Preço de Levemir em Ann Arbor/SP: R$ 97,49

Levemir

NOVO NORDISK FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA

Atualizado em 12/05/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Levemir® FlexPen®
insulina1 detemir

APRESENTAÇÕES

Solução injetável - insulina1 detemir 100 U/mL, em sistema de aplicação preenchido.
Embalagem contendo 1 ou 5 sistema(s) de aplicação preenchido(s) de Levemir® FlexPen®, com 3 mL cada.

VIA SUBCUTÂNEA2
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO

COMPOSIÇÃO

Cada mL da solução injetável contém 100 U de insulina1 detemir (equivalente a 14,2 mg) produzida por tecnologia de DNA recombinante
Excipientes: glicerol, fenol, metacresol, acetato de zinco, fosfato de sódio dibásico di-hidratado, cloreto de sódio, hidróxido de sódio, ácido clorídrico3 e água para injetáveis.

Cada sistema de aplicação preenchido de Levemir® FlexPen® contém 3 mL de solução equivalente a 300 U.
Uma unidade (U) de insulina1 detemir corresponde a uma unidade internacional (UI) de insulina1 humana.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Levemir® é indicado para o tratamento de diabetes4 mellitus em adultos, adolescentes e crianças acima de 1 ano de idade.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Diabetes4 mellitus é uma doença na qual seu organismo não produz insulina1 suficiente para controlar o nível de açúcar5 no sangue6.
Levemir® diminui a concentração de açúcar5 no sangue6 (glicemia7).
Levemir® é uma insulina1 moderna (insulina1 análoga) de longa duração (até 24 horas). Insulinas modernas são versões aperfeiçoadas da insulina1 humana. Comparado com outras insulinas, o tratamento com Levemir® está associado com menor ganho de peso.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve usar Levemir®:

  • Se você for alérgico (hipersensível) a insulina1 detemir ou qualquer um dos componentes da fórmula de Levemir® (vide item “Composição”);
  • Se você sentir sintomas8 de hipoglicemia9 (baixo nível de açúcar5 no sangue6) (vide item “9. O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?”);
  • Em bombas de infusão de insulina1;
  • Se Levemir® FlexPen® foi derrubado, danificado ou amassado;
  • Se não foi armazenado corretamente ou se foi congelado (vide item “5. Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?”);
  • Se a insulina1 não estiver límpida e incolor.

Este medicamento é contraindicado para menores de 1 ano.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Leia toda a bula com atenção antes de começar a usar sua insulina1.

Mantenha esta bula com você. Você pode precisar lê-la novamente.

Se você tiver dúvidas adicionais, pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.
Este medicamento foi prescrito para você. Não o dê para outras pessoas, pois poderá causar danos até mesmo se os sintomas8 forem os mesmos que os seus.
Se qualquer efeito colateral10 piorar, ou se você notar qualquer efeito colateral10 não mencionado nesta bula, consulte seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.
Tenha cuidado especial com Levemir®:

  • Se você tiver problemas nos rins11 ou fígado12, ou nas glândulas13 suprarrenais, hipófise14 ou tireoide15;
  • Se você se exercitar mais que o habitual, ou se você quiser alterar sua dieta, já que isso pode afetar seu nível de açúcar5 no sangue6;
  • Se você estiver doente continue usando sua insulina1 e consulte seu médico;
  • Se você for viajar a longa distância: viajar para regiões com fuso horário diferente pode alterar sua necessidade de insulina1 e o intervalo de suas aplicações. Consulte seu médico, se você está planejando viajar.

Levemir® não deve ser diluída ou misturada com nenhuma outra preparação de insulina1.

Alterações da pele16 no local da injeção17:
O local da injeção17 deve ser alternado para ajudar a prevenir alterações no tecido adiposo18 sob a pele16, tais como espessamento da pele16, encolhimento da pele16 ou caroços sob a pele16. A insulina1 pode não funcionar muito bem se você injetar em uma área irregular, encolhida ou mais espessa (vide seção “6. Como devo usar este medicamento?”). Informe o seu médico se você detectar quaisquer alterações da pele16 no local da injeção17. Informe o seu médico se atualmente você estiver injetando nessas áreas afetadas antes de começar a injetar em uma área diferente. O seu médico pode pedir-lhe para verificar mais frequentemente o nível de açúcar5 no sangue6 e ajustar a dose de insulina1 ou de outros medicamentos antidiabéticos.

Uso em crianças
Levemir® pode ser usado em adolescentes e crianças acima de 1 ano de idade.
Não existem dados com relação ao uso de Levemir® em crianças abaixo de 1 ano de idade.

População Especial
Se você tem função reduzida dos rins11 ou fígado12, ou se você tem mais de 65 anos, você deve verificar seu nível de açúcar5 no sangue6 com maior regularidade e discutir as alterações na sua dose de insulina1 com seu médico.

Gravidez19 e amamentação20
Se você está grávida não pare de usar sua insulina1 e procure orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez19 desde que sob prescrição médica ou do cirurgião- dentista.

Se você está grávida, planejando engravidar, ou amamentando procure seu médico para orientação quando estiver usando este medicamento, pois a dose de insulina1 pode necessitar de alteração durante a gravidez19 e após o parto. O controle cuidadoso e a prevenção de hipoglicemia9 são importantes para a saúde21 do seu bebê.
O risco de defeitos congênitos22, a perda de gravidez19 ou outros eventos adversos que existem para todas as gestações, é aumentado em gestações complicadas pela hiperglicemia23. Pacientes do sexo feminino devem ser aconselhadas a informar o seu médico se estão tentando engravidar ou se ficarem grávidas durante o tratamento com Levemir®. Um estudo clínico randomizado24 e controlado de mulheres grávidas com diabetes4 tipo I, utilizando Levemir® durante a gravidez19, não demonstrou aumento no risco de anomalias fetais.
Estudos de toxicidade25 reprodutiva em coelhos e ratos não-diabéticos, que incluiu grupos de controle de insulina1 humana concorrentes, indicaram que a insulina1 detemir e a insulina1 humana tiveram efeitos similares em relação à embriotoxicidade (efeitos adversos tóxicos sobre o embrião devido a passagem através da barreira placentária da substância para dentro do sistema materno) e teratogenicidade (propriedade ou capacidade de gerar malformações26 congênitas27), que foram atribuídos à hipoglicemia9 materna.
O tratamento com Levemir® pode ser considerado durante a gravidez19, somente se os benefícios justificarem os possíveis riscos.
Se você estiver amamentando consulte seu médico, pois pode ser necessário o ajuste da dose de sua insulina1.

Dirigindo e usando máquinas: Se seu nível de açúcar5 no sangue6 estiver baixo ou alto, sua concentração ou habilidade de reagir poderá ser afetada como também sua habilidade de dirigir ou operar uma máquina. Considere que você poderá colocar outras pessoas em perigo ou a si mesmo. Converse com seu médico se você pode dirigir:

  • Se você apresenta hipoglicemia9 frequentemente;
  • Se você tem dificuldade em reconhecer uma hipoglicemia9.

Interações medicamentosas:

Alguns medicamentos afetam a forma como a glicose28 atua em seu corpo e isso pode influenciar na dose de insulina1. Abaixo estão listados os medicamentos mais comuns que podem afetar seu tratamento com insulina1. Fale com seu médico, enfermeiro ou farmacêutico se você está tomando ou tomou recentemente qualquer outro medicamento, mesmo aqueles obtidos sem receita médica. Em particular, informe seu médico se você estiver usando algum dos medicamentos abaixo mencionados, os quais afetam seu nível de açúcar5 no sangue6.
Se você usar algum dos medicamentos abaixo, seu nível de açúcar5 no sangue6 pode diminuir (hipoglicemia9):

  • Outros medicamentos para o tratamento do diabetes4;
  • Inibidores da monoaminoxidase29 (IMAO30) (usados para tratar depressão);
  • Betabloqueadores (usados para tratar pressão alta);
  • Inibidores da enzima31 conversora da angiotensina (ECA) (usados para tratar certas condições cardíacas ou pressão alta);
  • Salicilatos (usados para aliviar a dor e baixar a febre32);
  • Esteroides anabólicos (como testosterona);
  • Sulfonamidas (usadas para tratar infecções33).

Se você usar algum dos medicamentos abaixo, seu nível de açúcar5 no sangue6 pode aumentar (hiperglicemia23):

  • Anticoncepcionais orais (para o controle de natalidade);
  • Tiazidas (usadas para tratar hipertensão arterial34 e retenção excessiva de líquido);
  • Glicocorticoides (como “cortisona”, usados no tratamento da inflamação35);
  • Hormônios da tireoide15 (usados para tratar distúrbios da glândula36 tireoide15);
  • Simpatomiméticos (como epinefrina [adrenalina37], ou salbutamol38, terbutalina, usados para tratar asma39);
  • Hormônio40 de crescimento (medicamento para estimulação do crescimento somático e esquelético e que exerce grande influência nos processos metabólicos do corpo);
  • Danazol (medicamento que atua na ovulação41).

Octreotida e lanreotida (usados no tratamento de acromegalia42, um distúrbio hormonal raro que, geralmente, ocorre em adultos de meia idade, causada pelo excesso de produção de hormônio40 de crescimento pela hipófise14) podem aumentar ou diminuir seu nível de açúcar5 no sangue6.
Betabloqueadores (usados para tratar pressão alta) podem diminuir ou eliminar inteiramente os primeiros sintomas8 de alerta que ajudam a reconhecer uma hipoglicemia9.
Tiazolidinedionas (classe de medicamentos antidiabéticos orais43 usados para o tratamento de diabetes tipo 244). Alguns pacientes com diabetes tipo 244 de longa data, doença cardíaca ou derrame45 prévio que são tratados com tiazolidinedionas em combinação com insulina1 podem desenvolver insuficiência cardíaca46. Informe seu médico assim que possível se você apresentar sinais47 de insuficiência cardíaca46, assim como falta de ar ou aumento rápido no peso ou inchaço48 localizado (edema49).

Usando Levemir® com alimentos e álcool:
Se você ingerir álcool sua necessidade de insulina1 pode mudar, pois seu nível de açúcar5 no sangue6 pode aumentar ou diminuir. É recomendado um monitoramento cuidadoso.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde21.

Este medicamento pode causar doping.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes de aberto, Levemir® FlexPen® que não está sendo utilizado deve ser armazenado em refrigerador (temperatura entre 2 ºC e 8 ºC), distante do compartimento do congelador. Não congelar.

Em uso ou carregado como reserva, armazenar em temperatura ambiente, abaixo de 30 °C ou sob refrigeração entre 2 °C e 8 °C, distante do compartimento do congelador, por no máximo 6 semanas (42 dias). Não congelar.

Levemir® FlexPen® deve ser descartado 42 dias após ter sido inicialmente colocado em uso, mesmo que ainda tenha produto no carpule.
Sempre mantenha Levemir® FlexPen® tampado quando não estiver em uso para protegê-lo da luz.
Levemir® FlexPen® deve ser mantido longe do calor excessivo e luz direta.

Transporte:
O transporte do medicamento deverá ser realizado através de uma embalagem que proporcione proteção térmica e evite alteração brusca de temperatura, incidência50 de luz direta e vibração excessiva. No caso de viagens aéreas, não despachar o produto dentro das malas. O compartimento de bagagem dos aviões atinge temperaturas muito baixas, podendo congelar o medicamento.

Descarte:
O descarte de agulhas deve ser realizado através de embalagens coletoras resistentes, como latas e plásticos, para eliminar o risco de acidentes e contaminação. As embalagens coletoras contendo as agulhas e os medicamentos usados, vencidos ou fora de uso, assim como seu sistema de aplicação devem ser descartados em Postos de Coleta localizados em Farmácias, Drogarias, Postos de Saúde21 ou Hospitais, que possuem coletores apropriados. O cartucho e a bula, feitos de papel e que não possuem contato direto com o medicamento, podem ser descartados no lixo reciclável.
Não tente repor o conteúdo do sistema de aplicação ou reutilizá-lo. Uma vez vazio, ele deve ser descartado.
Em caso de dúvidas consulte seu farmacêutico, enfermeiro, médico ou vigilância sanitária.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Levemir® é uma solução injetável aquosa, com aspecto límpido e incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Converse com seu médico sobre sua necessidade de insulina1. Não altere sua insulina1 a menos que seu médico recomende. Assegure-se que você adquiriu Levemir® FlexPen®, identificada pela cor, como seu médico lhe prescreveu e siga suas orientações cuidadosamente.
Se o seu médico trocou seu tipo ou sua marca de insulina1 para outra, sua dosagem deve ser ajustada por ele.

Antes de usar Levemir®:

  • Verifique o rótulo para ter certeza de que este é o tipo correto de insulina1;
  • Sempre use uma agulha nova para cada injeção17 para prevenir contaminação;
  • As agulhas e Levemir® FlexPen® não devem ser compartilhados. Veja as instruções de uso de Levemir® FlexPen® ao final desta bula.

Método de aplicação
Levemir® deve ser aplicado sob a pele16 (via subcutânea2). Nunca injete insulina1 diretamente em uma veia (via intravenosa) ou músculo (via intramuscular). Levemir® também pode ser utilizado em combinação com antidiabéticos orais43 ou com insulinas de ação rápida ou ultrarrápida administradas com as refeições. A cada aplicação, varie o local de injeção17 dentro da região específica da pele16 que você utiliza. Isto diminui o risco de formação de caroços ou lesões51 na pele16 (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?). Os melhores locais para aplicação são: a parte da frente das suas coxas52, os glúteos53, a parte da frente da sua cintura (abdome54) ou a parte superior do seu braço. A injeção17 pode ser aplicada a qualquer hora do dia, mas no mesmo horário todos os dias. Você deve medir sua glicose sanguínea55 regularmente.

Dosagem
Levemir® também pode ser utilizado em combinação com antidiabéticos orais43 e/ou com agonistas do receptor de GLP-1 para o tratamento do diabetes4 mellitus tipo 2 em adultos.
Em combinação com antidiabéticos orais43 ou quando adicionado à terapia com agonistas do receptor de GLP-1, recomenda-se iniciar o tratamento com Levemir® com a administração de uma dose de 0,1-0,2 U/kg ou 10U em pacientes adultos uma vez ao dia. Ao adicionar um agonista56 do receptor de GLP-1 ao tratamento com Levemir®, é recomendado que a dose de Levemir® seja reduzida em 20% para minimizar os riscos de hipoglicemia9. A dosagem de Levemir® deve ser ajustada individualmente.
Quando Levemir® é utilizado como parte de um regime basal-bolus57 de insulina1, Levemir® deve ser administrado uma ou duas vezes ao dia, dependendo das necessidades do paciente. Para pacientes58 que requerem duas doses
diárias, para otimizar o controle de glicose sanguínea55, a dose da noite pode ser aplicada ao anoitecer, ou antes de dormir. O ajuste de dose pode ser necessário se o paciente apresentar aumento em suas atividades físicas, mudar
sua dieta habitual ou se apresentar doenças concomitantes.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de usar a sua insulina1 seu nível de açúcar5 no sangue6 pode ficar muito alto (isto é chamado hiperglicemia23). Isto também pode acontecer:

  • Se você injetar repetidamente menos insulina1 do que necessita;
  • Se você tiver uma infecção59 ou febre32;
  • Se você comer mais do que o habitual;
  • Se você fizer menos exercícios do que o habitual.

Os sinais47 de alerta aparecem gradualmente. Eles incluem: aumento do volume de urina60, sede, perda de apetite, náusea61 ou vômito62, sonolência ou cansaço, pele16 seca com vermelhidão, boca63 seca e hálito com cheiro de fruta (cetona). Esses podem ser sinais47 de uma condição muito séria chamada cetoacidose diabética64 (acúmulo de ácido no sangue6, pois o organismo está utilizando gordura65 ao invés de açúcar5). Se você não tratá-la, esta condição pode resultar em coma66 diabético e eventualmente morte.
Se você apresentar qualquer um desses sinais47, teste seu nível de açúcar5 no sangue6, teste sua urina60 para cetonas, se possível, e procure orientação médica imediatamente.

Se você parar de usar sua insulina1:
Isto pode levar a hiperglicemia23 grave (nível muito alto de açúcar5 no sangue6) e cetoacidose. Não pare de usar sua insulina1 sem consultar seu médico, ele lhe dirá o que é necessário ser feito.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Assim como qualquer medicamento, Levemir® pode causar efeitos colaterais67, embora nem todas as pessoas os apresentem.
Os efeitos colaterais67 podem aparecer em certas frequências, como a seguir:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Baixo nível de açúcar5 no sangue6 (hipoglicemia9). Vide advertência em “9. O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?”.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Reações no local da injeção17 (dor, vermelhidão, urticária68, inflamação35, hematoma69, inchaço48 e coceira). Elas geralmente desaparecem após algumas semanas de tratamento com insulina1. Se não desaparecerem, procure seu médico. Se você apresentar reações sérias ou frequentes, você pode precisar parar o tratamento com Levemir® e usar outra insulina1.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Sinais47 de alergia70: urticária68 e erupção71 cutânea72 (reação de pele16) podem ocorrer.
    Procure orientação médica imediatamente:
    • Se os sinais47 de alergia70 acima aparecerem ou
    • Se você repentinamente sentir-se indisposto, e começar a suar, vomitar, ter dificuldade para respirar, ter palpitações73, apresentar tonturas74.
    • Distúrbios visuais: no início do tratamento com insulina1, pode ocorrer distúrbio de sua visão75, mas é um distúrbio geralmente temporário.
  • Alterações da pele16 no local da injeção17: Se você injetar insulina1 no mesmo local, o tecido adiposo18 pode encolher (lipoatrofia76) ou ficar mais espesso (lipohipertrofia77) (podem ocorrer em até 1 em 100 pessoas). Caroços sob a pele16 também podem ser causados pelo acúmulo de uma proteína chamada amilóide (amiloidose78 cutânea72, a frequência com que isso ocorre é desconhecida). A insulina1 pode não funcionar muito bem se você injetar em uma área irregular, encolhida ou mais espessa. Alterne o local da injeção17 a cada aplicação para ajudar a prevenir essas alterações na pele16.
  • Inchaço48 nas articulações79: quando você iniciar o uso de insulina1, a retenção de água pode causar inchaço48 no tornozelo80 e outras articulações79. Normalmente, isto desaparece em pouco tempo.
  • Retinopatia diabética81 (uma doença dos olhos82 relacionada ao diabetes4 que pode levar a perda da visão75). Se você tem retinopatia diabética81 e seu nível de açúcar5 no sangue6 melhorar muito rápido, a retinopatia pode piorar.
  • Pergunte ao seu médico sobre isto.
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
  • Neuropatia83 dolorosa (dor devido a lesão84 no nervo). Se o nível de açúcar5 no sangue6 melhorar muito rápido, você pode ter dor relacionada ao nervo, isto é chamado neuropatia83 dolorosa aguda e é, geralmente, passageira. Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
  • Reação alérgica85 grave a Levemir® ou a um de seus componentes (chamada de reação alérgica85 sistêmica) (vide item 3. Quando não devo usar este medicamento?).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você aplicar uma grande quantidade de insulina1, o nível de açúcar5 em seu sangue6 pode ficar muito baixo (isto é chamado de hipoglicemia9). Isto também pode acontecer:

  • Se você comer muito pouco ou pular uma refeição;
  • Se você se exercitar mais do que o habitual.

Os sinais47 de alerta de uma hipoglicemia9 podem aparecer repentinamente e podem incluir: suor frio, pele16 fria e pálida, cefaleia86 (dor de cabeça87), palpitação88, mal estar, fome excessiva, alterações temporárias na visão75, sonolência, fraqueza e cansaço incomuns, nervosismo ou tremor, sentimento de ansiedade, sensação de confusão e dificuldade de concentração.
Se você sentir alguns destes sinais47 de hipoglicemia9, coma66 um alimento rico em açúcar5 e logo meça seu nível de açúcar5 no sangue6. Se o seu nível de açúcar5 no sangue6 estiver muito baixo coma66 um pouco de açúcar5 ou um alimento rico em açúcar5 (doces, biscoitos, suco de fruta), depois descanse.
Sempre carregue consigo doces, biscoitos, suco de fruta, por precaução.
Quando os sintomas8 de hipoglicemia9 tiverem desaparecido ou quando os níveis de glicose28 no sangue6 estiverem estáveis, continue seu tratamento com insulina1.
Informe seus parentes e amigos que você tem diabetes4 e quais podem ser as consequências, incluindo o risco de desmaio durante a hipoglicemia9.
Informe seus parentes e amigos que se você desmaiar, eles devem virar você de lado e procurar ajuda médica imediatamente. Eles não devem dar a você qualquer comida ou bebida. Isso pode engasgá-lo.
Você pode se recuperar mais rapidamente da inconsciência89 com uma injeção17 do hormônio40 glucagon90 dado por alguém que saiba como injetá-lo. Se você receber glucagon90, você precisará de glicose28 ou de um alimento doce assim que recuperar a consciência. Se você não responder ao tratamento com glucagon90, você terá de ser tratado no hospital. Entre em contato com seu médico após uma injeção17 de glucagon90 para descobrir a razão da sua hipoglicemia9 a fim de evitá-la outras vezes.

  • Se uma hipoglicemia9 grave prolongada não for tratada, ela poderá causar dano cerebral (temporário ou permanente) e até mesmo morte.
  • Se você tiver uma hipoglicemia9 que fizer você desmaiar, ou hipoglicemias frequentes, converse com seu médico. A quantidade ou intervalo de aplicações de sua insulina1, sua alimentação ou exercícios podem necessitar de ajustes.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

Registro MS 1.1766.0019
Farmacêutico responsável Luciane M. H. Fernandes CRF/PR nº 6002

Fabricado por
Novo Nordisk A/S Bagsvaerd, Dinamarca ou
Novo Nordisk A/S Kalundborg, Dinamarca ou
Novo Nordisk Production SAS Chartres, França
(vide cartucho)

Registrado por
Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. Rua Prof. Francisco Ribeiro, 683 Araucária/PR
CNPJ: 82.277.955/0001-55

Importado por
Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. Rua Francisco Munõz Madrid, 625
São José dos Pinhais/PR

ou

Fabricado por
Novo Nordisk Produção Farmacêutica do Brasil Ltda. Montes Claros/MG

Registrado e comercializado por
Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. Rua Professor Francisco Ribeiro, 683 Araucária/PR
CNPJ: 82.277.955/0001-55
Indústria Brasileira (vide cartucho)

 

SAC: 0800 0144488

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
2 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
3 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
4 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
5 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
6 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
7 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
8 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
9 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
10 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
11 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
12 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
13 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
14 Hipófise:
15 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
16 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
17 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
18 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
19 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
20 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
21 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
22 Defeitos congênitos: Problemas ou condições que estão presentes ao nascimento.
23 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
24 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
25 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
26 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
27 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
28 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
29 Inibidores da monoaminoxidase: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
30 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
31 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
32 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
33 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
34 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
35 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
36 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
37 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
38 Salbutamol: Fármaco padrão para o tratamento da asma. Broncodilatador. Inibidor do trabalho de parto prematuro.
39 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
40 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
41 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
42 Acromegalia: Síndrome causada pelo aumento da secreção do hormônio de crescimento (GH e IGF-I) ,quando este aumento ocorre em idade adulta. Quando ocorre na adolescência chama-se gigantismo.
43 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
44 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
45 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
46 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
47 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
48 Inchaço: Inchação, edema.
49 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
50 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
51 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
52 Coxas: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
53 Glúteos:
54 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
55 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
56 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
57 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
58 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
59 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
60 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
61 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
62 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
63 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
64 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
65 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
66 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
67 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
68 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
69 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
70 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
71 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
72 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
73 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
74 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
75 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
76 Lipoatrofia: Perda de tecido gorduroso abaixo da pele resultando em afundamentos localizados. Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
77 Lipohipertrofia: Crescimento da gordura localizada abaixo da pele, causando elevações localizadas. Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
78 Amiloidose: Amiloidose constitui um grupo de doenças nas quais certas proteínas, que normalmente seriam solúveis, se depositam extracelularmente nos tecidos na forma de fibrilas insolúveis.
79 Articulações:
80 Tornozelo: A região do membro inferior entre o PÉ e a PERNA.
81 Retinopatia diabética: Dano causado aos pequenos vasos da retina dos diabéticos. Pode levar à perda da visão. Retinopatia não proliferativa ou retinopatia background Caracterizada por alterações intra-retinianas associadas ao aumento da permeabilidade capilar e à oclusão vascular que pode ou não ocorrer. São encontrados microaneurismas, edema macular e exsudatos duros (extravasamento de lipoproteínas). Também chamada de retinopatia simples.
82 Olhos:
83 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
84 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
85 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
86 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
87 Cabeça:
88 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
89 Inconsciência: Distúrbio no estado de alerta, no qual existe uma incapacidade de reconhecer e reagir perante estímulos externos. Pode apresentar-se em tumores, infecções e infartos do sistema nervoso central, assim como também em intoxicações por substâncias endógenas ou exógenas.
90 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.

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