Preço de Hizentra em Cambridge/SP: R$ 0,00

Hizentra

CSL BEHRING COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

Atualizado em 31/08/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Hizentra®
imunoglobulina1 humana
Injetável 200 mg/mL (1 g, 2 g e 4 g)

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Embalagem com 1 frasco-ampola com 5 mL, 10 mL ou 20 mL (200 mg/mL)

VIA SUBCUTÂNEA2
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de Hizentra® contém:

imunoglobulina1 humana (proteína humana plasmática com pelo menos 98% de IgG) 200 mg
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: prolina, polissorbato 80 e água para injetáveis. Ácido clorídrico3 e hidróxido de sódio em pequenas quantidades para ajuste de pH.

A porcentagem aproximada das subclasses de IgG é: IgG1 69%, IgG2 26%, IgG3 3%, IgG4 2%. O conteúdo máximo de IgA é de 50 µg/mL.
A osmolalidade4 é de aproximadamente 380 mOsmol/kg.
Hizentra® é essencialmente livre de sódio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

O medicamento Hizentra® é indicado para:

Terapia de reposição

Hizentra® é usado para aumentar os níveis baixos anormais de imunoglobulina1 em seu sangue5 para níveis normais (terapia de reposição). O medicamento é usado nas seguintes situações:

  • Tratamento de adultos e crianças/adolescentes (faixa de 0–18 anos) que nascem com capacidade reduzida ou incapacidade de produzir imunoglobulinas6 (síndromes de imunodeficiência7 primária). Isso inclui condições como:
    • Baixos níveis de imunoglobulina1 (hipogamaglobulinemia) ou ausência de imunoglobulinas6 (agamaglobulinemia) no sangue5;
    • Combinação de baixos níveis de imunoglobulina1, infecções8 frequentes e incapacidade de produzir quantidades adequadas de anticorpos9 após a vacinação (imunodeficiência7 comum variável);
    • Combinação de baixo nível ou ausência de imunoglobulinas6 e ausência ou células10 imunes não funcionais (imunodeficiência7 combinada grave);
    • Ausência de determinadas subclasses de imunoglobulina1 G causando infecções8 recorrentes.
  • Tratamento de adultos e crianças com determinados tipos de câncer11 no sangue5 (como mieloma12 múltiplo (MM) ou leucemia13 linfocítica crônica (LLC)), que levam a níveis de imunoglobulina1 severamente baixos no sangue5 e causam infecções8 recorrentes.

Terapia imunomoduladora em pacientes adultos com polirradiculoneuropatia inflamatória desmielinizante14 crônica (PIDC)

Hizentra® é indicado também para tratamento em pacientes adultos com polirradiculoneuropatia inflamatória desmielinizante14 crônica (PIDC), uma forma de doença autoimune15, em pacientes previamente estabilizados com imunoglobulina1 intravenosa. A PIDC é caracterizada pela inflamação16 crônica dos nervos periféricos que causa fraqueza muscular e/ou dormência17 muscular, principalmente nas pernas e nos braços. Acredita-se que os mecanismos de defesa do corpo são a causa desta inflamação16, e que as imunoglobulinas6 presentes no Hizentra® ajudam a proteger o nervo de ser “atacado” (terapia imunomoduladora).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Hizentra® contém imunoglobulinas6 que foram preparadas a partir de sangue5 de pessoas saudáveis. As imunoglobulinas6 são produzidas pelo sistema imunológico18 do organismo humano e ajudam seu corpo a combater infecções8 causadas por bactérias e vírus19, por exemplo, ou manter o equilíbrio em seu sistema imunológico18 (referido como imunomodulação). O medicamento age exatamente da mesma forma que as imunoglobulinas6 naturalmente presentes em seu sangue5.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não use Hizentra® se você apresenta muita prolina no seu sangue5 (denominada hiperprolinemia tipo I ou II) ou se já apresentou reações ao polissorbato 80. A hiperprolinemia é uma doença extremamente rara. Apenas poucas famílias com esta doença são conhecidas no mundo.

Informe seu médico se já apresentou uma reação grave a outros medicamentos com imunoglobulina1 humana ou se disseram que você também apresenta uma deficiência da imunoglobulina1 chamada IgA.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESSE MEDICAMENTO?

Via de administração

Administre Hizentra® por via subcutânea2 (sob a pele20) somente. Se Hizentra® for acidentalmente administrado em um vaso sanguíneo, você poderá desenvolver reação alérgica21 grave (choque anafilático22).

A taxa de infusão recomendada pelo seu médico deve ser respeitada. Monitore e observe cuidadosamente quaisquer eventos adversos durante o período de infusão.

Hipersensibilidade/anafilaxia23

Você pode ser alérgico (hipersensível) às imunoglobulinas6 sem saber. No entanto, reações alérgicas reais são raras. Elas podem ocorrer mesmo que você tenha recebido imunoglobulinas6 humanas anteriormente e as tolerado bem. Pode ocorrer especialmente se você não tiver quantidade suficiente da imunoglobulina1 tipo A (IgA) no seu sangue5 (deficiência de IgA).

Informe o seu médico antes do tratamento se você tiver uma deficiência de imunoglobulina1 do tipo A (IgA). Hizentra® contém quantidades residuais de IgA que podem causar uma reação alérgica21.

Nesses casos raros, podem ocorrer reações alérgicas, como queda súbita da pressão arterial24 ou choque25 (ver também o item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Se notar esses sinais26 durante a infusão de Hizentra®, interrompa a infusão e contate o seu médico ou vá ao hospital mais próximo imediatamente.

Seu médico evitará possíveis complicações, garantindo:

  • que você não é sensível à imunoglobulina1 humana normal.
  • que o medicamento deve ser infundido lentamente no início.
  • que você seja monitorado cuidadosamente quanto a quaisquer sintomas27 durante o período de infusão, principalmente se:
    • você recebe imunoglobulina1 humana normal pela primeira vez;
    • você trocou de medicamento;
    • houve um intervalo longo (mais de oito semanas) desde a última infusão.

Nesses casos, recomenda-se que você seja monitorado durante a primeira infusão e por mais uma hora depois. Se os itens acima não se aplicam, recomenda-se que você seja observado por pelo menos 20 minutos após a administração.

Coágulos sanguíneos

Informe seu médico em caso de história de doença cardíaca, dos vasos sanguíneos28 ou coágulos sanguíneos, ou em caso de sangue5 espesso ou se está imobilizado há algum tempo. Esses fatos podem aumentar o risco de apresentar um coágulo29 sanguíneo após o uso de Hizentra®. Informe também ao seu médico quais medicamentos você está usando, pois, alguns medicamentos, como os que contêm o hormônio30 estrógeno31 (por exemplo, pílulas anticoncepcionais), podem aumentar o risco de desenvolver um coágulo29 sanguíneo. Contate o seu médico imediatamente se você apresentar sinais26 e sintomas27 como falta de ar, dor no peito32, dor e inchaço33 de um membro, fraqueza ou dormência17 em um dos lados do corpo, após receber Hizentra®.

Síndrome34 da meningite asséptica35 (SMA)

Contate o seu médico se você apresentar os seguintes sinais26 e sintomas27: dor de cabeça36 intensa, rigidez do pescoço37, sonolência, febre38, fotofobia39, movimentos oculares dolorosos, náuseas40 e vômitos41, após receber Hizentra®. Esses sintomas27 podem indicar meningite asséptica35 (uma inflamação16 não infecciosa temporária e reversível das membranas protetoras que envolvem o cérebro42 e a medula espinhal43).

Seu médico decidirá se mais exames serão necessários e se o Hizentra® será mantido.

Segurança em relação ao patógeno

Hizentra® é produzido a partir de plasma44 humano. Ele é a parte líquida do sangue5. Quando os medicamentos são produzidos a partir de sangue5 ou plasma44 humano, certas medidas são tomadas para evitar que as infecções8 sejam transmitidas aos pacientes. Elas incluem:

  • seleção rigorosa de doadores de sangue5 e plasma44 para garantir que aqueles com risco de ter infecções8 sejam excluídos, e
  • o teste de cada doação e pools de plasma44 para sinais26 de vírus19/infecções8.

Os fabricantes desses medicamentos também incluem etapas adicionais no processamento do sangue5 ou plasma44 que podem inativar ou remover vírus19.

Apesar destas medidas, quando são administrados medicamentos preparados a partir de sangue5 ou plasma44 humano, a possibilidade de transmissão de agentes infecciosos não pode ser totalmente excluída. Isto também se aplica a vírus19 desconhecidos, emergentes ou outros tipos de infecções8.

As medidas tomadas são consideradas eficazes para vírus19 envelopados, como o vírus19 da imunodeficiência7 humana (HIV45, o vírus19 da AIDS), o vírus19 das hepatites46 B e C (inflamação16 no fígado47) e para o vírus19 não envelopado da hepatite48 A e parvovírus B19. Há experiência clínica tranquilizante em relação a ausência de transmissão de hepatite48 A ou parvovírus B19 com Hizentra® e também se presume que o conteúdo de anticorpos9 contribui de forma importante para a segurança viral.

É altamente recomendável que toda vez que você utilize Hizentra®, nome e número do lote do medicamento sejam anotados, a fim de manter um registro dos lotes utilizados.

Fertilidade, Gravidez49 e Lactação50

Informe seu médico se estiver grávida, planeja engravidar ou está amamentando. Seu médico decidirá se você poderá receber Hizentra® durante a gravidez49 ou enquanto estiver amamentando.

Não foram realizados estudos clínicos com Hizentra® em mulheres grávidas.

Se você estiver amamentando e receber Hizentra®, as imunoglobulinas6 do medicamento poderão ser encontradas no leite materno.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Não são esperados efeitos de Hizentra® na capacidade de dirigir e operar máquinas.

Interações medicamentosas

Informe seu médico se estiver usando, se usou recentemente ou se pode ser que use qualquer outro medicamento. Você não deve misturar outros medicamentos com Hizentra®.

Vacinas de vírus19 vivos atenuados

Informe seu médico antes da aplicação da vacina51 sobre o seu tratamento com Hizentra®.

Hizentra® pode prejudicar o efeito de algumas vacinas de vírus19 vivo, como sarampo52, rubéola53, caxumba54 e catapora55. Portanto, depois de receber este medicamento, você deve esperar até três meses antes de se vacinar com vacinas de vírus19 vivos atenuados. No caso da vacinação contra o sarampo52, o comprometimento pode persistir por até um ano.

Disfunção/insuficiência Renal56

Disfunção/insuficiência renal56 aguda, necrose57 tubular aguda, nefropatia58 tubular proximal59, nefrose60 osmótica61 e morte podem ocorrer com o uso de produtos com imunoglobulina1 humana, especialmente aqueles contendo sacarose.

Hizentra® não contém sacarose. Assegure-se de que os pacientes não estejam com o volume esgotado antes de administrar o Hizentra®. Para pacientes62 considerados de risco para o desenvolvimento de disfunção renal63, incluindo pacientes com qualquer grau de insuficiência renal56 pré-existente, diabetes mellitus64, idade superior a 65, depleção65 de volume, sepse66, paraproteinemia, ou pacientes tratados com medicamentos nefrotóxicos conhecidos, considerar uma dosagem mais baixa e mais frequente (ver item “6. Como devo usar este medicamento?”).

O monitoramento periódico da função renal63 e do débito urinário67 é particularmente importante em pacientes considerados com risco aumentado de desenvolver insuficiência renal56 aguda.

Avaliar a função renal63, incluindo a medição ureia68 nitrogenada sanguínea (BUN) e da creatinina69 sérica, antes da perfusão inicial do Hizentra® e a intervalos apropriados daí em diante. Se a função renal63 se deteriorar, considere interromper o Hizentra®.

Hemólise70

Hizentra® pode conter anticorpos9 do grupo sanguíneo que podem atuar como hemolisinas e induzir o revestimento in vivo de glóbulos vermelhos (RBCs) com imunoglobulina1, causando um resultado positivo no teste direto de antiglobulina (Coombs ’) e hemólise70. Anemia hemolítica71 tardia pode se desenvolver subsequentemente à terapia com imunoglobulina1 devido ao aumento do sequestro de hemácias72, e hemólise70 aguda, consistente com hemólise70 intravascular73, tem sido relatada. Monitore os receptores de Hizentra® para sinais26 clínicos e sintomas27 de hemólise70. Se sinais26 e / ou sintomas27 de hemólise70 estiverem presentes após a infusão de Hizentra®, realize testes laboratoriais de confirmação adequados.

Lesão74 Pulmonar Aguda Relacionada à Transfusão75 (TRALI)

O edema pulmonar76 não-cardiogênico pode ocorrer em pacientes que recebem produtos de imunoglobulina1 humana. A TRALI é caracterizada por desconforto respiratório grave, edema pulmonar76, hipoxemia77, função ventricular esquerda normal e febre38. Normalmente, ocorre dentro de 1 a 6 horas após a transfusão75. Pacientes com TRALI podem ser tratados com oxigenoterapia com suporte ventilatório adequado. Monitore os receptores Hizentra® para reações adversas pulmonares.

Se houver suspeita de TRALI, realize testes apropriados para a presença de anticorpos9 antineutrófilos no produto e no soro78 do paciente.

Exames de sangue5

Após receber Hizentra®, os resultados de determinados exames (exames sorológicos) podem ser prejudicados por um tempo determinado.

Informe seu médico sobre o seu tratamento com Hizentra® antes de qualquer exame de sangue5.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde79.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Hizentra® deve ser conservado sob refrigeração (temperatura entre 2–8 °C). Não congelar. Proteger da luz. O prazo de validade é de 30 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após aberto, o conteúdo deve ser utilizado imediatamente.

Hizentra® é destinado a uso único apenas.

Hizentra® deve ser administrado logo após o frasco-ampola ser aberto, uma vez que a solução não contém conservantes.

Características físicas e organolépticas do produto

Hizentra® é uma solução translúcida e amarela pálida a marrom claro. Não utilize o produto se a solução estiver turva ou com material particulado. Qualquer produto ou resíduo que não for utilizado deve ser descartado de acordo com as exigências locais.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Sempre use esse medicamento exatamente como o seu médico lhe disse. Confirme com seu médico se você não tiver certeza.

POSOLOGIA

Seu médico calculará a dose correta para você, levando em consideração seu peso e resposta ao tratamento. Não altere a dose ou o intervalo de dosagem sem consultar o seu médico.

Se você acha que deve receber Hizentra® com mais ou menos frequência, fale com o seu médico. Se você acha que perdeu uma dose, fale com seu médico o mais rápido possível.

a) Terapia de reposição de imunoglobulinas6 em adultos e crianças/ adolescentes (faixa de 0 a 18 anos)

O seu médico determinará se você precisa de uma dose inicial (para adultos, crianças e adolescentes) de pelo menos, 1 a 2,5 mL/kg de peso corporal, que pode ser dividida em vários dias. Após isso, as doses de manutenção podem ser administradas em intervalos repetidos, que podem ser desde diariamente até uma vez a cada duas semanas, para atingir uma dose mensal cumulativa de cerca de 2 a 4 mL/kg de peso corporal. Seu médico pode ajustar a dose com base na sua resposta ao tratamento.

Para pacientes62 que estão trocando o tratamento intravenoso pelo tratamento subcutâneo80, a dose mensal é dividida em doses menores e administradas em intervalos repetidos.

  • A dose deve ser individualizada pelo seu médico com base na sua resposta clínica à terapia com Hizentra® e nos níveis séricos mínimos da imunoglobulina1 G (IgG).
  • Antes de receber o tratamento com Hizentra®:
  • Seu médico deve obter o nível sérico mínimo de IgG para guiar os ajustes da dose subsequente.

Dose para pacientes62 transferidos de imunoglobulina1 intravenosa (IGIV) para Hizentra®

O seu médico irá estabelecer a dose semanal inicial de Hizentra® convertendo a dose mensal de IGIV em um equivalente semanal.

  • Para calcular a dose semanal inicial de Hizentra®, o seu médico irá dividir a dose de IGIV anterior em gramas pelo número de semanas entre as doses durante o seu tratamento com IGIV (por exemplo, 3 ou 4).
  • Para converter a dose de Hizentra® (em gramas) para mililitros (mL), o seu médico multiplicará a dose calculada (em gramas) por 5.
  • Contanto que a dose semanal total seja mantida, qualquer intervalo de administração, de diariamente a quinzenalmente, pode ser usado e resultará em exposição sérica sistêmica à IgG comparável ao tratamento anterior com IGIV ou Hizentra® semanal.
  • Para a administração quinzenal, o seu médico multiplicará a dose semanal calculada de Hizentra® por 2.
  • Para administração frequente (2 a 7 vezes por semana), o seu médico dividirá a dose semanal calculada pelo número de vezes desejado por semana (por exemplo, para 3 vezes por semana, divida a dose semanal por 3).

Administração para pacientes62 transferidos da imunoglobulina1 subcutânea2 (IGSC) para Hizentra®

  • A dose semanal anterior de imunoglobulina1 subcutânea2 deve ser mantida.
  • Para a administração quinzenal, o seu médico multiplicará a dose semanal anterior por 2.
  • Para administração frequente (2 a 7 vezes por semana), divida a dose semanal anterior pelo número de vezes desejado por semana (por exemplo, para 3 vezes por semana, dividir a dose semanal por 3).

Inicie o tratamento com Hizentra®

  • Para administração semanal ou frequente, o seu médico iniciará o seu tratamento com Hizentra® 1 semana após a sua última infusão de IGIV ou infusão de IGSC.
  • Para administração quinzenal, o seu médico iniciará o seu tratamento 1 ou 2 semanas após a última infusão de IGIV ou 1 semana após a última infusão semanal de IGSC.

Ajuste de dose: A dose pode precisar de ajuste para alcançar a resposta clínica desejada e o nível sérico mínimo de IgG, independentemente da frequência da administração.
Para determinar se um ajuste de dose deve ser considerado, o seu médico deve solicitar a medida do seu nível sérico mínimo de IgG de 2 a 3 meses após mudar para o Hizentra®.

Exposição ao Sarampo52O seu médico recomendará uma dose semanal mínima total de Hizentra® de 0,2 g/kg de peso corporal por 2 semanas consecutivas se um paciente estiver em risco de exposição ao sarampo52 (ou seja, devido a um surto ou se for viajar para áreas endêmicas). Para a administração quinzenal, recomenda-se uma infusão de pelo menos 400 mg/kg. Se você tiver sido exposto ao sarampo52, o seu médico irá garantir que uma dose mínima seja administrada o mais rápido possível após a exposição.

b) Teparia imunomoduladora em polirradiculoneuropatia inflamatória desmielinizante14 crônica (PIDC) (exclusivamente para pacientes62 maiores de 18 anos)

O seu médico iniciará a terapia com Hizentra® 1 semana após a sua última infusão de imunoglobulina1 intravenosa, administrando sob a pele20 (via subcutânea2) uma dose semanal de 1,0 a 2,0 mL/kg de peso corporal. O seu médico determinará a sua dose semanal de Hizentra® que podem ser administradas em 1 ou 2 sessões durante 1 ou 2 consecutivos. O seu médico pode ajustar a dose com base na sua resposta ao tratamento.

Se os sintomas27 da PIDC agravarem, o seu médico considerará reiniciar o tratamento com uma imunoglobulina1 intravenosa aprovada para o tratamento da PIDC, enquanto descontinua o Hizentra®.

  • Se houver melhorias e estabilização durante o tratamento com imunoglobulina1 intravenosa, o seu médico considerará reiniciar Hizentra® na dose de 0,4 g/kg de peso corporal por semana, administrada em 2 sessões por semana durante 1 ou 2 dias consecutivos, enquanto você descontinua a imunoglobulina1 intravenosa.
  • Se os sintomas27 da PIDC agravarem com a dose de 0,4 g/kg de peso corporal por semana, o seu médico considerará reiniciar a terapia com um produto de imunoglobulina1 intravenosa aprovado para o tratamento da PIDC, enquanto descontinua Hizentra®.

Modo de administração: Hizentra® é destinado apenas para infusão subcutânea2 (sob a pele20).

Preparação e Manuseio

  • Antes de administrar, inspecione visualmente cada frasco de Hizentra® em relação à matéria particulada ou descoloração, sempre que a solução e o recipiente permitirem.
  • Não congele. Não use qualquer solução que tenha sido congelada.
  • Verifique a data de validade do produto no rótulo do frasco. Não use após a data de validade.
  • Não misture Hizentra® com outros produtos.
  • Não agite o frasco.
  • Use técnica asséptica ao preparar e administrar esse produto.
  • O frasco de Hizentra® é destinado apenas ao uso único. Descarte todos os suprimentos de administração usados e todo produto não utilizado imediatamente após cada infusão em caixas específicas para materiais pérfuro-cortantes. Não descarte no lixo comum.

Hizentra® se destina à administração subcutânea2 utilizando uma bomba de infusão ou pelo método manual “push”.

Hizentra® deve ser infundido no abdômen, coxa81, antebraço82 e/ou lateral do quadril.

Locais de infusão: A dose de Hizentra® pode ser infundida em vários locais. Use até 8 locais de infusão em paralelo. Mais de um dispositivo de infusão pode ser utilizado simultaneamente. Os locais de infusão devem ter aproximadamente 5 centímetros de distância entre si. Altere o local atual de infusão a cada administração.

Volume (conforme tolerado): Para a primeira infusão de Hizentra® não exceda um volume de 15 mL por local de infusão para terapia de reposição ou de 20 mL por local de infusão para pacientes62 com PIDC. Para infusões subsequentes, o volume pode ser aumentado para 25 mL por local para terapia de reposição ou para 50 mL por local para pacientes62 com PIDC.

Taxa (conforme tolerado): Para a primeira infusão de Hizentra®, a taxa de fluxo recomendada é de até 15 mL/hora/local de infusão para terapia de reposição ou de até 20 mL/hora/local de infusão em pacientes com PIDC. Para infusões subsequentes, a taxa de fluxo pode ser aumentada para até 25 mL/hora/local de infusão para terapia de reposição ou até 50 mL/hora/local de infusão para pacientes62 com PIDC.

O tratamento domiciliar deve ser iniciado e monitorado primeiramente por um profissional de saúde79 com experiência no tratamento da imunodeficiência7/PIDC e na orientação de pacientes para tratamento domiciliar.

Você será instruído em:

  • Técnicas de infusão asséptica;
  • Atualização de um diário de tratamento e;
  • Medidas a serem tomadas em caso de efeitos colaterais83 graves.

Realize a infusão do Hizentra®apenas depois de ter sido treinado pelo seu médico ou profissional de saúde79. Abaixo estão as instruções passo a passo para ajudá-lo a se lembrar de como usar o Hizentra®. Pergunte ao seu médico ou profissional de saúde79 sobre as instruções que você não entender.

1.

Reuna todos os materiais: Reuna o(s) frasco(s) de Hizentra®, materiais descartáveis de acordo com a recomendação médica (não fornecido com Hizentra®) e outros itens, dependendo do método de administração (bomba de infusão, recipiente para coleta de material pérfuro-cortante ou outro recipiente, diário de tratamento do paciente/livro de registro), necessários para a infusão.

 

2.

Limpeza da superfície: Limpe bem uma superfície plana usando uma gaze ou algodão embebido em álcool.

 

3.

Lavagem das mãos84: Lave e seque bem as mãos84 (Figura 1). O uso de luvas no preparo e administração de Hizentra® é opcional.


Figura 1

4.

Verificação do(s) frasco(s): Verifique cuidadosamente cada frasco de Hizentra® (Figura 2). Não use o frasco se o líquido estiver com aspecto turvo, contiver partículas, cor alterada, se estiver faltando a tampa de proteção ou se a data de validade no rótulo estiver vencida.


Figura 2

5.

Transferência de Hizentra® do(s) frasco(s) para a seringa85

  • Remova a tampa protetora do frasco, expondo a parte central da tampa de borracha do frasco de Hizentra® (Figura 3).
  • Limpe a tampa com uma compressa com álcool e deixe-a secar naturalmente (Figura 4).
    • Se estiver usando um dispositivo de transferência, siga as instruções fornecidas pelo fabricante do dispositivo.
    • Se estiver usando uma agulha e uma seringa85 para transferir Hizentra®, siga as instruções abaixo.
      • Conecte uma agulha de transferência estéril em uma seringa85 estéril (Figura 5). Puxe o êmbolo86 da seringa85 para aspirar ar para dentro da seringa85, o equivalente à quantidade de Hizentra® a ser retirada.
      • Coloque o frasco de Hizentra® em uma superfície plana. Mantendo o frasco na posição vertical, insira a agulha de transferência no centro da tampa do frasco e, para evitar a formação de espuma, injete o ar no espaço superior do frasco (não dentro do líquido).
      • Mantendo a agulha na tampa, vire o frasco cuidadosamente (Figura 6).
      • Puxe lentamente o êmbolo86 para preencher a seringa85 com o volume desejado de Hizentra®.
      • Retire a seringa85 preenchida e a agulha da tampa. Retire a agulha e descarte no recipiente de material pérfuro-cortante.

Quando for utilizar vários frascos para atingir a dose desejada, repita esta etapa.


Figura 3


Figura 4


Figura 5


Figura 6

6.

Preparo da infusão

a) Usando uma bomba de infusão – Siga as instruções do fabricante para preparar a bomba, utilizando um conjunto de administração subcutânea2 e cateteres, conforme necessário.

  • Conecte a extremidade aberta do cateter à seringa85.
  • Empurre suavemente o êmbolo86 da seringa85 para que o líquido penetre no cateter até próximo à ponta da agulha, evitando o vazamento que pode levar à irritação na pele20 (Figura 7).

b) Usando o método manual “push” – Para preparar (preencher) o cateter de infusão, conecte a seringa85 preenchida com Hizentra®. Expulse o ar empurrando suavemente o êmbolo86 da seringa85 para preencher o cateter com o volume desejado de Hizentra®. Certifique-se de que não há Hizentra® na ponta da agulha, pois isso pode levar à irritação na pele20.


Figura 7

7.

Preparo do(s) local(is) da(s) infusão(ões)

  • Selecione uma área no seu abdômen, coxa81, antebraço82 ou lateral do quadril para infusão (Figura 8).
  • Use um local diferente da última vez que você infundiu o Hizentra®. Novos locais devem ter pelos menos 2,5 centímetros de distância do local anterior.
  • Nunca realize a infusão em áreas onde a pele20 esteja sensível, machucada, vermelha ou rígida. Evite infundir em cicatrizes87 ou estrias.
  • Você pode usar até 8 locais de infusão ao mesmo tempo. Se você estiver usando mais de um local de infusão, certifique-se de que os locais de infusão tenham uma distância de pelo menos 5 centímetros entre eles. Mais de um dispositivo de infusão pode ser usado simultaneamente.
  • Utilize um antisséptico88 para limpar cada local de infusão, começando do centro para fora em um movimento circular (Figura 9). Espere que cada local seque naturalmente antes de prosseguir.


Figura 8


Figura 9

8.

Inserção da(s) agulha(s)

  • Segure a pele20 entre dois dedos e insira a agulha no tecido subcutâneo89, a um ângulo entre 45º e 90º (Figura 10). A angulação exata da inserção depende do tamanho da agulha do cateter utilizado e da espessura do tecido subcutâneo89 de cada paciente.
  • Se necessário, use uma gaze estéril e fita adesiva ou curativo transparente para manter a agulha no lugar (Figura 11).
  • Antes de iniciar a infusão, conecte uma seringa85 estéril na extremidade do tubo de administração preparado e puxe o êmbolo86 para garantir que nenhum sangue5 esteja fluindo de volta para o tubo. Se tiver sangue5, retire e descarte a agulha e o tubo. Repita o processo começando com a etapa 6 (Preparo da infusão) utilizando uma nova agulha, novo tubo de infusão e um local diferente de injeção90.


Figura 10


Figura 11

9.

Início da infusão

a) Usando bomba de infusão:

  • Conecte o cateter ou a seringa85 à bomba de infusão.
  • Siga as instruções do fabricante para ligar a bomba de infusão (Figura 12).

b) Usando o método manual “push”:

  • A seringa85 com Hizentra® já deve estar conectada com o tubo ligado à agulha.
  • Inicie a infusão pressionando o êmbolo86 da seringa85 lentamente infundindo a solução a uma taxa de aproximadamente 1 mL por minuto. Reduza a taxa de infusão se tiver dor ou desconforto.
  • Infunda de 15 a 25 mL por local de aplicação ou o que for tolerável para você.


Figura 12

(O modelo da bomba de infusão pode variar conforme o fabricante)

10.

Registro do tratamento (Figura 13): Retire a parte destacável do rótulo de cada frasco utilizado e cole no diário de tratamento/livro de registro com a data e hora da infusão. Inclua também a quantidade exata de Hizentra® que você infundiu. Digitalize o rótulo do frasco se estiver registrando a infusão eletronicamente.


Figura 13

11.

Limpeza

a) Usando a bomba de infusão

  • Depois de finalizada a administração, desligue a bomba de infusão.
  • Retire a(s) agulha(s) do(s) local(is) de infusão e o(s) curativo(s).
  • Desconecte o cateter da bomba de infusão. Desconecte a bomba.
  • Coloque uma gaze sobre o(s) local(is) de infusão e aplique um pouco de pressão por algum tempo.
  • Coloque um curativo sobre o(s) local(is).
  • Limpe e guarde a bomba de infusão de acordo com as instruções do fabricante.

b) Usando o método manual “push”

  • Depois de finalizada a infusão, retire a(s) agulha(s) do(s) local(is) de infusão e o(s) curativo(s).
  • Coloque uma gaze sobre cada local de infusão e aplique um pouco de pressão por algum tempo.
  • Coloque um curativo sobre o(s) local(is).

Descarte todos os suprimentos de administração usados e todo produto não utilizado imediatamente após cada infusão, no recipiente para material perfuro- cortante (Figura 14), conforme recomendado pelo seu profissional da saúde79.


Figura 14

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você acha que esqueceu uma dose, converse com seu médico o mais rápido possível.

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QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como ocorre com todos os medicamentos, Hizentra® pode causar efeitos colaterais83, embora nem todas as pessoas os apresentem.

Os efeitos colaterais83 observados nos estudos clínicos controlados e na experiência pós-comercialização são apresentados em ordem decrescente de frequência:

Os efeitos colaterais83 a seguir são muito comuns (afetam mais de 1 paciente em 10):

  • Resfriado
  • Dor de cabeça36 (incluindo enxaqueca91)
  • Erupção92 cutânea93
  • Dor relacionada à musculatura e aos ossos (dor musculoesquelética), incluindo espasmos94 musculares e fraqueza muscular
  • Reações no local da infusão

Os efeitos colaterais83 a seguir são comuns (afetam de 1 a 10 pacientes em 100):

  • Tontura95
  • Aumento da pressão sanguínea (hipertensão96)
  • Diarreia97
  • Dor abdominal
  • Náusea98
  • Vômito99
  • Coceira (prurido100)
  • Reação cutânea93, como bolhas (urticária101)
  • Dor articular
  • Febre38
  • Cansaço (fadiga102), incluindo geralmente sensação de indisposição (mal-estar)
  • Dor no peito32
  • Sintomas27 semelhantes aos da gripe103
  • Dor

Os efeitos colaterais83 a seguir são incomuns (afetam de 1 a 10 pacientes em 1.000):

  • Hipersensibilidade
  • Síndrome34 da meningite asséptica35 (SMA, inflamação16 não infecciosa temporária e reversível das membranas protetoras que cercam o cérebro42 e a medula espinhal43)
  • Tremor, incluindo hiperatividade psicomotora104
  • Batimento cardíaco acelerado (taquicardia105)
  • Rubor
  • Calafrios106, incluindo baixa temperatura corporal
  • Resultados de exames de sangue5 que sugerem comprometimento da função hepática107 e renal63

Em casos isolados (experiência pós-comercialização), hipersensibilidade e reações anafiláticas108 do sistema imunológico18, sensação de queimação, eventos embólicos e trombóticos109 (formação de coágulos de sangue5 que podem ser levados na circulação110 sanguínea e que podem resultar em bloqueio de um vaso sanguíneo) e úlcera111 no local da infusão foram observados no tratamento com Hizentra®.

Informe o seu médico imediatamente se você apresentar qualquer um dos sinais26 ou sintomas27 a seguir durante ou após uma infusão de Hizentra®:

  • Você pode ser alérgico (hipersensível) a imunoglobulinas6 e podem ocorrer reações alérgicas, como uma queda súbita da pressão arterial24 ou choque25 (por exemplo, você pode se sentir com tontura95, sensação de desmaio ao levantar, frio nas mãos84 e nos pés, com batimento cardíaco anormal ou dor no peito32, ou ter visão112 turva).

Se você notar tais sinais26 durante a infusão de Hizentra®, informe o seu médico imediatamente. Consulte também o item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” sobre o risco de reações alérgicas.

Você pode reduzir ou até mesmo evitar possíveis efeitos colaterais83 se infundir o Hizentra® lentamente.

  • Dor e/ou inchaço33 de um braço ou perna com calor na área afetada, descoloração de um braço ou perna, falta de ar inexplicável, dor no peito32 ou desconforto que agrava na respiração profunda, pulso rápido inexplicado, dormência17 ou fraqueza de um lado do corpo, confusão súbita ou dificuldade de falar ou de compreensão podem ser sinais26 de um coágulo29 sanguíneo.
  • Dor de cabeça36 forte com náusea98, vômito99, rigidez no pescoço37, febre38 e sensibilidade à luz podem ser sinais26 de SMA.

Efeitos colaterais83 como estes podem ocorrer mesmo que você tenha recebido imunoglobulinas6 humanas anteriormente e tolerado bem.

Consulte também o item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” para detalhes adicionais sobre circunstâncias que aumentam o risco de efeitos colaterais83.

Relatos de efeitos colaterais83

Se você apresentar algum efeito colateral113, fale com o seu médico ou profissional de saúde79. Isso inclui quaisquer possíveis efeitos colaterais83 não mencionados nesta bula. Ao reportá-los, você pode ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento. Comunique também a empresa responsável pelo medicamento.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica114 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

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Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
 

MS 1.0151.0126
Farm. Resp.: Cristina J. Nakai CRF-SP: 14.848

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Berna - Suíça

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Complementos

1 Imunoglobulina: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
2 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
3 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
4 Osmolalidade: Molalidade de uma solução que exerce a mesma pressão osmótica que uma solução ideal de uma substância não dissociada. É uma medida indireta da concentração somada de todos os solutos de uma determinada solução.
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Imunoglobulinas: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
7 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
8 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
9 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
10 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
11 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
12 Mieloma: Variedade de câncer que afeta os linfócitos tipo B, encarregados de produzir imunoglobulinas. Caracteriza-se pelo surgimento de dores ósseas, freqüentemente a nível vertebral, anemia, insuficiência renal e um estado de imunodeficiência crônica.
13 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
14 Desmielinizante: Que remove ou destrói a bainha de mielina de nervo ou trato nervoso.
15 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
16 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
17 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
18 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
19 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
20 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
21 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
22 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
23 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
24 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
25 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
26 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
27 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
28 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
29 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
30 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
31 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
32 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
33 Inchaço: Inchação, edema.
34 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
35 Meningite asséptica: Síndrome clínica de inflamação meníngea em que não é encontrado crescimento bacteriano identificado no exame de líquido cefalorraquidiano. Trata-se geralmente de inflamação leptomeníngea caracterizada por febre e sinais meníngeos acompanhados predominantemente por pleocitose linfocítica no LCR com cultura bacteriana estéril. Ela não é causada por bactérias piogênicas, porém diversas condições clínicas podem desencadeá-la: infecções virais e não virais; alguns fármacos, neoplasias malignas, doenças reumatológicas, tais como lúpus eritematoso sistêmico, sarcoidose, angeíte granulomatosa e metástases tumorais.
36 Cabeça:
37 Pescoço:
38 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
39 Fotofobia: Dor ocular ou cefaléia produzida perante estímulos visuais. É um sintoma freqüente na meningite, hemorragia subaracnóidea, enxaqueca, etc.
40 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
41 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
42 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
43 Medula Espinhal:
44 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
45 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
46 Hepatites: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
47 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
48 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
49 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
50 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
51 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
52 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
53 Rubéola: Doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. Causada pelo vírus da rubéola. Resulta em manifestações discretas ou é assintomática. Quando ocorrem, as manifestações clínicas mais comuns são febre baixa, aumento dos gânglios do pescoço, manchas avermelhadas na pele, 70% das mulheres apresentam artralgia e artrite. Geralmente tem evolução benigna, é mais comum em crianças e resulta em imunidade permanente. Durante a gravidez, a infecção pelo vírus da rubéola pode resultar em aborto, parto prematuro e mal-formações congênitas.
54 Caxumba: Também conhecida como parotidite. É uma doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. Causada pelo vírus da caxumba, resulta em manifestações discretas ou é assintomática. Quando ocorrem, as manifestações clínicas mais comuns são febre baixa, dor no corpo, perda de apetite, fadiga e dor de cabeça. Cerca de 30 a 40% dos indivíduos infectados apresentam dor e aumento uni ou bilateral das glândulas salivares (mais comumente, das parótidas). Geralmente tem evolução benigna, é mais comum em crianças e resulta em imunidade permanente. Em alguns casos pode complicar causando meningite, encefalite, surdez, orquite, ooferite, miocardite ou pancreatite.
55 Catapora: Doença infecciosa aguda, comum na infância, também chamada de varicela. Ela é provocada por vírus e caracterizada por febre e erupção maculopapular rápida, seguida de erupção de vesículas eritematosas muito pruriginosas.
56 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
57 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
58 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
59 Proximal: 1. Que se localiza próximo do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Em anatomia geral, significa o mais próximo do tronco (no caso dos membros) ou do ponto de origem (no caso de vasos e nervos). Ou também o que fica voltado para a cabeça (diz-se de qualquer formação). 3. Em botânica, o que fica próximo ao ponto de origem ou à base. 4. Em odontologia, é o mais próximo do ponto médio do arco dental.
60 Nefrose: Degeneração do epitélio tubular renal.
61 Osmótica: Relativo à osmose, ou seja, ao fluxo do solvente de uma solução pouco concentrada, em direção a outra mais concentrada, que se dá através de uma membrana semipermeável.
62 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
63 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
64 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
65 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
66 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
67 Débito urinário: É a quantidade de urina eliminada pelos rins em um dado período de tempo. Os rins recebem um fluxo sanguíneo de 1.100 ml/minuto, cerca de 23% do débito cardíaco. A diurese normal significa um débito urinário de 800 a 1.800 ml/24 horas.
68 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
69 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
70 Hemólise: Alteração fisiológica ou patológica, com dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue causando liberação de hemoglobina. É também conhecida por hematólise, eritrocitólise ou eritrólise. Pode ser produzida por algumas anemias congênitas ou adquiridas, como consequência de doenças imunológicas, etc.
71 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
72 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
73 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
74 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
75 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
76 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
77 Hipoxemia: É a insuficiência de oxigênio no sangue.
78 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
79 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
80 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
81 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
82 Antebraço:
83 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
84 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
85 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
86 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
87 Cicatrizes: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
88 Antisséptico: Que ou o que impede a contaminação e combate a infecção.
89 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
90 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
91 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
92 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
93 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
94 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
95 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
96 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
97 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
98 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
99 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
100 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
101 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
102 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
103 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
104 Psicomotora: Própria ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
105 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
106 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
107 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
108 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
109 Trombóticos: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
110 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
111 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
112 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
113 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
114 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.

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