

Xadago (Bula do profissional de saúde)
ZAMBON LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Xadago®
mesilato de safinamida
Comprimidos 50 mg e 100 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido revestido
Caixas com 14 e 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Xadago® 50 mg contém
mesilato de safinamida (equivalente a 50 mg de safinamida base) | 65,88 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: celulose microcristalina, crospovidona, estearato de magnésio, dióxido de silício, hipromelose, macrogol, óxido de ferro vermelho, dióxido de titânio, silicato de alumínio e potássio.
Cada comprimido de Xadago® 100 mg contém
mesilato de safinamida (equivalente a 100 mg de safinamida base) | 131,76 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: celulose microcristalina, crospovidona, estearato de magnésio, dióxido de silício, hipromelose, macrogol, óxido de ferro vermelho, dióxido de titânio, silicato de alumínio e potássio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
Xadago® é indicado para o tratamento da doença de Parkinson2 idiopática3 em adultos, como adjuvante aos seguintes casos:
- Pacientes em fase inicial sem flutuação, em tratamento com um único agonista4 da dopamina5 (agonista4-DA) em uma dose estável,
- Pacientes em fase intermediária a avançada com flutuação, em tratamento com uma dose estável de Levodopa (L-dopa) isolada ou em associação com outros medicamentos para a DP.
Xadago não demonstrou ser eficaz como monoterapia para o tratamento da doença de Parkinson2.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Estudos em pacientes com Doença de Parkinson2 em fase inicial
A eficácia da safinamida como tratamento complementar em pacientes com Doença de Parkinson2 em fase inicial, em tratamento com um único agonista4 da dopamina5, foi avaliada em 3 estudos duplo cegos, controlado por placebo6:
Estudo 009 Este estudo de fase II de busca de dose, duplo-cego, controlado por placebo6, multicêntrico (Alemanha, Itália e França), avaliou a eficácia e segurança de safinamida oral 0,5 mg/kg e 1,0 mg/kg em pacientes parkinsonianos virgens de tratamento (de novo) ou tratados com um único agonista4 de dopamina5 em doses estáveis. Durante 12 semanas foram avaliados 172 pacientes – 168 incluídos na análise de segurança, 167 no grupo ITT (intenção de tratar) e 156 no grupo PP (pelo protocolo).
A variável de eficácia primária neste estudo foi a proporção de pacientes considerados terem alcançado uma resposta definida como melhora de pelo menos 30% na pontuação da Escala Unificada de Avaliação de Doença de Parkinson2 (UPDRS) seção III entre a visita 2 e o final do estudo.
A variável de eficácia secundária foi a porcentagem de pacientes com uma melhora de pelo menos 30% na pontuação de UPDRS seção III entre o basal (visita 2) e visita 5 e visita 7; alterações em UPDRS seções II e III pontuações entre o basal e visita 5, visita 7 e o término do estudo; impressão clinica global (clinical global impression, CGI) pelo investigador durante o decorrer do estudo; alteração na escala de Hamilton para depressão (HAMD) entre triagem (visita 1) e o término do estudo.
Na visita final, a taxa de respondedores foi superior no grupo safinamida em relação ao grupo placebo6. Uma diferença estatisticamente significativa foi observada entre o grupo safinamida 1,0 mg/kg e o grupo placebo6 para a porcentagem de pacientes com uma melhora de pelo menos 30% na pontuação UPDRS seção III entre o basal (visita 2) e a visita final (p=0,016 para todos os pacientes e p=0,008 para os pacientes com único agonista4 dopaminérgico). Esses resultados da coorte7 PP estavam consistentes com a análise de ITT.
Para as variáveis de eficácia secundárias CGI parte I (gravidade), a única diferença verificada utilizando-se o teste exato de Fisher) foi entre os três grupos de tratamento em relação as alterações em CGI parte I entre basal e visita 6, devido ao melhor resultado no grupo safinamida 0,5 mg/kg. Uma reanálise realizada após transformar as pontuações CGI em ranks e utilizando-se um modelo linear misto também mostrou uma melhora significativa para o grupo safinamida 1,0 mg/kg, comparado ao placebo6, nas visitas 7 e 8, e na visita final. Reanálise (utilizando-se modelos de ANCOVA) das alterações na pontuação de UPDRS seção III em relação ao basal mostrou diferença significativa entre safinamida 1,0 mg/kg e placebo6 (p=0,005), e safinamida 0,5 mg/kg e placebo6 (p=0,030), na visita final. Além disso, na visita 7, uma diferença significativa (p=0,008) entre safinamida 1,0 mg/kg e placebo6 foi verificada.
Estudo 015/017
Estudo de fase III, duplo-cego, controlado por placebo6 para determinar a eficácia e a segurança de uma variação de dose baixa (50 a 100 mg/dia) e alta (150 a 200 mg/dia) de safinamida, como terapia adicional, em pacientes com doença de Parkinson2 precoce idiopática3 tratados com uma dose estável de um agonista4 de dopamina5 em monoterapia. Foram inclusos no estudo 269 pacientes e a duração foi de 24 semanas. O objetivo de eficácia seria atingido caso a alteração na medida de eficácia primária, a escala unificada de classificação da doença de Parkinson2 [Unified Parkinson's Disease Rating Scale (UPDRS)], Seção III (ME), do período basal ao resultado fosse superior ao grupo de tratamento de interesse, em comparação ao placebo6.
Objetivos secundários foram determinar a relação entre a dose de safinamida e as variáveis de farmacocinética (PK) para safinamida e seus metabólitos8. Um objetivo secundário foi determinar a relação entre a farmacocinética de safinamida e a eficácia essencial e os desfechos de segurança.
Os resultados deste estudo confirmam os de estudos anteriores com safinamida em pacientes com doença de Parkinson2. A faixa de dose de safinamida de 50 a 100 mg/dia foi bem tolerada e eficaz no restabelecimento dos sintomas9 motores em uma população de pacientes com doença de Parkinson2 precoce que são tratados concomitantemente com um agonista4 da dopamina5 em monoterapia. Também foram observados efeitos benéficos desta faixa de dose de safinamida para ADL e da qualidade de vida dos pacientes. Surpreendentemente, uma variedade maior dose de safinamida (150 a 200 mg/dia) não demonstrou qualquer benefício adicional sobre o agonista4 da dopamina5 em monoterapia, mas foi associada a um aumento da taxa de descontinuações prematuras, em comparação com os grupos de baixa dosagem e placebo6.
A análise de eficácia primária demonstrou que a baixa dose de safinamida (50 a 100 mg/dia) foi associada com um aumento estatisticamente significativo nos sintomas9 motores, como avaliado pela seção III (ME) de UPDRS, em pacientes iniciais da doença de Parkinson2 tratados com um agonista4 da dopamina5 em monoterapia. O tratamento com alta dose de safinamida (150 a 200 mg / dia) não levou a uma melhora superior a partir da visita basal na seção III (ME) de UPDRS, em comparação ao placebo6, mas foi associada a uma maior incidência10 de descontinuações prematuras.
O aprimoramento dos sintomas9 motores com baixa dose de safinamida foi acompanhado por melhoras estatisticamente significativas em AVD, como avaliado pela Secção II (ADL) de UPDRS e pela evidência de benefício na qualidade de vida, medida pelo Euro-QOL. A proporção de pacientes considerados “responsivos”, com base na melhoria na CGI – alteração a partir do período basal ou nas categorias de mudança na UPDRS, foi maior em ambos os grupos de tratamento ativo do que no grupo placebo6.
MOTION
O estudo foi duplo-cego, controlado por placebo6, de grupos paralelos, randomizado11, multicêntrico, multinacional, Fase III para avaliar a segurança e a eficácia de duas doses de safinamida (50 e 100 mg diariamente), em comparação com placebo6 como terapia adicional em sujeitos com doença de Parkinson2 (DP) idiopática3 inicial que estavam recebendo uma dose estável de agonista4 de dopamina5 (DA) único. No geral, 679 pacientes foram randomizados para o tratamento (227 para safinamida 50 mg/dia; 227 para safinamida 100 mg/dia; e 225 para o placebo6), e 610 completaram o estudo. No total, 679 sujeitos compuseram a população ITT e 678 compuseram a população de segurança. A duração foi de 24 semanas.
O parâmetro primário de eficácia foi a alteração do escore da Seção III da UPDRS do Basal até a Semana 24.
Os principais parâmetros secundários de eficácia foram alteração no escore da Seção II da UPDRS de atividades cotidianas (ADL) do Basal até a Semana 24; Proporção de sujeitos com escores 1, 2 ou 3 (mostrando melhora) na escala de mudança de Impressão Clínica Global (CGI-C) na Semana 24; alteração no escore do Questionário da Doença de Parkinson2 (PDQ)-39 do Basal até a Semana 24; alteração no escore da Bateria de teste para DP do Cogtest® (Teste de Detecção de Alvo Estratégico [SRDT] e Sequencia Auditiva de Números [ANS]) do Basal até a Semana 24. Outros parâmetros secundários de eficácia foram escore da escala de severidade de Impressão Clínica Global (CGI-S) na Semana 24; alteração no escore CGI-S do Basal até a Semana 24; proporção de responsivos (sujeitos com aumento de pelo menos 30% na alteração do escore da UPDRS Seção III do Basal até a Semana 24); escore da escala de Impressão Global de Alteração do Paciente (PGIC) na Semana 24; alteração no escore Euro-QoL 5D (EQ-5D) do Basal até a Semana 24; alteração do escore da Bateria de Testes para DP Cogtest® (Memória Espacial de Trabalho [SWM], Teste Contínuo de Desempenho [CPT] versão Flanker, e Torre de Londres [TOL]) do Basal até a Semana 24.
Os resultados para a medida primária de eficácia mostraram que, na Semana 24, a diferença da média dos QM (SE) entre os grupos safinamida e placebo6 foi -1,04 (0,58) para a dose de 100 mg/dia e -0,65 (0,58) para a dose de 50 mg/dia, indicando maior melhora nos sintomas9 motores com safinamida. Utilizando um modelo paramétrico ANCOVA (LOCF), a população ITT e os dados. Em tratamento, houve uma diferença limiar estatisticamente significante (p = 0,073) entre o grupo de safinamida 100 mg/dia e o grupo placebo6, mas nenhuma diferença significante (p = 0,259) entre o grupo de safinamida 50 mg/dia e o grupo placebo6, na mudança de escore UPDRS Seção III do Basal até a Semana 24.
Entretanto, uma análise da medida primária de eficácia para população com monoterapia de agonista4 de DA, que excluiu dados de 13 sujeitos que não estavam recebendo monoterapia com um agonista4 de DA no basal, mostrou uma diferença de tratamento estatisticamente significante (p=0,0396) na média dos QM de -1,20 (0,58) para o grupo de safinamida 100 mg/dia em comparação ao placebo6. Isso indica que a inclusão dos dados destes 13 sujeitos pode ter afetado adversamente a análise primária de eficácia para a população ITT.
Os efeitos benéficos da safinamida sobre as medidas de atividades de vida cotidiana e qualidade de vida também foram observadas nas populações de análise ITT e com monoterapia de agonista4 de DA.
Em resumo, o tratamento com safinamida em doses de 50 e 100 mg/dia foi bem tolerado nesta população de pacientes com DP inicial tratados com um único agonista4 de DA. Melhoras nos sintomas9 motores e também na qualidade de vida e funcionalidade foram observadas com safinamida 100 mg/dia.
Estudos em pacientes com Doença de Parkinson2 em fase intermediária a avançada
A eficácia de safinamida como tratamento complementar em pacientes com Doença de Parkinson2 com flutuações motoras em fase intermediária a avançada, que estavam em tratamento com L-dopa isolada ou em associação com outros medicamentos para a Doença de Parkinson2, foi avaliada em dois estudos duplo cegos, controlados por placebo6:
SETTLE
Um estudo fase III, duplo-cego, controlado por placebo6, randomizado11 pra determinar a eficácia e segurança de um intervalo de dose de 50 a 100 mg/dia de safinamida, como terapia adicional, em sujeitos com doença de Parkinson2 idiopática3 com flutuações motoras, tratados com uma dose estável de levodopa e que possam estar recebendo tratamento concomitante com doses estáveis de um agonista4 de dopamina5, um anticolinérgico e/ou amantadina. No geral, 549 sujeitos foram randomizados para o tratamento (274 para safinamida e 275 para o placebo6), e 478 completaram o estudo – que durou 24 semanas.
O parâmetro primário de eficácia foi a alteração no tempo diário on ou com controle adequado (tempo on sem discinesia mais tempo on com discinesia menor) do basal até a Semana 24.
Os principais parâmetros secundários de eficácia foram tempo diário off ou sem controle adequado, conforme medido pelos cartões diários, alteração do basal até a Semana 24; mudança do escore UPDRS Seção III durante a fase on do basal até a Semana 24; mudança do escore UPDRS Seção II de atividades da vida cotidiana (ADL) durante a fase on do basal até a Semana 24; proporção de sujeitos com escores 1, 2, ou 3 (mostrando melhora) na escala CGI - Mudança na Semana 24; e mudança de escore PDQ-39 índice resumido do basal até a Semana 24. Outros parâmetros secundários de eficácia foram escore CGI – Mudança na Semana 24; mudança do escore da escala CGI – Severidade do basal até a Semana 24; mudança do tempo off após a primeira dose matinal do levodopa do basal até a Semana 24; mudança do escore DRS durante a fase on do basal até a Semana 24; alteração percentual na dose levodopa do basal até a Semana 24; escore da escala PGIC na Semana 24; UPDRS Seção IV itens 32-34 durante a fase on mudança do basal até a Semana 24; UPDRS Seção IV itens 32-35 durante a fase on mudança do basal até a Semana 24; Escore EQ-5D mudança do basal até a Semana 24; e Cogtest® Bateria de teste para DP, mudança do escore do basal até a Semana 24.
Os resultados para a medida primária de eficácia mostraram que, na Semana 24, a diferença entre a média dos QM (SE) entre os grupos safinamida e placebo6 foi 0,96 (0,21), indicando quase uma hora a mais de tempo diário on com safinamida. Utilizando um modelo ANCOVA paramétrico, a população ITT e uma abordagem Em Tratamento, uma diferença significante entre o grupo safinamida e o grupo placebo6 (p<0,001) foi observada na alteração do tempo diário on do basal até a Semana 24. Resultados similares foram observados utilizando o modelo MMRM, e em outras análises de sensibilidade conduzidas para a medida primária de eficácia. Esta melhora no tempo on foi observada sem nenhum aumento na discinesia problemática.
Em paralelo com o benefício no tempo on, melhora significantemente maior (p<0,001) no tempo off de aproximadamente 1 hora foi observada para safinamida em comparação ao placebo6.
Sintomas9 motores (UPDRS Seção III) melhoraram significantemente (p=0,003) nos sujeitos tratados com safinamida em comparação ao grupo placebo6. A proporção de sujeitos apresentando uma resposta clinicamente significante, com base no CGI-C (proporção de sujeitos com melhora) ou melhoras categóricas no tempo on, tempo off e/ou sintomas9 motores (UPDRS Seção III), foi significantemente (p<0,05) maior para a safinamida em comparação com o placebo6.
Efeitos benéficos da safinamida sobre medidas de atividade da vida cotidiana e qualidade de vida também foram observados.
Estudo 016/018
Estudo de fase 3, duplo-cego, controlado por placebo6 para determinar a eficácia e a segurança de uma dose baixa (50 mg/dia) e alta (100 mg/dia) de safinamida, como terapia adicional, em pacientes com doença de Parkinson2 idiopática3 e com flutuações motoras, tratados com uma dose estável de levodopa e que podem estar recebendo tratamento concomitante com doses estáveis de um agonista4 da dopamina5 e/ou anticolinérgico – com duração de 24 semanas.
Foram escolhidos 669 pacientes para randomização aleatoriamente para tratamento (222 com placebo6, de 223 a safinamida 50 mg / dia, e de 224 a safinamida 100 mg / dia) e 594 completaram o estudo.
As variáveis de eficácia primária incluíram: diminuição do tempo off total diário, seção 3 (exame motor) da escala de classificação unificada da doença de Parkinson2 [Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (UPDRS)] durante a fase on, Impressão clínica global- mudança do período basal [Clinical Global Impression – change from Baseline (CGI-C)], série de testes cognitivos12 (Cogtest), diminuição na média de tempo off após a primeira dose diurna de levodopa, escala de classificação de discinesias [Dyskinesias Rating Scale (DRS)] durante a fase ON, Seção 2 (atividades da vida diária [activities of daily living, ADL]) durante a fase on, gravidade de CGI da doença (CGI-S) e a porcentagem média de redução na dose de levodopa.
Safinamida em doses de 50 mg/dia e 100 mg/dia aumentaram efetivamente o total diário de tempo on em comparação ao placebo6 em pacientes com DP idiopática3 com flutuações motoras, que estavam recebendo uma dose estável de levodopa.
Durante o estudo de 24 semanas, safinamida 100 mg/dia apresentou reduções estatisticamente significantes no total diário de tempo off, escores UPDRS Seção 2 (Atividades Cotidianas [activities of daily living, ADL]), escores UPDRS Seção 3 (exame motor), escores CGI-S, dose de levodopa, escores GRID-HAMD-17, e escores totais PDQ-39 e de dimensão de desconforto corpóreo.
Durante o estudo de 24 semanas, safinamida 50 mg/dia apresentou reduções estatisticamente significantes no total diário de tempo on, escores UPDRS Seção 3 (exame motor), e escores CGI-S. Em pacientes com DP idiopática3 com flutuações motoras, que estavam recebendo uma dose estável de levodopa, safinamida em doses de 50 mg/dia e 100 mg/dia, melhorou os sintomas9 de DP incluindo sintomas9 ADL e motores (conforme determinado pelo UPDRS), condições de saúde1 do paciente e QOL (conforme determinado pelo PDQ-39), severidade dos sintomas9 de depressão (conforme determinado pelo GRID-HAMD-17), e condições mentais (conforme determinado pelo CGI).
Além da discinesia, que ocorreu mais frequentemente em pacientes em ambos os grupos de safinamida, nenhuma preocupação importante de segurança foi identificada. Não houve achados significantes a respeito da tolerabilidade da safinamida neste estudo.
Considerando os benefícios observados com safinamida ao longo de numerosas variáveis em pacientes com DP, e o baixo número de EAs observados, os benefícios superam os riscos de tratamento com safinamida 50 mg/dia e 100 mg/dia.
Referências:
- Stocchi F et al. Improvement of motor function in early Parkinson disease by safinamide. Neurology. 2004; 63(4):746–8.
- Stocchi F, et al. A randomized, double-blind, placebo6-controlled trial of safinamide as add-on therapy in early Parkinson's disease patients. Mov Disord. 2012; 27(1):106–12.
- Barone P, et al.Safinamide as an Add-On Therapy to a Stable Dose of a Single Dopamine Agonist: Results from a Randomized, Placebo6 - Controlled, 24-Week Multicenter Trial in Early Idiopathic Parkinson Disease (PD) Patients (MOTION Study) (P01.061) 12 February 2013, 80:7 Supplement P01.061
- Schapira AHV, et al. Assessment of Safety and Efficacy of Safinamide as a Levodopa Adjunct in Patients With Parkinson Disease and Motor FluctuationsA Randomized Clinical Trial. JAMA Neurol. 2017;74(2):216–224.
- Borgohain R, et al. Randomized trial of safinamide add-on to levodopa in Parkinson's disease with motorfluctuations. Mov Disord. 2014; 29(2):229–37
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas
Mecanismo de ação: A safinamida atua através de mecanismos de ação dopaminérgicos e não dopaminérgicos. A safinamida é um inibidor reversível e altamente seletivo da MAO13-B, causando um aumento dos níveis extracelulares de dopamina5 no corpo estriado. A safinamida é associada à inibição estado-dependente dos canais de sódio (Na+) dependentes da voltagem e da modulação da liberação estimulada de glutamato. Ainda não foi estabelecido em que medida os efeitos não dopaminérgicos contribuem para o efeito global.
Farmacodinâmica: Os modelos de farmacocinética da população desenvolvidos a partir de estudos em pacientes com doença de Parkinson2 indicam que os efeitos farmacodinâmicos da safinamida não são dependentes da idade, sexo, peso, função renal14 e exposição à levodopa, indicando que não são necessários ajustes posológicos com base nessas variáveis.
As análises agrupadas de dados de eventos adversos provenientes de estudos controlados por placebo6 realizados em pacientes com doença de Parkinson2 indicam que a administração concomitante de safinamida com uma ampla categoria de medicamentos frequentemente utilizados nesta população de pacientes (medicamentos anti-hipertensivos, beta bloqueadores, antidislipidêmicos, anti-inflamatórios não esteróides, inibidores da bomba de prótons, antidepressivos, etc.) não foi associada a um risco aumentado de eventos adversos. Os estudos não foram estratificados por medicação concomitante e não foram efetuados quaisquer estudos randomizados de interação com estes medicamentos.
Os efeitos farmacodinâmicos da safinamida não foram avaliados em crianças e adolescentes.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção: a absorção da safinamida é rápida após dose oral individual e múltipla, atingindo o Tmáx no intervalo de tempo de 1,8–2,8 h após a administração, em jejum. A biodisponibilidade absoluta é elevada (95%), demonstrando que a safinamida é absorvida praticamente na sua totalidade após a administração oral e o metabolismo15 de primeira passagem é desprezível. A absorção elevada classifica a safinamida como uma substância altamentepermeável.
O tempo médio estimado de início da ação terapêutica16 do medicamento é de 2 semanas.
Distribuição: o volume de distribuição (Vss) é de aproximadamente 165 L, o que é 2,5 vezes o volume corporal, indicando uma distribuição extravascular17 extensa da safinamida. A depuração total determinada é de 4,6 L/h, classificando a safinamida como uma substância de baixa depuração.A ligação da safinamida às proteínas18 plasmáticas é de 88-90%.
Metabolismo15: em humanos, a safinamida é quase exclusivamente eliminada via metabolismo15 (a excreção urinária de safinamida inalterada foi <10%), mediada principalmente através de amidases de alta capacidade, que ainda não foram caracterizadas. As experiências in vitro indicaram que a inibição de amidases em hepatócitos humanos conduziu a uma supressão completa da formação de NW-1153. A amidase presente no sangue19, plasma20, soro21, fluido gástrico simulado e fluido intestinal simulado, bem como as carboxilesterases humanas hCE-1 e hCE-2 não são responsáveis pela biotransformação da safinamida em NW-1153. A amidase FAAH foi capaz de catalisar a formação de NW-1153 apenas em taxas baixas. Portanto, é provável que outras amidases estejam envolvidas na conversão em NW-1153. O metabolismo15 da safinamida não é dependente de enzimas baseadas no Citocromo P450 (CYP).
O estudo do metabolismo15 revelou três vias metabólicas principais para a safinamida. A principal via envolve a oxidação hidrolítica da fração amida, resultando no metabólito22 principal “ácido de safinamida” (NW-1153). Outra via envolve a clivagem oxidativa da ligação éter, com formação de “safinamida O-desbenzilada” (NW-1199). Por fim, é formado o “ácido N-desalquilado” (NW-1689) através da clivagem oxidativa da ligação amina da safinamida (menor) ou do metabólito22 principal, ácido de safinamida (NW-1153) (maior). O “ácido N- desalquilado” (NW- 1689) é submetido à conjugação com o ácido glucurônico, produzindo o respetivo acilglucuronido. Nenhum destes metabólitos8 é farmacologicamente ativo.
A safinamida não parece induzir ou inibir significativamente enzimas em concentrações sistêmicas clinicamente relevantes. Estudos do metabolismo15 in vitro indicaram que não existe qualquer indução ou inibição significativa dos citocromos P450, CYP2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A3/5 em concentrações que sejam relevantes (Cmáx de safinamida livre 0,4 µM a 100 mg/dia) observadas no homem. Estudos dedicados a interações medicamentosas, realizados com cetoconazol, L-dopa e os substratos da CYP1A2 e CYP3A4 (cafeína e midazolam) não detectaram quaisquer efeitos clinicamente significativos na farmacocinética da safinamida ou da L-dopa, da cafeína ou do midazolam.
Um estudo de equilíbrio de massas demonstrou que a AUC230-24h plasmática da 14C-safinamida inalterada representou aproximadamente 30% da radioatividade total da AUC230-24h, indicando a presença de um metabolismo15 extenso.
Estudos in vitro preliminares demonstraram que a safinamida não é um substrato para os transportadores P-gp, PRCM, OAT1B1, OAT1B3, OATP1A2 ou OAT2P1. O metabólito22 NW-1153 não é um substrato para OCT2 ou OAT1, mas é um substrato para OAT3. Esta interação tem o potencial de reduzir a depuração de NW-1153 e de aumentar a respectiva exposição; contudo, a exposição sistêmica de NW-1153 é baixa (1/10 da safinamida principal) e, como é metabolizado em metabólitos8 secundários e terciários, é pouco provável que tenha qualquer relevância clínica.
A safinamida inibe transitoriamente a PRCM no intestino delgado24. Isto poderia levar a DDIs clinicamente relevantes com medicamentos que são substratos da PRCM e têm um Tmáx de ≤ 2 horas. Em concentrações de 50 µM, a safinamida inibiu a OATP1A2 e a OATP2P1. As concentrações plasmáticas relevantes da safinamida são substancialmente inferiores, portanto, é pouco provável uma interação clinicamente relevante com substratos co- administrados destes transportadores. O NW-1153 não é um inibidor de OCT2, MATE1, ou MATE2-K em concentrações de até 5 µM.
A farmacocinética da safinamida é linear após doses únicas e doses repetidas. Não foi observada qualquer dependência do tempo.
Eliminação: a safinamida sofre uma transformação metabólica quase total (<10% da dose administrada foi detectada inalterada na urina25). A radioatividade relacionada com a substância foi amplamente excretada na urina25 (76%) e, em menor extensão, nas fezes (1,5%) após 192 horas. A meia vida de eliminação terminal da radioatividade total foi de aproximadamente 80 h.
A meia vida de eliminação da safinamida é de 20–30 horas. O estado de equilíbrio estável é alcançado no período de uma semana.
A exposição à safinamida em pacientes com insuficiência hepática26 leve aumentou marginalmente a AUC23 em 30% enquanto que em pacientes com insuficiência hepática26 moderada a exposição aumentou em 80%.
Pacientes com insuficiência renal27 moderada a grave não alterou a exposição à safinamida comparado aos pacientes saudáveis.
CONTRAINDICAÇÕES
- Hipersensibilidade a substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.
- Tratamento concomitante com outros inibidores da monoamino oxidase (MAO13).
- Tratamento concomitante com petidina.
- Uso em pacientes com insuficiência hepática26 grave.
- Uso em pacientes com albinismo, degeneração28 de retina29, uveíte30, retinopatia hereditária ou retinopatia diabética31 progressiva.
- Uso concomitante com dextrometorfano
- Uso concomitante com medicamentos opioides (meperidina, metadona, propoxifeno ou tramadol)
- Uso concomitante com erva de São João (Hypericum perforatum)
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência hepática26 grave, albinismo, degeneração28 de retina29, uveíte30, retinopatia hereditária ou retinopatia diabética31 progressiva.
Gravidez32 e Lactação33
Xadago® não deve ser administrado durante a gravidez32.
Categoria de risco: D
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez32.
Este medicamento é contra-indicado para uso por pacientes lactantes34.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Em geral, safinamida pode ser utilizado com inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) na menor dose eficaz, com precaução no que diz respeito ao surgimento de sintomas9 serotoninérgicos. Em particular, a utilização concomitante de safinamida e fluoxetina ou fluvoxamina deve ser evitada ou, caso seja necessário o tratamento concomitante, estes medicamentos devem ser administrados em doses baixas. Deverá ser ponderado um período de suspensão do tratamento correspondente a 5 meia-vidas do ISRS utilizado anteriormente antes do início do tratamento com safinamida.
Deve decorrer um intervalo mínimo de 7 dias entre a descontinuação de safinamida e o início do tratamento com inibidores da MAO13 ou petidina.
Insuficiência hepática26
Deve-se proceder com cautela quando do início do tratamento com safinamida em pacientes com insuficiência hepática26 moderada. Se os pacientes progredirem de insuficiência hepática26 moderada para grave, a administração de safinamida deve serinterrompida.
Potencial para degenerescência da retina29 em pacientes com antecedentes de doença oftálmica.
Safinamida não deve ser administrado a paciente com antecedentes oftalmológicos que os coloquem em risco acrescido de potenciais efeitos de alteração da retina29 (por ex., , história familiar de doenças hereditárias da retina29, ou histórico de uveíte30).
Distúrbios de controle dos impulsos (DCI)
Podem ocorrer distúrbios de controle dos impulsos em pacientes tratados com agonistas da dopamina5 e/ou tratamentos dopaminérgicos. Foram também observados casos de DCI com outros inibidores da MAO13. O tratamento com safinamida não foi associado com qualquer aumento do aparecimento de DCI.
Os pacientes e os cuidadores devem ser alertados acerca dos sintomas9 comportamentais de DCI que foram observados em pacientes tratados com inibidores da MAO13, incluindo casos de compulsões, pensamentos obsessivos, jogos patológicos, aumento da libido35, hipersexualidade, comportamento impulsivo e compras ou gastos compulsivos.
Efeitos secundários dopaminérgicos
A safinamida utilizada como terapêutica16 adjuvante da levodopa pode potencializar os efeitos secundários da levodopa e a discinesia preexistente pode ser exacerbada, necessitando de redução da levodopa. Este efeito não foi observado quando a safinamida foi utilizada como terapêutica16 adjuvante de agonistas da dopamina5 em pacientes com DP em fase precoce.
Hipertensão36
Xadago® pode causar ou exacerbar hipertensão arterial37. Em estudos clínicos pivotais, a incidência10 de hipertensão36 foi 7% para XADAGO 50 mg, 5% para XADAGO 100 mg e 4% para placebo6. Monitore pacientes para controle de hipertensão36 nova ou pré-existente após início do uso de XADAGO – e também em caso de prescrição concomitante com medicações simpaticomiméticas como descongestionantes (nasais, orais ou oftálmicos), anti-gripais e isoniazida (esta última possui alguma atividade de inibição da monoamino-oxidase. Ajustes ou introdução de anti-hipertensivos podem ser necessários se as alterações pressóricas forem persistentes.
Não utilize Xadago® for da dosagem recomendada pois não há benefício com doses superiors a 100mg e o risco de eventos hipertensivos aumenta progressivamente com a dose.
Restrição dietética de tiramina não é necessária com uso das doses recomendadas de Xadago® porém consumo de mais de 150mg de tiramina pode provocar eventos hipertensivos graves – portanto pacientes devem ser informados do benefício de evitar alimentos ricos em tiramina – especialmente nos pacientes que usam isoniazida em conjunto com Xadago®
Síndrome serotoninérgica38
Há relatos de episódios de síndrome serotoninérgica38 potencialmente fatal com o uso concomitante de inibidores da MAO13 (incluindo inibidores seletivos da MAO13-B) com inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), antidepressivos (tricíclicos, tetracíclicos e triazolopiridinas), ciclobenzaprina, opióides, metilfenidato, anfetamina e seus derivados – portanto o uso de Xadago® com estas substâncias é contraindicado.
Há relato de síndrome39 setoroninérgica em um paciente durante estudos clínicos pivotais – durante uso combinado de Xadago® e um ISRS.
É aconselhável utilizar a menor dose efetiva de ISRS quando for utilizado em conjunto com Xadago®.
Discinesia
Xadago pode causar ou exarcebar discinesia. Em estudos clínicos pivotais a incidência10 de discinesia foi 21% para Xadago® 50 mg, 18% para Xadago® 100 mg e 9% para placebo6.
A incidência10 de discinesia com uso de Xadago® 50 ou 100mg (1%) foi maior que com uso de placebo6 (0%). Reduzir a dose de levodopa ou outro agente dopaminérgico pode mitigar40 a discinesia.
Sono repentino
Pacientes tratados com agonistas dopaminérgicos relataram cair no sono mesmo durante atividades cotidianas como operação de veículos – o que pode resultar em acidentes. Esses episódios podem não ser precedidos por sonolência progressiva ou qualquer pródromo41.
Estes ataques de sono foram relatados em apenas em pacientes utilizando 100mg/dia de Xadago®.
Caso um paciente apresente este tipo de evento durante atividades que necessitam de total atenção (conversa, direção de veículos, alimentação, etc), o uso de Xadago® deve ser interrompido ou o paciente deve evitar atividades potencialmente perigosas.
Alucinações42 e Comportamento psicótico
Pacientes com transtornos psicóticos graves não deveriam comumente ser tratados com Xadago® pois existe o risco de exacerbação da psicose43 com o efeito dopaminérgico bem como anti-psicóticos podem piorar o controle da doença de Parkinson2. Considere reduzir ou interromper o uso de Xadago® em caso de alucinações42 ou comportamento psicótico.
Síndrome39 neuroléptica maligna (SNM)
Sintoma44 complex semelhante a SNM sem outra etiologia45 óbvia foi reportada com reduções rápidas de dose e retirada de Xadago® e mudança de medicamentos que alterem o tônus dopaminérgico central.
Fertilidade, Gravidez32 e Lactação33
Estudos realizados em animais indicam que o tratamento com safinamida está associado a reações adversas no desempenho reprodutivo de ratos fêmeas e na qualidade do esperma46. A fertilidade dos ratos machos não é afetada.
Safinamida não deve ser administrado a mulheres em idade fértil, exceto se forem utilizados métodos contraceptivos adequados.
Os dados de estudos clínicos são limitados ou inexistentes em casos de exposição durante a gravidez32. Estudos em animais mostraram toxicidade47 reprodutiva. Xadago não é recomendado durante a gravidez32 e em mulheres em idade fértil sem uso de método contraceptivo adequado.
Categoria de risco: D Foi demonstrado risco fetal em animais porém este não foi estudado em fetos humanos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez32.
Dados farmacodinâmicos/ toxicológicos disponíveis em animais demonstraram excreção da safinamida pelo leite. Não é possível excluir o risco para os lactentes48. Xadago não deve ser usado durante lactação33.
Populações especiais
Idosos: A experiência de utilização de safinamida em pacientes com mais de 75 anos de idade é limitada. Não há necessidade de alteração de doses de Xadago® em pacientes idosos.
Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Sonolencia e tontura49 podem ocorrer durante o tratamento com safinamida, portanto os pacientes devem ser alertados quanto à utilização de máquinas perigosas, incluindo veículos motorizados, até terem uma certeza razoável de que safinamida não os afeta adversamente.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Inibidores da MAO13 e petidina
Safinamida não deve ser administrado juntamente com outros inibidores da MAO13 (incluindo a moclobemida) uma vez que poderá existir um risco de inibição não seletiva da MAO13 que pode resultar numa crise hipertensiva. A administração de Xadago e esses medicamentos é contraindicada.
Foram notificados casos de reações adversas graves com a utilização concomitante de petidina e inibidores da MAO13. Como isso pode ser um efeito de classe, a administração concomitante de safinamida e petidina é contraindicada.
Foram notificados casos de interações medicamentosas com a utilização concomitante de inibidores da MAO13 e medicamentos simpatomiméticos. Considerando a atividade inibitória da safinamida, a administração concomitante de safinamida e medicamentos simpatomiméticos, tais como os existentes em descongestionantes nasais e orais, ou medicamentos para gripe50, que contenham efedrina ou pseudoefedrina, requer precaução.
Dextrometorfano
Tem sido reportados episódios de psicose43 e comportamento bizarro com a utilização concomitante de dextrometorfano e inibidores da MAO13. Considerando a atividade inibitória da safinamida, a administração concomitante de safinamida e dextrometorfano é contraindicada.
Antidepressivos
A utilização concomitante de safinamida e fluoxetina ou fluvoxamina deve ser evitada. Esta precaução baseia-se na ocorrência de reações adversas graves (por ex., síndrome da serotonina51), embora raras, quando da coadministração de ISRS e dextrometorfano com inibidores da MAO13.
Se necessário, a utilização concomitante destes medicamentos deve ser efetuada com a dose eficaz mais baixa. Deverá ser ponderado um período de suspensão do tratamento correspondente a 5 meia vidas do ISRS utilizado anteriormente antes do início do tratamento com safinamida.
Foram notificadas reações adversas graves com a utilização concomitante de inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), inibidores da recaptação da serotonina e da noradrenalina52 (IRSN), antidepressivos tricíclicos/tetracíclicos e inibidores da MAO13. Tendo em consideração a atividade inibitória seletiva e reversível da MAO13-B exercida pela safinamida, poderão ser administrados antidepressivos, mas nas doses mínimasnecessárias.
Se você não tiver certeza se está tomando um inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS), inibidor da recaptação da serotonina e da noradrenalina52 (IRSN), antidepressivo tricíclico, dextrometorfano, medicamentos opioides ou inibidor da monoamina-oxidade (MAO13), verifique com seu médico ou farmacêutico.
Informe ao seu médico imediatamente se você apresentar qualquer um dos seguintes sintomas9 ou se alguém próximo a você perceber que você tem algum destes sintomas9: estado mental alterado (agitação, alucinações42, confusão, coma53); instabilidade autonômica (taquicardia54, baixa pressão arterial55, hipertermia, sudorese56, náuseas57, vômitos58 e diarreia59); anormalidades neuromusculares (hiperreflexia60, falta de coordenação). Estes são sinais61 de síndrome da serotonina51.
É necessário um intervalo de no mínimo 7 dias entre a descontinuação do tratamento com safinamida e o início do tratamento com inibidores de MAO13 ou petidina.
Medicamentos opióides
Xadago é contraindicado para uso concomitante com medicamentos chamados opioides, utilizados para alívio da dor, como por exemplo meperidina, metadona, propoxifeno, tramadol. O uso concomitante de Xadago com esses medicamentos pode causar síndrome da serotonina51, com risco de vida.
Interação tiramina/safinamida
Os resultados de um estudo de estimulação com tiramina por via intravenosa e dois por via oral de curta duração, bem como os resultados da monitorização domiciliar da pressão arterial55 após as refeições durante administração crônica em dois ensaios terapêuticos com pacientes com DP, não detectaram qualquer aumento clinicamente importante da pressão arterial55. Três estudos terapêuticos realizados com pacientes com DP sem qualquer restrição da tiramina também não detectaram qualquer evidência de potencialização da tiramina. Portanto, Xadago® pode ser utilizado com segurança, sem quaisquer restrições alimentares em relação à tiramina.
Interação com substratos da OCT1
A safinamida inibe a OCT1 in vitro, em concentrações clinicamente relevantes. Portanto, é necessária precaução quando a safinamida é administrada concomitantemente com medicamentos que são substratos de OCT1 e apresentam Tmáx semelhante à safinamida (2 horas) (por exemplo metformina62, aciclovir63, ganciclovir) uma vez que, como consequência, a exposição a estes substratos podem estar aumentada.
Interações farmacocinéticas
Não foi observado qualquer efeito na depuração da safinamida em pacientes com DP que receberam safinamida como terapêutica16 adjuvante a agonistas da dopamina5 e/ou L-dopa crônico64 e o tratamento com safinamida não alterou o perfil farmacocinético da L-dopa co-administrada.
Em um estudo de interações medicamentosas in vivo, realizado com cetoconazol, não se verificou qualquer efeito clinicamente relevante nos níveis de safinamida. Os estudos em humanos que avaliaram a interação de safinamida com os substratos da CYP1A2 e da CYP3A4 (cafeína e midazolam) não demonstraram quaisquer efeitos clinicamente significativos no perfil farmacocinético da safinamida. Este aspecto está em linha com os resultados dos testes in vitro nos quais não foram observados quaisquer induções ou inibições significativas das enzimas CYP pela safinamida e foi demonstrado que as enzimas CYP desempenham um papel menor na biotransformação da safinamida.
A safinamida pode transitoriamente inibir a PRCM, portanto, deverá ser mantido um intervalo de 5 horas entre a administração da safinamida e de outros medicamentos que sejam substratos da PRCM com um Tmáx ≤2 horas (por exemplo, pitavastatina, pravastatina, ciprofloxacina, metotrexato, topotecano, diclofenaco ou gliburida). Monitore pacientes para aumento de efeitos farmacológicos ou adversos de substratos de PRCM se Xadago for usado concomitantemente.
A safinamida é quase exclusivamente eliminada via metabolismo15, principalmente através de amidases de alta capacidade que ainda não foram caracterizadas. A safinamida é principalmente eliminada na urina25. Em microssomas hepáticos humanos (Human Liver Microsome, HLM), a etapa de N-desalquilação parece ser catalisada pela CYP3A4, uma vez que a depuração da safinamida nos HLM foi inibida em 90% pelo cetoconazol. Não existem atualmente no mercado quaisquer medicamentos conhecidos por causar interações medicamentosas clinicamente significativas através da inibição ou indução das enzimas amidases.
O metabólito22 NW-1153 é um substrato do OAT3 em concentrações clinicamente relevantes.
Os medicamentos que são inibidores do OAT3 administrados concomitantemente com a safinamida podem reduzir a depuração de NW- 1153, e consequentemente, podem aumentar a sua exposição sistêmica. A exposição sistêmica de NW-1153 é baixa (1/10 da safinamida principal). Este aumento potencial não tem, muito provavelmente, qualquer relevância clínica, dado que o NW-1153, o primeiro produto na via metabólica, é adicionalmente transformado em metabólitos8 secundários e terciários.
Substâncias químicas
Não estão disponíveis dados específicos de interações entre safinamida, álcool e nicotina.
Exames laboratoriais e não laboratoriais
Não há nenhuma evidência até o momento de interferência da safinamisa em exames laboratoriais.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
O medicamento deve ser armazenado em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da umidade.
Xadago® é válido por 36 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
- Xadago® 50 mg: Comprimido revestido redondo de 7 mm de diâmetro, bicôncavo, de cor laranja a acobreado com brilho metálico, com o número “50” gravado num dos lados do comprimido.
- Xadago® 100 mg: Comprimido revestido redondo de 9 mm de diâmetro, bicôncavo, de cor laranja a acobreado com brilho metálico, com o número “100” gravado num dos lados do comprimido.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Xadago® deve ser administrado via oral, com água e pode ser tomado com ou sem alimentos.
Posologia
Xadago® demonstrou ser eficaz apenas em combinação com levodopa / carbidopa.
O tratamento com safinamida deve ser iniciado com uma dose de 50 mg/dia. Esta dose diária pode ser aumentada até 100 mg/dia com base nas necessidades clínicas individuais dos pacientes.
A dose máxima diária do medicamento é de 100 mg. Os pacientes que estão em tratamento com a dose de 100 mg e que necessitam descontinuar o tratamento devem ter a dose reduzida para 50 mg durante uma semana antes da interrupção do tratamento.
Modo de usar
Xadago® deve ser administrado via oral, com água e pode ser tomado com ou sem alimentos.
A experiência de utilização de safinamida em pacientes com mais de 75 anos de idade é limitada.
Não há necessidade de alteração de doses de Xadago® em pacientes idosos.
Dose omitida
Caso uma dose seja esquecida, a dose seguinte deve ser tomada à hora habitual no dia seguinte. Uma dose adicional não deve ser tomada.
Populações especiais
Insuficiência hepática26: A utilização de safinamida em pacientes com insuficiência hepática26 grave (Child-Pugh C: 10–15) é contraindicada. Não é necessário qualquer ajuste posológico em pacientes com insuficiência hepática26 leve. A dose mais baixa de 50 mg/dia é recomendada para pacientes65 com insuficiência hepática26 moderada (Child-Pugh B: 7–9). Se os pacientes progredirem de insuficiência hepática26 moderada para grave, a administração de safinamida deve ser interrompida.
Insuficiência renal27: Não é necessária qualquer alteração posológica em pacientes com insuficiência renal27.
População pediátrica: A segurança e eficácia de safinamida em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos não foram ainda estabelecidas. Não existem dados disponíveis.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
REAÇÕES ADVERSAS
O perfil de segurança geral de Xadago® baseia-se no programa de desenvolvimento clínico efetuado em mais de 3.000 indivíduos, dos quais mais de 500 foram tratados por um período superior a 2 anos.
A discinesia foi a reação adversa mais frequente notificada nos pacientes tratados com safinamida quando utilizada concomitantemente com a L-dopa como monoterapia ou com outros tratamentos para a DP.
É conhecida a ocorrência de reações adversas graves com a utilização concomitante de ISRS, ISRN, antidepressivos tricíclicos/tetracíclicos e inibidores da MAO13, tal como crise hipertensiva (pressão arterial55 alta, desmaio), síndrome39 neuroléptica maligna (confusão, sudorese56, rigidez muscular, hipertermia, aumento da CPK), síndrome da serotonina51 (confusão, hipertensão36, rigidez muscular, alucinações42), e hipotensão66. Têm existido notificações de interações medicamentosas de inibidores da MAO13, com a utilização concomitante de medicamentos simpaticomiméticos.
Podem ocorrer distúrbios de controle de impulsos, desenvolvimento de um comportamento de jogador compulsivo, aumento da libido35, hipersexualidade, desenvolvimento de um comportamento de comprador compulsivo, consumo excessivo de alimentos e compulsão alimentar em pacientes tratados com agonistas da dopamina5 e/ou outros tratamentos com dopaminérgicos.
A discinesia manifestou-se numa fase precoce do tratamento, foi classificada como “grave”, conduziu à interrupção do tratamento em alguns pacientes (aprox. 1,5%) e não requereu a redução da dose em nenhum paciente.
Xadago® está associado com uma meia vida longa (24–26 horas) e, por conseguinte, mesmo depois de uma interrupção abrupta, os seus efeitos sobre o sistema nervoso central67 (SNC68) persistem durante alguns dias. As análises dos dados de eventos adversos não detectaram quaisquer sintomas9 sugestivos de retirada com a descontinuação precoce, por exemplo, fotofobia69, hiperacusia, irritabilidade, ansiedade, insônia, dores de cabeça70, tonturas71, ou sintomas9 semelhantes aos da gripe50. O tratamento da Doença de Parkinson2 inclui adição de outra medicação, isso mascara o aparecimento de sintomas9 de abstinência. Não há análises específicas disponíveis para avaliar rebote pelas razões acima expostas; o número limitado de doentes que foram avaliados após a interrupção não detectou quaisquer efeito rebote.
A tabela seguinte inclui todas as reações adversas notificadas em ensaios clínicos72 nos quais os eventos adversos foram considerados relacionados.
As reações adversas estão classificadas segundo as designações de frequências utilizando as seguintes convenções:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Classes de sistemas de órgãos |
Muito comum |
Comum |
Incomum |
Raros |
Infecções73 |
|
|
Infecção74 do trato urinário75 |
Broncopneumonia76, furúnculo77, nasofaringite, pioderma, rinite78, infecção74 dentária, infecção74 viral |
Neoplasias79 benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos80) |
|
|
Carcinoma81 das células82 basais |
Acrocórdon, nevo83 melanocítico, queratose seborreica, papiloma cutâneo84 |
Doenças do sangue19 e do sistema linfático85 |
|
|
Anemia86, leucopenia87, anomalia nos glóbulos vermelhos |
Eosinofilia88, Linfopenia |
Doenças do metabolismo15 e da nutrição89 |
|
|
Diminuição do apetite, hipertrigliceridemia, aumento do apetite, hipercolesterolemia90, hiperglicemia91, |
Caquexia92, hipercalemia93 |
Perturbações de foro psiquiátrico |
|
Insônia |
Alucinação94, depressão, sonhos anormais, ansiedade, estado de confusão, labilidade emocional, aumento da libido35, distúrbio psicótico, agitação, perturbação do sono |
Compulsões, delírios, desorientação, ilusões, comportamento impulsivo, perda da libido35, pensamentos obsessivos, paranóia, ejaculação95 precoce, ataques súbitos de sono, fobia96 social, idéias suicidas |
Doenças do Sistema Nervoso97 |
|
Discinesia sonolência, tonturas71, dor de cabeça70, doença de Parkinson2 |
Parestesia98, distúrbio do equilíbrio, hipoestesia99, distonia100, desconforto da cabeça70, disartria101, síncope102, distúrbio cognitivo103 |
Coordenação anormal, distúrbio de atenção, disgeusia104, hiporeflexia, dor radicular, Síndrome39 das pernas inquietas, sedação105 |
Classes de sistemas de órgãos |
Muito comum |
Comum |
Incomum |
Raros |
Afecções106 oculares |
|
Cataratas |
Visão107 turva, escotoma108, diplopia109, fotofobia69, distúrbio da retina29, conjuntivite110, glaucoma111 |
Ambliopia112, cromatopsia, retinopatia diabética31, eritropsia, hemorragia113 ocular, dor ocular, edema114 da pálpebra, hipermetropia115, queratite, aumento do lacrimejamento, cegueira noturna, papiloedema, presbiopia116, estrabismo117 |
Afecções106 do ouvido e do labirinto118 |
|
|
Vertigens119 |
|
Cardiopatias |
|
|
Palpitações120, taquicardia54, bradicardia121 sinusal, arritmia122 |
Infarto do miocárdio123 |
Vasculopatias |
|
Hipotensão66 ortostática |
Hipertensão36, hipotensão66, veias124 varicosas |
Espasmo125 arterial, arteriosclerose126, crise hipertensiva |
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino127 |
|
|
Tosse, dispnéia128, rinorreia129 |
Broncoespasmo130, disfonia131, dor orofaríngea132, espasmo125 orofaríngeo133 |
Doenças gastrintestinais |
|
Náuseas57 |
Obstipação134, dispepsia135, vômitos58, boca136 seca, diarréia59, dor abdominal, gastrite137, flatulência, distensão abdominal, hipersecreção salivar, doença de refluxo gastroesofágico138, estomatite139 aftosa |
Úlcera péptica140, regurgitação141, hemorragia113 gastrintestinal superior |
Afecções106 hepatobiliares142 |
|
|
|
Hiperbilirrubinemia |
Classes de sistemas de órgãos |
Muito comum |
Comum |
Incomum |
Raros |
Afecções106 dos tecidos cutâneos e subcutâneos |
|
|
Hiperidrose143, prurido144 generalizado, reação de fotossensibilidade, eritema145 |
Alopecia146, bolhas, dermatite147 de contato, dermatose148, equimose149, queratose liquenóide, suores noturnos, dor na pele150, distúrbio de pigmentação, psoríase151, dermatite seborreica152 |
Afecções106 musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos |
|
|
Dor lombar, artralgia153, espasmos154 musculares, rigidez muscular, dor nas extremidades, fraqueza muscular, sensação de peso |
Espondilite anquilosante, dor no flanco155, inchaço156 articular, dor musculoquelética, mialgia157, dor no pescoço158, osteoartrite159, cisto sinovial |
Doenças renais e urinárias |
|
|
Noctúria, disúria160 |
urgência161 miccional, poliúria162, piúria, hesitação urinária |
Doenças dos órgãos genitais e da mama163 |
|
|
Disfunção erétil |
Hiperplasia164 prostática benigna, distúrbio mamário, dor mamária |
Exames complementares de diagnóstico165 |
|
|
Diminuição do peso, aumento de peso, aumento da creatina- fosfoquinase no sangue19, aumento dos triglicerídeos no sangue19, aumento da glicose166 no sangue19, aumento da uréia167 no sangue19, aumento da fosfatase alcalina168 no sangue19, aumento do bicarbonato no sangue19, aumento da creatinina169 no sangue19, intervalo QT prolongado no eletrocardiograma170, teste da função hepática171 anormal, análise da urina25 anormal, aumento da pressão arterial55, diminuição da pressão arterial55, procedimentos de diagnóstico165 oftalmológico anormais |
Diminuição do cálcio no sangue19, diminuição do potássio no sangue19, diminuição do colesterol172 no sangue19, aumento da temperatura corporal, sopro cardíaco173, prova de esforço anormal, diminuição do hematócrito174, diminuição da hemoglobina175, diminuição da contagem de linfócitos, diminuição da contagem de plaquetas176, aumento das lipoproteínas de muito baixa densidade |
Classes de sistemas de órgãos |
Muito comum |
Comum |
Incomum |
Raros |
Perturbações gerais e alterações no local de administração |
|
|
Fadiga177, astenia178, distúrbio da marcha, edema114 periférico, dor, sensação de calor |
Diminuição do efeito do medicamento, intolerância medicamentosa, sensação de frio, mal-estar, pirexia179, xerose |
Complicações de intervenções relacionadas com lesões180 e intoxicações |
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Queda |
Fratura181 do pé |
Contusão182, embolia183 gordurosa, lesão184 na cabeça70, lesão184 na boca136, lesão184 esquelética |
Circunstâncias sociais |
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Compulsão por jogos de azar |
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
Notificação de Evento Adverso
Para a avaliação contínua da segurança do medicamento é fundamental o conhecimento de seus eventos adversos. Notifique qualquer evento adverso ao SAC Zambon (0800 017 70 11 ou www.zambon.com.br).
Em casos de eventos adversos notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
SUPERDOSE
Em um paciente com suspeita de ter consumido mais do que a dose diária prescrita de 100 mg durante um mês, foram relatados sintomas9 de confusão mental, sonolência, esquecimento e pupilas dilatadas. Estes sintomas9 desapareceram, sem sequelas185, após a descontinuação do medicamento.
O padrão previsto de acontecimentos ou sintomas9 após uma superdosagem intencional ou acidental com safinamida deverá ser o relacionado com o respectivo perfil farmacodinâmico: inibição da MAO13-B com inibição dependente da atividade dos canais de Na+ Os sintomas9 de uma inibição excessiva da MAO13-B (aumento do nível de dopamina5) podem incluir hipertensão36, hipotensão66 postural, alucinações42, agitação, náuseas57, vômitos58 e discinesia.
Não existe qualquer antídoto186 conhecido para a safinamida ou qualquer tratamento específico para a superdosagem de safinamida. Se ocorrer uma superdosagem importante, o tratamento com safinamida deve ser descontinuado e deve ser administrado tratamento de suporte, conforme indicado clinicamente.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. Informe-se também com o SAC Zambon (0800 017 7011 ou www.zambon.com.br) em casos de dúvidas
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS -1.0084. 9956
Farmacêutico Responsável: Juliana Paes O. Rodrigues – CRF-SP 56.769
Importado por:
ZAMBON LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS LTDA
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Fabricado por:
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SAC 0800 0177011
