Bula do paciente Bula do profissional

Cefazolina Sódica (Injetável 1 g)
(Bula do profissional de saúde)

UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A

Atualizado em 27/04/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

cefazolina sódica
Pó para solução injetável 1 g
Medicamento genérico, Lei nº 9.787, de 1.999.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Pó para solução injetável
Embalagem contendo 50 frascos-ampola de 13 mL

USO INTRAMUSCULAR OU ENDOVENOSO (IM / EV)
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola contém:

cefazolina sódica (equivalente a 1 g de cefazolina base) 1,05 g
excipiente q.s.p. 1 frasco-ampola

A cefazolina sódica contém 48,5 mg de SÓDIO por grama1.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

A cefazolina sódica é indicada para o tratamento das seguintes infecções3 graves causadas por micro-organismos suscetíveis:

Infecções3 do trato respiratório causadas por Streptococcus pneumoniae, Klebsiella spp., Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus (penicilino-suscetíveis e penicilino-resistentes), estreptococos beta-hemolíticos do grupo A.
A penicilina benzatina injetável é considerada o medicamento de escolha no tratamento e prevenção de infecções3 estreptocócicas, incluindo a profilaxia da febre reumática4. A cefazolina é eficaz na erradicação dos estreptococos da nasofaringe;5 porém, até o momento não existem dados da eficácia da cefazolina na prevenção subsequente da febre reumática4.

Infecções3 do trato urinário6 causadas por Escherichia coli, Proteus mirabilis, Klebsiella spp., e algumas cepas7 de Enterobacter e enterococos.

Infecções3 da pele8 e estruturas da pele8 causadas por Staphylococcus aureus (penicilino-suscetíveis e penicilino-resistentes), estreptococos beta-hemolíticos do grupo A e outras cepas7 de estreptococos.

Infecções3 do trato biliar9 causadas por Escherichia coli, diversas cepas7 de estreptococos, Proteus mirabilis, Klebsiella spp. e Staphylococcus aureus.

Infecções3 ósseas e articulares causadas por Staphylococcus aureus.

Infecções3 genitais (ex., prostatite10 e epididimite) causadas por Escherichia coli, Proteus mirabilis, Klebsiella spp. e algumas cepas7 de enterococos.

Septicemia11 causada por Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus (penicilino-suscetíveis e penicilino-resistentes), Proteus mirabilis, Escherichia coli e Klebsiella spp.

Endocardites causadas por Staphylococcus aureus (penicilino-suscetíveis e penicilino-resistentes) e estreptococos beta-hemolíticos do grupo A. Culturas apropriadas e estudos de suscetibilidade devem ser realizados para determinar a suscetibilidade do micro-organismo causador à cefazolina.

Profilaxia cirúrgica: a administração profilática da cefazolina no pré-operatório, intra-operatório e pós-operatório pode reduzir a incidência12 de algumas infecções3 pós-operatórias em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos classificados como contaminados ou potencialmente contaminados. O uso profilático da cefazolina pode também ser eficaz em pacientes cirúrgicos nos quais uma infecção13 no local da cirurgia pode representar um grave risco (por exemplo, durante cirurgia cardíaca a céu aberto ou artroplastia prostética).

A administração profilática da cefazolina geralmente deve ser interrompida após um período de 24 horas após o procedimento cirúrgico. Em cirurgias onde a ocorrência de infecção13 pode ser particularmente devastadora (cirurgia cardíaca a céu aberto e artroplastia prostética), a administração profilática da cefazolina pode ser continuada por 3 a 5 dias após a cirurgia. Se houver sinais14 de infecção13, amostras para cultura devem ser colhidas para identificação do organismo causador, de modo a instituir-se um tratamento apropriado (ver item “8. Posologia e modo de usar”).

RESULTADOS DE EFICÁCIA

A cefazolina tem se mostrado efetiva em adultos e crianças7 contra infecções3 causadas por uma variedade de bactérias gram- positivas e gram-negativas. Níveis de cefazolina no soro15 são duas a três vezes maiores que as mesmas doses de cefaloridina ou cefalotina.6

A cefazolina tem atividade antibacteriana similar à da cefalotina. As principais vantagens em relação à cefalotina são sua concentração sérica mais alta e por maior período e a menor possibilidade de dor após a administração intramuscular.8

Em estudos clínicos, dos 394 pacientes com infecções3 geniturinárias causadas por Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, 92,4% apresentaram resposta clínica favorável. Dos 32 pacientes acompanhados bacteriologicamente por pelo menos 2 semanas após o encerramento do tratamento para infecção13 no trato urinário6, 27 (84%) não apresentaram bacteriúria16 durante esse período. Em pacientes com pneumonia17 e bronquite, uma alta porcentagem de respostas clínicas favoráveis foi observada, 93,8% e 88,9%, respectivamente. Uma resposta clínica favorável foi obtida em 92,7% dos 247 pacientes no grupo com infecção13 respiratória, e uma resposta bacteriológica satisfatória foi atingida em 76,1%. Dos 116 pacientes com infecções3 na pele8 e tecidos moles tratados com cefazolina, uma resposta clínica favorável de 88% foi atingida e uma resposta bacteriológica foi documentada em 78% dos pacientes. 43 casos de bacteremia18 foram tratados com cefazolina, obtendo-se uma resposta clínica favorável em 36 (83,7%), e uma resposta bacteriológica satisfatória em 34 (79,1%) pacientes. Dos 25 pacientes com infecções3 ósseas e articulares variadas, o tratamento com cefazolina foi efetivo em 20 (80%) pacientes e uma resposta bacteriológica satisfatória foi obtida em 18 (72%) pacientes. A cefazolina mostrou-se clínica e bacteriologicamente efetiva em nove casos de endocardite19 estafilocócica e estreptocócica. Dos 15 pacientes com infecções3 em múltiplos locais, uma resposta clínica e bacteriológica favorável foi atingida em 14 (93%) pacientes.6

A cefazolina foi estudada no tratamento de 105 pacientes hospitalizados com uma variedade de infecções3 incluindo endocardite19, pneumonia17 e infecções3 no trato urinário6 e na pele8 e tecidos moles, e obteve-se efetividade em 104 pacientes. A cefazolina também foi testada in vitro e mostrou ser efetiva contra estafilococos, pneumococos, Escherichia coli, Klebsiella sp. e Proteus mirabilis pelo método de diluição em ágar. Os resultados do tratamento de pneumonia17 pneumocócica com cefazolina administrada por via intramuscular foram superiores aos com cefalexina por via oral.9

Em um estudo que avaliou a eficácia da cefazolina em comparação com placebo20 na prevenção de infecção13 em cirurgia vascular21 periférica, observou-se que infecções3 no local das incisões22 ocorreram com frequência significantemente menor após profilaxia perioperatória com cefazolina e efeitos adversos (flebite23, erupção24 cutânea25, resistência antimicrobiana) relacionados às 24 – 36 horas de uso de cefazolina não foram relatados. Dos 462 pacientes submetidos a cirurgia da aorta abdominal26 e extremidade vascular21 baixa, houve uma diferença significantemente alta nas taxas de infecção13: 6,8% dos tratados com placebo20 versus 0,9% dos tratados com cefazolina. Até 8% das incisões22 abdominais de pacientes recebendo placebo20 tornaram-se infectadas versus 1,2% nos pacientes tratados com cefazolina. Incisões22 na virilha foram infectadas com baixa frequência, 1,1% para pacientes27 que receberam placebo20 versus nenhum paciente recebendo cefazolina.10

Em um estudo comparativo entre pacientes recebendo cefazolina ou placebo20 para profilaxia de cirurgia torácica não cardíaca, a cefazolina reduziu significativamente a taxa de infecção13 da incisão28 – 1,5% no grupo recebendo cefazolina e 14% no grupo recebendo placebo20. Uma dose pré-operatória única de 1 g de cefazolina foi efetiva na redução da taxa de infecção13 na incisão28 em cirurgia torácica cardíaca.11

Em procedimentos cirúrgicos prolongados, recomenda-se a redosagem do antibiótico profilático durante o procedimento.

A redosagem foi benéfica em procedimentos com duração de mais de 400 minutos: infecções3 ocorreram em 14 (7,7%) dos 182 pacientes que receberam redosagem e em 32 (16%) dos 200 pacientes que não receberam. A redosagem intraoperatória de cefazolina foi associada a uma redução de 16% no risco total de infecção13 no local da cirurgia após cirurgia cardíaca, incluindo procedimentos com duração de menos de 240 minutos.12

A cefazolina é equivalente à cefoxitina para a prevenção de endometrite pós-parto em mulheres submetidas a secção-C não eletiva29 primária.13

Referências bibliográficas

  1. Bauer, A.W.; Kirby, W.M.M.; Sherris, J.C., and Turck, M.: Antibiotic Testing by a Standardized Single Disc Method. Am. J. Clin. Path. 45:493, 1966. Standardized Disc Susceptibi lity Test. Federal Register 39: 19182-19184, 1974.
  2. Handbook on Injectable Drugs, 15th Edition, 2009, Lawrence A.Trissel, American Society of Health-System Pharmacists R.
  3. Drug Information for the Health Care Professional - USP DI, 27th Edition, 2007, Thomson - Micromedex.
  4. Drug information, 2008, American Society of Health-System Pharmacists.
  5. Drug Interaction Facts, 2010, Facts & Comparisons.
  6. Gold JA, McKee JJ, Ziv DS. Experience with cefazolin: an overal l summary of pharmacologic and clinical trials in man. J Infect Dis. 1973 Oct; 128(Suppl): S415–S421.
  7. Khan AJ. Clinical and laboratory evaluation of cefazolin: a new cephalosporin antibiotic in pediatric patients. Curr Ther Res. 1973 Oct; 15(10):727-33.
  8. Kristen R, Levinson ME, Kaye D. Clinical and in vitro evaluation of cefazolin, a new cephalosporin antibiotic. Antimicrob. Ag. Chemother. 1973 Feb; 3(2): 168-174.
  9. Madhavan T, Quinn EL, Freimer E, Fisher E J, Cox F, Burch K, Pohlod D. Clinical studies of cefazolin and comparison with other cephalosporins. Antimicrob Agents Chemother. 1973 Nov; 4(5): 525–531.
  10. Kaiser AB, Clayson KR, Mulherin JL, Jr, Roach AC, Allen TR, Edwards WH, Dale WA. Antibiotic prophylaxis in vascular21 surgery. Ann Surg. 1978 Sep; 188(3): 283–289.
  11. Aznar R, Mateu M, Miro JM, Gatell JM, Gimferrer JM, Aznar E, Mallolas J, Soriano E, Sanchez-Lloret J. Antibiotic prophylaxis in non-cardiac thoracic surgery: cefazolin versus placebo20. Eur J Cardiothorac Surg. 1991; 5(10): 515-518.
  12. Zanetti G, Giardina R, Platt R. Intraoperative redosing of cefazolin and risk for surgical site infection in cardiac surgery. Emerging Infectious Diseases. 2001 Sep-Oct; 7(5): 828-831.
  13. Currier JS, Tosteson TD, Platt R. Cefazolin compared with cefoxitin for cesarean section prophylaxis: the use of a twostage study design. J Clin Epidemio. 1993 Jul; 46(7):625-30.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Descrição

A cefazolina é uma cefalosporina semissintética para administração parenteral. É o sal sódico do 3-{[(5-metil- 1,3,4-tiadiazol-2-il)tiol]metil}-8-oxo-7-[2-(1H-tetrazol-1-il)acetamido]-5-tia-1-azabiciclo[4.2.0] octo-2-eno-2-ácido carboxílico.

Farmacocinética

Após a administração intramuscular em voluntários sadios, as concentrações séricas médias de cefazolina foram 37 mcg/mL em 1 hora e 3 mcg/mL em 8 horas, com uma dose de 500 mg e, 64 mcg/mL em 1 hora e 7 mcg/mL em 8 horas com dose de 1 g.

Após a administração endovenosa de cefazolina em voluntários sadios, as concentrações séricas médias apresentaram um pico de aproximadamente 185 mcg/mL e foram de aproximadamente 4 mcg/mL em 8 horas, com uma dose de 1 g. A meia-vida sérica da cefazolina é aproximadamente 1,8 hora após administração endovenosa e aproximadamente 2 horas após administração intramuscular. Em um estudo (usando voluntários sadios) com infusões endovenosas constantes de 3,5 mg/kg durante 1 hora (aproximadamente 250 mg) e 1,5 mg/kg nas 2 horas seguintes (aproximadamente 100 mg), a cefazolina produziu um nível sérico constante de aproximadamente 28 mcg/mL na terceira hora. Estudos com pacientes hospitalizados com infecção13 indicam que a cefazolina injetável produz níveis séricos médios equivalentes aos observados em voluntários sadios. Em pacientes sem doença obstrutiva biliar, os níveis na bile30 podem atingir ou exceder até 5 vezes os níveis séricos; porém, em pacientes com doença obstrutiva biliar, os níveis biliares de cefazolina são consideravelmente menores que os níveis séricos (< 1 mcg/mL).

No líquido sinovial31, os níveis de cefazolina são comparáveis aos alcançados no soro15 cerca de 4 horas após a administração.

Estudos no sangue do cordão umbilical32 demonstram pronta transferência da cefazolina através da placenta. A cefazolina está presente em concentrações muito baixas no leite de mães que estão amamentando.

A cefazolina é excretada inalterada na urina33. Nas primeiras 6 horas, aproximadamente 60% do medicamento são excretados na urina33, aumentando para 70% a 80% em 24 horas.

A cefazolina atinge concentrações urinárias máximas de aproximadamente 2.400 mcg/mL após doses intramusculares de 500 mg e de 4.000 mcg/mL após doses de 1 g. Em pacientes submetidos à diálise peritoneal34 (2 L/h), a cefazolina produziu níveis séricos médios de aproximadamente 10 mcg/mL, após 24 horas de instilação de uma solução de diálise35 contendo 50 mg/mL e 30 mcg/mL após instilação de solução contendo 150 mg/mL. Os níveis médios de pico foram 29 mcg/mL com 50 mg/mL (três pacientes), e 72 mcg/mL com 150 mg/mL A administração intraperitoneal da cefazolina é geralmente bem tolerada. Estudos controlados em voluntários adultos sadios recebendo 1 g, 4 vezes ao dia, durante 10 dias, monitorando exames hematológicos, AST, ALT, bilirrubinas36, fosfatase alcalina37, uremia38, creatinina39 e exames de urina33, não demonstraram qualquer alteração clinicamente significativa que fosse atribuída à cefazolina.

Microbiologia

Testes in vitro demonstram que a ação bactericida das cefalosporinas resulta da inibição da síntese da parede celular. A cefazolina é ativa in vitro e em infecções3 clínicas contra os seguintes micro-organismos:

Aeróbicos gram-positivos:

  • Staphylococcus aureus (incluindo cepas7 produtoras de penicilinase);
  • Staphylococcus epidermidis;
  • Estreptococos beta-hemolíticos do Grupo A e outras cepas7 de estreptococos (muitas cepas7 de enterococos são resistentes);
  • Streptococcus pneumoniae.
    Obs.: estafilococos meticilina-resistentes são uniformemente resistentes à cefazolina.

Aeróbicos gram-negativos:

  • Klebsiella spp.;
  • Escherichia coli;
  • Enterobacter aerogenes;
  • Proteus mirabilis;
  • Haemophilus influenzae;
    A maioria das cepas7 de Proteus indol positivos (Proteus vulgaris), Enterobacter cloacae, Morganella morganii e Providencia rettgeri é resistente. Serratia, Pseudomonas, Acinetobacter (anteriormente Mima-Herellea) são quase uniformemente resistentes à cefazolina.

Testes de suscetibilidade

Técnicas de difusão: métodos quantitativos baseados na medição do diâmetro do halo proporcionam as estimativas mais precisas da suscetibilidade de micro-organismos aos antibióticos. Um procedimento deste tipo1 tem sido recomendado para testes de suscetibilidade à cefazolina com uso de discos.

O teste de suscetibilidade de Staphylococcus spp., padronizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI), com um único disco com 30 mcg de cefazolina, deve ser interpretado de acordo com os seguintes critérios:

Diâmetro do halo (mm)

Interpretação

≥ 18

Suscetível

15–17

Intermediário

≤ 14

Resistente

Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados, respondendo à terapia. Um resultado “intermediário” sugere que o micro-organismo deve ser suscetível se altas doses forem usadas ou se a infecção13 estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos (por ex.: urina33). Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o micro-organismo e outra terapia deve ser selecionada. Procedimentos padronizados requerem o uso de micro-organismos de controle laboratorial. O disco com 30 mcg de cefazolina deve apresentar os seguintes halos de inibição:

Micro-organismo

Diâmetro do halo (mm)

Escherichia coli ATCC 25922

Staphylococcus aureus ATCC 25923

21–27

29–35


Técnicas de diluição: usar o método de diluição (caldo ou ágar) padronizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) ou equivalente. Os valores de concentração inibitória mínima (CIM) obtidos para Staphylococcus spp. devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:

CIM (mcg/mL)

Interpretação

≥ 8

Suscetível

16

Intermediário

≤ 32

Resistente

Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se altas doses forem usadas ou se a infecção13 estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos (por ex.: urina33). Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o micro-organismo e outra terapia deve ser selecionada. Procedimentos padronizados requerem o uso de micro-organismos de controle laboratorial. A cefazolina-padrão deve fornecer os seguintes valores de CIM:

Micro-organismo

Diâmetro do halo (mm)

Staphylococcus aureus ATCC 29213

Escherichia coli ATCC 25922

0,25–1

1–4

CONTRAINDICAÇÕES

A cefazolina sódica é contraindicada em pacientes com histórico de alergia40 a antibióticos do grupo das cefalosporinas, penicilina, derivados da penicilina e penicilamina.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Antes do tratamento com cefazolina sódica ser instituído, um cuidadoso questionamento deve ser feito para determinar se o paciente já apresentou reações de hipersensibilidade a outros medicamentos, particularmente à cefazolina, outras cefalosporinas, penicilinas ou penicilaminas. Recomenda-se cuidado especial ao administrar cefazolina a pacientes penicilino-sensíveis, pois a hipersensibilidade cruzada entre antibióticos betalactâmicos pode ocorrer em até 10% dos pacientes com histórico de alergia40 a penicilina. Se uma reação alérgica41 a cefazolina ocorrer, interrompa o tratamento com o medicamento. Reações de hipersensibilidade aguda graves podem requerer tratamento com epinefrina (adrenalina42) e outras medidas de emergência43, incluindo oxigênio, fluidos endovenosos, anti-histamínicos endovenosos, corticosteroides, aminas pressoras e monitoração das vias aéreas, conforme indicação clínica.

Foram relatados casos de colite44 pseudomembranosa com quase todos os agentes antibacterianos incluindo a cefazolina, cuja gravidade pode variar de leve a risco de morte. Portanto, deve-se considerar este diagnóstico45 em pacientes que apresentem diarreia46 após administração de agentes antibacterianos. O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon47 e pode permitir o aumento de crescimento de clostrídeos. Estudos indicam que a toxina48 produzida pelo Clostridium difficile é uma das causas primárias da colite44 associada ao uso de antibióticos.

Estabelecido o diagnóstico45 de colite44 pseudomembranosa, medidas terapêuticas apropriadas devem ser iniciadas. Os casos leves de colite44 pseudomembranosa geralmente respondem apenas com a interrupção do tratamento. Em casos de colite44 moderada a grave, o tratamento deve incluir sigmoidoscopia, estudos bacteriológicos apropriados e suplementação49 de líquidos, eletrólitos50 e proteínas51. Quando não há melhora após a interrupção da droga ou quando a colite44 é grave, deve-se utilizar um antibacteriano eficaz para o tratamento de colite44. Outras causas de colites devem ser excluídas.

A cefazolina, assim como todas as cefalosporinas, deve ser prescrita com cautela a indivíduos com história de doença gastrintestinal, particularmente colite44.

O uso prolongado da cefazolina pode resultar em crescimento aumentado de micro-organismos não suscetíveis. A observação clínica cuidadosa do paciente é essencial.

Quando a cefazolina é administrada a pacientes com baixo débito urinário52 devido à diminuição da função renal53, uma dose diária menor é necessária (ver item “8. Posologia e modo usar”).

Assim como com outros antibióticos betalactâmicos, convulsões podem ocorrer se altas doses forem administradas a pacientes com diminuição da função renal53 (ver item “8. Posologia e modo usar”).

A administração intratecal de cefazolina não está aprovada; houve relatos de toxicidade54 grave ao sistema nervoso central55, incluindo convulsões, quando a cefazolina foi administrada por esta via.

Carcinogênese, mutagênese

Não foram realizados estudos mutagênicos e de longa duração em animais para avaliar o potencial carcinogênico da cefazolina.

Gravidez56 e Lactação57

Estudos de reprodução58 foram realizados em camundongos, ratos e coelhos, com doses até 25 vezes superiores à dose humana habitual, e não revelaram nenhuma evidência de prejuízo sobre a fertilidade ou dano ao feto59 causado por cefazolina.

Entretanto, não há estudos bem controlados em mulheres grávidas e os estudos de reprodução58 em animais nem sempre são preditivos da resposta humana.

Categoria de Risco B – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiência em animais não foram encontrados riscos, mas foram encontrados efeitos colaterais60 que não foram confirmados nas mulheres, especialmente durante o último trimestre de gravidez56.

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Trabalho de parto: Quando a cefazolina foi administrada antes da cirurgia cesariana, os níveis do medicamento no sangue do cordão umbilical32 foram aproximadamente um quarto a um terço dos níveis do medicamento na mãe. A droga parece não ter nenhum efeito adverso no feto59.

Uso na lactação57A cefazolina está presente em níveis muito baixos no leite materno. Entretanto, não foram documentados problemas.

Populações especiais

Uso em pacientes com diminuição da função renal53Pacientes podem necessitar de um ajuste de dose se houver diminuição da função renal53.

Uso em crianças: A segurança e a eficácia em prematuros ainda não foram estabelecidas (ver item “8. Posologia e modo de usar”).

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

aminoglicosídeos (ex.: amicacina, gentamicina e tobramicina): um aumento na incidência12 de nefrotoxicidade61 foi relatado após a administração concomitante de antibióticos cefalosporínicos e aminoglicosídeos. Não se recomenda a mistura de cefazolina com outras medicações. A mistura de antibacterianos betalactâmicos (penicilinas e cefalosporinas) e aminoglicosídeos pode resultar na inativação de ambas as substâncias. Se clinicamente necessário, elas devem ser administradas separadamente (não misturá-las no mesmo frasco ou numa mesma bolsa endovenosa).

varfarina: os efeitos anticoagulantes62 da varfarina foram aumentados com a utilização concomitante com cefazolina. Pode ser necessário reduzir a dose de varfarina.

heparina: o uso concomitante de cefazolina e heparina pode aumentar o risco de sangramento.

probenecida: a probenecida aumenta as concentrações plasmáticas de cefazolina e pode aumentar os riscos de toxicidade54.

Interações com testes laboratoriais

Reações falso-positivas para glicose63 na urina33 podem ocorrer com solução de Benedict ou solução de Fehling, mas não com testes enzimáticos.

Testes de antiglobulina (Coombs) diretos e indiretos positivos ocorreram em pacientes que receberam cefazolina; este fato também pode ocorrer em neonatos64 cujas mães receberam cefalosporinas antes do parto.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (15–30°C); proteger da luz.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).

Depois de preparado este medicamento pode ser utilizado em até 12 horas se mantido em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C), protegido da luz ou em até 24 horas se mantido sobre refrigeração (entre 2° e 8°C), protegido da luz (ver item “8. Posologia e modo de usar”).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Aspecto físico (pó): pó cristalino65 branco a quase branco.

Aspecto físico (solução reconstituída): solução límpida, incolor a levemente amarelada, isenta de partículas estranhas visíveis.

Como ocorre com outras cefalosporinas, a cor da solução reconstituída e/ou diluída de cefazolina sódica pode escurecer durante a armazenagem, porém a potência do produto permanece inalterada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

POSOLOGIA

Atenção: as doses são dadas em termos de cefazolina.

Adultos e adolescentes

Infecção13 urinária aguda (não complicada): 1 g a cada 12 horas por infusão endovenosa.

Pneumonia17 pneumocócica: 500 mg a cada 12 horas por infusão endovenosa.

Endocardite19 (profilaxia): 1 g, 30 minutos antes da cirurgia, por infusão endovenosa.

Profilaxia cirúrgica (infusão endovenosa)

  • Antes da cirurgia: 1 g, 30 a 60 minutos antes do início da cirurgia.
  • Durante a cirurgia (procedimentos com duração de 2 horas ou mais): 500 mg a 1 g.
  • Depois da cirurgia: 500 mg a 1 g a cada 6 a 8 horas, até 24 horas após a cirurgia.
    É importante que a dose pré-operatória seja administrada exatamente (30 minutos a uma hora) antes do início da cirurgia de tal modo que níveis adequados de cefazolina estejam presentes no sangue66 e nos tecidos no momento da incisão28 cirúrgica inicial.
    Em cirurgias onde a ocorrência de uma infecção13 pode ser particularmente devastadora (por exemplo, cirurgia cardíaca a céu aberto ou artroplastia prostética), a administração profilática da cefazolina deve ser continuada por 3 a 5 dias após o término da cirurgia.

Outras infecções3

  • Infecções3 leves: 250 a 500 mg a cada 8 horas, por infusão endovenosa.
  • Infecções3 moderadas a graves: 500 mg a 1 g, a cada 6 a 8 horas, por infusão endovenosa.

Limite de dose para adultos: 6 g por dia, embora em raras ocasiões doses de até 12 g por dia foram utilizadas.

Crianças

Endocardite19 (profilaxia): 25 mg por quilograma de peso corporal, 30 minutos antes do início do procedimento, por infusão endovenosa.

Outras infecções3

  • Crianças a partir de 1 mês de idade (infusão endovenosa)
    • Infecção13 leve a moderada: 6,25 a 12,5 mg por quilograma de peso corporal a cada 6 horas ou 8,3 a 16,7 mg por quilograma de peso corporal a cada 8 horas.
    • Infecção13 grave: 25 mg por quilograma de peso corporal a cada 6 horas ou 33,3 mg por quilograma de peso corporal a cada 8 horas.
  • Crianças com menos de 1 mês de idade (infusão endovenosa): 20 mg por quilograma de peso corporal, a cada 8 ou 12 horas.

Idosos

Pode ser necessário ajustar a dose em função da condição renal53 (ver “Adultos com diminuição da função renal”).

Limite de dose para idosos acima de 75 anos de idade: 500 mg a cada 8 horas (mesmo com clearance de creatinina39 normal).

Pacientes com diminuição da função renal53

Adultos com diminuição da função renal53: após uma dose inicial apropriada à gravidade do caso, as doses devem ser ajustadas de acordo com esquema abaixo que considera o clearance de creatinina39 (ver Tabela 1).

Tabela 1. ajuste de dose para adultos com diminuição da função renal53

Clearance de creatinina39 (mL/min)

Dose

≥ 55

Dose usual

35–54

Dose usual a cada 8 ou 12 horas

11–34

Metade da dose usual a cada 12 horas

≤ 10

Metade da dose usual a cada 18 ou 24 horas

Crianças com diminuição da função renal53: após uma dose inicial apropriada à gravidade do caso, as doses devem ser ajustadas de acordo com o esquema abaixo que considera o clearance da creatinina39 (ver Tabela 2).


Tabela 2. ajuste de dose para crianças com diminuição da função renal53

Clearance de creatinina39 (mL/min)

Dose

≥ 70

Dose usual para crianças

40–70

7,5 a 30 mg por quilograma de peso corporal a cada 12 horas

20–40

3,1 a 12,5 mg por quilograma de peso corporal a cada 12 horas

5–20

2,5 a 10 mg por quilograma de peso corporal a cada 24 horas

Duração do tratamento

Como na terapia com antibióticos em geral, o tratamento com cefazolina sódica deve ser prolongado por um mínimo de 48 a 72 horas após abaixar a temperatura do paciente, ou após a constatação da eliminação da erradicação bacteriana.

MODO DE USAR

Atenção: frequentemente os hospitais reconstituem produtos injetáveis utilizando agulhas 40x12, que aumentam a incidência12 de pequenos fragmentos67 de rolha serem levados para dentro do frasco durante o procedimento. Agulhas 30x8 ou 25x8, embora dificultem o processo de reconstituição, tem menor probabilidade de carregarem partículas de rolha para dentro dos frascos. Deve- se, no entanto, sempre inspecionar visualmente os produtos antes da administração, descartando-os se contiverem partículas.

O produto preparado em capela de fluxo unidirecional (laminar) validado pode ser armazenado pelos tempos descritos a seguir. Para produtos preparados fora desta condição, recomenda-se o uso imediato.

via intramuscular

Reconstituição

  • Diluente: lidocaína 0,5% ou água para injetáveis.
  • Volume: 2,5 mL.
    Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 3,2 mL e concentração de aproximadamente 312,5 mg/mL. Aspecto da solução reconstituída: solução límpida, incolor a levemente amarelada, isenta de partículas estranhas visíveis.

Estabilidade após reconstituição

  • Temperatura ambiente (entre 15° e 30°C): 12 horas, protegido da luz.
  • Refrigeração (entre 2°C a 8°C): 24 horas, protegido da luz.
    Atenção: como ocorre com outras cefalosporinas, a cor da solução reconstituída de cefazolina sódica pode escurecer durante a armazenagem, porém a potência do produto permanece inalterada.

Administração: injetar em grande massa muscular. Em adultos, nas nádegas68 (quadrante superior externo); em crianças, na face69 lateral da coxa70.
Atenção: o produto reconstituído com lidocaína 0,5% não pode ser administrado por via endovenosa.

infusão endovenosa

Reconstituição

  • Diluente: água para injetáveis.
  • Volume: 10 mL.
    Após reconstituição, o produto tem volume final de aproximadamente 10,6 mL e concentração de aproximadamente 94 mg/mL.

Estabilidade após reconstituição

  • Temperatura ambiente (entre 15° e 30°C): 12 horas, protegido da luz.
  • Refrigeração (entre 2° e 8°C): 24 horas, protegido da luz.
    Atenção: como ocorre com outras cefalosporinas, a cor da solução reconstituída de cefazolina sódica pode escurecer durante a armazenagem, porém a potência do produto permanece inalterada.

Diluição

  • Diluente: cloreto de sódio 0,9% ou glicose63 5%.
  • Volume: 50 mL a 100 mL.
    Após diluição com 100 mL, o produto tem concentração de aproximadamente 9 mg/mL.

Aspecto da solução diluída: solução límpida, incolor a levemente amarelada, isenta de partículas estranhas visíveis.

Estabilidade após diluição

  • Temperatura ambiente (entre 15° e 30°C): 12 horas, protegido da luz.
  • Refrigeração (entre 2° e 8°C): 24 horas, protegido da luz.
    Atenção: como ocorre com outras cefalosporinas, a cor da solução reconstituída de cefazolina sódica pode escurecer durante a armazenagem, porém a potência do produto permanece inalterada.

Tempo de infusão: 30 a 60 minutos.

Outras soluções compatíveis:

  • glicose63 10%;
  • glicose63 5 % em Ringer Lactato71;
  • glicose63 5 % em cloreto de sódio 0,9 %;
  • glicose63 5 % em cloreto de sódio 0,45 %;
  • glicose63 5 % em cloreto de sódio 0,2 %;
  • injeção72 de Ringer Lactato71;
  • açúcar73 invertido 10 % em água estéril para injeção72;
  • injeção72 de Ringer;
  • bicarbonato de sódio 5 %.

Incompatibilidades: não se recomenda a mistura de cefazolina com outras medicações. A mistura de antibacterianos betalactâmicos (penicilina e cefalosporinas) e aminoglicosídeos pode resultar em inativação de ambas substâncias. Se clinicamente necessário elas devem ser administradas separadamente (não misturá-las no mesmo frasco ou numa mesma bolsa endovenosa).

REAÇÕES ADVERSAS

Reações adversas raras

  • Hipersensibilidade: anafilaxia74, eosinofilia75, prurido76, febre77 à droga, erupções cutâneas78 e Síndrome de Stevens-Johnson79.
  • Reações locais: raros casos de flebite23 no local da injeção72 foram relatados.
  • Gastrintestinais: diarreia46, estomatite80 por Candida, vômitos81 e náuseas82, cólicas83 de estômago84, anorexia85 e colite44 pseudomembranosa. O início dos sintomas86 da colite44 pseudomembranosa pode ocorrer durante ou após o tratamento com antibióticos (ver item “5. Advertências e precauções”).

Reações adversas muito raras

  • Hematológicas: neutropenia87, leucopenia88, trombocitopenia89 e trombocitemia.
  • Hepáticas90 e renais: elevação transitória de AST, ALT, uremia38 e fosfatase alcalina37 foram observadas sem evidências clínicas de prejuízo renal53 ou hepático.
  • Outras reações: prurido76 genital e anal (incluindo prurido76 vulvar, monilíase genital e vaginite91).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Sinais14 e sintomas86

Os sinais14 e sintomas86 tóxicos após uma superdose de cefazolina podem incluir dor, inflamação92 e flebite23 no local da injeção72.

A administração de grandes doses inadequadas de cefalosporinas parenterais pode causar tontura93, parestesia94 e cefaleia95. Após uma superdose podem ocorrer convulsões com algumas cefalosporinas, particularmente em pacientes com insuficiência renal96, nos quais pode ocorrer acúmulo.

As anormalidades nos valores de laboratório que podem ocorrer, após uma superdose, incluem elevações na creatinina39, nitrogênio ureico sanguíneo (BUN), enzimas hepáticas97 e bilirrubina98, teste de Coombs positivo, trombocitose99, trombocitopenia89, eosinofilia75, leucopenia88 e aumento do tempo de protrombina100.

Tratamento

Ao tratar uma superdose, considerar a possibilidade de superdose de múltiplas drogas, interação entre drogas e de cinética101 inusitada da droga no paciente.

Se ocorrerem convulsões, a droga deve ser suspensa imediatamente e uma terapia anticonvulsivante deve ser administrada, se clinicamente indicado. Proteger a passagem de ar para o paciente e manter ventilação102 e perfusão. Monitorar e manter meticulosamente dentro de limites aceitáveis os sinais vitais103 do paciente, os gases do sangue66, eletrólitos50 séricos, etc. Em casos de superdose grave, especialmente em pacientes com insuficiência renal96, deve ser considerada a hemodiálise104 e hemoperfusão combinada, se falhar a resposta com outras terapias. Contudo, não há dados disponíveis sobre esta terapia.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
 

Registro MS – 1.0497.1340
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas CRF-SP: 49136

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Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
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SAC 0800 11 1559

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Grama: 1. Designação comum a diversas ervas da família das gramíneas que formam forrações espontâneas ou que são cultivadas para criar gramados em jardins e parques ou como forrageiras, em pastagens; relva. 2. Unidade de medida de massa no sistema c.g.s., equivalente a 0,001 kg . Símbolo: g.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Febre reumática: Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
5 Nasofaringe;: Parte nasal da faringe, situada acima do nível do palato mole.
6 Trato Urinário:
7 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
8 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
9 Trato Biliar: Os DUCTOS BILIARES e a VESÍCULA BILIAR.
10 Prostatite: Quadro de inflamação da próstata.
11 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
12 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
13 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
14 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
15 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
16 Bacteriúria: Presença de bactérias na urina. Normalmente a urina é estéril, ou seja, não contem microorganismos.
17 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
18 Bacteremia: Presença de bactérias no sangue, porém sem que as mesmas se multipliquem neste. Quando elas se multiplicam no sangue chamamos “septicemia”.
19 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
20 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
21 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
22 Incisões: 1. Corte ou golpe com instrumento cortante; talho. 2. Em cirurgia, intervenção cirúrgica em um tecido efetuada com instrumento cortante (bisturi ou bisturi elétrico); incisura.
23 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
24 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
25 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
26 Aorta Abdominal: Porção da aorta que tem início no DIAFRAGMA e termina na bifurcação em artérias ílicas comuns direita e esquerda.
27 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
28 Incisão: 1. Corte ou golpe com instrumento cortante; talho. 2. Em cirurgia, intervenção cirúrgica em um tecido efetuada com instrumento cortante (bisturi ou bisturi elétrico); incisura.
29 Eletiva: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
30 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
31 Líquido sinovial: Gel viscoso e transparente que lubrifica as estruturas que banha, minorando o atrito entre elas. Ele é encontrado na cavidade da cápsula articular.
32 Sangue do Cordão Umbilical: Sangue do feto. A troca de nutrientes e de resíduos entre o sangue fetal e o materno ocorre através da PLACENTA. O sangue do cordão é o sangue contido nos vasos umbilicais (CORDÃO UMBILICAL) no momento do parto.
33 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
34 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
35 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
36 Bilirrubinas: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
37 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
38 Uremia: Doença causada pelo armazenamento de uréia no organismo devido ao mal funcionamento renal. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, fraqueza e confusão mental.
39 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
40 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
41 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
42 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
43 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
44 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
45 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
46 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
47 Cólon:
48 Toxina: Substância tóxica, especialmente uma proteína, produzida durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capaz de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
49 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
50 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
51 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
52 Débito urinário: É a quantidade de urina eliminada pelos rins em um dado período de tempo. Os rins recebem um fluxo sanguíneo de 1.100 ml/minuto, cerca de 23% do débito cardíaco. A diurese normal significa um débito urinário de 800 a 1.800 ml/24 horas.
53 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
54 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
55 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
56 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
57 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
58 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
59 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
60 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
61 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
62 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
63 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
64 Neonatos: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
65 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
66 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
67 Fragmentos: 1. Pedaço de coisa que se quebrou, cortou, rasgou etc. É parte de um todo; fração. 2. No sentido figurado, é o resto de uma obra literária ou artística cuja maior parte se perdeu ou foi destruída. Ou um trecho extraído de uma obra.
68 Nádegas:
69 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
70 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
71 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
72 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
73 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
74 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
75 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
76 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
77 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
78 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
79 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
80 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
81 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
82 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
83 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
84 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
85 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
86 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
87 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
88 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
89 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
90 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
91 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
92 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
93 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
94 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
95 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
96 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
97 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
98 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
99 Trombocitose: É o número excessivo de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitopenia. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é superior a 750.000/mm³ (e particularmente acima de 1.000.000/mm³) justifica-se investigação e intervenção médicas. Quanto à origem, pode ser reativa ou primária (provocada por doença mieloproliferativa). Apesar de freqüentemente ser assintomática (particularmente quando se origina como uma reação secundária), pode provocar uma predisposição para a trombose.
100 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
101 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
102 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
103 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
104 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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