Qtern

ASTRAZENECA DO BRASIL LTDA

Atualizado em 21/04/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

QTERN TM
saxagliptina e dapagliflozina

APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos de 5mg/10 mg em embalagens com 30 comprimidos.
Comprimidos revestidos de 5mg/10 mg em embalagens com 7 comprimidos.

USO ORAL
USO ADULTO

QTERN 5mg/10 mg: cada comprimido revestido contém cloridrato de saxagliptina equivalente a 5 mg e dapagliflozina propanodiol monohidratada equivalente a 10 mg de dapagliflozina.

Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, lactose1 anidra, estearato de magnésio, dióxido de silício, álcool polivinílico, macrogol 3350, dióxido de titânio, talco, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho, goma laca, laca de alumínio índigo carmim.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

QTERN é indicado em associação à metformina2 como auxiliar da dieta e do exercício físico para melhorar o controle da glicemia3, isto é, do nível de açúcar4 no sangue5, em adultos com diabetes mellitus6 tipo 2, ou quando o tratamento com metformina2 associado a um dos componentes de QTERN (saxagliptina ou dapagliflozina) não têm o efeito adequado, ou em pacientes que já utilizam a combinação de saxagliptina, dapagliflozina e metformina2 na mesma dose de QTERN, e têm o nível de glicemia3 controlado adequadamente, mas com comprimidos separados.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

QTERN combina os princípios ativos saxagliptina e dapagliflozina, que possuem mecanismos de ação diferentes e que se complementam para melhorar o controle da glicemia3 (nível de açúcar4 no sangue5). A saxagliptina aumenta a secreção da insulina7 (hormônio8 que controla a quantidade de glicose9 [açúcar4] no sangue5); enquanto a dapagliflozina age impedindo que os rins10 reabsorvam a glicose9 em excesso que foi filtrada. A combinação destas duas substâncias faz com que a quantidade de hemoglobina glicada11 (célula12 que indica a quantidade de açúcar4 no sangue5) seja reduzida para um melhor controle da glicemia3 (nível de açúcar4 no sangue5) em pacientes com diabetes mellitus6 tipo 2.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve usar QTERN se você tem histórico de alguma reação grave de hipersensibilidade (alergia13) às substâncias ativas (saxagliptina e dapagliflozina) ou a qualquer um dos excipientes deste medicamento, incluindo anafilaxia14 (reação alérgica15 generalizada, grave e rápida, que pode levar ao inchaçoda glote16, que pode impedir o fluxo de ar, e parada cardíaca) ou angioedema17 (doença que provoca o surgimento de inchaços na camada mais profunda da pele18, especialmente nos lábios, mãos19, pés, olhos20 ou região genital) após exposição a qualquer medicamento da classe da saxagliptina (ver seção Reações Alérgicas no item 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?).

Você não deve usar QTERN se apresentar mau funcionamento de grau moderado a grave dos rins10 (definido como TFGe persistentemente < 45 ml/min/1,73m2).

O uso de Qtern não é recomendado caso você apresente mau funcionamento grave do fígado21.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

QTERN não é indicado caso você apresente diabetes tipo 122.

Uso em pacientes com insuficiência renal23
A eficácia glicêmica da dapagliflozina depende do funcionamento dos rins10 e é reduzida em pacientes com mau funcionamento de grau moderado e provavelmente ausente em pacientes com mau funcionamento grave dos rins10. Você não deve usar QTERN se apresentar mau funcionamento dos rins10 de grau moderado a grave (taxa de filtração glomerular < 45 ml/min/1,73m2) ou doença renal24 terminal (DRT - necessidade de tratamento que substitua a função dos rins10). QTERN não foi estudado em pacientes com mau funcionamento grave dos rins10 (TFGe < 30 ml/min/1,73 m2) ou doença renal24 terminal e, portanto, não deve ser utilizado por esta população. O seu médico deve avaliar o funcionamento dos seus rins10 antes de iniciar QTERN e periodicamente depois do início do tratamento (Ver Seção 6.COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?).

Uso em pacientes com mau funcionamento do fígado21
A exposição à dapagliflozina e à saxagliptina é maior em pacientes que apresentam mau funcionamento do fígado21. Os dados disponíveis de QTERN em pacientes com mau funcionamento de grau leve ou moderado do fígado21 são limitados e seu uso em pacientes com mau funcionamento grave do fígado21 não foi avaliado.
QTERN pode ser utilizado se você apresenta mau funcionamento de grau leve ou moderado do fígado21. Você não deve usar Qtern se apresentar mau funcionamento grave do fígado21.

Uso em pacientes sob risco de depleção25 de volume
O efeito diurético26 (que promove o aumento da quantidade de urina27) da dapagliflozina pode diminuir a quantidade de líquido existente dentro dos vasos sanguíneos28. Alguns pacientes apresentam risco de depleção25 de volume, isto é, de diminuição excessiva dos líquidos no organismo devido ao uso de algum medicamento (como por exemplo os diuréticos29 usados para tratamento da hipertensão30) ou em casos de diarreia31 seguida de desidratação32. Por isso, o médico deve avaliar o grau de hidratação dos pacientes e corrigi-lo, caso seja necessário, antes de iniciar o uso de QTERN. Caso você apresente uma diminuição excessiva dos líquidos no organismo (por exemplo, desidratação32), seu médico deve considerar interromper o tratamento com QTERN temporariamente.(Ver Seção 8.QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).

Cetoacidose
QTERN
não deve ser usado para o tratamento da cetoacidose diabética33, uma complicação grave do diabetes mellitus6 que ocorre quando o corpo produz ácidos sanguíneos (cetonas) em excesso. Há relatos de cetoacidose em pacientes com diabetes mellitus6 tipo 1 e tipo 2 em uso de dapagliflozina e outros medicamentos com o mesmo mecanismo de ação. QTERN não está indicado para o tratamento de pacientes com diabetes mellitus6 tipo 1.
Pacientes tratados com QTERN que apresentam sinais34 e sintomas35 compatíveis com cetoacidose, incluindo náuseas36, vômitos37, dor abdominal, mal-estar e esforço para respirar, devem ser avaliados para cetoacidose, mesmo se os níveis de glicose9 no sangue5 forem inferiores a 250 mg/dl38. Se houver suspeita de cetoacidose, seu médico deve considerar descontinuar ou interromper temporariamente o uso de QTERN e seu estado deve ser imediatamente avaliado.

Uso com medicações conhecidas por causarem hipoglicemia39
QTERN
não foi estudado em combinação com insulina7. Insulina7 e secretagogos de insulina7, que são medicamentos que promovem o aumento da secreção de insulina7, como as sulfonilureias40, são conhecidos por causar hipoglicemia39 (baixa concentração de glicose9 no sangue5). Ambos saxagliptina e dapagliflozina individualmente podem aumentar o risco de hipoglicemia39 (nível muito baixo de açúcar4 no sangue5) quando combinados com insulina7 ou um secretagogo de insulina7. Portanto, uma dose mais baixa de insulina7 ou sulfonilureia pode ser necessária para diminuir o risco de hipoglicemia39, se utilizados em combinação com QTERN (ver Seção 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).

Fasciíte necrosante41 do períneo42 (Gangrena43 de Fournier)
Casos raros, mas que podem levar à morte, de fasciíte necrosante41 ou gangrena43 de Fournier, uma infecção44 dos tecidos moles da região perineal45, causada por bactérias, foram relatados no período pós-comercialização. Se você apresentar sintomas35 como sensibilidade, vermelhidão ou inchaço46 na área genital, acompanhados de febre47 e mal- estar, procure um médico e pare imediatamente o uso do medicamento (ver seção Experiência pós- comercialização no item 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).

Urosepse e Pielonefrite48
Houveram relatos pós-comercialização de infecções49 graves do trato urinário50, incluindo urosepse (infecção44 que atinge todo o corpo por meio do sangue5, a partir de uma infecção44 urinária) e pielonefrite48 (infecção44 nos rins10) que exigiram hospitalização em pacientes recebendo dapagliflozina e medicamentos com o mesmo mecanismo de ação. O tratamento com estes medicamentos pode aumentar o risco de infecções49 do trato urinário50. Seu médico deve avaliá-lo para sinais34 e sintomas35 de infecções49 do trato urinário50 e tratá-lo imediatamente, se indicado (ver Seção 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).

Reações alérgicas (hipersensibilidade)
Durante a experiência pós-comercialização, as seguintes reações adversas foram relatadas com o uso de saxagliptina: reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia14 (reação alérgica15 grave caracterizada que pode causar inchaço46 da glote16, impedir o fluxo de ar e levar a parada cardíaca) e angioedema17 (doença que provoca o surgimento de inchaços na camada mais profunda da pele18, especialmente nos lábios, mãos19, pés, olhos20 ou região genital). Se houver suspeita de reação alérgica15 grave à saxagliptina, seu médico deve descontinuar o uso de QTERN e um outro tratamento para a diabetes51 deve ser considerado (ver Seções 3.QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? e 8.QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).

Pancreatite52
Durante a experiência pós-comercialização de saxagliptina, ocorreram relatos espontâneos de pancreatite52 aguda (inflamação53 no pâncreas54, que causa dor abdominal grave e persistente, náuseas36 e vômito55).. Se houver suspeita de pancreatite52, QTERN deve ser descontinuado (ver Seção 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).

Idosos
Pacientes idosos têm maior probabilidade de terem a função dos rins10 diminuída, portanto, deve-se ter cuidado com esses pacientes.
Não há dados sobre o uso de QTERN em pacientes com 75 anos ou mais.

Insuficiência cardíaca56
Medicamentos que contém saxagliptina devem ser usados com cuidado em pacientes que apresentam fatores de risco conhecidos para hospitalização por insuficiência cardíaca56, como histórico de insuficiência cardíaca56 (coração57 não bombeia o sangue5 como deveria) ou mau funcionamento dos rins10 de grau moderado a grave. O seu médico deve orientá-lo sobre os sintomas35 da insuficiência cardíaca56 (dificuldade para respirar, principalmente ao deitar, inchaço46 nos pés e pernas e aumento do peso corporal rápido e incomum), e caso você os sinta, deve relata-los imediatamente.

Artralgia58
Dor nas articulações59, que pode ser grave, tem sido descrita nos relatos pós-comercialização dos medicamentos com o mesmo mecanismo de ação da saxaglitpina. Essa dor pode ser aliviada após a interrupção do tratamento e alguns pacientes podem apresenta-la novamente caso voltem a utilizar o mesmo medicamento ou caso passem a utilizar algum medicamento com o mesmo mecanismo de ação. As dores podem surgir logo após o início do uso do medicamento ou após um longo período de tratamento. Caso você apresente dor forte nas articulações59, seu médico deve avaliar a continuação do tratamento. (ver Seção 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).

Penfigóide bolhoso
Foram relatados casos pós-comercialização de penfigoide bolhoso, (doença em que o sistema imunológico60 ataca a pele18 e provoca bolhas grandes, difíceis de romper, que podem estar acompanhadas de coceira e vermelhidão da pele18 ao redor das bolhas), com o uso de medicamentos com o mesmo mecanismo de ação da saxagliptina. Caso você desenvolva bolhas ou erosões na pele18 ao receber QTERN e houver suspeita de penfigóide bolhoso, seu médico deve avaliar a continuação do tratamento e fazer o encaminhamento a um dermatologista, que é o profissional capacitado para o diagnóstico61 e tratamento apropriado (ver Seção 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).

Gravidez62
QTERN
não deve ser usado durante a gravidez62. Se a gravidez62 for detectada, o tratamento com QTERN deve ser interrompido.

Lactação63

Não se sabe se QTERN é excretado no leite materno. Por isso, QTERN não deve ser usado por mulheres que estejam amamentando.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e usar máquinas
Nenhum estudo sobre os efeitos na capacidade de dirigir e usar máquinas foi realizado.

Interações com outros medicamentos:

Saxagliptina e Dapagliflozina
Um estudo de interação feito com os componentes de QTERN, saxagliptina e dapagliflozina, demonstrou que eles não interagem um com outro. Portanto, nenhum ajuste de dose da saxagliptina ou da dapagliflozina é necessário quando usadas em combinação
Ver os itens de interação medicamentosa para saxagliptina e dapagliflozina. Em resumo, não há interação medicamentosa clinicamente significativa esperada para saxagliptina ou dapagliflozina.
Não utilize QTERN com os medicamentos atazanavir, claritromicina, indinavir, nefazodons, nelfinavir, ritonavir, saquinavir e telitromicina.

Saxagliptina

Efeito de outras drogas na saxagliptina
Em estudos de interação realizados, utilizando doses únicas ou múltiplas, a saxagliptina não foi alterada pela metformina2, gliburida, pioglitazona, digoxina, sinvastatina, diltiazem, cetoconazol, rifampicina, omeprazol, combinação do hidróxido de alumínio + hidróxido de magnésio + simeticona, ou famotidina.

Efeito da saxagliptina sobre outros medicamentos
Em estudos de interação realizados, utilizando doses únicas ou múltiplas, a saxagliptina não alterou o comportamento das seguintes substâncias no organismo: metformina2, gliburida, pioglitazona, digoxina, sinvastatina, diltiazem, cetoconazol, ou um contraceptivo oral combinado de estrógeno64/progestina.

Dapagliflozina

Efeito de outras drogas sobre a dapagliflozina
Em estudos de interação realizados, usando principalmente uma dose única, a dapagliflozina não foi alterada pela metformina2, pioglitazona, sitagliptina, glimepirida65, voglibose, hidroclorotiazida, bumetanida, valsartana ou sinvastatina. Após a administração da dapagliflozina junto com rifampicina ou ácido mefenâmico, foi observada uma redução da quantidade de dapagliflozina, mas nenhum efeito significativo sobre a excreção de glicose9 na urina27 de 24 horas em qualquer um dos casos foi observado. Não é recomendado o ajuste da dose de dapagliflozina quando ela é administrada junto com rifampicina ou com ácido mefenâmico.

Efeito da dapagliflozina sobre outras drogas
Em estudos de interação realizados, usando principalmente uma dose única, a dapagliflozina não alterou o comportamento das seguintes substâncias no organismo: metformina2, pioglitazona, sitagliptina, glimepirida65, hidroclorotiazida, bumetanida, valsartana, sinvastatina, digoxina ou varfarina.

A administração de uma dose única de dapagliflozina (20 mg) junto com sinvastatina (40 mg) ou com bumetanida não afetou o comportamento destas substâncias no organismo.

A dapagliflozina não afetou a ação de evitar a coagulação66 do sangue5 pela varfarina.

Outras interações
Não foram estudados os efeitos do tabagismo (uso de cigarros), dieta, fitoterápicos, e uso de álcool sobre o comportamento da saxagliptina e dapagliflozina no organismo.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde67.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

QTERN deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15° C a 30° C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

QTERN 5 mg/10 mg é um comprimido de cor marrom claro a marrom, biconvexo, revestido, com 5/10 impresso de um lado e 1122 impresso do outro, em tinta azul.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de Usar

Os comprimidos de QTERN podem ser tomados em qualquer horário do dia, com ou sem alimentação. O comprimido deve ser engolido por inteiro.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Posologia
A dose recomendada de QTERN é de um comprimido de 5 mg de saxagliptina/10 mg de dapagliflozina ao dia. A dose máxima diária de QTERN é de 5 mg/10mg/dia, ou seja, 1 comprimido ao dia.
Para segurança e eficácia desta apresentação, QTERN não deve ser utilizado por vias não recomendadas. A administração deve ser somente pela via oral.

Populações Especiais

Pacientes com insuficiência renal23 (mau funcionamento dos rins10):
QTERN pode ser usado por pacientes com mau funcionamento de grau leve dos rins10 (definido como TFGe > 60 mL/min/1,73m2). A eficácia glicêmica da dapagliflozina é dependente do funcionamento dos rins10. A função renal24 deve ser avaliada antes do início do tratamento com QTERN e periodicamente após o início do tratamento. Você não deve usar QTERN se apresentar mau funcionamento dos rins10 de grau moderado a grave (definido como TFGe persistentemente < 45 mL/min/1,73m2 ou doença renal24 terminal) (ver Seções 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? e 8.QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).

Pacientes com insuficiência hepática68 (mau funcionamento do fígado21):
QTERN pode ser usado por pacientes com mau funcionamento do fígado21 leve a moderado. A segurança e eficácia de QTERN não foi estudada em pacientes com mau funcionamento grave do fígado21 (ver item 4.O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?). Por isso, o uso de QTERN em pacientes que apresentam mau funcionamento grave do fígado21 não é recomendado.

Pacientes pediátricos e adolescentes:
A segurança e a eficácia de QTERN em pacientes pediátricos e adolescentes (menores de 18 anos de idade) não foram estabelecidas.

Pacientes Idosos:
Pacientes idosos têm maior probabilidade de terem a função dos rins10 diminuída, portanto, deve-se ter cuidado com esses pacientes. (ver Seção 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?).

Não há dados sobre o uso de QTERN em pacientes com 75 anos ou mais.

Pacientes sob risco de depleção25 de volume:
Em pacientes com depleção25 de volume (diminuição da quantidade de líquido existente dentro dos vasos sanguíneos28 – volume intravascular69), é recomendada a correção desta condição antes do início do tratamento com QTERN (ver Seção 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?).

Não utilizar QTERN com medicamentos como cetoconazol, atazanavir, claritromicina, indinavir, itraconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir e telitromicina.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você deixar de tomar uma dose de QTERN, tome-a assim que se lembrar. Se estiver quase na hora da dose seguinte, pule a dose que esqueceu. Apenas tome a próxima dose no horário normal. Não tome duas doses ao mesmo tempo. Converse com seu médico se tiver dúvidas sobre uma dose que esqueceu.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas de QTERN são apresentadas na Tabela 01. As frequências são definidas como: muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento) e não conhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis).

Tabela 01. Reações Adversas Relatadas em >= 2% dos Pacientes Tratados com 5 mg saxagliptina e/ou 10 mg de dapagliflozina

Frequência

Termo Preferido

Muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Infecção44 do trato respiratório superior ¹* (por exemplo: faringite70, rinite71, sinusite72)

Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Infecção44 do trato urinário50 (cistite73 (infeção na bexiga74), infecção44 dos rins10, uretra75 ou próstata76) ²*, infecção44 da região genital por fungos³, gastroenterite77 (infecção44 intestinal)**, diarreia31, vômitos37**, dor lombar (dor na coluna), artralgia58 (dor articular), dor de cabeça78, dislipidemia4* (colesterol79 alto), poliúria80 (aumento da quantidade de urina27)5**

* Reações adversas relatadas em >=5% dos pacientes tratados na análise de segurança conjunta incluem: infecção44 das vias aéreas superiores, infecção44 do trato urinário50, e dislipidemia (alteração do colesterol79 e triglicérides81).
** Gastroenterite77 (infecção44 intestinal), vômitos37, e poliúria80 foram indicados em >= 2% de indivíduos tratados com qualquer um dos monocomponentes e >=1% mais que placebo82. 1Infecção do trato respiratório superior inclui os seguintes termos relatados: nasofaringite (inflamação53 da mucosa83 interna do nariz84 e faringe85), influenza86, infecção44 das vias aéreas superiores, faringite70, rinite71, sinusite72, faringite70 bacteriana, amigdalite, amigdalite aguda, laringite87, faringite70 viral, e infecção44 viral das vias aéreas superiores.
²Infecção do trato urinário50 inclui os seguintes termos preferidos relatados: infecção44 do trato urinário50, infecção44 do trato urinário50 por Escherichia, prostatite88 (infecção44 da próstata76) e pielonefrite48 (infecção44 dos rins10).
³Infecção genital inclui os seguintes termos preferidos relatados: infecção44 fúngica89 vulvovaginal (infecção44 da vulva90 e vagina91 por fungos), balanopostite92 (inflamação53 da glande e prepúcio93), infecção44 genital por fungo94, infecção44 vaginal, e vulvovaginite95 (infecção44 da vulva90 e da vagina91).
4Dislipidemia inclui os seguintes termos preferidos relatados: dislipidemia, hiperlipidemia96, hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia97.

5Poliúria80 inclui os seguintes termos preferidos relatados: poliúria80, e polaciúria.

A cetoacidose diabética33 (complicação grave do diabetes51 com sintomas35 de: náuseas36, vômito55, dor abdominal, mal- estar e falta de ar) foi identificada com uma frequência rara (>= 1/10.000 a <1/1000), com base na taxa anual, em um grande estudo de resultados cardiovasculares com dapagliflozina em pacientes com diabetes tipo 298.

Descrição de Reações Adversas Selecionadas

Infecções49 genitais (infecções49 que ocorreram na vagina91 ou pênis99)
A maior parte das infecções49 genitais foi relatada em mulheres. Na maioria dos casos, não foram graves, ocorreram apenas uma vez, e a maioria dos pacientes não precisou suspender o uso da medicação para o tratamento do diabetes51.

Infecções49 Urinárias (ardência e dor ao urinar, com ou sem febre47)
A maior parte das infecções49 urinárias ocorreu nas mulheres. a maioria dos casos, não foram graves e a maioria dos pacientes não precisou suspender o uso da medicação para o tratamento do diabetes51.

Cetoacidose diabética33 (complicação grave do diabetes51 com sintomas35 de: náuseas36, vômito55, dor abdominal, mal- estar e falta de ar)
Vinte e dois (22) dos 27 pacientes que apresentaram esta complicação no grupo dapagliflozina, também estavam em uso de insulina7 (esta complicação é mais frequente nos pacientes DM2 que utilizam insulina7).
O risco para ocorrência de cetoacidose foi o como o esperado para os pacientes com diabetes tipo 298.

Hipoglicemia39 (diminuição da taxa de açúcar4 no sangue5)
Nos estudos realizados, a incidência100 geral de hipoglicemia39 foi baixa em pacientes que utilizaram a combinação de saxagliptina com dapagliflozina mais metformina2. Nenhum episódio de hipoglicemia39 importante foi relatado, e nenhum paciente descontinuou o tratamento em estudo devido à hipoglicemia39.

Depleção25 de Volume (diminuição da quantidade de líquidos no organismo)
Os eventos relacionados à depleção25 de volume (hipotensão101 [pressão sanguínea baixa], desidratação32 e hipovolemia102 [diminuição do volume sanguíneo]) foram relatados em dois pacientes no grupo que usou a combinação de saxagliptina e dapagliflozina com metformina2 nos estudos realizados.

Eventos Relacionados à Função Renal24 Diminuída
Eventos adversos relacionados à diminuição da função dos rins10 apareceram em 2,0% dos pacientes que estavam no grupo que usou a combinação de saxagliptina e dapagliflozina com metformina2 nos estudos realizados.

Segurança Cardiovascular
Os eventos cardiovasculares que foram julgados e confirmados foram relatados em um total de 1,0% dos pacientes no grupo que usou a combinação de saxagliptina e dapagliflozina com metformina2

Sinais vitais103
A variação média da frequência cardíaca entre os três grupos de tratamento foi semelhante. Os tratamentos que contêm dapagliflozina foram associados a reduções maiores na pressão arterial sistólica104 e diastólica (pressão sanguínea). Os pequenos efeitos na pressão arterial105 se mantiveram com o passar do tempo.

Lipídios
Os resultados dos estudos feitos com a combinação de saxagliptina, dapagliflozina e metformina2 demonstraram que há uma tendência de aumento do colesterol79 total e das suas frações LDL106-C (colesterol79 ruim) e HDL107-C (colesterol79 bom), junto com reduções na média de triglicérides81.

Experiência Pós-comercialização:

Saxagliptina:

Durante a experiência pós-comercialização, foram relatadas as seguintes reações adversas com o uso da saxagliptina: pancreatite52 aguda (inflamação53 no pâncreas54, que causa dor abdominal grave e persistente, náuseas36 e vômitos37) e reações de hipersensibilidade (alergia13), incluindo anafilaxia14 (reação alérgica15 generalizada rápida e grave que pode levar ao inchaço46 da glote16, impedir o fluxo de ar e levar à parada cardíaca), angioedema17 (doença que provoca o surgimento de inchaços na camada mais profunda da pele18, especialmente nos lábios, mãos19, pés, olhos20 ou região genital), erupção108 cutânea109 (reação na pele18 caracterizada por vermelhidão e inchaço46), e urticária110 (manchas avermelhadas na pele18 que coçam). Pelo fato dessas reações serem relatadas voluntariamente a partir de uma população de tamanho incerto, não é possível estimar de modo confiável suas frequências.

Dapagliflozina:

Durante a experiência pós-comercialização, erupção108 cutânea109 (reação na pele18 caracterizada por vermelhidão e inchaço46) foi relatada com o uso da dapagliflozina. Além disso, também foram relatados casos de fasciíte necrosante41 do períneo42, ou gangrena43 de Fournier (infecção44 dos tecidos moles da região genital que pode causar sensibilidade, vermelhidão ou inchaço46 na área genital, acompanhado de febre47 e mal-estar. Se você apresentar estes sintomas35, procure um médico e pare imediatamente o uso do medicamento.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não existem informações disponíveis sobre a superdosagem de QTERN. Em caso de uma superdosagem, isto é, o uso de uma quantidade maior que a indicada, o tratamento apropriado de suporte deve ser iniciado conforme indicado pela sua condição clínica. A saxagliptina e seu metabólito111 principal são removidos por hemodiálise112, filtração do sangue5 realizada por um equipamento (23% da dose em quatro horas). A remoção da dapagliflozina pela hemodiálise112 não foi estudada.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

MS - 1.1618.0273
Farm. Resp.: Mauricio Rivas Marante - CRF-SP nº 28.847

Fabricado por:
AstraZeneca Pharmaceuticals LP – Mount Vernon – Estados Unidos da América

Embalado por:
AstraZeneca AB – Gärtunavägen – Södertälje – Suécia
Ou
AstraZeneca Pharmaceuticals LP – Newark – Delaware - EUA

Importado por:
AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 - Cotia - SP - CEP 06707-000 CNPJ 60.318.797/0001-00

 

Todas as marcas nesta embalagem são propriedade do grupo de empresas AstraZeneca.

 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
3 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
4 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
7 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
8 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
9 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
10 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
11 Hemoglobina glicada: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
12 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
13 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
14 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
15 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
16 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
17 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
18 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
19 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
20 Olhos:
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
23 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
24 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
25 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
26 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
27 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
28 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
29 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
30 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
31 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
32 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
33 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
34 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
35 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
36 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
37 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
38 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
39 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
40 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
41 Necrosante: Que necrosa ou que sofre gangrena; que provoca necrose, necrotizante.
42 Períneo: Região que constitui a base do púbis, onde estão situados os órgãos genitais e o ânus.
43 Gangrena: Morte de um tecido do organismo. Na maioria dos casos é causada por ausência de fluxo sangüíneo ou infecção. Pode levar à amputação do local acometido.
44 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
45 Região perineal: Também conhecida como períneo, é a região que constitui a base do púbis, onde estão localizados os órgãos genitais e o ânus.
46 Inchaço: Inchação, edema.
47 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
48 Pielonefrite: Infecção dos rins produzida em geral por bactérias. A forma de aquisição mais comum é por ascensão de bactérias através dos ureteres, como complicação de uma infecção prévia de bexiga. Seus sintomas são febre, dor lombar, calafrios, eliminação de urina turva ou com traços de sangue, etc. Deve ser tratada cuidadosamente com antibióticos pelo risco de lesão permanente dos rins, com perda de função renal.
49 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
50 Trato Urinário:
51 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
52 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
53 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
54 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
55 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
56 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
57 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
58 Artralgia: Dor em uma articulação.
59 Articulações:
60 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
61 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
62 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
63 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
64 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
65 Glimepirida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula-beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosinatrifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
66 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
67 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
68 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
69 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
70 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
71 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
72 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
73 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
74 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
75 Uretra: É um órgão túbulo-muscular que serve para eliminação da urina.
76 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
77 Gastroenterite: Inflamação do estômago e intestino delgado caracterizada por náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. É produzida pela ingestão de vírus, bactérias ou suas toxinas, ou agressão da mucosa intestinal por diversos mecanismos.
78 Cabeça:
79 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
80 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
81 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
82 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
83 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
84 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
85 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
86 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
87 Laringite: Inflamação da mucosa que recobre a laringe. É muito freqüente durante os meses frios, e é produzida por uma infecção viral. Apresenta-se com dor, alterações da fonação (disfonia), tosse e febre.
88 Prostatite: Quadro de inflamação da próstata.
89 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
90 Vulva: Genitália externa da mulher, compreendendo o CLITÓRIS, os lábios, o vestíbulo e suas glândulas.
91 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
92 Balanopostite: Inflamação da glande e do prepúcio. Produz dor e secreção de pus. Pode ser de origem traumática ou infecciosa.
93 Prepúcio: Prega cutânea que recobre a glande do pênis.
94 Fungo: Microorganismo muito simples de distribuição universal que pode colonizar uma superfície corporal e, em certas ocasiões, produzir doenças no ser humano. Como exemplos de fungos temos a Candida albicans, que pode produzir infecções superficiais e profundas, os fungos do grupo dos dermatófitos que causam lesões de pele e unhas, o Aspergillus flavus, que coloniza em alimentos como o amendoim e secreta uma toxina cancerígena, entre outros.
95 Vulvovaginite: Inflamações na região da vulva e da vagina.
96 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
97 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
98 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
99 Pênis: Órgão reprodutor externo masculino. É composto por uma massa de tecido erétil encerrada em três compartimentos cilíndricos fibrosos. Dois destes compartimentos, os corpos cavernosos, ficam lado a lado ao longo da parte superior do órgão. O terceiro compartimento (na parte inferior), o corpo esponjoso, abriga a uretra.
100 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
101 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
102 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
103 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
104 Pressão arterial sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco, é também chamada de pressão máxima.
105 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
106 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
107 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
108 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
109 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
110 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
111 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
112 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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