Preço de Fiasp em São Paulo/SP: R$ 46,10

Fiasp

NOVO NORDISK FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA

Atualizado em 27/10/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Fiasp®
insulina1 asparte

APRESENTAÇÃO

Solução injetável de insulina1 asparte 100 U/mL, disponível em frasco-ampola com 10 mL. Cada embalagem contém 1 frasco-ampola.

VIA SUBCUTÂNEA2 E INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO

COMPOSIÇÃO

O princípio ativo é a insulina1 asparte.
1 mL da solução contém 100 Unidades (U) (equivalente a 3,5 mg) de insulina1 asparte. Um frasco-ampola contém 1000 U de insulina1 asparte em 10 mL de solução injetável.

Excipientes: fenol, metacresol, glicerol, acetato de zinco, fosfato de sódio dibásico di-hidratado, cloridrato de arginina, nicotinamida, ácido clorídrico3, hidróxido de sódio e água para injetáveis.

A insulina1 asparte é produzida por tecnologia do DNA recombinante em Saccharomyces cerevisiae

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Fiasp® é uma insulina1 de rápida ação no efeito hipoglicemiante4 para uso na hora da refeição. Fiasp® é indicado para reduzir o nível de açúcar5 no sangue6 em adultos e crianças maiores de 1 ano de idade com diabetes7 mellitus. Fiasp® é normalmente usado em combinação com insulinas de ação intermediária ou de ação longa.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O diabetes7 é uma doença em que o seu corpo não produz insulina1 suficiente para controlar o seu nível de açúcar5 no sangue6. O tratamento com Fiasp® ajuda a prevenir as complicações do seu diabetes7.
Fiasp® pode ser injetado no início de uma refeição ou em até 20 minutos após iniciar uma refeição.
O efeito máximo ocorre dentro de 1 a 3 horas após a injeção8 e o efeito dura 3-5 horas. Fiasp® pode ser usado para infusão contínua em bombas de infusão.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não use Fiasp® se você for alérgico à insulina1 asparte ou a qualquer um dos outros componentes deste medicamento (veja seção “Composição”) ou se você estiver apresentando sintomas9 de hipoglicemia10 (veja seção “9. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Leia atentamente esta bula antes de iniciar o uso deste medicamento, ela contém informações importantes para você.

  • Mantenha esta bula com você. Você pode precisar lê-la novamente.
  • Se você tiver dúvidas adicionais, consulte seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.
  • Este medicamento foi prescrito a você. Não o dê para outras pessoas, pois poderá causar danos até mesmo se os sintomas9 forem semelhantes aos seus.
  • Se você apresentar qualquer efeito colateral11 converse com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Isto inclui qualquer possível efeito colateral11 não mencionado nesta bula (veja seção “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Advertências e Precauções

Fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar Fiasp®. Esteja principalmente ciente do seguinte:

  • Baixo nível de açúcar5 no sangue6 (hipoglicemia10) - se o açúcar5 no sangue6 estiver muito baixo, siga a orientação na seção “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”. Fiasp® possui um início mais rápido de efeito hipoglicemiante4 quando comparado a outras insulinas para uso na hora da refeição. Se ocorrer hipoglicemia10, você pode, portanto, apresentá-la mais cedo após uma injeção8.

Este medicamento não deve ser usado enquanto o paciente apresentar sintomas9 de hipoglicemia10.

  • Alto nível de açúcar5 no sangue6 (hiperglicemia12) - se o açúcar5 no sangue6 estiver muito elevado, siga a orientação na seção “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”;
  • A transferência de outro tipo, marca ou fabricante de insulina1 para Fiasp® pode resultar na necessidade de ajuste de dose;
  • Pioglitazona e rosiglitazona usadas juntamente com insulina1, veja “pioglitazona e rosiglitazona” a seguir, em “Outros medicamentos e Fiasp®”;
  • Problemas oculares (nos olhos13) - melhoras repentinas no controle do nível de açúcar5 no sangue6 podem piorar os problemas oculares diabéticos temporariamente;
  • Dor devido a danos no nervo – se seu nível de açúcar5 no sangue6 melhorar muito rápido, você pode ter dor relacionada ao nervo, isto é geralmente transitório;
  • Inchaço14 ao redor das articulações15 - quando você começar a usar o medicamento pela primeira vez, seu corpo pode reter mais água do que deveria. Isso causa o inchaço14 em seus tornozelos e outras articulações15. Isso geralmente é de curta duração.

Algumas condições e atividades podem alterar a sua necessidade de insulina1. Converse com seu médico se você:

  • tiver problemas nas glândulas16 suprarrenal, hipófise17 ou tireoide18;
  • exercitar mais do que o habitual ou se quiser modificar a sua dieta habitual, já que isto pode afetar o seu nível de açúcar5 no sangue6;
  • estiver doente, continue a fazer uso da sua insulina1 e converse com o seu médico.

Alterações da pele19 no local da injeção8:
O local da injeção8 deve ser alternado para ajudar a prevenir alterações no tecido adiposo20 sob a pele19, tais como espessamento da pele19, encolhimento da pele19 ou caroços sob a pele19. A insulina1 pode não funcionar muito bem se você injetar em uma área irregular, encolhida ou mais espessa (vide seção “6. Como devo usar este medicamento?”). Informe o seu médico se você detectar quaisquer alterações da pele19 no local da injeção8. Informe o seu médico se atualmente você estiver injetando nessas áreas afetadas antes de começar a injetar em uma área diferente. O seu médico pode pedir-lhe para verificar mais frequentemente o nível de açúcar5 no sangue6 e ajustar a dose de insulina1 ou de outros medicamentos antidiabéticos.

Crianças e adolescentes:
Fiasp® não é recomendado para uso em crianças abaixo de 1 ano de idade.

Outros medicamentos e Fiasp®:
Informe o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro se você estiver tomando, se tomou recentemente, ou se vier a tomar, quaisquer outros medicamentos. Alguns medicamentos afetam o seu nível de açúcar5 no sangue6 e isso pode significar que sua dose de Fiasp® deve mudar.
Os medicamentos mais comuns que podem afetar o seu tratamento com Fiasp® estão listados a seguir: Seu nível de açúcar5 no sangue6 pode diminuir (hipoglicemia10), se você utilizar:

  • outros medicamentos para diabetes7 (oral e injetável);
  • sulfonamidas - para infecções21;
  • esteroides anabolizantes - como a testosterona;
  • betabloqueadores - para pressão alta. Eles podem tornar mais difícil o reconhecimento dos sinais22 de alerta de nível baixo de açúcar5 no sangue6 (veja seção “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”);
  • ácido acetilsalicílico (e medicamentos denominados “salicilatos”) - para dor e febre23 moderada;
  • inibidores da monoaminoxidase24 (IMAO25) - para depressão;
  • inibidores da enzima26 conversora da angiotensina (ECA) - para alguns problemas cardíacos ou pressão alta. Seu nível de açúcar5 no sangue6 pode aumentar (hiperglicemia12), se você utilizar:
  • danazol - para endometriose27;
  • contraceptivos orais - pílula anticoncepcional;
  • hormônios da tireoide18 - para problemas de tireoide18;
  • hormônio28 do crescimento - para deficiência de hormônio28 de crescimento;
  • medicamentos denominados “glicocorticoides”, como a cortisona - para inflamação29;
  • medicamentos denominados “simpatomiméticos” como a epinefrina (adrenalina30), salbutamol31 ou terbutalina
  • para asma32;
  • medicamentos denominados “tiazidas” – para pressão arterial33 alta ou se o seu corpo estiver retendo muita água (retenção de líquido).

Octreotida e lanreotida - usados para o tratamento de uma condição rara envolvendo excesso de hormônio28 do crescimento (acromegalia34). Ambos podem aumentar ou diminuir o seu nível de açúcar5 no sangue6.

Pioglitazona e rosiglitazona - medicamentos orais usados para o tratamento do diabetes7 mellitus tipo 2. Alguns pacientes com diabetes7 mellitus tipo 2 de longa data e doença cardíaca ou acidente vascular cerebral35 prévio, que foram tratados com pioglitazona ou rosiglitazona e insulina1, apresentaram o desenvolvimento de insuficiência cardíaca36. Informe o seu médico imediatamente se você apresentar sinais22 de insuficiência cardíaca36, tais como falta de ar incomum, rápido aumento de peso ou inchaço14 localizado (edema37).

Se algum dos casos mencionados acima se aplicar a você (ou você não tiver certeza), converse com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro.

Fiasp® com álcool:
Se você tomar bebidas alcoólicas, sua necessidade de insulina1 pode mudar uma vez que seu nível de açúcar5 no sangue6 pode tanto diminuir quanto aumentar. Portanto, seu nível de açúcar5 no sangue6 deverá ser monitorado mais frequentemente do que o usual.

Gravidez38 e amamentação39:
Se estiver grávida, se acha que pode estar grávida ou caso esteja planejando ter um bebê, converse com seu médico antes de usar este medicamento. Sua dose de insulina1 pode precisar ser alterada durante a gravidez38 e após o parto. Durante a gravidez38 é necessária uma monitoração cuidadosa do diabetes7. Evitar baixos níveis de açúcar5 no sangue6 (hipoglicemia10) é particularmente importante para a saúde40 do bebê.

Não há restrições no tratamento com Fiasp® durante a amamentação39.

Se você está grávida não pare de usar sua insulina1 e procure orientação médica ou do cirurgião-dentista. Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez38 desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista.

Dirigindo e operando máquinas:

Níveis baixos de açúcar5 no sangue6 podem afetar sua capacidade de dirigir ou operar quaisquer ferramentas ou máquinas. Se seu nível de açúcar5 no sangue6 estiver baixo, sua habilidade para concentrar-se ou reagir pode estar afetada. Isto pode ser perigoso para você e para os outros. Consulte seu médico para saber se você pode dirigir se você:

  • frequentemente fica com o nível de açúcar5 no sangue6 muito baixo;
  • acha difícil reconhecer os sinais22 de quando o nível de açúcar5 no sangue6 está muito baixo.

Informações importantes sobre alguns dos componentes de Fiasp®:
Fiasp® contém menos de 1 mmol de sódio (23 mg) por dose. Isso significa que o medicamento é essencialmente ‘livre de sódio’.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde40.

Este medicamento pode causar doping.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes do primeiro uso:
Armazenar sob refrigeração (entre 2°C e 8°C). Mantenha distante do compartimento do congelador. Não congelar. Mantenha o frasco-ampola na embalagem para protegê-lo da luz.

Após o primeiro uso ou carregado como reserva:
Válido por 4 semanas (incluindo o tempo no reservatório de bombas de infusão), quando armazenado em temperaturas de até 30°C ou sob refrigeração (entre 2°C e 8°C). Não congelar. Mantenha o frasco-ampola na embalagem para protegê-lo da luz.
Não armazene o produto sob temperaturas acima de 30°C.

Infusão subcutânea2 contínua de insulina1 (CSII):
Quando Fiasp® é transferido de um frasco para o reservatório de bombas de infusão, a insulina1 deve ser substituída pelo menos a cada 6 dias para evitar a sua degradação. Quando em uso com bombas de infusão, Fiasp® deve ser descartado se exposto à temperatura superior à 37 °C.
O equipo de infusão e o local de inserção devem ser trocados de acordo com as instruções do produto fornecidas com o equipo. Não troque o equipo de infusão antes de dormir, a não ser que você possa verificar sua glicemia41 1-3 horas após a inserção.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

A data de validade se refere ao último dia do mês indicado e pode ser encontrada no rótulo ou cartucho de Fiasp® após “Validade”.

Fiasp® é uma solução aquosa injetável límpida e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Transporte:
O transporte do medicamento deverá ser realizado através de uma embalagem que proporcione proteção térmica e evite alteração brusca de temperatura, incidência42 de luz direta e vibração excessiva. No caso de viagens aéreas, não despachar o produto dentro das malas. O compartimento de bagagem dos aviões atinge temperaturas muito baixas, podendo congelar o medicamento.

Descarte:
O descarte de agulhas deve ser realizado através de embalagens coletoras resistentes, como latas e plásticos, para eliminar o risco de acidentes e contaminação. Os medicamentos usados, vencidos ou fora de uso, assim como seringas e as embalagens coletoras contendo as agulhas, devem ser descartados em Postos de Coleta localizados em Farmácias, Drogarias, Postos de Saúde40 ou Hospitais, que possuem coletores apropriados. O cartucho e a bula, que não possuem contato direto com o medicamento, podem ser descartados no lixo reciclável. Em caso de dúvidas consulte seu farmacêutico, enfermeiro, médico ou vigilância sanitária.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Sempre use Fiasp® exatamente como orientado pelo seu médico. Você deve consultar seu médico, enfermeiro ou farmacêutico em caso de dúvida.

Quando usar Fiasp®:

Fiasp® é uma insulina1 para uso na hora da refeição.
Adultos: Fiasp® pode ser injetado logo antes (0-2 minutos) do início de uma refeição, com a opção de injetar dentro de 20 minutos após iniciar uma refeição.
Crianças: Fiasp® pode ser injetado logo antes (0-2 minutos) do início de uma refeição, com a opção de injetar dentro de 20 minutos após iniciar uma refeição em situações em que há incertezas sobre como a criança irá se alimentar. Converse com seu médico sobre conselhos nessas situações.
Não há experiência clínica com o uso de Fiasp® em crianças menores de 2 anos de idade. O efeito máximo ocorre dentro de 1 a 3 horas após a injeção8 e o efeito dura 3-5 horas.

Posologia:

Posologia para diabetes tipo 143 e tipo 2: O seu médico decidirá junto com você:

  • quanto de Fiasp® você precisará em cada refeição;
  • quando verificar o seu nível de açúcar5 no sangue6 e se você precisa de uma dose mais alta ou mais baixa.

Se você quiser modificar a sua dieta habitual, verifique com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro primeiro, já que uma modificação na dieta pode alterar a sua necessidade de insulina1.
Ao usar outros medicamentos, pergunte ao seu médico se o seu tratamento precisa ser ajustado.

Ajuste de dose para o diabetes tipo 244:

A dose diária para Fiasp® deve ser baseada no seu nível de açúcar5 no sangue6 na hora das refeições e na hora de dormir do dia anterior.

  • Antes do café da manhã - a dose deve ser ajustada de acordo com o nível de açúcar5 no sangue6 antes do almoço do dia anterior.
  • Antes do almoço - a dose deve ser ajustada de acordo com o nível de açúcar5 no sangue6 antes do jantar do dia anterior.
  • Antes do jantar - a dose deve ser ajustada de acordo com o nível de açúcar5 no sangue6 na hora de dormir no dia anter

Tabela 1 Ajuste da dose

Glicemia41 na hora da refeição ou na hora de dormir Ajuste de dose
mmol/L45 mg/dL46 Unidade
menos de 4,0 menos de 71 -1
4,0 - 6,0 71-108 sem ajuste
mais de 6,0 mais de 108 +1

Uso em pacientes idosos (65 anos ou mais):
Fiasp® pode ser usado por pacientes idosos, mas se você for idoso, você pode precisar verificar seu nível de açúcar5 no sangue6 mais regularmente. Converse com o seu médico sobre mudanças na sua dose.

Se você tiver problemas nos rins47 ou fígado48:
Se você tiver problemas renais ou hepáticos pode ser necessário verificar o seu nível de açúcar5 no sangue6 mais regularmente. Converse com seu médico sobre mudanças na sua dose.

Aplicando Fiasp®:
Fiasp® é aplicado sob a pele19 (via subcutânea2) ou por bomba de infusão contínua.
A administração por bomba necessitará de uma instrução mais detalhada pelo seu profissional de saúde40.

Onde aplicar Fiasp®:

  • Os melhores lugares para a aplicação são a frente das coxas49, braços ou na barriga (abdomen).
  • Não aplicar na veia ou no músculo.
  • Alterne o local da aplicação, dentro de uma mesma região onde você costuma aplicar todos os dias. Isso reduz o risco de desenvolver alterações da pele19 (veja seção “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Não use Fiasp®:

  • Se a tampa protetora do frasco-ampola estiver solta ou faltando. Cada frasco-ampola tem uma tampa protetora de plástico à prova de adulteração. Se ela não estiver em perfeitas condições quando você adquirir o frasco não use Fiasp®.
  • Se o frasco-ampola não tiver sido armazenado corretamente ou foi congelado (veja seção “5. Onde, como e por quanto tempo devo guardar este medicamento?”).
  • Se a insulina1 não estiver límpida e incolor.

Como aplicar Fiasp®:

Antes de injetar Fiasp® pela primeira vez, o seu médico ou enfermeiro te mostrará como usá-lo.

  1. Verifique o nome e a concentração no rótulo do frasco-ampola para ter certeza que é Fiasp®.
  2. Remova a tampa protetora de plástico do frasco-ampola.
  3. Sempre use uma nova agulha a cada aplicação para prevenir contaminações. Agulhas e seringas não devem ser compartilhadas.
  4. Transfira para a seringa50 a mesma quantidade de ar que a dose de insulina1 que você irá injetar. Injete o ar no frasco-ampola.
  5. Vire o frasco-ampola e a seringa50 de cabeça51 para baixo e transfira a dose correta de insulina1 para a seringa50. Retire a agulha do frasco-ampola. Empurre o ar para fora da seringa50 e verifique se a dose está correta.
  6. Injete a insulina1 sob a pele19. Use a técnica de injeção8 aconselhada pelo seu médico ou enfermeiro.
  7. Descarte a agulha após cada aplicação.

Para uso em um sistema de bomba de infusão:

Siga as instruções e recomendações do seu médico referente ao uso de Fiasp® em uma bomba. Antes de usar Fiasp® no sistema da bomba, você deve ter recebido uma instrução detalhada sobre o uso e informação sobre qualquer medida a ser tomada em caso de doença, nível de açúcar5 muito alto ou muito baixo no sangue6 ou falha do sistema de bomba.

Preenchendo a bomba:

  • Fiasp® nunca deve ser diluído ou misturado com outra insulina1.
  • Antes de inserir a agulha, usar água e sabão para lavar as suas mãos52 e a pele19 onde a agulha será inserida para evitar infecção53 no local da infusão.
  • Quando você encher um novo reservatório, não deixar grandes bolhas de ar na seringa50 ou no tubo.
  • A troca do equipo de infusão (tubo e agulha) deve ser feita de acordo com as instruções do produto fornecidas com o equipo de infusão.

Para obter o benefício da infusão de insulina1, e detectar possível defeito da bomba de insulina54, recomenda-se que você faça medições do seu nível de açúcar5 no sangue6 regularmente.

O que fazer se o sistema de bomba falhar:
Você deve sempre ter um método alternativo de fornecimento de insulina1 disponível para injeção8 sob a pele19 em caso de falha do sistema da bomba.

Três passos para evitar a hipoglicemia10 ou hiperglicemia12:

  • Sempre carregue um frasco-ampola e seringas como reserva.
  • Sempre carregue algo que mostre que você é diabético.
  • Sempre carregue produtos contendo açúcar5 (veja seção “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Se você parar de usar Fiasp®
Não pare de usar a insulina1 sem conversar com o se médico. Se você parar de usar a insulina1, seu nível de açúcar5 no sangue6 pode aumentar muito (hiperglicemia12 grave) e levar à um quadro de cetoacidose (acúmulo de ácido no sangue6, uma condição muito grave que pode colocar a sua vida em risco) (veja seção “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de usar sua insulina1, seu nível de açúcar5 no sangue6 pode ficar muito alto (hiperglicemia12).

O que fazer se você apresentar alto nível de açúcar5 no sangue6:

  • Teste seu nível de açúcar5 no sangue6;
  •  Faça um exame de urina55 para cetonas;
  •  Procure ajuda médica imediatamente.

Veja também seção “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, Fiasp® pode causar efeitos colaterais56, embora nem todas as pessoas os apresentem.

Baixo nível de açúcar5 no sangue6 (hipoglicemia10) é muito comum em tratamentos com insulina1 (pode ocorrer em mais de 1 em 10 pacientes). Isso pode ser muito sério. Se o seu nível de açúcar5 no sangue6 cair muito, você pode desmaiar (ficar inconsciente). A hipoglicemia10 grave pode causar dano cerebral e risco à vida. Se você apresentar sintomas9 de baixo açúcar5 no sangue6, tome imediatamente medidas para aumentar o seu nível de açúcar5 no sangue6. Veja recomendações abaixo.

Se você tiver uma reação alérgica57 grave (frequência desconhecida) à insulina1 ou a qualquer um dos componentes de Fiasp®, pare de usar Fiasp® e procure ajuda médica imediatamente. Os sinais22 de uma reação alérgica57 grave são:

  • as reações se espalham para outras partes do seu corpo;
  • você se sente repentinamente mal, com suores;
  • você começa a passar mal (vômito58);
  • você apresenta dificuldade para respirar;
  • você apresenta batimento cardíaco rápido ou sente tontura59.

Alterações da pele19 no local da injeção8 se você injetar insulina1 no mesmo local, o tecido adiposo20 pode encolher (lipoatrofia60) ou ficar mais espesso (lipohipertrofia61) (podem ocorrer em até 1 em 100 pacientes). Caroços sob a pele19 também podem ser causados pelo acúmulo de uma proteína chamada amilóide (amiloidose62 cutânea63, a frequência com que isso ocorre é desconhecida). A insulina1 pode não funcionar muito bem se você injetar em uma área irregular, encolhida ou mais espessa. Alterne o local da injeção8 a cada aplicação para ajudar a prevenir essas alterações na pele19.

Reações Comuns (podem ocorrer em até 1 em 10 pacientes):

  • Reações no local da aplicação: os sinais22 podem incluir hematoma64, erupção65 cutânea63, dor, vermelhidão, inflamação29, irritação e coceira - estes geralmente desaparecem após alguns dias.
  • Reações cutâneas66: sinais22 de alergia67 na pele19 como eczema68, erupção65 cutânea63, urticária69 e dermatite70 podem ocorrer.

Reações Incomuns (podem ocorrer em até 1 em 100 pacientes):

  • Reações alérgicas (hipersensibilidade), tais como erupção65 cutânea63 generalizada e inchaço14 da face71 podem ocorrer.

 

  • Procure um médico se os efeitos colaterais56 descritos acima não desaparecerem após algumas semanas, ou se eles se espalharem por todo o corpo.
  • Pare de usar Fiasp® e procure imediatamente um médico se as reações se tornarem sérias. Para mais informações, veja o item “reação alérgica grave” acima.

Efeitos gerais do tratamento para diabetes7

Baixo nível de açúcar5 no sangue6 (hipoglicemia10)
O baixo nível de açúcar5 no sangue6 pode ocorrer se você:

  • ingerir álcool;
  • usar muita insulina1;
  • se exercitar mais do que o habitual;
  • comer muito pouco ou pular uma refeição.

Sinais22 de alerta de baixo nível de açúcar5 no sangue6 – estes podem surgir subitamente:
Dor de cabeça51, fala arrastada, batimento cardíaco acelerado, suor frio, pele19 pálida e fria, sensação de enjoo (náusea72), sensação de muita fome, tremedeira, sensação de nervosismo ou preocupação, cansaço anormal, fraqueza e sonolência anormais, confusão, dificuldade de concentração, alterações de curta duração em sua visão73.

O que fazer se você apresentar baixo nível de açúcar5 no sangue6:

  • Ingerir comprimidos de glicose74 ou outros alimentos com alto teor de açúcar5 - como balas, biscoitos ou suco de frutas (sempre carregue consigo comprimidos de glicose74 ou alimentos com alto teor de açúcar5, por precaução).
  • Meça o seu nível de açúcar5 no sangue6 se possível e descanse. Você pode precisar medir o seu nível de açúcar5 no sangue6 mais de uma vez. Isso ocorre porque a melhora do seu nível de açúcar5 no sangue6 pode não acontecer imediatamente.
  • Espere até que os sinais22 de baixo nível de açúcar5 no sangue6 tenham desaparecido ou que o seu nível de açúcar5 no sangue6 tenha se estabilizado. Em seguida, continue com a sua insulina1 como de costume.

O que os outros precisam fazer se você desmaiar:
Diga a todos com quem você convive que você tem diabetes7. Diga-lhes o que pode acontecer se o seu nível de açúcar5 no sangue6 baixar, incluindo o risco de desmaiar.
Avise-os que se você desmaiar, eles devem:

  • virá-lo (a) de lado;
  • procurar ajuda médica imediatamente;
  • não lhe dar qualquer alimento ou bebida porque você pode engasgar.

Você pode se recuperar mais rapidamente do desmaio com uma injeção8 de glucagon75. Isso só pode ser injetado por alguém que saiba como usá-lo.

  • Se você receber glucagon75, você precisará de açúcar5 ou de um alimento açucarado assim que você se recuperar.
  • Se você não responder a uma injeção8 de glucagon75, você terá de ser tratado em um hospital.
  • Se o baixo nível de açúcar5 no sangue6 (hipoglicemia10 grave) não for tratado ao longo do tempo, ele poderá causar danos cerebrais. Isso pode ser de curta ou de longa duração e poderá até mesmo causar morte.

Fale com o seu médico se:

  • o seu nível de açúcar5 no sangue6 ficou tão baixo que você desmaiou;
  • você aplicou uma injeção8 de glucagon75;
  • recentemente você apresentou baixo nível de açúcar5 no sangue6 algumas vezes.

Isto porque a dose e o horário das aplicações de insulina1, alimentos ou exercícios, talvez, devam ser ajustados.

Alto nível de açúcar5 no sangue6 (hiperglicemia12):

O alto nível de açúcar5 no sangue6 pode ocorrer se você:

  • comer mais do que o habitual;
  • se exercitar menos do que o habitual;
  • ingerir bebida alcoólica;
  • apresentar uma infecção53 ou febre23;
  • não tiver aplicado insulina1 o suficiente;
  • continuar usando menos insulina1 do que você precisa;
  • se esquecer de usar ou parar de usar sua insulina1 sem falar com o seu médico.

Sinais22 de alerta de açúcar5 elevado no sangue6 - estes normalmente aparecem gradualmente:

Pele19 seca e avermelhada, sensação de sono ou cansaço, boca76 seca, hálito frutado (acetona), urina77 com mais frequência, sensação de sede, perda de apetite, sensação de enjoo (náusea72 ou vômito58).

Estes podem ser sinais22 de uma condição muito grave chamada de cetoacidose. Este é um acúmulo de ácido no sangue6 porque o organismo está usando gordura78 ao invés de açúcar5. Se não for tratada, isso pode levar ao coma79 diabético e, eventualmente, à morte.

O que fazer se você apresentar alto nível de açúcar5 no sangue6:

  • teste seu nível de açúcar5 no sangue6;
  • faça um exame de urina55 para cetonas;
  • procure ajuda médica imediatamente.

Relatos de efeitos colaterais56:

Se você apresentar algum dos efeitos colaterais56 mencionados, converse com seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Isto inclui qualquer efeito colateral11 possível não listado nesta bula. Ao relatar efeitos colaterais56, você pode ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você usar muita insulina1, seu nível de açúcar5 no sangue6 pode estar muito baixo (hipoglicemia10).

O que fazer se você apresentar baixo nível de açúcar5 no sangue6:

  •  Ingerir comprimidos de glicose74 ou outros alimentos com alto teor de açúcar5 - como balas, biscoitos ou suco de frutas (sempre carregue consigo comprimidos de glicose74 ou alimentos com alto teor de açúcar5, por precaução).
  •  Meça o seu nível de açúcar5 no sangue6 se possível e descanse. Você pode precisar medir o seu nível de açúcar5 no sangue6 mais de uma vez. Isso ocorre porque a melhora do seu nível de açúcar5 no sangue6 pode não acontecer imediatamente.
  •  Espere até que os sinais22 de baixo nível de açúcar5 no sangue6 tenham desaparecido ou que o seu nível de açúcar5 no sangue6 tenha se estabilizado. Em seguida, continue com a sua insulina1 como de costume.

Veja também seção “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

Registro MS 1.1766.0035
Farm. Resp.: Luciane M. H. Fernandes
CRF/PR nº 6002

Fabricado por:
Novo Nordisk A/S
Bagsværd, Dinamarca

Registrado por:
Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda.
Rua Prof. Francisco Ribeiro, 683
Araucária/PR
CNPJ: 82.277.955/0001-55

Importado por:
Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. Rua Francisco Munõz Madrid, 625
São José dos Pinhais/PR

 

SAC: 0800 0144488

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
2 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
3 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
4 Hipoglicemiante: Medicamento que contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
5 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
6 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
7 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
8 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
11 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
12 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
13 Olhos:
14 Inchaço: Inchação, edema.
15 Articulações:
16 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
17 Hipófise:
18 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
19 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
20 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
21 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
22 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
23 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
24 Inibidores da monoaminoxidase: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
25 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
26 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
27 Endometriose: Doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga e parede da pélvis.
28 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
29 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
30 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
31 Salbutamol: Fármaco padrão para o tratamento da asma. Broncodilatador. Inibidor do trabalho de parto prematuro.
32 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
33 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
34 Acromegalia: Síndrome causada pelo aumento da secreção do hormônio de crescimento (GH e IGF-I) ,quando este aumento ocorre em idade adulta. Quando ocorre na adolescência chama-se gigantismo.
35 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
36 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
37 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
38 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
39 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
40 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
41 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
42 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
43 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
44 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
45 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
46 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
47 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
48 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
49 Coxas: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
50 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
51 Cabeça:
52 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
53 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
54 Bomba de insulina: Pequena bomba implantada no corpo para liberar insulina de maneira contínua ao longo do dia. A liberação de insulina é comandada pelo usuário da bomba, através de um controle remoto. Podem ser liberados bolus de insulina (várias unidades ao mesmo tempo) nas refeições ou quando os níveis de glicose estão altos, baseados na programação feita pelo usuário.
55 Exame de urina: Também chamado de urinálise, o teste de urina é feito através de uma amostra de urina e pode diagnosticar doenças do sistema urinário e outros sistemas do organismo. Alguns testes são feitos em uma amostra simples e outros pela coleta da urina durante 24 horas. Pode ser feita uma cultura da urina para verificar o crescimento de bactérias na urina.
56 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
57 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
58 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
59 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
60 Lipoatrofia: Perda de tecido gorduroso abaixo da pele resultando em afundamentos localizados. Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
61 Lipohipertrofia: Crescimento da gordura localizada abaixo da pele, causando elevações localizadas. Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
62 Amiloidose: Amiloidose constitui um grupo de doenças nas quais certas proteínas, que normalmente seriam solúveis, se depositam extracelularmente nos tecidos na forma de fibrilas insolúveis.
63 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
64 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
65 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
66 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
67 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
68 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
69 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
70 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
71 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
72 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
73 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
74 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
75 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
76 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
77 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
78 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
79 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“

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