Cloridrato de Tetraciclina + Anfotericina B (Creme 25 mg) (Bula do profissional de saúde)
EMS S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
cloridrato de tetraciclina + anfotericina B
Creme 25 mg
Medicamento Genérico, Lei nº. 9.787, de 1999
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Creme vaginal
Embalagem contendo uma bisnaga com 45 g ou 60 g com aplicadores descartáveis
USO VAGINAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada grama1 de cloridrato de tetraciclina + anfotericina B creme vaginal contém:
anfotericina B | 12,5 mg |
cloridrato de tetraciclina | 25,0 mg |
excipiente q.s.p. | 1 g |
Excipientes: cera auto emulsionante nãoiônica, petrolato branco, sorbitol2, metilparabeno, propilparabeno, metabissulfito de sódio, hidróxido de sódio, simeticona, propilenoglicol, ácido cítrico, água purificada.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE3
INDICAÇÕES
O cloridrato de tetraciclina + anfotericina B é indicado no tratamento de vulvovaginites e colpites causadas por Candida, Trichomonas e/ou bactérias, ou quando não houver condições de identificar o agente etiológico4. É indicado também na pós-cauterização5 do colo uterino6, na prevenção de infecções7, acelerando deste modo, o processo de cicatrização.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Patrono et al avaliaram 35 mulheres com corrimento vaginal sendo que 24 receberam a associação anfotericina B e tetraciclina sob a forma de creme vaginal durante 7 a 10 dias com uma aplicação diária e 11 pacientes foram tratados por 7 dias com 2 aplicações diárias. Foram avaliados os resultados clínicos, microbiológicos8 e a aceitabilidade da paciente em relação ao tratamento. A maioria dos casos apresentou infecção9 mista por C. albicans e outros agentes (por exemplo: Enterococus, Haemophylus vaginalis, Stafilococos aureus).
No primeiro grupo, 87,5% das pacientes apresentaram cura clínica e bacteriológica após o primeiro ciclo de tratamento e 12,5% após o segundo ciclo. No segundo grupo, 81,8% apresentaram cura clínica e bacteriológica após o primeiro ciclo de tratamento e 18,2% após o segundo ciclo.
Outro estudo foi realizado por Moreto et Villani em 28 pacientes com candidíase10 e 32 pacientes com tricomoníase, três casos eram de associação candida e tricomonas. Oito pacientes tinham infecção9 mista por candida, tricomonas e outras bactérias. As pacientes utilizaram a associação anfotericina B e tetraciclina duas vezes ao dia por um período de 10 a 20 dias.
No grupo de 28 pacientes com vaginite11 por candida 61% curaram após o primeiro ciclo e 11% após o segundo ciclo (total de 72%) e 10% melhoraram os sintomas12. No grupo de 32 pacientes com vaginite11 por tricomonas 63% curaram após o primeiro ciclo e 6% após o segundo ciclo (total 69%). 15,5%apresentaram melhora nos sintomas12. Em apenas um caso no grupo de vaginites por Tricomonas houve necessidade de suspender o tratamento por intolerância local devido a prurido13 e leve edema14 vaginal. Nos outros casos a tolerabilidade foi excelente não ocorrendo nenhum evento adverso, nem local nem geral. Dos três casos de infecção9 vaginal associada (Candida e trichomonas), dois curaram após um ciclo de tratamento e o terceiro após um ciclo de 15 dias de tratamento houve cura da tricomoníase e melhora na melhora da candidíase10.
Brenciaglia et al avaliaram a utilização de anfotericina B e tetraciclina em vaginites causadas por mycoplasma e em estudo comparativo com partricine, nifuratel e clotrimazol. Cultura de secreção vaginal foi realizada em 400 mulheres com prurido13 vaginal e leucorréia15. A positividade para mycoplasma foi de 44,5%. O desaparecimento dos sintomas12 coincidiu com a negativação das culturas para mycoplasma após administração de anfotericina B e tetraciclina. No outro braço, a terapia comparativa mostrou-se totalmente ineficaz.
Rubin et al. desenvolveram um estudo com pacientes apresentando leucorreia15. Estas pacientes foram divididas em dois grupos: 54 pacientes receberam anfotericina B e tetraciclina por 7 dias e outro grupo, de 39 pacientes, recebeu o mesmo esquema terapêutico por quatro dias.
No grupo 1 (54 pacientes), 68% apresentaram cura e 32% permaneceram com sintomas12 leves ou residuais ou leucorreia15 residual leve. No grupo 2 (39 pacientes), 86% apresentaram cura, concluindo que tetraciclina e anfotericina B foram efetivas no tratamento de leucorreia15 devido ao ampliado espectro etiológico4, com nenhum registro de evento adverso.
Baiocchi estudou a utilização da associação anfotericina B e tetraciclina nos casos de colpites e cervicites. Baseado em estudos anteriores, quando Baiocchi e Salles avaliaram e comprovaram a eficácia terapêutica16 da associação anfotericina B com tetraciclina em colpites causadas por H.vaginalis e Baiocchi avaliou outras 71 pacientes e evidenciou remoção precoce da sintomatologia e reepitelização mais rápida das lesões17 em 69,6% dos casos, Baiocchi propôs observar uma casuística mais numerosa em relação à negativação dos sintomas12 e sinais18 clássicos, bem como a mais rápida reepitelização, através da associação tetraciclina e anfotericina B.
Um total de 160 pacientes portadoras de cervicites crônicas e/ou ectopias foram submetidas ao tratamento indutor endocervical (cautério- frio) seguido de utilização no pós-cautério frio imediato de um creme vaginal à base da associação de tetraciclina e anfotericina B. Em 152 pacientes (95%) o resultado foi considerado bom, com reepitelização mais rápida das lesões17 e remoção da sintomatologia precocemente: 33% das pacientes apresentaram resposta muito rápida (inferior a 15 dias), 62% das pacientes resposta rápida (entre 15 a 30 dias) e 5% resposta lenta.
Os resultados satisfatórios obtidos com o uso da associação tetraciclina e anfotericina B no pós-cautério relacionaram-se à remoção das queixas em 95% dos casos e aceleração do processo de reepitelização, concluído em até 30 dias ao invés de em até 90 dias como ocorre geralmente sem o uso associado de fármacos.
Referências bibliográficas
- D.Patrono, B. Antonini, A. Santoro, M.Ceccarini. Importanza delle infezioni delle prime vie genitali femminili nella patologia19 ostetricia e ginecologica. L’associazone tetraciclina-amphotetericin B in nueva formulazione, nella terapia topica vaginale Min.Gin., 33, 31-48,1981.
- L. Villani, E. Moneta. Terapia delle infezioni vaginali polimicrobiche con un prodotto di associazione tetraciclina-amphotericin B. Min. Gin., 880-886.
- M.I. Brenciaglia, M.Ilari, G.Lorino, R.Luciano, C.Mancini, R.Spitali. Rapporti tra micoplasma e vaginiti. Studio clinico sperimentale su 400 casi di affezioni vaginali trattate con l’associazione amfotericina B e tetraciclina. Min. Gin.,32, 223-227, 1980.
- Rubin, M.Whitcomb. Moira Russell, N.D. Amod. Tetracycline and amphotericin B vaginal cream for mixed vaginal infections. SA Medical Journal, volume 63, 395-397, 1983.
- O. Baiocchi, A.A. Salles. As colpites por Haemophilus vaginalis. Jorn. Bras. Ginec. vol. 73, 3, 147-160, 1972.
- O. Baiocchi. Avaliação do emprego de uma associação de tetraciclina + anfotericina B no pós-cautério em pacientes portadoras de ectopias e sintomatologia atribuídas às chamadas cervicites crônicas. Jorn. Bras. Ginec., vol. 78, nº 6, 1974.
- O. Baiocchi. A cura das ectopias e cervicites crônicas pelo método indutor da prosoplasia escamosa20 e o aceleramento da reepitelização no período pós-cautério pelo emprego de uma associação de tetraciclina + anfotericina B. Rev. Bras. Clin. Terap., vol. XII, nº 11/12, 1983.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Farmacologia21 Clínica
As vulvovaginites e colpites mais comuns são causadas por Trichomonas vaginalis e por Candida albicans. A candidíase10 genital ocorre com maior frequência após terapêutica16 antibiótica ou corticoterapia. Sua ocorrência tem sido relatada com crescente frequência em mulheres submetidas a tratamento oral com agentes específicos contra Trichomonas e durante o uso de anticoncepcionais orais. Outros fatores que aumentam a suscetibilidade à candidíase10 vaginal são diabetes mellitus22, perturbações endócrinas, distúrbios nutritivos e debilidade.
A anfotericina B, um dos componentes ativos do medicamento, possui atividade efetiva contra Candida albicans e tem sido amplamente usada sob a forma tópica no tratamento da candidíase10 genital. A anfotericina B possui também ação profilática, agindo contra a excessiva proliferação de Candida, causada pela alteração da flora vaginal pela tetraciclina. A tricomoníase geralmente se apresenta associada a outras infecções7 bacterianas e micóticas e raramente se encontra isolada.
A anfotericina B é ativa contra numerosos blastomicetes (leveduras) humanos e animais. Não é eficaz contra bactérias, ricketsia, vírus23 e dermatófitas. A ação da anfotericina B é fungistática ou fungicida, dependendo da concentração. Não se relatou resistência primária à anfotericina B desde o seu isolamento, em 1956.
Apesar do amplo uso da anfotericina B no tratamento de infecções7 fúngicas24, não foram observadas cepas25 resistentes. In vitro, as cepas25 resistentes de Candida, com resistência cruzada à nistatina, foram cultivadas.
Até o momento, não foi relatado desenvolvimento de resistência de Candida, sob condições clínicas, em relação à anfotericina B.
A anfotericina B provavelmente se liga a esteroides da membrana celular26 do fungo27, levando a uma alteração da permeabilidade28 celular e à perda de íons29 de potássio e de outras moléculas.
As tricomoníases raramente são infecções7 simples. Encontram-se frequentemente associadas com infecções7 bacterianas mistas. Trichomonas e bactérias vivem em perfeita simbiose30. Algumas pacientes, portadoras de Tricomonas, apresentam exacerbação da sintomatologia depois que esta associação simbiótica se manifesta. A utilização do glicogênio31 das paredes vaginais pelas Trichomonas e a consequente elevação do pH vaginal estimulam a invasão bacteriana.
A ação principal da tetraciclina, o outro componente ativo do medicamento, é eliminar as bactérias que favorecem a proliferação das Trichomonas, rompendo o ciclo simbiótico.
A tetraciclina é ativa contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, micoplasma, clamídia, ricketsia e também contra Trichomonas em simbiose30 com bactérias.
Está demonstrada a resistência cruzada entre a tetraciclina e seus vários derivados. O desenvolvimento de resistência por patógenos à tetraciclina durante a terapia ocorre apenas muito lentamente, se ocorrer de forma completa.
Ao que parece, a ação das substâncias ativas desse produto possui efeito local, uma vez que elas não são absorvidas através da pele32 em quantidade suficiente para ação sistêmica.
O efeito inibitório da tetraciclina na formação da parede celular e na síntese de RNA é aumentado de forma sinérgica pela anfotericina B.
Toxicologia
Tolerância tópica: O cloridrato de tetraciclina + anfotericina B creme vaginal foi muito bem tolerado e raramente tem sido relatadas urticária33 e irritação local.Após aplicação vaginal única de cloridrato de tetraciclina + Anfotericina B, demonstrou-se que a anfotericina B não foi detectada e somente quantidades muito pequenas de tetraciclina foram detectadas na urina34. Nenhuma dessas substâncias foi detectada no sangue35.
Carcinogenicidade: Não estão disponíveis investigações sobre carcinogenicidade, uma vez que a duração recomendada do tratamento com cloridrato de tetraciclina + anfotericina B é de apenas 10 dias. Portanto, como cloridrato de tetraciclina + anfotericina B creme vaginal não é destinado para uso por longo prazo, os estudos de carcinogenicidade não são necessários.
Mutagenicidade: Estudos in vitro realizados em células36 de camundongos com carcinoma37, em leucócitos38 humanos, embrioblastos humanos, bactérias intestinais e in vivo em hamsters demonstraram efeito mutagênico da tetraciclina. Apesar do vasto uso de cloridrato de tetraciclina + anfotericina B, não foi observada relevância clínica nestes estudos de mutagenicidade.
Toxicidade39 na reprodução40: Não se tem experiência suficiente sobre o uso de tetraciclinas durante a gravidez41. A tetraciclina pode ser depositada na fase de mineralização nos íons29 de cálcio nos ossos e dentes. Isto leva a danos nos dentes e diminui o crescimento ósseo. Estudos em animais mostraram indicações de efeitos embriotóxicos/teratogênicos42.
A tetraciclina atinge o leite materno. O tratamento de mães durante a lactação43 pode causar danos graves às crianças (possibilidade de depósitos nos dentes, descoloração dental e distúrbios na flora intestinal), podendo ocorrer também aumento da pressão intracraniana.
Anfotericina B: Visto que não pode ser detectado absorção de anfotericina B após aplicação vaginal, a ocorrência de toxicidade39 sistêmica com esta substância é improvável.
Carcinogenicidade/ Mutagenicidade: Não há informações disponíveis sobre a carcinogenicidade e mutagenicidade da anfotericina B. Estes dados não são necessários, visto que primeiramente, a anfotericina B não é absorvida após administração vaginal e também porque cloridrato de tetraciclina + anfotericina B creme vaginal não está direcionado para tratamentos a longo prazo.
Toxicidade39 na reprodução40: Estudos de toxicidade39 reprodutiva com a anfotericina B em ratos, camundongos e coelhos não demonstraram indicações de teratogenicidade.
Farmacocinética e Biodisponibilidade
Dependendo da condição da mucosa44, a tetraciclina e, improvavelmente, a anfotericina B podem ser absorvidas quando aplicadas na região genital.
CONTRAINDICAÇÕES
O cloridrato de tetraciclina + anfotericina B é contraindicado em pacientes com histórico de reação de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da formulação, em especial ao propilenoglicol e aos parabenos. Também não deve ser utilizado em pacientes sensíveis ao bissulfito de sódio, especialmente os pacientes com histórico de asma45 ou alergia46, uma vez que esta substância pode causar reações alérgicas com sintomas12 anafiláticos e de broncoespasmo47.
A tetraciclina + anfotericina B creme vaginal não deve ser usado durante a gravidez41 ou lactação43 devido à possibilidade de efeitos adversos no desenvolvimento dos ossos e dentes das crianças.
Categoria de risco na gravidez41: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O produto deve ser utilizado apenas para uso externo. Portanto, deve ser mantido longe dos olhos48, nariz49 e boca50.
O cloridrato de tetraciclina + anfotericina B praticamente não apresenta toxicidade39, porém da mesma forma que ocorre com qualquer outro produto para aplicação vaginal, poderá eventualmente produzir sensação de ardor51 ou prurido13 em pacientes hipersensíveis. Caso isto ocorra, o tratamento poderá ser interrompido se a sintomatologia persistir ou se agravar. O cloridrato de tetraciclina + anfotericina B pode causar urticária33 devido à presença de parabenos (metilparabeno e propilparabeno) em sua formulação.
Também é possível o aparecimento de sequelas52 tardias como dermatite53 de contato. Raramente ocorrem reações imediatas como urticária33 e broncoespasmo47 Por conter como ingrediente inativo bissulfito de sódio, cloridrato de tetraciclina + anfotericina B creme vaginal pode causar reações alérgicas com sintomas12 de anafilaxia54 e broncoespasmo47 em pacientes sensíveis, em especial pacientes com histórico de asma45 ou alergias.
Devem ser tomadas medidas contraceptivas durante o tratamento de mulheres em idade fértil, tendo em vista a ausência de estudos relativos à influência de cloridrato de tetraciclina + anfotericina B sobre as células36 reprodutoras femininas (óvulos). As aplicações não deverão ser interrompidas durante o período menstrual.
Gravidez41 e Lactação43
A segurança para uso durante a gravidez41 não foi estabelecida. Drogas contendo tetraciclina demonstraram ter efeitos adversos nos dentes e nos ossos durante o desenvolvimento do feto55, recém-nascidos, bebês56 e crianças pequenas.
A segurança para uso durante a lactação43 não foi estabelecida.
Precauções higiênicas
A fim de afastar a possibilidade de reinfecção, observar rigorosa higiene pessoal. As mãos57 devem ser cuidadosamente lavadas antes de aplicar o creme. Além das medidas higiênicas habituais, as seguintes precauções são de grande valor para prevenir a reinfecção: após cada micção58, enxugar a vulva59, sem friccionar o papel higiênico. A fim de evitar uma possível propagação de germes do reto60 para o trato vaginal, após a defecação, cuidar para que o material possivelmente infectado não entre em contato com a genitália61. Toalhas e lençóis, assim como roupas íntimas devem ser trocados diariamente, fervidos e lavados com detergente a cada troca. Recomenda-se que os pacientes usem roupas íntimas fervidas durante o período da doença. Enquanto persistir a infecção9, existe a possibilidade de propagação a outras pessoas.
A anfotericina B possui coloração amarela. O contato desta substância com roupas pode manchá-las. Dependendo do tipo do material, estas manchas podem, às vezes, não ser removidas somente com a lavagem.
Populações especiais
Uso pediátrico: A segurança para o uso em crianças com menos de 11 anos de idade não foi estabelecida.
Uso geriátrico: Não há informações disponíveis com relação a efeitos da anfotericina B e da tetraciclina sobre a população geriátrica. No entanto, não são esperados problemas específicos que possam limitar o uso desta medicação em idosos.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
A tetraciclina, um dos componentes do medicamento, é absorvida em quantidades muito pequenas após a administração vaginal (ver CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS/Toxicologia). Portanto, as interações conhecidas do uso sistêmico62 de tetraciclinas são admitidamente possíveis, porém nunca foram relatadas ao longo dos muitos anos de uso do cloridrato de tetraciclina + anfotericina B. Também foram descritas interações após o uso sistêmico62 da anfotericina B, o outro componente ativo do produto.
De acordo com o atual estágio de conhecimento, a anfotericina B não é absorvida através da pele32 e de membranas mucosas63 e, portanto, neste caso, as interações sistêmicas são improváveis.
CUIDADOS E ARMAZENAMENTOS DO MEDICAMENTO
Cuidados de armazenamento
Manter à temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco. Conservar a bisnaga tampada.
Número de lote e as datas de fabricação e validade: vide embalagem
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original
Características físicas e organolépticas do produto
Creme homogêneo, na cor amarela, isento de grumos e impurezas.
Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
POSOLOGIA
Um aplicador cheio (4 g) de cloridrato tetraciclina + anfotericina B creme vaginal, durante 7 a 10 dias, administrado por via vaginal. Em casos mais graves, quantidades maiores (2 aplicadores cheios) são necessárias, variando-se o tempo de utilização de acordo com a resposta clínica. As aplicações não deverão ser interrompidas durante o período menstrual.
MODO DE USAR
Instruções para uso do aplicador:
Siga as instruções de uso conforme ilustração abaixo.
- Remova a tampa e perfure completamente o lacre da bisnaga utilizando a parte pontiaguda da tampa.
- Adapte o aplicador ao bico do tubo, rosqueando-o.
- Puxe o êmbolo64 do aplicador até o final do curso e em seguida aperte delicadamente a base do tubo de maneira a forçar a entrada do creme no aplicador, preenchendo todo o espaço vazio do mesmo.
- Desencaixe o aplicador e tampe o tubo imediatamente.
- Para aplicar o produto, a paciente deve deitar-se de costas65 e o aplicador deve ser introduzido na vagina66 suavemente, sem causar desconforto. Em seguida, empurrar lentamente o êmbolo64 com o dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na vagina66.
- Após a aplicação o aplicador deve ser imediatamente descartado.
REAÇÕES ADVERSAS
Como qualquer preparação de uso vaginal,o cloridrato de tetraciclina + anfotericina B creme vaginal poderá produzir prurido13 e ardor51 em pacientes hipersensíveis aos componentes do produto.
A administração tópica resulta em níveis séricos baixos: portanto, é muito improvável que ocorram efeitos colaterais67 sistêmicos68.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Não são conhecidos casos e sintomas12 relativos ao uso em grandes quantidades não recomendadas de cloridrato de tetraciclina + anfotericina B.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Reg. M.S. nº 1.0235.0590
Farm.Resp.: Dr. Ronoel Caza de Dio CRF-SP nº 19.710
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