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Liris
(Bula do profissional de saúde)

UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A

Atualizado em 25/09/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Liris
carmelose sódica
Solução oftálmica 5 mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução oftálmica estéril
Embalagem contendo frasco de 10 mL

USO OFTÁLMICO
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de Liris contém:

carmelose sódica 5 mg
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: cloreto de sódio, fosfato de sódio monobásico, ácido bórico, perborato de sódio, ácido clorídrico1 e água para injetáveis.

Cada mL contém 17 gotas. Cada gota2 corresponde a 0,263 mg de carmelose sódica

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE3

INDICAÇÕES

Liris é indicado para o tratamento da melhora da irritação, ardor4 e secura dos olhos5, que podem ser causadas pela exposição ao vento, sol, calor, ar seco, e também como protetor contra irritações oculares.

É também indicado como lubrificante e re-umidificante durante o uso de lentes de contato para aliviar o ressecamento, irritação, desconforto e coceira.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Os indivíduos com olho6 seco foram incluídos em um estudo de grupos paralelos de 3 meses, randomizado7, para comparar a segurança e eficácia de Refresh OPTIVE, carmelose sódica e Systane.

Não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos em relação à incidência8 dos eventos adversos relacionados ao tratamento, sendo que nenhum evento foi considerado sério.

No grupo tratado com carmelose sódica, houve melhora estatística e clinicamente significativa observada pelos resultados obtidos no questionário Index da Doença para Superfície Ocular (OSDI), nos sintomas9 de secura ocular, teste de Schirmer, estabilidade do filme lacrimal, manchas na córnea10 e conjuntiva11 e na avaliação do conforto observado nas visitas de acompanhamento.

Os questionários de conforto e aceitabilidade indicaram que carmelose sódica foi aceito pela maioria dos indivíduos do estudo, em todos os aspectos avaliados1.

O tratamento do quadro clínico de olho6 seco ao longo dos anos tem apresentado certas dificuldades devido às alterações crônicas que envolvem uma terapia rigorosa e em longo prazo. Um fator importante para que haja sucesso terapêutico é a orientação médica e o total entendimento sobre a finalidade terapêutica12 do tratamento pelo paciente. Neste contexto, Bruix e cols (2006) realizaram um estudo unicêntrico, prospectivo13 e aleatorizado, para avaliar a eficácia de uma nova solução ocular à base de carboximetilcelulose 0.5% no tratamento dos sinais14 e sintomas9 de olho6 seco. Os participantes incluídos foram aleatorizados em uma proporção de 2:1 (tratamento carboximetilcelulose 0.5% ou controle – solução salina) de acordo com a ordem de inclusão no estudo. A posologia dos produtos recomendada foi de 1–2 gotas da solução por pelo menos 3 a 4 vezes ao dia, ou quanto necessário, aplicada sobre a superfície ocular. A avaliação da eficácia sobre os sintomas9 subjetivos de olho6 seco foi realizada a cada 3 meses pelos primeiros 6 meses, e na visita final oftalmológica após 12 meses, utilizando-se um questionário de análise de sintomas9 primários e secundários do quadro, bem como os fatores de risco associados. Testes funcionais para a avaliação do olho6 seco também foram efetuados tanto na primeira (DO) quanto na última visita (D12). Cerca de 45 participantes foram tríades, contudo, apenas 19 preencheram todos os critérios de inclusão e avaliações preconizadas pelo estudo. Uma redução significativa na frequência de diversos sintomas9 subjetivos foi observada após tratamento com a solução de carboximetilcelulose 0.5% (P < 0.05) frente a nenhuma alteração observável dos sintomas9 no grupo controle. A melhora da umidade da superfície ocular bem como integridade do filme lacrimal foi evidenciada pelos testes funcionais realizados (Teste de Schirmer) após tratamento com carboximetilcelulose (83.3% vs. 34%, P <0.05). Durante a condução do estudo, não foram relatadas ocorrências de eventos adversos relacionados à utilização do produto e os tratamentos foram considerados bem tolerados2.

O objetivo principal da terapia com lágrimas artificiais é melhorar de forma efetiva o conforto ocular e a qualidade de vida dos pacientes com sinais14 e sintomas9 de olho6 seco, além de auxiliar na recuperação do estado homeostático normal do filme lacrimal e da superfície ocular. A fim de comparar a eficácia de dois lubrificantes oculares (carmelose sódica 0.5% e hialuronato de sódio 0.15%) e a influência desses tratamentos sobre a expressão de vários marcadores inflamatórios por citometria de fluxo, Sanchez e cols (2010) recrutaram voluntários com quadro clínico de olho6 seco para participarem de um ensaio clínico aleatorizado, paralelo e unicêntrico. Ao todo, 15 participantes foram aleatorizados a receber um dos medicamentos propostos no estudo e orientados sobre a correta posologia dos mesmos (instilação de 1 gota2, 4 vezes ao dia em cada olho6, por 30 dias). Para os parâmetros clínicos (marcação da córnea10 com fluoresceína, tempo de ruptura do filme lacrimal, Teste de Schirrmer sobre anestesia15 e depuração lacrimal) e inflamatórios avaliados no início do estudo, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Em comparação à mensuração basal, uma tendência do aumento do tempo de ruptura do filme lacrimal e uma redução da marcação da córnea10 por fluoresceína pôde ser observada nos participantes tratados com carmelose sódica com relação ao grupo hialuronato (P < 0.0001 vs. >0.05 e P = 0.016 vs. >0.05). Com relação aos marcadores inflamatórios, houve evidências de redução da expressão de CD11 b, CD3 e H LA-DR em ambos os grupos, sendo este último marcadamente significativo no grupo carmelose (P < 0.0001 vs. P < 0.006). A comparação dos resultados dos parâmetros clínicos e inflamatórios entre os grupos após tratamento apontou uma diferença estatisticamente significativa no tempo de ruptura do filme lacrimal, na expressão de HLA-DR e na marcação de fluoresceína para o grupo tratado com carmelose. A ausência de eventos adversos observáveis pelo investigador sugeriu que ambos os medicamentos foram bem tolerados pelos participantes, não havendo relato de influência ou efeito sobre a acuidade visual16 ao final do tratamento, exceto imediatamente após a instilação. Portanto, frente aos resultados, o autor conclui que ambas as formulações de lágrimas

artificiais foram capazes de melhorar os sinais14 e sintomas9 de olho6 seco, bem como reduzir a expressão de marcadores inflamatórios oculares, sendo estas alterações mais evidentes no tratamento com carmelose sódica 0.5%3.

Eficácia e segurança em usuários de lentes de contato

É de conhecimento atual que os componentes lacrimais após inserção de lentes de contato gelatinosas sobre a superfície ocular formam um revestimento sobre a mesma, a qual desempenha função semelhante à camada mucina e permite que as lágrimas se espalhem uniformemente sobre todo o olho6. Frente a este cenário, é possível pressupor que a qualidade da formação inicial desta camada pode influenciar no conforto e na biocompatibilidade do uso da lente de contato durante as primeiras horas do dia, e que a utilização de uma solução condicionante pode facilitar a formação de uma superfície favorável, aumentando a aceitabilidade de uso das mesmas. Coles e cols (2004) avaliaram a influência do préitratamento com uma solução estéril de carboximetilcelulose (Refresh® Contacts, Allergan) sobre a aceitabilidade de novas lentes de cantata ao longo de um único dia de uso. Foram recrutados para o estudo 61 usuários de lentes de cantata sem características oculares específicas. Os mesmos foram avaliados em duas visitas realizadas no mesmo dia, as quais foram separadas por um período de 8 ± 0.5 horas para avaliação dos sinais14 e sintomas9 oculares. Uma das lentes testadas foi selecionada a receber o pré-tratamento, sendo preparada pela aplicação de 2 gotas de carboximetilcelulose sobre a superfície anterior da mesma. Ao final do dia, 33 participantes referiram maior conforto com a lente condicionada com carboximetilcelulose versus 26 participantes do grupo controle (sem condicionamento), P >0.05.

É possível observar que o conjunto de sinais14, tais como marcação de córnea10 (P <0.05), vermelhidão (P <0.05), hiperemia17 conjuntiva11 bulbar (P <0.05), marcação de conjuntiva11 (P <0.01) e vermelhidão da conjuntiva11 palpebral (P <0.05), demonstraram uma alteração pequena, porém significativa nos valores médios ao final do dia em favor da lente que foi condicionada com o lubrificante ocular. Em resumo, os resultados deste estudo investigativo sugerem que o uso de agente umidificante, como a carboximetilcelulose, pode proporcionar um ambiente fisiologicamente mais adequado para o uso de lentes de contato, e assim, reduzir os sinais14 clínicos associados ao desconforto4.

Referências bibliográficas

  1. Study AG9689-001: A Multi-Center, Double-Masked, Randomized, Parallel-Group Study to Compare the Efficacy and Safety of an Investigational Multi-Dose Lubricant Eye Drop with Refresh Tears® and Systane® Lubricant Eye Drops for Three Months in Subjects with Dry Eye. Allergan, 2009.
  2. Bruix A, Adán A, Casaroli-marano RP. Efficacy of Sodium Carboxymethylcellulose in The Treatment of Dry Eye Syndrome. Arch Soe Esp Oftalmol 2006; 81: 85–92.
  3. Sanchez MA, Torralbo-Jimenez P, Giron N, de la Heras B, Herrero Vanrell R. Comparativa analysis of carmellose 0.5% versus hyaluronate 0.15% in dry eye: a flow cytometric study. Cornea10. 201 O Feb;29{2):167–71.
  4. Coles MLC, Brennan NA, Shuley V, Woods J, Prior C, et. ai. The influence of lens conditioning on signs and symptoms with new hydrogel contact lenses. Clin Exp Optom 2004; 87: 6: 367–371.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Liris contém uma série de substâncias que lhe conferem semelhança com a lágrima natural.

O princípio ativo, a carmelose sódica (carboximetilcelulose sódica ou CMC), combina-se com as próprias lágrimas do paciente para proporcionar melhora imediata da irritação, ardor4 e secura ocular, que podem ser causados por exposição ao vento, sol, calor, ar seco e proporciona maior conforto durante o uso de lentes de contato. O modo de ação do CMC como lubrificante é completamente mecânico para cobrir e proteger a superfície ocular. Não há atividade farmacológica.

Farmacocinética e metabolismo18 clínico

Não foram realizados estudos farmacocinéticos clínicos ou não clínicos. A CMC é farmacologicamente inerte e devido ao seu alto peso molecular, não é esperado que seja absorvida sistemicamente após a administração tópica de Liris.

CONTRAINDICAÇÕES

Liris é contraindicado em pacientes com história de hipersensibilidade à carmelose sódica ou a qualquer um dos componentes do medicamento.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Liris é de uso tópico19 ocular.

Para evitar a contaminação ou possíveis danos ao olho6, orientar o paciente a não tocar com a ponta do frasco nos olhos5, nos dedos e nem em outra superfície qualquer. Fechar bem o frasco depois de usar.

Liris não deve ser utilizado caso haja sinais14 de violação e/ou danificações do frasco. Não utilizar se ocorrer modificação da coloração da solução ou se a solução se tornar turva.

Em caso de aparecimento de dor, alterações da visão20, ou se ocorrer piora ou persistência da vermelhidão, ou da irritação dos olhos5, descontinuar o tratamento e orientar o paciente a procurar auxílio médico.

Não utilizar medicamento com o prazo de validade vencido.

Gravidez21 e Lactação22

Não há dados sobre o uso de Liris durante a gravidez21 e lactação22 em humanos. Os estudos animais não apresentaram efeitos nocivos com CMC.

Liris também não foi estudado em mulheres durante a amamentação23. Contudo, como CMC não é absorvido sistemicamente, não há potencial conhecido para excreção em leite humano.

Categoria de risco na gravidez21: C

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Populações especiais

Pacientes pediátricos: A segurança e a eficácia de Liris não foram avaliadas em pacientes pediátricos.

Pacientes idosos: Não foram observadas diferenças em relação à segurança e eficácia do medicamento entre pacientes idosos e adultos.

Pacientes que utilizam mais de um medicamento oftálmico

Quando mais de um colírio24 estiver sendo utilizado pelo paciente, deve ser respeitado o intervalo de pelo menos cinco minutos entre a administração dos medicamentos.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Se os pacientes apresentarem visão20 borrada transitória, devem ser advertidos a esperar até que a visão20 normalize antes de conduzir ou utilizar máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não são conhecidas interações com outros medicamentos.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C). O prazo de validade é de 18 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).

Após aberto, válido por 120 dias.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Solução límpida, incolor e transparente.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

A dose usual é de 1 a 2 gotas no(s) olho6(s) afetado(s), tantas vezes quantas forem necessárias.

Como utilizar

  1. Lave as mãos25 cuidadosamente e seque-as em pano ou papel limpo anteriormente a utilização do medicamento;
  2. Desenrosque a tampa do medicamento somente antes de sua aplicação.
  3. Com um dedo limpo puxe a pálpebra inferior para baixo até que se forme uma bolsa entre a pálpebra e o olho6, conforme indicado na figura abaixo.
  4. Segure o frasco, virado para baixo, entre o polegar e os dedos e incline ligeiramente a cabeça26 para trás.
  5. Não toque o conta-gotas no olho6 ou na pálpebra e não permita que o conta-gotas entre em contato com a face27, dedos ou qualquer outra superfície para evitar sua contaminação.
  6. Pressione levemente a base do frasco para administrar a gota2 na bolsa formada entre a pálpebra e o olho6, conforme indicado na figura abaixo.
  7. Utilize um espelho para auxiliá-lo durante o gotejamento caso seja necessário.
  8. Após administrar o medicamento, pressione leve e cuidadosamente o canto inferior do olho6 para impedir que o medicamento se espalhe para outras regiões da face27, conforme indicado na figura abaixo.
  9. Se necessitar utilizar as gotas em ambos os olhos5, repita os passos descritos para o outro olho6.
  10. Feche bem o frasco imediatamente após a utilização.

REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas observadas nos estudos clínicos realizados com carmelose sódica, por ordem de frequência foram:

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): irritação, queimação e desconforto ocular, distúrbios visuais.

Reação incomum (> 1/1.000 e 1/100): secreção nos olhos5, dor nos olhos5, prurido28 ocular e hiperemia17 palpebral.

Pós-comercialização

Outras reações adversas relatadas após a comercialização de carmelose sódica foram: sensação de corpo estranho nos olhos5, hiperemia17 ocular, hipersensibilidade incluindo alergia29 ocular com sintomas9 de inchaço30 dos olhos5, edema31 ou eritema32 da pálpebra.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Não há relatos de superdose. A carmelose sódica é farmacologicamente inerte e não deve ser absorvida sistemicamente, portanto não causa problemas oculares ou sistêmicos33 mesmo quando aplicado em doses excessivas, não havendo condutas especiais nesses casos.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas9 procure orientação médica.
 

Registro MS - 1.0497.1445
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas CRF-SP: 49136

Registrado por:
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000
CNPJ: 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira

Fabricado por:
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Av. Pref. Olavo Gomes de Oliveira, 4.550
Bairro Aeroporto
Pouso Alegre – MG – CEP: 37560-100 CNPJ 60.665.981/0005-41
Indústria Brasileira

Comercializado por:
Genomma Laboratories do Brasil Ltda.
Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, conjs. 501/504 - Vila Gertrudes
São Paulo/SP CEP: 04794-000
CNPJ: 09.080.907/0001-82


SAC 0800 770 0566

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
2 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Ardor: 1. Calor forte, intenso. 2. Mesmo que ardência. 3. Qualidade daquilo que fulge, que brilha. 4. Amor intenso, desejo concupiscente, paixão.
5 Olhos:
6 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
7 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
8 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
11 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
12 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
13 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
14 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
15 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
16 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
17 Hiperemia: Congestão sanguínea em qualquer órgão ou parte do corpo.
18 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
19 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
20 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
21 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
22 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
23 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
24 Colírio: Preparação farmacológica líquida na qual se encontram dissolvidas diferentes drogas que atuam na conjuntiva ocular.
25 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
26 Cabeça:
27 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
28 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
29 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
30 Inchaço: Inchação, edema.
31 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
32 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
33 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.

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