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Ivevi
(Bula do profissional de saúde)

COSMED INDUSTRIA DE COSMETICOS E MEDICAMENTOS S.A.

Atualizado em 30/09/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Ivevi®
letrozol
Comprimido 2,5 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagem contendo 28 comprimidos 

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Ivevi contém:

letrozol 2,5 mg
excipientes q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose1 monoidratada, amido, hipromelose, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, estearato de magnésio, Opadry amarelo (hipromelose, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

  • Tratamento adjuvante de mulheres na pós-menopausa3 com câncer4 de mama5 inicial receptor hormonal6 positivo.
  • Tratamento adjuvante estendido de câncer4 de mama5 inicial em mulheres na pós-menopausa3 que tenham recebido terapia adjuvante padrão prévia com tamoxifeno por 5 anos.
  • Tratamento de primeira linha no câncer4 de mama5 avançado hormônio7 dependente em mulheres na pós- menopausa3.
  • Tratamento de câncer4 de mama5 avançado em mulheres na pós-menopausa3 (natural ou artificialmente induzida), que tenham sido tratadas previamente com antiestrogênicos.
  • Terapia pré-operatória em mulheres na pós-menopausa3 com câncer4 de mama5 localmente avançado receptor hormonal6 positivo, com a intenção de permitir cirurgia conservadora da mama5 para aquelas mulheres que não eram originalmente consideradas candidatas a este tipo de cirurgia. O tratamento pós- cirúrgico subsequente deve seguir o tratamento padrão.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Tratamento adjuvante

Estudo BIG 1-98 (CFEM345 0019)

O BIG 1-98 foi um estudo multicêntrico, duplo-cego que randomizou mais de 8000 mulheres na pós- menopausa3 com câncer4 de mama5 inicial receptor positivo hormonal, para um dos seguintes tratamentos: A. tamoxifeno por 5 anos; B. letrozol por 5 anos; C. tamoxifeno por 2 anos seguido de letrozol por 3 anos; D. letrozol por 2 anos seguido de tamoxifeno por 3 anos.

O objetivo primário foi Sobrevida8 Livre de Doença (SLD). Os objetivos secundários de eficácia foram tempo para ocorrência de Metástases9 à Distância (TMD); Sobrevida8 Livre de Doença à Distância (SLDD); Sobrevida8 Global (SG), Sobrevida8 Livre de Doença Sistêmica (SLDS); câncer4 de mama5 contralateral invasivo e o tempo para recorrência10 de câncer4 de mama5.

Resultados de eficácia com seguimento mediano de 26 meses e 60 meses

Os dados da tabela 1 refletem o resultado da Análise Primária Principal baseado em dados dos braços da monoterapia (braços A e B) e em dados dos braços de cruzamento (C e D) em uma duração mediana de tratamento de 24 meses e uma mediana de seguimento de 26 meses e a uma duração mediana do tratamento de 32 meses e um seguimento mediana de 60 meses.

As taxas de SLD de 5 anos foram 84% para letrozol e 81,4% para o tamoxifeno.

Tabela 1 – Análise do núcleo principal: Sobrevida8 Livre de Doença e Sobrevida8 Global com seguimento mediano de 26 meses e seguimento mediano de 60 meses (população ITT)

 

Análise do núcleo primário
Acompanhamento mediano de 26 meses

Acompanhamento mediano de 60 meses

 

letrozol
N=4003

tamoxifeno
N=4007

TR1
(95% IC)
p

letrozol
N=4003

tamoxifeno
N=4007

TR1
(95% IC)
p

Sobrevida8 livre de doença2 – eventos

351

428

0,81 
(0,70; 0,93)
0,003

0,81

664

0,86
(0,77; 0,96)
0,008

Sobrevida8 global3

166

192

0,86 
(0,70; 1,06)

330

374

0,87
(0,75; 1,01)

TR = Taxa de Risco; IC = Intervalo de Confiança
1 Teste de “log rank”, estratificado por opção de randomização e uso de quimioterapia11 (sim/não)
2 Eventos SLD: recorrência10 locorregional, metástase12 à distância, câncer4 de mama5 invasivo contralateral, segundo tumor13 primário (não de mama5), morte por qualquer causa sem um evento de câncer4 prévio
3 Número de óbitos

Resultados no seguimento mediano de 96 meses (somente braços de monoterapia)

A Análise de Braços de Monoterapia a longo prazo atualizada sobre a eficácia da monoterapia com letrozol em comparação com a monoterapia com tamoxifeno (duração mediana de tratamento adjuvante: 5 anos), é apresentado na Tabela 2.

Tabela 2 - Análise de braços de monoterapia: Sobrevida8 Livre de Doença e Sobrevida8 Global no acompanhamento mediano de 96 meses (população ITT)

 

letrozol
N=2463

tamoxifeno
N=2459

Taxa de Risco1
(95% IC)

Valor P

Eventos de sobrevida8 livre de doença2

626

698

0,87 (0,78; 0,97)

0,01

Tempo de metástase12 à distância

301

342

0,86 (0,74; 1,01)

0,06

Sobrevida8 global3

393

436

0,89 (0,77; 1,02)

0,08

Análise censurada de SLD4

626

649

0,83 (0,74; 0,92)

 

Análise censurada de SG4

393

419

0,81 (0,70; 0,93)

 

1 Teste de “log rank”, estratificado por opção de randomização e uso de quimioterapia11 (sim/não)
2 Eventos SLD: recorrência10 locorregional, metástase12 à distância, câncer4 de mama5 invasivo contralateral, segundo tumor13 primário (não de mama5), morte por qualquer causa sem um evento de câncer4 prévio
3 Número de óbitos
4 Observações no braço censurado de tamoxifeno na data de mudança seletiva para o letrozol após a abertura do mascaramento do braço de tamoxifeno

Análises dos Tratamentos Sequenciais

A Análise de Tratamentos Sequenciais aborda segunda questão primária do BIG 1-98, ou seja, se a sequenciação do tamoxifeno e letrozol seria superior à monoterapia. Não houve diferenças significativas no SLD, SG, SLDS, ou SLDD da troca com relação à monoterapia (Tabela 3).

Tabela 3 - Análises de Tratamentos Sequenciais de Sobrevida8 Livre da Doença com letrozol como agente endócrino14 inicial (troca da população)

 

N

Número de eventos1

Taxa de risco2

(97.5% intervalo de confiança)

Modelo Cox
valor P

[letrozol →] tamoxifeno

1.460

254

254

(0,84; 1,26)

0,72

letrozol 1.463 249      

1 Definição de protocolo, incluindo segundo tumor13 primário (não de mama5), após troca/ além de 2 anos
2 Ajustado pelo uso de quimioterapia11.

Não ocorreram diferenças significativas nos SLD, SG, SLDS ou SLDD em nenhuma das Análises de Tratamentos Sequenciais a partir de comparações de pares de randomização. (Tabela 4).

Tabela 4 - Análises de Tratamentos Sequenciais a partir da randomização de sobrevida8 livre da doença (população ITT)

 

letrozol → tamoxifeno

letrozol

Número de pacientes

1.540

1.546

Número de pacientes com eventos SLD (definição de protocolo)

330

319

Taxa de risco1 (99% IC) 1,04 (0,85; 1,27)  

 

letrozol → tamoxifeno

tamoxifeno2

Número de pacientes 1.540 1.548
Número de pacientes com eventos SLD (definição de protocolo) 330 353
Taxa de risco1 (99% IC) 0,92 (0,75; 1,12)  

1 Ajustado pelo uso de quimioterapia11 (sim/não)
2 626 (40%) dos pacientes mudaram seletivamente para letrozol após o braço não-cego de tamoxifeno em 2005.

As tabelas 5 e 6 a seguir fornecem informações sobre diferenças significativas na monoterapia com letrozol versus tamoxifeno e na terapia de tratamento sequencial letrozol-tamoxifeno:

Tabela 5 - Monoterapia adjuvante de letrozol versus monoterapia de tamoxifeno – reações adversas com diferenças significativas

 

letrozol
N=2448

tamoxifeno
N=2447

 

Durante o tratamento (mediana 5 anos)

Qualquer momento após randomização (mediana 96 meses)

Durante o tratamento (mediana 5 anos)

Qualquer momento após randomização (mediana 96 meses)

Fratura15 óssea

10,2%

14,7%

7,2%

11,4%

Osteoporose16

5,1%

5,1%

2,7%

2,7%

Eventos tromboembólicos

2,1%

3,2%

3,6%

4,6%

Infarto do miocárdio17

1,0%

1,7%

0,5%

1,1%

Hiperplasia18 endomentrial / câncer4 endometrial

0,2%

0,4%

2,3%

2,9%

Nota: duração mediana do tratamento de 60 meses. Período reportado inclui período de tratamento mais 30 dias após fim do tratamento.

”Qualquer momento após randomização” inclui o período de acompanhamento após a conclusão ou interrupção do tratamento em estudo


Tabela 6 - Tratamento sequencial versus monoterapia com letrozol – reações adversas com diferenças significativas Monoterapia

 

Monoterapia com letrozol
5 anos

letrozol → tamoxifeno
2 anos + 3 anos

tamoxifeno → letrozol
2 anos + 3 anos

 

N=1535

N=1527

N=1541

Fraturas ósseas

10,0%

7,7%*

9,7%

Distúrbios endometriais proliferativos

0,7%

3,4%**

1,7%**

Hipercolesterolemia19

52,5%

44,2%*

40,8%*

Ondas de calor

37,60%

41,7%**

43,9%**

Sangramento Vaginal

6,3%

9,6%**

9,6%**

* Significativamente menor do que com a monoterapia com letrozol
**Significativamente maior do que com a monoterapia com letrozol
Nota: Período reportado é durante o tratamento ou dentro de 30 dias do término do tratamento.

Estudo CFEM345D2407

Estudo D2407 foi um estudo aberto, randomizado20, multicêntrico, de segurança pós autorização desenhado para comparar os efeitos do tratamento adjuvante com letrozol e tamoxifeno sobre a Densidade Mineral Óssea (DMO) e perfil lipídico21 sérico. Em total, 263 pacientes foram atribuídos ao letrozol durante 5 anos(133  mulheres em pós menopausa3) ou ao tamoxifeno por 2 anos seguidos por letrozol, durante 3 anos (130 pacientes). Todas as avaliações de DMO e lipídios séricos foram conduzidas sob tratamento cego em laboratórios centrais especializados. A análise primária de DMO e lipídios séricos ocorreu em 2 anos.

Houve uma diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos em 2 anos no desfecho primário. ADMO de coluna lombar (L2-L4) apresentou uma redução mediana de 4,1% no braço letrozol em comparação com o braço tamoxifeno que apresentou um aumento mediano de 0,3%. Os resultados para a DMO total do quadril foram similares àqueles para a coluna lombar, mas menos pronunciados. Nenhuma paciente com a DMO normal no início do estudo tornou-se osteoporótica durante 5 anos de tratamento. Apenas 1 paciente com osteopenia no exame de base (T escore de 1,9) desenvolveu osteoporose16 durante o período de tratamento (avaliação por revisão central). Apesar das diferenças de tratamento ao final de 5 anos terem sido atenuadas de tal modo que não houve diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos nas alterações de DMO gerais clinicamente relevantes definidas no protocolo, permaneceram diferenças substanciais nos efeitos dos dois tratamentos na DMO e eventos no esqueleto22. Em pacientes com um T-escore normal no exame de base, significativamente mais pacientes no braço de letrozol do que no braço de tratamento sequencial tiveram reduções de pelo menos 6% na DMO da coluna lombar dentro de um ano ou reduções cumulativas de pelo menos 8% ao longo de todo o período de tratamento. Embora não tenha ocorrido diferença significativa global entre os braços de tratamento em fraturas clínicas, três quartos das fraturas no braço de tratamento sequencial ocorreram após a mudança para o letrozol. No entanto, ambas as fraturas clínicas e fraturas iminentes tendem a ocorrer em pacientes cujo estado esquelético estava comprometido, por exemplo, pacientes com baixo T-escore no exame de base da DMO, e os pacientes com histórico de fraturas.

Os níveis de colesterol23 total (em jejum) diminuíram uma mediana de 16% no braço tamoxifeno aos 6 meses, e permaneceram assim durante a terapia com tamoxifeno. No braço de letrozol, os níveis de colesterol23 total foram relativamente estáveis ao longo do tratamento. Os níveis de colesterol23 LDL24 diminuíram no braço de tamoxifeno, mas permaneceram estáveis no braço de letrozol. Consequentemente, houve diferença estatisticamente significativa a favor do tamoxifeno no colesterol23 total, colesterol23 LDL24 e HDL25: a taxa de LDL24 durante os primeiros 2 anos de estudo. Não houve diferença significativa entre os tratamentos em triglicerídeos.

Estudo FACE26 (CFEM345D2411)

CFEM345D2411, Avaliação Clínica de letrozol vs anastrozol (FACE26), foi um estudo fase IIIb aberto, randomizado20, multicêntrico de letrozol comparado com anastrozol no tratamento adjuvante de mulheres na pós-menopausa3 com câncer4 de mama5 receptor de hormônio7 positivo e com linfonodos27 positivos. A randomização foi estratificada pelo estado dos linfonodos27 e estado de HER-2. O conjunto ITT consistiu de 4.136 pacientes no total (2.061 que receberam letrozol e 2.075 que receberam anastrozol). O conjunto de segurança consistiu de 4.111 pacientes (2.049 que receberam letrozol e 2.062 que receberam anastrozol.

A exposição mediana ao tratamento do estudo foi de 60 meses (5 anos como planejado). O seguimento mediano foi de aproximadamente 65 meses. A descontinuação do tratamento antes dos 5 anos ocorreu em 36,1% dos pacientes no braço letrozol e 38,1% no braço anastrozol.

O objetivo primário foi comparar a taxa de Sobrevida8 Livre de Doença (SLD); o estudo foi uma emenda de um estudo baseado em evento para um estudo baseado em tempo devido à baixa taxa de eventos SLD e, portanto, o poder estatístico para detectar pequenas diferenças no SLD entre os braços de tratamento foi baixo. Os parâmetros de eficácia secundários foram SG, tempo para desenvolvimento de metástase12 a distância, tempo para desenvolvimento de câncer4 de mama5 contralateral e SLD à distância. Não foram observados diferenças significativas em qualquer parâmetro de eficácia. Houve uma estimativa de 7% de redução do risco de recorrência10 a favor de letrozol (HR 0,93; 95% CI 0,80, 1,07, PI=0,31). SG não difere significativamente. No braço de letrozol, ocorreram 11,4% de mortes, comparado com 11,7% no braço de anastrozol.

Tratamento adjuvante estendido

Estudo MA-17 (CFEM345MA17)

Em um estudo multicêntrico, duplo-cego, randomizado20, placebo28 controlado (MA-17), mais de 5100 mulheres na pós menopausa3 com câncer4 de mama5 receptor positivo ou primário desconhecido que tinham completado o tratamento adjuvante com tamoxifeno (4,5 a 6 anos), foram randomizadas para letrozol ou placebo28 por 5 anos.

O desfecho primário foi sobrevida8 livre de doença, definido como o intervalo entre a randomização e a primeira ocorrência de loco-regional recorrente, metástases9 à distância, ou câncer4 de mama5 contralateral. A primeira análise interina planejada com um acompanhamento médio de cerca de 28 meses (com 25% das pacientes sendo acompanhadas por até 38 meses) demonstrou que letrozol reduziu significativamente o risco de recorrência10 do câncer4 de mama5 em 42% comparado com placebo28 (taxa de risco 0,58; 95% IC 0,45; 0,76; P = 0,00003). O benefício em favor do letrozol foi observado independentemente do estado nodal. Não houve diferença significativa na sobrevida8 global: (letrozol 51 óbitos; placebo28 62; TR 0,82; 95% IC 0,56; 1,19).

Consequentemente, após primeira análise interina o estudo foi desocultado e continuou em uma forma de modo aberto; os pacientes do braço placebo28 foram autorizados a mudar para o letrozol para até 5 anos. Os pacientes que optaram por não mudar, foram seguidos apenas por observação. Mais de 60% dos pacientes elegíveis (livre de doença na desocultação) optou por mudar para letrozol. A análise final incluiu 1.551 mulheres que mudaram de placebo28 para letrozol em uma mediana de 31 meses (faixa de 12 a 106 meses) após a conclusão da terapia adjuvante de tamoxifeno.

Duração mediana de letrozol após a troca foi de 40 meses.

A análise final realizada em um acompanhamento médio de 62 meses confirmou uma significativa redução do risco de recorrência10 do câncer4 de mama5 com o letrozol.

Tabela 7 - Sobrevida8 Livre da Doença e Sobrevida8 Global (População ITT modificada)

 

Acompanhamento médio 28 meses

Acompanhamento médio 62 meses

letrozol

N = 2582

Placebo28

N = 2586

TR (95% IC)2

Valor P

letrozol

N = 2582

Placebo28

N = 2586

TR (95% IC)2

Valor P

Sobrevida8 livre da doença3

Eventos

92

(3,6%)

 

155

(6,0%)

 

0,58

(0,45; 0,76)

0,00003

209

(8,1%)

 

286

(11,1%)

 

0,75

(0,63; 0,89)

 

Taxa SLD 4-anos

94,4%

89,8%

 

94,4%

91,4%

 

Sobrevida8 livre da doença3, incluindo óbitos por qualquer causa

Eventos

122

(4,7%)

 

193

(7,5%)

 

0,62

(0,49; 0,78)

 

344

(133,3%)

 

402

(15,5%)

 

0,89

(0,77; 1,03)

 

Taxa DFS 5-anos

90,5%

80,8%

 

88,8%

86,7%

 

Metástases9 à distância

Eventos

57

(2,2%)

93

(3,6%)

0,61

(0,44; 0,84)

142

(5,5%)

169

(6,5%)

0,88

(0,70; 1,10)

Sobrevida8 global

Óbitos

51

(2,0%)

62

(2,4%)

0,82

(0,56; 1,19)

236

(9,1%)

232

(9,0%)

1.13

(0,95; 1,36)

Óbitos4

--

--

--

2365

(9,1%)

1706

(6,6%)

0,78

(0,64; 0,96)

TR= taxa de risco; IC = intervalo de confiança
1 Quando o estudo foi não-cego em 2003, 1551 pacientes no braço randomizado20 de placebo28 (60% dos elegíveis para alternar – por exemplo, quem era livre da doença) mudaram para letrozol em uma mediana de 31 meses após a randomização. A análise apresentada aqui ignora o cruzamento seletivo.
2 Estratificado pelo estado receptor, estado nodal e quimioterapia11 prévia adjuvante.
3 Definição de protocolo de eventos de sobrevidas livre da doença: recorrência10 loco-regional, metástase12 à distância ou câncer4 de mama5 contralateral
4 Análise exploratória, acompanhamento censurando o período na data de mudança (se ocorrida) no braço do placebo28.
5 Acompanhamento médio de 62 meses.
6 Acompanhamento médio até a mudança (se ocorrida) de 37 meses.

No subestudo ósseo MA-17 no qual foram administrados cálcio e vitamina29 D concomitantemente, os maiores decréscimos na DMO em comparação à linha de base ocorreram com letrozol comparado com o placebo28. A única diferença estatisticamente significante ocorreu em 2 anos e estava na DMO total do quadril (redução mediana de letrozol de 3,8% vs redução mediana do placebo28 de 2,0%).

No subestudo lipídio MA-17 não ocorreram diferenças significativas entre letrozol e placebo28 no colesterol23 total ou em qualquer fração lipídica.

Na atualização do subestudo da qualidade de vida não houve diferenças significativas entre os tratamentos no escore resumido do componente físico ou no escore resumido do componente mental, ou em qualquer escore do domínio na escala SF-36. Na escala MENQOL, significativamente mais mulheres ficaram mais incomodadas (geralmente no primeiro ano de tratamento) no braço letrozol do que no braço placebo28 por esses sintomas30 decorrentes da privação de estrogênio - ondas de calor e secura vaginal. O sintoma31 que incomodou mais pacientes em ambos os braços de tratamento foram dores musculares, com uma diferença estatisticamente significante em favor do placebo28.

Estudo MA-17R (CFEM345MA17E1)

CFEM345MA17E1 (MA-17R) foi um estudo duplo cego32, randomizado20, conduzido e patrocinado pelo Grupo de Ensaios Clínicos33 (CTG) do Instituto Nacional de Câncer4 do Canadá (NCIC) nos Estados Unidos e Canadá, comparando letrozol com placebo28 em mulheres com câncer4 de mama5 precoce, completando 5 anos de terapia adjuvante com inibidor aromatase (IA) como terapia inicial ou após tamoxifeno (incluindo mulheres que tenha participado do estudo MA-17).

A randomização foi estratificada de acordo com o estado dos linfonodos27, antes de receber a quimioterapia11 adjuvante, o intervalo entre a última dose de terapia IA e randomização e a duração da terapia anterior com tamoxifeno. No total, 1.918 mulheres em pós-menopausa3 foram incluídas (959 mulheres em cada braço de tratamento).

A idade mediana das pacientes no momento da inclusão foi de 65 anos. O primeiro diagnóstico34 de câncer4 ocorreu em uma mediana de 10,6 anos antes da inclusão. Tamoxifeno foi recebido por uma mediana de 5 anos antes da inclusão no estudo e a terapia anterior com IA foi recebida por uma duração mediana de 5 anos. A duração mediana do tratamento do estudo foi 5 anos e a mediana de seguimento foi de 6,3 anos. O objetivo primário de eficácia foi a Sobrevida8 Livre de Doença (SLD), ou seja, câncer4 de mama5 recorrente ou câncer4 de mama5 contralateral, mas não incluindo óbitos.

Sobre uma mediana de seguimento de 6,3 anos, 67 eventos SLD ocorreram no braço de letrozol, 98 no braço placebo28 (HR 0,66; 95% CI 0,48, 0,91, P=0,01). O risco de câncer4 de mama5 contralateral foi reduzido significativamente com letrozol comparado com placebo28 (HR 0,42; 95% CI 0,22, 0,81; P=0,007). A sobrevida8 global não foi significativamente diferente (HR 0,97; 95% CI 0,73. 1,28; P=0,83).

Tratamento Neoadjuvante

Estudo CFEM345E P024

Um estudo duplo-cego32 (P024) foi realizado em 337 pacientes com câncer4 de mama5 na pós-menopausa3 aleatoriamente alocadas para letrozol 2,5mg por 4 meses ou tamoxifeno por 4 meses. No início do estudo (baseline) todas as pacientes tinham tumores estágio T2-T4c, N0-2, M0, ER e/ou PgR positivo e nenhuma das pacientes foram elegíveis para a cirurgia conservadora da mama5. Com base na avaliação clínica houve 55% respostas objetivas no braço letrozol versus 36% para o braço tamoxifeno (P <0,001). Este achado foi consistentemente confirmado por ultrassom (letrozol 35% vs tamoxifeno 25%, P = 0,04) e mamografia35 (letrozol 34% vs tamoxifeno 16%, P <0,001). No total, 45% das pacientes no grupo letrozol versus 35% das pacientes no grupo tamoxifeno (P = 0,02) foram submetidas a terapia conservadora da mama5. Durante o período de tratamento pré-operatório de 4 meses, 12% das pacientes tratadas com letrozol e 17% das pacientes tratadas com tamoxifeno tiveram a progressão da doença em avaliação clínica.

Tratamento de primeira linha

Estudo CFEM345C P025

Um estudo duplo-cego32 controlado foi realizado comparando letrozol 2,5mg ao tamoxifeno 20mg como tratamento de primeira linha em mulheres pós-menopausa3 com câncer4 de mama5 avançado. Em 907 mulheres, o letrozol foi superior ao tamoxifeno no tempo para progressão (desfecho primário), e em resposta objetiva global, tempo para falha do tratamento e benefício clínico.

Os resultados estão resumidos na Tabela 8:

Tabela 8 - Resultados do acompanhamento médio de 32 meses

Variável

Estatística

letrozol
N=453

tamoxifeno
N=454

tempo para progressão

Mediana
(95% IC por mediana)
Taxa de Risco (RT)
(95% IC para TR)

 9,4 meses
(8,9; 11,6 meses)
0,72 (0,62; 0,83)
P<0.0001

6,0 meses
(5,4; 6,3 meses)

 

Taxa de Resposta Objetiva (TRO)

CR + PR
(95% IC por taxa)
Razão de chances ((5% IC para razão de chances)

145 (32%)
-28,36%
1,78
(1,32; 2,40)
P=0.0002

95 (21%)
-17,25%


 

O tempo de progressão foi significativamente maior, e a taxa de resposta significativamente mais elevada para o letrozol independentemente se a terapia antiestrogênio adjuvante foi dada ou não. O tempo de progressão foi significativamente maior para o letrozol independentemente do local dominante da doença. O tempo mediano de progressão foi de 12,1 meses para letrozol e 6,4 meses para o tamoxifeno em pacientes com doença somente do tecido36 mole e mediano de 8,3 meses para letrozol e 4,6 meses para tamoxifeno em pacientes com metástases9 viscerais.

O desenho do estudo permitiu às pacientes passarem após progressão para a outra terapia ou descontinuar a partir do estudo. Aproximadamente 50% das pacientes passaram para o braço de tratamento oposto e o cruzamento do estudo estava praticamente concluído em 36 meses. O tempo mediano de cruzamento do estudo foi de 17 meses (letrozol para tamoxifeno) e 13 meses (tamoxifeno para letrozol).

O tratamento com letrozol no tratamento de primeira linha de câncer4 de mama5 avançado resultou em uma mediana de sobrevida8 global de 34 meses, em comparação com 30 meses para o tamoxifeno (teste logrank P = 0,53, não significativo). A ausência de uma vantagem para letrozol na Sobrevida8 Global poderia ser explicada pelo desenho cruzado do estudo.

Tratamento de segunda linha

Dois ensaios clínicos33 bem controlados foram realizados comparando duas doses letrozol (0,5mg e 2,5mg) para acetato de megestrol e para aminoglutetimida, respectivamente, em mulheres na pós-menopausa3 com câncer4 da mama5 avançado, previamente tratadas com antiestrogênios.

Estudo AR/BC2

Diferenças estatisticamente significativas foram observadas em favor do letrozol 2,5mg, em comparação ao acetato de megestrol na taxa de resposta tumoral objetiva global (24% vs 16%, P = 0,04), e em tempo para falha do tratamento (P = 0,04). Sobrevida8 global e o tempo de progressão não foram significativamente diferentes entre os dois braços (P = 0,2 e P= 0,07, respectivamente).

Estudo AR/BC3

O letrozol 2,5mg foi estatisticamente superior à aminoglutetimida 250mg, duas vezes ao dia, para o tempo de progressão (P = 0,008), tempo para falha do tratamento (P = 0,003) e sobrevida8 global (P = 0,002). Neste estudo, a taxa de resposta não teve diferença significativa entre letrozol 2,5mg e aminoglutetimida (P=0,06).

Estudo FEM-INT-01

O estudo FEM-INT-01 foi um grande estudo fase IIIb/IV, randomizado20, mulcêntrico, aberto de letrozol 2,5mg uma vez ao dia versus anastrozol 1mg por dia. A mediana TPP (tempo para progressão), o desfecho primário do estudo, não foi significativamente diferente nos dois grupos de tratamento (aproximadamente 6 meses). O letrozol foi significativamente mais eficaz do que anastrozol na taxa de resposta objetiva (19% vs 12%, P=0,013).

Câncer4 de mama5 masculino

Utilização de letrozol em homens com câncer4 da mama5 não foi estudado.

Referências bibliográficas

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  6. Expert Statement - Study MA-17. A Phase III randomized, double-blind study of letrozole versus placebo28 in women with primary breast cancer4 completing five or more years of adjuvant tamoxifen. Clinical Study Report No CFEM345G MA17. Novartis Pharma AG. Basel, Switzerland. 24 Jul 09. [75] (dados em arquivo).
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  12. Double-blind, randomized, multicenter, comparative, between patient Phase II trial comparing daily doses of 0.5mg of CGS 20267 versus 2.5mg CGS 20267 versus 160mg megestrol acetate as second-line endocrine therapy in postmenopausal patients with advanced breast cancer4. Trial Protocol No. AR/BC2. Extension. Ciba-Geigy Ltd. Basle, Switzerland. 01 Apr 96. [4] (dados em arquivo).
  13. CGS 20267 (non-steroidal oral aromatase inhibitor): open, randomized, multicenter, Phase Iib/III trial comparing once daily doses of 0.5mg and 2.5mg CGS 20267 with twice daily 250mg aminoglutethimide plus daily 30 mg hydrocortisone or 37.5mg cortisone acetate as second-line endocrine therapy in postmenopausal patients with advanced breast cancer4. Clinical Trial Report - AR/BC3. Ciba-Geigy Ltd., Basle, Switzerland. 11 Dec 96. [47] (dados em arquivo).
  14. CGS 20267 (non-steroidal oral aromatase inhibitor): open, randomized, multicenter, Phase Iib/III trial comparing once daily doses of 0.5 mg and 2.5 mg CGS 20267 with twice daily 250 mg aminoglutethimide plus daily 30 mg hydrocortisone or 37.5 mg cortisone acetate as second-line endocrine therapy in postmenopausal patients with advanced breast cancer4. Clinical Trial Report - AR/BC3 - Primary Analysis of Survival. Novartis Pharma AG, Basel, Switzerland. 24 Feb 97. [48] (dados em arquivo).
  15. CGS 20267 (non-steroidal oral aromatase inhibitor): open, randomized, multicenter, Phase Iib/III trial comparing once daily doses of 0.5mg and 2.5mg CGS 20267 with twice daily 250mg aminoglutethimide plus daily 30mg hydrocortisone or 37.5mg cortisone acetate as second-line endocrine therapy in postmenopausal patients with advanced breast cancer4. Clinical Trial Report AR/BC3 Supplement - Extension Trial. Novartis Pharma AG, Basel, Switzerland. 10 Oct 97. [49] (dados em arquivo).
  16. Preoperative hormone therapy for postmenopausal women with ER and/or PgR positive breast cancer4: A double blind randomized parallel group phase Iib/III trial, comparing the efficacy of 4 months preoperative letrozole (2.5mg daily) with pre-operative tamoxifen (20mg daily). Clinical Study Report, Study 2026705024. Novartis Pharma AG, Basel, Switzerland. 23 Jun 00. [53] (dados em arquivo).
  17. 2.5 Clinical Overview - Rationale for changes to Core Data Sheet (CDS) / Clinical studies. 06 Dez 16. [87] (dados em arquivo).

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Grupo farmacoterapêutico: inibidor não-esteroidal da aromatase (inibidor da biossíntese de estrógenos); agente antineoplásico (código ATC: L02B G04).

Mecanismo de ação

A eliminação do efeito estimulante mediado pelo estrógeno37 é um pré-requisito para uma resposta do tumor13, nos casos em que o crescimento do tecido36 tumoral depende da presença de estrógenos. Em mulheres na pós-menopausa3, os estrógenos são derivados principalmente da ação da enzima38 aromatase que converte andrógenos39 adrenais, sobretudo a androstenediona40 e a testosterona, à estrona (E1) e estradiol (E2). A supressão da biossíntese de estrógenos nos tecidos periféricos e no próprio tecido36 neoplásico41 pode, portanto, ser conseguida pela inibição específica da enzima38 aromatase.

O letrozol é um inibidor não-esteroidal da aromatase. Ele inibe a enzima38 aromatase por se ligar competitivamente à porção heme da subunidade do citocromo P450 da enzima38, resultando em uma redução da biossíntese de estrógenos em todos os tecidos.

Em pacientes na pós-menopausa3 com câncer4 de mama5 avançado, doses diárias de 0,1 a 5mg suprimiram a concentração plasmática de estradiol, estrona e sulfato de estrona em 75 a 95% em relação aos valores basais, em todas as pacientes tratadas. Com doses de 0,5mg e superiores, muitos valores de estrona e sulfato de estrona estão abaixo do limite de detecção nas análises, indicando que uma supressão maior do estrógeno37 é alcançada com essas doses. A supressão do estrógeno37 foi mantida durante o tratamento em todas essas pacientes.

O letrozol é um inibidor altamente específico da atividade da aromatase. Não tem sido observada disfunção da esteroidogênese adrenal. Em pacientes na pós-menopausa3 tratadas com doses diárias de letrozol de 0,1 a 5mg, não foi observada qualquer alteração clinicamente significativa nas concentrações plasmáticas de cortisol, aldosterona, 11- desoxicortisol, 17-hidroxiprogesterona e ACTH ou na atividade da renina plasmática. O teste de estimulação de ACTH realizado após 6 e 12 semanas de tratamento com doses diárias de 0,1mg, 0,25mg, 0,5mg, 1mg, 2,5mg e 5mg não indicou qualquer atenuação na produção de aldosterona ou de cortisol. Portanto, a suplementação42 de glicocorticoides e mineralocorticoides não é necessária.

Não foi observada qualquer alteração nas concentrações plasmáticas de androgênios (androstenediona40 e testosterona) em mulheres sadias na pós-menopausa3 após a administração de doses únicas de 0,1mg, 0,5 mg e 2,5mg de letrozol ou nas concentrações plasmáticas de androstenediona40 entre pacientes na pós-

menopausa3 tratadas com doses diárias de 0,1mg a 5mg, indicando que o bloqueio da biossíntese de estrógenos não leva ao acúmulo de precursores androgênicos43. Os níveis plasmáticos de LH e FSH das pacientes não são afetados pelo letrozol nem a função tireoidiana, como avaliado pela captação de TSH, T4 e T3.

Farmacodinâmica

Em mulheres sadias na pós-menopausa3, doses únicas de 0,1mg, 0,5mg e 2,5mg de letrozol suprimem a estrona e o estradiol sérico em 75 a 78% e em 78%, respectivamente, em relação aos valores basais. A supressão máxima é atingida em 48 a 78 horas.

Em pacientes na pós-menopausa3 com câncer4 de mama5 avançado, doses diárias de 0,1 a 5mg suprimiram a concentração plasmática de estradiol, estrona e sulfato de estrona em 75 a 95% em relação aos valores basais, em todas as pacientes tratadas. Com doses de 0,5mg e superiores, muitos valores de estrona e sulfato de estrona estão abaixo do limite de detecção nas análises, indicando que uma supressão maior do estrógeno37 é alcançada com essas doses. A supressão do estrógeno37 foi mantida durante o tratamento em todas essas pacientes.

O letrozol é um inibidor altamente específico da atividade da aromatase. Não tem sido observada disfunção da esteroidogênese adrenal. Em pacientes na pós-menopausa3 tratadas com doses diárias de letrozol de 0,1 a 5mg, não foi observada qualquer alteração clinicamente significativa nas concentrações plasmáticas de cortisol, aldosterona, 11- desoxicortisol, 17-hidroxiprogesterona e ACTH ou na atividade da renina plasmática. O teste de estimulação de ACTH realizado após 6 e 12 semanas de tratamento com doses diárias de 0,1mg, 0,25mg, 0,5mg, 1mg, 2,5mg e 5mg não indicou qualquer atenuação na produção de aldosterona ou de cortisol. Portanto, a suplementação42 de glicocorticoides e mineralocorticoides não é necessária.

Não foi observada qualquer alteração nas concentrações plasmáticas de androgênios (androstenediona40 e testosterona) em mulheres sadias na pós-menopausa3 após a administração de doses únicas de 0,1mg, 0,5 mg e 2,5mg de letrozol ou nas concentrações plasmáticas de androstenediona40 entre pacientes na pós- menopausa3 tratadas com doses diárias de 0,1mg a 5mg, indicando que o bloqueio da biossíntese de estrógenos não leva ao acúmulo de precursores androgênicos43. Osníveis plasmáticos de LH e FSH das pacientes não são afetados pelo letrozol nem a função tireoidiana, como avaliado pela captação de TSH, T4 e T3.

Farmacocinética

Absorção

O letrozol é rápido e completamente absorvido no trato gastrintestinal (biodisponibilidade absoluta média: 99,9%). A alimentação diminui levemente a taxa de absorção (mediana tmáx: 1 hora em jejum versus 2 horas após alimentação; e média Cmáx: 129± 20,3nmol/L em jejum versus 98,7±18,6nmol/L após a alimentação), mas a extensão de absorção (ASC) não é alterada. O efeito de pouca importância sobre a taxa de absorção não é considerado clinicamente relevante e, portanto, o letrozol pode ser administrado sem se considerar o horário das refeições.

Distribuição

A taxa de ligação do letrozol às proteínas44 plasmáticas é de aproximadamente 60%, principalmente à albumina45 (55%). A concentração de letrozol nos eritrócitos46 é algo em torno de 80% da concentração plasmática. Após a administração de 2,5mg de letrozol marcado com 14C, aproximadamente 82% da radioatividade no plasma47 corresponderam ao composto inalterado. Portanto, a exposição sistêmica aos metabólitos48 é baixa. O letrozol é rápido e extensivamente distribuído aos tecidos. Seu volume aparente de distribuição no estado de equilíbrio é em torno de 1,87± 0,47L/kg.

Biotransformação/metabolismo49

O clearance (depuração) metabólico para um metabólito50 farmacologicamente inativo, o carbinol, é a principal via de eliminação do letrozol (CLm = 2,1L/h), mas é relativamente lento quando comparado ao fluxo sanguíneo hepático (em torno de 90L/h). Descobriu-se que as isoenzimas 3A4 e 2A6 do citocromo P450 são capazes de converter o letrozol a este metabólito50.

A formação de metabólitos48 de pouca importância não identificados e a excreção renal51 e fecal direta desempenham um papel de pouca importância na eliminação total do letrozol. Em um período de 2 semanas, após a administração de 2,5mg de letrozol marcado com 14C em voluntárias sadias na pós- menopausa3, 88,2±7,6% da radioatividade foi recuperada na urina52 e 3,8±0,9% nas fezes. No mínimo, 75% da radioatividade recuperada na urina52 em até 216 horas (84,7±7,8% da dose) foi atribuída ao glucuronídeo do metabólito50 carbinol, em torno de 9% a 2 metabólitos48 não identificados e 6% ao letrozol inalterado.

Eliminação

A meia-vida de eliminação terminal aparente no plasma47 é em torno de 2 a 4 dias. Após a administração diária de 2,5mg, os níveis de steady-state (estado de equilíbrio) são atingidos em 2 a 6 semanas. As concentrações plasmáticas no steady-state (estado de equilíbrio) são aproximadamente 7 vezes maiores que as concentrações medidas após a administração de dose única de 2,5mg, e são 1,5 a 2 vezes maiores que os valores de steady-state (estado de equilíbrio) previstos, a partir das concentrações medidas após dose única, indicando uma leve não linearidade na farmacocinética do letrozol em administrações diárias de 2,5mg. Uma vez que os níveis de steady-state (estado de equilíbrio) são mantidos ao longo do tempo, pode-se concluir que não ocorre acúmulo contínuo de letrozol.

Linearidade/não-linearidade

A farmacocinética do letrozol foi proporcional a dose após doses orais únicas de até 10mg (variação de dose: 0,01 a 30mg) e após doses diárias de até 1,0mg (variação de dose: 0,1 a 5mg). Após uma dose oral única de 30 mg ocorreu um ligeiro aumento mais proporcional no valor ASC. Com doses diárias de 2,5 e 5mg os valores da ASC aumentaram cerca de 3,8 e 12 vezes ao invés de 2,5 e 5 vezes, respectivamente, quando comparado com a dose de 1,0mg/dia. A dose recomendada de 2,5mg/dia pode, assim, ser uma dose limite, onde um início de um excesso de proporcionalidade torna-se aparente, enquanto que a 5 mg/dia, o excesso de proporcionalidade é mais pronunciado. É provável que a dose de excesso de proporcionalidade seja o resultado de uma saturação dos processos de eliminação metabólica. Níveis estáveis foram alcançados após 1 a 2 meses, em todos os regimes de dosagem testados (0,1-5,0mg por dia).

Populações especiais

Idosos: A idade não tem efeito na farmacocinética do letrozol.

Insuficiência Renal53Em um estudo que envolveu 16 voluntárias na pós-menopausa3 com graus variados de função renal51 [clearance (depuração) de creatinina54 em 24 horas de 9 a 116mL/min], não se detectou qualquer efeito sobre a exposição sistêmica farmacocinética do letrozol após uma dose única de 2,5mg. Em adição ao estudo, avaliando a influência da insuficiência renal53 no letrozol, foi realizada uma análise de covariância sobre os dados de dois estudos principais (Estudo AR/BC2 e Estudo AR/BC3). O clearance (depuração) de creatinina54 (CLcr) calculado [intervalo Estudo AR/BC2: 19 a 187mL/min; intervalo Estudo AR/BC3: 10 a 180mL/min] não mostrou associação estatisticamente significativa entre os níveis mínimos de letrozol plasmático no estado de equilíbrio (Cmin). Além disso, os dados do Estudo AR/BC2 e Estudo AR/BC3 na segunda linha do câncer4 de mama5 metastático não mostraram nenhuma evidência de reação adversa de letrozol no CLcr ou um prejuízo da função renal51.

Portanto, nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes55 com insuficiência renal53 (CLcr ≥ 10mL/min). Há pouca informação disponível em pacientes com insuficiência56 grave da função renal51 (CLcr <10mL / min).

Insuficiência Hepática57Em um estudo similar que envolveu indivíduos com graus variados de função hepática58, a média dos valores da ASC das voluntárias com insuficiência hepática57 moderada (escore Child-Pugh B) foi 37% maior do que a de pacientes normais, mas ainda dentro da faixa observada em indivíduos sem a função prejudicada. Em um estudo comparando a farmacocinética do letrozol após uma única dose oral em oito pacientes com cirrose59 hepática58 e insuficiência hepática57 grave (escore Child-Pugh C) com aquelas administradas em voluntárias sadias (n = 8), observou-se ASC e t1/2 aumentados para 95 e 187%, respectivamente. Portanto, espera-se que pacientes com câncer4 de mama5 e insuficiência hepática57 grave estejam mais expostos a níveis elevados de letrozol que pacientes sem disfunção hepática58 grave.

Entretanto, uma vez que para pacientes55 tratados com 5 ou 10mg/dia nenhum aumento na toxicidade60 foi observado, uma redução da dose em pacientes com insuficiência hepática57 grave parece não ser justificada, contudo tais pacientes devem ser mantidos sob cuidadosa supervisão. Além disso, em dois estudos bem controlados envolvendo 359 pacientes com câncer4 de mama5 avançado, não se observou qualquer efeito de insuficiência renal53 [clearance (depuração) de creatinina54 calculado: 20 - 50mL/min] ou disfunção hepática58 foi encontrada com tal concentração de letrozol.

Dados de segurança pré-clínicos

Em uma variedade de estudos de segurança pré-clínicos conduzidos em animais de espécies-padrão, não houve evidência de toxicidade60 sistêmica ou no órgão-alvo.

O letrozol demonstrou um baixo grau de toxicidade60 aguda em roedores expostos a até 2000mg/kg. Em cães, o letrozol causou sinais61 de toxicidade60 moderada com 100mg/kg.

Em estudos de toxicidade60 de dose repetida em ratos e cães por até 12 meses, os principais achados podem ser atribuídos à ação farmacológica do composto. Em ambas as espécies, o nível sem reação adversa foi de 0,3mg/kg.

A administração oral de letrozol em ratas, resultou em reduções no acasalamento e índices de gravidez62 e aumento da perda pré-implantação.

Em um estudo com ratos jovens, os efeitos farmacológicos de letrozol resultaram em achados esqueléticos, neuroendrócrinos e reprodutivos. Crescimento ósseo e maturação foram diminuídos na dose mais baixa (0,003mg/kg/dia) em machos e aumentados na dose mais baixa (0,003mg/kg) em fêmeas. A Densidade Mineral Óssea (DMO) também diminuiu nesta dose em fêmeas.

Ambas as investigações, in vivo e in vitro, sobre o potencial mutagênico do letrozol não revelaram qualquer indicação de genotoxicidade.

Em um estudo de carcinogenicidade em ratos de 104 semanas, não se observaram tumores relacionados ao tratamento em ratos machos. Em ratas fêmeas, observou-se uma redução na incidência63 de tumores mamários benignos e malignos, com todas as doses de letrozol.

Em um estudo de carcinogenicidade em camundongos de 104 semanas, tumores não relacionados com o tratamento foram observados em camundongos machos. Em camundongos fêmeas, em geral, um aumento relacionado com a dose na incidência63 de tumores ovarianos benignos de células64 da teca granulosa foi observado em todas as doses testadas do letrozol. Estes tumores foram considerados estar relacionados com a inibição farmacológica da síntese de estrogênio e pode ser devido a um aumento de LH resultante da diminuição de estrogênio circulante.

A administração oral de letrozol em ratas prenhas Sprague-Dawley resultou em um leve aumento na incidência63 de malformação65 fetal (cabeça66 redonda e fusão dos centros vertebrais) entre os animais tratados. Malformações67 semelhantes não foram observadas em coelhos brancos da Nova Zelândia. Entretanto, não foi possível mostrar se isto foi uma consequência indireta das propriedades farmacológicas (inibição da biossíntese de estrógeno37), ou um efeito direto do letrozol por si só (vide “Contraindicações” e “Gravidez, lactação68 e potencial reprodutivo (homens e mulheres)”).

Observações pré-clínicas foram restritas àquelas associadas à ação farmacológica reconhecida, que é a única referência de segurança para uso humano derivada dos estudos em animais.

CONTRAINDICAÇÕES

Conhecida hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer excipiente.

Estado endócrino14 pré-menopausa3; gravidez62, lactação68 (vide “Gravidez, lactação68 e potencial reprodutivo (homens e mulheres)” e “Dados de segurança pré-clínicos”).

Este medicamento pertence a categoria D de risco de gravidez62.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez62.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Insuficiência renal53

O letrozol não foi investigado em pacientes com clearance (depuração) de creatinina54 < 10mL/min. Deve-se considerar cuidadosamente o potencial de risco/benefício para tais pacientes antes da administração de letrozol.

Insuficiência hepática57

Em pacientes com insuficiência hepática57 grave (escore Child-Pugh C), a exposição sistêmica e a meia- vida terminal foram aproximadamente o dobro comparadas a voluntários sadios. Tais pacientes devem portanto, ser mantidos sob cuidadosa supervisão (vide “Farmacocinética”).

Efeitos ósseos

Osteoporose16 e/ou fraturas ósseas foram reportadas com uso de letrozol. Portanto, é recomendado um monitoramento global da saúde2 óssea durante o tratamento (vide “Reações adversas” e “Farmacodinâmica”).

Estado de menopausa3

Em pacientes cujo estado de menopausa3 não é claro, os níveis de Hormônio7 Luteinizante (LH), Hormônio7 Folículo69 Estimulante (FSH) e/ou estradiol devem ser medidos antes de se iniciar o tratamento com letrozol. Somente mulheres no estado endócrino14 pós-menopausa3 confirmado devem receber letrozol.

Fertilidade

A ação farmacológica do letrozol é reduzir a produção de estrógeno37 através da inibição da aromatase. Em mulheres na pré-menopausa3, a inibição da síntese de estrógeno37 leva ao aumento do feedback (realimentação) nos níveis de gonadotropina (LH, FSH). Os níveis de FSH aumentados, por sua vez, estimulam o crescimento folicular, e podem induzir a ovulação70.

Interações

A coadministração de letrozol com tamoxifeno, outros antiestrógenos ou terapias contendo estrógenos devem ser evitados uma vez que estas substâncias podem diminuir a ação farmacológica do letrozol. O mecanismo desta interação é desconhecido (vide “Interações medicamentosas”).

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Uma vez que cansaço e tontura71 têm sido observados com o uso de letrozol e sonolência tem sido reportada incomumente, é recomendada cautela na condução de veículos e/ou operação de máquinas.

Gravidez62 e Lactação68

Gravidez62

Resumo de risco: O letrozol é contraindicado em mulheres grávidas (vide “Contraindicações”). O letrozol pode causar dano fetal quando administrado em uma mulher grávida. A paciente deve ser informada do risco potencial ao feto72, caso letrozol seja utilizado durante a gravidez62 ou se a paciente engravidar durante a utilização deste medicamento.
Não existem estudos clínicos conduzidos em mulheres grávidas com letrozol. Entretanto, existem relatos pós comercialização de abortos espontâneos e anomalias congênitas73 em recém-nascidos de mães que tomaram letrozol (vide “Advertências e precauções”) durante a gestação. Estudos de toxicidade60 reprodutiva em ratos demonstraram embriotoxicidade e fetotoxicidade induzida por letrozol bem como teratogenicidade. O letrozol causou efeitos adversos na gestação, incluindo má formações congênitas73 em ratos e coelhos em doses muito menores do que a Dose Diária Máxima Recomendada para Humanos (DMRH) numa base de mg/m2. Os efeitos observados incluíram maior perda pós implantação da gravidez62 e reabsorção, menos fetos vivos e má formação fetal que afetam o sistema renal51 e esquelético.
Casos isolados de defeitos congênitos74 (fusão labial, genitália75 ambígua) foram relatados em bebês76 nascidos de mulheres expostas ao uso off label (tratamento de infertilidade77, indução de ovulação70) de letrozol durante a gestação.

Dados em animais: Nos estudos de desenvolvimento embrio fetal, ratas grávidas receberam doses orais de letrozol de até 0,03mg/kg/dia durante o período de organogênese. Estudos de reprodução78 em ratos mostraram embriotoxicidade e fetotoxicidade em doses de letrozol ≥ 0,003mg/kg/ durante a organogênese que é igual ou superior a 1/100 do DMRH (base mg/m2). Os efeitos embrio e fetotóxicos observados em doses I 0,003mg/kg incluíram mortalidade79 intrauterina, aumento de reabsorção, aumento de perda pós- implantação, diminuição do número de fetos vivos e anomalias fetais, incluindo encurtamento da papila renal80, dilatação do ureter81, edema82 e variações esqueléticas. Doses de letrozol de 0,03mg/kg, que é 1/10 do DMRH (base mg/m2), foram teratogênicas e causaram cabeça66 abobadada e fusão vertebral cervical/central em fetos.
No estudo de desenvolvimento embrio fetal em coelhas grávidas, a administração oral de letrozol foi associado a sinais61 de embriotoxicidade e fetotoxicidade em doses ≥ 0,006mg/kg/dia, como indicado pelo aumento de reabsorção, aumento de perda pós implantação e diminuição do número de fetos vivos. Não houve evidência de teratogenicidade.

Lactação68

Resumo de risco: O letrozol está contraindicado durante a lactação68 (vide “Contraindicações”).
Não se sabe se letrozol é excretado no leite humano. Não há dados sobre os efeitos de letrozol sobre a criança amamentada ou na produção de leite. Como muitas drogas são excretadas no leite humano e, devido ao potencial de reações adversas em lactentes83 de letrozol, a mulher que esteja amamentando deve ser informada sobre os riscos potenciais para a criança. Os benefícios de desenvolvimento e saúde2 do aleitamento devem ser considerados juntamente com a necessidade clínica da mãe para letrozol e quaisquer potenciais efeitos adversos de letrozol sobre a criança amamentada ou da condição materna subjacente.

Dados em animais: A exposição de ratos lactentes83 ao letrozol foi associado a um desempenho reprodutivo prejudicado da prole masculina com uma dose de letrozol tão baixa quanto 0,003mg/kg/dia. Não houveram efeitos sobre o desempenho reprodutivo da prole feminina.

Potencial reprodutivo (homens e mulheres)

Contracepção84

O médico precisa discutir com a paciente sobre a necessidade do uso de um método de contracepção84 adequado para mulheres que tenham potencial de engravidar, incluindo mulheres que estejam na perimenopausa ou aquelas que iniciaram recentemente a pós-menopausa3, até que este estado de pós- menopausa3 esteja totalmente estabelecido.

Mulheres com potencial reprodutivo devem ser aconselhadas de que os dados humanos e os estudos em animais demonstraram que letrozol é prejudicial ao feto72 em desenvolvimento. As mulheres sexualmente ativas de potencial reprodutivo devem utilizar contracepção84 eficaz (método que resultem em taxas de gravidez62 menores que 1%) ao utilizar letrozol durante o tratamento e por 20 dias (5x T½) após interromperem o tratamento com letrozol.

Infertilidade77

Estudos de fertilidade em ratos mostraram que letrozol tem efeitos adversos na fertilidade masculina e feminina em doses relevantes para o homem. A exposição de letrozol em ratos lactentes83 foi associado a um desempenho reprodutivo prejudicado da prole masculina com uma dose de letrozol tão baixa quanto 0,003mg/kg/dia. Não houveram efeitos sobre o desenvolvimento reprodutivo da prole feminina.

Num estudo de ratos jovens, a fertilidade diminuída em todas as doses (menor dose de 0,003g/kg/dia) foi acompanhada por hipertrofia85 da hipófise86, alterações testiculares que incluíram degeneração87 do epitélio88 tubular seminífero e atrofia89 do trato reprodutivo feminino. Com exceção do tamanho ósseo em fêmeas e alterações morfológicas nos testículos90, todos os efeitos foram pelo menos parcialmente reversíveis. Com base nos estudos em animais, letrozol pode prejudicar a fertilidade em machos de potencial reprodutivo.

Este medicamento pode causar doping

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O letrozol é metabolizado principalmente no fígado91 e as enzimas do citocromo P450, CYP3A4 e CYP2A6 medeiam o clearance (depuração) metabólico do letrozol. Portanto, a eliminação sistêmica de letrozol pode ser influenciada por fármacos conhecidos por afetarem a CYP3A4 e CYP2A6. O metabolismo49 do letrozol parece ter uma afinidade baixa para a enzima38 CYP3A4, porque a enzima38 não pode ser saturada em concentrações de mais de 150 vezes superiores às observadas no plasma47 para letrozol no estado de equilíbrio em situação clínica típica.

Fármacos que podem aumentar as concentrações séricas de letrozol

Inibidores das atividades da CYP3A4 e CYP2A6 podem diminuir o metabolismo49 de letrozol e, assim, aumentar a concentração plásmatica de letrozol. A administração concomitante com medicamentos que inibem fortemente estas enzimas (inibidores fortes de CYP3A4: incluindo mas não limitado a cetoconazol, itraconazol, voriconazol, ritonavir, claritromicina e telitromicina; CYP2A6 (ex.: metoxisaleno) podem aumentar a exposição ao letrozol. Portanto, é recomendado precaução em pacientes para os quais os inibidores fortes de CYP3A4 e CYP2A6 são administrados.

Fármacos que podem diminuir as concentrações séricas de letrozol

Os indutores das atividades da CYP3A4 podem aumentar o metabolismo49 do letrozol e, assim, diminuir a concentração plasmática do letrozol. A administração concomitante de medicamentos que induzem a CYP3A4 (ex.: fenitoína, rifampicina, carbamazepina, fenobarbital e Erva de São João) pode reduzir a exposição ao letrozol. Portanto, é recomendado precaução em pacientes para os quais os indutores fortes de CYP3A4 são administrados. Nenhum medicamento indutor é conhecido para CYP2A6.

A coadministração de letrozol (2,5mg) e 20mg diárias de tamoxifeno resultou em uma redução nos níveis plasmáticos de letrozol em média de 38%. A experiência clínica na segunda-linha dos ensaios de câncer4 de mama5 indica que nem o efeito terapêutico do tratamento com letrozol e nem a ocorrência de reações adversas aumentam se letrozol for administrado imediatamente após o tamoxifeno. O mecanismo desta interação é desconhecido.

Fármacos que podem ter suas concentrações séricas sistêmicas alteradas pelo letrozol

In vitro, o letrozol inibe as isoenzimas do citocromo P450 CYP2A6 e, moderadamente, CYP2C19, mas a relevância clínica é desconhecida. Portanto, precaução é indicada quando da administração de letrozol concomitantemente com medicamentos cuja eliminação depende principalmente de CYP2C19 e cujo índice terapêutico é estreito (ex.: fenitoína, clopidogrel). Nenhum substrato com índice terapêutico estreito é conhecido para CYP2A6.

Estudos clínicos de interação com cimetidina (um conhecido inibidor não-específico de CYP2C19 e CYP34A e varfarina (substrato sensível para CYP2C9 com uma estreita janela terapêutica92 e comumente usado como comedicação em população-alvo do letrozol)) indicaram que a coadministração de letrozol com esses medicamentos não resultam em interações medicamentosas clinicamente significativas.

Uma revisão na base de dados de ensaios clínicos33 indicou nenhuma evidência de outras interações clinicamente relevantes com outros medicamentos comumente prescritos.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Prazo de validade: 36 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Ivevi® apresenta-se como comprimido revestido redondo, amarelo, biconvexo, liso em ambos os lados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de administração

O letrozol deve ser tomado por via oral, e pode ser tomado com ou sem alimentos porque os alimentos não têm efeito sobre a extensão da absorção.

Dose perdida

A dose perdida deve ser tomada assim que o paciente se lembrar. No entanto, se estiver quase na hora da dose seguinte, a dose perdida deve ser ignorada, e o paciente deve voltar ao seu esquema posológico regular. As doses não devem ser dobradas, pois com doses diárias acima da dose recomendada de 2,5mg, foi observado excesso de proporcionalidade da exposição sistêmica (vide “Propriedades farmacológicas”).

Posologia

População alvo geral

Adultos: A dose recomendada de letrozol é de 2,5mg uma vez ao dia. No tratamento adjuvante e adjuvante estendido, o tratamento com letrozol deve continuar por 5 anos ou até a recorrência10/recidiva93 da doença, ou o que ocorrer primeiro.

Em um grande estudo pivotal de letrozol versus tamoxifeno no tratamento adjuvante, nenhum benefício em eficácia e segurança foi obtido pela administração sequencial desses tratamentos comparados com letrozol administrado continuamente por 5 anos. Em pacientes com doença metastática94, o tratamento com letrozol deve continuar até que a progressão do tumor13 seja evidente. No cenário (pré-operatório) neoadjuvante, o tratamento com letrozol deve ser continuado durante 4 a 8 meses, a fim de estabelecer a redução ótima do tumor13. Se a resposta não for adequada, o tratamento com letrozol deve ser interrompido, a cirurgia marcada e/ou outras opções terapêuticas discutidas com o paciente.

População especial

Insuficiência hepática57Nenhum ajuste de dose de letrozol é necessário para pacientes55 com insuficiência hepática57 leve a moderada (escore Child-Pugh A ou B). Dados insuficientes estão disponíveis para pacientes55 com insuficiência hepática57 grave, porém os pacientes com insuficiência hepática57 grave (escore Child-Pugh C) devem ser mantidos sob estreita supervisão (vide “Advertências e precauções” e “Farmacocinética”).

Insuficiência renal53Nenhum ajuste de dose de letrozol é necessário para pacientes55 com insuficiência renal53 com clearance (depuração) de creatinina54 (CLcr)≥10mL/min. Dados insuficientes estão disponíveis nos casos de insuficiência renal53 com CLcr<10mL/min (vide “Advertências e precauções e “Farmacocinética”).

Pacientes pediátricos: O letrozol não é recomendado para uso em crianças e adolescentes. A segurança e eficácia de letrozol em crianças e adolescentes com idade até 17 anos não foram estabelecidas. Dados limitados estão disponíveis e nenhuma recomendação sobre posologia pode ser feita.

Pacientes geriátricos (65 anos ou mais): Nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes55 idosos.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Resumo do perfil de segurança

O letrozol foi bem tolerado de forma geral em todos os estudos, tanto em primeira linha como em segunda linha no tratamento do câncer4 de mama5 avançado, bem como no tratamento adjuvante de câncer4 de mama5 inicial e no tratamento adjuvante estendido em mulheres que receberam terapia adjuvante prévia padrão com tamoxifeno. Aproximadamente um terço das pacientes tratadas com letrozol nos cenários metastático e neoadjuvante, aproximadamente 81% das pacientes no cenário adjuvante (tanto para os braços de letrozol e tamoxifeno), 87-88% dos pacientes nos braços de tratamento sequenciais, com uma duração mediana de tratamento de 60 meses, e aproximadamente 80% das pacientes no cenário adjuvante estendido (tanto para os braços de letrozol e placebo28, numa duração mediana de tratamento de 60 meses) apresentaram reações adversas. Geralmente, as reações adversas observadas são de natureza leve a moderada, sendo que muitas estão associadas à privação de estrógeno37.

Os relatos de reações adversas mais frequentes nos estudos clínicos foram: ondas de calor, artralgia95, náuseas96 e fadiga97.

Muitas das reações adversas podem ser atribuídas às consequências farmacológicas normais da privação de estrógeno37 (por ex. ondas de calor, alopécia98 e sangramento vaginal). As seguintes reações adversas ao medicamento, listadas na tabela 9, foram reportadas a partir de estudos clínicos e de experiências pós- comercialização com letrozol.

Tabela 9. Resumo tabulado das reações adversas ao medicamento a partir dos estudos clínicos e de experiência pós comercialização com letrozol

As reações adversas estão dispostas por ordem de frequência, onde as mais frequentes aparecem primeiro, usando a seguinte convenção: muito comum (≥10%), comum (≥1%, < 10%), incomum (≥0,1%, < 1%), rara (≥0,01%, <0,1%), muito rara (< 0,01%), não conhecidas (não podem se estimadas a partir dos dados disponíveis).

Tabela 9 – Reações adversas ao medicamento

Infecções99 e infestações

  • Incomum: infecção100 do trato urinário101

Neoplasmas102 benignos, malignos e não especificados (incluindo cistos e pólipos103)

  • Incomum: dor tumoral1

Distúrbios nos sistemas sanguíneo e linfático104

  • Incomum: leucopenia105

Distúrbios no sistema imunológico106

  • Desconhecida: reação anafilática107
  • Distúrbios metabólicos e nutricionais
  • Muito comum: hipercolesterolemia19
  • Comuns: diminuição do apetite, aumento do apetite

Distúrbios psiquiátricos

  • Comum: depressão
  • Incomuns: ansiedade (incluindo nervosismo), irritabilidade

Distúrbios no sistema nervoso108

  • Comuns: dor de cabeça66, tontura71, vertigem109
  • Incomuns: sonolência, insônia, alterações de memória, disestesia110 (incluindo parestesia111, hipoestesia112), disgeusia113, acidente cerebrovascular, síndrome114 do túnel do carpo

Distúrbios oculares

  • Incomuns: catarata115, irritação ocular, visão116 embaçada

Distúrbios cardíacos

  • Comum: palpitações117
  • Incomuns:, taquicardia118, eventos isquêmicos cardíacos (incluindo nova angina119 ou agravamento de angina119, angina119 exigindo cirurgia, infarto do miocárdio17 e isquemia120 do miocárdio121)

Distúrbios vasculares122

  • Muito comum: onda de calor
  • Comum: hipertensão123
  • Incomum: tromboflebite124 (incluindo tromboflebite124 venosa superficial e profunda)
  • Raras: embolia125 pulmonar, trombose126 arterial, infarto127 cerebral

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

  • Incomuns: dispneia128, tosse

Distúrbios gastrintestinais

  • Comuns: náusea129, vômito130, dispepsia131, constipação132, diarreia133, dor abdominal
  • Incomuns: estomatite134, boca135 seca

Distúrbios hepatobiliares136

  • Incomuns: aumento das enzimas hepáticas137, hiperbilirrubina, icterícia138
  • Muito rara: hepatite139

Distúrbios na pele e tecido subcutâneo140

  • Muito comum: hiperhidrose
  • Comuns: alopecia98, pele141 seca, erupção142 cutânea143 (rash144) (incluindo rash144 eritematoso145, maculopapular146, psoriaseforme e vesicular)
  • Incomuns: prurido147, urticária148
  • Desconhecidas: angioedema149, Necrólise Epidérmica Tóxica150, eritema multiforme151

Distúrbios músculo-esquelético e dos tecidos conjuntivos

  • Muito comum: artralgia95
  • Comuns: mialgia152, dor óssea, osteoporose16, fraturas ósseas, artrite153, dores nas costas154
  • Desconhecida: dedo em gatilho

Distúrbios urinários e renais

  • Incomum: polaciúria

Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas155

  • Comum: hemorragia vaginal156
  • Incomuns: descarga vaginal, ressecamento vulvovaginal e dor nas mamas155

Distúrbios gerais e condições no local de administração

  • Muito comum: fadiga97 (incluindo astenia157, mal-estar)
  • Comum: edema82 periférico, dor torácica
  • Incomuns: edema82 geral, pirexia158, ressecamento da mucosa159, sede

Laboratorial

  • Comum: aumento de peso
  • Incomum: diminuição de peso

Lesões160, envenenamento e complicações de procedimento

  • Comum2: queda3

1 Reações adversas reportadas somente em presença de metástases9
2 Frequência determinada com base em dados do estudo FACE26
3 Em alguns casos, queda pode ser reportado como uma consequência de outros eventos adversos tais como tontura71 e vertigem109.

Descrição das reações adversas ao medicamento selecionadas

Reações adversas cardíacas

No tratamento adjuvante, em adição aos dados apresentados na tabela 5, os seguintes eventos adversos foram relatados para letrozol e tamoxifeno, respectivamente (duração mediana do tratamento de 5 anos): angina119 requerendo cirurgia (1,0% versus 1,0%); insuficiência cardíaca161 (1,1% versus 0,6%), hipertensão123 (5,6% versus 5,7%), Acidente Vascular Cerebral162 (AVC)/Ataque Isquêmico163 Transitório (AIT) (2,1% versus 1,9%).

No tratamento adjuvante estendido para letrozol (duração mediana do tratamento de 5 anos) e placebo28 (duração mediana de tratamento de 3 anos), respectivamente: angina119 requerendo cirurgia (0,8% versus 0,6%), nova angina119 ou agravamento da angina119 (1,4% versus 1,0 %); infarto do miocárdio17 (1,0% versus 0,7%); evento tromboembólico* (0,9% versus 0,3%); AVC/Ataque Isquêmico163 Transitório* (1,5% versus 0,8%) foram relatados.

Eventos marcados com * são estatisticamente significativamente diferentes nos dois braços de tratamento.

Reações adversas esqueléticas

Para dados esqueléticos de segurança no tratamento adjuvante, por favor, consulte a Tabela 5.

No tratamento adjuvante estendido, significativamente mais pacientes tratados com letrozol apresentaram fraturas ósseas ou osteoporose16 (10,4% fraturas ósseas e 12,2% osteoporose16) do que pacientes no braço placebo28 (5,8% e 6,4%, respectivamente). A duração mediana do tratamento foi 5 anos para letrozol, comparado com 3 anos para o placebo28.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Casos isolados de superdose com letrozol foram relatados.

Não se conhece nenhum tratamento específico para superdose, o tratamento deve ser sintomático164 e de suporte.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Reg. M.S. nº 1.7817.0888
Farm. Resp.: Luciana Lopes da Costa - CRF-GO nº 2.757

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
4 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
5 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
6 Receptor hormonal: São proteínas que se ligam aos hormônios circulantes, mediando seus efeitos nas células. Os mais estudados em tumores de mama são os receptores de estrogênio e os receptores de progesterona, por exemplo.
7 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
8 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
9 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
10 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
11 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
12 Metástase: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
13 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
14 Endócrino: Relativo a ou próprio de glândula, especialmente de secreção interna; endocrínico.
15 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
16 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
17 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
18 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
19 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
20 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
21 Perfil lipídico: Exame laboratorial que mede colesterol total, triglicérides, HDL. O LDL é calculado por estes resultados. O perfil lipídico é uma das medidas de risco para as doenças cardiovasculares.
22 Esqueleto:
23 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
24 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
25 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
26 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
27 Linfonodos: Gânglios ou nodos linfáticos.
28 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
29 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
30 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
31 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
32 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
33 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
34 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
35 Mamografia: Estudo radiológico que utiliza uma técnica especial para avaliar o tecido mamário. Permite diagnosticar tumores benignos e malignos em fase inicial na mama. É um exame que deve ser realizado por mulheres, como prevenção ao câncer.
36 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
37 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
38 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
39 Andrógenos: Termo genérico para qualquer composto natural ou sintético, geralmente um hormônio esteróide, que estimula ou controla o desenvolvimento e manutenção das características masculinas em vertebrados ao ligar-se a receptores andrógenos. Isso inclui a atividade dos órgãos sexuais masculinos acessórios e o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas. Também são os esteróides anabólicos originais. São precursores de todos os estrógenos, os hormônios sexuais femininos. São exemplos de andrógenos: testosterona, dehidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona (Andro), androstenediol, androsterona e dihidrotestosterona (DHT).
40 Androstenediona: Esteróide androgênico produzido pelos testículos, córtex adrenal e ovários. Enquanto as androstenedionas são convertidas metabolicamente à testoterona e outros andrógenos, elas são também um estrutura que origina a estrona. O uso de androstenediona como um suplemento para esportes e fisiculturismo foi banido pelo Comitê Olímpico Internacional, bem como em outras comitês esportivos.
41 Neoplásico: Que apresenta neoplasia, ou seja, que apresenta processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
42 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
43 Androgênicos: Relativos à androgenia e a androgênios. Androgênios são hormônios esteroides, controladores do crescimento dos órgãos sexuais masculinos. O hormônio natural masculino é a testosterona.
44 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
45 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
46 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
47 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
48 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
49 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
50 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
51 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
52 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
53 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
54 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
55 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
56 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
57 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
58 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
59 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
60 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
61 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
62 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
63 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
64 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
65 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
66 Cabeça:
67 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
68 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
69 Folículo: 1. Bolsa, cavidade em forma de saco. 2. Fruto simples, seco e unicarpelar, cuja deiscência se dá pela sutura que pode conter uma ou mais sementes (Ex.: fruto da magnólia).
70 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
71 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
72 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
73 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
74 Defeitos congênitos: Problemas ou condições que estão presentes ao nascimento.
75 Genitália: Órgãos externos e internos relacionados com a reprodução. Sinônimos: Órgãos Sexuais Acessórios; Órgãos Genitais; Órgãos Acessórios Sexuais
76 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
77 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
78 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
79 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
80 Papila Renal: Parte interna do rim. Consiste de estruturas cônicas estriadas - pirâmides de Malpighi, cujas bases são adjacentes ao córtex e os ápices formam papilas salientes que se projetam para dentro do lúmem dos cálices menores.
81 Ureter: Estrutura tubular que transporta a urina dos rins até a bexiga.
82 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
83 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
84 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
85 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
86 Hipófise:
87 Degeneração: 1. Ato ou efeito de degenerar (-se). 2. Perda ou alteração (no ser vivo) das qualidades de sua espécie; abastardamento. 3. Mudança para um estado pior; decaimento, declínio. 4. No sentido figurado, é o estado de depravação. 5. Degenerescência.
88 Epitélio: Uma ou mais camadas de CÉLULAS EPITELIAIS, sustentadas pela lâmina basal, que recobrem as superfícies internas e externas do corpo.
89 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
90 Testículos: Os testículos são as gônadas sexuais masculinas que produzem as células de fecundação ou espermatozóides. Nos mamíferos ocorrem aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Têm função de glândula produzindo hormônios masculinos.
91 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
92 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
93 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
94 Doença metastática: Câncer que se espalhou do seu local de origem a outras partes do organismo.
95 Artralgia: Dor em uma articulação.
96 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
97 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
98 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
99 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
100 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
101 Trato Urinário:
102 Neoplasmas: Tumor ou massa anormal de tecido decorrente do crescimento anormal ou divisão de células incontrolada e progressiva.
103 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
104 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
105 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
106 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
107 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
108 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
109 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
110 Disestesia: Distúrbio da sensibilidade superficial tátil.
111 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
112 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
113 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
114 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
115 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
116 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
117 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
118 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
119 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
120 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
121 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
122 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
123 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
124 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
125 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
126 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
127 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
128 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
129 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
130 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
131 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
132 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
133 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
134 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
135 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
136 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
137 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
138 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
139 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
140 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
141 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
142 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
143 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
144 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
145 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
146 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
147 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
148 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
149 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
150 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
151 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
152 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
153 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
154 Costas:
155 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
156 Hemorragia vaginal: Hemorragia vaginal anormal é a perda de sangue por via vaginal fora do período menstrual ou que surge em grandes quantidades (durante mais de sete dias). É preciso considerar a situação menstrual da mulher: se ela tem menstruações normais, irregulares, com falhas, se é muito jovem, se está perto da menopausa ou se já está na menopausa.
157 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
158 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
159 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
160 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
161 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
162 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
163 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
164 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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