Preço de Clic em São Paulo/SP: R$ 30,14

Bula do paciente Bula do profissional

Clic
(Bula do profissional de saúde)

Arese Pharma Ltda

Atualizado em 14/02/2024

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Clic
levonorgestrel + etinilestradiol
Comprimido 0,100 mg + 0,020 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Caixa com 21, 63 e 1050 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO (A PARTIR DA PRIMEIRA MENSTRUAÇÃO1)

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Clic contém:

levonorgestrel 0,100 mg
etinilestradiol 0,020 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose2, celulose microcristalina, amido, laurilsulfato de sódio, talco, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DA SAÚDE3

INDICAÇÕES

Clic é indicado na prevenção da gravidez4 e tratamento de distúrbios menstruais.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Archer DF e cols (1999) avaliaram a eficácia e segurança da combinação com 21 comprimidos de levonorgestrel 0,100mg e etinilestradiol 0,020mg em estudo aberto, multicêntrico em 1708 pacientes com ciclo menstrual regular. O contraceptivo foi administrado durante 21 dias, seguidos por um intervalo de 7 dias. Após 26554 ciclos, um total de 18 gestações foi reportado. Os dois eventos adversos mais relatados foram cefaléia5 (2% das pacientes) e metrorragia6 (2% das pacientes). Os autores concluíram que regime monofásico contendo levonorgestrel 0,100mg e etinilestradiol 0,020mg oferece eficácia contraceptiva, controle de ciclo adequado e ótimo perfil de tolerabilidade.

Carr BR e cols. (2002) avaliaram eficácia, segurança e controle de ciclo de contraceptivo de baixa dose contendo 21 comprimidos de 0,020 mg de etinilestradiol e 0,100mg de levonorgestrel em 218 mulheres acima de 35 anos por 3 anos. Durante 3589 ciclos, o índice de Pearl7 foi de 0,34. Sangramento intermenstrual, spotting e sangramento com spotting ocorreram em 2,9%, 11% e 6,8%, respectivamente, em 3739 ciclos avaliados. O estudo clínico conclui que o regime monofásico de 0,020mg de etinilestradiol e 0,100mg de levonorgestrel é efetivo, seguro, com bom perfil de tolerabilidade e promovendo ótimo controle do ciclo em mulheres acima de 35 anos de idade.

Referências bibliográficas

  • Archer DF et al. Efficacy and safety of a low-dose monophasic combination oral contraceptive containing 100 ?g levonorgestrel and 20 ?g ethinylestradiol. Am J Obstet Gynecol 1999;181:S39-44.)
  • Carr BR, et al. Using a low-dose contraceptive in women 35 years of age and over: 20 ?g estradiol/ 100 ?g levonorgestrel. Contraception 65 (2002) 397-402

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Clic é um medicamento contraceptivo oral resultante da combinação de levonorgestrel, um progestágeno totalmente sintético, com o etinilestradiol, um estrógeno8. Age através da supressão das gonadotrofinas. Embora o mecanismo primário desta ação seja a inibição da ovulação9, outras alterações incluem as modificações no muco cervical (aumentando a dificuldade de penetração dos espermatozoides10 no útero11) e também no endométrio12 (reduzindo a probabilidade de implantação).

O levonorgestrel é rápida e completamente absorvido após administração oral (praticamente 100% biodisponível) e não sofre metabolização de primeira passagem. O etinilestradiol também é rápida e quase totalmente absorvido pelo trato gastrointestinal, mas devido à metabolização de primeira passagem na mucosa intestinal13 e fígado14, a biodisponibilidade do etinilestradiol está entre 38 e 48%. Após dose única, a concentração sangüínea máxima de levonorgestrel é alcançada entre 1 a 2,5 horas e o “steady-state” é atingido após 19 dias de uso contínuo. As concentrações de levonorgestrel aumentam a partir do 1º dia (dose única) até o 6º e o 21º dias (múltiplas doses), de 34% e 96% respectivamente. A cinética15 do levonorgestrel total não é linear devido a um aumento da ligação dele às globulinas16 fixadoras dos hormônios sexuais (SHBG) e menos à albumina17.

Após dose única, a concentração máxima de etinilestradiol no soro18 é alcançada entre 1 a 2 horas, e o “steady-state” após 6 dias de uso ininterrupto. As concentrações do etinilestradiol não aumentam entre o 1º dia e o 6º dia, mas crescem 19% entre o 1º e o 21º dias. O etinilestradiol se liga fortemente à albumina17, induzindo um aumento na concentração de SHBG. No levonorgestrel, a mais importante metabolização ocorre por redução do grupo delta-4-3-oxo e hidroxilação nas posições 2-alfa, 1- beta e 16-beta, seguida de conjugação. A maioria dos metabólitos19 circulantes no sangue20 são sulfatos de 3-alfa, 5-beta-tetrahidrolevonorgestrel, enquanto que a excreção ocorre predominantemente na forma de glicuronídeos. Alguns derivados de levonorgestrel circulam sob a forma de 17-beta sulfatos. No etinilestradiol, as enzimas citocromo P450 (CYP3A4) localizadas no fígado14, são responsáveis pela 2-hidroxilação que é a principal reação oxidativa. Os metabólitos19 2-hidroxi são complementarmente transformados por metilação e glicuronidação antes de serem excretados por via urinária e fecal. O etinilestradiol é excretado na urina21 e nas fezes nas formas conjugadas de glicuronídeo e sulfato, estando sujeito a recirculação êntero-hepática22.

A meia-vida de eliminação plasmática do levonorgestrel com etinilestradiol é de 8 a 13 horas. O levonorgestrel e seus metabólitos19 inativos são excretados na urina21. O etinilestradiol é excretado na urina21 (22 a 58%), nas fezes (30 a 53%) e sais biliares (26 a 43%).

CONTRAINDICAÇÕES

Os contraceptivos orais não devem ser utilizados por mulheres nas seguintes condições: gravidez4 suspeita ou comprovada; tromboflebites23 ou doenças tromboembólicas; história anterior de tromboflebite24 venosa profunda ou alterações tromboembólicas; doenças cerebrovasculares ou das artérias25 coronarianas; carcinoma26 das mamas27 comprovado ou suspeito; carcinoma26 do endométrio12 ou qualquer outra neoplasia28 estrógeno8-dependente suspeita ou comprovada; hemorragia29 genital anormal e não diagnosticada; icterícia30 colestática da gravidez4 ou icterícia30 anterior ao uso do contraceptivo; adenomas ou carcinomas hepáticos e hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Antes de iniciar o tratamento com Clic, a paciente deve submeter-se a um exame geral, um minucioso exame ginecológico (inclusive Papanicolaou) e das mamas27, além de ser excluída qualquer possibilidade de estar grávida.

  • Durante o tratamento prolongado com Clic é importante submeter-se a cada 6 meses a exames de controle.
  • A paciente deve interromper imediatamente o uso de Clic e comunicar ao médico caso apareça algum dos seguintes sintomas31: dor de cabeça32 tipo enxaqueca33 que a paciente nunca havia tido anteriormente; dores de cabeça32 frequentes e fortes; perturbações da visão34, audição ou de outros sentidos; inflamação35 ou dores nos braços ou pernas que não costumavam acontecer; sensação de dor e aperto no peito36; dificuldade de respiração; amarelamento da pele37; coceira no corpo; aumento dos ataques epiléticos; aumento na pressão sanguínea; depressão grave; dores ou inchaço38 na barriga e gravidez4.
  • O tratamento deve ser suspenso nos casos de cirurgia programada (com 6 semanas de antecedência) ou imobilização forçada.
  • Laxantes39 suaves não diminuem a segurança contraceptiva de Clic. No entanto, se ocorrerem fortes vômitos40 e diarreias num período de 4 horas após a ingestão do comprimido, não se pode ter certeza de que os componentes ativos foram absorvidos e exerceram sua ação, sendo assim duvidosa a segurança contraceptiva durante o ciclo em curso. Nestes casos, recomenda-se outros métodos contraceptivos adicionais como os de barreira (diafragma41 juntamente com espermicida ou, então, camisinha) até o término do ciclo, sem deixar de continuar tomando Clic. Não use o método da tabelinha (Ogino Knaus) ou da temperatura basal, uma vez que os contraceptivos orais aumentam as possibilidades de falhas destes métodos.
  • Após tratamento prolongado com contraceptivos orais, podem aparecer, em pacientes predispostas, manchas no rosto que ficam mais visíveis ao tomar sol. Por isso, recomenda-se a mulheres predispostas que não fiquem muito tempo expostas ao sol além do uso adequado de protetores solares.

O médico deve exercer cuidadosa supervisão nos casos em que a paciente apresente diabetes42, varizes43, pressão alta, epilepsia44 e antecedentes de flebite45. (Veja item Precauções nas Informações Técnicas).

Gerais

O fumo aumenta o risco de efeitos cardiovasculares graves, o que é acentuado com a idade e a maior quantidade de cigarros fumados. Mulheres que utilizam contraceptivos orais devem ser firmemente aconselhadas a não fumar.

O uso de contraceptivos orais está associado com o aumento nos riscos de uma série de situações graves que incluem: infarto do miocárdio46, outros tromboembolismos, apoplexia47, neoplasia28 hepática22, colecistopatias, e hipertensão arterial48. Estes riscos são muito pequenos em mulheres saudáveis e sem história anterior de fatores de risco. O risco de morbidade49 aumenta significativamente na presença de fatores como hipertensão arterial48, hiperlipidemias, obesidade50 e diabetes42.

Deve-se realizar exame físico completo (pressão arterial51, mamas27, abdômen, órgãos pélvicos52, citologia cervical e testes laboratoriais), além de se verificar a história familiar.

Contraceptivos orais podem causar graus variados de retenção hídrica. Assim, eles devem ser prescritos com cautela e sob monitoramento pacientes que podem ter suas condições agravadas pela retenção de fluidos (asma53, distúrbios convulsivos, enxaqueca33, disfunção cardíaca ou renal54).

Pacientes que têm seu quadro de humor deprimido aumentado enquanto utilizam contraceptivos orais, devem suspender a medicação e usar métodos alternativos de contracepção55. Mulheres com história anterior de depressão devem ser cuidadosamente acompanhadas e a medicação suspensa caso a depressão atinja um grau severo.

Usuárias de lentes de contato que desenvolvam alterações visuais ou intolerância às lentes devem ser assistidas por um médico oftalmologista56.

O uso de contraceptivos orais pode provocar diminuição nos níveis séricos de ácido fólico. Mulheres que engravidam logo após o uso de contraceptivos hormonais apresentam maior risco de desenvolver deficiência de folatos e suas complicações.

Pacientes que utilizam contraceptivos orais podem apresentar alterações no metabolismo57 do triptofano, resultando em carência relativa de piridoxina.

Em mulheres predispostas, o uso de contraceptivos orais pode ocasionar cloasma58, manifesto pela exposição ao sol. Mulheres com tal predisposição devem evitar exposição prolongada ao sol.

Caso ocorram vômitos40 e/ou diarreias após a ingestão de anticoncepcionais orais num período de 4 horas após a ingestão do comprimido, a confiabilidade contraceptiva pode ser reduzida, pela incerteza de absorção dos hormônios. Recomenda-se nestes casos, o uso concomitante de métodos não hormonais de contracepção55 (com exceção da tabelinha e do método de temperatura basal) até o término do ciclo.

Mulheres em tratamento prolongado com indutores de enzima59 hepática22 ou antibióticos de amplo espectro devem utilizar concomitantemente um método contraceptivo não hormonal.

Deve-se estabelecer rigorosa vigilância caso a paciente apresente: diabetes42, hipertensão arterial48, varizes43, otosclerose60 múltipla, epilepsia44, porfiria61, tetania62, coreia minor e antecedentes de flebite45.

Os seguintes sintomas31 ou condições levam à interrupção do tratamento e imediata comunicação ao médico: gravidez4; sinais63 precursores de tromboflebites23 ou tromboembolias (por exemplo: dor incomum nas pernas ou edemas64 não habituais nos braços e pernas, dores do tipo pontada ao respirar ou tosse sem motivo aparente); súbita e severa enxaqueca33 em pacientes que nunca apresentaram este sintoma65 ou aumento na frequência de dores de cabeça32 com intensidade fora do habitual; distúrbios da visão34, da fala, vômitos40, tontura66 ou desmaio, adormecimento dos braços e pernas (indicando uma possível apoplexia47); icterícia30 ou amarelamento da pele37 e dos olhos67 acompanhado frequentemente por febre68, fadiga69, perda do apetite, urina21 de cor escura ou fezes de cor clara (indicando possíveis problemas hepáticos); dificuldade para dormir, fraqueza, perda de energia ou mudança no humor (possibilidade de grave depressão); dor intensa na parte superior do abdômen ou aumento de volume do fígado14; aumento das crises epiléticas; dor toráxica, um aperto ou sensação de peso no peito36 (indicando um possível ataque cardíaco); cirurgias programadas (6 semanas antes da data prevista) ou imobilizações forçadas decorrentes de acidentes ou cirurgias; prurido70 generalizado; acentuada elevação da pressão arterial51; nódulo71 nos seios72 (indicando um possível câncer73 de mama74 ou doença fibrocística).

Hemorragias75: ocorrência de hemorragias75 durante os 3 primeiros ciclos de uso do produto não é motivo para interromper o tratamento. Uma hemorragia29 leve pode desaparecer por si só. Em hemorragias75 persistentes ou recorrentes, indica-se a realização de diagnóstico76 preciso para afastar a possibilidade de gravidez4 ou outra causa orgânica. Excluídas estas possibilidades, a continuidade no uso de contraceptivo oral ou a mudança para outro produto poderá resolver o problema. Se o sangramento tiver a intensidade semelhante à da menstruação1 normal, o médico deve ser informado.

Ausência de “menstruação”: se excepcionalmente não ocorrer sangramento durante os 7 dias de descanso, o tratamento não deve ser continuado até que seja afastada a possibilidade de gravidez4. Após a interrupção do uso de contraceptivos orais, algumas mulheres podem apresentar amenorreia77 ou oligomenorreia78, principalmente se estas condições já existiam antes do início do tratamento. As pacientes devem ser informadas a respeito desta possibilidade.

Exames laboratoriais: deve-se realizar Papanicolaou antes da prescrição de contraceptivos orais, bem como periodicamente durante a administração. Determinações de glicemia79 devem ser realizadas em pacientes predispostas ao diabetes melito80.

Risco de carcinoma26: não existem evidências definitivas que confirmem a existência de maior risco de câncer73 de mama74, genital ou hepático associado ao uso de contraceptivos orais. Provavelmente, maior exposição ao contágio81 pelo Papilomavirus em função da precocidade do início da vida sexual e a multiplicidade de parceiros, sejam os fatores mais importantes no desenvolvimento do carcinoma26 cervical e seus precursores. É importante manter constante vigilância clínica em mulheres que utilizam contraceptivos orais. No caso de surgir hemorragia29 genital anormal persistente ou recorrente de causa indeterminada, deve-se realizar diagnóstico76 acurado a fim de descartar a possibilidade de afecção82 malígna. De igual maneira, avaliação cuidadosa deve ser realizada em mulheres com antecedentes familiares de carcinoma26 mamário ou que apresentem nódulos mamários, doença fibrocística, ou anormalidades à mamografia83.

Tumores hepáticos: alguns tumores hepáticos (adenoma84 hepático benigno) têm sido associados ao uso de contraceptivos orais. No entanto, ainda não ficou estabelecido se este fato tem ou não relação causal. Apesar da raridade dos tumores hepáticos, sua ocorrência deve ser considerada no diagnóstico76 diferencial de queixas abdominais intensas, hepatomegalia85 ou sinais63 de hemorragia29 intra-abdominal aguda em usuárias de contraceptivos orais.

Distúrbios tromboembólicos: o uso de agentes inibidores da ovulação9 está associado a uma maior incidência86 de fenômenos tromboembólicos venosos e arteriais, principalmente trombose87 retiniana, tromboflebite24, embolia88 pulmonar, infarto do miocárdio46 e acidente vascular cerebral89. Assim, o médico deve estar vigilante para reconhecer adequadamente tais manifestações ou suspeita e o uso do medicamento deve ser imediatamente descontinuado. Se possível, o contraceptivo oral deve ser descontinuado pelo menos 6 semanas antes de uma cirurgia associada a risco aumentado de tromboembolismo90.

Infarto do miocárdio46 e doença arterial coronariana: o uso de contraceptivos orais tem sido associado a um maior risco de ocorrência de infarto do miocárdio46. Estudos mostram que quanto maior o número de fatores de risco para doença coronariana91, como o hábito de fumar, idade avançada, hipertensão arterial48, hipercolesterolemia92, obesidade50, diabetes42, e antecedentes de pré-eclâmpsia93, maior também será o risco de infarto do miocárdio46, independente do uso de contraceptivos orais.

Pressão arterial51: os valores da pressão arterial51 podem elevar-se após o uso de contraceptivos orais. Idade e antecedentes de hipertensão arterial48 no período de gravidez4 são fatores predisponentes. Caso ocorra elevação acentuada da pressão arterial51, deve-se interromper o uso do contraceptivo. A hipertensão94 que se desenvolve como decorrência da utilização de contraceptivos orais, usualmente retoma a normalidade após a interrupção da droga.

Metabolismo57 de carboidratos lípides: observou-se a redução na tolerância à glicose95 em usuárias de contraceptivos hormonais. Estas alterações são normalmente reversíveis com a interrupção do uso. Pacientes diabéticas e pré-diabéticas devem ser rigorosamente avaliadas durante o uso deste medicamento. Os hormônios inibidores da ovulação9 são contraindicados em pacientes com diabetes42 intenso que já provocou alterações vasculares96. Os hormônios contraceptivos orais elevam os níveis séricos de triglicérides97, colesterol98 e lipoproteínas. Recomenda-se a não prescrição de contraceptivos orais a mulheres com distúrbios congênitos99 ou adquiridos do metabolismo57 lipídico.

Gravidez4 e Lactação100

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. Este medicamento causa malformação101 ao bebê durante a gravidez4. Extensivos estudos epidemiológicos não demonstraram aumento de riscos de malformações102, em recém-nascidos de mulheres que usavam contraceptivos orais antes da gravidez4. Outros estudos também não sugeriram efeitos teratogênicos103, principalmente anomalias cardíacas e redução dos membros, em pacientes que utilizaram inadvertidamente contraceptivos orais durante o início da gravidez4. Os contraceptivos orais não devem ser usados durante a gravidez4 para tratamento de ameaça ou aborto comum. A hipótese de gravidez4 deve ser descartada antes da prescrição de contraceptivos orais. Recomenda-se para mulheres que querem engravidar, uma interrupção do contraceptivo oral 3 meses antes, utilizando neste período algum método não hormonal de contracepção55. Os contraceptivos orais devem ser imediatamente descontinuados caso haja confirmação da gravidez4.

Pequenas quantidades de esteroides utilizados em contraceptivos orais foram identificadas no leite de mães que estavam amamentando. Poucas reações adversas foram reportadas nas crianças, como icterícia30 e aumento das mamas27. Além disso, contraceptivos orais dados no período pós-parto podem interferir com a lactação100 por diminuir a quantidade e a qualidade do leite secretado. Mães que estão amamentando devem ser avisadas para não utilizar contraceptivos orais combinados, mas sim outras formas de contracepção55 hormonal de ação progestagênica e não hormonal, apropriadas para esta fase até que a criança tenha sido desmamada.

Populações especiais

Adolescente: Não há relatos de problemas específicos relacionados à idade, porém existe um alerta: o uso de contraceptivos orais não livra o indivíduo do risco de ocorrerem doenças sexualmente transmissíveis.

Pediatria: A segurança e a eficácia do uso de contraceptivos em crianças ainda não foram estabelecidas. Não recomenda-se o uso de contraceptivos orais em crianças antes da menarca104.

Geriatria: A segurança e a eficácia do uso de Clic foram estabelecidas em mulheres em idade reprodutiva. Não existem informações específicas do uso de Clic por pacientes idosas.

Insuficiência renal105A retenção renal54 dos fluidos pode ser causada por alguns progestágenos, especialmente quando administrado em altas doses, agravando a insuficiência renal105.

Insuficiência hepática106O metabolismo57 do progestágeno, especialmente progestágeno androgênico107, pode prejudicar ou contribuir com a disfunção hepática22.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Este medicamento contém LACTOSE2.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Uso de barbitúricos, carbamazepina, hidantoína, fenilbutazona, sulfonamidas, clorpromazina, penicilinas, rifampicina, neomicina, nitrofurantoína, ampicilina, tetraciclina, cloranfenicol, fenacetina e pirazolona juntamente com contraceptivos orais pode provocar menor eficácia contraceptiva deste último, assim como a maior incidência86 de hemorragia29 intermenstrual e amenorreia77.

  • Os contraceptivos orais podem interferir no metabolismo57 oxidativo do diazepam e clordiazepóxido, provocando acúmulo dos mesmos no plasma108. Pacientes em tratamento prolongado com benzodiazepínicos devem ser observadas com relação a intensificação dos efeitos sedantes.
  • Como resultado da menor tolerância à glicose95, as doses de agentes antidiabéticos e insulina109 podem alterar-se.
  • Os contraceptivos orais podem antagonizar os efeitos terapêuticos dos anti-hipertensivos, anticonvulsivantes, anticoagulantes110 orais e hipoglicemiantes111. As pacientes devem ser cuidadosamente monitoradas quanto à diminuição das respostas a estas drogas.
  • Contraceptivos contendo etinilestradiol e a coadministração de atorvastatina pode aumentar os valores de AUC112 do etinilestradol em aproximadamente 20%.
  • Paracetamol e ácido acetilsalicílico podem aumentar a biodisponibilidade do etinilestradiol, pois esses fármacos inibem competitivamente os receptores da parede gastrintestinal responsáveis pela sulfatação do etinilestradiol.
  • Inibidores do CYP 3A4, como indinavir, itraconazol, fluconazol, cetoconacol, podem aumentar os níveis plasmáticos dos hormônios.

Os contraceptivos orais podem estimular os efeitos farmacológicos ou diminuir o clearance da teofilina, cafeína, fenotiazinas, corticosteroides, antagonistas beta-adrenérgicos113, antidepressivos tricíClicos e ciclosporina.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Mantenha Clic em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimido revestido branco a quase branco, com núcleo branco a quase branco, circular, biconvexo, liso.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Para se alcançar o máximo efeito contraceptivo, Clic deve ser utilizado exatamente como está descrito, e em intervalos que não excedam 24 horas. Recomenda-se que Clic seja sempre tomado à mesma hora, todos os dias, como, por exemplo, após o jantar ou antes de deitar. Isto para criar-se o hábito de tomar Clic, e assim evitar esquecimento e garantir a eficácia anticoncepcional.

Primeiro ciclo: o uso de Clic deve iniciar-se no 1º dia do ciclo menstrual, isto é, no 1º dia da menstruação1 (primeiro dia de sangramento). Assim, diariamente, durante 21 dias consecutivos, deve-se tomar 1 comprimido de Clic.

Após o término dos 21 comprimidos de Clic, faz-se um intervalo de 7 dias sem uso da medicação, quando então deverá ocorrer o fluxo menstrual.

Durante o primeiro ciclo, a segurança contraceptiva só é alcançada com Clic após o uso dos comprimidos por 7 dias consecutivos. As possibilidades de ovulação9 e concepção114 devem ser consideradas antes de iniciar o tratamento.

Ciclos seguintes: a administração de Clic deverá reiniciar com um novo blíster após passada esta pausa de 7 dias, ou seja, no 8º dia após ter usado o último comprimido de Clic, mesmo que a menstruação1 (perda de sangue20) esteja em curso, e assim, sucessivamente durante todo o período que se deseja a contracepção55.

Se a paciente reiniciar algum ciclo após o dia correto ou no período pós-parto, ela deverá recorrer adicionalmente a um outro método contraceptivo de barreira (diafragma41, camisinha), até que tenha utilizado Clic durante 14 dias seguidos.

Mudança de outro contraceptivo oral para Clic: a paciente deve ser orientada para iniciar o tratamento com Clic no mesmo dia em que iniciaria o próximo ciclo do outro contraceptivo oral que vinha utilizando. Assim, se a paciente vier de um regime de 21 dias de comprimidos, ela deverá aguardar 7 dias após o último comprimido do contraceptivo anterior, e então, no 8º dia iniciar com Clic. Nesta semana de interrupção, ela experimentará perda menstrual. A paciente deve estar segura de que o intervalo não passará de 7 dias.

Neste primeiro ciclo de tratamento com Clic, deve-se utilizar adicionalmente um método mecânico (de barreira: camisinha, diafragma41) de contracepção55 até que tenha utilizado Clic durante 14 dias seguidos. Caso ocorra sangramento intermenstrual transitório, a paciente deve continuar a medicação, uma vez que tal sangramento geralmente não tem importância médica. Se a hemorragia29 for repetida, persistente ou prolongada, o médico deve ser informado.

Casos de esquecimento: Quando a paciente esquecer de ingerir 1 comprimido de Clic, deverá tomá-lo assim que se lembre, administrando o seguinte no mesmo horário que vinha habitualmente fazendo. Desta forma a paciente deverá tomar 2 comprimidos de Clic em um único dia.

  • No caso da paciente esquecer de tomar 2 comprimidos seguidos de Clic dentro da primeira ou segunda semanas, deverá ingerir 2 comprimidos de Clic assim que se lembre, e mais 1 comprimido no dia seguinte no mesmo horário que habitualmente vinha procedendo.
  • Daí em diante, deverá tomar 1 comprimido de Clic por dia como estava utilizando, até terminar o blíster. Neste caso deve-se recorrer a um método adicional mecânico (de barreira: camisinha, diafragma41, espermicida) de contracepção55, até que tenha administrado Clic durante 7 dias seguidos.
  • Caso a paciente esqueça de administrar 3 comprimidos seguidos de Clic ou de 2 comprimidos seguidos de Clic na terceira semana, deve-se interromper o tratamento e descartar os comprimidos restantes. Novo tratamento deverá ser reiniciado no 8º dia após ter administrado o último comprimido.

Deve-se utilizar método mecânico (de barreira) de contracepção55 até que se tenha administrado 14 comprimidos seguidos de Clic. No caso de não ocorrer hemorragia29 por supressão (após os 21 dias seguidos) e os comprimidos terem sido administrados corretamente, é pouco provável que tenha havido concepção114, mesmo assim Clic não deverá ser reiniciado até que se excluam por métodos diagnósticos as possibilidades de gravidez4.

Caso a paciente não tenha utilizado corretamente Clic (esquecimento, início de tratamento após o dia recomendado), a possibilidade de gravidez4 deve ser considerada antes de reiniciar o tratamento.

Este medicamento não deve ser aberto partido ou mastigado

REAÇÕES ADVERSAS

Reação comum (>1/100 e < 1/10): náuseas115, vômitos40, sangramento intermenstrual (com maior probabilidade durante os primeiros ciclos de uso), dismenorreia116, tensão mamária, cefaleia5, enxaqueca33, nervosismo, depressão, alterações da libido117, edemas64 e moléstias varicosas.

Reação rara (>1/10.000 e < 1/1.000): cloasma58, gastrite118, alopécia119, secreção vaginal, aumento do apetite, erupção120 cutânea121, sintomas31 androgênicos122, amenorreia77, galactorreia123, mastopatia, insônia, cansaço, intolerância a lente de contato, alterações de secreção cervical, coreia, hirsutismo124 e porfíria foram relatadas, porém carecem de confirmação.

Em todos os casos de sangramento genital irregular, causas não funcionais devem ser descartadas.

Em caso de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no portal da Anvisa.

SUPERDOSE

A toxicidade125 do levonorgestrel e etinilestradiol é baixa, não devendo ocorrer efeitos graves após ingestão de grandes doses de contraceptivos. Os sintomas31 neste caso incluem náuseas115, vômitos40 e sangramento por supressão. Procedimentos como lavagem gástrica126 e tratamento geral de suporte devem ser utilizados para controlar a sintomatologia. Testes de função hepática22 (determinação dos níveis de transaminases) podem ser executados até 3 semanas após a ingestão.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

M.S. n° 1.5819.0021
Farm. Resp.: Dra. Karla V. M. Portugal Narducci • CRF-SP nº 51.783.

Registrado por:
Arese Pharma Ltda.
Rua Marginal à Rodovia Dom Pedro I, 1081 • Caixa Postal: 4117
CEP: 13273-902 • Valinhos-SP • CNPJ: 07.670.111/0001-54
Indústria Brasileira

Fabricado por:
BIOLAB SANUS FARMACÊUTICA LTDA.
Av. Paulo Ayres, 280 - Taboão da Serra – SP - CEP 06767-220
CNPJ 49.475.833/0001-06
Indústria Brasileira


SAC 0800 770 79 70

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
6 Metrorragia: Hemorragia uterina produzida fora do período menstrual. Pode ser sinal de menopausa. Em certas ocasiões é produzida pela presença de tumor uterino ou nos ovários.
7 índice de Pearl: O Índice Pearl é definido como o número de falhas contraceptivas por 100 mulheres-anos de exposição e usa como denominador o total de meses ou ciclos de exposição desde o início do uso do produto até o final do estudo ou a descontinuação do produto. É uma fórmula matemática que avalia a eficácia de um método contraceptivo.
8 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
9 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
10 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
11 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
12 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
13 Mucosa Intestinal: Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
14 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
15 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
16 Globulinas: Qualquer uma das várias proteínas globulares pouco hidrossolúveis de uma mesma família que inclui os anticorpos e as proteínas envolvidas no transporte de lipídios pelo plasma.
17 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
18 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
19 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
20 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
21 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
22 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
23 Tromboflebites: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
24 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
25 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
26 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
27 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
28 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
29 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
30 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
31 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
32 Cabeça:
33 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
34 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
35 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
36 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
37 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
38 Inchaço: Inchação, edema.
39 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
40 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
41 Diafragma: 1. Na anatomia geral, é um feixe muscular e tendinoso que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. 2. Qualquer membrana ou placa que divide duas cavidades ou duas partes da mesma cavidade. 3. Em engenharia mecânica, em um veículo automotor, é uma membrana da bomba injetora de combustível. 4. Na física, é qualquer anteparo com um orifício ou fenda, ajustável ou não, que regule o fluxo de uma substância ou de um feixe de radiação. 5. Em ginecologia, é um método contraceptivo formado por uma membrana de material elástico que envolve um anel flexível, usado no fundo da vagina de modo a obstruir o colo do útero. 6. Em um sistema óptico, é uma abertura que controla a seção reta de um feixe luminoso que passa através desta, com a finalidade de regular a intensidade luminosa, reduzir a aberração ou aumentar a profundidade focal.
42 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
43 Varizes: Dilatação anormal de uma veia. Podem ser dolorosas ou causar problemas estéticos quando são superficiais como nas pernas. Podem também ser sede de trombose, devido à estase sangüínea.
44 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
45 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
46 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
47 Apoplexia: Afecção cerebral que surge inesperadamente, acompanhada de privação do uso dos sentidos e/ou suspensão do movimento; por outras palavras, serve de designação genérica das afecções produzidas pela formação rápida de um derrame sangüíneo ou acidente oclusivo no interior de um órgão. Os sintomas e sinais podem variar desde uma simples cefaléia até um quadro mais grave. O termo está atualmente em desuso, devendo ser substituído por acidente vascular cerebral.
48 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
49 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
50 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
51 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
52 Pélvicos: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
53 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
54 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
55 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
56 Oftalmologista: Médico especializado em diagnosticar e tratar as doenças que acometem os olhos. Podem prescrever óculos de grau e lentes de contato.
57 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
58 Cloasma: Manchas escuras na face. O seu surgimento está relacionado à gravidez. Além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o seu surgimento. O cloasma gravídico pode desaparecer espontaneamente após a gravidez, não exigindo, às vezes, nenhum tipo de tratamento.
59 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
60 Otosclerose: Crescimento ósseo anormal no ouvido médio que causa perda auditiva. É um distúrbio hereditário que envolve o crescimento de um osso esponjoso no ouvido médio. Este crescimento impede a vibração do estribo em reposta às ondas sonoras, causando perda auditiva progressiva do tipo condutiva. É a causa mais freqüente de perda auditiva do ouvido médio em adultos jovens, é mais freqüente em mulheres entre 15 e 30 anos.
61 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
62 Tetania: Espasmos e contraturas dos músculos das mãos e pés, e menos freqüentemente dos músculos da face, da laringe (cordas vocais) e da coluna vertebral. Inicialmente, são indolores; mas tendem a tornar-se cada vez mais dolorosos. É um sintoma de alterações bioquímicas do corpo humano e não deve ser confundida com o tétano, que é uma infecção. A causa mais comum é a hipocalcemia (nível baixo de cálcio no sangue). Outras causas incluem hipocalemia (nível baixo de potássio no sangue), hiperpnéia (frequência respiratória anormalmente profunda e rápida, levando a baixos níveis de dióxido de carbono), ou mais raramente de hipoparatiroidismo (atividade diminuída das glândulas paratiróides). Recentemente, considera-se que a hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue) é também um dos fatores causais desta situação clínica.
63 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
64 Edemas: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
65 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
66 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
67 Olhos:
68 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
69 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
70 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
71 Nódulo: Lesão de consistência sólida, maior do que 0,5cm de diâmetro, saliente na hipoderme. Em geral não produz alteração na epiderme que a recobre.
72 Seios: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
73 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
74 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
75 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
76 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
77 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
78 Oligomenorréia: Menstruação produzida a intervalos prolongados. Pode ser a expressão de anormalidades na função ovariana.
79 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
80 Diabetes melito: Condição caracterizada por hiperglicemia resultante da inabilidade do organismo para usar a glicose sangüínea para produzir energia. No diabetes tipo 1, o pâncreas não mais produz insulina. Assim, a glicose não pode entrar nas células para ser usada como energia. No diabetes tipo 2, o pâncreas também não produz quantidade suficiente de insulina, ou então o organismo não é capaz de usar corretamente a insulina produzida.
81 Contágio: 1. Em infectologia, é a transmissão de doença de uma pessoa a outra, por contato direto ou indireto. 2. Na história da medicina, aplica-se a qualquer doença contagiosa. 3. No sentido figurado, é a transmissão de características negativas, de vícios, etc. ou então a reprodução involuntária de reação alheia.
82 Afecção: Qualquer alteração patológica do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
83 Mamografia: Estudo radiológico que utiliza uma técnica especial para avaliar o tecido mamário. Permite diagnosticar tumores benignos e malignos em fase inicial na mama. É um exame que deve ser realizado por mulheres, como prevenção ao câncer.
84 Adenoma: Tumor do epitélio glandular de características benignas.
85 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
86 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
87 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
88 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
89 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
90 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
91 Doença coronariana: Doença do coração causada por estreitamento das artérias que fornecem sangue ao coração. Se o fluxo é cortado, o resultado é um ataque cardíaco.
92 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
93 Pré-eclâmpsia: É caracterizada por hipertensão, edema (retenção de líquidos) e proteinúria (presença de proteína na urina). Manifesta-se na segunda metade da gravidez (após a 20a semana de gestação) e pode evoluir para convulsão e coma, mas essas condições melhoram com a saída do feto e da placenta. No meio médico, o termo usado é Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez. É a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.
94 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
95 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
96 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
97 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
98 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
99 Congênitos: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
100 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
101 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
102 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
103 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
104 Menarca: Refere-se à ocorrência da primeira menstruação.
105 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
106 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
107 Androgênico: Relativo à androgenia e a androgênios. Androgênios são hormônios esteroides, controladores do crescimento dos órgãos sexuais masculinos. O hormônio natural masculino é a testosterona.
108 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
109 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
110 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
111 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
112 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
113 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
114 Concepção: O início da gravidez.
115 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
116 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
117 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
118 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
119 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
120 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
121 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
122 Androgênicos: Relativos à androgenia e a androgênios. Androgênios são hormônios esteroides, controladores do crescimento dos órgãos sexuais masculinos. O hormônio natural masculino é a testosterona.
123 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
124 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
125 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
126 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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