Acertalix

LABORATÓRIOS SERVIER DO BRASIL LTDA

Atualizado em 25/09/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Acertalix™
perindopril arginina + indapamida
Comprimidos 5 mg + 1,25 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagem com 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Acertalix™ contém:

perindopril arginina (equivalente a 3,395 mg de perindopril) 5,00 mg
indapamida 1,25 mg
excipientes q.s.p 1 comprimido

Excipientes: lactose1 monoidratada, estearato de magnésio, maltodextrina, dióxido de silício, amidoglicolato de sódio, glicerol, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio.

O dessecante está presente na tampa do frasco.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Acertalix™ 5 mg/1,25 mg é indicado no tratamento da hipertensão arterial2 em adultos.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Acertalix™ 5 mg/1,25 mg é uma combinação de dois componentes ativos: perindopril e indapamida. O componente perindopril pertence à classe de medicamentos conhecida como Inibidores da Enzima3 Conversora de Angiotensina (IECA), e age pelo relaxamento dos vasos sanguíneos4, ajudando a reduzir e controlar a pressão arterial5. O componente indapamida é um diurético6, que reduz e controla a pressão arterial5 através do aumento da quantidade de urina7 produzida e eliminada pelos rins8. A indapamida é diferente dos outros diuréticos9 pois causa apenas um ligeiro aumento na quantidade de urina7 produzida. Cada um destes componentes reduz a pressão arterial5 e, combinados, trabalham juntos para a redução e controle da sua pressão arterial5.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, entre em contato com o seu médico antes de tomar este medicamento.

Acertalix™ 5 mg/1,25 mg não deve ser utilizado nas seguintes situações:

  • alergia10 conhecida ao perindopril ou a qualquer outro medicamento da mesma classe terapêutica11 (inibidores da enzima3 conversora de angiotensina), alergia10 conhecida a indapamida ou a qualquer outra sulfonamida, ou a qualquer outro componente da fórmula listado na seção “Composição”,
  • se você já teve sintomas12 tais como chiado, inchaço13 da face14 ou língua15, coceira intensa ou erupções cutâneas16 graves com tratamento anterior de um inibidor da ECA ou se você tem alguém na família que teve algum destes sintomas12 em outras circunstâncias (uma condição chamada de angioedema17),
  • se você tem diabetes18 ou insuficiência renal19 e usa ao mesmo tempo algum medicamento para redução da pressão arterial5 que contenha alisquireno,
  • se você tem uma doença grave do fígado20 ou sofre de uma condição chamada de encefalopatia21 hepática22 (doença degenerativa23 do cérebro24),
  • se você tem uma doença renal25 grave na qual o suprimento sanguíneo para o seu rim26 é reduzido (estenose27 da artéria renal28),
  • se você faz diálise29 ou qualquer outro tipo de filtração sanguínea. Dependendo da máquina utilizada, Acertalix™ 5 mg/1,25 mg pode não ser adequado pra você,
  • se você tem a taxa de potássio baixa no sangue30,
  • se você suspeita ter insuficiência cardíaca31 descompensada não tratada (retenção severa de água, dificuldade em respirar),
  • se você estiver com mais de 3 (três) meses de gravidez32 (também é preferível evitar tomar Acertalix™ 5 mg/1,25 mg no início da gravidez32 – ver seção Gravidez32 / Lactação33),
  • se você estiver amamentando,
  • se você está sendo tratado com sacubitril/valsartana, um medicamento para insuficiência cardíaca31 (ver seção 4).

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez32.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Atenção: Este medicamento contém açúcar34 (lactose1), portanto deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes18.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Fale com seu médico ou farmacêutico antes de tomar Acertalix™ 5 mg/1,25 mg:

  • se você tem estenose27 da artéria35 aorta36 (estreitamento do vaso sanguíneo principal que fornece sangue30 ao coração37) ou cardiomiopatia hipertrófica (doença muscular do coração37) ou estenose27 da artéria renal28 (estreitamento da artéria35 que fornece sangue30 para o rim26),
  • se você tem insuficiência cardíaca31 ou qualquer outro problema no coração37,
  • se você tem problemas no rim26 ou faz diálise29,
  • se você tem níveis aumentados de um hormônio38 chamado aldosterona no sangue30 (aldosteronismo primário),
  • se você tem problemas de fígado20,
  • se você sofre de uma doença de colágeno39 (doença de pele40) tal como lúpus41 eritematoso42 sistêmico43 ou esclerodermia (doença autoimune44, onde o sistema imunológico45 ataca os tecidos do próprio organismo),
  • se você sofre de aterosclerose46 (endurecimento das artérias47),
  • se você sofre de hiperparatireoidismo (hiperatividade das glândulas48 paratireoides),
  • se você sofre de gota49,
  • se você tem diabetes18,
  • se você está em dieta restrita de sal ou faz uso de substitutos do sal que contém potássio,
  • se você toma lítio ou medicamentos diuréticos9 poupadores de potássio (espironolactona, triantereno) ou suplementos de potássio, e usa também Acertalix™ 5 mg/1,25 mg, essas combinações devem ser evitadas (ver seção de Interações Medicamentosas),
  • se você é idoso,
  • se você teve reações de fotossensibilidade,
  • se você tem reações alérgicas severas com inchaço13 da face14, lábios, boca50, língua15 ou garganta51 que podem causar dificuldade em engolir ou respirar (angioedema17). Isto pode ocorrer a qualquer momento durante o tratamento. Se você desenvolver tais sintomas12, você deve parar de tomar o tratamento e entrar em contato com seu médico imediatamente,
  • se você está tomando alguns dos medicamentos abaixo usados para tratamento de hipertensão arterial2:
    • um bloqueador de receptor de angiotensina II (por exemplo, valsartana, telmisartana, irbesartana), em particular se você tem problemas renais relacionados ao diabetes18.
    • alisquireno.

Seu médico deve checar sua função renal25, pressão arterial5 e a quantidade de eletrólitos52 (por exemplo, potássio) no seu sangue30 em intervalos regulares. Ver informações sobre quando não tomar este medicamento no item 3 desta bula.

  • se você é de origem negra, você pode ter risco maior de angioedema17. Este medicamento pode ser menos efetivo na redução da pressão arterial5 em indivíduos negros do que em pacientes de outras raças,
  • se você é um paciente que realiza hemodiálise53 (filtração do sague por uma máquina) com membranas de alto fluxo,
  • se você está tomando algum dos medicamentos abaixo, o risco de angioedema17 é aumentado:
    • racecadotril (usado no tratamento da diarreia54),
    • sirolimo, everolimo, tensirolimo e outras drogas pertencentes à classe dos chamados inibidores mTor (utilizados para evitar a rejeição de órgãos transplantados),
    • sacubitril (disponível em combinação de dose fixa com valsartana), usado para tratar a insuficiência cardíaca31 de longo prazo.

Angioedema17

Angioedema17 (uma reação alérgica55 severa com inchaço13 da face14, lábios, língua15 ou garganta51 com dificuldade para engolir ou respirar) foi reportado em pacientes tratados com inibidores da ECA, incluindo Acertalix™ 5 mg/1,25 mg. Este efeito pode acontecer a qualquer momento durante o tratamento. Se você desenvolver tais sintomas12, você deve parar de tomar Acertalix ™ 5 mg/1,25 mg e entrar em contato com um médico imediatamente.

Você deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. Acertalix™ 5 mg/1,25 mg não é recomendado no início da gravidez32 e não deve ser tomado se tiver mais de 3 meses de gravidez32 pois pode causar lesões56 graves no seu bebê se utilizado a partir deste estágio (ver seção Gravidez32 e Lactação33).

Durante o tratamento com Acertalix™ 5 mg/1,25 mg, você deve informar o seu médico ou farmacêutico:

  • se você for se submeter a alguma anestesia57 ou cirurgia,
  • se você recentemente sofreu de diarreia54 e vômito58 ou se está desidratado,
  • se você for se submeter diálise29 ou a aférese de LDL59 (no qual o colesterol60 é removido do seu sangue30 por uma máquina),
  • se você fará algum tratamento de dessensibilização61 para reduzir os efeitos de uma alergia10 de picadas de abelha ou vespa,
  • se você for se submeter a algum teste médico que utilize uma injeção62 de contraste iodado (uma substância que faz órgãos como rins8 ou estômago63 ficarem visíveis ao raio-X),
  • se você tem alterações na sua visão64, ou dor em um ou ambos os seus olhos65, enquanto estiver tomando Acertalix™ 5 mg/1,25 mg. Isto pode ser um sinal66 que você está desenvolvendo glaucoma67, aumento da pressão em seus olhos65. Você deve interromper o tratamento com Acertalix™ 5 mg/1,25 mg e procurar assistência médica.

Gravidez32 e Lactação33

Se você está grávida ou amamentando, acha que pode estar grávida ou planejando engravidar, informe ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Gravidez32Você deve informar o seu médico se pensa que está (ou pode vir a estar) grávida. O seu médico irá aconselhar a parar de tomar Acertalix™ 5 mg/1,25 mg antes de engravidar ou assim que descobrir que está grávida. O médico irá recomendar a mudança do tratamento para outro medicamento ao invés de Acertalix™ 5 mg/1,25 mg. Acertalix™ 5 mg/1,25 mg não é recomendado no início da gravidez32 e não deve ser tomado se tiver com mais de 3 meses de gravidez32 pois pode causar lesões56 graves no seu bebê se utilizado a partir deste estágio.

Lactação33Você não deve tomar Acertalix™ 5 mg/1,25 mg se você estiver amamentando. Informe ao seu médico imediatamente se você estiver amamentando ou se vai começar a amamentar. Consulte o seu médico imediatamente.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez32.

Populações especiais

Uso em crianças e adolescentes: Acertalix™ 5 mg/1,25 mg não deve ser utilizado por crianças e adolescentes.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Acertalix™ 5 mg/1,25 mg usualmente não afeta a atenção, mas reações como tontura68 ou fraqueza devido a pressão arterial5 baixa podem ocorrer em alguns pacientes. Se você se enquadrar nestes casos, sua habilidade para dirigir ou operar máquinas pode ser afetada.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Lactose1 monoidratada: Você deve informar ao seu médico se você tem intolerância a alguns açúcares antes de tomar este medicamento.
Atenção: Este medicamento contém AÇÚCAR34 (LACTOSE1), portanto deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes18.

Sódio: Acertalix™ 5 mg/1,25 mg contém menos que 1 mmol de sódio (23 mg) por comprimido, isto é, essencialmente livre de sódio.

Atletas devem estar cientes que Acertalix™ 5 mg/1,25 mg contém a substância ativa indapamida que pode causar uma reação positiva nos testes antidoping.

Este medicamento pode causar doping.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Para evitar eventuais interações entre vários medicamentos, você deve informar o seu médico ou farmacêutico se está fazendo uso, se utilizou recentemente ou se poderá fazer uso de qualquer outro medicamento.

Evite tomar Acertalix™ 5 mg/1,25 mg com:

  • lítio (usado para tratar mania ou depressão),
  • alisquireno (medicamento usado para tratar hipertensão69) se você não tem diabetes18 ou problemas no rim26,
  • diuréticos9 poupadores de potássio (por exemplo, triantereno, amilorida), sais de potássio, outros medicamentos que podem aumentar o potássio no seu corpo (como heparina e cotrimoxazol também conhecido como trimetoprim/sulfametoxazol),
  • outros medicamentos usados para tratar hipertensão arterial2: inibidores da enzima3 conversora de angiotensina e bloqueadores dos receptores de angiotensina,
  • estramustina (usada no tratamento do câncer70).

O tratamento com Acertalix™ 5 mg/1,25 mg pode ser afetado por outros medicamentos. Seu médico pode precisar alterar a dose e/ou tomar outras precauções. Informe ao seu médico se você está tomando algum dos medicamentos descritos a seguir, pois cuidados especiais podem ser necessários:

  • outros medicamentos para tratamento da hipertensão arterial2, incluindo bloqueador de receptor de angiotensina II ou alisquireno (ver informações nas seções “Quando não devo usar este medicamento” e “O que devo saber antes de usar este medicamento”) ou diuréticos9 (medicamentos que aumentam a quantidade de urina7 produzida pelos rins8),
  • medicamentos diuréticos9 poupadores de potássio usados no tratamento da insuficiência cardíaca31: eplerenona e espironolactona nas dosagens entre 12,5 mg a 50 mg por dia,
  • medicamentos que são mais frenquentemente utilizados para tratar diarreia54 (racecadotril) ou evitar a rejeição de órgãos transplantados (sirolimo, everolimo, tensirolimo e outras drogas pertencentes à classe dos chamados inibidores mTor (Ver seção 4),
  • sacubitril/valsartana (usada para tratar a insuficiência cardíaca31 de longo prazo) (Ver seção 3 e 4),
  • medicamentos anestésicos,
  • agentes de contraste iodado,
  • moxifloxacino, esparfloxacino (antibióticos: medicamentos usados para tratar infecções71),
  • metadona (usado para tratar o vício),
  • procainamida (para tratamento dos batimentos irregulares do coração37),
  • alopurinol (para o tratamento da gota49),
  • mizolastina, terfenadina ou astemizol (anti-histamínicos para febre do feno72 ou alergias),
  • corticosteroides usados para tratar várias condições incluindo: asma73 severa e artrite reumatoide74,
  • imunossupressores usados para o tratamento de doença autoimune44 ou seguido de transplante cirúrgico para prevenção de rejeição (por exemplo, ciclosporina, tacrolimus),
  • eritromicina por injeção62 (um antibiótico),
  • halofantrina (usado para tratar certos tipos de malária),
  • pentamidina (usado para tratar pneumonia75),
  • ouro injetável (usado para tratar poliartrite reumatoide),
  • vincamina (usado para tratar distúrbios cognitivos76 sintomáticos em idosos, principalmente perda de memória),
  • bepridil (usado para tratar angina77 pectoris),
  • medicamentos usados para problemas do ritmo cardíaco (por exemplo, quinidina, hidroquinidina, disopiramida, amiodarona, sotalol),
  • cisaprida, difemanil (usado para tratamento gástrico e problemas digestivos),
  • digoxina ou outros glicosídeos cardíacos (para tratamento de problemas de coração37),
  • baclofeno (usado para tratar rigidez muscular em doenças tais como a esclerose múltipla78),
  • medicamentos para tratar diabetes18 tais como insulina79, metformina80 ou gliptinas,
  • cálcio, incluindo suplementos de cálcio,
  • laxantes81 estimulantes (por exemplo, Sene),
  • anti-inflamatório não-esteroidais (por exemplo, ibuprofeno) ou alta dose de salicilatos (por exemplo, aspirina),
  • anfotericina B por injeção62 (para tratar infecção82 severa por fungos),
  • medicamentos para tratar desordens mentais tais como depressão, ansiedade, esquizofrenia83, etc. (por exemplo, antidepressivos tricíclicos, neurolépticos84 (tais como amissulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida, haloperidol, droperidol)),
  • tetracosactido (para tratar doença de Crohn85),
  • trimetoprim (para o tratamento de infecções71),
  • vasodilatadores, incluindo os nitratos (produtos que tornam os vasos sanguíneos4 mais largos),
  • medicamentos usados para tratamento da pressão arterial5 baixa, choque86 ou asma73 (por exemplo, efedrina, noradrenalina87 ou adrenalina88).

Interações com alimentos e bebidas: É recomendado tomar Acertalix™ 5 mg/1,25 mg antes da refeição.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a saúde89.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Acertalix™ 5 mg/1,25 mg deve ser guardado na sua embalagem original, em temperatura ambiente (15–30°C). Nestas condições, este medicamento possui prazo de validade de 36 (trinta e seis) meses, a partir da data de fabricação.

Não jogue fora nenhum medicamento pela canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao farmacêutico o que fazer com os medicamentos não utilizados. Estas medidas ajudarão na proteção do meio ambiente.

Mantenha o recipiente bem fechado para proteger da umidade.Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Acertalix™ 5 mg/1,25 mg é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos brancos em forma de bastonete.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Acertalix™ 5 mg/1,25 mg deve ser administrado com um copo de água, 1 comprimido uma vez ao dia. Seu médico pode decidir alterar o regime de doses se você sofrer insuficiência renal19. Tome o medicamento de preferência no mesmo horário todos os dias pela manhã e antes da refeição. É importante que você respeite a dose prescrita pelo seu médico. Você deve consultar seu médico ou farmacêutico caso você não tenha certeza.

Se você achar que o efeito de Acertalix™ 5 mg/1,25 mg está muito fraco ou muito forte, informe seu médico.

Uso oral.

Como o tratamento com Acertalix™ 5 mg/1,25 mg é geralmente realizado ao longo da vida, você deve discutir com seu médico antes de parar de usar este medicamento. Se você tiver dúvidas sobre a utilização deste medicamento consulte o seu médico ou farmacêutico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

É importante tomar este medicamento de forma correta, conforme a prescrição do seu médico para manter a eficácia do tratamento. Caso você esqueça de tomar Acertalix™ 5 mg/1,25 mg no horário receitado pelo seu médico, tome a próxima dose no horário habitual. Neste caso, não tome o medicamento duas vezes para compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Assim como todos os medicamentos, Acertalix™ 5 mg/1,25 mg pode causar efeitos indesejáveis, embora nem todos os pacientes irão apresentá-los.

Pare de tomar o medicamento e procure seu médico imediatamente se você tiver alguns dos efeitos adversos a seguir, que podem ser graves:

  • tontura68 grave ou desmaio devido a pressão arterial5 baixa (comum - ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • chiado na respiração, dor no peito90, falta de ar ou dificuldade em respirar (broncoespasmo91) (incomum – ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • inchaço13 na face14, lábios, boca50, língua15 e garganta51, dificuldade em respirar (angioedema17) (ver seção 4 - “O que devo saber antes de usar este medicamento” (incomum - ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • reações cutâneas16 graves, incluindo eritema multiforme92 (erupção93 cutânea94 que muitas vezes começa com manchas vermelhas com coceira no rosto, braços e pernas), ou erupção93 cutânea94 intensa, urticária95, vermelhidão da pele40 sobre todo o corpo, coceira intensa, bolhas, descamação96 e inchaço13 da pele40, inflamação97 das membranas mucosas98 (síndrome99 de Stevens Johnson), ou outras reações alérgicas (muito raro – ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • alteração cardiovascular (batimento cardíaco irregular; angina77 pectoris (dor no peito90, mandíbula100 e nas costas101 provocadas pelo esforço físico); ataque cardíaco) (muito raro – ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • fraqueza nos braços ou pernas, ou problemas na fala, que pode ser sinal66 de um possível acidente vascular cerebral102 (muito raro - ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • pâncreas103 inflamado que pode causar grave dor abdominal e nas costas101 acompanhado de mal-estar (muito raro - ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • coloração amarela da pele40 e olhos65 (icterícia104), que pode ser um sinal66 de hepatite105 (muito raro - ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • batimento cardíaco irregular com risco de vida (desconhecido);
  • doença no cérebro24 causada por enfermidade no fígado20 (Encefalopatia21 hepática22) (desconhecido).

Em ordem decrescente de frequência, os efeitos colaterais106 podem incluir:

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações cutâneas16 em indivíduos predispostos a reações alérgicas e asmáticas, dor de cabeça107, tonturas108, vertigens109, sensação de formigamento, distúrbios da visão64, zumbido (sensação de ruídos nos ouvidos), tosse, falta de ar (dispneia110), desordens gastrointestinais (náuseas111, vômitos112, dor abdominal, alterações do paladar113, dispepsia114 ou dificuldade de digestão115, diarreia54, constipação116), reações alérgicas (tais como erupção93 cutânea94, coceira), câimbras117, sensação de cansaço.

Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações de humor, distúrbios do sono, urticária95, púrpura118 (pontos vermelhos na pele40), formação de grupos de bolhas sobre a pele40, problemas renais, impotência119, sudorese120 (transpiração121), excesso de um tipo de células122 branca do sangue30 (eosinófilos123), alteração em parâmetros laboratoriais: aumento do nível de potássio no sangue30 (reversível na descontinuação), diminuição do nível de sódio no sangue30, sonolência, desmaio, palpitações124 (sentir os seus batimentos cardíacos), taquicardia125 (batimento cardíaco rápido), hipoglicemia126 (nível de açúcar34 baixo no sangue30) em caso de pacientes diabéticos, vasculite127 (inflamação97 das veias128), boca50 seca, reações de fotossensibilidade (aumento da sensibilidade da pele40 ao sol), artralgia129 (dor nas articulações130), mialgia131 (dor muscular), dor no peito90, mal-estar, edema132 periférico (inchaço13 perna, pé e tornozelo133), febre134, aumento da ureia135 no sangue30, aumento da creatinina136 no sangue30, queda.

Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): piora da psoríase137, alteração nos parâmetros laboratoriais: aumento do nível das enzimas hepáticas138, alto nível de bilirrubina139 sérica, fadiga140.

Reações muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): confusão, pneumonia75 eosinófila (um raro tipo de pneumonia75), rinite141 (nariz142 entupido ou coriza143), problema grave nos rins8, mudança nos valores sanguíneos com diminuição do número de células122 brancas e vermelhas, diminuição de hemoglobina144, diminuição no número de plaquetas145 no sangue30, alto nível de cálcio no sangue30, função hepática22 anormal.

Reações não conhecidas (frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): traçado do Eletrocardiograma146 anormal (ECG), se você sofre de lúpus41 eritematoso42 sistêmico43 (um tipo de doença do colágeno39) este poderá se agravar, alterações nos parâmetros laboratoriais: diminuição nos níveis de potássio, aumento nos níveis do ácido úrico e aumento de açúcar34 no sangue30, visão64 curta (miopia147), visão64 borrada, visão64 prejudicada, descoloração, dormência148 e dor nos dedos das mãos149 ou dos pés (fenômeno de Raynaud150).

Alterações no sangue30, nas funções dos rins8, fígado20 ou pâncreas103 e nos exames de sangue30 podem ocorrer. Seu médico deve solicitar exames de sangue30 para monitorar essas condições.

Se você apresentar os sintomas12 de urina7 concentrada (de cor escura), sente ou está enjoado, têm cãibras musculares, confusão mental e convulsões que possam ser causados por secreção inadequada de ADH (hormônio38 antidiurético), podendo ocorrer com inibidores da ECA, entre em contato com seu médico o mais rápido possível.

Se você tiver algumas destas reações, fale com seu médico ou farmacêutico. Isso inclui possíveis eventos adversos não indicados nesta bula.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você tomar muitos comprimidos procure uma emergência151 mais próxima ou entre em contato com o seu médico imediatamente.

O efeito mais provável no caso de superdosagem de Acertalix™ 5 mg/1,25 mg é a hipotensão152 (queda excessiva da pressão arterial5). Se uma queda excessiva da pressão arterial5 ocorrer (associado com náuseas111, vômitos112, câimbras117, tonturas108, sonolência, confusão mental, mudança na quantidade de urina7 produzida pelos rins8) coloque o paciente deitado com as pernas elevadas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS Nº 1.1278.0077
Farm. Responsável: Patrícia Kasesky de Avellar – CRF-RJ nº 6350

Fabricado por:
Les Laboratoires Servier Industrie 45520 Gidy – França

Importado por:
Laboratórios Servier do Brasil Ltda
Estrada dos Bandeirantes, nº 4211, Jacarepaguá – CEP: 22.775-113
Rio de Janeiro – RJ – Indústria Brasileira
CNPJ: 42.374.207/0001-76


SAC 0800 7033431

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
3 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
4 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
5 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
6 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
7 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
8 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
9 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
10 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
11 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
12 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
13 Inchaço: Inchação, edema.
14 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
15 Língua:
16 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
17 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
18 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
19 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
20 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
21 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
22 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
23 Degenerativa: Relativa a ou que provoca degeneração.
24 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
25 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
26 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
27 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
28 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
29 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
30 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
31 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
32 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
33 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
34 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
35 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
36 Aorta: Principal artéria do organismo. Surge diretamente do ventrículo esquerdo e através de suas ramificações conduz o sangue a todos os órgãos do corpo.
37 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
38 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
39 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
40 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
41 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
42 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
43 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
44 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
45 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
46 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
47 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
48 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
49 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
50 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
51 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
52 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
53 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
54 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
55 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
56 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
57 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
58 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
59 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
60 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
61 Dessensibilização: É uma maneira de parar ou diminuir a resposta a reações alérgicas a algumas coisas. Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma reação alérgica a alguma substância, o médico dá a esta pessoa uma pequena quantidade desta substância para aumentar a sua tolerância e vai aumentando esta quantidade progressivamente. Após um período de tempo, maiores doses são oferecidas antes que a dose total seja dada. É uma maneira de ajudar o organismo a prevenir as reações alérgicas.
62 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
63 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
64 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
65 Olhos:
66 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
67 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
68 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
69 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
70 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
71 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
72 Febre do Feno: Doença polínica, polinose, rinite alérgica estacional ou febre do feno. Deve-se à sensibilização aos componentes de polens, sendo que os alérgenos de pólen provocam sintomas clínicos quando em contato com a mucosa do aparelho respiratório e a conjuntiva de indivíduos previamente sensibilizados.
73 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
74 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
75 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
76 Cognitivos: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
77 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
78 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
79 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
80 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
81 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
82 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
83 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
84 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
85 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
86 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
87 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
88 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
89 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
90 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
91 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
92 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
93 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
94 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
95 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
96 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
97 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
98 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
99 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
100 Mandíbula: O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores. Sinônimos: Forame Mandibular; Forame Mentoniano; Sulco Miloióideo; Maxilar Inferior
101 Costas:
102 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
103 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
104 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
105 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
106 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
107 Cabeça:
108 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
109 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
110 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
111 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
112 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
113 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
114 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
115 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
116 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
117 Câimbras: Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
118 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
119 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
120 Sudorese: Suor excessivo
121 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
122 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
123 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
124 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
125 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
126 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
127 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
128 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
129 Artralgia: Dor em uma articulação.
130 Articulações:
131 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
132 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
133 Tornozelo: A região do membro inferior entre o PÉ e a PERNA.
134 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
135 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
136 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
137 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
138 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
139 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
140 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
141 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
142 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
143 Coriza: Inflamação da mucosa das fossas nasais; rinite, defluxo.
144 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
145 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
146 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
147 Miopia: Incapacidade para ver de forma clara objetos que se encontram distantes do olho.Origina-se de uma alteração dos meios de refração do olho, alteração esta que pode ser corrigida com o uso de lentes especiais, e mais recentemente com o uso de cirurgia a laser.
148 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
149 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
150 Fenômeno de Raynaud: O fenômeno de Raynaud (ou Raynaud secundário) ocorre subsequentemente a um grande grupo de doenças, como artrite, vasculite, esclerodermia, dentre outras. Esta forma de Raynaud pode progredir para necrose e gangrena dos dedos.
151 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
152 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.