Preço de Pegintron (Injetável 200 mcg e 300 mcg) em Fairfield/SP: R$ 0,00

Pegintron (Injetável 200 mcg e 300 mcg)

SCHERING-PLOUGH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 08/07/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Pegintron®
alfapeginterferona 2b
liofilizado1 200 mcg; 300 mcg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

liofilizado1 para solução injetável
200 mcg/0,5 mL: embalagem com 1 frasco-ampola + ampola de diluente; 300 mcg/0,5 mL: embalagem com 1 frasco-ampola + ampola de diluente.

USO SUBCUTÂNEO2
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola de Pegintron® 200 mcg/0,5 mL contém:

alfapeginterferona 2b (concentração após reconstituição de 200 mcg/0,5 mL) 296 mcg
diluente 0,7 mL

Excipientes: fosfato de sódio dibásico anidro, fosfato de sódio monobásico di-hidratado, sacarose, polissorbato 80.
Composição do diluente: água para injetáveis.


Cada frasco-ampola de Pegintron® 300 mcg/0,5 mL contém:

alfapeginterferona 2b (concentração após reconstituição de 300 mcg/0,5 mL) 444 mcg
diluente 0,7 mL

Excipientes: fosfato de sódio dibásico anidro, fosfato de sódio monobásico di-hidratado, sacarose, polissorbato 80.
Composição do diluente: água para injetáveis.

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Pegintron® é indicado como tratamento adjuvante de pacientes com melanoma3 estágio III (de alto risco), evidenciado por doença linfonodal microscópica (N1 – linfonodos4 não palpáveis, descobertos por biópsia5 do linfonodo6 sentinela) e presença de ulceração7.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A alfainterferona 2b é uma proteína produzida por técnicas de DNA recombinante, a partir de fermentação bacteriana de uma linhagem de E. coli. Estudos in vitro e in vivo sugerem que a atividade biológica da alfapeginterferona 2b é derivada de sua molécula alfainterferona 2b.

O mecanismo pelo qual a alfapeginterferona 2b exerce seus efeitos em pacientes com melanoma3 é desconhecido.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Para especificações e melhor compreensão dos critérios que contraindiquem o uso de Pegintron®, recomendamos que você consulte seu médico.

Este medicamento é contraindicado para uso por:

  • Pessoas com alergia8 à alfapeginterferona 2b, a qualquer interferona ou a qualquer componente deste produto;
  • Pessoas com hepatite9 autoimune10;
  • Pessoas com doença no fígado11, sem controle, em estado avançado;

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Para especificações e melhor compreensão dos critérios que devem ser seguidos com o uso de Pegintron®, recomendamos que você consulte seu médico.

Tome cuidados especiais ao utilizar Pegintron®:

se você já teve depressão ou desenvolver sintomas12 relacionados à depressão (sentimentos de tristeza, abatimento) durante o tratamento com Pegintron®;

  • algumas pessoas ficam deprimidas após tomar Pegintron® em monoterapia e, em alguns casos, as pessoas podem ter pensamentos suicidas ou comportamento agressivo. Procure seu médico se notar que está se tornando depressivo ou se estiver apresentando pensamentos suicidas ou, ainda, mudança no seu comportamento. Você deve levar em conta a possibilidade de pedir a um membro da família ou amigo que lhe ajude a ficar alerta para os sinais13 de depressão ou mudança de comportamento;
  • se já teve problemas mentais ou psiquiátricos graves;
  • se teve um ataque cardíaco ou problemas no coração14;
  • se desenvolveu sintomas12 de reações alérgicas graves, como dificuldade para respirar, asma15 ou urticária16 (coceira) enquanto estiver utilizando este medicamento, procure seu médico imediatamente;
  • se já teve problemas no fígado11;
  • se teve doença no rim17, seu médico pode prescrever uma dose menor que a usual e monitorar seus valores sanguíneos regularmente durante o tratamento;
  • se já foi submetido a transplante de rim17 ou fígado11, o tratamento com interferona pode aumentar o risco de rejeição ao órgão. Converse com o seu médico sobre esse assunto;
  • se desenvolver sintomas12 associados a resfriado ou a outra infecção18 respiratória, como febre19, tosse, ou dificuldade para respirar, procure seu médico;
  • se tiver diabetes20 mellitus ou hipertensão21, ou apresentar problemas de visão22, seu médico poderá solicitar exames dos olhos23;
  • se tiver problemas de tireoide24;
  • Se tiver psoríase25, esta poderá piorar durante o tratamento com Pegintron®.

Hidratação

Deve-se manter uma hidratação adequada em pacientes tratados com Pegintron® porque, em alguns pacientes tratados com alfainterferona, observou-se hipotensão26 relacionada à redução hídrica; portanto, pode haver necessidade de reposição hídrica.

Gravidez27 e Lactação28

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Consulte seu médico antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez27 ou amamentação29. Pegintron® não é recomendado durante a gravidez27. Seus efeitos sobre o feto30 não são conhecidos. Se estiver planejando engravidar, converse com seu médico antes de iniciar o tratamento com Pegintron®.

Não se sabe se o produto passa para o leite humano; portanto, não amamente se você estiver tomando Pegintron®.

Populações especiais

Uso pediátrico: Pegintron® não é recomendado para uso em crianças e adolescentes com idade abaixo de 18 anos.

Uso em idosos (com idade maior que 65 anos): Não se sabe se pacientes com idade de 65 anos ou mais respondem diferentemente dos indivíduos mais jovens.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Evite dirigir ou operar máquinas se ocorrer desenvolvimento de fadiga31, sonolência ou confusão, enquanto estiver utilizando Pegintron®.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Atenção, diabéticos: contém AÇÚCAR32.

Interações medicamentosas

Não foram realizados estudos de interação medicamentosa com alfapeginterferona 2b nas doses usadas para o tratamento de melanoma3.

Deve haver monitoramento médico quando este medicamento for usado em combinação com fármacos metabolizados por CYP1A2 ou CYP2D6, pois o efeito terapêutico destes medicamentos pode ser alterado.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde33.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar sob refrigeração (entre 2 e 8°C). Não congelar.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após a reconstituição com a água para injetáveis fornecida, a solução deve ser utilizada imediatamente, mas pode ser utilizada em até 24 horas quando armazenada entre 2 e 8°C. A solução reconstituída não contém conservantes.

Mantenha-a longe do calor.

Características físicas e organolépticas do produto

Pegintron® poderá se apresentar como um pó branco ou como um sólido compactado, que pode estar inteiro ou fragmentado. Após a reconstituição, a solução é límpida, incolor e livre de partículas visíveis, podendo apresentar um pequeno anel de minúsculas bolhas ao redor da superfície.

Pegintron® não apresenta características organolépticas específicas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

POSOLOGIA

Adultos

Pré-medicação: É recomendada pré-medicação oral com 500-1.000 mg de paracetamol, 30 minutos antes da primeira dose de Pegintron®. Se necessário, a medicação com 500-650 mg de paracetamol a cada 4 a 6 horas pode ser continuada, mas não deve exceder 3.000 mg/dia.

Dose recomendada para indução e manutenção: A dose recomendada de Pegintron® para melanoma3 é de 6 mcg/kg/semana por via subcutânea34 em 8 doses (fase de indução), seguida de 3 mcg/kg/semana por via subcutânea34 (fase de manutenção) conforme tolerado para um tratamento com duração total de até 5 anos. A dose deve ser ajustada para manter a escala de desempenho da Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG PS) de 0 a 1. O volume de Pegintron® injetado depende do peso do paciente.

Como usar

Seu médico prescreveu Pegintron® especificamente para você e para a sua condição atual, determinando a dose com base no seu peso. Se necessário, a dose poderá ser alterada durante o tratamento.

Se tiver a impressão de que os efeitos de Pegintron® estão muito fortes ou muito fracos, converse com o seu médico.

Pegintron® é indicado para administração por via subcutânea34; isso significa que ele é injetado com uma agulha curta na camada de gordura35 que fica sob a pele36.

Prepare a dose a ser utilizada no momento do uso. Observe atentamente a solução reconstituída antes da administração. Não utilize se a solução apresentar mudança de coloração ou presença de partículas. Utilize Pegintron® uma vez por semana, sempre no mesmo dia da semana e no mesmo período do dia. Esse procedimento lhe ajudará a não se esquecer de tomar a sua dose.

Utilize Pegintron® exatamente como prescrito por seu médico, não exceda a dose recomendada e não a use por um período maior do que o prescrito.

Reconstituição

Usando seringa37 de 1 mL esterilizada e uma agulha para injeção38, injete LENTAMENTE 0,7 mL de diluente no frasco de Pegintron®, fazendo com que o jato de líquido escorra pela parede de vidro do frasco. É aconselhável não direcionar o jato diretamente para o pó branco (compactado ou não) ou injetar o diluente rapidamente, uma vez que isso produzirá uma quantidade maior de bolhas. A solução poderá se apresentar opaca ou borbulhante durante alguns minutos. Gire o frasco suavemente com movimentos de rotação para completar a dissolução do pó. Não agite, apenas vire suavemente o frasco de cabeça39 para baixo. O conteúdo deverá estar completamente dissolvido. Assim que a solução estiver preparada e todas as bolhas tiverem subido para a superfície da solução, deve-se obter uma solução límpida com um pequeno anel de minúsculas bolhas ao redor da superfície.

Após a reconstituição, a solução é límpida, incolor e livre de partículas visíveis, podendo apresentar um pequeno anel de minúsculas bolhas ao redor da superfície. Em seguida, retire a dose apropriada com uma seringa37 para injeção subcutânea40 e injete (veja Medindo a dose de Pegintron® após reconstituição). A concentração indicada no rótulo estará contida em 0,5 mL da solução reconstituída.

Como todo produto parenteral, ou seja, não administrado por via digestiva, verifique visualmente a solução reconstituída antes da administração. Não administre se houver alteração da cor. Despreze toda solução não utilizada. Pegintron® não deve ser misturado com outros medicamentos injetáveis.

Estabilidade da solução reconstituída

A estabilidade da solução reconstituída foi demonstrada durante 24 horas em temperatura entre 2 e 8°C. Pegintron® não pode ser misturado com outros medicamentos injetáveis. Do ponto de vista microbiológico41, o produto reconstituído deve ser usado imediatamente; caso contrário, o tempo de armazenamento e as condições prévias ao uso serão responsabilidade do usuário. Normalmente, o tempo de armazenamento não poderá ultrapassar 24 horas em temperaturas entre 2 e 8°C.

Medindo a dose de Pegintron® após a reconstituição

Vire o frasco e a seringa37 de cabeça39 para baixo com uma das mãos42, assegurando-se de que a ponta da agulha esteja na solução reconstituída de Pegintron®. A outra mão43 moverá o êmbolo44 lentamente para a retirada da dose prescrita pelo seu médico.

Segure a seringa37 com a agulha no frasco apontada para cima, remova a seringa37 da agulha comprida deixando-a no frasco e sem tocar a ponta da seringa37. Pegue uma agulha curta e coloque-a firmemente na ponta da seringa37. Remova cuidadosamente o protetor da agulha. Se houver bolhas de ar na seringa37, puxe o êmbolo44 levemente para trás e dê batidinhas leves na seringa37, com a agulha apontando para cima, até que elas desapareçam. Empurre o êmbolo44 lentamente de volta para a dose correta. Ponha de volta o protetor da agulha e coloque a seringa37 com a agulha em uma superfície plana.

Certifique-se de que a solução esteja à temperatura ambiente de até 25°C. Se a solução estiver fria, aqueça a seringa37 entre as palmas das mãos42. Inspecione visualmente a solução reconstituída antes da administração; não utilize se houver mudança de coloração ou partículas presentes. A solução está pronta para ser utilizada.

Injetando a solução

Selecione o local da injeção38, sendo que os melhores locais são os tecidos com uma camada de gordura35 entre a pele36 e o músculo, tais como coxa45, superfície externa do braço (você pode precisar da ajuda de outra pessoa para utilizar esse local), abdome46 (com exceção do umbigo47 e da cintura). Se o paciente for muito magro, use apenas a coxa45 ou a superfície externa do braço.

Varie o local da injeção38 a cada aplicação

No local em que a injeção38 será aplicada, limpe e faça assepsia48 da pele36 com álcool. Espere secar. Remova o protetor da agulha. Com uma mão43, aperte uma dobra de pele36 livre. Com a outra mão43, segure a seringa37 como se fosse uma caneta. Insira a agulha na pele36 puxada em um ângulo de aproximadamente 45°. Após a inserção da agulha, remova a mão43 usada para puxar a pele36 e a use para segurar o êmbolo44 da seringa37. Puxe o êmbolo44 para trás bem lentamente com uma mão43. Se entrar sangue49 na seringa37 é porque a agulha perfurou um vaso sanguíneo. Não injete nesse local; retire a agulha e repita o procedimento. Injete a solução empurrando todo o êmbolo44 suavemente.

Puxe a agulha verticalmente para fora da pele36. Pressione o local da injeção38 com uma pequena bandagem ou gaze esterilizada durante alguns segundos, se necessário. Não massageie o local da aplicação. Se continuar sangrando, cubra com uma bandagem adesiva.

Incompatibilidades

Pegintron® deve ser reconstituído somente com o diluente fornecido com o produto e não deve ser misturado com outros medicamentos.

O FRASCO, A AMPOLA E OS MATERIAIS PARA A INJEÇÃO38 SÃO DE USO ÚNICO E DEVEM SER DESCARTADOS. COLOQUE AS SERINGAS E AS AGULHAS DE MODO SEGURO EM UM RECIPIENTE FECHADO.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Utilize Pegintron® uma vez por semana, sempre no mesmo dia da semana e no mesmo período do dia. Esse procedimento lhe ajudará a não se esquecer de tomar a sua dose.

Utilize Pegintron® exatamente como prescrito por seu médico, não exceda a dose recomendada e não a use por um período maior do que o prescrito.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Além dos efeitos necessários para seu tratamento, os medicamentos podem causar efeitos não desejados. Apesar de nem todos esses efeitos colaterais50 ocorrerem, você deve procurar atendimento médico caso algum deles ocorra.

A segurança de Pegintron® foi avaliada em um estudo clínico envolvendo 608 pacientes com melanoma3 estágio III tratados por até 5 anos.

Os seguintes eventos adversos mais comuns foram relatados por pacientes na fase de indução e manutenção do tratamento: cansaço, dor muscular, dor de cabeça39, febre19, anorexia51 (falta de apetite), náusea52, calafrios53, reação no local da injeção38.

Em pacientes avaliados no estudo clínico, os eventos adversos de especial interesse relatados são os seguintes: fadiga31 (cansaço) de qualquer gravidade foi relatada como um evento adverso grave em 7% dos pacientes. Fadiga31 de grau 3 ou 4 foi relatada em 16% dos pacientes. Depressão de qualquer gravidade foi relatada em 59% dos pacientes com melanoma3. No geral, 11 pacientes com melanoma3 relataram depressão severa. Vinte e três pacientes com melanoma3 (4%) relataram uma ou mais reações adversas de qualquer grau relacionadas com distúrbios cardíacos. Distúrbios cardíacos foram relatados como eventos adversos severos em 2% dos pacientes. Distúrbio cardíaco, como um evento adverso associado com a descontinuação do estudo, foi relatado em 9 pacientes (1%).

Outros eventos adversos clinicamente significantes que foram relatados em menos de 5% dos pacientes com melanoma3 recebendo Pegintron® incluem anemia54, diminuição de glóbulos sanguíneos55 brancos, quadro febril com diminuição de glóbulos sanguíneos55 brancos, redução de plaquetas56 sanguíneas, trombocitopenia57, inchaço58 dos linfonodos4 (gânglios linfáticos59), conjuntivite60, olhos23 secos, capacidade visual diminuída, trombose61 das veias62 da retina63, alterações da tireoide24, cólica menstrual, aumento da glicose sanguínea64, elevação no sódio sanguíneo, aumento de triglicerídeos sanguíneos, diminuição do cálcio sanguíneo, gota65, boca66 seca, inflamação67 da boca66, dor no abdome46, prisão de ventre, infecção18, infecção18 de pele36, infecção18 de urina68, infecção18 de ferida, infecção18 por fungos, infecção18 por vírus69, abscesso70, inflamação67 do estômago71 e intestino, inflamação67 do pâncreas72, dor na garganta73, infecção18 respiratória, inflamação67 do nariz74 e garganta73, bronquite, pneumonia75, dor nas costas76, fraqueza muscular, dor nas mãos42 e nos pés, agitação, irritabilidade, ansiedade, insônia (falta de sono), distúrbio do desejo sexual, disfunção erétil (distúrbio da ereção77), estresse, tontura78, ataque de pânico, perda de consciência, doença no sistema nervoso79 com comprometimento de movimentos, perda súbita de consciência, tremor, ilusão, alucinação80, surdez, vertigem81, paralisia82 facial, dor no tórax83, hipertensão21, pele36 seca, eczema84, transpiração85 aumentada, reação de pigmentação, coceira, rubor, sensibilidade à luz solar, psoríase25, aparecimento de lesões86 na pele36, doença de Raynaud87 e superdose acidental.

Imunogenicidade

Assim como para todas as proteínas88 terapêuticas, há um potencial para imunogenicidade com alfapeginterferona. Em um estudo clínico conduzido com pacientes com melanoma3, a incidência89 de anticorpos90 ligantes a alfapeginterferona 2b foi aproximadamente 35% (50/144 indivíduos). Entre os pacientes com teste positivo para anticorpos90 ligantes, 2% (1/50 indivíduos) desenvolveram anticorpos90 neutralizantes. Não foram observadas diferenças de segurança e eficácia em indivíduos com base na presença ou ausência de anticorpos90 neutralizantes.

A incidência89 de formação de anticorpos90 é altamente dependente da sensibilidade e especificidade do ensaio. Adicionalmente, a incidência89 positiva observada de anticorpos90 (incluindo anticorpos90 neutralizantes) em um ensaio pode ser influenciada por muitos fatores, incluindo metodologia do ensaio, manejo da amostra, tempo de coleta da amostra, medicações concomitantes e doenças subjacentes. Por essas razões, a comparação da incidência89 de anticorpos90 de Pegintron® com a incidência89 de anticorpos90 de outros produtos pode ser enganosa

Experiência pós-comercialização

Os seguintes eventos adversos foram identificados durante o uso de alfapeginterferona 2b, após a aprovação do medicamento.

A alfainterferona, incluindo Pegintron®, pode ser associada com anemia54 aplástica ou aplasia de célula91 vermelha pura muito raramente.

Efeitos adversos relatados que podem ocorrer em associação com a injeção38 de alfapeginterferona 2b:

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático92Púrpura93 trombocitopênica idiopática94; púrpura93 trombocitopênica trombótica95.

Distúrbios cardíacos: Arritmia96 (parece estar relacionada principalmente com doenças preexistentes do sistema cardiovascular97 e com terapia anterior com agentes cardiotóxicos) (raramente relatada); isquemia98 cardíaca (muito raramente relatada); cardiomiopatia (pode ser reversível na descontinuação de alfainterferona e tem sido raramente relatada em pacientes com evidência anterior de doenças cardíacas); infarto do miocárdio99 (muito raramente relatado) e pericardite100.

Distúrbios endócrinos: Hipertiroidismo, hipotiroidismo.

Distúrbios oculares: Manchas de lã de algodão (raramente relatadas); perda de acuidade visual101 ou do campo visual102 (raramente relatados); neurite103 ótica (raramente relatada); papiledema (raramente relatada); obstrução de veia ou artéria104 da retina63 (raramente relatada); hemorragias105 da retina63 (raramente relatada); retinopatias (incluindo edema macular106, descolamento seroso da retina63) (raramente relatadas); síndrome107 de Vogt Koyanagi Harada.

Distúrbios gastrintestinais: Pancreatite108 (raramente relatada); colite109 ulcerativa e isquêmica (muito raramente relatada).

Distúrbios gerais e condições no local de administração: Condições astênicas incluindo astenia110, mal-estar e fadiga31; necrose111 no local da injeção38 (muito raramente relatada).

Distúrbios do sistema imunológico112Reações de hipersensibilidade aguda, incluindo anafilaxia113, urticária16, angioedema114, sarcoidose115 ou exacerbação de sarcoidose115 (muito raramente relatadas).

Infecções116 e infestações: Infecção18 bacteriana, incluindo sepse117.

Distúrbios do metabolismo118 e nutrição119Desidratação120; diabetes20 (raramente relatada); cetoacidose diabética121; hipertrigliceridemia (raramente relatada).

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo122Miosite (raramente relatada); rabdomiólise123 (raramente relatada); artrite reumatoide124 (autoimune10 ou imunomediada); lúpus125 eritematoso126 sistêmico127 (autoimune10 ou imunomediado).

Distúrbios do sistema nervoso79Isquemia98 cerebrovascular (muito raramente relatada); encefalopatia128 (muito raramente relatada); paralisia82 facial; dor de cabeça39 por enxaqueca129; neuropatia periférica130 (raramente relatada); tonturas131 (raramente relatadas).

Distúrbios psiquiátricos: Comportamento agressivo contra outros; tentativa de suicídio; pensamentos homicidas; suicídio; pensamentos suicidas.

Distúrbios renais e urinários: Comprometimento renal132 (raramente relatado); insuficiência renal133 (raramente relatada).

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais‌: Fibrose134 pulmonar.

Distúrbios de pele e tecido subcutâneo135Eritema multiforme136 (muito raramente relatado); psoríase25; síndrome de Stevens-Johnson137 (muito raramente relatada); necrólise epidermal tóxica (muito raramente relatada).

Distúrbios vasculares138Hemorragia139 cerebrovascular (muito raramente relatada); vasculite140.

Interferência em exames laboratoriais: Desconhecida.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica141 e novas concentrações no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Pacientes que tomaram uma quantidade maior do que a indicada de Pegintron® apresentaram as seguintes reações adversas: muito cansaço, dor de cabeça39, dores musculares, neutropenia142 e trombocitopenia57.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS 1.0171.0182
Farm. Resp.: Marcos C. Borgheti - CRF-SP n° 15.615

Registrado e importado por:
Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua João Alfredo, 353 – São Paulo/SP
CNPJ 03.560.974/0001-18 – Brasil

Fabricado por:
Schering-Plough (Brinny) Company Innishannon, Cork, Irlanda

Embalado por/Diluente fabricado por:
Schering-Plough Labo N.V.
Heist-op-den-Berg, Bélgica

Fabricado por:
Schering-Plough (Brinny) Company, Innishannon, Cork, Irlanda

Embalado por/Diluente fabricado por:
Schering-Plough Labo N.V., Heist-op-den-Berg, Bélgica 


SAC 0800 0122232

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
3 Melanoma: Neoplasia maligna que deriva dos melanócitos (as células responsáveis pela produção do principal pigmento cutâneo). Mais freqüente em pessoas de pele clara e exposta ao sol.Podem derivar de manchas prévias que mudam de cor ou sangram por traumatismos mínimos, ou instalar-se em pele previamente sã.
4 Linfonodos: Gânglios ou nodos linfáticos.
5 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
6 Linfonodo: Gânglio ou nodo linfático.
7 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
8 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
9 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
10 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
13 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
14 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
15 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
16 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
17 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
18 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
20 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
21 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
22 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
23 Olhos:
24 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
25 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
26 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
27 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
28 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
29 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
30 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
31 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
32 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
33 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
34 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
35 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
36 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
37 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
38 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
39 Cabeça:
40 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
41 Microbiológico: Referente à microbiologia, ou seja, à especialidade biomédica que estuda os microrganismos patogênicos, responsáveis pelas doenças infecciosas, englobando a bacteriologia (bactérias), virologia (vírus) e micologia (fungos).
42 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
43 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
44 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
45 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
46 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
47 Umbigo: Depressão no centro da PAREDE ABDOMINAL, marcando o ponto onde o CORDÃO UMBILICAL entrava no feto. OMPHALO- (navel)
48 Assepsia: É o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de micro-organismos em um ambiente que logicamente não os tem. Logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção.
49 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
50 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
51 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
52 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
53 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
54 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
55 Glóbulos Sanguíneos: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
56 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
57 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
58 Inchaço: Inchação, edema.
59 Gânglios linfáticos: Estrutura pertencente ao sistema linfático, localizada amplamente em diferentes regiões superficiais e profundas do organismo, cuja função consiste na filtração da linfa, maturação e ativação dos linfócitos, que são elementos importantes da defesa imunológica do organismo.
60 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
61 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
62 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
63 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
64 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
65 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
66 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
67 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
68 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
69 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
70 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
71 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
72 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
73 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
74 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
75 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
76 Costas:
77 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
78 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
79 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
80 Alucinação: Perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto. Impressão ou noção falsa, sem fundamento na realidade; devaneio, delírio, engano, ilusão.
81 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
82 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
83 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
84 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
85 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
86 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
87 Doença de Raynaud: Condição hereditária, não associada a outras doenças (Raynaud primário), que afeta o fluxo sanguíneo nas extremidades do corpo humano quando submetido a baixas temperaturas ou estresse. Ocorre pela redução do suprimento de oxigênio. A pele fica esbranquiçada, empalidecida, fria e pode ficar dormente. Quando o oxigênio é totalmente consumido pelas células, a pele começa a adquirir uma coloração azulada ou roxa (chamada cianose). Estes eventos são episódicos, com duração variável de acordo com a gravidade da doença. No final do episódio, a pele é aquecida e volta a ficar avermelhada por vasodilatação. Na variação mais comum da doença de Raynaud há três mudanças de cores (branca ou pálida; azul, roxa ou cianótica; e avermelhada ou rubra). Alguns pacientes não apresentam todas as fases de mudanças de cores.
88 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
89 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
90 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
91 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
92 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
93 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
94 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
95 Trombótica: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
96 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
97 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
98 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
99 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
100 Pericardite: Inflamação da membrana que recobre externamente o coração e os vasos sanguíneos que saem dele. Os sintomas dependem da velocidade e grau de lesão que produz. Variam desde dor torácica, febre, até o tamponamento cardíaco, que é uma emergência médica potencialmente fatal.
101 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
102 Campo visual: É toda a área que é visível com os olhos fixados em determinado ponto.
103 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
104 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
105 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
106 Edema macular: Inchaço na mácula.
107 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
108 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
109 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
110 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
111 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
112 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
113 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
114 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
115 Sarcoidose: Sarcoidose ou Doença de Besnier-Boeck é caracterizada pelo aparecimento de pequenos nódulos inflamatórios (granulomas) em vários órgãos. A doença pode afetar qualquer orgão do corpo, mas os mais atingidos são os pulmões , os gânglios linfáticos (ínguas ), o fígado, o baço e a pele.
116 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
117 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
118 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
119 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
120 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
121 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
122 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
123 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
124 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
125 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
126 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
127 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
128 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
129 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
130 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
131 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
132 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
133 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
134 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
135 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
136 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
137 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
138 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
139 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
140 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
141 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
142 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.

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