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Loxonin Flex
(Bula do profissional de saúde)

DAIICHI SANKYO BRASIL FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 14/06/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Loxonin® Flex
loxoprofeno sódico
Adesivos transdérmicos 100 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Adesivos transdérmicos
Envelope “abre-fecha” contendo 3 ou 7 adesivos

USO TÓPICO1
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada adesivo de Loxonin® Flex contém:

loxoprofeno sódico diidratado (equivalente a 100 mg de loxoprofeno sódico) 113,4 mg
excipientes q.s.p 1 adesivo

Excipientes: copolímero em bloco de estireno, isopreno e estireno, poli-isobutileno, dióxido de silício, ésteres glicerílicos de rosina hidrogenados, butil-hidroxitolueno, ácido fosfórico, l-mentol, parafina líquida.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Loxonin® Flex é indicado como um anti-inflamatório e analgésico3 local no tratamento da dor, em processos inflamatórios musculoesqueléticos e em condições pós-traumáticas.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

A eficácia clínica de Loxonin® Flex foi avaliada em um estudo duplo-cego4, randomizado5, de não- inferioridade e comparativo a comprimidos de loxoprofeno sódico. Foram randomizados 242 indivíduos. O esquema de doses dos indivíduos do grupo Experimental – Adesivo Ativo consistiu em 1 adesivo de loxoprofeno sódico 100 mg e 3 comprimidos de placebo6 ao dia. Para o grupo Controle – Comprimido Ativo, foram administrados 1 adesivo placebo6 e 3 comprimidos de loxoprofeno sódico 60 mg ao dia. A eficácia foi analisada utilizando o grupo de Análise Por Protocolo, composto por 207 pacientes.

O estudo demonstrou com sucesso a não-inferioridade entre os grupos Experimental - Adesivo Ativo (-50,47) e Controle - Comprimido Ativo (-48,11) para a alteração da linha basal de pontuação no teste VAS no Dia 8 para níveis gerais de dor (desfecho primário). O limite superior do IC 95% (-6,161, 1,449) foi inferior à margem de não-inferioridade de 10%. A análise de sensibilidade executada considerando a categorização discreta das respostas dos indivíduos demonstrou que não houve diferença estatística significativa entre os grupos de tratamento (p=0,1195). A proporção de pacientes que responderam ao tratamento após 7 dias foi de 89% no grupo Experimental – Adesivo Ativo e 81,6% no grupo Controle – Comprimido ativo e a diferença estimada entre os grupos de tratamento foi de 0,076 e não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p=0,1195).

Os medicamentos do estudo foram bem tolerados e seguros, em geral. Dezessete de 120 pacientes (14,2%) do grupo Experimental - Adesivo Ativo e 36 de 117 indivíduos (30,8%) do grupo Controle – Comprimido Ativo apresentaram pelo menos 1 evento adverso emergente do tratamento. Não foram observados eventos adversos graves ou fatais. Os eventos adversos que resultaram em descontinuação do estudo foram incomuns. Em geral, os eventos adversos possivelmente e provavelmente relacionados aos medicamentos do estudo apresentaram menor incidência7 no grupo Experimental – Adesivo Ativo comparado com o grupo Controle – Comprimido Ativo. Os eventos adversos mais frequentemente reportados e considerados relacionados aos medicamentos do estudo foram distúrbios gastrointestinais, com menor incidência7 no grupo Experimental – Adesivo Ativo em comparação com o grupo Controle – Comprimido Ativo. Foi observada uma incidência7 menor de cefaleia8 (4,2% vs 6,8%) e náusea9 (0% vs 5,1%) no grupo Experimental – Adesivo Ativo quando comparado ao grupo Controle – Comprimido Ativo. Dois pacientes do grupo Experimental – Adesivo Ativo apresentaram leve eritema10 no local da aplicação, que levaram à descontinuação do estudo. Não foram observadas alterações clínicas significativas em exames laboratoriais e sinais vitais11.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

Mecanismo de ação: Loxoprofeno sódico é um agente anti-inflamatório não esteroidal (AINE). Após a absorção transdérmica, o loxoprofeno sódico diidratado é biotransformado na forma trans-OH do metabólito12 ativo (coordenação SRS), o qual é responsável por exercer os efeitos anti-inflamatórios e analgésicos13 em inflamações14 agudas e crônicas e na dor.

Propriedades farmacocinéticas

Concentração plasmática: Quatorze voluntários do sexo masculino, adultos e saudáveis receberam doses repetidas de loxoprofeno sódico em formulação tópica nas costas15, uma vez ao dia por 5 dias, apresentando loxoprofeno e sua forma trans-OH (metabólito12 ativo) no plasma16 imediatamente após o início da administração do medicamento. As concentrações plasmáticas aumentaram gradualmente durante o período de tratamento até atingir o platô da concentração no 4º ou 5º dia com concentrações baixas se comparadas às concentrações atingidas com a dose oral equivalente de loxoprofeno sódico. As concentrações plasmáticas caíam rapidamente para níveis abaixo do Limite de Quantificação após a interrupção do tratamento.

Metabolismo17Um teste in vitro de inibição metabólica utilizando microssoma hepático humano demonstrou que o loxoprofeno sódico diidratado não inibiu o metabolismo17 de substratos para enzimas do citocromo P450 (CYP1A1/2, 2A6, 2B6, 2C8/9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A4), mesmo na concentração de 200 μM, equivalente a 1000 vezes ou mais a concentração plasmática máxima observada com a administração de loxoprofeno sódico em formulação tópica na dose de 1 adesivo por dia.

Excreção urinária: Quatorze voluntários do sexo masculino, adultos e saudáveis receberam doses repetidas de loxoprofeno sódico em formulação tópica nas costas15, uma vez ao dia por 5 dias, demonstrando que a excreção urinária diária de loxoprofeno, da forma trans-OH (metabólito12 ativo) e da forma cis-OH permaneceu praticamente constante após 24h da administração do medicamento. A taxa de excreção cumulativa foi de 2,67% considerando o período entre o início do tratamento até 48h após a descontinuação do medicamento.

Dados pré-clínicos de segurança

Teste de toxicidade18 - Toxicidades específicas: Testes de irritação local, sensibilização da pele19, fotossensibilização da pele19 e fototoxicidade foram conduzidos utilizando a base de loxoprofeno sódico em formulação tópica e concentrações de 1, 2 e 4% de loxoprofeno sódico em formulação tópica. Não foi observado nenhum achado de toxicidade18.

CONTRAINDICAÇÕES

Loxonin® Flex é contraindicado em:

  • Pacientes com histórico de hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula de Loxonin® Flex;
  • Pacientes com histórico de asma20 induzida por aspirina (indução de crise asmática com anti-inflamatórios não-esteroidais, etc.);

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Loxonin® Flex deve ser administrado com cautela em pacientes com asma20 brônquica (uma vez que a doença pode ser exacerbada).

É importante reforçar que o tratamento com medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos13 é sintomático21.

Loxonin® Flex pode mascarar os sinais22 e sintomas23 de infecção24. Portanto, deve ser administrado concomitantemente com um agente antibacteriano ou antifúngico apropriado quando se tratar de processo inflamatório de origem infecciosa. Neste caso, recomenda-se a administração e observação cuidadosa.

Choque anafilático25 (hipotensão26, urticária27, edema28 de laringe29, dispneia30, etc.) pode ser observado com o uso de Loxonin® Flex. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados. Caso alguma anormalidade seja observada, o uso deste medicamento deve ser suspenso imediatamente e medidas adequadas devem ser tomadas.

Populações especiais

Idosos: A condição da pele19 na área de aplicação de Loxonin® Flex deve ser cuidadosamente monitorada em idosos.

Crianças e adolescentes: A segurança de Loxonin® Flex não foi estabelecida em crianças e adolescentes.

Precauções relacionadas ao uso

Loxonin® Flex não deve ser aplicado em feridas da pele19 ou em mucosas31. Loxonin® Flex não deve ser aplicado em áreas com eczema32 e exantema33.

Gravidez34 e Lactação35

Loxonin® Flex pode ser administrado em mulheres grávidas ou possivelmente grávidas apenas quando os benefícios terapêuticos esperados superam o risco potencial. A segurança de Loxonin Flex® nestas populações não foi estabelecida.

Foi reportado que a constrição36 do canal arterial37 fetal é observada quando mulheres utilizam medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos13 não-esteroidais de uso tópico1 no final da gravidez34.

Categoria de risco na gravidez34: C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais38 no feto39, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez34.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Não há dados disponíveis sobre os efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Uma vez que a absorção sistêmica do loxoprofeno sódico em formulação tópica é muito baixa, interações medicamentosas com o uso de Loxonin® Flex são pouco prováveis.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Loxonin® Flex deve ser armazenado em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade. Seguindo os cuidados de armazenamento, o prazo de validade do produto é de 36 meses a partir da data de fabricação.

Após aberto pela primeira vez, manter o envelope bem fechado. Os adesivos são válidos por 3 meses após a abertura do envelope.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Loxonin® Flex é um adesivo flexível de aplicação tópica de cor bege coberto por uma película plástica transparente protetora, com um leve odor característico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Instruções de uso

Loxonin® Flex foi desenvolvido para uso externo. Remova a película protetora do adesivo conforme instruções abaixo e aplique a superfície adesiva na área afetada.

  1. Descole a parte central da película transparente.
  2. Aplique o adesivo no local afetado e, em seguida, retire as abas laterais da película para colar o restante do adesivo.

Após retirar o adesivo do envelope, mantenha a embalagem fechada corretamente pressionando um lado do fecho contra o outro.

Posologia

Aplique o adesivo na área afetada uma vez ao dia, preferencialmente, após o banho para evitar o descolamento. A pele19 deve estar bem seca.

REAÇÕES ADVERSAS

Em estudo clínico, as seguintes reações adversas foram observadas com o uso de Loxonin® Flex:

Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes): cefaleia8, eritema10 no local de aplicação.

Incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes): disgeusia40, dor no abdômen superior, prurido41 no local da aplicação, dor no local de aplicação, intolerância ao medicamento, hipotensão26.

As seguintes reações adversas também foram observadas com o uso de loxoprofeno sódico tópico1:

Incidência7 entre 0,5% a 3% dos pacientes: prurido41, eritema10, dermatite42 de contato, exantema33.

Incidência7 menor que 0,5% dos pacientes: hemorragia43 subcutânea44, irritação da pele19, pigmentação da pele19, desconforto estomacal, dor no abdômen superior, diarreia45, fezes amolecidas, elevação de enzimas hepáticas46 (AST, ALT, γ-GTP), edema28.

Frequência desconhecida: bolhas, inchaço47 e choque anafilático25.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

A ocorrência de superdose é improvável considerando a forma farmacêutica do produto. Não há relatos de superdose, no entanto, em caso de superdose espera-se que os sinais22 e sintomas23 sejam semelhantes aos das reações adversas, porém mais acentuados. Não há antídoto48 específico para o loxoprofeno sódico.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

 

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas23 procure orientação médica.
 

Registro MS – 1.0454.0188
Farm. Resp.: Dr. Pedro de Freitas Fiorante – CRF-SP nº 76.376

Fabricado por:
Lead Chemical Company Ltd. Toyama, Japão

Importado e embalado por:
DAIICHI SANKYO BRASIL FARMACÊUTICA LTDA.
Alameda Xingu, 766
Alphaville – Barueri – SP
CNPJ 60.874.187/0001-84
Indústria Brasileira


SAC 08000 556596

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
4 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
5 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
6 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
7 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
8 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
9 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
10 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
11 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
12 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
13 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
14 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
15 Costas:
16 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
17 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
18 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
19 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
20 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
21 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
22 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
23 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
24 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
25 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
26 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
27 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
28 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
29 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
30 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
31 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
32 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
33 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
34 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
35 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
36 Constrição: 1. Ação ou efeito de constringir, mesmo que constrangimento (ato ou efeito de reduzir). 2. Pressão circular que faz diminuir o diâmetro de um objeto; estreitamento. 3. Em medicina, é o estreitamento patológico de qualquer canal ou esfíncter; estenose.
37 Canal Arterial: Vaso sangüíneo fetal que conecta a artéria pulmonar à aorta descendente.
38 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
39 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
40 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
41 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
42 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
43 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
44 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
45 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
46 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
47 Inchaço: Inchação, edema.
48 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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