos com idade de 65 anos ou mais com um diagnóstico12 DSM de esquizofrenia7. Os estudos mencionados anteriormente utilizaram diversos instrumentos para avaliar os sinais13 e sintomas4 psiquiátricos, incluindo a Escala das Síndromes Positiva e Negativa (PANSS), a Escala de Avaliação Psiquiátrica Breve (BPRS), a Escala de Impressão Clínica Global de Mudança (CGI-C) e Gravidade (CGI-S), e a Escala de Avaliação de Sintomas4 Negativos (SANS).

Transtorno bipolar I

A evidência da eficácia e segurança da risperidona em monoterapia no tratamento da mania do transtorno bipolar I é baseada nos resultados de 3 estudos randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo11. Dois destes estudos foram estudos de 3 semanas de duração e avaliaram a eficácia e segurança da risperidona versus placebo11. Todos os pacientes que completaram estes estudos puderam entrar em um estudo de extensão, aberto, de 9 semanas.

Um estudo teve um período de tratamento duplo-cego de 3 semanas (risperidona, haloperidol ou placebo11), seguido por um período de manutenção de 9 semanas, com tratamento tanto duplo-cego (risperidona ou haloperidol) quanto aberto (risperidona). Um braço de haloperidol foi incluído como uma referência interna em ambos os períodos: a fase aguda de três semanas e o período de manutenção consecutivo de nove semanas. O desenho do estudo RIS-INT- 69 para estabelecer a manutenção do efeito seguiu de maneira próxima o desenho que consistiu em uma comparação direta dos braços de tratamento ativo (produto teste e comparador ativo) cobrindo um período de 12 semanas. Os pacientes do grupo placebo11 que permaneceram no período duplo-cego após três semanas receberam risperidona. As comparações estatísticas de 12 semanas incluíram apenas aqueles pacientes randomizados destinados à risperidona ou ao haloperidol no início do estudo. Pacientes do grupo placebo11 que mudaram para risperidona não foram incluídos nesta análise. Dois estudos foram executados para avaliar a eficácia e a segurança da risperidona em combinação com estabilizadores de humor (lítio ou valproato; e lítio, valproato e carbamazepina) versus placebo11 em combinação com estabilizadores de humor no tratamento de pacientes com episódios de mania do transtorno bipolar. O estudo também incluiu um braço de haloperidol apenas como uma referência interna para avaliar a validade do desenho e para facilitar a interpretação correta dos resultados dos estudos. Ambos os estudos incluíram um fase duplo-cega de 3 semanas, seguida por uma fase aberta, não controlada, de dez semanas.

Todos os estudos clínicos foram conduzidos em pacientes que tiveram transtorno bipolar I de acordo com os critérios do Manual Diagnóstico12 e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª edição (DSM-IV). Os estudos RIS-INT 69 e RIS-USA-239 incluíram apenas pacientes com episódios de mania. Os estudos RIS-IND-2, RIS-USA-102 e RIS-INT-46 também incluíram pacientes com episódios mistos, ou seja, episódios de mania com sintomas4 concomitantes de depressão maior por ao menos sete dias. Em todos os estudos clínicos, a risperidona foi administrada em uma faixa de dose flexível de 1 a 6 mg.

Transtornos do comportamento em pacientes com demência8

A risperidona demonstrou sua segurança e eficácia no tratamento de um ou mais Sintomas4 Comportamentais e Psicológicos de Demência8 (BPSD) em três estudos duplo-cegos, controlados por placebo11, em pacientes idosos com demência8. A análise agrupada da eficácia destes estudos representa dados de 1.150 pacientes idosos internados em instituição (722 tratados com risperidona). Dados de segurança de longo prazo (até 12 meses) com risperidona em pacientes idosos com demência8 também estão disponíveis. A população em cada um destes estudos era de pacientes que estavam internados em uma casa de repouso ou hospital e apresentavam distúrbios comportamentais que foram pelo menos problemas moderados para os cuidadores ou perigosos para eles próprios.

Os estudos incluíram pacientes com uma ampla faixa de BPSD, baseado na pontuação total na BEHAVE- AD; o estudo RIS-AUS-5 especificamente considerou pacientes exibindo comportamento agressivo, baseado em uma pontuação mínima de agressão total na subscala do Inventário de Agitação de Cohen-Mansfield (CMAI). Os pacientes foram recrutados de um espectro completo de gravidade de demência8 e debilitação cognitiva14 e apresentavam demência8 de Alzheimer9, demência8 vascular15 ou diagnóstico12 misto de acordo com os critérios do DSM-IV.

Pacientes com demências de Lewy-body foram excluídos do RIS-AUS-5. Pacientes com outras demências ou outras condições neurológicas, as quais diminuem as funções cognitivas, foram excluídos de todos os estudos, assim como pacientes com outros distúrbios psicológicos.

Nos estudos controlados de fase 3, a eficácia foi avaliada por meio da BEHAVE-AD e CMAI para avaliar a gravidade e a frequência dos sintomas4, respectivamente. A relevância das mudanças na escala de comportamento foi avaliada usando a escala CGI. Dois estudos adicionais, controlados por placebo11, duplo-cegos, foram conduzidos em um subgrupo de pacientes com BPSD, no caso, pacientes com psicose3 na Doença de Alzheimer16.

Autismo em crianças e adolescentes

A evidência de eficácia de risperidona oral em crianças e adolescentes diagnosticadas com autismo, conforme definido pelos critérios DSM-IV, foi baseada principalmente em dois estudos duplo-cego, controlados por placebo11, com duração de 8 semanas, em crianças e adolescentes com autismo ou outros Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID). Um dos estudos era randomizado17, duplo-cego, com grupo-paralelo, dose flexível, com duração de 8 semanas, de segurança e eficácia de risperidona em crianças e adolescentes (com idade de 5 a 17 anos e 2 meses) com autismo. O estudo foi conduzido por uma rede de unidades de pesquisa de psicofarmacologia pediátrica e patrocinado pelo Instituto Nacional de Doenças Mentais. Outro estudo era duplo-cego, randomizado17, com grupo-paralelo, controlado por placebo11, dose flexível, de 8 semanas, de segurança e eficácia da risperidona em crianças com idade entre 5 a 12 anos com autismo ou outros TIDs. A variável primária de eficácia em ambos estudos foi a mudança frente a linha de base no desfecho final na subescala de irritabilidade da ABC, como preenchida pelo pai ou cuidador sob orientação de um clínico. A resposta CGI-C foi uma variável coprimária ou secundária de eficácia nestes estudos.

Os estudos demonstraram que a risperidona, a uma dose oral mediana modal de 2,0 mg/dia, melhora significativamente os sintomas4 de autismo em crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos. A melhora foi observada na semana 2 e foi mantida nas semanas 4, 6 e 8. Os resultados do estudo indicaram que uma dose oral mediana modal de 0,04 mg/kg/dia de risperidona melhora significativamente os sintomas4 de autismo ou outros TIDs em crianças com idade de 5 a 12 anos.

Uma melhora clinicamente significativa com risperidona foi observada nas subescalas ABC que correspondem aos sintomas4 do autismo, incluindo os sintomas4 principais de prejuízo na interação social, prejuízo na comunicação, comportamentos repetitivos e esteriotipados, interesses e atividades associadas aos sintomas4 de hiperatividade, falta de atenção, agressividade para com os outros e consigo mesmo, e acessos de raiva10. A eficácia foi observada independente dos subgrupos demográficos (idade/raça/sexo), presença/ausência de sonolência como um evento adverso, ou quociente de inteligência18. A risperidona oral foi significativamente superior ao placebo11 para reduzir irritabilidade e melhorou significativamente os sintomas4 de autismo, conforme demonstrado por alterações nas diferenças dos quadrados mínimos da linha de base para todas as subescalas ABC (irritabilidade, letargia19 e reclusão social, comportamento estereotipado, hiperatividade e discurso inapropriado) e 3 subgrupos de subescalas ABC em autismo (irritabilidade, letargia19 e reclusão social, comportamento estereotipado, hiperatividade). Os resultados clínicos mensurados pela CGI-C confirmam que as alterações na ABC (mensuradas pelos pais ou cuidador) são clinicamente relevantes e a porcentagem de pacientes que foram responsivos à CGI-C (“muita melhora” ou “extrema melhora”) foi significativa com a risperidona – aproximadamente mais 64,0% e 32,4% (subgrupo autismo) pacientes foram CGI-C responsivos com risperidona do que com placebo11. Aproximadamente mais 40,1% e 26,1% (subgrupo autismo) pacientes foram ABC responsivos com risperidona do que com o placebo11 (diminuição ou melhora ≥ 50% da linha de base em pelo menos 2 subescalas ABC e nenhuma ABC demonstrou aumento ou piora ≥ 10%).

Referências

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CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS

Mecanismo de ação

A risperidona é um antagonista20 monoaminérgico seletivo, com propriedades únicas. Ela tem uma alta afinidade pelos receptores serotoninérgicos 5-HT2 e dopaminérgicos D2. A risperidona liga-se igualmente aos receptores alfa- 1 adrenérgicos21 e, com menor afinidade, aos receptores histaminérgicos H1 e adrenérgicos21 alfa-2. A risperidona não tem afinidade pelos receptores colinérgicos. Apesar de a risperidona ser um antagonista20 D2 potente, o que é considerado como ação responsável pela melhora dos sintomas4 positivos da esquizofrenia7, o seu efeito depressor da atividade motora e indutor de catalepsia é menos potente do que os neurolépticos22 clássicos.

O antagonismo balanceado serotoninérgico e dopaminérgico central pode reduzir a possibilidade de desenvolver efeitos extrapiramidais e estende a atividade terapêutica23 sobre os sintomas4 negativos e afetivos da esquizofrenia7.

PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS

Absorção

A risperidona é completamente absorvida após administração oral, alcançando um pico de concentrações plasmáticas em 1 a 2 horas. A absorção não é alterada pela alimentação, e, portanto, a risperidona pode ser ingerida durante as refeições ou não.

Distribuição

A risperidona é rapidamente distribuída. O volume de distribuição é de 1-2 L/kg. No plasma24, a risperidona se liga à albumina25 e à alfa1 glicoproteína ácida. A ligação da risperidona à proteína plasmática é de 88% e 77% para a 9-hidróxi-risperidona.

Uma semana após a administração, 70% da dose é excretada na urina26 e 14% nas fezes. Na urina26, a risperidona mais 9-hidróxi-risperidona representam 35-45% da dose. O restante são metabólitos27 inativos.

Metabolismo28

A risperidona é metabolizada pela CYP2D6 em 9-hidróxi-risperidona, que apresenta uma atividade farmacológica similar à risperidona. A fração antipsicótica ativa é assim formada pela risperidona e pela 9-hidróxi-risperidona juntas. Outra via metabólica da risperidona é a N-desalquilação.

Eliminação

Após administração oral a pacientes psicóticos, a risperidona é eliminada com uma meia-vida de 3 horas. A meia vida de eliminação da 9-hidróxi-risperidona e da fração antipsicótica ativa é de 24 horas.

Proporcionalidade de dose

O estado de equilíbrio é alcançado em um dia na maioria dos pacientes. O estado de equilíbrio para a risperidona é alcançado em 4-5 dias para a 9-hidróxi-risperidona.

As concentrações plasmáticas de risperidona são proporcionais à dose, dentro da faixa terapêutica23.

Populações especiais

Pacientes pediátricos: A farmacocinética da risperidona, da 9-hidróxi-risperidona e da fração antipsicótica ativa em crianças é similar àquela em adultos.

Insuficiência renal29 e hepática30Um estudo com dose única mostrou concentrações plasmáticas ativas mais altas e uma diminuição na depuração plasmática da fração antipsicótica ativa de 30% em idosos e 60% em pacientes com insuficiência renal29. As concentrações plasmáticas de risperidona foram normais em pacientes com insuficiência hepática31, mas a média da fração livre de risperidona no plasma24 aumentou em cerca de 35%.

Dados pré-clínicos

Em estudos de toxicidade32 (sub)crônica, nos quais a administração foi iniciada em ratos e cães sexualmente imaturos, efeitos dose-dependentes estavam presentes no trato genital de machos e fêmeas e na glândula33 mamária.

Estes efeitos estavam relacionados com os níveis aumentados de prolactina34 sérica, resultantes da atividade da risperidona de bloqueio do receptor dopaminérgico D2. Em um estudo de toxicidade32 juvenil em ratos, observou-se o aumento na mortalidade35 dos filhotes e o atraso no desenvolvimento físico. Em um estudo de 40 semanas em cães jovens, a maturação sexual foi atrasada em cães jovens. O crescimento de ossos longos36 não foi afetado em uma dose semelhante à dose máxima para adolescentes humanos (6 mg/dia). Efeitos foram observados em uma dose 4 vezes (com base na AUC37) ou 7 vezes (com base em mg/m2) a dose máxima em adolescentes humanos.

CONTRAINDICAÇÕES

risperidona é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao produto.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Pacientes idosos com demência8

Mortalidade35 geral: Pacientes idosos com demência8 tratados com antipsicóticos atípicos tiveram um aumento na mortalidade35 quando comparado com placebo11 em uma metanálise de 17 estudos controlados de antipsicóticos atípicos, incluindo risperidona. Em estudos clínicos de risperidona controlados por placebo11 nesta população, a incidência38 de mortalidade35 foi 4,0% para pacientes39 tratados com risperidona comparado com 3,1% em pacientes tratados com placebo11. A idade média de pacientes que vieram a óbito40 era 86 anos (intervalo de 67 a 100 anos).

Uso concomitante de furosemida: Em estudos controlados por placebo11 em pacientes idosos com demência8, uma maior incidência38 de mortalidade35 foi observada em pacientes tratados com furosemida e risperidona (7,3%; idade média de 89 anos, intervalo de 75 a 97 anos) quando comparado aos pacientes tratados com risperidona isolada (3,1%; idade média de 84 anos, intervalo de 70 a 96 anos) ou furosemida isolada (4,1%; idade média de 80 anos, intervalo de 67 a 90 anos). O aumento na mortalidade35 em pacientes tratados com furosemida e risperidona foi observado em dois de quatro estudos clínicos.

O mecanismo fisiopatológico não foi identificado para explicar este achado e não há um padrão consistente para a causa do óbito40. Apesar disto, deve-se ter cautela e avaliar os riscos e benefícios desta combinação antes da decisão de uso. Não houve aumento na incidência38 de mortalidade35 entre pacientes recebendo outros diuréticos41 concomitantemente com risperidona. Independente do tratamento, desidratação42 foi um fator geral de risco para mortalidade35 e deve, portanto, ser evitada cuidadosamente em pacientes idosos com demência8.

Eventos adversos vasculares43 cerebrais

Estudos clínicos controlados por placebo11 realizados em pacientes idosos com demência8 mostraram uma incidência38 maior de eventos adversos vasculares43 cerebrais (acidentes vasculares43 cerebrais e episódios de isquemia44 transitória), incluindo óbitos, em pacientes tratados com risperidona comparado aos que receberam placebo11 (idade média de 85 anos, intervalo de 73 a 97 anos).

Hipotensão45 ortostática

Devido à atividade de bloqueio alfa-adrenérgico46 da risperidona, pode ocorrer hipotensão45 (ortostática), especialmente durante o período inicial de adequação posológica. Hipotensão45 clinicamente significativa foi observada, após a comercialização, com o uso concomitante da risperidona e de tratamento anti- hipertensivo. risperidona deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular (por exemplo, insuficiência cardíaca47, infarto do miocárdio48, distúrbios da condução, desidratação42, hipovolemia49 ou doença vascular15 cerebral), e a dose deve ser adaptada gradualmente, como recomendado. A dose deve ser reduzida em caso de hipotensão45.

Leucopenia50, neutropenia51 e agranulocitose52

Eventos de leucopenia50, neutropenia51 e agranulocitose52 foram relatados com agentes antipsicóticos, incluindo risperidona. Agranulocitose52 foi relatada muito raramente (< 1/10.000 pacientes) durante a vigilância pós comercialização.

Pacientes com histórico de contagem baixa e clinicamente significativa de leucócitos53 ou leucopenia50/neutropenia51 induzida por medicamento devem ser monitorados durante os primeiros meses de tratamento e deve-se considerar a descontinuação de risperidona ao primeiro sinal54 de queda clinicamente significativa na contagem de células55 brancas na ausência de outros fatores causadores.

Pacientes com neutropenia51 clinicamente significativa devem ser cuidadosamente monitorados para febre56 ou outros sintomas4 ou sinais13 de infecção57 e tratados imediatamente se tais sintomas4 ou sinais13 ocorrerem. Pacientes com neutropenia51 grave (contagem absoluta de neutrófilos58 < 1 x 109/L) devem descontinuar risperidona e ter as contagens de leucócitos53 acompanhadas até sua recuperação.

Tromboembolismo59 venoso

Casos de tromboembolismo59 venoso foram relatados com medicamentos antipsicóticos. Já que pacientes tratados com antipsicóticos frequentemente apresentam fatores de risco adquiridos para tromboembolismo59 venoso, todos os possíveis fatores de risco para tromboembolismo59 venoso devem ser identificados antes e durante o tratamento com risperidona e medidas preventivas devem ser tomadas.

Discinesia tardia60 / Sintomas4 extrapiramidais

Os medicamentos com propriedades antagonistas dopaminérgicas foram associados à indução de discinesia tardia60, caracterizada por movimentos involuntários rítmicos, predominantemente da língua61 e/ou da face62. No entanto, foi descrito que o aparecimento de sintomas4 extrapiramidais representa um fator de risco63 no desenvolvimento de discinesia tardia60. risperidona tem um potencial menor para induzir sintomas4 extrapiramidais em comparação aos neurolépticos22 clássicos. Assim, risperidona deve apresentar um risco menor do que os neurolépticos22 clássicos na indução de discinesia tardia60. Se sinais13 e sintomas4 de discinesia tardia60 aparecerem em pacientes tratados com risperidona, a descontinuação do medicamento deve ser considerada.

Sintomas4 extrapiramidais e psicoestimulantes

É necessário ter precaução com pacientes que recebam simultaneamente psicoestimulantes (por exemplo, metilfenidato) e risperidona, uma vez que podem surgir sintomas4 extrapiramidais quando se ajusta um ou ambos os medicamentos. A retirada gradual de um ou ambos os tratamentos deve ser considerada (vide “Interações Medicamentosas”).

Síndrome64 Neuroléptica Maligna

A ocorrência de Síndrome64 Neuroléptica Maligna, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular, instabilidade autonômica, alteração da consciência e elevação dos níveis de creatina fosfoquinase sérica, foi relatada com o uso de antipsicóticos. Outros sinais13 podem incluir mioglobinúria (rabdomiólise65) e insuficiência renal29 aguda. Neste caso, todos os medicamentos antipsicóticos, incluindo risperidona, devem ser interrompidos.

Doença de Parkinson66 e Demência8 de Corpos de Lewy

O risco-benefício deve ser avaliado pelo médico ao prescrever antipsicóticos, incluindo risperidona, para pacientes39 com Doença de Parkinson66 ou Demência8 de Corpos de Lewy (DCL67), em razão do possível aumento do risco de Síndrome64 Neuroléptica Maligna nestes pacientes, bem como um aumento na sensibilidade aos antipsicóticos. A manifestação deste aumento na sensibilidade pode incluir confusão, obnubilação, instabilidade postural com quedas frequentes em adição aos sintomas4 extrapiramidais

Hiperglicemia68 e diabetes mellitus69

Hiperglicemia68, diabetes mellitus69 e exacerbação de diabetes70 pré-existente têm sido relatadas durante o tratamento com risperidona. A avaliação da relação entre o uso de antipsicótico atípico e anormalidades da glicose71 é intrincada pela possibilidade de um aumento do risco pré-existente para diabetes mellitus69 em pacientes com esquizofrenia7 e a incidência38 crescente do diabetes mellitus69 na população em geral. Considerando estes múltiplos fatores, a relação entre o uso de antipsicóticos atípicos e os eventos adversos relacionados à hiperglicemia68 não é totalmente compreendida. Qualquer paciente tratado com antipsicóticos atípicos, incluindo risperidona, deve ser monitorado para sintomas4 de hiperglicemia68 e diabetes mellitus69.

Ganho de peso

Um aumento significativo de peso foi relatado. Aconselha-se monitoramento do aumento de peso durante o uso de risperidona.

Intervalo QT

Assim como com outros antipsicóticos, deve-se ter cuidado ao prescrever risperidona em pacientes com história de arritmias72 cardíacas, em pacientes com síndrome64 do intervalo QT prolongado congênita73 e em uso concomitante de medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT.

Priapismo74

Há relatos de priapismos induzidos por medicamentos com efeitos bloqueadores alfa-adrenérgicos21. Priapismo74 foi relatado com a risperidona durante a vigilância pós-comercialização.

Regulação da temperatura corporal

O comprometimento da capacidade de reduzir a temperatura corporal central foi atribuído a agentes antipsicóticos.

Recomenda-se cuidado adequado ao prescrever risperidona a pacientes que apresentarem condições que podem contribuir para a elevação da temperatura corporal central, como por exemplo, a realização de exercícios extenuantes, exposição a calor intenso, uso de medicação concomitante com atividade anticolinérgica ou estar sujeito à desidratação42.

Efeito antiemético75

Nos estudos pré-clínicos com a risperidona, foi observado efeito antiemético75. Esse efeito, se ocorrer em humanos, pode mascarar os sinais13 e sintomas4 da superdosagem com certos medicamentos ou de condições como obstrução intestinal, síndrome64 de Reye e tumor76 cerebral.

Convulsões

Como ocorre com outros antipsicóticos, risperidona deve ser usado com cautela em pacientes com história de convulsões ou outras condições que potencialmente reduzem o limiar de convulsão77.

Síndrome64 de Íris78 Flácida Intraoperatória

Síndrome64 de Íris78 Flácida Intraoperatória (IFIS) foi observada durante cirurgia de catarata79 em pacientes tratados com medicamentos com efeitos antagonistas alfa 1a-adrenérgicos21, incluindo risperidona.

A IFIS pode aumentar o risco de complicações oftálmicas durante e após a cirurgia. O cirurgião oftalmologista80 deve ser informado, previamente à cirurgia, sobre o uso atual ou anterior de medicamentos com efeitos antagonistas alfa 1a-adrenérgicos21. Os benefícios potenciais da interrupção do tratamento de bloqueio de receptores alfa-1 previamente à cirurgia de catarata79 não foram estabelecidos e devem ser considerados contra o risco de interromper o tratamento antipsicótico.

Gravidez81 e Lactação82

Categoria C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais83 no feto84, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez81.

A segurança de risperidona para uso durante a gravidez81 não foi estabelecida em seres humanos. Um estudo de coorte85 observacional retrospectivo86 baseado em um banco de dados de sinistros nos Estados Unidos comparou o risco de malformações87 congênitas88 de nascidos vivos entre mulheres com e sem uso de antipsicóticos durante o primeiro trimestre da gravidez81. O risco de malformações87 congênitas88 com risperidona, após ajuste para as variáveis de confusão disponíveis no banco de dados, foi elevado em comparação a nenhuma exposição a antipsicóticos (risco relativo = 1,26, IC 95%: 1,02-1,56). Nenhum mecanismo biológico foi identificado para explicar esses achados e não foram observados efeitos teratogênicos89 nos estudos pré-clínicos. Com base nos achados deste estudo observacional único, não foi estabelecida uma relação causal entre a exposição intra uterina à risperidona e as malformações87 congênitas88. Apesar de estudos realizados em animais não indicarem toxicidade32 direta da risperidona sobre a reprodução90, alguns efeitos indiretos, mediados pela prolactina34 e pelo SNC91, foram observados. Recém-nascidos expostos a medicamentos antipsicóticos (incluindo risperidona) durante o terceiro trimestre de gravidez81 correm o risco de apresentar sintomas4 extrapiramidais e/ou de abstinência, que podem variar em gravidade após o parto. Estes sintomas4 em recém-nascidos podem incluir agitação, hipertonia92, hipotonia93, tremor, sonolência, dificuldade respiratória ou transtornos alimentares. risperidona só deve ser usado durante a gravidez81 se os benefícios superarem os riscos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Em estudos em animais, a risperidona e a 9-hidróxi-risperidona são excretadas no leite. Demonstrou-se que a risperidona e a 9-hidróxi-risperidona são excretadas também no leite humano. Assim, mulheres recebendo risperidona não devem amamentar.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

risperidona pode interferir com as atividades que exigem uma boa vigilância. Portanto, durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas até que sua suscetibilidade individual seja conhecida, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações relacionadas à farmacodinâmica

Medicamentos com ação central e álcool

Devido a seus efeitos primários sobre o SNC91, risperidona deve ser administrado com cautela em associação com outros medicamentos com ação central ou álcool.

  • A levodopa e agonistas dopaminérgicos risperidona pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos.
  • Psicoestimulantes: O uso combinado de psicoestimulantes (por exemplo, metilfenidato) com a risperidona pode levar ao surgimento de sintomas4 extrapiramidais após a mudança de um ou ambos os tratamentos (vide “Advertências e Precauções”).
  • Medicamentos com efeito hipotensor Hipotensão45 clinicamente significativa foi observada, após a comercialização, com o uso concomitante da risperidona e de tratamento anti-hipertensivo.
  • Medicamentos que prolongam o intervalo QT

Recomenda-se cuidado ao prescrever risperidona com medicamentos que sabidamente prolongam o intervalo QT.

Interações relacionadas à farmacocinética

Interação com alimentos: Os alimentos não afetam a absorção de risperidona.

A risperidona é metabolizada principalmente através da CYPD26 e, em menor extensão, através da CYP3A4. Tanto a risperidona como seu metabólito94 ativo 9-hidróxi-risperidona são substratos da glicoproteína-P (P-gp). As substâncias que modificam a atividade da CYP2D6 ou as substâncias que inibem ou induzem fortemente a atividade da CYP3A4 e/ou da glicoproteína-P podem influenciar a farmacocinética da fração antipsicótica da risperidona.

Inibidores potentes da CYP2D6: A administração concomitante de risperidona e de um inibidor potente da CYP2D6 pode aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas menos da fração antipsicótica ativa. Doses maiores de um inibidor potente da CYP2D6 podem elevar as concentrações da fração antipsicótica ativa da risperidona (por exemplo, paroxetina; veja a seguir). Quando a paroxetina ou outro inibidor potente da CYP2D6, especialmente em doses altas, forem iniciados concomitantemente ou descontinuados, o médico deve reavaliar a posologia do risperidona.

Inibidores da CYP3A4 e/ou da P-gp: A administração concomitante de risperidona e de um inibidor potente da CYP3A4 e/ou P-gp pode aumentar substancialmente as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da risperidona. Quando a administração concomitante de itraconazol ou outro inibidor potente da CYP3A4 e/ou da P-gp for iniciada ou descontinuada, o médico deve reavaliar a posologia de risperidona.

Indutores da CYP3A4 e/ou da P-gp: A administração concomitante de risperidona e de um indutor potente da CYP3A4 e/ou P-gp pode diminuir as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da risperidona. Quando a administração concomitante de carbamazepina ou outro indutor potente da CYP3A4 e/ou P-gp for iniciada ou descontinuada, o médico deve reavaliar a posologia de risperidona.

Medicamentos com alta ligação às proteínas95

Quando risperidona é tomado junto a medicamentos com alto índice de ligação proteica, não há um deslocamento das proteínas95 plasmáticas clinicamente relevantes em nenhum deles. Quando estes medicamentos forem administrados concomitantemente, consultar as respectivas bulas sobre a via de metabolismo28 e a possível necessidade de ajustar as doses.

População pediátrica

Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos. A relevância dos resultados destes estudos para os pacientes pediátricos é desconhecida.

Exemplos de medicamentos com potencial para interação ou que não apresentaram interação com a risperidona:

Antibacterianos: A eritromicina, um inibidor moderado da CYP3A4, não altera a farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa.
A rifampicina, um indutor forte da CYP3A4 e indutor da P-gp, diminuiu as concentrações plasmáticas da risperidona e da fração antipsicótica ativa.

Inibidores da colinesterase: A galantamina e a donepezila, ambas substratos de CYP2D6 e CYP3A4, não mostraram efeito clinicamente relevante na farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa.

Antiepiléticos: A carbamazepina, um indutor forte da CYP3A4 e indutor da P-gp, diminui os níveis plasmáticos da fração antipsicótica ativa de risperidona. O topiramato reduziu ligeiramente a biodisponibilidade da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa. Portanto, esta interação provavelmente não apresenta significância clínica.
A risperidona não demonstra efeito clinicamente significante na farmacocinética do valproato ou do topiramato.

Antifúngicos: O itraconazol, um inibidor forte da CYP3A4 e inibidor da P-gp, na dose de 200 mg/dia, aumentou as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa em cerca de 70%, com doses de risperidona de 2 mg/dia a 8 mg/dia.
O cetoconazol, um inibidor forte da CYP3A4 e inibidor da P-gp, na dose de 200 mg/dia, aumentou as concentrações plasmáticas da risperidona e diminuiu as concentrações plasmáticas da 9-hidróxi-risperidona.

Antipsicóticos: Os fenotiazínicos podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa.
O aripiprazol, um substrato de CYP2D6 e CYP3A4: a risperidona, na forma de comprimidos ou injetável, não afetou a farmacocinética da soma do aripiprazol e de seu metabólito94 ativo, de-hidroaripiprazol.

Antivirais: Inibidores de protease: não há dados disponíveis de estudos formais. No entanto, como o ritonavir é um inibidor forte de CYP3A4 e um inibidor fraco de CYP2D6, o ritonavir e inibidores de protease potencializados com ritonavir podem aumentar as concentrações da fração antipsicótica ativa da risperidona.

Betabloqueadores: Alguns betabloqueadores podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa.

Bloqueadores de canal de cálcio: O verapamil, um inibidor moderado de CYP3A4 e um inibidor de P-gp, aumenta a concentração plasmática de risperidona e da fração antipsicótica ativa.

Glicosídeos digitálicos: A risperidona não demonstra efeito clinicamente significativo na farmacocinética da digoxina.

Diuréticos41: Furosemida: veja no item “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES” o aumento da mortalidade35 em pacientes idosos com demência8 que estão recebendo tratamento concomitante com furosemida.

Medicamentos gastrintestinais: Antagonistas de receptor H2: a cimetidina e a ranitidina, ambas inibidores fracos de CYP2D6 e CYP3A4, aumentaram a biodisponibilidade da risperidona, mas apenas marginalmente aquela da fração antipsicótica ativa.

Lítio: A risperidona não demonstra efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética do lítio.

Antidepressivos tricíclicos e inibidores seletivos da recaptação de serotonina: A fluoxetina, um inibidor forte da CYP2D6, aumenta a concentração plasmática da risperidona, mas menos da fração antipsicótica ativa.
A paroxetina, um inibidor forte da CYP2D6, aumenta a concentração plasmática da risperidona, mas, em doses de até 20 mg/dia, menos da fração antipsicótica ativa. Entretanto, doses maiores de paroxetina podem elevar a concentração da fração antipsicótica ativa da risperidona.
Os antidepressivos tricíclicos podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não aquelas da fração antipsicótica ativa. A amitriptilina não afeta a farmacocinética da risperidona ou da fração antipsicótica ativa.
A sertralina, um inibidor fraco de CYPD26 e a fluvoxamina, um inibidor fraco de CYP3A4, em doses de até 100 mg/dia, não estão associadas com alterações clinicamente significativas da fração antipsicótica ativa da risperidona. Entretanto, doses superiores a 100 mg/dia de sertralina ou fluvoxamina podem aumentar as concentrações da fração antipsicótica ativa da risperidona.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (entre 15–30°C). Proteger da luz e umidade. Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimido revestido branco, com núcleo oval branco, do formato biconvexo, com gravação 1 em um dos lados e vinco do outro lado contendo 1 mg de risperidona;

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Esquizofrenia7

Adultos

Risperidona pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia. A dose inicial recomendada é de 2 mg/dia. A dose pode ser aumentada para 4 mg no segundo dia. A partir de então a dose deve permanecer inalterada, ou ser posteriormente individualizada, se necessário.

A maioria dos pacientes beneficia-se de doses entre 4 e 6 mg/dia. Em alguns pacientes uma titulação mais lenta ou uma dose inicial e de manutenção mais baixa pode ser apropriada.

Doses acima de 10 mg/dia não se mostraram superiores em eficácia em relação a doses mais baixas, e podem provocar mais sintomas4 extrapiramidais. A segurança de doses superiores a 16 mg/dia não foi avaliada e, portanto, não devem ser usadas.

Um benzodiazepínico pode ser associado ao risperidona quando uma sedação96 adicional for necessária.

Populações especiais

  • Pacientes idosos (65 anos ou mais): A dose inicial recomendada é de 0,5 mg, duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada com incrementos de 0,5 mg, duas vezes ao dia, até uma dose de 1 a 2 mg, duas vezes ao dia.
  • Pacientes pediátricos (13 a 17 anos): Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose pode ser então ajustada em intervalos de, no mínimo, 24 horas com incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose recomendada de 3 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 1 a 6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram estudadas.
    Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se beneficiar da administração de metade da dose diária duas vezes por dia. Não existem estudos sobre o uso de risperidona em crianças menores de 13 anos de idade.

Transferência de outros antipsicóticos para risperidona

Quando medicamente apropriado, é recomendado que seja feita uma descontinuação gradativa do tratamento anterior, quando a terapia com risperidona é iniciada. Se for também medicamente apropriado, iniciar a terapia com risperidona no lugar da próxima injeção97 programada de antipsicóticos “depot”. A manutenção de medicamentos antiparkinsonianos deve ser periodicamente reavaliada.

Agitação, agressividade ou sintomas4 psicóticos em pacientes com demência8 do tipo Alzheimer9

A dose inicial recomendada é de 0,25 mg duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente, com incrementos de 0,25 mg duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 2 dias, se necessário. A dose ótima é 0,5 mg duas vezes ao dia para a maioria dos pacientes. No entanto, alguns pacientes podem beneficiar-se com doses de até 1 mg duas vezes ao dia. Uma vez que o paciente atingiu a dose ótima, a administração uma vez ao dia pode ser considerada. Como para todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de risperidona deve ser avaliado e justificado periodicamente.

Transtorno do humor bipolar: Mania

Adultos

Para uso associado a estabilizadores do humor, recomenda-se uma dose inicial de risperidona de 2 mg uma vez ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente com incrementos de até 2 mg/dia, com intervalo mínimo de 2 dias.

A maioria dos pacientes irá se beneficiar de doses entre 2 e 6 mg/dia.

Para uso em monoterapia, recomenda-se uma dose inicial de risperidona de 2 ou 3 mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser ajustada em 1 mg ao dia, em intervalo não inferior a 24 horas. Recomenda-se uma dose de 2-6 mg/dia.

Como para todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de risperidona deve ser avaliado e justificado periodicamente.

Populações especiais

  • Pacientes pediátricos (10 a 17 anos): Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose pode ser então ajustada em intervalos de, no mínimo, 24 horas com incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose recomendada de 2,5 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 0,5 e 6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram estudadas.
    Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se beneficiar da administração de metade da dose diária duas vezes por dia.
    Assim como todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo do risperidona deve ser avaliado e justificado constantemente.
    Não existem estudos sobre risperidona no tratamento de mania em crianças com menos de 10 anos de idade.

Autismo

Pacientes pediátricos (5 a 17 anos): A dose de risperidona deve ser individualizada de acordo com as necessidades e a resposta do paciente. O tratamento deve ser iniciado com 0,25 mg/dia para pacientes39 com peso < 20 kg e 0,5 mg/dia para pacientes39 com peso ≥ 20 kg.

No Dia 4, a dose deve ser aumentada em 0,25 mg/dia para pacientes39 com peso < 20 kg e em 0,5 mg/dia para pacientes39 com peso 20 kg. 

Essa dose deve ser mantida e a resposta deve ser avaliada ao redor do 14º dia. Apenas para os pacientes que não obtiverem resposta clínica suficiente, aumentos adicionais da dose devem ser considerados. Os aumentos da dose devem ser realizados em intervalos 2 semanas em aumentos de 0,25 mg para pacientes39 < 20 kg ou 0,5 mg para pacientes39 ≥ 20 kg.

Em estudos clínicos, a dose máxima estudada não excedeu uma dose diária total de 1,5 mg em pacientes < 20 kg, 2,5 mg em pacientes ≥ 20 kg ou 3,5 mg em pacientes > 45 kg. Doses inferiores a 0,25 mg/dia não se mostraram efetivas nos estudos clínicos.

Doses de risperidona em pacientes pediátricos com autismo (total em mg/dia)

Peso

Dias 1–3

Dias 4–14+

Incrementos quando for necessário aumentar a dose

Intervalo posológico

< 20kg

0,25 mg

0,5 mg

+ 0,25 mg em intervalos ≥ 2 semanas

0,5 mg–1,5 mg

≥ 20 kg

0,5 mg

1,0 mg

+ 0,5 mg em intervalos ≥ 2 semanas

1,0 mg–2,5 mg*

* pacientes pesando > 45 kg podem necessitar de doses maiores; a dose máxima avaliada foi 3,5 mg/dia. risperidona pode ser administrado uma vez ao dia ou duas vezes ao dia.

Os pacientes que apresentarem sonolência podem se beneficiar de uma mudança na administração de uma vez ao dia para duas vezes ao dia ou uma vez ao dia ao deitar-se.

Uma vez que uma resposta clínica suficiente tenha sido obtida e mantida, deve-se considerar a redução gradual da dose para obter um equilíbrio ótimo de eficácia e segurança.

Não há experiência em crianças com menos de 5 anos de idade.

Insuficiência renal29 ou hepática30Pacientes com insuficiência renal29 ou hepática30 apresentam menor capacidade de eliminar a fração antipsicótica ativa do que adultos normais. Pacientes com disfunção hepática30 apresentam aumento na concentração plasmática da fração livre da risperidona. Sem considerar a indicação, tanto as doses iniciais como as consecutivas devem ser divididas e a titulação da dose deve ser mais lenta em pacientes com insuficiência renal29 ou hepática30.

Risperidona deve ser usado com cautela nestes grupos de pacientes.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Ao longo deste item, são apresentadas as reações adversas. Reações adversas são eventos adversos que foram considerados razoavelmente associados com o uso de risperidona baseado em avaliação abrangente das informações disponíveis de eventos adversos. Uma relação causal com risperidona não pode ser estabelecida de forma confiável em casos individuais. Além disso, como os ensaios clínicos98 são conduzidos sob condições muito variáveis, as taxas observadas de reações adversas em ensaios clínicos98 de um medicamento não podem ser comparadas diretamente a taxas em ensaios clínicos98 de outro medicamento, e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.

Dados de Estudos Clínicos

A segurança do risperidona foi avaliada a partir de um banco de dados de estudos clínicos de 9.803 pacientes expostos a uma ou mais doses do risperidona para o tratamento de vários transtornos psiquiátricos em adultos, pacientes idosos com demência8 e pacientes pediátricos. Desses 9.803 pacientes, 2.687 eram pacientes que receberam o risperidona durante a sua participação em estudos duplo-cegos, controlados por placebo11. As condições e a duração do tratamento com o risperidona variaram muito e incluíram (em categorias sobrepostas) estudos duplo cegos, de doses fixas e flexíveis, controlados por placebo11 ou medicamento ativo e fases abertas dos estudos, em regime de internação e ambulatorial, e exposição de curto prazo (até 12 semanas) e longo prazo (até 3 anos).

A maioria de todas as reações adversas foi de intensidade leve a moderada.

Dados duplo-cegos, controlados por placebo11 – Pacientes adultos

As reações adversas relatadas em ≥ 1% de pacientes adultos tratados com risperidona em nove estudos controlados por placebo11, duplo-cegos de 3 a 8 semanas são apresentadas na Tabela 1.

Tabela 1. Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes adultos tratados com risperidona em estudos duplo-cegos e controlados por placebo11

Classe de Sistema/Órgão
Reação adversa

risperidona
≤ 8 mg/dia
(N=853)
%

risperidona
> 8-16 mg/dia
(N=198)
%

PLACEBO11

(N=687)
%

Infecções99 e Infestações

Nasofaringite

2,1

4,0

1,7

Infecção57 do trato respiratório superior

1,5

2,5

1,5

Sinusite100

0,7

1,5

0,6

Infecção57 do trato do urinário

0,5

2,5

0,1

Distúrbios do Sangue101 e do Sistema Linfático102

Anemia103

0,1

1,0

0,1

Distúrbios do Sistema Imunológico104

Hipersensibilidade

0,1

1,0

0,1

Distúrbios Psiquiátricos

Insônia

16,2

25,3

13,2

Ansiedade

7,7

11,1

4,4

Nervosismo

0,5

1,0

0,1

Distúrbios do Sistema Nervoso105

Parkinsonismo*

19,3

17,2

7,9

Acatisia106*

9,8

10,1

2,7

Sonolência

6,8

1,5

2,0

Tontura107

6,3

3,5

3,9

Sedação96

4,6

3,0

1,3

Tremor*

4,2

2,5

2,5

Distonia108*

3,8

3,5

1,0

Letargia19

2,6

0

1,3

Tontura107 postural

1,2

0

0,1

Discinesia*

1,2

2,0

0,9

Síncope109

0,4

1,0

0

Distúrbios Oftalmológicos

Visão110 turva

2,1

1,0

0,7

Distúrbios Auditivos e do Labirinto111

Dor de ouvido

0,1

1,0

0,3

Distúrbios Cardíacos

Taquicardia112

1,1

2,5

0,1

Distúrbios Vasculares43

Hipotensão45 ortostática

1,3

0,5

0,1

Hipotensão45

0,2

1,0

0,3

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino113

Congestão nasal

0,2

6,1

1,3

Dispneia114

0,8

2,0

0

Epistaxe115

0,5

1,5

0,1

Congestão sinusal

0,5

1,0

0,6

Distúrbios Gastrintestinais

Náusea116

6,4

4,0

2,6

Constipação117

4,6

9,1

3,6

Dispepsia118

4,3

6,1

2,6

Vômitos119

3,9

4,5

3,8

Diarreia120

2,3

0,5

1,9

Hipersecreção salivar

2,3

1,0

0,4

Boca121 seca

2,1

0

1,0

Desconforto abdominal

1,5

1,0

0,9

Dor abdominal

1,1

0,5

0,7

Desconforto estomacal

1,1

1,0

0,6

Dor abdominal superior

0,7

1,0

0,1

Distúrbios da Pele122 e do Tecido Subcutâneo123

Erupção124 cutânea125

0,8

3,5

0,9

Pele122 seca

0,5

2,5

0,3

Caspa

0,2

1,0

0

Dermatite seborreica126

0,2

1,0

0

Hiperqueratose127

0

1,0

0,3

Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo128

Dor nas costas129 2,5 1,0 1,6
Artralgia130 1,5 2,5 0,6
Dor nas extremidades 1,2 1,0 2,2

Distúrbios Renais e Urinários

Incontinência urinária131 0,2 1,0 0,3
Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas132
Falha na ejaculação133 0,4 1,0 0

Distúrbios Gerais 

Fadiga134

2,3

1,0

1,0

Astenia135

1,3

0,5

0,6

Pirexia136

1,3

1,0

0,7

Dor torácica

0,8

1,5

0,4

Testes

Creatina fosfoquinase sanguínea aumentada

0,4

1,5

0,1

Frequência cardíaca aumentada

0,2

1,5

0,1

*Parkinsonismo inclui distúrbio extrapiramidal, rigidez musculoesquelética, Parkinsonismo, rigidez em roda denteada, acinesia, bradicinesia137, hipocinesia, face62 em máscara, rigidez muscular e Doença de Parkinson66. Acatisia106 inclui acatisia106 e agitação. Distonia108 inclui distonia108, espasmos138 musculares, contrações musculares involuntárias, contratura muscular, oculogiração, paralisia139 da língua61. Tremores incluem tremores e tremor Parkinsoniano de repouso. Discinesia inclui discinesia, espasmos138 musculares involuntários, coreia e coreoatetose.

Dados duplo-cegos, controlados por placebo11 – Pacientes idosos com demência8

As reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes idosos com demência8 tratados com risperidona em seis estudos duplo-cegos, controlados por placebo11 de 4 a 12 semanas são apresentadas na Tabela 2. A Tabela 2 inclui apenas as reações adversas que não estão mencionadas na Tabela 1 ou as reações adversas ocorridas ≥ 2 vezes a frequência das reações adversas mencionadas na Tabela 1.

Tabela 2. Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes idosos com demência8 tratados com a risperidona em estudos duplo-cegos e controlados por placebo11: reações adversas não mencionadas na Tabela 1 ou relatadas ≥ 2 vezes a frequência das reações adversas mencionadas na Tabela 1.

Classe de Sistema/Órgão
Reação Adversa

risperidona
(N=1.009)
%

PLACEBO11
(N=712)
%

Infecções99 e Infestações

Infecção57 do trato urinário140

Pneumonia141

Celulite142

12,9

3,1

1,1

10,3

2,4

1,3

Distúrbios Nutricionais e do Metabolismo28

Diminuição do apetite

2,3

1,4

Distúrbios Psiquiátricos

Estado confusional

2,7

0,1

Distúrbios do Sistema Nervoso105

Letargia19

Ataque isquêmico143 transitório

Nível deprimido de consciência

Hipersalivação

Acidente vascular cerebral144

7,6

1,6

1,3

1,3

1,1

2,2

0,6

0,3

0

0,4

Distúrbios Oftalmológicos

Conjuntivite145

2,7

1,1

Distúrbios Vasculares43

Hipotensão45

2,2

1,4

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino113

Tosse

4,6

3,1

Rinorreia146

1,5

0,8

Distúrbios Gastrintestinais

Disfagia147

1,5

1,3

Fecaloma

1,1

0,4

Distúrbios da Pele122 e do Tecido Subcutâneo123

Eritema148

4,0

4,6

Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo128

Postura anormal

1,8

0,8

Inchaço149 articular

1,5

0,3

Distúrbios Gerais

Edema150 periférico

7,7

3,9

Febre56

4,0

1,8

Distúrbio de marcha

3,5

1,5

Edema150 depressível

1,5

0,3

Testes

Aumento da temperatura corpórea

2,6

0,8

Dados duplo-cegos, controlados por placebo11 – Pacientes pediátricos

As reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes pediátricos tratados com risperidona em oito estudos duplo-cegos e controlados por placebo11 de 3 a 8 semanas são apresentadas na Tabela 3. A Tabela 3 inclui apenas as reações adversas não mencionadas na Tabela 1 ou as reações adversas ocorridas em frequência ≥ 2 vezes a das reações adversas mencionadas na Tabela 1.

Tabela 3. Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes pediátricos tratados com a risperidona em estudos duplo-cegos e controlados por placebo11: reações adversas não mencionadas na Tabela 1 ou relatadas com frequência ≥ 2 vezes a das reações adversas mencionadas na Tabela 1.

Classe de Sistema/Órgão

Reação Adversa

risperidona
≤ 3 mg/dia
(N=344)
%

risperidona
> 3-6 mg/dia
(N=95)
%

PLACEBO11

(N=349)
%

Infecções99 e Infestações

Infecção57 do trato respiratório superior

Rinite151

Gripe152

5,2

3,5

1,7

2,1

1,1

0

3,4

3,2

1,7

Distúrbios Nutricionais e do Metabolismo28

Apetite aumentado

17,2

3,2

7,2

Distúrbios Psiquiátricos

Insônia de manutenção

Apatia153

1,7

0,9

0

1,1

0,9

0

Distúrbios do Sistema Nervoso105      
Sonolência 26,5 15,8 77

Cefaleia154

22,4

21,1

14,9

Sedação96

20,1

14,7

4,0

Tontura107

8,1

13,7

2,3

Tremores

6,1

8,4

1,1

Hipersalivação

4,9

2,1

1,1

Disartria155

1,5

1,1

0

Distúrbio de atenção

0,9

1,1

0,6

Distúrbio de equilíbrio

0,9

1,1

0

Hipersonia

0,6

1,1

0,9

Distúrbios Cardíacos

Palpitações156

0,6

2,1

0

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino113 

Tosse

8,7

3,2

6,6

Rinorreia146

4,9

2,1

3,4

Epistaxe115

3,8

4,2

1,7

Dor faringolaringeana

3,8

2,1

1,7

Congestão pulmonar

0,3

1,1

0,3

Distúrbios Gastrintestinais

Vômitos119

13,7

8,4

9,2

Dor abdominal superior

8,4

6,3

4,6

Diarreia120

6,7

2,1

6,0

Hipersecreção salivar

3,5

6,3

0,9

Desconforto estomacal

2,9

0

1,4

Dor abdominal

2,3

2,1

0,6

Distúrbios da Pele122 e do Tecido157 Subcutâneo158

Prurido159

1,2

0

0

Acne160

0,9

1,1

0

Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo128

Mialgia161

1,2

1,1

0,9

Dor no pescoço162

0,3

1,1

0,3

Distúrbios Renais e Urinários

Enurese163

6,4

1,1

5,2

Incontinência urinária131

2,0

0

1,4

Polaciúria

1,5

1,1

0,3

Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas132

Galactorreia164

0,6

2,1

0

Distúrbios Gerais

Fadiga134

19,2

18,9

4,9

Pirexia136

8,4

3,2

6,3

Sensação anormal

1,2

0

0

Letargia19

0,9

1,1

0

Desconforto torácico

0,3

1,1

0

Testes

Aumento do peso

4,9

2,1

0,9

Prolactina34 sanguínea aumentada

3,8

0

0,3

Outros dados de Estudos Clínicos

A paliperidona é o metabólito94 ativo da risperidona, portanto os perfis de reações adversas destes componentes (incluindo formulações orais e injetáveis) são relevantes uns aos outros. Este subitem inclui reações adversas adicionais relatadas com risperidona e/ou paliperidona em estudos clínicos, por ≥ 1% de pacientes tratados com risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais duplo-cegos, controlados por placebo11 (9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência8, e 8 em pacientes pediátricos), as quais são mostradas na Tabela 4.

Tabela 4. Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona por ≥ 1% de pacientes tratados com risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo11 – 9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência8, e 8 em pacientes pediátricos (Os termos de cada Classe de Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente).

Classe de Sistema/Órgão

Reação Adversa

Distúrbios Psiquiátricos
Agitação, insônia*

Distúrbios do Sistema Nervoso105
Acatisia106*, discinesia*, distonia108*, parkinsonismo*

Distúrbios Vasculares43
Hipertensão165

Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo128
Dor musculoesquelética

Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração
Marcha anormal, edema150*, dor

Lesões166, Envenenamento e Complicações do Procedimento
Queda

*Insônia inclui: insônia inicial, insônia média; Acatisia106 inclui: hipercinesia167, síndrome64 das pernas inquietas, inquietação; Discinesia inclui: atetose, coreia, coreoatetose, distúrbio do movimento, contração muscular, mioclonia168; Distonia108 inclui: blefaroespasmo169, espasmo170 cervical, emprostótono, espasmo170 facial, hipertonia92, laringoespasmo, contrações musculares involuntárias, miotonia, crise oculógira, opistótono171, espasmo170 orofaríngeo172, pleurotótono, riso sardônico, tetania173, paralisia139 da língua61, espasmo170 da língua61, torcicolo174, trismo; Parkinsonismo inclui: acinesia, bradicinesia137, rigidez em roda denteada, hipersalivação, sintomas4 extrapiramidais, reflexo glabelar anormal, rigidez muscular, tensão muscular, rigidez musculoesquelética; Edema150 inclui: edema150 generalizado, edema150 periférico, edema150 depressível.

Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona por <1% de pacientes tratados com risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais duplo-cegos, controlados por placebo11 (9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência8, e 8 em pacientes pediátricos) são mostradas na Tabela 5.

Tabela 5. Reações adversas com risperidona e/ou paliperidona por <1% de pacientes tratados com risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo11 – 9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência8, e 8 em pacientes pediátricos (Os termos de cada Classe de Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente).

Classe de Sistema/Órgão

Reação Adversa

Infecções99 e Infestações
Acarodermatite, bronquite, cistite175, infecção57 de ouvido, infecção57 no olho176, infecção57, infecção57 localizada, onicomicose177, infecção57 no trato respiratório, tonsilite, infecção57 viral

Distúrbios do Sangue101 e Sistema Linfático102
Contagem aumentada de eosinófilos178, redução do hematócrito179, neutropenia51, contagem reduzida de leucócitos53

Distúrbios Endócrinos
Presença de glicose71 na urina26, hiperprolactinemia

Distúrbios Metabólicos e Nutricionais
Anorexia180, aumento do colesterol181 sanguíneo, aumento do triglicérides182 sanguíneo, hiperglicemia68, polidipsia183, diminuição do peso

Distúrbios Psiquiátricos
Embotamento6 afetivo, depressão, redução da libido184, pesadelo, distúrbio do sono

Distúrbios do Sistema Nervoso105
Distúrbio vascular15 cerebral, convulsão77*, coordenação anormal, coma185 diabético, hipoestesia186, perda da consciência, parestesia187, hiperatividade psicomotora188, discinesia tardia60, ausência de resposta a estímulos

Distúrbios Oftalmológicos
Olhos189 secos, crise oculógira, crosta na margem da pálpebra, glaucoma190, aumento do lacrimejamento, hiperemia191 ocular

Distúrbios do Ouvido e Labirinto111
Tinido, vertigem192

Distúrbios Cardíacos
Bloqueio atrioventricular, bradicardia193, distúrbio de condução, eletrocardiograma194 anormal, eletrocardiograma194 com QT prolongado, arritmia195 sinusal

Distúrbios Vasculares43
Rubor

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino113
Disfonia196, hiperventilação, pneumonia141 por aspiração, estertores, distúrbios respiratórios, congestão do trato respiratório, chiado

Distúrbios Gastrintestinais
Queilite, incontinência fecal197, flatulência, gastroenterite198, inchaço149 da língua61, dor de dente199

Distúrbios Hepatobiliares200
Aumento da gama-glutamiltransferase, aumento das enzimas hepáticas201, aumento das transaminase

Distúrbios da Pele122 e do Tecido Subcutâneo123
Eczema202, descoloração da pele122, distúrbio da pele122, lesão203 da pele122

Distúrbios do Tecido157 Musculoesquelético e Conjuntivo
Rigidez articular, fraqueza muscular, rabdomiólise65

Distúrbios Renais e Urinários
Disúria204

Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas132
Amenorreia205, secreção das mamas132, distúrbio da ejaculação133, disfunção erétil, ginecomastia206, distúrbio da menstruação207*, disfunção sexual, secreção vaginal

Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração
Redução da temperatura corpórea, calafrios208, desconforto, síndrome64 de retirada do medicamento, edema150 de face62, mal-estar, frieza nas extremidades, sede

Lesões166, Envenenamento e Complicações do Procedimento
Dor do procedimento

*Convulsão77 inclui: convulsão77 do tipo grande mal; Distúrbio da menstruação207 inclui: menstruação207 irregular, oligomenorreia209.


Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona em outros estudos clínicos, mas não relatadas por pacientes tratados com risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo11 são mostradas na Tabela 6.

Tabela 6. Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona em outros estudos clínicos, mas não relatadas por pacientes tratados com risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo11 (Os termos de cada Classe de Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente).

Classe de Sistema/Órgão

Reação Adversa

Distúrbios do Sistema Imunológico104
Reação anafilática210

Distúrbios Metabólicos e Nutricionais
Hiperinsulinemia211

Distúrbios Psiquiátricos
Anorgasmia212

Distúrbios do Sistema Nervoso105
Instabilidade da cabeça213, síndrome64 neuroléptica maligna

Distúrbios Oftalmológicos
Distúrbio do movimento dos olhos189, fotofobia214

Distúrbios Cardíacos
Síndrome64 da taquicardia112 postural ortostática

Distúrbios Gastrintestinais
Obstrução intestinal

Distúrbios da Pele122 e do Tecido Subcutâneo123
Erupção124 medicamentosa, urticária215

Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas132
Desconforto das mamas132, ingurgitamento das mamas132, aumento das mamas132, atraso na menstruação207

Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração
Endurecimento

Reações adversas geralmente observadas em estudos clínicos duplo-cegos, controlados por placebo11 – transtorno autista A Tabela 7 apresenta as reações adversas relatadas em 5% ou mais dos pacientes pediátricos tratados com risperidona para irritabilidade associada ao transtorno autista em dois estudos de 8 semanas, duplo-cegos, controlados por placebo11 e um estudo de 6 semanas, duplo-cego, controlados por placebo11.

Tabela 7. Reações adversas em ≥ 5% dos pacientes pediátricos tratados com risperidona (e maior do que placebo11) para irritabilidade associada ao transtorno autista em estudos clínicos duplo-cegos, controlados por placebo11

Classe de Sistema/Órgão
Reação Adversa

risperidona
> 0,5 – 4,0 mg/dia
(N=107)

PLACEBO11

(N=115)

Distúrbios Gastrintestinais

Vômitos119

Constipação117

Boca121 seca

Náusea116

Hipersecreção salivar

20

17

10

8

7

17

6

4

5

1

Distúrbios Gerais e Condições no local da Administração

Fadiga134

Pirexia136

Sede

31

16

7

9

13

4

Infecções99 e infestações

Nasofaringite

Rinite151

Investigações do trato respiratório superior

19

9

8

9

7

3

Investigações

Aumento de peso

8

2

Distúrbios de metabolismo28 e nutrição216

Aumento de apetite

44

2

Distúrbios do Sistema Nervoso105

Sedação96

Incontinência217 salivar

Cefaleia154

Tremores

Tontura107

Parkinsonismo*

63

12

12

8

8

8

15

4

10

1

2

1

Distúrbios Renais e Urinários

Enurese163

16

10

Distúrbios respiratório, torácico e do Mediastino113

Tosse Rinorreia146

Congestão nasal

17

12

10

12

10

4

Distúrbios da Pele122 e do Tecido Subcutâneo123

 

Erupção124 cutânea125 8 5

*Parkinsonismo inclui rigidez musculoesquelética, distúrbio extrapiramidal, rigidez muscular, rigidez em roda denteada e tensão muscular.

Dados pós-comercialização

Os eventos adversos primeiramente identificados como reações adversas durante a experiência pós- comercialização com a risperidona e/ou paliperidona por categoria de frequência estimada a partir das taxas de relatos espontâneos com risperidona, estão descritos a seguir.

Reação muito rara (<1/10.000), incluindo relatos isolados:

  • Distúrbios do sangue101 e do sistema linfático102: agranulocitose52, trombocitopenia218;
  • Distúrbios endócrinos: secreção inapropriada do hormônio219 antidiurético;
  • Distúrbios metabólicos e nutricionais: diabetes mellitus69, cetoacidose diabética220, hipoglicemia221, intoxicação por água;
  • Distúrbios psiquiátricos: catatonia, mania, sonambulismo, transtorno alimentar relacionado ao sono;
  • Distúrbios do sistema nervoso105: disgeusia222;
  • Distúrbios oftalmológicos: síndrome64 de íris78 flácida (intraoperatória);
  • Distúrbios cardíacos: fibrilação atrial;
  • Distúrbios vasculares43: trombose venosa profunda223, embolia224 pulmonar;
  • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino113: síndrome64 da apneia225 do sono;
  • Distúrbios gastrintestinais: pancreatite226; íleo227;
  • Distúrbios hepatobiliares200: icterícia228;
  • Distúrbios da pele122 e do tecido subcutâneo123: angioedema229, alopecia230;
  • Distúrbios renais e urinários: retenção urinária231;
  • Gravidez81, puerpério232 e condições perinatais: síndrome64 de abstinência neonatal;
  • Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas132: priapismo74;
  • Distúrbios gerais: hipotermia233.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Sinais13 e sintomas4

Em geral os sinais13 e sintomas4 foram aqueles resultantes da exacerbação dos efeitos farmacológicos conhecidos do medicamento. Estes incluem sonolência e sedação96, taquicardia112, hipotensão45 e sintomas4 extrapiramidais. Em situações de superdose, prolongamento do intervalo QT e convulsões foram relatados. Torsade de Pointes foi relatado em associação a superdosagem associada de paroxetina e risperidona oral.

Em caso de superdose aguda, a possibilidade de envolvimento de vários medicamentos deve ser considerada.

Tratamento

Estabelecer e manter a via aérea livre, e garantir uma boa ventilação234 com oxigenação adequada. Administração de carvão ativado com laxantes235 devem ser consideradas. Monitorização cardiovascular deve começar imediatamente e deve incluir monitorização com ECG contínuo para detecção de possíveis arritmias72.

Não existe antídoto236 específico contra o risperidona. Assim, medidas de suporte devem ser instituídas. A hipotensão45 e o colapso237 circulatório devem ser tratados com medidas apropriadas, tais como infusão de líquidos e/ou agentes simpaticomiméticos. Em caso de sintomas4 extrapiramidais severos, anticolinérgicos devem ser administrados. A monitorização deve durar até que o paciente se recupere.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
 

MS - 1.1213.0408
Farmacêutico Responsável: Alberto Jorge Garcia Guimarães - CRF-SP n° 12.449

Biosintética Farmacêutica Ltda.
Av. das Nações Unidas, 22.428 São Paulo - SP
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Indústria Brasileira


SAC 0800 701 6900

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
6 Embotamento: Ato ou efeito de perder ou tirar o vigor ou a sensibilidade; enfraquecer-se.
7 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
8 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
9 Alzheimer: Doença degenerativa crônica que produz uma deterioração insidiosa e progressiva das funções intelectuais superiores. É uma das causas mais freqüentes de demência. Geralmente começa a partir dos 50 anos de idade e tem incidência similar entre homens e mulheres.
10 Raiva: 1. Doença infecciosa freqüentemente mortal, transmitida ao homem através da mordida de animais domésticos e selvagens infectados e que produz uma paralisia progressiva juntamente com um aumento de sensibilidade perante estímulos visuais ou sonoros mínimos. 2. Fúria, ódio.
11 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
12 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
13 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
14 Cognitiva: 1. Relativa ao conhecimento, à cognição. 2. Relativa ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
15 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
16 Doença de Alzheimer: É uma doença progressiva, de causa e tratamentos ainda desconhecidos que acomete preferencialmente as pessoas idosas. É uma forma de demência. No início há pequenos esquecimentos, vistos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e por vezes agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho. Tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares como alimentação, higiene, vestuário, etc..
17 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
18 Quociente de inteligência: O QI é utilizado para dimensionar a inteligência humana em relação à faixa etária a que um sujeito pertence. Em 1905, os franceses Alfred Binet e Theodore Simon desenvolveram uma ferramenta para avaliar os potenciais cognitivos dos estudantes, tentando detectar entre eles aqueles que precisavam de um auxílio maior de seus mestres, criando a Escala de Binet-Simon. Outros estudiosos aperfeiçoaram esta metodologia. William Stern foi quem, em 1912, propôs o termo QI. O Quociente de Inteligência é a razão entre a Idade Mental e a Cronológica, multiplicada por 100 para se evitar a utilização dos decimais. Seguindo-se este indicador, é possível avaliar se um infante é precoce ou se apresenta algum retardamento no aprendizado. Os que apresentam o quociente em torno de 100 são considerados normais, os acima deste resultado revelam-se precoces e os que alcançam um valor mais inferior (cerca de 70) são classificados como retardados. Uma alta taxa de QI não indica que o indivíduo seja mentalmente são, ou mesmo feliz, e também não avalia outros potenciais e capacidades, tais como as artísticas e as de natureza espiritual. O QI mede bem os talentos linguísticos, os pensamentos lógicos, matemáticos e analíticos, a facilidade de abstração em construções teóricas, o desenvolvimento escolar, o saber acadêmico acumulado ao longo do tempo. Os grandes gênios do passado, avaliados dessa forma, apresentavam uma taxa de aproximadamente 180, o que caracteriza um superdotado.
19 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
20 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
21 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
22 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
23 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
24 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
25 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
26 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
27 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
28 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
29 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
30 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
31 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
32 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
33 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
34 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
35 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
36 Ossos longos: Exemplo: Fêmur
37 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
38 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
39 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
40 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
41 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
42 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
43 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
44 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
45 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
46 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
47 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
48 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
49 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
50 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
51 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
52 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
53 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
54 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
55 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
56 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
57 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
58 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
59 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
60 Discinesia tardia: Síndrome potencialmente irreversível, caracterizada por movimentos repetitivos, involuntários e não intencionais dos músculos da língua, boca, face, pescoço e (mais raramente) das extremidades. Ela se caracteriza por movimentos discinéticos involuntários e irreversíveis e pode se desenvolver com o uso de medicamentos tais como antipsicóticos e neurolépticos.
61 Língua:
62 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
63 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
64 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
65 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
66 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
67 DCL: Declínio de uma ou de várias funções cognitivas, sem afetar a funcionalidade do indivíduo, ou seja, a pessoa continua executando as mesmas atividades, embora com uma dificuldade maior e tendo a necessidade de usar algumas estratégias diferenciadas para cumpri-las. A perda de memória é o sintoma mais comum e o mais frequentemente notado.
68 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
69 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
70 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
71 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
72 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
73 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
74 Priapismo: Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.
75 Antiemético: Substância que evita o vômito.
76 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
77 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
78 Íris: Membrana arredondada, retrátil, diversamente pigmentada, com um orifício central, a pupila, que se situa na parte anterior do olho, por trás da córnea e à frente do cristalino. A íris é a estrutura que dá a cor ao olho. Ela controla a abertura da pupila, regulando a quantidade de luz que entra no olho.
79 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
80 Oftalmologista: Médico especializado em diagnosticar e tratar as doenças que acometem os olhos. Podem prescrever óculos de grau e lentes de contato.
81 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
82 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
83 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
84 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
85 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
86 Retrospectivo: Relativo a fatos passados, que se volta para o passado.
87 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
88 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
89 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
90 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
91 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
92 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
93 Hipotonia: 1. Em biologia, é a condição da solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra. 2. Em fisiologia, é a redução ou perda do tono muscular ou a redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular, nas artérias, etc.)
94 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
95 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
96 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
97 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
98 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
99 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
100 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
101 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
102 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
103 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
104 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
105 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
106 Acatisia: Síndrome caracterizada por sentimentos de inquietação interna que se manifesta por incapacidade de se manter quieta. É frequentemente causada por medicamentos neurolépticos.
107 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
108 Distonia: Contração muscular involuntária causando distúrbios funcionais, dolorosos e estéticos.
109 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
110 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
111 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
112 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
113 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
114 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
115 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
116 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
117 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
118 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
119 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
120 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
121 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
122 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
123 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
124 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
125 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
126 Dermatite seborreica: Caracterizada por descamação da pele e do couro cabeludo. A forma que acomete couro cabeludo é a mais comum e conhecida popularmente por caspa. É uma doença inflamatória, não contagiosa, possui caráter crônico e recorrente. O fungo Pityrosporum ovale pode ser considerado um possível causador da dermatite seborreica. As manifestações clínicas mais comuns são descamação, vermelhidão e aspereza local. As escamas podem ser secas ou gordurosas, finas ou espessas, geralmente acinzentadas ou amareladas, quase sempre aderentes, podendo ser acompanhadas ou não de coceira.
127 Hiperqueratose: Espessamento da parte mais externa da epiderme, o estrato córneo, onde as células são altamente carregadas com queratina, que lhes confere caráter seco e duro.
128 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
129 Costas:
130 Artralgia: Dor em uma articulação.
131 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
132 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
133 Ejaculação: 1. Ato de ejacular. Expulsão vigorosa; forte derramamento (de líquido); jato. 2. Em fisiologia, emissão de esperma pela uretra no momento do orgasmo. 3. Por extensão de sentido, qualquer emissão. 4. No sentido figurado, fartura de palavras; arrazoado.
134 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
135 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
136 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
137 Bradicinesia: Dificuldade de iniciar os movimentos, lentidão nos movimentos e dificuldade de realizar os movimentos com fluência. É o sintoma mais proeminente na doença de Parkinson e que leva à incapacidade de realização das atividades diárias.
138 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
139 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
140 Trato Urinário:
141 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
142 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
143 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
144 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
145 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
146 Rinorreia: Escoamento abundante de fluido pelo nariz, com ausência de fenômeno inflamatório.
147 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
148 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
149 Inchaço: Inchação, edema.
150 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
151 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
152 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
153 Apatia: 1. Em filosofia, para os céticos e os estoicos, é um estado de insensibilidade emocional ou esmaecimento de todos os sentimentos, alcançado mediante o alargamento da compreensão filosófica. 2. Estado de alma não suscetível de comoção ou interesse; insensibilidade, indiferença. 3. Em psicopatologia, é o estado caracterizado por indiferença, ausência de sentimentos, falta de atividade e de interesse. 4. Por extensão de sentido, é a falta de energia (física e moral), falta de ânimo; abatimento, indolência, moleza.
154 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
155 Disartria: Distúrbio neurológico caracterizado pela incapacidade de articular as palavras de maneira correta (dificuldade na produção de fonemas). Entre as suas principais causas estão as lesões nos nervos centrais e as doenças neuromusculares.
156 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
157 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
158 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
159 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
160 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
161 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
162 Pescoço:
163 Enurese: Definida como a perda involuntária de urina. Ocorre quando a pressão dentro da bexiga excede aquela que se verifica dentro da uretra, ou seja, há um aumento considerável da pressão para urinar dentro da bexiga, isso ocorre durante a fase de enchimento do ciclo de micção. Pode também ser designada de “incontinência urinária“. E ocorre com certa frequência à noite, principalmente entre os idosos.
164 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
165 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
166 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
167 Hipercinesia: Motilidade patologicamente excessiva, com aumento da amplitude e da rapidez dos movimentos.
168 Mioclonia: Contração muscular súbita e involuntária que se verifica especialmente nas mãos e nos pés, devido à descarga patológica de um grupo de células nervosas.
169 Blefaroespasmo: Doença neuromuscular que causa contração involuntária dos músculos ao redor dos olhos, fazendo com que o paciente pisque os olhos de modo involuntário e vigoroso.
170 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
171 Opistótono: Espasmo em que a coluna vertebral e as extremidades se curvam para diante e o corpo, em arco, fica apoiado sobre a parte de trás da cabeça e os calcanhares. É um espasmo típico do tétano.
172 Orofaríngeo: Relativo à orofaringe.
173 Tetania: Espasmos e contraturas dos músculos das mãos e pés, e menos freqüentemente dos músculos da face, da laringe (cordas vocais) e da coluna vertebral. Inicialmente, são indolores; mas tendem a tornar-se cada vez mais dolorosos. É um sintoma de alterações bioquímicas do corpo humano e não deve ser confundida com o tétano, que é uma infecção. A causa mais comum é a hipocalcemia (nível baixo de cálcio no sangue). Outras causas incluem hipocalemia (nível baixo de potássio no sangue), hiperpnéia (frequência respiratória anormalmente profunda e rápida, levando a baixos níveis de dióxido de carbono), ou mais raramente de hipoparatiroidismo (atividade diminuída das glândulas paratiróides). Recentemente, considera-se que a hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue) é também um dos fatores causais desta situação clínica.
174 Torcicolo: Distúrbio freqüente produzido por uma luxação nas vértebras da coluna cervical, ou a espasmos dos músculos do pescoço que produzem rigidez e rotação lateral do mesmo.
175 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
176 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
177 Onicomicose: Micose de unha. Apresenta-se com descolamento da borda livre da unha, espessamento, manchas brancas na superfície ou deformação da unha. Quando a micose atinge a pele ao redor da unha, causa a paroníquia (“unheiro“). O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada.
178 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
179 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
180 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
181 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
182 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
183 Polidipsia: Sede intensa, pode ser um sinal de diabetes.
184 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
185 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
186 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
187 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
188 Psicomotora: Própria ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
189 Olhos:
190 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
191 Hiperemia: Congestão sanguínea em qualquer órgão ou parte do corpo.
192 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
193 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
194 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
195 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
196 Disfonia: Alteração da produção normal de voz.
197 Incontinência fecal: É a perda do controle das evacuações. Pode ocorrer por um curto período durante episódios de diarréia ou quando fezes endurecidas ficam alojadas no reto (impactação fecal). Os indivíduos com lesões anais ou medulares, prolapso retal (protrusão do revestimento do reto através do ânus), demência, lesão neurológica causada pelo diabetes, tumores do ânus ou lesões pélvicas ocorridas durante o parto podem desenvolver uma incontinência fecal persistente.
198 Gastroenterite: Inflamação do estômago e intestino delgado caracterizada por náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. É produzida pela ingestão de vírus, bactérias ou suas toxinas, ou agressão da mucosa intestinal por diversos mecanismos.
199 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
200 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
201 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
202 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
203 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
204 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
205 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
206 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
207 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
208 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
209 Oligomenorréia: Menstruação produzida a intervalos prolongados. Pode ser a expressão de anormalidades na função ovariana.
210 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
211 Hiperinsulinemia: Condição em que os níveis de insulina no sangue estão mais altos que o normal. Causada pela superprodução de insulina pelo organismo. Relacionado à resistência insulínica.
212 Anorgasmia: Ausência de orgasmo ou incapacidade para obtê-lo.
213 Cabeça:
214 Fotofobia: Dor ocular ou cefaléia produzida perante estímulos visuais. É um sintoma freqüente na meningite, hemorragia subaracnóidea, enxaqueca, etc.
215 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
216 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
217 Incontinência: Perda do controle da bexiga ou do intestino, perda acidental de urina ou fezes.
218 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
219 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
220 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
221 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
222 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
223 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
224 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
225 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
226 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
227 Íleo: A porção distal and mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO. Sinônimos: Ileum
228 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
229 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
230 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
231 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
232 Puerpério: Período que decorre desde o parto até que os órgãos genitais e o estado geral da mulher voltem às condições anteriores à gestação.
233 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
234 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
235 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
236 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
237 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.

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