Cef (Bula do profissional de saúde)
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Cef
cefalexina
Cápsula dura 500 mg
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Cápsula dura
Embalagem contendo 10 cápsulas
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula de Cef contém:
cefalexina monoidratada (equivalente a 500 mg de cefalexina) | ...................................................526 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: celulose microcristalina, hipromelose e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
A cefalexina é indicada para o tratamento de infecções2 causadas por cepas3 suscetíveis dos micro-organismos descritos em “Microbiologia” no item “3. Características farmacológicas”.
Infecções2 do trato respiratório causadas por Streptococcus pneumoniae ou Streptococcus pyogens. A penicilina é o antibiótico de escolha no tratamento e prevenção de infecções2 estreptocócicas, incluindo a profilaxia da febre reumática4. A cefalexina é geralmente eficaz na erradicação de estreptococos da nasofaringe5, contudo, dados substanciais estabelecendo a eficácia da cefalexina na prevenção da febre reumática4 não estão disponíveis até o momento.
A cefalexina tem sido utilizada como alternativa à amoxicilina ou ampicilina na prevenção de endocardite6 estreptocócica alfa-hemolítica (grupo Viridans) em pacientes alérgicos à penicilina com alto risco de endocardite6 bacteriana após procedimentos dentários ou do trato respiratório superior (ver item “8. Posologia e modo de usar”). A cefalexina não deve ser utilizada para a profilaxia em pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade do tipo imediata (anafilaxia7, angioedema8 ou urticária9) à penicilina.
Otite média10 devida a Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, estafilococos, estreptococos ou Moraxella catarrhalis.
Infecções2 da pele11 e tecidos moles causadas por estafilococos e/ou estreptococos.
Infecções2 ósseas causadas por estafilococos e/ou Proteus mirabilis.
Infecções2 do trato geniturinário incluindo prostatite12 aguda, causadas por Escherichia coli, Proteus mirabilis ou Klebsiella pneumoniae.
Nota: deverão ser realizados testes de suscetibilidade à cefalexina antes e durante a terapia. Caso o patógeno não seja suscetível à cefalexina, terapia apropriada deve ser aplicada. Estudos da função renal13 devem ser efetuados quando indicado.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Em um estudo com 22 pacientes, a cefalexina foi administrada para o tratamento de 22 infecções2 no trato urinário14 e 3 infecções2 na pela. A cefalexina foi efetiva no tratamento de infecções2 em tratos urinários anatomicamente normais, mas não em tratos urinários deformados ou obstruídos. 70% dos pacientes sem anormalidades estruturais no trato urinário14 foram curados quando tratados com cefalexina enquanto apenas 8% dos pacientes com alterações estruturais no trato urinário14 foram curados. As infecções2 na pele11 foram curadas.3
Em um estudo com 64 pacientes, a cefalexina foi comparada à ampicilina no tratamento de infecções2 no trato urinário14. Ambas apresentaram eficácias similares. Em 21 dos 31 pacientes tratados com cefalexina e em 20 dos 30 pacientes tratados com ampicilina, a urina15 estava estéril três semanas após o início do tratamento. Os resultados bacteriológicos na primeira e oitava semana também foram similares nos dois grupos. Ambas a drogas mostraram-se ineficazes na presença de anormalidades anatômicas no trato urinário14, em nenhum dos 10 pacientes com anormalidades observadas na pielografia16 a urina15 estava estéril na oitava semana. Não foram observados eventos adversos graves atribuíveis à cefalexina, que pareceu ser melhor tolerada que a ampicilina.4
A cefalexina apresenta menor atividade in vitro contra estreptococos beta-hemolíticos que as penicilinas, mas atinge concentrações séricas mais altas após administração oral. Em um estudo envolvendo 74 pacientes acompanhados após tratamento para faringite17 causada por estreptococos beta-hemolíticos, dos quais 66 (89%) apresentaram penicilina ou cefalexina na urina15 após 7 dias de tratamento, foi possível observar sucesso bacteriológico em aproximadamente 100% dos pacientes após 7 ou 10 dias após tratamento com penicilina ou cefalexina. Estes resultados indicam que a cefalexina é uma alternativa efetiva à penicilina no tratamento de faringite17 por estreptococo beta-hemolítico.5 A eficácia de cefalexina foi estudada em relação à eficácia de fenoximetilpenicilina e penicilina benzatina no tratamento de 128 pacientes com faringite17 por estreptococo beta-hemolítico; todos, com exceção de seis, apresentaram estreptococos A isolados de culturas da garganta18. Aproximadamente metade, 66 pacientes, receberam cefalexina por 10 dias; 34 pacientes receberam fenoximetilpenicilina e 28 pacientes receberam uma única injeção19 de penicilina benzatina. Houve quatro falhas terapêuticas determinadas bacteriologicamente após o tratamento: duas no grupo recebendo tratamento com cefalexina, uma no grupo recebendo penicilina oral e outra no grupo recebendo penicilina intramuscular. Taxas de cura similares, de 96,7; 97,1 e 96,4% foram obtidas para os respectivos esquemas de tratamento. Apesar da penicilina benzatina ser o tratamento de escolha na maioria dos casos, a cefalexina é uma alternativa tão eficaz quanto a penicilina oral na eliminação de estreptococos grupo A da faringe20 quando se desejar o tratamento oral para faringe20 estreptocócica.6
A cefalexina tem boa absorção gastrintestinal e é excretada em altas concentrações na urina15. Mesmo em paciente com diminuição da função renal13, as concentrações de cefalexina presentes na urina15 são adequadas para o tratamento da maioria das infecções2 do trato urinário14 causadas por Escherichia coli, Klebsiella e Proteus mirabilis. Em pacientes anéfricos, dose única de 250 ou 500 mg de cefalexina resultaram em concentrações séricas altas e prolongadas. As concentrações de pico foram observadas geralmente em 1 hora.7
Referência bibliográficas
- Drug Information for Health Care Professional – USP DI, 27th Edition. 2007, Thomson – Micromedex.
- Drug information, 2010, American Society of Health-System Pharmacists.
- Lyons RW, Andriole VT. Cephalexin: clinical and laboratory studies. Yale J Biol Med. 1971 Oct; 44(2): 187-198.
- Davies JÁ, Strangeways JEM, Mitchell RG, Beilin LJ, Ledingham JGG, Holt JM. Comparative double-blind trial of cephalexin and ampicilina in treatment of urinary infections. Br Med J. 1971 Jul 24; 3(5768): 215-217.
- Rabinovitch M, MacKenzie R, Brazeau M, Marks MI. Treatment of streptococcal pharyngitis. I. Clinical evaluation Can Med Assoc J. 1973 May 19; 108(10): 1271-1274.
- Matsen JM, Torstenson O, Siegel SS, Bacaner H. Use of abvailable dosage forms of cephalexin in clinical comparison with phenoxymethil penicillin and benzathine penicillin in the treatment of streptococcal pharyngitis in children. Antimicrob Agents Chemother. 1974 Oct, 6(4): 501-506.
- Reisberg BE, Mandelbaum JM. Cephalexin: absorption and excretion as related to renal13 function and hemodialysis. Infect Immun. 1971 Apr; 3(4): 540-543.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Descrição
A cefalexina é um antibiótico semissintético do grupo das cefalosporinas para administração oral. É um pó cristalino21 branco, com sabor amargo. A solubilidade em água é baixa à temperatura ambiente; 1 ou 2 mg/mL podem ser dissolvidos rapidamente, porém, concentrações mais altas são obtidas com dificuldade.
Farmacocinética
A cefalexina é estável em meio ácido, podendo ser ingerida independente da alimentação do paciente. É rapidamente absorbida após administração oral. As médias dos níveis sanguíneos máximos, obtidos uma hora após administração via oral, foram aproximadamente 9 mcg/mL após dose de 250 mg, 18 mcg/mL após dose de 500 mg e 32 mcg/mL após dose de 1 g. Níveis mensuráveis estavam presentes 6 horas após a administração. A cefalexina é excretada na urina15 por filtração glomerular e secreção tubular. Os estudos demonstraram que mais de 90% da droga foram excretados inalterados na urina15 dentro de 8 horas. As concentrações máximas encontradas na urina15 durante este período foram de aproximadamente 1.000 mcg/mL após dose de 250 mg, 2.200 mcg/mL após dose de 500 mg e 5.000 mcg/mL após dose de 1 g.
Microbiologia
Testes in vitro demonstram que as cefalosporinas são bactericidas porque inibem a síntese da parede celular. A cefalexina mostrou ser ativa tanto in vitro como em infecções2 clínicas contra a maioria dos seguintes micro-organismos (ver item “1. Indicações):
Aeróbicos gram-positivos
- Staphylococcus aureus (incluindo cepas3 produtoras de penicilinase);
- Staphylococcus epidermidis (cepas3 suscetíveis à penicilina);
- Streptococcus pneumoniae (cepas3 suscetíveis à penicilina);
- Streptococcus pyogenes.
Aeróbicos gram-negativos
- Escherichia coli;
- Haemophilus influenzae;
- Klebsiella pneumoniae;
- Moraxella catarrhalis;
- Proteus mirabilis.
Nota: os estafilococos meticilino-resistentes e a maioria das cepas3 de enterococos (Enterococcus faecalis) são resistentes às cefalosporinas incluindo a cefalexina. A cefalexina não é ativa contra a maioria das cepas3 de Enterobacter spp.; Morganella morganii e Proteus vulgaris. A cefalexina não tem atividade contra as espécies de Pseudomonas spp. ou Acinetobacter calcoaceticus. Os Streptococcus pneumoniae penicilino-resistentes apresentam usualmente resistência cruzada aos antibióticos betalactâmicos.
Testes de suscetibilidade
Técnicas de difusão – os métodos quantitativos baseados em medidas de diâmetro de halos de inibição fornecem estimativas reprodutíveis da suscetibilidade da bactéria22 às substâncias antimicrobianas. Um desses métodos padronizados, que foi recomendado para uso com discos de papel para testar a suscetibilidade dos micro-organismos à cefalexina, utiliza discos com 30 mcg de cafalotina. A interpretação do método correlaciona os diâmetros dos halos de inibição obtidos com os discos com a concentração inibitória mínima (CIM) para cefalexina. Resultados de testes laboratoriais de suscetibilidade utilizando disco único padrão de 30 mcg de cefalotina devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios.
Diâmetro do halo (mm) |
Interpretação |
≥ 18 |
(S) Suscetível |
15–17 |
(I) Intermediário |
≤ 14 |
(R) Resistente |
Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o micro-organismo deve ser suscetível se altas doses forem usadas ou se a infecção23 estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o micro-organismo e outra terapia deve ser selecionada.
Procedimentos padronizados requerem o uso de cepas3-controle de micro-organismos (cepas3 ATCC). Os discos de 30 mcg de cefalotina devem produzir o seguinte halo de inibição:
Micro-organismo |
Diâmetro do halo (mm) |
Escherichia coli ATCC 25922 |
15–21 |
Staphylococcus aureus ATCC 25923 |
29–37 |
Técnicas de diluição – os métodos quantitativos usados para determinar os valores de CIM fornecem estimativas reprodutíveis da suscetibilidade da bactéria22 às substâncias antimicrobianas. Um desses métodos padronizados utiliza um método padronizado de diluição (em caldo, ágar, microdiluição) ou equivalente com cefalotina. Os resultados da CIM devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:
CIM (mcg/mL) |
Interpretação |
≤ 8 |
(S) Suscetível |
16 |
(I) Intermediário |
≥ 32 |
(R) Resistente |
Um resultado “suscetível” indica que o patógeno provavelmente será inibido pelos níveis sanguíneos normalmente alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o micro-organismo deve ser suscetível se altas doses forem usadas ou se a infecção23 estiver confinada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um resultado “resistente” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o micro-organismo e outra terapia deve ser selecionada.
Procedimentos padronizados requerem o uso de cepas3-controle de micro-organismos (cepas3 ATCC). A cefalotina padrão em pó deve fornecer os seguintes valores de CIM:
Micro-organismo |
Variação do CIM (mcg/mL) |
Eschericha coli ATCC 25922 |
4 – 16 |
Staphylococcus aureus ATCC 29213 |
0,12 – 0,5 |
CONTRAINDICAÇÕES
A cefalexina é contraindicada a pacientes com histórico de reação alérgica24 a penicilinas, penicilamina ou cefalosporinas.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Antes de ser instituído o tratamento com cefalexina, deve-se verificar se o paciente já teve reações de hipersensibilidade a algum medicamento, especialmente às cefalosporinas e/ou às penicilinas e penicilamina.
Há evidência clínica e laboratorial de alergenicidade cruzada parcial entre as penicilinas e as cefalosporinas. Foram relatados casos de pacientes que apresentaram reações graves (incluindo anafilaxia7) a ambas as drogas. Qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma de alergia25, particularmente a drogas, deve receber antibióticos com cautela, inclusive a cefalexina.
Os pacientes devem ser acompanhados cuidadosamente para que qualquer reação adversa ou manifestação inusitada de idiossincrasia à droga possa ser detectada. Se ocorrer uma reação alérgica24 à cefalexina, a droga deverá ser suspensa e o paciente tratado com drogas apropriadas (por ex: epinefrina (adrenalina26) ou outras aminas pressoras, anti-histamínicos ou corticosteroides).
Foi relatada colite27 pseudomembranosa com praticamente todos os antibióticos de amplo espectro (incluindo os macrolídeos, penicilinas semissintéticas e cefalosporinas); portanto, é importante considerar este diagnóstico28 em pacientes que apresentam diarreia29 em associação ao uso de antibióticos.
O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon30 e pode permitir o crescimento excessivo de clostrídeos. Estudos indicam que a toxina31 produzida pelo Clostridium difficile é uma causa primária da colite27 associada a antibióticos.
Essas colites podem variar de leve a gravíssima. Após a confirmação do diagnóstico28 de colite27 pseudomembranosa, medidas terapêuticas apropriadas devem ser adotadas. Casos leves de colites pseudomembranosas usualmente respondem somente à interrupção do tratamento. Em casos de moderada a grave, deve-se considerar a administração de fluidos e eletrólitos32, a suplementação33 proteica e o tratamento com antibacteriano clinicamente efetivo contra colite27 por Clostridium difficile.
Antibióticos de amplo espectro devem ser prescritos com cuidado a pacientes com história de doença gastrintestinal, particularmente colite27.
O uso prolongado de cefalexina pode resultar no crescimento aumentado de micro-organismos não suscetíveis. A observação cuidadosa do paciente é essencial. Se uma superinfecção34 ocorrer durante a terapia, devem-se tomar as medidas apropriadas.
Este medicamento deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência renal35 grave. Tal condição requer uma observação clínica cuidadosa, bem como exames de laboratório frequentes, porque a dose segura poderá ser menor do que a usualmente recomendada.
Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade
A administração oral diária de cefalexina a ratos, em doses de 250 ou 500 mg/kg, antes e durante a gravidez36, ou a ratos e camundongos somente durante o período de organogênese, não teve efeito adverso na fertilidade, viabilidade fetal, peso fetal ou tamanho da ninhada. A cefalexina não mostrou aumento de toxicidade37 em ratos recém-nascidos e em desmamados, comparados com ratos adultos.
Gravidez36 e Lactação38
Uso na gravidez36 - categoria de risco B.
Estudos em animais não revelaram evidências de danos fetais ocasionados pela cefalexina. Entretanto, não há estudos adequados e bem controlados em gestantes, devido ao fato dos estudos de reprodução39 em animais nem sempre predizerem as respostas em humanos, a cefalexina pode ser usada durante a gravidez36 somente se realmente necessária.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Uso na lactação38
A excreção de cefalexina no leite aumentou até 4 horas após uma dose de 500 mg, alcançando o nível máximo de 4 mcg/mL, decrescendo gradualmente até desaparecer 8 horas após a administração. Portanto, a cefalexina deve ser administrada com cuidado a mulheres que estão amamentando.
Populações especiais
Uso em idosos: Em estudos clínicos não foram observadas diferenças na segurança e eficácia da cefalexina em idosos e em pacientes mais jovens.
A cefalexina é excretada principalmente pelos rins40, e o risco de reações tóxicas a esta droga pode ser maior em pacientes com a função renal13 diminuída. Pacientes idosos têm maior probabilidade de apresentar a função renal13 diminuída, portanto a dose deve ser selecionada com cautela e pode ser necessário monitorar a função renal13 (ver item “5. Advertências e precauções”).
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
A probenecida pode aumentar e prolongar os níveis plasmáticos das cefalosporinas.
Os diuréticos41 de alça podem aumentar o risco de toxicidade37 renal13 com as cefalosporinas (recomenda-se monitorar a função renal13).
Interações com testes laboratoriais
Testes de Coombs Diretos positivos foram relatados durante o tratamento com antibióticos cefalosporínicos. Em estudos hematológicos, nas provas de compatibilidade sanguínea para transfusão42, quando são realizados Testes minor de Antiglobulina, ou nos Testes de Coombs nos recém-nascidos, cujas mães receberam antibióticos cefalosporínicos antes do parto, deverá ser lembrado que um resultado positivo poderá ser atribuído à droga.
Poderá ocorrer uma reação falso-positiva para glicose43 na urina15 com as soluções de Benedict ou Fehling ou com os comprimidos de Clinitest®.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (15–30°C); proteger da luz. O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Cápsula de gelatina dura, corpo amarelo e tampa azul escura, contendo pó branco a quase branco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
A cefalexina é administrada por via oral.
Atenção: antes da administração, deve ser verificada a capacidade do paciente de deglutir44 o medicamento na forma de cápsula.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Posologia
Adultos e adolescentes
- Cistite45 não complicada; faringite17; infecção23 da pele11 e tecidos moles; amigdalite: 500 mg a cada 12 horas.
Nota: o tratamento de cistite45 é indicado apenas para adultos e adolescentes com mais de 15 anos, e deve durar de 7 a 14 dias. - Endocardite6 bacteriana em pacientes alérgicos a penicilina (profilaxia): 2 g, em dose única, uma hora antes do início do procedimento (ver item “1. Indicações”).
- Outras infecções2:
- Leve a moderada: 250 mg* a cada 6 horas;
- Grave: até 1 g a cada 6 horas
*A cefalexina cápsula deve ser administrada somente em doses múltiplas de 500 mg. Para outras doses recomenda-se a administração de cefalexina pó para suspensão oral.
Dose máxima para adultos: 4 g por dia.
Crianças: A cefalexina cápsula não é indicada para pacientes46 pediátricos. Recomenda-se a administração de cefalexina pó para suspensão oral.
Idosos: Não é necessário ajuste de dose. Ver “Posologia – adultos e adolescentes” acima. Pacientes idosos têm a maior chance de ter a função renal13 diminuída. Pode ser necessário administrar doses menores.
REAÇÕES ADVERSAS
Reações adversas raras
Gastrintestinais – a reação adversa mais frequente tem sido a diarreia29, sendo raramente grave o bastante para determinar a cessação da terapia. Sintomas47 de colite27 pseudomembranosa podem aparecer durante ou após o tratamento com antibiótico. Tem também ocorrido dispepsia48 e dor abdominal. Náuseas49 e vômitos50 têm sido relatados raramente. Como acontece com algumas penicilinas ou cefalosporinas, têm sido raramente relatadas hepatite51 transitória e icterícia52 colestática.
Hipersensibilidade – foram observadas reações alérgicas na forma de erupções cutâneas53, urticária9, angioedema8 e raramente eritema multiforme54, Síndrome de Stevens-Johnson55 ou necrólise tóxica epidérmica. Essas reações geralmente desaparecem com a suspensão da droga. Terapia de suporte pode ser necessária em alguns casos. Anafilaxia7 também foi relatada.
Reações adversas muito raras
Outras reações têm incluído prurido56 anal e genital, monilíase genital, vaginite57 e corrimento vaginal, tonturas58, fadiga59, dor de cabeça60, agitação, confusão, alucinações61, artralgia62, artrite63 e doenças articulares. Tem sido raramente relatada nefrite64 intersticial65 reversível. Eosinofilia66, neutropenia67, trombocitopenia68 e elevações moderadas da aspartato aminotransferase (AST) no soro69 e alanina aminitransferase (ALT) no soro69 têm sido referidas.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema VigMed, disponível no Portal da Anvisa.
SUPERDOSE
Sinais70 e sintomas47
Os sintomas47 de uma superdosagem oral podem incluir náusea71, vômito72, dor epigástrica, diarreia29 e hematúria73. Se outros sintomas47 surgirem, é provável que sejam secundários à doença concomitante, a uma reação alérgica24 ou aos efeitos tóxicos de outra medicação.
Tratamento
Ao tratar uma superdosagem, considerar a possibilidade de superdosagem de múltiplas drogas, interação entre drogas e cinética74 inusitada da droga no paciente.
Não será necessária a descontaminação gastrintestinal, a menos que tenha sido ingerida uma dose 5 a 10 vezes a dose normal.
Proteger as vias aéreas do paciente e manter a ventilação75 e perfusão. Monitorar e manter meticulosamente dentro de limites aceitáveis os sinais vitais76 do paciente, os gases do sangue77, eletrólitos32 séricos, etc. A absorção de drogas pelo trato gastrintestinal pode ser diminuída administrando-se carvão ativado, ao invés de ou em adição ao esvaziamento gástrico. Doses repetidas de carvão ativado podem acelerar a
eliminação de algumas drogas que foram ingeridas. Proteger as vias aéreas para o paciente quando empregar o esvaziamento gástrico ou carvão ativado.
Diurese78 forçada, diálise peritoneal79, hemodiálise80 ou hemoperfusão com carvão ativado não foram estabelecidos como métodos benéficos nos casos de superdose com cefalexina; contudo, seria muito pouco provável que um desses procedimentos pudesse ser indicado.
A DL50 oral da cefalexina em ratos é de 5.000 mg/kg.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Registro MS – 1.0497.1443
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas CRF-SP: 49136
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-095 CNPJ: 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira
Fabricado na unidade fabril:
Av. Pref. Olavo Gomes de Oliveira, 4.550 Bairro Aeroporto
Pouso Alegre – MG – CEP: 37560-100 CNPJ: 60.665.981/0005-41
Indústria Brasileira
SAC 0800 011 1559