Dueforzi (Bula do profissional de saúde)
APSEN FARMACEUTICA S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Dueforzi
etodolaco
Comprimidos 300 mg, 400 mg ou 500 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido revestido
Comprimidos 300 mg: caixas com 14 e 30 comprimidos. Comprimido 400 mg: caixas com 6, 10, e 20 comprimidos; Comprimidos 500 mg: caixa com 4, 7 e 14 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Dueforzi 300 mg contém:
etodolaco | 300 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de silício, dióxido de titânio e corante amarelo de quinolina laca de alumínio.
Cada comprimido de Dueforzi 400 mg contém:
etodolaco | 400 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de silício, dióxido de titânio e corante amarelo de quinolina laca de alumínio.
Cada comprimido de Dueforzi 500 mg contém:
etodolaco | 500 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, polisorbato 80, cloreto de metileno e corante FD&C azul.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2
INDICAÇÕES
Este medicamento é indicado no tratamento da osteoartrose3 e da artrite reumatoide4 (aguda ou crônica) e no controle da dor, especialmente aquela associada a processos inflamatórios (como no pós-operatório de cirurgias odontológicas e obstétricas, traumas e outras condições, como artrite5 gotosa aguda, dismenorreia6, enxaqueca7 etc).
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Mejjad e col. avaliaram a eficácia de uma dose única de etodolaco (300 mg) na deambulação8 e na dor de pacientes com osteoartrose3 de quadril unilateral em um estudo randomizado9, duplo- cego, cruzado e placebo10 controlado que incluiu 16 pacientes. As variáveis foram avaliadas com o locometer de Bessou e a dor foi avaliada por meio de uma escala visual análoga nos tempos 0 (antes da administração do medicamento) e após 60, 120 e 180 minutos da administração do medicamento. A velocidade de deambulação8 foi significantemente mais rápida entre os tempos 0 e 180 minutos com etodolaco que com placebo10 (P <0,02). A redução da dor com o uso do etolaco contribuiu para a melhora da deambulação8 (Mejjad O et al. Efficacy of etodolac on gait in hip osteoarthritis as assessed by Bessou'slocometer: a randomized, crossover, double-blind study versus placebo10. Groupe de Recherche sur le Handicap de L'appareil Locomoteur. Osteoarthritis Cartilage. 2000 May;8(3):230-5.0).
Todesco e col. avaliaram 315 pacientes com idade ? 60 anos com osteoartrose3 em fase ativa, a maioria com outras comorbidades11, para avaliar a eficácia e a segurança de etodolaco em uma população idosa mais exposta à ocorrência de eventos adversos. Os pacientes foram tratados com etodolaco 300 mg 2 vezes ao dia. Houve melhora significante em todas as variáveis clínicas avaliadas. Apenas 30 pacientes (9,5%) apresentaram efeitos adversos, com interrupção do tratamento em 10 casos (3,17%). Pesquisa positiva de sangue12 oculto nas fezes após o tratamento ocorreu em apenas 6 pacientes (2%). Os autores concluíram que o etodolaco é um tratamento eficaz e bem tolerado em pacientes idosos de risco com doença degenerativa13 articular ativa. (Todesco S, Del Ross T, Marigliano V, Ariani A. Efficacy and tolerability of etodolac in aged patients affected by degenerative joint disease (osteoarthritis) in its active phase. Int J Clin Pharmacol Res. 1994;14(1):11-26).
A eficácia analgésica de doses orais únicas de etodolaco no tratamento da dor pós-operatória moderada a grave foi avaliada pela Biblioteca Cochrane em uma revisão sistemática que incluiu 9 estudos randomizados, duplo-cegos e placebo10-controlados (n=1.459) As doses variaram de 25 mg a 1.200 mg, com a maioria dos estudos entre 100 e 200 mg. Para um alívio da dor de pelo menos 50% ao longo de 4 a 6 horas, o NNT (number needed to treat) foi de 4,8 (intervalo de confiança [IC] de 3,5 a 7,8) para o etodolaco 100 mg e de 3,3 (IC de 2,7 a 4,2) para o etodolaco 200 mg. Os eventos adversos foram incomuns e não diferiram do grupo placebo10 (Tirunagari SK et al. Single dose oral etodolac for acute postoperative pain in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Jul 8;(3):CD007357).
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Farmacodinâmica
O etodolaco é um anti-inflamatório não-esteroide (AINE), do grupo dos ácidos pirano-indol-1- acéticos, que apresenta atividades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas. Os AINEs inibem a atividade da enzima14 cicloxigenase (COX), diminuindo assim a formação dos precursores das prostaglandinas15 (PG) e tromboxanos (TX) a partir do ácido araquidônico.
As PG, TX e leucotrienos16 (LT) são potentes mediadores derivados do ácido araquidônico que modulam vários processos fisiológicos e fisiopatológicos, tais como fluxo sanguíneo, transporte iônico, contração muscular lisa, resposta inflamatória (recrutamento e ativação de leucócitos17) etc. Evidências convincentes suportam a hipótese que a inibição da síntese das PG em níveis central e periférico, é responsável tanto pelo mecanismo de ação quanto pelos efeitos colaterais18 dos AINEs.
As PG são sintetizadas a partir da ação das enzimas COX-1 e COX-2, sendo que a COX-1 produz PG responsáveis por funções de citoproteção e a COX-2 produz PG envolvidas nas reações inflamatórias. Os AINEs não seletivos inibem a COX-2, mas também a COX-1 e, portanto, podem causar efeitos gastrointestinais e renais. O etodolaco inibe seletivamente a COX-2.
Dueforzi contém a mistura racêmica19 de [-] R [+] S-etodolaco. Assim como ocorre com outros AINEs, foi demonstrado que a forma [+] S é biologicamente ativa, e que ambos enantiômeros são estáveis, não havendo conversão de [-] R para [+] S in vivo.
Farmacocinética
Sua absorção por via oral é rápida e não é alterada por antiácidos20. A analgesia pode ser detectada 30 minutos após a administração do comprimido revestido e o efeito pode perdurar por 4 a 6 horas. A concentração plasmática máxima (Cmax) é obtida em cerca de 1 a 2 horas após a administração. A biodisponiblidade é elevada (cerca de 100%). Os alimentos diminuem a velocidade de absorção, embora não interfiram na quantidade de droga absorvida. A ligação às proteínas21 plasmáticas é elevada (cerca de 99%). O volume de distribuição é de 0,4 l/kg e a meia-vida de eliminação varia de 5 a 7 horas. No plasma22, o etodolaco se encontra essencialmente sob forma não conjugada e de glucuronídeo.
A biotransformação é hepática23; cerca de 75% é excretado na urina24 em 24 horas sob forma hidroxilada e glucuroconjugada. A eliminação por via fecal é de cerca de 25% da droga. Os parâmetros farmacocinéticos relativos à biodisponibilidade e à meia-vida são idênticos em adultos jovens e idosos ?65 anos de idade.
Pacientes com insuficiência renal25 leve a moderada (clearance de creatinina26 de 37 a 88 mL/min) não apresentaram diferenças significativas na eliminação do etodolaco total e livre. Nos pacientes em hemodiálise27 há um aparente aumento no clearance do etodolaco total (cerca de 50%) devido a uma fração não ligada 50% maior. O etodolaco livre não sofre alteração, o que demonstra a importância da ligação às proteínas21 na eliminação da droga a qual, entretanto, não é dialisável.
Nos pacientes com comprometimento hepático e cirrose28 compensada, não há alteração na eliminação do etodolaco livre e total. Embora não seja geralmente necessário o ajuste da dosagem nesses pacientes, é importante lembrar que a eliminação do etodolaco depende da função hepática23 e pode reduzir-se naqueles que apresentam insuficiência hepática29 grave.
CONTRAINDICAÇÕES
Dueforzi é contraindicado em casos de hipersensibilidade ao etodolaco ou a qualquer um dos componentes de sua formulação.
Dueforzi não deve ser administrado a pacientes que tenham antecedentes de broncoespasmos30, urticária31, angioedema32 ou outras reações alérgicas após o uso de ácido acetilsalicílico ou de outros AINEs.
Dueforzi é contraindicado em pacientes com úlcera33 gastroduodenal em evolução, insuficiência hepática29 ou renal34 graves, em crianças abaixo de 15 anos de idade e em pacientes com dor peri-operatória relacionada à cirurgia de revascularização miocárdica (pelo risco aumentado de infarto35 agudo36 do miocárdio37 [IAM] e de acidente vascular cerebral38 [AVC]).
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Dueforzi deve ser administrado com cautela em pacientes que apresentam antecedentes de doenças digestivas, como úlceras39 gastroduodenais ou colite40 ulcerativa, que estejam em uso de aspirina, anticoagulantes41 ou corticosteroides, em etilistas e tabagistas e em pacientes idosos ou debilitados. O uso da menor dose efetiva possível por curtos períodos de tempo reduz os riscos de complicações gastrointestinais. Terapia gastroprotetora concomitante (com inibidores da bomba de próton, por exemplo) é recomendável. Nos casos de hemorragias42, ulcerações43 ou perfurações gastrointestinais, o tratamento deve ser interrompido imediatamente.
Os AINEs estão associados com um risco aumentado de eventos trombóticos44 cardiovasculares, incluindo IAM e AVC. O risco pode ser aumentado pelo uso prolongado e pela presença de fatores de risco cardiovascular concomitantes. Deve-se, portanto, avaliar cuidadosamente o perfil de risco cardiovascular dos pacientes antes da prescrição de Dueforzi e seu uso deve ser evitado em pacientes com insuficiência cardíaca45.
Reações de hipersensibilidade, do tipo anafilactoide46, podem ocorrer, especialmente em pacientes de risco (como aqueles com a tríade asma47, intolerância à aspirina e rinite48); nesses casos, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e o paciente deve ser hospitalizado.
No início do tratamento é importante a verificação do volume da diurese49 e da função renal34, principalmente nos pacientes que apresentam síndrome nefrótica50, insuficiência cardíaca45 e cirrose28, bem como naqueles sob tratamento com diurético51, ou que possam estar hipovolêmicos, como após uma intervenção cirúrgica, particularmente pacientes idosos. Recomenda-se a realização periódica de exames para avaliação da função renal34 durante o tratamento prolongado.
Elevações limítrofes de uma ou mais enzimas hepáticas52 ocorrem em aproximadamente 15% dos pacientes usando AINEs, incluindo etodolaco. Essas alterações laboratoriais podem progredir, permanecer inalteradas ou serem transitórias. Elevações importantes das enzimas ALT ou AST ( ? 3x o limite superior da normalidade) foram relatadas em 1% dos pacientes nos estudos clínicos com AINEs e casos raros de icterícia53, hepatite fulminante54, necrose55 hepática23 e falência hepática23, alguns com desfecho fatal, também foram relatados. Recomenda-se a realização periódica de exames para avaliação da função hepática23 durante o tratamento prolongado.
Deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento com Dueforzi, pois pode haver potencialização de eventos adversos gastrointestinais.
Não deve haver uso concomitante de paracetamol, ácido acetilsalicílico ou outros salicilatos, ou AINEs (diclofenaco, diflunisal, fenoprofeno, floctafenina, flurbinofreno, ibuprofeno, indometacina, cetoprofeno, cetorolaco, meclofenamato, ácido mefenâmico, naproxeno, fenilbutazona, piroxicam, sulindaco, ácido tiaprofênico, tolmetina) com etodolaco.
Deve-se evitar atividades que exijam atenção, como a operação de máquinas ou veículos, pois podem ocorrer sintomas56 neurológicos como tontura57, sonolência, obnubilação e embaçamento visual). Os pacientes em tratamento prolongado devem realizar avaliações oftalmológicas periódicas.
A adesão e a agregação plaquetária podem diminuir com os AINEs, o que pode prolongar o tempo de sangramento. Assim, pacientes com distúrbios de coagulação58 ou em uso de anticoagulantes41 devem ser cuidadosamente monitorados.
Pode haver o aparecimento de anemia59 com o uso de AINEs; desta maneira, pacientes em tratamento prolongado devem realizar hemogramas periodicamente. Raramente, os AINEs podem causar discrasias sanguíneas graves, como agranulocitose60, trombocitopenia61 e anemia59 aplástica.
Os AINEs podem aumentar o risco de hipercalemia62, especialmente em pacientes idosos, diabéticos, com doença renal34 ou em uso concomitante de medicamentos que induzem hipercalemia62, como os inibidores da enzima14 conversora da angiotensina (ECA).
Os AINEs podem causar reações adversas dermatológicas graves, como dermatite63 exfoliativa, Síndrome de Stevens-Johnson64 e necrólise epidermólise tóxica. O tratamento deve ser descontinuado ao primeiro sinal65 de erupções cutâneas66. Também pode ocorrer reações de fotossensibilidade.
O risco/benefício do uso de Dueforzi deve ser avaliado em situações clínicas como: hipertensão arterial67 (pode piorar), hemofilia68, lúpus69 eritematoso70 sistêmico71, insuficiência hepática29 e insuficiência renal25.
Dueforzi deve ser suspenso de 24 a 48 horas antes de procedimentos cirúrgicos ou odontológicos.
Asma47 pré-existente
Cerca de 10% dos pacientes com asma47 podem apresentar broncoespasmo72 com o uso de aspirina ou ácido acetilsalicílico. O uso de ácido acetilsalicílico em pacientes que apresentam tais reações foi associado a broncoespasmo72 graves e até fatais. O etodolaco não deve ser administrado a pacientes que apresentam sensibilidade ao ácido acetilsalicílico ou a qualquer outro AINE, e deve ser usado com cautela em pacientes com asma47 pré-existente.
Gravidez73 e Lactação74
Não existem estudos adequados ou bem controlados sobre o uso em mulheres grávidas. Devido aos efeitos desconhecidos dos AINEs sobre o parto e sobre o sistema cardiovascular75 fetal humano, o uso do medicamento durante os três primeiros meses e no último trimestre da gravidez73 é contraindicado.
Edololaco está classificado na categoria de risco C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Não se sabe se o etodolaco é excretado no leite materno. Como muitas drogas são excretadas no leite materno e em virtude do risco potencial de reações adversas sérias em lactentes76, deve-se decidir entre interromper a amamentação77 ou a medicação, levando em consideração a necessidade do tratamento e a importância do medicamento para a mãe.
Populações especiais
Uso Pediátrico: A segurança e a eficácia de Dueforzi não foram estabelecidas nas crianças.
Uso em idosos: Não é necessário reduzir a dosagem em pacientes com mais de 65 anos de idade, tomando-se as mesmas precauções adotadas para adultos, com especial cuidado no que se refere à individualização da posologia. Deve-se evitar o uso prolongado pelo risco aumentado de eventos adversos gastrointestinais.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
A administração simultânea de etodolaco com outros medicamentos precisa ser cuidadosamente avaliada.
Aspirina: a administração concomitante de etodolaco e aspirina não é recomendada pelo potencial de aumento dos eventos adversos.
Ciclosporina, digoxina e metotrexate: o etodolaco, como outros AINEs, pode alterar a eliminação dessas drogas, aumentando suas concentrações plasmáticas e, consequentemente, suas toxicidades.
Diuréticos78: o etodolaco reduz o efeito natriurético da furosemida e dos tiazídicos, com possível perda do controle pressórico em pacientes hipertensos. Durante a terapia concomitante, deve-se observar o paciente para sinais79 de insuficiência renal25.
Fenilbutazona: pode aumentar (em 80%) a fração livre do etodolaco. Embora não se saiba se isso resulta em alterações na eliminação do etodolaco, a co-administração não é recomendada. Inibidores da ECA: há relatos que sugerem que os AINEs podem diminuir o efeito antihipertensivo dos inibidores da ECA. Além disso, a administração concomitante pode aumentar o risco de hipercalemia62 (ver ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
Lítio: os AINEs podem diminuir o clearance renal34 de lítio e, consequentemente, elevar a litemia em aproximadamente 15%. Portanto, quando AINEs e lítio são co-administrados, os pacientes devem ser observados para sinais79 de toxicidade80 por lítio e monitorados com a medida da concentração plasmática de lítio.
Varfarina: o uso da varfarina concomitantemente aos AINEs aumenta o risco de sangramento gastrointestinal, por isso, recomenda-se cautela quando do uso dos dois medicamentos.
CUIDADOS COM O ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Dueforzi deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), protegido da luz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses à partir da data de fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
- Dueforzi comprimido revestido de 300 mg ou de 400 mg é oblongo bastão, amarelo, biconvexo e liso.
- Dueforzi comprimido revestido de 500 mg é oblongo bastão, azul, biconvexo e liso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Uso Adulto
No tratamento com AINEs deve-se buscar a dose mais baixa e o maior intervalo entre as doses.
Após a observação da resposta individual à terapia inicial com Dueforzi, deve- se ajustar as doses e a frequência às necessidades do paciente. Nos casos de comprometimento renal34 leve ou moderado, não é necessário ajuste da dosagem, mas esses pacientes devem ser observados cuidadosamente devido ao risco de diminuição da função renal34.
Os comprimidos de Dueforzi devem ser tomados sempre com um copo cheio de água, de preferência após as refeições. A ingestão de água deve ser suficiente para evitar que o comprimido fique retido no esôfago81. O uso de antiácidos20 não interfere no efeito do medicamento.
Analgesia
A dose diária recomendada de Dueforzi para dor aguda é de 200-400 mg a cada 6-8 horas, conforme a necessidade, com uma dose total diária máxima de 1.000 mg.
A dose pode ser aumentada até 1200 mg/dia, caso necessário para obter o efeito analgésico82 e após a avaliação dos riscos potenciais em relação ao benefício esperado.
Osteoartrose3 e Artrite Reumatoide4
As doses iniciais recomendadas de Dueforzi podem ser de 300 mg, três a quatro vezes ao dia; 400 mg, duas a três vezes ao dia ou 500 mg, duas vezes ao dia, por via oral, totalizando de 800 mg a 1200 mg.
Durante o uso prolongado, a dose deve ser ajustada de acordo com a resposta clínica do paciente. Depois de obtida resposta satisfatória, em geral após duas semanas de tratamento, a posologia deve ser individualizada de acordo com a tolerância e a resposta do paciente. Uma dose de 600 mg ao dia pode ser suficiente para a administração no longo prazo. Nos pacientes que apresentam boa tolerância a doses de 1000 mg/dia, pode ser instituído o tratamento com 1200 mg/dia, se necessário, depois de avaliado o risco/benefício.
Limites máximos diário:
Adultos: 1200 mg ao dia.
Idosos: Conforme a dose para adultos.
REAÇÕES ADVERSAS
As reações adversas ao Dueforzi são apresentadas a seguir, em ordem decrescente de frequência.
Comuns (> 1% e < 10%): tontura57, calafrios83, febre84, depressão, nervosismo, erupções cutâneas66, prurido85, dispepsia86, dor abdominal, diarreia87, flatulência, náusea88, vômitos89, constipação90, melena91, gastrite92, disúria93, fraqueza, embaçamento visual, tinido, poliuria94.
Incomuns (> 0,1 % < 1%): Anemia59, agranulocitose60, angioedema32, asma47, anorexia95, arritmias96, alopecia97, alucinações98, reações anafilactoides, meningite asséptica99, aumento do tempo de sangramento, insuficiência cardíaca45, confusão mental, conjuntivite100, cistite101, duodenite, dispneia102, equimoses103, edema104, eritema multiforme105, esofagite106, diminuição da audição, dermatite63 exfoliativa, cefaleia107, hematêmese108, hematúria109, falência hepática23, hepatite110, hiperglicemia111 (em pacientes diabéticos bem controlados), hiperpigmentação, hipertensão112, infecções113, insônia, nefrite114 intersticial115, metrorragia116, icterícia53, aumento das enzimas hepáticas52, leucopenia117, IAM, taquicardia118, pancreatite119, pancitopenia120, parestesia121, neuropatia periférica122, fotofobia123, reações de fotosensibilidade, infiltrado pulmonar (eosinofilia124), sangramento retal, cálculo125 renal34, insuficiência renal25, choque126, Síndrome de Stevens-Johnson64, síncope127, trombocitopenia61, necrólise epidermólise tóxica, estomatite128 ulcerativa, urticária31, erupções vesículo-bolhosas, necrose55 papilar renal34, distúrbios visuais, reações alérgicas, úlcera33 gastrointestinal e vasculite129 necrotizante.
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da ANVISA.
SUPERDOSE
Os sintomas56 de superdosagem aguda aos AINEs limitam-se em geral a: letargia130, sonolência, náusea88, vômitos89 e dores epigástricas, normalmente reversíveis com o tratamento. Mais raramente, podem ocorrer sangramento gastrointestinal, hipertensão112 ou hipotensão131, insuficiência renal25 aguda e depressão respiratória. Os pacientes devem receber tratamento sintomático132 e de suporte, pois não há antídotos específicos. As funções vitais devem ser monitoradas e indução de emese133, uso de carvão ativado ou de catárticos estão indicados naqueles pacientes atendidos num período de até 4 horas após a ingestão que apresenta, sintomas56 ou que tomaram doses muito elevadas (5 a 10 vezes a dose habitual). Terapias tais como diurese49 forçada, alcalinização da urina24, hemodiálise27 ou hemoperfusão não serão provavelmente úteis na eliminação do etodolaco devido ao seu alto índice de ligação às proteínas21 plasmáticas. Os pacientes devem ser informados sobre uma possível reação gastrointestinal vários dias após a ingestão da superdosagem, e nos casos de sintomatologia indicativa dessas reações, devem procurar auxílio médico imediatamente.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS nº 1.0118.0630
Farmacêutico Responsável: Rodrigo de Morais Vaz CRF-SP nº 39.282
APSEN FARMACÊUTICA S/A
Rua La Paz, nº 37/67 – Santo Amaro
CEP 04755-020 – São Paulo – SP
CNPJ 62.462.015/0001-29
Indústria Brasileira
SAC 0800 16 5678