Dicloridrato de Hidroxizina (Solução oral 2 mg/mL)
GEOLAB INDÚSTRIA FARMACÊUTICA S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
dicloritrado de hidroxizina
Solução oral 2 mg/mL
Medicamento genérico, Lei n° 9.787 de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução oral
Embalagem contendo 1 frasco com 120 mL + copo dosador
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL da solução contém:
dicloridrato de hidroxizina | 2 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: benzoato de sódio, sorbato de potássio, carmelose, ciclamato de sódio, sacarina1 sódica, glicerol, essência de cereja líquida, essência de framboesa líquida e água purificada.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
O dicloridrato de hidroxizina é indicado para o alívio de prurido2 (coceira) causado por condições alérgicas da pele3, tais como urticária4, dermatite5 atópica e de contato, e do prurido2 (coceira) decorrente de outras doenças sistêmicas.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A hidroxizina, princípio ativo do dicloridrato de hidroxizina, é uma droga anti-histamínica (antialérgica) potente, apresentando ação antipruriginosa. A sua ação inicia-se em 15 a 30 minutos após a administração e tem duração de aproximadamente 4 a 6 horas.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Contraindicado para pacientes6 que tenham demonstrado prévia hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
Restrição de uso: Uso concomitante com substâncias depressoras do sistema nervoso central7 (medicamentos para tratamento da ansiedade, depressão e outros distúrbios psiquiátricos), anticolinérgicos (ex.: atropina, beladona, anisotropina) e álcool.
Esse medicamento não deve ser utilizado se você nasceu ou teve algum episódio de ritmo cardíaco anormal (observado em exames de eletrocardiograma8 (ECG), exame que avalia como o coração9 está funcionando – vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Não tomar hidroxizina se você estiver em uso de medicamentos conhecidos como antibióticos macrolídeos (por exemplo, eritromicina, azitromicina), fluoroquinolonas (ciprofloxacino, levofloxacino), antifúngicos (remédios que tratam doenças provocadas por fungos, como cetoconazol, voriconazol), antiarrítmicos (medicamentos que tratam alterações no ritmo do coração9), antidepressivos (remédios utilizados no tratamento da depressão como fluoxetina, citalopram, venlafaxina, antidepressivos tricíclicos como a amtriptilina), medicamentos para a digestão10, náuseas11 e vômitos12 (como a ondasentrona e domperidona), drogas utilizadas no tratamento do HIV13 (antirretrovirais), alguns medicamentos utilizados para tratamento do câncer14 conhecidos como inibidores da tirosinoquinases (como sunitinibe, nilotinibe). Avise seu médico sobre qualquer medicamento que esteja utilizando antes de usar hidroxizina.
Gravidez15 e Lactação16
O uso de hidroxizina é contraindicado durante estas condições. Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez15 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe seu médico se está amamentando.
Categoria C de risco na gravidez15: não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O uso de dicloridrato de hidroxizina deve ser avaliado pelo médico nas seguintes condições: insuficiência renal17 (alteração na função do rim18) ou hepática19 (alteração na função do fígado20), epilepsia21 (convulsões), arritmias22 cardíacas (alterações no ritmo do coração9), glaucoma23 (aumento da pressão ocular), doença de Parkinson24, obstrução da bexiga25, hipertrofia26 prostática, retenção urinária27 e na utilização concomitante de outros medicamentos. Informe ao médico se você sofre de alguma dessas condições.
A ação do dicloridrato de hidroxizina pode ser potencializada quando administrado concomitantemente com agentes depressores do sistema nervoso central7 (medicamentos para o tratamento de ansiedade, depressão e outros distúrbios psiquiátricos), tais como narcóticos, analgésicos28 não narcóticos e barbitúricos. Portanto, quando houver indicação do uso concomitante de dicloridrato de hidroxizina e depressores do sistema nervoso central7, comunique seu médico para ajustes na dosagem.
Evite a ingestão de álcool durante o tratamento. O dicloridrato de hidroxizina pode ter o seu efeito sedativo potencializado pelo álcool.
Caso o produto entre em contato com a pele3 no momento da administração lave o local abundantemente com água, pois o uso tópico29 (aplicação na pele3) está contraindicado e pode causar sensibilização da pele3 e dermatite5 de contato.
Uso de anti-histamínicos pode mascarar sintomas30 de distúrbios auditivos como zumbido, tontura31 ou vertigem32.
O teste cutâneo33 (de pele3) de reação alérgica34 pode apresentar resultado falso negativo se o paciente estiver em tratamento com anti-histamínicos. É recomendado que o dicloridrato de hidroxizina seja descontinuado 72 horas antes do teste.
O uso de dicloridrato de hidroxizina pode dificultar o diagnóstico35 de condições como apendicite36 e sinais37 não específicos de toxicidade38 por overdose de outras substâncias.
Caso surjam reações como sonolência muito acentuada, extrema secura da boca39, tremores ou erupções da pele3, comunique imediatamente ao seu médico.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Populações especiais
Pacientes pediátricos: O uso de anti-histamínicos não é recomendado em prematuros e recém-nascidos, por serem mais susceptíveis aos eventos adversos relacionados ao Sistema Nervoso Central7.
Pacientes idosos: não é recomendado o uso de hidroxizina em pacientes idosos e deve ser considerada a necessidade de redução das doses recomendadas, em função da possibilidade de aumento das reações adversas. Pacientes idosos são mais suscetíveis a eventos adversos como excesso de sono, sedação40, secura da boca39 e retenção urinária27. Se estes eventos adversos ocorrerem, a medicação deve ser descontinuada.
Gravidez15 e Lactação16
Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação do médico ou cirurgião-dentista.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde41.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
O dicloridrato de hidroxizina deve ser mantido em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
O dicloridrato de hidroxizina apresenta-se na forma de solução límpida, de incolor a levemente amarelada, odor de cereja e framboesa e isenta de partículas estranhas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de usar
Adultos: 12,5 mL via oral, 3 a 4 vezes ao dia, ou seja, de 8 em 8 horas ou de 6 em 6 horas, respectivamente.
Crianças: 0,35 mL/Kg de peso, via oral, 3 vezes ao dia, ou seja, de 8 em 8 horas.
Pacientes idosos: o uso em pacientes idosos não é recomendado; caso sua utilização seja necessária, deve ser considera a necessidade de redução das doses recomendadas, em função da possibilidade de aumento das reações adversas. Não deve ser utilizada doses acima de 25 mL ao dia.
O uso desse medicamento deve ser restrito ao menor tempo possível, ou conforme orientação médica.
Utilizar dicloridrato de hidroxizina apenas por via oral. O uso deste medicamento por outra via, que não a oral, pode causar a perda do efeito esperado ou mesmo promover danos ao seu usuário.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso se esqueça de utilizar o dicloridrato de hidroxizina tome a dose assim que se lembrar, respeitando o intervalo para a próxima dose. Se estiver próximo ao horário da próxima dose aguarde e use apenas a dose deste horário. Não tome mais de uma dose ao mesmo tempo para compensar a dose perdida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): sedação40, sonolência e secura na boca39. Geralmente são de caráter moderado e transitório (pode desaparecer após vários dias de terapia continuada).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): sintomas30 gastrointestinais como náusea42, vômito43, dor epigástrica (dor no estômago44), diarreia45 ou constipação46 (prisão de ventre).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): crises convulsivas, tremor e agitação.
Reação de frequência desconhecida (frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis): ritmo cardíaco anormal, ritmo cardíaco irregular com risco à vida (observado no ECG) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
As reações adversas podem ocorrer com maior frequência na população idosa do que na população adulta.
As crianças pequenas são mais suscetíveis de desenvolver reações relacionadas ao sistema nervoso central7, tais como convulsões, vertigens47 (tonturas48), alterações motoras, cefaleia49, insônia, sedação40, sonolência e tremores. As convulsões foram reportadas com maior frequência em crianças do que em adultos.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE AINDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Contatar o seu médico imediatamente ou ir ao hospital mais próximo, mesmo na ausência de desconforto ou sinais37 de intoxicação, para que sejam realizados os procedimentos médicos adequados. Não existe antídoto50 específico. O tratamento é sintomático51 e de suporte. Levar a caixa deste medicamento ao médico ou hospital.
Os sintomas30 de superdosagem podem incluir: alteração fatal dos batimentos cardíacos, convulsões, alterações dos batimentos cardíacos, sonolência (principalmente em adultos), perda da consciência, coma52, vômitos12, tremores, diminuição da pressão arterial53, aumento da pressão arterial53, náuseas11 (enjoos), agitação mental (principalmente em crianças e idosos), tonturas48, pupilas dos olhos54 dilatadas, movimentos oculares descontrolados e rápidos, fala arrastada, alterações visuais, alucinações55, diminuição dos movimentos respiratórios, febre56, pele3 seca e quente, confusão mental. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 7226001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro M.S. nº 1.5423.0160
Farm. Resp.: Ronan Juliano Pires Faleiro - CRF-GO n° 3772
Geolab Indústria Farmacêutica S/A
CNPJ: 03.485.572/0001-04
VP. 1B QD.08-B MÓDULOS 01 A 08 - DAIA - ANÁPOLIS – GO
www.geolab.com.br
Indústria Brasileira
SAC 0800 701 6080