Dipirona (Solução 50 mg/mL)
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
dipirona monoidratada
Solução Oral
Medicamento Genérico Lei nº 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução oral
Frasco com 100 mL + copo dosador
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 MESES
COMPOSIÇÃO:
Cada mL da solução oral contém:
dipirona monoidratada | 50 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: sacarose, benzoato de sódio, edetato dissódico di-hidratado, metabissulfito de sódio, sorbato de potássio, hidróxido de sódio, aroma de framboesa, vermelho de eritrosina, água purificada e ácido cítrico.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é indicado como analgésico1 (para dor) e antitérmico2 (para febre3).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Este é um medicamento à base de dipirona, utilizado no tratamento da dor e febre3. Tempo médio de início de ação: 30 a 60 minutos após a administração e geralmente dura aproximadamente 4 horas.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A dipirona não deve ser utilizada caso você tenha:
- Alergia4 ou intolerância à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas ou a pirazolidinas (exemplo, fenazona, propifenazona, isopropilaminofenazona, fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose5 (diminuição acentuada na contagem de glóbulos brancos do sangue6) com uma destas substâncias;
- Função da medula óssea7 prejudicada (exemplo, após tratamento citostático8) ou doenças do sistema hematopoiético9 (responsável pela produção das células sanguíneas10);
- Desenvolvido broncoespasmo11 (contração dos brônquios12 levando a chiado no peito13) ou outras reações anafilactoides, como urticária14 (erupção15 na pele16 que causa coceira), rinite17 (irritação e inflamação18 da mucosa19 do nariz20), angioedema21 (inchaço22 em região subcutânea23 ou em mucosas24) depois do uso de medicamentos para dor (exemplo, salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina e naproxeno;
- Porfiria25 hepática26 aguda intermitente27 (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele16 e/ou com complicações neurológicas) pelo risco de indução de crises de porfiria25;
- Deficiência congênita28 da glicose29-6-fosfato desidrogenase (G6PD), pelo risco de hemólise30 (destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia31);
- Gravidez32 e amamentação33 (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Este medicamento é contraindicado para menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente ao seu médico em caso de suspeita de gravidez32.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Agranulocitose5 (diminuição do número de granulócitos34, que são tipos de glóbulos brancos, em consequência de um distúrbio na medula óssea7) induzida pela dipirona é uma ocorrência de origem imunoalérgica que pode durar pelo menos 1 semana. Essas reações são raras e podem ser graves, com risco à vida e em alguns casos, fatais. Interrompa o uso da medicação e consulte seu médico imediatamente se alguns dos seguintes sinais35 ou sintomas36 ocorrerem: febre3, calafrios37, dor de garganta38 e lesão39 na boca40.
Pancitopenia41 (diminuição global de células42 do sangue6 [glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas43]): interrompa o tratamento imediatamente e procure o seu médico se ocorrerem alguns dos seguintes sinais35 ou sintomas36: mal-estar geral, infecção44, febre3 persistente, equimoses45 (manchas roxas), sangramento e palidez.
Choque anafilático46 (reação alérgica47 grave): ocorre principalmente em pacientes sensíveis. Portanto, a dipirona deve ser usada com cautela em pacientes que apresentem alergia4 atópica ou asma48 (vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Reações cutâneas49 graves: foram relatadas reações cutâneas49 graves com o uso de dipirona, como síndrome de Stevens-Johnson50 (forma grave de reação alérgica47 caracterizada por bolhas em mucosas24 e em grandes áreas do corpo) e necrólise epidérmica tóxica51 ou síndrome de Lyell52 (quadro grave, onde uma grande extensão de pele16 começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhantes a uma grande queimadura). Se você desenvolver algum desses sinais35 ou sintomas36, erupções cutâneas49 muitas vezes com bolhas ou lesões53 da mucosa19, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e não deve ser retomado. Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Para as doses recomendadas, nenhum efeito adverso na habilidade de se concentrar e reagir é conhecido.
Entretanto, pelo menos com doses elevadas, deve-se levar em consideração que as habilidades para se concentrar e reagir podem estar prejudicadas, constituindo risco em situações onde estas habilidades são de importância especial (por exemplo, dirigir veículos ou operar máquinas), especialmente quando álcool foi consumido.
Reações anafiláticas54/anafilactoides (reações alérgicas graves e imediatas que podem levar à morte) Caso você esteja em alguma das situações a seguir, converse com seu médico, pois estas situações apresentam risco especial para possíveis reações anafiláticas54 graves relacionadas à dipirona (vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”):
- Síndrome55 da asma48 analgésica ou intolerância analgésica do tipourticária-angioedema21;
- Asma48 brônquica, particularmente aqueles com rinossinusite poliposa (processo inflamatório no nariz20 e seios56 da face57 com formação de pólipos58) concomitante;
- Urticária14 crônica;
- Intolerância ao álcool, por exemplo, pessoas que reagem até mesmo a pequenas quantidades de bebidas alcoólicas, apresentando sintomas36 como espirros, lacrimejamento e vermelhidão acentuada da face57;
- Intolerância a corantes ou a conservantes (exemplo, tartrazina e/ou benzoatos).
Se você tem alguma alergia4, informe ao seu médico e use dipirona somente sob orientação.
Caso você já tenha apresentado uma reação anafilática59 ou outra reação imunológica a outras pirazolidas, pirazolidinas e outros analgésicos60 não narcóticos, também corre alto risco de responder de forma semelhante à dipirona.
Reações hipotensivas (de pressão baixa) isoladas
O uso de dipirona pode causar reações hipotensivas isoladas (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Essas reações são possivelmente dose-dependentes e ocorrem com maior probabilidade após administração injetável. Dipirona deve ser utilizada sob orientação médica, caso você tenha insuficiência61 dos rins62 ou do fígado63, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes casos (vide item “6. Como devo usar este medicamento?”).
Lesão39 hepática26 induzida por drogas
Casos de hepatite64 (inflamação18 do fígado63) aguda de padrão predominantemente hepatocelular (células42 do fígado63) foram relatados em pacientes tratados com dipirona com início de alguns dias a alguns meses após o início do tratamento. Os sinais35 e sintomas36 incluem enzimas hepáticas65 séricas (enzimas do fígado63) elevadas com ou sem icterícia66 (cor amarelada da pele16 e olhos67), frequentemente no contexto de outras reações de hipersensibilidade (alergia4 ou intolerância) a drogas (por exemplo, erupção15 cutânea68 [alteração na pele16]), discrasias sanguíneas (alterações no sangue6), febre3 e eosinofilia69 (aumento de um tipo de células42 no sangue6 chamado eosinófilo70) ou acompanhadas por características de hepatite64 (inflamação18 do fígado63) autoimune71. A maioria dos pacientes se recuperou com a descontinuação do tratamento com dipirona; entretanto, em casos isolados, foi relatada progressão para insuficiência hepática72 (redução da função do fígado63) aguda com necessidade de transplante hepático (transplante de fígado63).
O mecanismo de lesão39 hepática26 (lesão39 do fígado63) induzida pela dipirona não está claramente elucidado, mas os dados indicam um mecanismo imunoalérgico.
Os pacientes devem ser instruídos a entrar em contato com seu médico caso ocorram sintomas36 sugestivos de lesão39 hepática26 (lesão39 do fígado63). Nesses pacientes, a dipirona deve ser interrompida e a função hepática26 (atividade do fígado63) avaliada.
A dipirona não deve ser reintroduzida em pacientes com um episódio de lesão39 hepática26 (lesão39 do fígado63) durante o tratamento com dipirona para o qual nenhuma outra causa de lesão39 hepática26 (lesão39 do fígado63)
foi determinada. A dipirona não deve ser tomada se você já tomou algum medicamento contendo dipirona e teve problemas de fígado63. Se você não tiver certeza, converse com seu médico.
Foi notificada inflamação18 do fígado63 em pacientes tomando dipirona, com sintomas36 que se desenvolveram algunsdias a alguns meses após o início do tratamento.
Pare de usar dipirona e contate um médico se tiver sintomas36 de problemas hepáticos (do fígado63), (vide item “8.Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Outros medicamentos e produtos
Informe o seu médico se estiver tomando um dos seguintes medicamentos:
Gravidez32 e Lactação73
Recomenda-se não utilizar dipirona durante os primeiros 3 meses da gravidez32. O uso durante o segundo trimestre da gravidez32 só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do potencial risco/benefício feita pelo médico. Dipirona não deve ser utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez32.
A amamentação33 deve ser evitada durante e por até 48 horas após o uso de dipirona. A dipirona é eliminada no leite materno.
Pacientes idosos: deve-se considerar a possibilidade das funções do fígado63 e dos rins62 estarem prejudicadas. Crianças: menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com dipirona. É recomendada supervisão médica quando se administra dipirona a crianças pequenas.
Restrições a grupos de risco: vide itens “3. Quando não devo usar este medicamento?” e “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”.
Sensibilidade cruzada
Pacientes que apresentam reações anafilactoides à dipirona podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outros analgésicos60 não narcóticos.
Pacientes que apresentam reações anafiláticas54 ou outras imunologicamente mediadas, ou seja, reações alérgicas (exemplo, agranulocitose5) à dipirona podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outras pirazolonas ou pirazolidinas.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Atenção diabéticos: contém AÇÚCAR74 (sacarose líquida 3,5 g/5 mL). Portanto, para pacientes75 diabéticos, recomenda-se a administração de comprimidos ou gotas ao invés de solução oral.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Indução farmacocinética de enzimas metabolizadoras: A dipirona pode induzir enzimas metabolizadoras, incluindo CYP2B6 e CYP3A4.
A coadministração de dipirona com substratos do CYP2B6 e/ou CYP3A4, como bupropiona, efavirenz, metadona, ciclosporina, tacrolimo ou sertralina, pode causar uma redução nas concentrações plasmáticas destes medicamentos.
Portanto, recomenda-se cautela quando dipirona e substrato de CYP2B6 e/ou CYP3A4 são administrados concomitantemente; a resposta clínica e/ou os níveis do medicamento devem ser seguidos de monitoramento terapêutico do medicamento.
Valproato: a dipirona pode diminuir os níveis séricos de valproato quando coadministrado, o que pode resultar em eficácia potencialmente diminuída do valproato. Os prescritores devem monitorar a resposta clínica (controle dasconvulsões ou controle do humor) e considerar o monitoramento dos níveis séricos de valproato, conforme apropriado.
Adicionar dipirona ao metotrexato pode aumentar a hematotoxicidade (toxicidade76 do sangue6) do metotrexato, particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta combinação deve ser evitada.
A dipirona pode reduzir o efeito do ácido acetilsalicílico na agregação plaquetária, quando tomado concomitantemente. Portanto, esta combinação deve ser usada com cautela em pacientes que tomam ácido acetilsalicílico em baixas doses para proteção cardiovascular.
Medicamento-alimentos: não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos e dipirona.
Medicamento-exames laboratoriais: foram reportadas interferências em testes laboratoriais que utilizam reações de Trinder (por exemplo, testes para medir níveis séricos de creatinina77, triglicérides78, colesterol79 HDL80 e ácido úrico) em pacientes utilizando dipirona.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
- bupropiona, um medicamento usado para tratar a depressão ou como um auxiliar para parar de fumar;
- efavirenz, um medicamento usado para tratar HIV81 / aids;
- metadona, um medicamento usado para tratar a dependência de drogas ilícitas82 (os chamados opioides);
- valproato, um medicamento usado para tratar a epilepsia83 ou doença bipolar;
- tacrolimo, um medicamento usado para prevenir a rejeição de órgãos em pacientes transplantados;
- sertralina, um medicamento usado no tratamento da depressão.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Líquido límpido, rosado, de odor característico e isento de partículas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
MODO DE USAR
Não é necessário agitar o produto.
POSOLOGIA
O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação.
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 10 a 20 mL em administração única ou até o máximo de 20 mL, 4 vezes ao dia.
As crianças devem receber este medicamento conforme seu peso, seguindo a orientação deste esquema:
Peso |
Dose |
Solução oral (em mL) |
mg |
5 a 8 kg (3 a 11 meses) |
Dose única |
1,25 a 2,5 |
62,5 a 125 |
Dose máxima diária |
10 (4 tomadas x 2,5 mL) |
500 |
|
9 a 15 kg (1 a 3 anos) |
Dose única |
2,5 a 5 |
125 a 250 |
Dose máxima diária |
20 (4 tomadas x 5 mL) |
1000 |
|
16 a 23 kg (4 a 6 anos) |
Dose única |
3,75 a 7,5 |
187,5 a 375 |
Dose máxima diária |
30 (4 tomadas x 7,5 mL) |
1500 |
|
24 a 30 kg (7 a 9 anos) |
Dose única |
5 a 10 |
250 a 500 |
Dose máxima diária |
40 (4 tomadas x 10 mL) |
2000 |
|
31 a 45 kg (10 a 12 anos) |
Dose única |
7,5 a 15 |
375 a 750 |
Dose máxima diária |
60 (4 tomadas x 15 mL) |
3000 |
|
46 a 53 kg (13 a 14 anos) |
Dose única |
8,75 a 17,5 |
437,5 a 875 |
Dose máxima diária |
70 (4 tomadas x 17,5 mL) |
3500 |
Dosagens especiais
Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com dipirona. Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico1 ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se o modo de usar e a dose máxima diária, conforme descrito anteriormente.
Não há estudos dos efeitos de dipirona administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Em pacientes com insuficiência61 nos rins62 ou no fígado63, recomenda-se que o uso de altas doses de dipirona seja evitado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento a curto prazo não é necessária redução da dose. Não existe experiência com o uso de dipirona a longo prazo em pacientes com insuficiência61 dos rins62 ou do fígado63.
Em pacientes idosos e pacientes debilitados, deve-se considerar a possibilidade das funções do fígado63 e dos rins62 estarem prejudicadas.
Para pacientes75 diabéticos, recomenda-se a administração de comprimidos ou gotas ao invés de solução oral. Os carboidratos contidos em 5 mL de solução oral correspondem a 3,5 g de glicose29.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas36, procure orientação de seu médico ou do cirurgião- dentista.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso se esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da próxima dose, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pelo modo de usar. Não usar o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:
As reações podem ser classificadas em:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Distúrbios cardíacos
Síndrome55 de Kounis (aparecimento simultâneo de eventos coronarianos agudos e reações alérgicas ou anafilactoides. Engloba conceitos como infarto84 alérgico e angina85 alérgica).
Distúrbios do sistema imunológico86
A dipirona pode causar choque anafilático46, reações anafiláticas54/anafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após dipirona ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações.
Estas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de dipirona ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora após a administração.
Normalmente, reações anafiláticas54/anafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas36 cutâneos ou nas mucosas24 (tais como coceira, ardor87, vermelhidão, urticária14 e inchaço22), falta de ar e, menos frequentemente, doenças/queixas gastrintestinais.
Estas reações leves podem progredir para formas graves com coceira generalizada, angioedema21 grave (inchaço22 em região subcutânea23 ou em mucosas24, geralmente de origem alérgica até mesmo envolvendo a laringe88), broncoespasmo11 grave, arritmias89 cardíacas (descompasso dos batimentos do coração90), queda da pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea) e choque91 circulatório (colapso92 circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células42 do corpo).
Em pacientes com síndrome55 da asma48 analgésica, reações de intolerância aparecem tipicamente na forma de crises asmáticas (falta de ar).
Distúrbios na pele e tecido subcutâneo93
Além das manifestações da pele16 e mucosas24, de reações anafiláticas54/anafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções medicamentosas fixas; raramente exantema94 (rash95 – erupções na pele16) e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson50 (forma grave de reação alérgica47 caracterizada por bolhas em mucosas24 e em grandes áreas do corpo) ou síndrome de Lyell52 (doença bolhosa grave que causa morte da camada superficial da pele16 e mucosas24, deixando um aspecto de queimaduras de grande extensão), (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Deve-se interromper imediatamente o uso de medicamentos suspeitos.
Distúrbios do sangue6 e sistema linfático96
Anemia31 aplástica (doença onde a medula óssea7 produz em quantidade insuficiente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas43), agranulocitose5 (diminuição do número de granulócitos34 – tipos de glóbulos brancos – no sangue6, em consequência de um distúrbio na medula óssea7) e pancitopenia41 (redução de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas43), incluindo casos fatais, leucopenia97 (redução dos glóbulos brancos) e trombocitopenia98 (diminuição no número de plaquetas43).
Estas reações podem ocorrer mesmo após a dipirona ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações.
Os sinais35 típicos de agranulocitose5 incluem lesões53 inflamatórias na mucosa19 (exemplo, orofaríngea99, anorretal, genital), inflamação18 na garganta38, febre3 (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo tratamento com antibiótico, os sinais35 típicos de agranulocitose5 podem ser mínimos. A taxa de sedimentação eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente.
Os sinais35 típicos de trombocitopenia98 incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de pontos vermelhos na pele16 e membranas mucosas24.
Distúrbios vasculares100
Reações hipotensivas isoladas
Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas; em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea.
Distúrbios renais e urinários
Em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico de doença nos rins62, pode ocorrer piora súbita ou recente da função dos rins62 (insuficiência renal101 aguda), em alguns casos com diminuição da produção de urina102, redução muito acentuada da produção de urina102 ou perda aumentada de proteínas103 através da urina102. Em casos isolados, pode ocorrer nefrite104 intersticial105 aguda (um tipo de inflamação18 nos rins62).
Uma coloração avermelhada pode ser observada algumas vezes na urina102.
Distúrbios gastrintestinais
Foram reportados casos de sangramento gastrintestinal.
Distúrbios hepatobiliares106
Lesão39 hepática26 (lesão39 do fígado63) induzida por medicamentos, incluindo hepatite64 aguda (inflamação18 do fígado63), icterícia66 (cor amarelada da pele16 e olhos67), aumento das enzimas hepáticas65 (enzimas do fígado63) pode ocorrer com frequência desconhecida (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Pare de usar dipirona e imediatamente contate um médico se você vivenciar alguns dos sintomas36 a seguir: náusea107 ou vômito108, febre3, sensação de cansaço, perda de apetite, urina102 de cor escura, fezes de cor clara, aparecimento de cor amarelada na pele16 ou na parte branca dos olhos67, coceira, erupção15 na pele16 ou dor na parte superior do estômago109. Esses sintomas36 podem ser sinais35 de lesão39 hepática26 (do fígado63), (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas36: enjoo, vômito108, dor abdominal, deficiência da função dos rins62/insuficiência61 aguda dos rins62 (exemplo, devido à nefrite104 intersticial105), mais raramente, sintomas36 do sistema nervoso central110 (tontura111, sonolência, coma112 e convulsões) e queda da pressão sanguínea (algumas vezes progredindo para choque91) bem como arritmias89 cardíacas (taquicardia113). Após o uso de doses muito elevadas, a excreção de um metabólito114 inofensivo (ácido rubazônico) pode provocar coloração avermelhada na urina102.
Tratamento: não existe antídoto115 específico conhecido para dipirona. Se a ingestão foi feita por apenas um local de administração, poderão ser realizadas medidas para diminuir a absorção sistêmica dos ingredientes ativos através de desintoxicação primária (exemplo, lavagem gástrica116) ou diminuir a absorção (carvão ativado). O principal metabólito114 da dipirona (4-N-metilaminoantipirina) pode ser eliminado por hemodiálise117, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas36 procure orientação médica.
MS – 1.0573.0622
Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann – CRF-SP nº 30.138
Registrado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – 20º andar
São Paulo – SP
CNPJ 60.659.463/0029-92
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos - SP
SAC 0800 701 6900