Afrezza

BIOMM SA

Atualizado em 25/09/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Afrezza®
insulina1 humana
Pó para inalação 4, 8 e 12 unidades

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Pó para inalação
Refis de 4, 8 ou 12 unidades

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INALATÓRIO POR VIA ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada refil de Afrezza® 4 unidades contém:

insulina1 humana 0,35 mg
excipiente q.s.p. refil de 4 unidades

Excipientes: fumaril dicetopiperazina e polissorbato 80.


Cada refil de Afrezza® 8 unidades contém:

insulina1 humana 0,7 mg
excipiente q.s.p. refil de 8 unidades

Excipientes: fumaril dicetopiperazina e polissorbato 80.


Cada refil de Afrezza® 12 unidades contém:

insulina1 humana 1 mg
excipiente q.s.p. refil de 12 unidades

Excipientes: fumaril dicetopiperazina e polissorbato 80.

AVISO: RISCO DE BRONCOESPASMO2 AGUDO3 EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Foi observado broncoespasmo2 agudo3 em pacientes com asma4 e DPOC utilizando Afrezza®. Afrezza® está contraindicado em pacientes com doença pulmonar crônica, como asma4 ou DPOC. Antes de iniciar o Afrezza®, realize um histórico médico detalhado, exame físico e espirometria5 (VEF1) para identificar possíveis doenças pulmonares em todos os pacientes.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Afrezza® é uma insulina1 indicada para controlar níveis altos de açúcar6 no sangue7 em adultos com diabetes mellitus8.

Observações importantes:

  • Afrezza® deve ser usado em combinação com insulina1 de longa duração em pacientes com diabetes mellitus8 tipo 1.
  • Afrezza não é indicado para substituir insulina1 de ação prolongada. Afrezza deve ser usado associado a uma insulina1 de ação prolongada em pessoas que têm diabetes mellitus8 tipo 1.
  • Afrezza® não é indicado para o tratamento de cetoacidose diabética9.
  • Não se sabe se Afrezza® é seguro e eficaz para uso em pessoas que fumam. Afrezza® não é indicado para uso em pessoas que fumam ou que tenham parado de fumar recentemente (há menos de 6 meses).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Afrezza® é uma insulina1 que é inalada através da boca10 para dentro dos pulmões11, através de seu inalador específico. Após a absorção pulmonar o medicamento vai para a circulação12 sistêmica.

No organismo a insulina1 diminui os níveis de glicose13 (açúcar6) do sangue7 ao estimular a captação de glicose13 periférica pelos músculos14 e pela gordura15, e ao diminuir a produção de glicose13 do fígado16.

O tempo médio para o efeito máximo de Afrezza® 4 unidades é de aproximadamente 35 minutos, de Afrezza® 12 unidades é de aproximadamente 45 minutos e de Afrezza® 48 unidades é de aproximadamente 55 minutos.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não use Afrezza®:

Se você tem problemas crônicos no pulmão17, tais como asma4 e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) devido ao risco de broncoespasmo2 agudo3 (ver “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

  • Se você é alérgico à insulina1 humana regular ou quaisquer ingredientes de Afrezza®.
  • Durante episódios de hipoglicemia18 (baixa quantidade de açúcar6 no sangue7).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes de usar Afrezza® informe seu médico sobre todas as suas condições médicas incluindo se você: 

  • Tem problemas de pulmão17 tais como asma4 ou DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica);
  • Tem ou teve câncer19 de pulmão17;
  • Está usando qualquer medicação inalada;
  • Fuma ou parou recentemente de fumar;
  • Tem problemas no fígado16 ou nos rins20
  • Está gravida, planejando engravidar ou se está amamentando. Afrezza® pode causar prejuízo a fetos e bebês21 que estão sendo amamentados.

Antes de iniciar o uso de Afrezza®, converse com seu médico sobre baixo nível de açúcar6 no sangue7 e como administrar essa situação.

Se você necessita de altas doses de Afrezza, sua glicemia22 deve ser monitorada. Neste caso, se o controle da glicemia22 não for alcançado com doses aumentadas de Afrezza®, o uso de insulina1 prandial subcutânea23 deve ser considerado. Converse com seu médico.

Sua dose de Afrezza® pode ser alterada por causa de mudança no nível de atividade física ou exercício, ganho de peso ou perda de peso, estresse intensificado, doença, mudança na dieta ou por causa de outros medicamentos que você toma.

É importante saber das seguintes advertências e precauções antes de usar o medicamento:

Broncoespasmo2 agudo3

Antes de iniciar o tratamento com Afrezza®, deverá ser avaliado seu histórico médico, realizado exame físico e espirometria5 (exame que mede a função pulmonar) para identificar potencial doença pulmonar subjacente. Se você tiver doença crônica no pulmão17 não poderá ser tratado com Afrezza®. Verifique com seu médico para avaliar a sua condição.

Mudanças de insulina1

Monitoramento da glicemia22 é essencial em pacientes recebendo terapia insulínica. Mudanças na concentração de insulina1, fabricante, tipo ou método de administração podem afetar o controle de açúcar6 no sangue7 e pode levar à hipoglicemia18 (baixa quantidade de açúcar6 no sangue7) ou hiperglicemia24 (alta quantidade de açúcar6 no sangue7). Estas mudanças devem ser feitas sob intensa supervisão médica e deve-se aumentar a frequência de monitorização de glicose sanguínea25. O tratamento antidiabético oral26 concomitante pode precisar de ajuste. Verifique com seu médico para avaliar a sua condição.

Hipoglicemia18 (baixa quantidade de glicose13 no sangue7)

Hipoglicemia18 é a reação adversa mais comum associada às insulinas, incluindo Afrezza®. A hipoglicemia18 severa pode causar convulsões, pode ameaçar a vida ou causar até a morte. A hipoglicemia18 pode comprometer a habilidade de concentração e tempo de reação; isto pode colocar um indivíduo e outros em risco em situações onde estas habilidades são importantes (ex: direção de veículos ou operação de máquinas).

Enquanto você estiver usando Afrezza® não dirija ou opere máquinas pesadas, até que você saiba como Afrezza afeta você.

A hipoglicemia18 pode ocorrer de repente e os sintomas27 podem diferir entre indivíduos e mudar ao longo do tempo em um mesmo indivíduo. A percepção dos sintomas27 (consciência sintomática28) de hipoglicemia18 pode ser menos pronunciada em pacientes com diabetes29 de longa data, em pacientes com neuropatia30 diabética (lesão31 nos nervos causada por diabetes29), em pacientes usando certas medicações, ou em pacientes que vivenciam hipoglicemias recorrentes (repetidas). Outros fatores que podem aumentar o risco de hipoglicemia18 incluem o padrão de refeições (conteúdo de alimentos ou hora das refeições), mudança no nível de atividade física, ou mudanças em medicamentos coadministrados (administrados junto com Afrezza®). Pacientes com problemas no fígado16 ou nos rins20 podem estar em maior risco de hipoglicemia18 (ver “Populações Especiais”).

Estratégias de diminuição de risco para hipoglicemia18

Para diminuir o risco de hipoglicemia18, pacientes e cuidadores devem ser educados para reconhecer e tratar a hipoglicemia18. Automonitorização de glicose13 do sangue7 é essencial na prevenção e manejo da hipoglicemia18. Em pacientes com maior risco para hipoglicemia18 e pacientes que tenham percepção reduzida dos sintomas27 de hipoglicemia18, o monitoramento da glicose13 no sangue7 deve ser feito com mais frequência.

Declínio da função pulmonar

Afrezza® causa um declínio na função pulmonar ao longo do tempo.

A função pulmonar do paciente deve ser avaliada no início do tratamento, após os 6 primeiros meses de tratamento, e anualmente a partir daí, mesmo na ausência de sintomas27 pulmonares. Em pacientes que apresentam um declínio considerável na função pulmonar (? 20% no VEF1 a partir da linha de base), deve ser considerada a descontinuação do tratamento com Afrezza®. Considerar monitorização mais frequente da função pulmonar em pacientes com sintomas27 pulmonares tais com chiados, broncoespasmos32, dificuldades respiratórias ou tosse persistente ou recorrente. Se os sintomas27 persistirem, descontinuar Afrezza® (ver “Quais os males que este medicamento pode me causar?”)

Câncer19 de pulmão17

Em estudos clínicos foram observados dois casos de câncer19 de pulmão17 em pacientes expostos ao Afrezza® enquanto nenhum caso foi observado nos medicamentos comparadores. Em ambos, um histórico prévio de forte uso de tabaco foi identificado como fator de risco33 para câncer19 de pulmão17. Dois casos adicionais de câncer19 de pulmão17 ocorreram em pacientes não fumantes expostos ao Afrezza® e foram relatados por médicos investigadores após conclusão do estudo clínico. Estes dados são insuficientes para determinar se Afrezza® tem um efeito em tumores do pulmão17 ou do trato respiratório. Em pacientes com câncer19 pulmonar ativo, com histórico prévio de câncer19 de pulmão17, ou em pacientes em risco para câncer19 de pulmão17, considerar se os benefícios de Afrezza® superam este risco potencial.

Não deve ser usado por pacientes com câncer19 pulmonar ativo. Se você tem histórico prévio de câncer19 de pulmão17 ou risco para câncer19 de pulmão17, seu médico deve considerar se os benefícios de Afrezza® superam este risco potencial.

Cetoacidose diabética9

Em estudos clínicos, a cetoacidose diabética9 (que acontece quando a glicose13 do sangue7 está muito alta) foi mais comum em voluntários recebendo Afrezza®. Se você estiver em risco de cetoacidose diabética9, tais como doença ou infecção34 aguda, a frequência da monitorização deve ser aumentada e a deve ser considerada a administração de insulina1 usando uma via alternativa de administração (ver “Para que este medicamento é indicado?”).

Reações de hipersensibilidade

Alergia35 generalizada, severa, com ameaça à vida, incluindo anafilaxia36, pode ocorrer com produtos à base de insulina1, incluindo Afrezza®. Se alguma reação de hipersensibilidade ocorrer, você deve descontinuar Afrezza® e verificar com seu médico o tratamento e o monitoramento adequado até que os sintomas27 e sinais37 se resolvam (ver “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Afrezza® é contraindicado em pacientes que tiveram reações de hipersensibilidade ao Afrezza® ou a qualquer excipiente (ver “Quando não devo usar este medicamento?”).

Hipocalemia38 (baixa quantidade de potássio no sangue7)

Todos os produtos à base de insulina1, incluindo Afrezza®, causam diminuição da quantidade de potássio no sangue7. A hipocalemia38 não tratada pode causar paralisia39 respiratória, arritmia40 ventricular e morte. Os níveis de potássio em pacientes com risco de hipocalemia38 devem ser monitorados. Converse com seu médico para saber se seus níveis de potássio necessitam ser monitorados.

Retenção de fluidos e insuficiência cardíaca41

Medicamentos à base de tiazolidinedionas (TZDs), podem causar uma retenção de fluido relacionada à dose, particularmente quando usados em combinação com insulina1. Retenção de fluidos pode levar à insuficiência cardíaca41 ou sua exacerbação. Pacientes tratados com estes medicamentos devem ser observados para os sinais37 e sintomas27 da insuficiência cardíaca41. Se a insuficiência cardíaca41 se desenvolver, deve ser tratada e descontinuação ou redução de dose dos medicamentos deve ser considerada. Verifique com seu médico para avaliar a sua condição.

Gravidez42 e Lactação43

Mulheres grávidas

Nos estudos de reprodução44 animal, não houve resultados adversos de desenvolvimento com a administração subcutânea23 das partículas carreadoras (medicamento sem insulina1) em ratas gravidas durante organogênese, em doses 14-21 vezes a dose diária máxima recomendada.

Os limitados dados disponíveis com uso de Afrezza® em mulheres grávidas são insuficientes para determinar os riscos associados ao medicamento durante a gestação.

Existem riscos para a mãe e o feto45 associados à diabetes29 mal controlada durante a gravidez42.

Os dados publicados não relatam associação clara de insulina1 humana com defeitos congênitos46 maiores, aborto espontâneo ou resultados adversos maternos ou fetais quando a insulina1 humana é usada durante a gravidez42. No entanto, esses estudos não podem estabelecer definitivamente a ausência de qualquer risco devido a limitações da metodologia de avaliação.

Se você estiver grávida, converse com seu médico para avaliar se você pode usar Afrezza®.

Lactantes47 (mulheres amamentando)

Não há dados sobre a presença de Afrezza® no leite humano, sobre os efeitos no bebê ou sobre os efeitos na a produção de leite.

É improvável que os efeitos adversos potenciais relacionados à administração inalatória de Afrezza® sejam associados à exposição potencial de Afrezza® através do leite materno. Os benefícios da amamentação48 para o desenvolvimento e a saúde49 devem ser considerados juntamente com a necessidade clínica de Afrezza® pela mãe e efeitos adversos potenciais sobre o bebê.

Caso esteja amamentando, verifique com o seu médico se você pode usar o medicamento ou se deve parar de amamentar.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, ou amamentando, sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Populações especiais

Uso pediátrico: Afrezza® não foi estudado em pacientes com menos de 18 anos de idade.

Pacientes idosos (≥ 65 anos): Nos estudos clínicos realizados com o Afrezza® nenhuma diferença geral na segurança ou eficácia foi observada entre pacientes acima de 65 anos. A experiência terapêutica50 em pacientes ? 75 anos é limitada.
Se você tem mais de 65 anos de idade, consulte seu médico para saber se você pode usar o Afrezza®.

Insuficiência hepática51 (mau funcionamento do fígado16): O efeito de Afrezza® em pacientes com problema no fígado16 não foi estudado. Monitorização frequente de glicose13 (açúcar6) e ajustes de dose de Afrezza® podem ser necessários nestes pacientes. Converse com seu médico para saber se você se encontra nesta condição.

Insuficiência renal52 (mau funcionamento dos rins20): O efeito de Afrezza® em pacientes com problema nos rins20 não foi estudado. Alguns estudos com insulina1 humana mostraram níveis circulantes aumentados de insulina1 em pacientes com insuficiência renal52. Monitorização frequente de glicose13 (açúcar6) e ajustes de dose de Afrezza® podem ser necessários nestes pacientes. Converse com seu médico para saber se você se encontra nesta condição.

Este medicamento pode causar Doping.

Interações medicamentosas

Enquanto você estiver usando Afrezza® não beba álcool ou use medicamentos - que não precisam de prescrição, medicamentos que contenham álcool e não fume.

Informe ao seu médico sobre todos os medicamentos que você toma, incluindo medicamentos de prescrição, medicamentos que não precisam de prescrição, vitaminas ou medicamentos fitoterápicos.

Medicamentos que podem aumentar o risco de hipoglicemia18 (baixa quantidade de açúcar6 no sangue7): O risco de hipoglicemia18 associado ao uso de Afrezza® pode estar aumentado com o uso de alguns medicamentos, como: agentes antidiabéticos, inibidores da ECA (enzima53 conversora da angiotensina), agentes bloqueadores de receptor de angiotensina II, disopiramida, fibratos, fluoxetina, inibidores de monoamino oxidase, pentoxifilina, pranlintida, propoxifeno, salicilatos, análogos de somatostatina (ex: octreotida) e antibióticos sulfonados. Ajuste de dose e maior frequência de monitorização da glicose13 (açúcar6) podem ser necessários quando você utilizar Afrezza® e algum destes medicamentos. Converse com seu médico sobre os medicamentos que estiver tomando para saber se algum ajuste de dose ou aumento de monitorização precisa ser feito.

Medicamentos que podem aumentar o risco de hiperglicemia24 (reduzir o efeito de Afrezza®): O efeito de redução de glicose13 de Afrezza® pode ser diminuído pelo uso de alguns medicamentos, como antipsicóticos atípicos (ex: olanzapina e clozapina), corticosteroides, danazol, estrógenos, glucagon54, isoniazida, niacina, contraceptivos orais, fenotiazinas, progestogênios (ex: contraceptivos orais), inibidores de protease, somatropina, agentes simpatomiméticos (ex: albuterol, epinefrina, terbutalina) e hormônios tiroides. Ajustes de dose e maior frequência de monitorização de glicose13 (açúcar6) podem ser necessários quando você usar Afrezza® e algum destes medicamentos. Converse com seu médico sobre os medicamentos que estiver tomando para saber se algum ajuste de dose ou aumento de monitorização precisa ser feito.

Medicamentos que podem aumentar ou diminuir o efeito redutor de glicose sanguínea25 do Afrezza®: O efeito redutor de glicose sanguínea25 de Afrezza® pode ser aumentado ou diminuído pelo uso de álcool, betabloqueadores, clonidina e sais de lítio. Pentamidina pode causar hipoglicemia18 (baixa quantidade de açúcar6 no sangue7), a qual muitas vezes é seguida por hiperglicemia24 (alta quantidade de açúcar6 no sangue7). Ajustes de dose e maior frequência de monitorização de glicose13 (açúcar6) podem ser necessários quando você utilizar Afrezza® e algum destes medicamentos. Converse com seu médico sobre os medicamentos que estiver tomando para saber se algum ajuste de dose ou aumento de monitorização precisa ser feito.
O efeito de fluticasona nas exposições de insulina1 após administração de Afrezza® não foram avaliadas em pacientes com asma4; contudo, nenhuma mudança significativa na exposição de insulina1 foi observada em um estudo realizado em voluntários sadios.

Medicamentos que podem afetar os sinais37 e sintomas27 de hipoglicemia18 (baixa quantidade de açúcar6 no sangue7): Os sinais37 e sintomas27 de hipoglicemia18 (baixa quantidade de açúcar6 no sangue7) podem ser atenuados quando você usar medicamentos como beta-bloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina e Afrezza®. Converse com seu médico sobre os medicamentos que estiver tomando.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde49.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Medicamento fechado - armazenar sob refrigeração (2–8°C). O prazo de validade do Afrezza® é de 24 meses.

Envelope de papel laminado selado (não aberto) Pode ser armazenado até a data de vencimento*
Cartelas e tiras de blister selados (não abertos) Pode ser armazenado por 1 mês*

*Se a embalagem de papel laminado, cartelas ou tiras de blister não estiverem refrigerados, os conteúdos devem ser usados em até 10 dias.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Medicamento em uso: Após aberto, armazenar em temperatura de 15 a 30°C, por:

Cartelas e Tiras de blister selados (não abertos)

Devem ser usadas em até 10 dias

Tiras de blister abertas

Devem ser usadas em até 3 dias

Não colocar as tiras ou cartelas de blister de volta ao refrigerador após o armazenamento em temperatura ambiente.

Armazenamento do inalador: Armazenar a 2–25°C; excursões permitidas. Inalador pode ser armazenado refrigerado, mas deve ser colocado em temperatura ambiente antes do uso.

Manuseio

Antes do uso, os refis devem ser deixados a temperatura ambiente por 10 minutos.

Características físicas e organolépticas

Refis de Afrezza®: Afrezza® consiste de refis plásticos de uso único preenchidos com um pó branco contendo insulina1 (humana), a qual é administrada por via inalatória oral, usando apenas o inalador Afrezza®.

Afrezza® pó para inalação é um pó seco fornecido como refis de 4 unidades, 8 unidades ou 12 unidades. Os refis são codificados por cor, sendo azul para 4 unidades, verde para 8 unidades e amarelo para 12 unidades

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de Usar

Afrezza® é um medicamento que é usado para tratar adultos com diabetes29. Contém a substância ativa insulina1, que é usada por inalação oral (inalada nos pulmões11) utilizando o inalador Afrezza®, no começo de uma refeição. A dose depende da glicose13 no sangue7 do paciente, que deve ser testada regularmente.

Afrezza® é uma formulação de pó seco de insulina1 humana que está disponível em refis de uso único preenchidos de 4 unidades, 8 unidades e 12 unidades, e só pode ser obtido com receita médica.

Em pacientes com diabetes tipo 155, Afrezza® deve ser usado em associação com uma insulina1 de longa duração (basal) administrada pelo menos uma vez por dia.

Afrezza® só pode ser administrado por via inalatória oral, usando inalador Afrezza®.

  • Afrezza® é administrado usando uma única inalação por refil. Use Afrezza® exatamente conforme o seu médico recomendar. Seu médico deve informar quando e o quanto de Afrezza® você deve usar.
  • Conheça a concentração de Afrezza® que você usa. Não mude a quantidade ou concentração de Afrezza® a menos que seu médico determine a mudança.
  • Tome Afrezza® no início da sua refeição.
  • Verifique seus níveis de açúcar6 no sangue7. Pergunte ao seu médico qual deve ser seu nível de açúcar6 no sangue7 e quando você deve verificar seus níveis de açúcar6 no sangue7.
  • Ajustes de dose podem ser necessários na troca de uma outra insulina1 para o Afrezza®. Siga a orientação de seu médico (ver “O que devo saber antes de usar este medicamento?”)

Converse com o seu médico sobre a sua condição médica ou seu tratamento.

Informações importantes sobre o modo de usar Afrezza®:

  • Afrezza® está disponível em 3 concentrações e os refis são codificados por cor (Veja Figura A):
    • 4 unidades (refil azul)
    • 8 unidades (refil verde)
    • 12 unidades (refil amarelo)

Cada refil é marcado com “Afrezza” e “4 unidades”, “8 unidades”, ou “12 unidades”.



(FIGURA A)

  • Se a sua dose prescrita de Afrezza® for maior que 12 unidades, você precisará usar mais de 1 refil.
  • Se você precisar usar mais de um refil para sua dose, jogue fora o refil usado antes de pegar um novo. Você percebe que um refil foi usado porque o receptáculo do refil se move para o centro após o uso.
  • Não tente abrir os refis de Afrezza®. O inalador Afrezza® abre o refil automaticamente durante o uso.
  • Os refis de Afrezza® devem ser usados apenas com o inalador Afrezza®. Não tente aspirar o pó de insulina1 Afrezza® de outra maneira. Não coloque refis em sua boca10 e não engula os refis.
  • Use apenas 1 inalador Afrezza® por vez. O mesmo inalador deve ser usado para refis de 4 unidades, 8 unidades ou 12 unidades.
  • Armazene o inalador em um local seco e limpo com o bocal coberto até a próxima dose.
  • Jogue fora o inalador Afrezza® após 15 dias de uso e utilize um novo.

Se você tiver problemas ou se o inalador Afrezza® quebrar e você precisar de um novo, ligue para 0800-057-2466

Conheça seu inalador Afrezza®

Cada embalagem do medicamento contém 2 inaladores, embalados individualmente em um envoltório de plástico transparente. O inalador está totalmente montado com uma tampa removível do bocal. O inalador Afrezza® pode ser usado por até 15 dias a partir do primeiro dia de uso. Após 15 dias de uso, o inalador deve ser descartado e substituído por um novo inalador.

Conheça seus refis Afrezza®

Cada cartela de blister contém 5 tiras de blister separadas por perfurações para um total de 15 refis. Para conveniência, as perfurações permitem aos usuários remover uma única tira contendo 3 refis. Duas cartelas contendo refis de uma mesma concentração são embaladas em um envelope de papel laminado (30 refis por envelope de papel laminado).

Como tomar sua dose de Afrezza®:

Sempre tenha certeza que tem disponível o número certo de refis de Afrezza® para sua dose antes de iniciar a administração. Refis de Afrezza® devem ser usados apenas com o inalador Afrezza®.

Etapa 1. Selecione os refis de Afrezza® para sua dose

Se sua dose prescrita de Afrezza® for maior que 12 unidades você precisará de mais de 1 refil para obter sua dose correta.

Use o quadro de dosagem abaixo para determinar o menor número de refis de Afrezza® que você pode usar para sua dose. Outras combinações de refis também podem ser usadas.


(Figura B)

Selecione os Refis

Importante: Use o quadro de dosagem de Afrezza® da figura B para auxiliar na escolha do número correto de refis de Afrezza® necessários para sua dose.

Embalagens Abertas

Remova uma cartela de blíster do envelope de papel laminado.

Picote ao longo da perfuração para remover uma tira.

Empurre o refil para removê-lo

Remova um refil da tira pressionando no lado incolor para empurrar o refil para fora. Remova o número correto de refis para sua dose. Se o receptáculo do refil for empurrado, não há danos ao refil.

Refis de Afrezza® deixados em uma tira aberta devem ser usados dentro de 3 dias.

 

Antes de prosseguir:

Verifique se você tem o(s) refil(is) de Afrezza® certo(s) para sua dose.

Use apenas 1 inalador para múltiplos refis. Jogue fora seu inalador Afrezza® após 15 dias de uso e pegue um novo.

Etapa 2: Carregando um refil

Segure o inalador

Segure o inalador em uma mão56 com o bocal branco voltado para cima e a base roxa voltada para baixo. 

Abra o inalador

Abra o inalador levantando o bocal branco para a posição vertical.

Antes de colocar o refil de Afrezza® no seu inalador, garanta que ele tenha estado a temperatura ambiente por 10 minutos.

Coloque o refil

Segure o refil com o receptáculo voltado para baixo.

Alinhe o refil com a abertura no inalador. A extremidade apontada do refil deve se alinhar com a extremidade apontada do inalador.

Coloque o refil no inalador. Certifique-se que o refil esteja plano no inalador.

Se ocorrer qualquer uma dessas situações, jogue o refil fora e carregue com um novo refil.

Feche o inalador

Abaixe o bocal para fechar o inalador (isso irá abrir o refil de medicamento).

Você deve sentir um clique quando o inalador fechar.

Etapa 3: Inalando Afrezza®

Remova a tampa do bocal

Importante: Mantenha o nível do inalador durante e após a remoção da capa roxa do bocal.

Verifique se você está pronto para inalar:

  • A capa (tampa) roxa do bocal foi removida.
  • O inalador está mantido no nível.
  • Revise totalmente as etapas A-B-C antes de começar o processo de inalação.

Exale

Segure o inalador longe da sua boca10 e sopre (exale) o ar completamente.

Posicione o inalador na boca10

Mantendo o nível da sua cabeça57, coloque o bocal na sua boca10 e incline o inalador para baixo, em direção ao seu queixo, conforme mostrado.

Feche seus lábios ao redor do bocal para formar um lacre.

Incline o inalador para baixo enquanto mantém o nível da sua cabeça57.

Inale profundamente e prenda a respiração

Com sua boca10 fechada ao redor do bocal, inale profundamente através do inalador.

Segure sua respiração pelo tempo máximo confortável para você e ao mesmo tempo remova o inalador da sua boca10. Após segurar sua respiração, exale e continue a respirar normalmente.

Etapa 4: Removendo um refil usado

Recoloque a capa do bocal

Coloque a capa roxa do bocal de volta no inalador.

Abra o inalador

Abra o inalador levantando o bocal branco.

Remova o Refil

Remova o refil da base roxa.

Jogue fora o refil

Jogue fora o refil usado em sua lixeira.

Dosagem com múltiplos refis

Se você precisar de mais de um refil de Afrezza® para sua dose, veja o quadro de dosagem Afrezza® acima (figura B).

Repita as etapas 2 a 4 para cada refil de Afrezza® necessário para sua dose prescrita de Afrezza®.

Como devo armazenar o Afrezza®

Cuidando do seu inalador Afrezza®:

Instruções de armazenamento:

Uma vez que você tenha tomado a dose completa, certifique-se que a capa roxa do bocal tenha sido colocada no inalador fechado

Instruções de cuidado:

  • Mantenha o inalador em local limpo e seco com a capa do bocal colocada até sua próxima dose.
  • Pode ser armazenado refrigerado, mas deve estar em temperatura ambiente antes do uso.
  • Mantenha fora do alcance das crianças.
  • Use um inalador por vez. O mesmo inalador deve ser usado para administrar refis de 4 unidades, 8 unidades ou 12 unidades. Substitua o inalador a cada 15 dias para manter a administração do medicamento. Acompanhe os 15 dias de quando você inicia o uso do inalador no calendário ou use o gráfico disponível no verso da caixa do inalador.

  • Após inalar sua dose, resíduos de pó no bocal são normais, isto não afeta sua dose.
    A parte externa do inalador pode ser limpa com um pano limpo e seco se necessário. Nunca lave o inalador. Mantenha-o seco.

Troca entre Afrezza® e a insulina1 injetável:

Contatar seu médico antes de trocar insulinas. Afrezza® é uma insulina1 prandial.

Não trocar Afrezza® por insulina de longa ação58. Não trocar insulina de longa ação58 por Afrezza® .

Posologia

Afrezza é uma insulina de ação rápida59 utilizada para administração no início da refeição.

A dosagem com Afrezza é individual e determinada de acordo com as necessidades do paciente. Em pacientes com diabetes tipo 155, Afrezza administrado por inalação oral deve ser usado em associação com insulina1 basal (insulina de ação intermediária60 ou de ação prolongada administrada pelo menos uma vez por dia). No regime de tratamento basal - bolus61, aproximadamente 50% desse requerimento pode ser fornecido por Afrezza® e o restante por insulina de ação intermediária60 ou ação prolongada.

A necessidade de insulina1 diária total individual em adultos pode variar e é geralmente entre 0,5 e 1,6 unidade/kg/dia.

Recomenda-se o monitoramento da glicose13 no sangue7 e o ajuste da dose de insulina1 para obter um controle glicêmico ideal.

O ajuste da dose pode ser necessário se os pacientes realizarem atividade física aumentada, mudarem sua dieta habitual ou durante uma doença concomitante. Os níveis de glicose13 no sangue7 devem ser monitorados adequadamente sob essas condições.

A duração da ação irá variar de acordo com a dose.

Pacientes em tratamento basal - bolus61 que se esquecem de uma dose de refeição são aconselhados a monitorar seu nível de glicose13 no sangue7 para decidir se uma dose de insulina1 é necessária. Os pacientes devem retomar seu esquema de dosagem usual na próxima refeição.

A potência da insulina1, incluindo Afrezza®, é expressa em unidades.

Dosagem:

Inicial

Etapa 1 - Dose prandial inicial:

  • Indivíduos virgens para tratamento com insulina1: começar com 4 unidades de Afrezza® em cada refeição.
  • Indivíduos usando insulina1 subcutânea23 prandial: determinar a dose apropriada de Afrezza® para cada refeição convertendo a dose injetável usando a Figura 2.
  • Indivíduos usando insulina1 subcutânea23 em pré-mistura: estimar a dose de insulina1 prandial injetável dividindo metade da dose diária total desta insulina1 pré-misturada injetável igualmente entre as três refeições do dia. Converter cada dose prandial injetável estimada para uma dose apropriada de Afrezza® usando a Figura 2. Administrar a outra parte da dose injetável de insulina1 em pré-mistura total diária como insulina1 basal injetável.

Etapa 2 - Ajuste de dose prandial

  • Ajustar a dose de Afrezza® com base nas necessidades metabólicas individuais, resultados de monitorização da glicemia22 e meta do controle glicêmico.
  • Ajustes de dose podem ser necessários com mudanças na atividade física, mudanças no padrão de refeições (exemplo: conteúdo de macronutrientes62 ou momento da ingestão de alimentos), mudanças na função renal63 ou hepática64 ou durante doença aguda (ver “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
  • Monitorar cuidadosamente a glicemia22 em pacientes requerendo doses altas de Afrezza®. Se, nestes pacientes, o controle da glicemia22 não for alcançado com doses aumentadas de Afrezza®, considerar o uso de insulina1 prandial subcutânea23.

Figura 2. Tabela de conversão de dose prandial inicial de Afrezza®

Pacientes com diabetes mellitus8 tipo 1: A dose inicial recomendada em pacientes sem tratamento prévio com insulina1 e com diabetes tipo 155 é aproximadamente 50% da dose diária total de insulina1 e deve ser dividida entre as refeições com base no tamanho e composição das refeições. O restante da dose diária total de insulina1 deve ser administrado como insulina de ação intermediária60 ou ação prolongada.

Pacientes com diabetes mellitus8 tipo 2: A dose inicial sugerida para pacientes65 sem tratamento prévio com insulina1 é de 4 unidades em uma ou mais refeições. A titulação subsequente dependerá do alvo glicêmico individual e do tamanho e composição das refeições.

Administração de Afrezza® para doses excedendo 12 unidades: Para doses de Afrezza® excedendo 12 unidades, é necessária a inalação de múltiplos refis. Para alcançar a dose prandial total requerida, os pacientes podem usar uma combinação de refis de 4 unidades, 8 unidades e 12 unidades. Exemplos de combinações de refis para dose de até 24 unidades são mostradas na Figura 2. Para doses acima de 24 unidades, combinações de múltiplos refis diferentes podem ser usadas.

Ajuste de dose devido a interações medicamentosas: Ajustes de dose podem ser necessários quando Afrezza® for coadministrado com certos medicamentos (ver “Interações).

Avaliação da função do pulmão17 antes da administração: Afrezza® é contraindicado em pacientes com doença pulmonar crônica devido ao risco de broncoespasmo2 agudo3 nestes pacientes. Antes de iniciar o uso de Afrezza®, conduza histórico médico, exame físico e espirometria5 (VEF1) em todos os pacientes para identificar doença pulmonar potencial (ver “Quando não devo usar este medicamento? e O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Populações especiais

Pacientes idosos (≥ 65 anos): Nenhuma diferença geral na segurança ou eficácia foi observada entre pacientes acima de 65 anos. A experiência terapêutica50 em pacientes ≥ 75 anos é limitada.

Insuficiência renal52 e hepática64A insuficiência renal52 ou hepática64 pode reduzir as necessidades de insulina1 do paciente. Em pacientes com insuficiência renal52 ou hepática64, o monitoramento de glicose13 deve ser intensificado e a dose ajustada individualmente.

População pediátrica: A segurança e eficácia de Afrezza® em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos não foram estabelecidas. Nenhuma recomendação sobre uma posologia pode ser feita.

Transferência de outros medicamentos insulínicos

O monitoramento próximo da glicose13 é recomendado durante a transferência de outras insulinas nas refeições e nas semanas iniciais seguintes. A conversão de outra insulina1 na hora das refeições pode ser feita na base de unidade para unidade. A transferência de um paciente de outro tipo, marca ou fabricante de insulina1 para Afrezza® deve ser feita sob supervisão médica e pode resultar na necessidade de uma mudança na dosagem.

As doses e o horário da medicação simultânea de insulina de ação intermediária60 ou de ação prolongada ou outro tratamento antidiabético concomitante, poderão ser ajustados.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser cortado.

Não abrir os refis do medicamento. O inalador Afrezza® abre o refil automaticamente durante o uso.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer de usar seu medicamento, contate seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Afrezza® pode causar efeitos adversos sérios que podem levar à morte, incluindo:

  • Problemas pulmonares repentinos (broncoespasmos32). Não use Afrezza® se você tem problemas pulmonares crônicos (de longo prazo) tais como asma4 ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Antes de iniciar o uso de Afrezza®, seu médico fará um teste de respiração para verificar como seus pulmões11 estão funcionando.
  • Baixa quantidade de açúcar6 no sangue7 (hipoglicemia18). Sinais37 e sintomas27 que podem indicar baixo açúcar6 no sangue7 incluem: tonturas66 ou delírio67, sudorese68, confusão, dor de cabeça57, visão69 embaçada, fala arrastada, tremores, batimento cardíaco acelerado, ansiedade, irritabilidade ou mudança de humor, fome.
  • Função pulmonar reduzida. Seu médico deve verificar como seus pulmões11 estão funcionando: antes de você usar Afrezza®, 6 meses após iniciar o uso e anualmente após isso.
  • Câncer19 de pulmão17. Em estudos de Afrezza® em pessoas com diabetes29, câncer19 de pulmão17 ocorreu em algumas pessoas a mais que estavam tomando

Afrezza® do que em pessoas que estavam tomando outros medicamentos para diabetes29. Há pouquíssimos casos para saber se o câncer19 de pulmão17 está relacionado ao Afrezza®. Se você tem câncer19 de pulmão17, você e seu médico devem decidir se você deve usar Afrezza®.

  • Cetoacidose diabética9. Converse com seu médico se você tem alguma doença pois uma doença pode levar à cetoacidose diabética9. Pode ser necessário alterar sua dose de Afrezza® ou a frequência que você verifica seu açúcar6 sanguíneo.
  • Reação alérgica70 severa (reação do corpo inteiro). Procure auxílio médico imediato se você tiver qualquer um destes sintomas27 ou sinais37 de reação alérgica70 severa: erupção71 cutânea72 sobre todo o seu corpo, dificuldade em respirar, batimentos cardíacos rápidos ou sudorese68.
  • Baixo nível de potássio no seu sangue7 (hipocalemia38).
  • Insuficiência cardíaca41. Tomar certos medicamentos para diabetes29 chamados tiazolidinedionas ou “TZDs” com Afrezza® pode causar insuficiência cardíaca41 em algumas pessoas. Isso pode acontecer mesmo se você nunca teve insuficiência cardíaca41 ou problemas de coração73 antes. Se você já teve insuficiência cardíaca41 ela pode piorar enquanto você toma TZDs com Afrezza®. Seu médico deve monitorar intensivamente você enquanto toma TZDs com Afrezza®. Informe ao seu médico se você tiver qualquer novo sintoma74 ou piora nos sintomas27 de insuficiência cardíaca41 incluindo: falta de ar, inchaço75 dos tornozelos ou dos pés, aumento repentino de peso.

Tratamento com TZDs e Afrezza® pode precisar ser alterado ou interrompido pelo médico se você tiver uma insuficiência cardíaca41 nova ou piora de insuficiência cardíaca41.

Procure auxílio médico imediato se você tiver: problemas para respirar, falta de ar, coração73 acelerado, inchaço75 na face76, língua77 ou garganta78, sudorese68, sonolência extrema, tontura79, confusão.

Os efeitos adversos mais comuns de Afrezza® incluem: baixa quantidade de açúcar6 no sangue7 (hipoglicemia18), tosse, dor de garganta78.

Estes não são todos os efeitos adversos possíveis do Afrezza®. Procure seu médico para orientações sobre os efeitos adversos.

Reações adversas:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Hipoglicemia18 (baixa quantidade de açúcar6 no sangue7) incluindo episódios de convulsão80 e inconsciência81) e tosse.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10 % dos pacientes que utilizam este medicamento): hipersensibilidade (incluindo erupção71 cutânea72, urticária82, laringoespasmo e angioedema83), irritação de garganta78, diminuição da função pulmonar (geralmente leve e reversível após a interrupção do medicamento), dispneia84, boncoespasmo.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1 % dos pacientes que utilizam este medicamento): cetoacidose diabética9 e hipocalemia38 (baixa quantidade de potássio no sangue7).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1 % dos pacientes que utilizam este medicamento): câncer19 de pulmão17 (câncer19 de pulmão17 foi reportado em 2 pacientes com histórico de uso de tabaco).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe ao seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Administração de insulina1 em excesso pode causar hipoglicemia18 (baixa quantidade de açúcar6 no sangue7) e hipocalemia38 (baixa quantidade de potássio no sangue7).Episódios moderados de hipoglicemia18 podem usualmente ser tratados com glicose13 (açúcar6) oral. Ajustes na dosagem do medicamento, padrões de refeições, ou exercícios podem ser necessários. Os sinais37 e sintomas27 que podem indicar baixa quantidade de açúcar6 no sangue7 incluem: tontura79, sudorese68, confusão, dor de cabeça57, visão69 turva, fala arrastada, tremores, batimentos cardíacos rápidos, ansiedade, irritabilidade ou mudança de humor e fome.

Episódios severos de hipoglicemia18 nos quais podem ocorrer coma85, convulsões ou comprometimento neurológico podem ser tratados com glucagon54 intramuscular/subcutâneo86 ou glicose13 intravenosa concentrada. Após a aparente recuperação clínica da hipoglicemia18, a observação continuada e a ingestão adicional de carboidratos podem ser necessárias para evitar a recorrência87 de nova hipoglicemia18. A baixa de potássio (hipocalemia38) deve ser corrigida apropriadamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800-722-6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS: 1.3348.0002
Farmacêutico responsável: Érica Fagundes Lima. CRF-MG no: 17.749

Fabricado por:
Mannkind Corporation Danbury, CT – Estados Unidos

Embalado por:
AndersonBrecon Inc.
Rockford, IL – EUA

Registrado e importado por:
BIOMM S.A. Nova Lima – MG, Brasil.
CNPJ: 04.752.991/0001-10
Indústria Brasileira


SAC 0800 057 2466

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
2 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
3 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
4 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
5 Espirometria: Exame que permite aferir o fluxo de ar nas vias aéreas ou brônquios, comparando os resultados com os obtidos por pessoas saudáveis com a mesma idade e altura. Serve para a investigação de sintomas respiratórios; diagnóstico e avaliação de asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou bronquite causada pelo cigarro; incapacidade funcional; avaliação pós-operatória e avaliação e diagnóstico de doenças respiratórias relacionadas ao trabalho. O exame têm duração média de 30 minutos.
6 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
9 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
10 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
11 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
12 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
13 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
14 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
15 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
16 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
17 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
18 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
19 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
20 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
21 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
22 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
23 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
24 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
25 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
26 Antidiabético oral: Qualquer medicamento que, administrado por via oral, contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Ele pode ser um hipoglicemiante, se for capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agir impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
27 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
28 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
29 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
30 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
31 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
32 Broncoespasmos: Contrações dos músculos lisos bronquiais, capazes de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. São contrações vistas com frequência na asma.
33 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
34 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
35 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
36 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
37 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
38 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
39 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
40 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
41 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
42 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
43 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
44 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
45 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
46 Defeitos congênitos: Problemas ou condições que estão presentes ao nascimento.
47 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
48 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
49 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
50 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
51 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
52 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
53 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
54 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
55 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
56 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
57 Cabeça:
58 Insulina de longa ação: Tipo de insulina que inicia sua ação de reduzir a glicemia entre 4 a 6 horas após injeção e tem efeito máximo em 10 a 18 horas após injeção.
59 Insulina de ação rápida: Tipo de insulina que inicia sua ação após 5 a 10 minutos da aplicação, tem efeito máximo em 30 minutos a 3 horas após injeção, dependendo do tipo usado.
60 Insulina de ação intermediária: Tipo de insulina que inicia sua ação dentro de 1 a 2 horas após aplicação e tem efeito máximo em 6 a 12 horas após injeção, dependendo do tipo usado.
61 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
62 Macronutrientes: Os macronutrientes fornecem as calorias aos alimentos. São eles: carboidratos, proteínas e lipídeos.
63 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
64 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
65 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
66 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
67 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
68 Sudorese: Suor excessivo
69 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
70 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
71 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
72 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
73 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
74 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
75 Inchaço: Inchação, edema.
76 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
77 Língua:
78 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
79 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
80 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
81 Inconsciência: Distúrbio no estado de alerta, no qual existe uma incapacidade de reconhecer e reagir perante estímulos externos. Pode apresentar-se em tumores, infecções e infartos do sistema nervoso central, assim como também em intoxicações por substâncias endógenas ou exógenas.
82 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
83 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
84 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
85 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
86 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
87 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.

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